quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Rússia pede explicações à Turquía por avião interceptado


O ministério russo das Relações Exteriores pediu explicações nesta quarta-feira a Ancara sobre o avião sírio interceptado pela Turquia quando seguia de Moscou para Damasco, com 17 cidadãos russos a bordo, informou um funcionário russo à agência Interfax.

"Segundo as primeiras informações, que ainda devemos confirmar, há 17 cidadãos russos, incluindo crianças, a bordo do avião", destacou o funcionário, indicando que diplomatas russos seguiram para o aeroporto de Ancara para garantir os interesses do grupo.

 "A embaixada da Rússia na Turquia se comunicou imediatamente com o ministro turco das Relações Exteriores para exigir explicações, e exigiu o acesso aos cidadãos russos que possam se encontrar a bordo deste voo regular entre Moscou e Damasco".

O avião sírio, um Airbus A320, foi escoltado na noite desta quarta-feira por caças da Força Aérea turca até pousar no Aeroporto Ancara-Esenboga para a realização de um controle de segurança.

Mais cedo, o canal de televisão turco NTV havia reportado o confisco pela Turquia de uma carga suspeita a bordo de um avião de carreira sírio, obrigando a aeronave a aterrissar no aeroporto de Ancara. "Há uma carga ilegal a bordo do avião que deveria ter sido indicada" conforme a regulamentação da aviação civil, disse o chanceler turco Ahmet Davutoglu, citado pela agência de notícias Anatolia.

"Há elementos a bordo que podem ser qualificados como suspeitos", prosseguiu o ministro, sem dar maiores detalhes. Segundo a emissora, poderiam se tratar de partes de mísseis. Apesar disso, de acordo com o ministro, o avião poderia ter a decolagem autorizada com seus 35 passageiros.

Fonte: AFP via Terra - Imagem: Reprodução

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Nasa inicia estudos para ‘velocidade de dobra’ de Star Trek

Todo fã de ficção científica é fã de Star Trek. Nem que seja do filme lançado em 2009. Algumas das tecnologias mostradas lá já existem, como o comunicador (telefones celulares) e as portas automáticas. Porém, há tecnologias que parecem estar bem longe do que os cientistas de hoje podem criar, a exemplo do teletransporte e da famosa velocidade de dobra, responsável por tornar possíveis as longas viagens da Enterprise em curtos espaços de tempo.

Cientistas afirmam estar desenvolvendo tecnologia de 'velocidade de dobra' 
da Enterprise de StarTrek - Imagem: Reprodução

No entanto, um grupo de cientistas da Nasa, liderado pelo Dr. Harold White, afirma já estar desenvolvendo técnicas que possibilitem mover as naves espaciais em velocidades bem maiores do que a velocidade da luz. A afirmação contrastaria fortemente com uma das leis da relatividade geral de Einstein, de que nada pode se mover mais rápido que a luz (corpos massivos na verdade não podem nem chegar perto disso sem entrarem em colapso), mas os cientistas afirmam ter uma alternativa: a tecnologia interferiria no espaço, não na nave espacial.

Em observação recente, a Nasa afirma ter um indício de que é possível dobrar o espaço para que uma nave possa ‘pular’ de um ponto afastado milhares de anos-luz para chegar ao destino, sem realmente se mover. Seria como marcar dois pontos em um pedaço de papel e, em vez de considerar a linha reta como a menor distância entre eles, dobrar o papel e fazer os pontos coincidirem em um mesmo lugar. A nave teria então somente que passar de um lado para o outro, em um ‘buraco de minhoca’.

Wormhole - Imagem: Reprodução/How Stuff Works

Esse tipo de viagem sempre foi previsto pela física teórica, porém nunca foi considerado possível com a tecnologia atual devido à enorme quantidade de energia necessária para ‘dobrar o espaço’. Seria preciso a energia equivalente à massa de um planeta inteiro do tamanho de Júpiter para criar a passagem.

Dr. White no entanto afirma ter a solução para esse problema. Se suas previsões estiverem corretas e puderem ser observadas nos próximos anos através de experimentos, a energia necessária para abrir os ‘buracos de minhoca’ seria bem menor do que eles acreditavam anteriormente. “Talvez uma experiência parecida com o que vemos em Star Trek em nossa geração não seja uma possibilidade tão remota quanto pensamos”, afirma White.

A nova tecnologia seria uma verdadeira revolução para a exploração espacial, pois seria possível visitar planetas localizados a 20 anos-luz de distância da Terra em tempo factível, talvez em torno de 2 anos de viagem.

A possibilidade é interessante como uma alternativa para os bisnetos de nossos bisnetos viverem em um lugar que ainda ofereça recursos naturais, caso a Terra não consiga mais satisfazer as necessidades humanas. Quem sabe, daqui a algumas décadas, possamos falar para o Scotty ligar os propulsores sem parecermos somente nerds imitando o Capitão Kirk. Ok, cientistas, agora só falta o teletransporte. 

Fonte: Gizmodo via Paulo Alves (TechTudo)

MAIS

Nave de Star Trek pode salvar programa espacial americano.

Empresa aérea pede atestado para 'grávida' embarcar, mas...


Kelsey Hughes estava embarcando em um avião da Jetstar em Wellington (Nova Zelândia) rumo a Christchurch, onde mora, quando uma funcionária da empresa pediu um atestado médico para a "gravidez" da passageira.

Continue lendo a matéria do Fernando Moreira no Blog Page Not Found.

Força aérea dos Estados Unidos desenvolveu disco voador nos anos 1950


Documentos recentemente divulgados pelo governo norte-americano mostram que a força aérea dos Estados Unidos trabalhou no desenvolvimento de um disco voador na década de 1950. O projeto foi coordenado em conjunto com a Avro Canadá e um memorando de 1956, recentemente revelado, esmiúça as especificações daquele que pode ter sido o protótipo do projeto.

Segundo o documento, o disco, conhecido pelo codinome Project 1794, teria capacidade alcançar velocidades entre Mach 3 e Mach 4 (três a quatro vezes a velocidade do som, respectivamente. Em km/h: 3700 a 4800). O teto operacional do aparelho seria de 30.500 metros de altitude e ele poderia cobrir um percurso de 1850 km com apenas um tanque de combustível. Sob todos os aspectos, para a época, trataria-se de uma aeronave com capacidades impressionantes.

Foto divulgada pelo governo dos EUA mostra um dos protótipos do projeto

Pelo que se sabe, a partir do documento revelado pelo governo norte-americano, o disco poderia voar adotando o princípio do Efeito Coandă. Em resumo, essa particularidade diz que um fluido – imagine o ar atmosférico como um – tende a permanecer unido a uma superfície curva adjacente. Complicou? Pegue um copo e segure-o deitado, na horizontal, debaixo da torneira. Abra e veja que a água tende a correr acompanhando a curvatura do vidro. Se fosse areia no lugar do líquido, ela ricochetearia ou, simplesmente, desceria verticalmente. A nave adaptava esse princípio para gerar empuxo e sustentação no ar.

A aeronave seria composta por dois anéis: o maior, no interior, comporia a fuselagem e o habitáculo do piloto. O outro, externo e menor, giraria a altas velocidades, criando o Efeito Coandă e, a partir dele, gerando a sustentação no ar. De acordo com os escritos, os motores seriam jatos da época, as manobras possíveis pelo uso de pequenos flaps e o aparelho realizaria pouso e decolagem verticais.



Os arquivos foram revelados pelo US National Archives, órgão público que se encarrega da preservação dos documentos de Estado norte-americanos e a divulgação deles quando seus assuntos deixam de ser sensíveis ou secretos. Agora sabe-se muito sobre o aparelho e os únicos mistérios em torno dele são o seu paradeiro e a resposta para a pergunta: um dia ele decolou?

Fonte: Dvice via Filipe Garrett Para o TechTudo - Imagens: Divulgação / National Archive

Supostos terroristas são detidos em aeroporto de Londres


Duas pessoas foram detidas no aeroporto londrino de Heathrow em conexão com "uma investigação sobre viagens à Síria em apoio a uma suposta atividade terrorista", anunciou nesta quarta-feira a polícia britânica. 

O homem e a mulher, ambos de 26 anos, foram detidos na terça-feira às 20h30 locais (16h30 de Brasília) em sua chegada em um voo procedente do Egito por agentes da unidade antiterrorista e levados a uma delegacia do centro de Londres, disse a Scotland Yard.

Ambos são suspeitos de "realizar, preparar ou instigar atos de terrorismo", acrescentou a polícia em um comunicado, que informa que "as detenções formam parte de uma investigação sobre viagens à Síria em apoio a uma suposta atividade terrorista".

A Scotland Yard também afirmou que agentes realizavam buscas em dois endereços do leste de Londres sob os auspícios da lei antiterrorista.

O ministro das Relações Exteriores, William Hague, não quis dar detalhes sobre estas detenções em uma entrevista à BBC, limitando-se a dizer que o governo recebeu "informações sobre combatentes estrangeiros, incluindo britânicos, que iam à Síria".

"Isto não é algo que recomendamos e não queremos que britânicos vão e participem de situações violentas em nenhum lugar do mundo, mas não posso falar mais sobre estes casos específicos", acrescentou.

O Aeroporto Heathrow

Fonte: AFP via Terra - Foto: AFP/POOL/Arquivo, Steve Parsons / ibtimes

Homem é detido com arsenal no aeroporto de Los Angeles

Americano tinha saído do Japão e seguia para Boston.

Ele levava na bagagem uma granada, facas e máscaras anti-gás.


Um americano de 28 anos, procedente de um voo do Japão, foi detido no aeroporto de Los Angeles quando os agentes de segurança descobriram que ele transportava um arsenal em sua bagagem, anunciou o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos (ICE).

Yongda Huang Harris, que morava no Japão e viajava para Boston, "tinha um colete a prova de balas e calças de combate a incêndio", segundo o ICE.

A análise da bagagem mostrou que o passageiro também transportava uma granada, um machado, facas, uma máscara anti-gás, vestimentas de proteção bacteriológica e sacos mortuários.

Também tinha cassetetes, uma máscara respiratória, algemas e um aparelho para repelir cães.

Harris será indiciado e pode ser condenado a até cinco anos de prisão.


Fonte: France Press via G1 - Imagem: Depto. de Polícia de Los Angeles / Mona Edwards

Cápsula espacial Dragon acopla na Estação Espacial Internacional

Equipamento vai abastecer tripulação presente na estação orbital.

Acoplagem ocorreu na manhã desta quarta-feira, de acordo com agência.

Imagem da cápsula Dragon na Estação Espacial Internacional ao passar sobre o sul do Oceano Atlântico, nesta quarta-feira (10). A cápsula leva suprimentos aos tripulantes da estação orbital

A cápsula Dragon da empresa americana SpaceX atracou nesta quarta-feira (10) na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), de acordo com a agência espacial americana, a Nasa.

O equipamento foi "capturado" pelo braço robótico da estação. Esta é a primeira missão comercial de abastecimento de materiais para uma missão operacional, confirmou a Nasa.

O acoplamento da cápsula não tripulada ocorreu às 10h03 de Brasília. O início da manobra, na qual a Dragon foi capturada pelo braço robótico da estação, operada por dois dos seis astronautas que estão na ISS, ocorreu às 07h56 de Brasília, mais de trinta minutos antes da hora programada.

A imagem mostra um braço robótico a Estação Espacial "capturando" a cápsula Dragon

A cápsula da SpaceX foi lançada no domingo (7) a bordo de um foguete da empresa chamado Falcon 9. O lançamento ocorreu a partir da base da Força Aérea Americana em Cabo Canaveral, perto do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.


Fonte: France Presse via G1 - Fotos: Nasa/AP

Qatar Airways passa a integrar aliança aérea Oneworld


A Qatar Airways anunciou hoje sua adesão à aliança global de companhias aéreas Oneworld. Por meio de comunicado, a empresa aérea do emirado árabe Catar informou que o processo de integração deverá ser concluído entre 12 e 18 meses.

Ao aderir à Oneworld, a companhia poderá oferecer aos seus passageiros destinos operados por parceiros da aliança, como British Airways, LAN e American Airlines, entre outros. 

A Qatar é a primeira entre as três maiores empresas aéreas árabes a integrar uma aliança global aérea. Emirates Airlines e Etihad Airways permanecem independentes.

Em 15 anos de operação, a Qatar Airways voa para 120 destinos, em 70 países, com frota de 111 aeronaves. No Brasil, a Qatar opera um voo diário entre São Paulo e Doha.

Fonte: Valor OnLine via G1 - Imagem via www.eturbonews.com

Cade aprova, com restrição, a compra da Webjet pela Gol

Conselho, porém, impôs restrição nas operações da Gol em Santos Dumont.

Fusão foi anunciada em julho de 2011; Gol pagou R$ 43 milhões.


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (10), por unanimidade, a compra da Webjet pela Gol. O negócio foi anunciado em julho de 2011.

Para aprovar o acordo, o conselho impôs uma restrição à empresa: a obrigação de manter eficiência mínima de 85% na sua operação no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A medida foi proposta por conta da preocupação do conselho de que a fusão, e consequente concentração pela Gol de horários de pouso e decolagem (slots) em Santos Dumont, possa gerar aumento no valor das passagens ou ineficiência.

Com a fusão Gol passa a ter a maior parte, 36%, dos slots em Santos Dumont. A TAM, maior concorrente da empresa, tem 24%. Além disso, o Cade avaliou que o aeroporto não comporta a entrada de uma nova empresa, o que poderia levar a maior competição.

A Gol terá que devolver à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) os slots em Santos Dumont em que não cumprir a eficiência mínima de 85%.

Fonte: Fábio Amato (G1, em Brasília) - Imagem via www.brasilturismo.blog.br

Fusão de US$45 bi entre EADS e BAE fracassa


A EADS e a BAE Systems desistiram nesta quarta-feira de uma fusão que criaria o maior grupo mundial de defesa e aviação, e fontes próximas às negociações culparam a Alemanha pelo colapso do negócio de 45 bilhões de dólares.

A BAE disse que ficou claro que os interesses de França, Inglaterra e Alemanha não poderiam ser conciliados, com cada uma das partes tendo objetivos particulares em relação à empresa que seria resultante da união de BAE e EADS.

"A BAE Systems e a EADS decidiram pelo melhor interesse das companhias e dos acionistas encerrar as discussões e continuar a se concentrar em suas respectivas estratégias", disse a BAE em comunicado. 

Assegurar fusões de empresas que envolvem vários governos em um setor em que as considerações comerciais são tipicamente superadas pelas políticas, econômicas e por questões de segurança nacional sempre foi bastante difícil.

As gigantes aeroespaciais tinham até 13h (horário de Brasília) desta quarta-feira para detalhar o plano de fusão ou desistir do negócio, ou ainda pedir a reguladores britânicos que tivessem mais tempo para preparar a operação, que criaria um grupo com perto de 250 mil empregados.

"A Alemanha bloqueou o acordo, embora todas as demandas alemãs tenham sido atendidas. O negociador alemão Lars-Hendrik Roeller foi quem formulou todas as demandas e disse não no fim", disse uma fonte próxima às negociações. Roeller é consultor econômico sênior da chanceler Angela Merkel.

Antes do colapso, muitas fontes a par das conversas tinham dito que Merkel se opunha à proposta de combinar a fabricante dos aviões Airbus com a empresa britânica de equipamentos de defesa BAE. "A Merkel é contra o negócio, mas não deu razões", disse outra fonte.

Em teleconferência com jornalistas, o presidente-executivo da BAE, Ian King, confirmou que o governo alemão foi o principal obstáculo à fusão.

Fontes disseram ainda que a Alemanha queria paridade na sociedade com a França no novo grupo combinado, além de ter parte da sede da companhia na cidade de Munique.

"França e Reino Unido concordaram que a Alemanha teria a mesma participação da França no grupo. Separadamente, muitas garantias foram dadas considerando os interesses de segurança nacional, fábricas e postos de trabalho. O tema sede estava sendo discutido com muita emoção, mas não deveria ser um assunto de relevância para provocar o colapso da fusão", disse uma fonte.

Ações da BAE em queda; EADS sobe

As ações da BAE caíam cerca de 1 por cento em Londres perto das 12h20 (de Brasília), enquanto as da EADS avançavam em Paris.

"É realmente uma pena que não deu certo, mas estou satisfeito por termos tentado. Tenho certeza que haverá outros desafios que vamos enfrentar juntas no futuro", disse o presidente-executivo da EADS, Tom Enders.

A fusão vinha trazendo crescente inquietação de investidores de ambas as companhias, que reclamavam ter pouca informação sobre os planos de união das empresas.

Muitas pessoas compraram ações da EADS apostando na força de seus crescentes negócios no segmento de aviação comercial com a Airbus, e não por suas ambições no mercado de defesa, enquanto investidores da BAE foram atraídos por seus bons dividendos.

A Alemanha não tem atualmente participação direta na EADS, mas é representada pela Daimler AG, que tem 22 por cento da empresa. A França tem participação idêntica, dividida entre fatia do Estado e da editora francesa Lagardere.

O governo britânico possui uma ação de classe especial, conhecida como "golden share", na BAE, que permite o bloqueio de compras por grupos internacionais.

Adicionando dificuldade à fusão, o maior acionista da BAE, a gestora de fundos Invesco Perpetual, com 13,3 por cento, tinha dito que não estava convencida do racional estratégico para uma combinação com a EADS.

Fonte: Sophie Sassard e Jason Neely (Reuters) via G1 - Imagem via Tecnologia & Defesa

Aviação turca obriga avião sírio a aterrissar por carga suspeita

Um avião de passageiros Airbus A320 foi obrigado a aterrissar em Ancara nesta quarta-feira (10) por suspeita de que estava transportando armas, anunciou a agência turca de notícias Anatolia. 


O avião, em que viajavam 35 passageiros, foi escoltado por F16 turcos (similar ao da foto acima) ao aeroporto de Esenboga, na capital, para que as autoridades submetam a carga ao controle de segurança, segundo a fonte.

Fonte: G1 - Foto: Reuters/Umit Bektas

Boeing planeja acelerar produção de jato 787


A Boeing informou nesta quarta-feira que colocou sua cadeia de fornecimento global de peças sob controle para a produção do jato 787 Dreamliner e que planeja aumentar o número de aviões montados, num salto que pode expor novos gargalos no suprimento da empresa, segundo um fornecedor japonês.

A companhia equipou pelo menos quatro cargueiros 747 com fuselagens maiores, apelidados de "Dreamlifters", para reunir peças de todo o mundo para seus jatos 787, montados em fábricas em Washington e na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

A Boeing está tentando compensar atrasos anteriores causados, em parte, por dificuldades na gestão de 325 fornecedores que produzem peças para o 787 em 5 mil fábricas pelo mundo.

A Boeing produz três unidades e meia do jato de compósito de carbono por mês. A empresa planeja aumentar a produção para cinco por mês até o final do ano e elevar esse número para 10 por mês até o fim de 2013.

A nova meta foi descrita nesta quarta-feira por como "muito difícil" por Jeffrey Luckey, executivo da Boeing encarregado pela administração do fornecimento de peças do avião.

"Tivemos alguns erros ao longo do caminho. Estamos atualmente no caminho de atingirmos 10 por mês", disse Luckey em uma apresentação em Nagoya, Japão.

O 787 é o jato mais terceirizado da história da Boeing e companhias japonesas como Fuji Heavy Industries e Mitsubishi Heavy Industries são responsáveis por mais de um terço de seus componentes, incluindo as primeiras asas produzidas fora dos Estados Unidos.

Na fábrica da Fuji Heavy perto de Nagoya, o gerente da unidade, Hiroyuki Ishikawa, está preparando uma nova linha de produção para a um componente que conecta as asas do 787 a sua fuselagem. A fábrica é a única fornecedora do componente, que tem cerca do tamanho de uma casa pequena.


Apesar de demonstrar confiança de que a fábrica poderá acompanhar a planejada aceleração na montagem do 787 nos EUA, o aumento da produção, segundo Ishikawa, pode "expor gargalos" na disponibilidade de peças de fornecedores secundários.

A Fuji Heavy compra componentes de cerca de 160 companhias no Japão e no exterior.

Fonte: Tim Kelly (Reuters) via G1 - Imagens: Divulgação

Curiosity usa 'colher' pela 1ª vez em Marte e acha objeto brilhante no solo

Objeto recolhido é provável peça plástica do próprio Curiosity, diz Nasa.

Análise da agência aponta que objeto recolhido não é material marciano. 

Curiosity havia usado 'colher' pela primeira vez em solo de Marte. 

O robô Curiosity, da agência espacial americana (Nasa), usou pela primeira vez uma "colher" localizada em seu braço mecânico para recolher amostras do solo de Marte, e acabou se deparando com um pequeno objeto brilhante.

O objeto brilhante encontrado no solo de Marte pelo robô Curiosity é provavelmente uma peça plástica do próprio veículo, afirmou a agência espacial americana (Nasa) nesta terça-feira (9).

A avaliação da equipe da Nasa é que o objeto, cujas imagens foram feitas no domingo (7), deve ter vindo do próprio Curiosity e não é material marciano. O robô havia usado pela primeira vez uma "colher" localizada em seu braço mecânico para recolher amostras do solo de Marte, e encontrou o pequeno objeto brilhante.

O recolhimento do objeto ocorreu cerca de dois meses após o Curiosity ter aterrisado no planeta vermelho para uma missão de pelo menos dois anos em busca de condições favoráveis à vida.

Atualmente, o veículo está em um lugar chamado Rocknest, que tem uma dimensão de 2,4 por 4,8 metros. Segundo os cientistas, o objeto é provavelmente um pedaço de plástico inofensivo, mas ele ainda não foi definitivamente identificado.

Imagem feita pelo Curiosity mostra objeto recolhido

A agência diz que continuará as investigações sobre o objeto por mais um dia antes de decidir se continua ou não a analisar o material da "colher". As medidas incluem fazer imagens dos arredores com câmeras do Curiosity.

A "colher" do robô tem 4,5 centímetros de largura por 7 centímetros de comprimento. Além de recolher amostras do solo, o instrumento é capaz de peneirá-las para, depois, serem avaliadas no laboratório em seu interior.

Na segunda-feira (8), a Nasa havia decidido interromper as atividades do Curiosity para tirar novas fotos do objeto não identificado e avaliar o seu possível impacto.

No detalhe, o objeto brilhante encontrado pelo Curiosity em Marte

Fonte: G1 - Fotos: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech/MSSS

Cantora britânica Sarah Brightman é próxima turista espacial da Rússia

Estrela de 'Fantasma da ópera' deve passar 12 dias em órbita em 2015.

Primeira viagem do tipo desde 2009 tem valor estimado de US$ 50 milhões.

A cantora britânica Sarah Brightman anunciou nesta quarta-feira (10) que comprou um assento para voar em uma nave espacial russa, descrevendo a viagem como uma chance de realizar um desejo de infância "além de seus sonhos mais malucos".

Sarah Brightman em show de 2007

Brightman, de 52 anos, que é famosa por estrelar o musical "O Fantasma da ópera", planeja voar cerca de 400 quilômetros acima da Terra para a Estação Espacial Internacional - tornando-se a primeira turista espacial desde que o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, viajou em 2009, usando um nariz vermelho de palhaço.

"Estou mais animada com isso do que estive com qualquer coisa que eu tenha feito até agora", disse Brightman a repórteres em uma visita a Moscou. "A maior parte da minha vida eu senti um desejo incrível de fazer a jornada para o espaço que eu agora comecei", contou ela. "Isso está além dos meus sonhos mais malucos."

Novo álbum

Uma coletiva de imprensa realizada para o anúncio em Moscou começou com um clipe de propaganda do novo álbum de Brightman "Dream Chaser", que deverá ser lançado em janeiro de 2013.

Brightman, uma artista da Unesco para a paz, disse que ao ver as imagens de televisão dos primeiros "saltos" do homem na Lua em 1969, quando ela tinha oito anos, inspirou-se a ter o sonho de viajar para o espaço.

Preço estimado de US$ 50 milhões

Embora ela não tenha revelado o preço da viagem, a nona até agora intermediada pela empresa norte-americana Space Adventures, a estimativa é de que tenha custado pelo menos o mesmo valor que a Rússia cobra da Nasa para transportar astronautas, mais de US$ 50 milhões.

O oficial espacial russo Alexei Krasnov disse que o voo de Brightman provavelmente seria realizado em 2015.

O pacote inclui 12 dias em órbita. Brightman disse que vai usar a missão para promover a educação para as mulheres nas ciências e a conscientização ambiental. A estrela já reservou também um passeio no planejado avião suborbital SpaceShipTwo, da Virgin Galactic.

A cantora com os representantes da Space Adventures e da Agência Espacial Russa

Para experimentar a ausência de gravidade no avião suborbital, Brightman teria comprado um ingresso de US$ 200 mil. A empresa, uma ramificação do Virgin Group do magnata britânico Richard Branson, espera lançar o serviço comercial no final de 2013 ou 2014.

A cantora será a primeira turista espacial a bordo da nave espacial russa Soyuz desde 2009, depois que os assentos no veículo de três pessoas tornaram-se escassos quando a Nasa aposentou seus ônibus, deixando os foguetes russos como os únicos capazes de transportar tripulações em órbita.

Fonte: Reuters via G1 - Fotos: Reuters/Aly Song / EPA

Helibras vê produção de maior helicóptero a partir de 2014


A Helibras assinou nesta semana uma carta de intenção de compra de 14 helicópteros modelo EC225, maior helicóptero do País, com a Líder Aviação. Pelo acordo entre as empresas, as negociações devem acontecer até o mês de junho de 2013, e os helicópteros devem começar a ser produzidos entre 2014 e 2015. Os valores da negociação não foram divulgados.

O modelo será produzido na fábrica da Helibras em Itajubá (MG), inaugurada no dia 2 de outubro. No local já serão produzidos os helicópteros EC725 - uma versão militar do EC225 - destinados às Forças Armadas do Brasil. O contrato assinado entre as Forças Armadas e a Helibras prevê a entrega de 50 helicópteros de multimissão de grande porte com 50% do conteúdo nacional até 2017.

A Helibras afirmou que iniciou os processos do EC225 junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com o objetivo de garantir um certificado de produto brasileiro, com possibilidade de comercialização em todo mundo. Atualmente existem 13 helicópteros deste modelo no Brasil, adquiridos por operadores contratados pela Petrobras para o transporte entre o continente e as plataformas de petróleo em alto mar.


Fonte: Terra - Foto: Divulgação

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Dois mortos em queda de ultraleve na Itália


A aeronave envolvida no acidente, fotografada em 29.08.2010, em Turim

Um ultraleve caiu nesta segunda-feira (8) logo após a decolagem e pegou fogo nas proximidades da Rodovia A21 (Turim-Piacenza) perto da cidade de Lobbi, província de Alexandria.

A aeronave B & F Technik FK-14 Polaris, prefixo D-MCIT, que ficou completamente destruída, decolou de uma pista de grama em Costigliole d'Asti e planejava pousar em uma pista em Cizzago, província de Bréscia.

Havia duas pessoas a bordo, um homem e uma mulher, que morreram no acidente.

O tempo foi relatado como nebuloso com baixa visibilidade. Há relatos de que o ultraleve tenha se chocado com cabos de alta tensão. No entanto, nenhuma indicação sobre a causa do acidente foi relatada pelas autoridades.

Fontes: ASN / dedalonews.it

Os oito paraquedistas mais insanos da história

Hoje, 9 de outubro de 2012, o paraquedista austríaco Felix Baumgartner iria tentar tornar-se o primeiro homem a quebrar a velocidade do som em queda livre saltando de paraquedas do lugar mais alto (mais de 36.576 metros) já tentado. Se Baumgartner fosse bem sucedido, ele iria quebrar um recorde estabelecido em 1960 e ultrapassaria seu próprio maior salto, de uma altura de 29.460 metros. Acha que ele é louco? Não é o único. Conheça outros paraquedistas ousados:

1 – Primeiro a saltar


O paraquedas é uma ideia velha – Leonardo da Vinci desenhou um projeto para um em forma de pirâmide em seus livros – mas só em 1797 um verdadeiro corajoso deu o primeiro salto de uma alta altitude para o solo.

O balonista Andre-Jacques Garnerin subiu 610 metros acima do Parc Monceau em Paris (França) em um balão de ar quente, cortou o balão, e desceu à terra ligado a um paraquedas de seda que mais lembrava um guarda-chuva.

Não foi um passeio agradável: segundo o museu Smithsonian National Air and Space Museum, esses primeiros paraquedas rígidos oscilavam freneticamente na descida. Na Inglaterra, um observador descreveu o paraquedista como “extremamente pálido” e enjoado depois do salto.

2 – Primeiro a morrer


A tecnologia de paraquedas melhorou a partir dos primeiros aparatos, mas nem todos sobreviveram ao progresso. Em 1837, o inglês Robert Cocking testou um paraquedas de sua invenção em forma de cone, acreditando que seria mais estável do que o em forma de guarda-chuva. Não era.

Cocking desceu de um balão de ar quente com seu paraquedas a cerca de 1.500 metros perto de Greenwich, na Inglaterra. Ele falhou em calcular corretamente o peso do paraquedas, e todo o aparato caiu mais rápido do que o esperado até virar do avesso e se romper. O corpo de Cocking foi encontrado em um campo próximo.

Na foto acima, o primeiro voo de balão de ar quente com passageiros, em 1783.

3 – Primeiro a pular de um avião


No início de 1900, os paraquedistas já estavam prontos para saltar de aviões, em vez de balões. Há alguma controvérsia a respeito de quem fez esse primeiro salto: o paraquedista Grant Morton recebe o crédito de alguns que dizem que ele pulou de um avião na Califórnia em 1911, e o capitão do Exército dos EUA Albert Berry recebe o resto do crédito, por ter feito um salto bem documentado.

Berry definitivamente saltou de paraquedas de um avião sobre St. Louis em 1 de março de 1912, de acordo com o Smithsonian National Air and Space Museum. Ele e seu piloto, Tony Jannus, levaram o avião a 457 metros, e Berry saltou dos 152 metros. Mais tarde, ele contou que virou de cabeça para baixo cinco vezes no ar.

4 – Primeira mulher a saltar


Georgia Ann Thompson Broadwick convenceu em 1907 o proprietário de um parque de diversões a contratá-la e treiná-la para que ela saltasse de paraquedas, após observar um salto a partir de um balão.

Ela logo passou a viajar com o parque, maravilhando pessoas por todos os EUA. Depois de se tornar a primeira mulher a saltar de paraquedas de um avião, Broadwick chamou a atenção do exército americano, que pediu a ela para demonstrar como paraquedas poderiam salvar pilotos de desastres aéreos. Em 1914, durante um desses saltos de demonstração, Broadwick acidentalmente se tornou a primeira pessoa a realizar um salto em queda livre, quando sua linha de estática se enroscou na cauda do avião.

Linhas estáticas eram ligadas ao avião para arrastar o paraquedas e ativá-lo automaticamente (novos paraquedistas pulam assim até hoje, no modo automático). Até esta altura, todos os paraquedistas só saltavam assim. Quando sua linha estática falhou, Broadwick caiu em queda livre e manualmente abriu seu paraquedas. Esse salto fez dela a primeira paraquedista a saltar em queda livre. Broadwick parou de saltar em 1922.

5 – Em direção ao fogo


Os EUA hoje possuem mais de 270 bombeiros paraquedistas que saltam em aéreas de incêndio para apagar fogos. O trabalho era inédito, no entanto, até final de 1930, quando o Serviço Florestal americano começou a treinar jovens a saltar em incêndios que não poderiam ser alcançados de outra forma.

Em 12 de julho de 1940, dois homens usaram pela primeira vez paraquedas em um incêndio florestal em Idaho. Rufus Robinson foi o primeiro a saltar, seguido de Early Cooley. Cooley fez um pouso que desafiou a morte, pois as linhas de seu paraquedas enrolaram no ar e ele bateu em uma árvore na descida, milagrosamente saindo ileso.

6 – O mais alto salto


Conforme os jatos começaram a voar mais alto e mais rápido, os militares ficaram preocupados sobre como salvar pilotos em caso de desastres em alta altitude. Para descobrir o que o corpo humano era capaz de fazer, o capitão Joseph W. Kittinger Jr. saltou três vezes de alturas vertiginosas: uma vez a partir de 23.287 metros, uma vez a partir de 22.769 metros, e, finalmente, em 16 de agosto de 1960, de 31.333 metros. 

Esse último salto ainda detém o recorde de maior e mais rápida queda humana. Kittinger caiu livremente por 25.817 metros, atingindo uma velocidade de 988 quilômetros por hora. Treze minutos e 45 segundos depois, chegou ao chão com sucesso.

“Foi definitivamente bonito, mas também hostil”, disse Kittinger em 2008, contando como sua mão direita inchou até duas vezes o seu tamanho normal durante o salto, porque sua luva pressurizada não funcionou corretamente.

7 – Acidente mais alto


O salto bem sucedido de Kittinger encorajou outros a tentar outras aventuras, nem sempre com o mesmo saldo positivo. Em 1962, o coronel da Força Aérea Soviética Piotr Ivanovich Dolgov tentou um salto de 28.640 metros de altura, como parte de um teste de um novo traje de pressão. A viseira de Dolgov bateu na gôndola da qual ele saltou, seu traje despressurizou e ele morreu antes de chegar ao chão.

8 – Novo recorde


Despressurização é um dos perigos que Baumgartner pode enfrentar hoje, em sua tentativa de quebrar o recorde de Kittinger. Ele saltará 37 quilômetros acima do deserto do Novo México (EUA) e, se tudo correr bem, atingirá velocidades de 1.110 quilômetros por hora antes de abrir seu paraquedas, quebrando a barreira do som.

Baumgartner completou dois saltos de teste a 24 km e 29 km. Entre os riscos que ele enfrenta, estão interação choque-choque, uma interação explosiva causada por ondas de choque em colisão; rotação plana, uma situação em que ele poderia girar horizontalmente, forçando sangue a seus olhos e cérebro, e excessiva velocidade fora de controle. Baixa pressão e temperaturas frias criam perigos adicionais.

E depois há o pouso. Se Baumgartner ficar inconsciente durante o salto, o paraquedas de emergência irá abrir automaticamente. Mas um paraquedista inconsciente não pode manobrar o paraquedas para fugir de obstáculos no solo ou diminuir sua velocidade, o que poderia fazer do seu retorno muito brusco e perigoso.

Fontes: LiveScience, DN / hypescience.com - Imagens: Reprodução

Austríaco que tenta romper barreira do som adia salto devido ao mau tempo

O austríaco que tenta romper a barreira do som e também bater o recorde de salto em queda livre, lançando-se do limite da estratosfera sobre o estado de Novo México, no sudoeste dos Estados Unidos, teve que adiar a sua façanha nesta terça-feira por causa do mau tempo.


Felix Baumgartner (foto acima) deve ser levado a cerca de 120.000 pés (36.576 metros) em uma cápsula içada por um balão de hélio gigante para depois se lançar em queda livre vestindo um traje pressurizado.

O salto, previsto inicialmente para a manhã de segunda-feira, já tinha sido adiado por 24 horas devido a temperaturas muito baixas e ventos muito fortes na região de Roswell, Novo México, onde será realizada a experiência, e agora voltou a ser adiado pelo mesmo motivo.

Os organizadores estimam que o balão de hélio não parta ante das 17h30 GMT desta terça-feira (14h30 de Brasília).

Baumgartner, de 43 anos, treinou durante cinco anos para este salto, que vai colocá-lo em queda livre durante cerca de cinco minutos antes da abertura de um paraquedas, a 1.500 metros de altura.

O maior risco que ele enfrenta é a possibilidade de girar fora de controle, o que pode fazê-lo perder a consciência. Por isso, é essencial que controle o salto da cápsula, posicionando-se com a cabeça para baixo para aumentar a velocidade.


"Em uma missão como esta, você tem que estar mentalmente em forma e ter um controle total do que faz, e estou me preparando muito", disse Baumgartner, que levará tanques de oxigênio para poder respirar melhor. 

Baumgartner espera bater uma série de recordes: tornar-se o primeiro homem a romper a barreira do som, a 1.227,6 quilômetros por hora; dar o salto mais alto da história (mais de três vezes a altura média de um avião de passageiros) e registrar a maior velocidade em queda livre.

Superar a marca de 1960 A missão, denominada Red Bull Stratos, que conta com uma equipe de 100 especialistas, espera que a façanha contribua também para a pesquisa médica e aeronáutica.

"Vamos estabelecer novos padrões para a aviação. Nunca antes uma pessoa chegou à velocidade do som sem estar em um avião", disse o diretor médico Jonathan Clark, doutor de tripulações de seis voos em ônibus espaciais.


A cápsula espacial que transportará Baumgartner até os confins da estratosfera será levada por um gigantesco balão de hélio, que quando estiver totalmente inflado ficará mais alto do que a Torre Eiffel. 

Segundo o previsto, a subida levará entre duas e três horas. A descida, se tudo for bem, vai duar entre 15 e 20 minutos. A queda livre será de cinco minutos e mais 10 ou 15 em paraquedas.

O salto será transmitido ao vivo no site da missão - www.redbullstratos.com - com mais de 35 câmeras no solo e no ar, incluindo algumas posicionadas no traje de Baumgartner.

Para se preparar para esta experiência, este homem nascido em Salzburgo já se lançou com êxito em duas oportunidades em março e julho de altitudes de 21.600 e 29.456 metros.


Antes do projeto "Stratos", Baumgartner já se lançou do World Financial Center T101 (foto acima), em Taipé (Taiwan), e da estátua do Cristo Redentor, no Rio.

Fonte: AFP via G1

Há 50 anos: Outubro de 1962, a crise de Cuba leva o mundo ao desespero

Visão aérea das bases de mísseis de Cuba: no sábado, dia 27, houve uma escalada da tensão:
 um U-2 foi abatido sobre Cuba, as coisas pareciam fora de controle

A instalação de mísseis nucleares soviéticos em Cuba provocou há 50 anos a crise mais aguda da Guerra Fria, em que o mundo escapou do apocalipse atômico "por acaso", admitem os protagonistas do confronto.

Por décadas, a "crise dos mísseis" foi apresentada como um episódio magistralmente administrado pelo presidente dos Estados Unidos na época, John F. Kennedy.

A secretária de Estado Hillary Clinton não poupou comparações da gestão da crise por Kennedy com a atitude da administração Obama em relação à questão nuclear iraniana.


A abertura dos arquivos soviéticos e americanos apresenta uma realidade mais prosaica: os 13 dias de outubro revelaram a dificuldade para Kennedy e seu homólogo Nikita Khrushchev de controlar a sequência de eventos.

Preocupado com o atraso soviético em termos de armamento e com as ameaças dos Estados Unidos relacionadas à revolução cubana, o líder soviético decidiu em maio de 1962 enviar mais de 40.000 soldados e dezenas de mísseis nucleares para a ilha. A decisão foi tomada mesmo depois de Khruschev ter prometido aos americanos que não colocaria armas ofensivas em Cuba.

Somente por meio de fotografias tirada por um avião espião U-2 que as autoridades americanas descobriram em 16 de outubro a presença dos mísseis. "O sentimento era de choque e incredulidade", contou Robert Kennedy, o irmão do presidente.

A surpresa foi total, mas foi antecedida por vários relatórios enviados à CIA por agentes cubanos --882 apenas para o mês de setembro, segundo Michael Dobbs, autor de "One minute to midnight"-- que descrevia movimentos estranhos de comboios nas estradas da ilha à noite.

Mísseis na Turquia

Na Casa Branca, os generais exigiam ataques aéreos ou uma invasão de Cuba, enquanto o secretário de Defesa, Robert McNamara, e diplomatas preferiam o bloqueio da ilha para impedir que os navios soviéticos continuassem a entregar as armas.

No dia 22 de outubro, JFK anunciou a situação aos americanos e colocou as forças dos Estados Unidos em alerta. O mundo respirou aliviado quando soube que a maioria dos navios havia voltado.

Nos bastidores o drama continuou. Kennedy e Kruschev tentaram encontrar uma solução, mas os seus esforços eram comprometidos pela incapacidade de se comunicar diretamente e por mensagens e eventos contraditórios.

Na noite de 26 de outubro, os soviéticos propuseram retirar os seus mísseis em troca da garantia de que não houvesse invasão a Cuba, mas na manhã seguinte também exigiram publicamente a retirada de mísseis americanos da Turquia.


No sábado, dia 27, houve uma escalada da tensão: um U-2 foi abatido sobre Cuba, as coisas pareciam fora de controle. O Pentágono estava preparado para grandes ataques na terça-feira seguinte, seguidos pelo desembarque de 120.000 homens em Cuba.

Apenas 30 anos depois que os americanos souberam que "os soviéticos tinham dezenas de mísseis táticos na ilha, equipados com ogivas nucleares capazes de destruir uma força de invasão inteira", segundo Michael Dobbs.

O medo acabou vencendo na noite de sábado: Washington prometeu não invadir Cuba e, secretamente, retirar os mísseis da Turquia, enquanto Moscou retirou os seus mísseis de Cuba.


"Por anos, eu considerei a crise dos mísseis cubanos, como a crise política externa mais bem administrada nos últimos 50 anos (...)", confessou Robert McNamara durante uma coletiva de imprensa em Havana, em 2002. "Agora, concluí que qualquer que tenha sido a habilidade exibida, ao final desses 13 dias extraordinários, a sorte é que ajudou a evitar uma guerra nuclear".

Para o ex-agente do departamento cubano da KGB, Nikolai Leonov, "foi quase como se uma intervenção divina tivesse ajudado a nos salvar".

Fonte: France Presse via Exame.com - Fotos: Reprodução

Dois mortos em acidente de avião na Indonésia

Local do acidente

As equipes de resgate localizaram o avião desaparecido quarta-feira (3) no leste da Indonésia e encontraram os cadáveres das duas pessoas que viajavam a bordo do avião Pacific Aerospace 750XL, prefixo PK-RWT, da Tariku Aviation.

O acidente ocorreu em Papua, no distrito de Yahukimo. Os mortos eram o piloto e seu passageiro.

Fontes: Correio da Manhã / ASN

Terminal privado

O crescimento da demanda e o aumento da frota estimulam a construção de três novos aeroportos para aviões executivos na região metropolitana de São Paulo, com investimentos de R$ 1,5 bilhão.

Em São Paulo, voar nem sempre é a solução para fugir dos engarrafamentos nas ruas e avenidas. O espaço aéreo da cidade também está congestionado e os três aeroportos que servem a cidade – Congonhas, Cumbica e Campo de Marte (este apenas para voos executivos) – já não comportam o intenso tráfego que mistura voos comerciais com os privados. Helicópteros já não conseguem pousar e decolar com a flexibilidade desejada e quem possui avião executivo enfrenta cada vez mais restrições para operar nos aeroportos tradicionais. E nem mesmo as ampliações previstas para os terminais de passageiros de Cumbica (R$ 1,4 bilhão até 2014) e Viracopos, em Campinas, a 95 quilômetros de São Paulo (R$ 873 milhões), entregues em regime de concessão à iniciativa privada, devem mudar esse quadro.


As dificuldades vividas nas salas de embarque, aliadas ao vertiginoso crescimento do mercado de aviação civil – cuja frota avançou 6,4% em relação a 2010, totalizando 13,1 mil aviões a jato, turboélices e helicópteros no País –, deram asas a uma bilionária disputa entre grupos de investidores paulistas, que já anunciaram projetos para a construção de um quarto (e um quinto e talvez um sexto) aeroporto no entorno da metrópole. Os três principais terminais privados, a princípio voltados apenas aos voos executivos, somariam um investimento de R$ 1,5 bilhão nos próximos três anos. Todos já têm autorizações prévias das autoridades aeronáuticas para seguir com estudos ambientais e detalhamentos técnicos.

Logística: localização à margem do trecho sul do Rodoanel é o trunfo do aeroporto de André Skaf

O mais estruturado e em estágio mais avançado é o projeto do grupo JHSF, do empresário José Auriemo Neto, que atua na área de incorporação e shopping-centers para o mercado de luxo. Instalado na cidade de São Roque, a 75 quilômetros de São Paulo, faz parte de um grande complexo imobiliário que inclui condomínios, torres de escritório e hotel de luxo, além de um centro de compras. Batizado de Aeroporto Catarina, o terminal impressiona pelos números superlativos. O custo está estimado entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões e será erguido em um terreno de sete milhões de metros quadrados. Além disso, contará com duas pistas: a principal com 2,5 mil metros, será 500 metros maior do que a segunda.


A do Aeroporto de Congonhas, por exemplo, possui 1.940 metros. “Trabalhamos com o conceito de uma cidade compacta, dotada de aeroporto”, diz Rogério Lacerda, diretor da JHSF, encarregado do projeto. Ambição semelhante, mas ainda com poucos detalhes revelados, possui a também paulistana Eiko Engenharia. A empresa foi contratada por um grupo de investidores, cujo nome é mantido em sigilo, para construir um aeródromo em Ibiúna, a 80 quilômetros da capital paulista. A expectativa é investir R$ 500 milhões em um megaempreendimento que contaria, a princípio, com shopping center, faculdade, torres de apartamentos, hotel de alto padrão e até hospital.

Na mira: projeto gera desconfiança de parte da população

O local escolhido para o novo aeroporto fica às margens da rodovia Bunjiro Nakao, que possui uma faixa simples de rolamento que mal dá conta do tráfego atual de moradores da cidade, pequenos sitiantes e donos de chácaras de lazer. Na semana passada, a fixação de uma placa no quilômetro 59,5 da rodovia acirrou o debate sobre o tema, especialmente na internet, onde existem sites contrários ao projeto. Em nota enviada à DINHEIRO, a direção da Eiko argumenta que o gargalo rodoviário deverá ser solucionado em breve. “Existe o compromisso do governo do Estado em duplicar a rodovia.” De acordo com especialistas, isso pode não ser o suficiente.

Luxo só: José Auriemo, da JHSF, aposta no conceito de cidade 
integrada a um aeroporto, de olho nos endinheirados

“Para chegar à região central de São Paulo com eficiência e rapidez, somente de helicóptero”, afirma Jorge Leal Medeiros, professor de transporte aéreo e aeroportos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Não por acaso, a facilidade de acesso vem sendo um dos argumentos de “venda” do Aeródromo do Rodoanel, projeto capitaneado pelos empresários André Skaf, filho do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e Fernando Botelho Filho. “Dispomos do último bom terreno em São Paulo capaz de absorver um empreendimento desse porte”, diz Skaf. Ele não revela, por enquanto, a localização exata. Diz apenas que o aeródromo será erguido próximo ao trecho sul do Rodoanel Metropolitano de São Paulo.

“O acesso aos centros econômico-financeiros da capital será nosso principal trunfo.” Do ponto de vista da sustentabilidade empresarial, os especialistas acreditam que três aeroportos no entorno de São Paulo podem ser viáveis. “Ninguém entra em um negócio desse porte para colocar recursos a fundo perdido”, afirma Medeiros. Além disso, o crescimento da demanda local vem sendo puxado, principalmente, pela chamada aviação executiva. “Cada vez mais, os empresários e gestores de grandes empresas querem administrar seu tempo com eficiência”, afirma Skaf, do Aeródromo do Rodoanel. “Para eles, perder tempo significa, na prática, perder dinheiro.”

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Fonte: Rosenildo Gomes Ferreira (IstoÉ Dinheiro) - Imagens: Divulgação