quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Aeronáutica implanta laboratório para abrir e ler caixas-pretas no Brasil

G1 conheceu como investigação extrai informações sobre tragédias aéreas.

Número de caixas-pretas lidas saltou de 2, em 2009, para 31, em 2011.

A Aeronáutica implantou no ano passado, em Brasília, um laboratório com capacidade de abrir e analisar dados de caixas-pretas de aviões civis e militares que tenham se envolvido em acidentes no Brasil. O G1 visitou o local para acompanhar o trabalho dos especialistas do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Após a instalação do Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Gravadores de Voo (Labdata), no ano passado, foram abertas e analisadas no Brasil 31 caixas-pretas de aeronaves ligadas a acidentes. Em 2009, somente dois equipamentos tinham sido lidos após serem enviados para o exterior.

Dentre as caixas-pretas lidas em 2011 no Brasil há algumas de Bolívia e Colômbia.

Antes da implantação do laboratório, a Aeronáutica mandava os gravadores para exterior em casos extritamente necessários. Isso porque há custos no deslocamento dos investigadores e a aeronave precisava parar de operar enquanto os dados são obtidos. Foi isso o que ocorreu em 2007 com o gravador do Airbus da TAM que colidiu contra um prédio no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, deixando 199 mortos.

“Ainda não temos a capacidade total de ler caixas-pretas danificadas (como atingidas fogo, cabos cortados, com interferências ou que sofreram algum dano), pois vamos adquirir em 2012 os kits para leitura mais complexa. Já conseguimos ler alguns gravadores danificados, entre eles o de uma aeronave boliviana e de um Learjet que caiu na Baía de Guanabara quando faria um pouso no Aeroporto Santos Dumont, e que sofreu oxidação", disse ao G1 o coronel Fernando Camargo, que apurou as causas do acidente da TAM e é gerente do projeto que implantou o Labdata.

“No caso do Learjet, tivemos que abrir a caixa metálica que protege e tirar a placa de memória, colocando-a em outro gravador do mesmo fabricante para que pudéssemos ler”, acrescenta o oficial. Se aberta de forma inadequada ou por pessoa não treinada, tudo pode ser perdido.

“O gravador de dados, que registra informações como velocidade, altitude e como se comportaram os sistemas da aeronave, é hoje matéria-prima fundamental para a entender o que ocorreu em um acidente, pois nos dá informações precisas. Já o de voz não é tão imprescindível, usamos apenas diálogos importantes. Às vezes, a Justiça nos pede a transcrição dos diálogos e nem sempre os temos”, explica Camargo. Cada dado que a caixa-preta grava é chamado de "parâmetro".

Outra caixa-preta que deu trabalho, após ser queimada externamente, foi a do acidente com um LET da companhia Noar, que caiu no Recife em julho, deixando 16 mortos. O gravador de voz foi aberto no Brasil, já o de dados teve de ser levado aos Estados Unidos. "Já em 2010, no caso de um Bandeirante que sofreu um acidente grave e a caixa-preta foi danificada, nem a fabricante conseguiu fazer a leitura e nós não tínhamos o cabo compatível para recuperar as informações. Pela internet ele custava muito caro, mas um amigo conseguiu comprar e nos enviar pelo correio”, relembra.

O Cenipa é o órgão responsável por investigar acidentes aéreos no Brasil conforme a lei federal de 1982 que criou o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer). Segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro Carlos Alberto da Conceição, auditoria da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) apontou que o Cenipa atingiu em 2009 um nível de conformidade de 96% conforme os padrões internacionais, empatado em primeiro lugar com a Agência Européia para a Segurança da Aviacão (Easa). Não é necessária a homoloagação da Icao para o Cenipa possuir um laboratório de caixa-preta.

Como é o processo

O avião tem duas caixas-pretas, que normalmente ficam na parte traseira da aeronave: uma que armazena os dados do voo- dependendo da aeronave, podem ser até mil parâmetros por até 40 horas - e outra de voz, com os diálogos da cabine. Novos modelo, chamados de combo, unem as duas gravações em uma só caixa.

Caixa-preta que registrou os dados da tragédia com um LET da Noar, que caiu no Recife deixando 16 mortos, foi aberta e lida no Labdata do Cenipa

Quando o gravador não está danificado, não é necessário ser aberto. Um cabo é conectado e, através de sua ligação a um software compatível do fabricante da caixa-preta, é possível recuperar um arquivo com os dados e o áudio. O trabalho mais difícil vem em seguida: a conversão da memória em bits em informações tangíveis sobre o que ocorreu com o avião.

“Cada tipo de caixa-preta tem uma cablagem (modelo de cabo para download do arquivo bruto) e um software diferente para ser usado. A partir de sua aplicação conjunta, obtemos um arquivo em código binário que armazena os dados sobre o que ocorreu durante o voo. As pessoas não conseguem entender o que houve com o avião apenas olhando os bits, precisamos convertê-los nos dados reais”, diz o oficial.

Cada sequência de 12 bits é chamada de "palavra". Existem caixas-pretas que gravam de 32 a 1.024 palavras por segundo. Para a conversão, o investigador informa ao computador em quais bits e em quais conjuntos de palavras o software deve buscar os registros do que precisa saber.

Para entender o que provocou a tragédia, o Cenipa precisa saber em quais palavras cada parâmetro foi gravado.

Outra análise é feita com a gravação das conversas da cabine, que passa por uma mesa de som onde é possível melhorar a qualidade e separar os quatro canais de áudio (piloto, copiloto, ambiente da cabine e do engenheiro - este último quase não é mais usado).

Caixas-pretas passam por análise antes da recuperação de dados sobre o acidente

Problemas no Brasil

Dentre preocupações recentes do Cenipa quanto ao registro de dados está no fato de orientar companhias aéreas e pilotos para que, no caso de incidentes graves durante o voo, a caixa-preta seja desligada. Isso porque a gravação é contínua e, ao término do limite da memória, recomeça, perdendo todos os dados antigos.

A determinação de desconectar a caixa-preta após algo grave é obrigatória procedimentos expedidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas nem sempre cumprida.

Também há uma avaliação sobre o destino final das caixas-pretas após a cópia, como a possibilidade de apagar-se a memória e manter os dados apenas sob poder do órgão que apura a tragédia.

“Há uma discussão no Grupo Internacional de Investigadores de Gravadores, do qual fazemos parte, sobre o que fazer com as caixas após a leitura. Normalmente, não temos porque manter em nossa posse e devolvemos às empresas. Mas as informações podem em seguida ser copiadas, manipuladas, e usadas para outros fins. Ainda não há um consenso sobre esta questão”, acrescenta o coronel Camargo.

Em caixas-pretas danificadas, gravador deve ser aberto e módulo de memória retirado para que informações possam ser lidas

Para 2012, o Cenipa pretende adquirir para o laboratório kits que permitirão abrir e ler caixas-pretas com problemas ou que foram atingidas pelo fogo, água ou parcialmente destruídas e também uma estação de solda e ferramentas eletrônicas específicas para estes trabalhos, permitindo ao país maior independência na investigação de acidentes aéreos.


Fonte e fotos: Tahiane Stochero (G1)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Para evitar ataques terrestres, EUA testam novo helicóptero não tripulado no Afeganistão

Os militares dos EUA estão testando um novo drone (aeronave não tripulado): um helicóptero conduzido sem piloto que deve ser usado para transportar carga para locais distantes onde ataques a bomba ameaçam o acesso de comboios pelas estradas do Afeganistão.


Drones de vigilância usados para monitorar a atividade de inimigos e drones equipados com armamentos para ataques aéreos tornaram-se uma marca dos EUA em seus combates no Afeganistão, Iraque e em regiões do Oriente Médio. Mas esta é a primeira vez que um helicóptero projetado para transporte será usado.

Um equipe de 16 técnicos e oito marines está avaliando dois modelos de helicópteros Kaman K-MAX, em Camp Dwyer, na província de Helmand, Afeganistão, por um período de seis meses.

A aeronave já participou de 20 missões de transporte desde seu voo inaugural, em 17 de dezembro, disse o major Kyle O'Connor. Os militares americanos entregaram cerca de 18 toneladas de carga, principalmente refeições prontas e peças de reposição, por meio do drone.

"O Afeganistão é um país altamente minado e a possibilidade de se deparar com dispositivos explosivos é sempre um problema quando se pretende levar carga por terra por meio de comboio de veículos", disse O'Connor.

"Toda carga que conseguirmos tirar de um comboio terrestre reduz o perigo e o risco enfrentados pelos nossos fuzileiros, soldados e marinheiros", disse ele. "Com um helicóptero não tripulado, até a tripulação não corre riscos".

Um computador de bordo carrega os planos da missão, mas um operador na base de controle monitora o drone e pode substituir o piloto automático para a operação manual.

A versão tripulada do helicóptero K-MAX apareceu pela primeira vez na década de 1990, e o protótipo sem piloto foi lançado em 2008. Ele pode transportar uma carga máxima de 3.100 kg e custa cerca de US$ 1.100 por hora para operar.

Depois de um período de teste de seis meses, os militares vão determinar se a aeronave entrará em operação regular.

Fonte: Slobodan Lekic (Associated Press) via UOL Notícias - Foto via armyrecognition.com

Engenheiros dizem que avião gigante da Airbus deve ser tirado de uso


O avião gigante da Airbus, o A380, maior aeronave de passageiros do mundo, deveria ser retirado de uso após terem sido detectadas rachaduras nas asas, segundo a Associação de Engenheiros Aeronáuticos da Austrália, informa a imprensa britânica.

As rachaduras nas estruturas das asas foram descobertas na semana passada pelas empresas Qantas e Singapore Airlines. As duas companhias aéreas afirmaram que as fendas não significam uma ameaça à segurança dos passageiros, e que os consertos já foram feitos.

A Airbus disse já ter descoberto a origem do problema, e ter desenvolvido um procedimento de inspeção e conserto, que deve ser posto em prática durante a revisão de rotina, que ocorre a cada quatro anos.

"Não podemos continuar a arriscar a vida de pessoas e permitir que essas aeronaves voem, esperando que cheguem até a revisão a cada quatro anos”, disse Steve Purvinas, secretário da associação de engenheiros aeronáuticos da Austrália, em entrevista ao jornal “Daily Mail”.

No total, 67 aeronaves A380 estão em circulação em todo o mundo - ainda não operam no Brasil. O avião tem capacidade para 525 passageiros.

Fonte: UOL - Foto via Daily Mail

Pneus de avião estouram durante pouso em aeroporto de Belém

Segundo a Infraero, ninguém ficou ferido na tarde deste domingo (8).



Pista onde ocorreu problema segue interditada até as 21h.

No detalhe, um dos pneus aparece estourado
Os pneus do Airbus A320-214, prefixo PR-MHX, da TAM, estouraram durante o pouso em uma das pistas do Aeroporto Internacional de Belém, às 16h12 deste domingo (8), de acordo com informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Ninguém ficou ferido.

Segundo Jordel Guerreiro, supervisor de operações da Infraero, em Belém, os pneus traseiros da aeronave estouraram, mas o piloto conseguiu levar a aeronave até um ponto onde os passageiros pudessem desembarcar com segurança. Cerca de 60 pessoas, entre tripulantes e passageiros estavam no avião.

Por causa do problema, a pista precisou ser interditada para pouso e decolagem. Como o aeroporto possui duas pistas, não houve problemas com voos programados para a tarde e noite deste domingo. De acordo com Guerreiro, não há registros de atrasos e cancelamentos.

Avião ficou de lado na pista após problemas nos pneus
Em nota, a TAM informou que, em decorrência das chuvas deste domingo, a aeronave que operou o voo JJ3446 (Brasília – Belém) teve os pneus danificados durante o acionamento dos freios ao pousar na capital paraense, no final da tarde. Os passageiros desembarcaram em total segurança.

A companhia informou ainda que lamenta os transtornos provocados aos passageiros e que está colaborando com a autoridade aeroportuária para normalizar as operações do aeroporto o mais rapidamente possível.

Fontes: G1 / ASN - Fotos: Myriam Góes via Portal ORM

Piloto fica ferido em pouso forçado em Conceição das Alagoas, MG

Ele saiu de Mato Grosso e estava indo para o Paraná, diz PM.

Suspeita inicial é de pane no motor ou elétrica.




No início da noite deste domingo (8) o avião Cessna P210N Centurion, prefixo PT-LUP, fez um pouso forçado na zona rural de Conceição das Alagoas, no Triângulo Mineiro.

Segundo as informações iniciais da Polícia Militar, o piloto saiu do Mato Grosso e estava a caminho do Paraná quando desceu no aeroporto de Uberaba para abastecer e, assim que levantou voo, a aeronave teve uma pane no motor ou elétrica. Em seguida, o avião teve que fazer um pouso forçado na zona rural de Conceição das Alagoas, na área da fazenda do Bosque Belo.

Segundo informações divulgadas durante a madrugada desta segunda (9), o piloto, que estava sozinho, teve apenas ferimentos leves e está internado em observação no Hospital São Domingos. A Infraero informou que deve chegar à cidade pela manhã para averiguar o acidente.


Fontes: G1 / MGTV / JM Online - Fotos: L. Adolfo (AE) / Reprodução (TV Integração)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Helicóptero cai e deixa 4 feridos na Região dos Lagos (RJ)

Vítimas tiveram escoriações leves e foram atendidas no local.

Aeronave levava homem vestido de papai noel para festa em Iguabinha.


Quatro pessoas ficaram levemente feridas na queda do helicóptero Robinson R44 Raven II, prefixo PR-FPE, na Praça de Iguabinha, na Região dos Lagos do Rio, na tarde desta sexta-feira (30), informou o Corpo de Bombeiros do quartel de Araruama.

Segundo as primeiras informações, as vítimas tiveram escoriações leves, foram atendidas no local e liberadas em seguida. Entre os feridos, estava um homem fantasiado de papai noel, que foi contratado para uma festa de fim de ano na cidade, e o deputado estadual Miguel Jeovani (PR).



De acordo com a corporação, seis pessoas que estavam na praça ficaram assustadas, passaram mal e foram encaminhadas para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Ainda não há informações sobre o estado de saúde delas.

Ainda de acordo com a corporação, o acidente aconteceu por volta das 16h. Antes da queda, o helicóptero teria encostado em uma rede elétrica.


Fontes: G1 / UOL / Site Desastres Aéreos - Imagens: Reprodução

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Avião vira durante o pouso no Quirguistão

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas em acidente em Osh.

Tupolev pegou fogo após bater na pista, mas passageiros conseguiram sair.


O avião Tupolev 134A-3, prefixo EX-020, da empresa Altyn Air (também denominada Kyrgyzstan Altyn) virou de lado nesta quarta-feira (28) durante um pouso em meio à neblina no aeroporto de Osh, no Quirguistão, deixando pelo menos seis pessoas feridas.

O avião, de fabricação russa e operado pela Kyrgyzstan Airlines, vinha da capital do país, Bishkek, e teria pelo menos 69 pessoas a bordo.

Depois de colidir com a pista e virar, o avião perdeu suas asas e pegou fogo, mas equipes do aeroporto conseguiram retirar os passageiros.

O Tu-134 é um bimotor com capacidade para 84 passageiros. A aeronave foi produzida entre 1966 e 1984 na antiga URSS.

Fontes: G1, com agências internacionais / ASN / Aviation Herald - Fotos: Reuters e AFP


sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL


Um Feliz Natal a todos os amigos e amigas que 
acompanham o Blog Notícias sobre Aviação!
Abração,
Jorge Tadeu

Radares e aviões de combate 'rastreiam' Papai Noel na noite de Natal

O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, sigla em inglês) aplica os mesmos recursos que utiliza na proteção territorial continental para "localizar e seguir" Papai Noel que, segundo a lenda, guia seu trenó voador puxado por renas, levando presentes na noite de Natal.

Centro de controle do espaço aéreo da América do Norte segue trenó e atende crianças
Os funcionários e oficiais do Norad levam muito a sério seu trabalho na véspera do Natal: atendendo chamadas, respondendo e-mails e fornecendo imagens "ao vivo" do Papai Noel. As informações são encontradas em vários meios, incluindo redes sociais, e são publicadas em oito idiomas.

A tradição de seguir os passos do Papai Noel começou em 1955, quando o então Comando Aéreo Continental (precursor do Norad) recebeu a chamada de um menino perguntando por "Santa Claus", nome dado ao "bom velhinho" no hemisfério norte.

Como parte de uma estratégia de mercado, um vendedor havia publicado em um jornal local um telefone para que as crianças pudessem conversar com o Papai Noel e saber a sua localização. Por um erro de impressão, o número publicado acabou sendo o do centro de comando.

"O comandante encarregado naquela noite reagiu rápido e deu ao menino a informação como se estivesse falando da parte do Papai Noel", disse à BBC o tenente canadense Alain Blondin, porta-voz da Norad.

"O comandante instruiu à sua equipe que continuassem recebendo as chamadas durante a noite e respondessem as perguntas das crianças."

O Norad (uma aliança de defesa continental entre os Estados Unidos e o Canadá) continuou com a tarefa de "rastrear" o voo do trenó de Papai Noel desde que o centro foi formado, em 1958.

Tecnología de ponta

O comando tem a tecnologia para detectar qualquer objeto que penetre o espaço aéreo ou marítimo, disse Blondin. "Os mesmos equipamentos que usamos nas nossas tarefas cotidianas são aplicados durante a véspera de Natal, para encontrar o Papai Noel."

Isso envolve satélites, radares baseados em terra e no mar, assim como os pilotos em aviões de combate que, durante a noite, "interceptam" o trenó e fornecem imagens.

"Uma das características particulares do trenó do Papai Noel é uma de suas renas, Rudolph", diz o tenente. "Seu nariz emite um sinal infravermelho que é muito fácil de detectar com nossos satélites."

Estas imagens ficam disponíveis no site de compartilhamento de vídeos YouTube à medida em que forem geradas, na noite de Natal.

Milhões de usuários

Segundo Blondin, além do YouTube, redes sociais, como o Facebook e o Google Plus, e aplicativos para smartphones são usadas para ver a localização do Papai Noel. Alguns sistemas de navegação em automóveis também podem ser usados para rastrear o "bom velhinho".

No ano passado, o Norad registrou mais de 15 milhões de usuários únicos e, atualmente, tem 750 mil seguidores no Facebook, segundo o porta-voz.

Naturalmente, o centro de operações continua recebendo chamadas por telefone e respondendo e-mails, um trabalho realizado de maneira voluntária por efetivos (na ativa e na reserva) do Norad.

O Norad começou a rastrear o sinal do trenó à 1h GMT deste 24 de dezembro, quando o Papai Noel estaria na região oriental da Rússia, pouco depois de sair do Polo Norte.

Clique aqui para seguir o Papai Noel: http://www.noradsanta.org/pt/

Fonte: William Márquez (BBC) - Foto: AP

Helicóptero sofre pane e cai em plantação, próximo a Trindade (GO)

Acidente aconteceu neste sábado (24), após piloto tentar fazer pouso forçado.

Segundo o Corpo de Bombeiros, aeronave não tinha licença para voar.


O helicóptero Canadian Home Rotors Safari, prefixo PR-ZXZ, caiu na manhã deste sábado (24), em um plantação de soja, na GO-070, próximo a Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o helicóptero teria sofrido uma pane e o piloto tentado fazer um pouso forçado, mas acabou caindo. O voo, segundo a corporação, era experimental e a aeronave não tinha licença para voar expedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).


De acordo com os bombeiros, dois homens, de 31 e 63 anos, tiveram ferimentos leves e foram levados para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

Clique aqui e veja fotos do local do acidente.

Fontes: G1/GO, com informações da TV Anhanguera / ASN - Foto: Adalberto Ruchelle (AR)

Pedaço de satélite russo cai em Rua dos Cosmonautas na Sibéria

Entrada em órbita do satélite fracassou na sexta-feira (23).

Esfera de 50 cm de diâmetro caiu na região de Novosibirsk.

Um pedaço do satélite russo cuja colocação em órbita fracassou na sexta-feira (23) caiu em um povoado da Sibéria, sobre o telhado de uma casa situada na rua Vagaytsevo, conhecida como "Rua dos Cosmonautas", informaram este sábado (24) autoridades russas.

"Uma esfera de 50 centímetros de diâmetro caiu sobre o teto de uma casa, no povado de Vagaitsevo", na região de Novosibirsk, informou a polícia local, citada pela agência Interfax. A ironia é que a casa se situa na Rua dos Cosmonautas.

O pedaço pertence ao satélite de comunicações militares e civis que caiu em terra por causa de uma avaria no foguete Soyuz que o transportava, e que foi lançado na sexta do cosmódromo de Plesetsk.

Mídia russa repercutiu a coincidência. Imagem mostra o satélite ainda antes do lançamento. 
Título diz: 'Meridian' (nome do satélite) atingiu telhado da Rua dos Cosmonautas

Fonte: AFP via G1 - Foto: Reprodução

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Passageiro viaja em pé em voo de 7 horas por causa de “vizinho” acima do peso

Com a poltrona ao lado vendida para um homem de quase 200 quilos e todos os lugares ocupados, o único jeito foi ficar em pé – inclusive durante decolagem e aterrissagem

Surpresa! O assento ao lado é seu, se conseguir entrar, claro
Um passageiro foi forçado a ficar em pé dentro de uma aeronave americana durante um voo de sete horas porque o homem na poltrona ao lado estava tão acima do peso que “invadia” sua poltrona – sem deixar espaço para que ele pudesse sentar.

O americano Arthur Berkowitz tinha passagem comprada para o voo 901 da companhia aérea US Airways, com rota de Anchorage, no Alaska, à cidade de Filadélfia. Quando entrou no avião, descobriu que seu companheiro de assento era um sujeito que pesava quase 200 quilos. Como ele não cabia no assento, foi preciso levantar os dois braços das poltronas. Resultado: segundo Berkowitz, o homem “sobrava” e ocupou metade de sua poltrona – tornando impossível a tarefa para se acomodar.

“Eu não voei do Alaska para a Filadélfia no voo 901. Eu fui em pé”, reclamou a um blog da internet, elliott.org.

O problema é que o voo estava lotado. Não havia poltronas extra e as comissárias de bordo o informaram que não poderiam oferecer um dos assentos no fundo da aeronave porque seriam ocupados pela própria tripulação.

Com isso, o passageiro ficou de pé mesmo durante as manobras de decolagem e aterrissagem, o que constitui uma quebra das normas de segurança básicas da aviação.

Arthur Berkowitz disse ao blog que as comissárias admitiram que havia acontecido um problema na hora de reservar as passagens e seu pessoal de terra jamais deveria ter deixado aquele passageiro subir a bordo sem ter comprado dois assentos.

Em um comunicado, a companhia aérea pediu desculpas. “Nossa intenção é oferecer a melhor experiência de viagem. Os detalhes oferecidos pelo passageiro indicam que nós falhamos em atender a essas expectativas”.

Berkowitz recebeu um voucher de US$ 200 como compensação, que ele considerou pouco. “Eu paguei mais de US$ 800 por uma passagem, que não foi usada como deveria”, disse. E, acrescentou, a companhia sequer mencionou o problema de segurança no voo. Imagine o que ele deve ter sentido quando ouviu as comissárias anunciando "Atenção às normas de segurança dentro do voo"...

Fonte: Época NEGÓCIOS Online - Foto: Reprodução

Avião é desviado para o Galeão, após problema técnico, diz empresa

Voo da TAM deveria ter pousado no Santos Dumont no começo da manhã.

Sistema de freio apresentou problema, diz Centro de Operações.

O Airbus A319-132, prefixo PT-TMG, da TAM, que vinha de Aracaju e deveria pousar no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, na manhã desta quinta-feira (22), foi desviado para o Galeão, na Ilha do Governador. Segundo a assessoria da empresa, ele apresentou um problema técnico. Os passageiros desembarcaram às 6h33.

De acordo com a Infraero no Galeão, não foi enviado sinal sonoro para equipe de emergência.

O Centro de Operações do Santos Dumont informou que o sistema de freio do avião apresentou problema, e que o voo foi desviado já que a pista no Galeão tem cerca de quatro quilômetros de extensão, enquanto que a do Santos Dumont, um pouco mais de um quilômetro.

Fontes: G1 / Aviation Herald

Passageiros passam mal durante voo de Guarulhos para Ribeirão Preto

Avião não conseguiu aterrissar no destino e teve de pousar em Campinas.

Passageiro relata ‘choro’ e ‘gritos’; ele diz que avião 'deu despencada’.

Passageiros passaram mal durante um voo de Guarulhos, na Grande São Paulo, com destino a Ribeirão Preto na tarde desta quinta-feira (22). O avião da companhia aérea TAM, que decolou por volta das 16h40 do aeroporto de Cumbica, não conseguiu pousar em Ribeirão Preto e teve de aterrissar em Campinas, no interior do estado.

Um dos passageiros que estavam no voo 3396 afirmou ao G1 que o avião “despencou” numa das tentativas de pousar em Ribeirão, deixando quase todos em pânico. “O avião tentou descer duas vezes. Não conseguiu. Aí, não sei se pelo mau tempo, deu um tranco e ele começou a despencar. Várias pessoas começaram a chorar”, afirmou o consultor Pedro.

Segundo ele, várias pessoas passaram mal e foram atendidas por uma equipe médica assim que a aeronave taxiou em Viracopos. A TAM disse que “prestou toda a assistência necessária aos passageiros, incluindo apoio médico a alguns clientes que não se sentiram bem durante o desembarque”.

A Infraero também confirmou ter sido solicitada pela TAM para o atendimento e disse que um dos passageiros foi retirado do avião e levado ao posto médico.

“Na hora em que deu a despencada, todo mundo gritou. Nunca vi isso”, disse o consultor. A TAM não comentou a afirmação de que o avião "despencou".
Segundo a companhia aérea, o voo "teve seu pouso alternado para o aeroporto de Viracopos (Campinas) devido ao mau tempo em Ribeirão Preto". De acordo com a Infraero, os passageiros acabaram desembarcando na cidade.

Fonte: G1

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

6 meses de silêncio


No dia 17 de Junho de 2011, a irresponsabilidade de um piloto, somada à falta de controle da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), trouxeram morte, dor e desesperança para as nossas famílias.

Desde então, buscamos revisar o processo de fiscalização das carteiras de habilitação (junto à ANAC), mas infelizmente, até hoje, não conseguimos ser ouvidos.

Este vídeo é um apelo, para que tragédias como essa, não aconteçam também com a sua família.

O que de fato aconteceu no dia 17 de junho de 2011?
Quem são os pilotos envolvidos?
Como anda o processo de investigação?
Até quando a ANAC vai se negar a receber os familiares das vítimas?
Estou totalmente solidário aos familiares.
Chega de impunidade e leniência nas investigações. Justiça, já!
Jorge Tadeu da Silva
Jornalista

O que é a Justiça para esses parentes?

“Justiça é que nada disso tivesse acontecido, que a gente pudesse ter as nossas vidas de volta. Que as pessoas não pilotem mais helicópteros sem habilitação, só porque têm dinheiro”, diz Garna, irmã da Jordana.

“O que aconteceu não foi uma fatalidade”, afirma Bruno Gouveia. “Ficou claro desde o começo, tamanha a quantidade de negligências: voo sem autorização, brevê vencido, imprudência de voo devido às condições climáticas; inocentes colocados em risco, autoridades até hoje sem dar nenhuma satisfação aos familiares.”

As vítimas da tragédia

Abaixo, trechos da conversa de ÉPOCA com as famílias das vítimas da tragédia:

ÉPOCA – O que vocês esperam com essas ações e com o vídeo?

José Luca Magalhães Lins – Apurações das equipes das empresas Eurocopter, fabricante do helicóptero, Helibras, sua subsidiária brasileira, Turbomeca, fabricante da turbina, e da oficina Ultra Rev, que fazia a manutenção da aeronave no Rio de Janeiro, concluíram que o helicóptero estava em estado técnico perfeito, com a revisão em dia. O grande problema era a prática do Almeida de dar a matrícula de outra pessoa para voar sem condição, fora da legalidade. A falha foi cem por cento humana. Minha revolta é como esse piloto que deu sua matrícula para o Marcelo Almeida decolar não sofreu nenhum tipo de represália ou não teve sua habilitação suspensa pela Anac até que tudo seja apurado?

Hélio Noleto – Como qualquer pessoa pode decolar e pousar em aeroportos como o de Vitória, onde o Almeida fez uma parada para abastecer, e o de Porto Seguro, que recebem tantos voos comerciais, dando a matrícula de outro piloto? Não existe fiscalização, é uma baderna. O que existe é uma indignação das famílias com o poder público. Eu perdi o que não poderia perder. E só recebi o atestado de óbito da minha filha. Não recebi documento algum dizendo o que houve de fato naquela noite. Isso pode acontecer com qualquer pessoa.

Márcia Noleto – Minha causa é que, com isso, nenhuma outra pessoa morra por negligência das autoridades. Que pelo menos um oficial do aeroporto peça o documento de identificação com foto dos pilotos para liberar a decolagem. Encontrei o Marcelo Guaranys, presidente da Anac, que me prometeu tomar uma atitude, mas não retornou mais minhas ligações. Eu enlouqueci nesses últimos meses, e as autoridades não me dão notícias, não me dão uma posição. Tenho o direito de saber o que aconteceu com a minha filha.

Bruno Gouveia – O que aconteceu não foi uma fatalidade. E isso ficou claro desde o começo, tamanha a quantidade de negligências: voo sem autorização, brevê vencido, imprudência de voo devido às condições climáticas; inocentes colocados em risco, autoridades até hoje sem dar nenhuma satisfação aos familiares.

ÉPOCA – Como fizeram para atravessar esses seis meses?

José Luca Magalhães Lins – Eu tive um tumor de dois centímetros no cérebro há um ano e meio e foi pelo meu filho que eu lutei para viver. Ele me ensinou o que era o amor de verdade, me ajudou no processo de cura. Foram duas pancadas seguidas, mas a primeira não chega aos pés da outra. Eu quero a Justiça quanto às regras. Vivo um dia de cada vez, e a fé tem me ajudado muito. Mas a dor é infinita, não para, é a cada segundo.

Márcia Noleto – Eu enlouqueci durante alguns meses. Me trancava no quarto dela, agarrava as roupas dela e chorava. Eu fiquei completamente desnorteada; já fui a centros espíritas, budista, já conversei com padres, porque eu quero entender onde ela está. Tem amiguinhas que sonham com ela e passam recados, mas eu nunca sonhei.

Hélio Noleto – Fiz um tratamento psquiátrico. Se não fosse isso, eu não estaria de pé. Hoje estou norteando minha vida nas coisas que a Mariana gostaria que eu fizesse: praticar esportes, trabalhar bem.

Garna Kfuri – É uma dor indescritível, que dura 24 horas por dia. Acho que jamais aprenderei a viver com essa dor, com essas injustiças todas.

Maximiliano Assunção – No dia em que minha mãe foi para Trancoso, eu conversei com ela, que me pediu um abraço e um beijo antes de eu sair para trablhar no Exército, às quatro da manhã. Isso nunca acontecia, apesar de ela ser carinhosa. Senti que era uma despedida. Nossa mãe era tudo para a gente.

ÉPOCA – Algumas pessoas podem ter o pensamento: “por que vou ajudar aquelas pessoas que estavam passando um fim de semana de helicóptero na Bahia”. O que vocês diriam a elas?

Márcia Noleto – Nós somos uma família de classe média, juntamos dinheiro durante anos para comprar nosso apartamento, começamos a vida num quarto e sala. Tudo foi conquistado com suor e trabalho. Minha filha passou a fazer parte desse mundo por causa do namoro, mas esse não era o mundo dela.

Iolanda Assunção – Nossa mãe veio da Bahia para tentar a vida como babá no Rio e nunca nos deixou passar necessidade. Ela trabalhava há 16 anos com a família Magalhães Lins e foi assim que estudamos sempre em escola particular, tivemos roupas, passeios e comida.

ÉPOCA – Esse episódio teve repercussão política pela presença do governador do Rio, que também estava na viagem a Trancoso para a festa de aniversário do empresário Fernando Cavendish, marido de Jordana Kfuri, que tem diversos contratos com o Estado do Rio por meio de sua construtora, a Delta. Qual a postura dele?

José Luca Magalhães Lins – Sérgio poderia ter entrado naquele helicóptero, assim como seu filho. Só não o fez porque se decidiram embarcar primeiro as mulheres e as crianças.

Márcia Noleto – Ele foi muito solidário e estava desesperado. Mariana e Marco Antonio, filho dele, namoravam há oito anos. Ela era como se fosse da família. Sobre política, nunca falamos.

ÉPOCA – O que pretendem fazer com o dinheiro caso recebam as indenizações?

José Luca Magalhães Lins – Vou fundar uma instituição com o nome do meu filho que ajude crianças carentes.

Hélio Noleto – Essa indenização não vai me devolver a minha filha, mas vai ajudar como medida educativa e punitiva para coibir essa prática nefasta que todo mundo sabe que acontece a torto e a direito pelo Brasil.

Márcia Noleto – Quero criar uma ONG de assistência a mães que tenham perdido seus filhos de maneira trágica.

Garna Kfuri – Justiça é que nada disso tivesse acontecido, que a gente pudesse ter as nossas vidas de volta. Eu queria que as pessoas não se sentissem donas do mundo, que soubessem que estão erradas, que não pilotassem mais helicópteros sem habilitação, só porque têm dinheiro. Minha mãe foi muito guerreira; perdeu duas filhas e dois netos e ainda tem que pagar por isso? O absurdo nunca termina.

(As famílias são representadas pelo mesmo advogado, o carioca João Tancredo, que recentemente ajuizou uma medida cautelar no Tribunal de Justiça do Rio, em nome de Mara Kfuri, mãe de Jordana e Fernanda, para arrestar os bens do espólio de Marcelo Almeida. O pedido foi julgado improcedente e Mara foi condenada a arcar com as custas processuais no valor de cerca de R$ 800 mil).

Fonte: Revista Época

Parentes de vítimas de queda de helicóptero em Trancoso contam por que entraram na Justiça

O acidente aconteceu há seis meses. Entre as vítimas, estava a namorada do filho do governador Sérgio Cabral

REVOLTA
Da esquerda para a direita, Hélio e Márcia Noleto, José Luca Magalhães Lins, Garna Kfuri,
Iolanda e Maximiliano. Eles postaram um vídeo na internet pedindo mais rigor à Anac

No último dia 17, foram lembrados os seis meses do trágico acidente de helicóptero que ia do aeroporto de Porto Seguro para o resort Jacumã, em Trancoso, na Bahia.

As vítimas fatais foram Mariana Noleto, namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, as irmãs Jordana e Fernanda Kfuri com os respectivos filhos, Luca Magalhães Lins, de 3 anos, e Gabriel Gouveia, de 2, a babá de Luca, Norma Assunção, e o piloto, o empresário Marcelo Mattoso de Almeida, que estava com a habilitação vencida havia seis anos.

Os parentes das vítimas entraram na semana passada com ações indenizatórias na Justiça do Rio de danos morais e materiais contra o espólio de Almeida, as empresas First Class Group, dona da aeronave, e a Blue Reef Participações Imobiliárias, que têm entre os sócios a viúva e os filhos do empresário. E contra o resort, por ter permitido o pouso com um piloto em situação irregular.

'Época' reuniu pela primeira vez familiares das vítimas, como o empresário José Luca Magalhães Lins, pai de Luca, Garna Kfuri, irmã de Jordana e Fernanda, Márcia e Hélio Noleto, pais de Mariana, e Maximiliano e Iolanda, filhos da babá Norma. O músico Bruno Gouveia, vocalista da banda Biquíni Cavadão e pai de Gabriel, não participou da entrevista, mas deu seu depoimento.

O grupo postou um vídeo em redes sociais pedindo maior rigor à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Almeida fornecera para a torre de controle de Porto Seguro a matrícula de outro piloto, Felipe Calvino Gomes, que estava com a habilitação em dia e se disse surpreso com o uso de seu nome.

Apurações de equipes das empresas Eurocopter, fabricante do helicóptero, Helibras, sua subsidiária brasileira, Turbomeca, fabricante da turbina, e da oficina Ultra Rev, que fazia a manutenção da aeronave no Rio, concluíram que o helicóptero estava em estado técnico perfeito, com as revisões em dia. “O problema era a prática do Almeida de dar a matrícula de outra pessoa para voar sem condição, fora da legalidade. A falha foi 100% humana”, afirma Magalhães Lins.

“Como qualquer pessoa pode decolar e pousar em aeroportos como o de Vitória, onde o Almeida fez uma parada para abastecer, e o de Porto Seguro, que recebem tantos voos comerciais, dando a matrícula de outro piloto? Não existe fiscalização, é uma baderna”, afirma Hélio Noleto, pai de Mariana e funcionário do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro. Sua mulher, Márcia, encontrou-se em agosto com Marcelo Guaranys, presidente da Anac, para cobrar providências. “Minha causa é que nenhuma outra pessoa morra por negligência das autoridades. Que pelo menos um oficial do aeroporto peça o documento de identificação com foto dos pilotos para liberar a decolagem. Ele me prometeu tomar uma atitude, mas não retornou mais minhas ligações. Enlouqueci nestes últimos meses, e as autoridades não me dão notícias. Nem uma posição. Tenho o direito de saber o que aconteceu”, diz. O casal, assim como o outro filho, João Pedro, de 14 anos, tatuou no braço o nome da filha. Márcia pretende criar uma ONG para mães que perderam seus filhos de maneira trágica.

Procurada por 'Época', a assessoria da Anac pediu alguns dias para responder. No dia 6 de dezembro, publicou em seu site um comunicado com medidas de “vigilância continuada dos planos de voo no Brasil”. Pela primeira vez, confirmou irregularidades tanto dos pilotos Marcelo Almeida e Felipe Calvino, quanto da First Class. “O piloto Marcelo Mattoso de Almeida, que operava o helicóptero e faleceu no acidente, estava com a habilitação vencida desde 2005 e também não possuía Certificado de Capacidade Física válido. O piloto Felipe Calvino Gomes também foi penalizado com dois autos de infração a partir da constatação de duas omissões em registros de voos (...) no dia do acidente”, diz a Anac.

O episódio teve repercussão política pela presença do governador do Rio. O grupo viajava a Trancoso para a festa de aniversário do empresário Fernando Cavendish, marido de Jordana Kfuri, que tem contratos com o Estado do Rio por meio de sua construtora, a Delta, e não se juntou aos demais parentes no processo nem na campanha. “Sérgio poderia ter entrado no helicóptero, como seu filho. Mas decidiram embarcar primeiro as mulheres e as crianças”, diz Magalhães Lins. “Ele foi solidário e estava desesperado. Mariana e Marco Antonio, filho dele, namoravam havia oito anos. Ela era como se fosse da família”, diz Márcia.

“Como esse piloto que deu sua matrícula para o Marcelo Almeida não sofreu nenhum tipo de represália ou não teve sua habilitação suspensa pela Anac até que tudo seja apurado?”, diz Magalhães Lins. Procurados por ÉPOCA, Calvino e o advogado do espólio de Marcelo Almeida não foram encontrados. Com a indenização, Magalhães Lins, dono do time de futebol Boavista, pretende criar uma ONG para ensinar esportes a crianças carentes. “Tive um tumor no cérebro há um ano e meio e foi pelo meu filho que lutei para viver. Agora não posso celebrar a vida com ele”, diz. (...)

Fonte: Bruno Astuto com Acyr Méra Júnior (Época) - Foto: Miguel Sá

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

2011 é o ano mais seguro para o transporte aéreo mundial, diz Iata

Até 30 de novembro, foram 22 acidentes aéreos com 486 mortes no mundo.

Segurança melhorou em todas as regiões; Rússia é exceção, diz diretor.

Os indicadores globais de segurança no transporte aéreo, no qual estão incluídos os números de acidentes e o total de passageiros mortos, melhoraram quase 50% neste ano em relação aos 11 primeiros meses de 2010, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). Conforme a Iata, 2011 é, proporcionalmente em números, o ano mais seguro para o transporte aéreo mundial.

Até 30 de novembro deste ano, foram 22 acidentes aéreos graves no mundo, provocando a morte de 486 passageiros e tripulantes. Em 2010, haviam sido 23 tragédias, totalizando 786 mortes. Já em 2006, mais de 855 pessoas morreram em 20 acidentes.

A Iata divulgou os dados em conferência para jornalistas em 8 de dezembro. Segundo o órgão, todas as regiões, incluindo a África, que historicamente é a região mais perigosa para o transporte aéreo, tiveram neste ano uma queda proporcional no número de fatalidades, com exceção da Rússia e dos países relacionados à Comunidades dos Estados Independentes (CEI), ex-repúblicas soviéticas.

“Até o final do ano de novembro, a performance de segurança global na indústria (para aviões de fabricação ocidental) registra o melhor nível histórico e é 49% melhor que o mesmo período do ano passado”, afirmou o vice-diretor de segurança da Iata, Gunther Matschnigg.

A Iata contabiliza dados desde 1945, mas só os divulga desde 2001. O órgão mensura a performance de segurança dos seus países-membros pelo número de acidentes e aeronaves perdidas em relação à quantidade de decolagens realizadas no mundo.

Atualmente, 240 companhias áreas integram a associação, operando em 118 países e responsáveis por cerca de 84% do tráfico aéreo global, diz a Iata.

Fonte: G1, com informações da Reuters

Desfile de lingeries surpreende passageiros de avião na Bolívia

Modelos com pouca roupa apareceram em voo entre La Paz e Cochabamba.

Evento era promoção de marca colombiana de roupas íntimas.






Modelos desfilaram de lingerie em voo comercial entre La Paz e Cochabamba nesta sexta-feira (9). O evento, que surpreendeu os passageiros, foi uma promoção de uma marca colombiana de lingerie e ocorreu em voo num Boeing 737 da empresa aérea estatal BoA.

Fonte: AP via G1 - Fotos: Juan Karita/AP

Primeira viagem de empresa privada à estação espacial será em fevereiro

A Nasa, agência espacial americana, anunciou na sexta-feira (9) que a nave Dragon, da companhia SpaceX, realizará em fevereiro de 2012 a primeira missão comercial não tripulada para abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Primeiro lançamento da Dragon, cápsula da SpaceX, em dezembro de 2010

O responsável do Diretório de Operações e Prospecção Humana da Nasa (HEO, em inglês), Bill Gerstenmaier, assinalou que a SpaceX fez "progressos incríveis" nos últimos meses para que a Dragon esteja pronta para sua missão à ISS, prevista para o dia 7 de fevereiro.

Gesternmaier assinalou que "ainda resta uma parte importante de trabalho crítico" antes do lançamento. Porém, ele acredita que os especialistas da companhia dirigida pelo empresário Elon Musk "têm um bom plano para completá-lo e estão preparados para superar imprevistos".

O representante da Nasa ressaltou que, "como qualquer outro lançamento", esse está sujeito a alterações na data, caso necessário, para dar tempo de analisar melhor as provas e garantir a segurança e o êxito da missão.

"Estamos desejando ver uma missão bem-sucedida, que abrirá uma nova era do transporte de carga comercial ao laboratório internacional orbital", disse em comunicado.

A cápsula Dragon realizou sua primeira viagem ao espaço em dezembro do ano passado, no qual completou com sucesso duas órbitas ao redor da Terra, nas quais os controladores submeteram à aeronave a diferentes manobras.

O voo

Durante a missão à ISS, a nave realizará uma série de testes para comprovar o funcionamento de seus sistemas antes de chegar à estação.

A cápsula realizará primeiro um voo de reconhecimento ao redor da estação quando estiver a uma distância aproximada de 3,2 quilômetros para garantir o funcionamento dos sensores e os sistemas com os quais se acoplará ao complexo espacial e ter tempo de anular o acoplamento em caso de algo não funcionar.

Uma vez comprovados todos os procedimentos, os astronautas na ISS utilizarão o braço robótico da estação para ajudar a cápsula a se acoplar no lado do módulo Harmony.

A Nasa apostou no setor privado para realizar os voos de carga e, no futuro, as missões tripuladas até a estação espacial. A agência pretende se concentrar na prospecção espacial e preparar-se para viajar para novos destinos, como um asteroide e Marte.

Companhias como a SpaceX, Boeing e Sierra Nevada competem para ser as primeiras a projetar uma nave que substitua os ônibus espaciais que a Nasa retirou de uso no mês de julho, após 30 anos de serviço.

Fonte: EFE via G1 - Foto: NASA

O diálogo: controlador e piloto

DIÁLOGO TENSO

LOGO APÓS A DECOLAGEM, O PILOTO ACIONA O CONTROLADOR DE VOO EM TERRA, RICARDO BLANCO, COM O CÓDIGO INTERNACIONAL PARA EMERGÊNCIAS:

— Mayday! Mayday!

RESPOSTA DO CONTROLADOR, QUE MENCIONA O NÚMERO DO VOO:

— Voo 1.536, controle, prossiga.

DO PILOTO:

— Mayday! Mayday!

O CONTROLADOR PERGUNTA SE PODE AJUDAR A CONDUZIR O AVIÃO:

— Você está em condições normais para ser vetorado?

NA RESPOSTA, FICA CLARO O DESCONTROLE A BORDO:

— Informações de velocidade aparentemente errado.

O PILOTO ACRESCENTA:

— Vamos restabelecer o sistema e já lhe retorno já.

SEM SABER O QUE FAZER, O PILOTO PERGUNTA:

— Podemos manter nessa posição aproximadamente uns dois minutinhos?

ALGUM TEMPO DEPOIS, O PILOTO INFORMA A VELOCIDADE, QUE É EQUIVALENTE A 440 KM/H:

— Nossa velocidade seria então de 237, é isso?

RESPOSTA DO CONTROLADOR, QUE INFORMA QUE A VELOCIDADE É DE 426 KM/H:

— Aparentemente é de 230 ground. É o que eu recebo aqui.

EM SEGUIDA, O CONTROLADOR INFORMA QUE O AVIÃO HAVIA SOBREVOADO SANTOS:

— Tá começando agora a voar sobre o mar, ok?

O CONTROLADOR VOLTA A INFORMAR A VELOCIDADE DO AVIÃO, DE 442 KM/H, E DÁ A ALTURA DA AERONAVE, DE POUCO MAIS DE 3 MIL METROS:

— Ground speed agora 239.9.100 pés.

A SOLUÇÃO, CONFORME O CONTROLADOR, É LEVAR O AVIÃO PARA O AEROPORTO DE VIRACOPOS, EM CAMPINAS, QUE ESTÁ COM BOA VISIBILIDADE, COM ALCANCE DE 5 MIL METROS:

— Campinas operando visual nos mínimos, pista 33.

O PILOTO QUER QUE O CONTROLADOR CONTINUE ACOMPANHANDO TODO O TRAJETO DA AERONAVE:

— Teria como nos vetorar até a final da 33? É possível isso?

RESPOSTA:

— Positivo, vou vetorar até o final da 33.

EM SEGUIDA, O PILOTO RELATA UM PROBLEMA NO PAINEL DE CONTROLE, QUE INDICA UMA VELOCIDADE ABSURDA DO VENTO DE FRENTE, DE 240 KM/H:

— As informações que eu tô tendo de vento aqui nessa condição é uma informação de 130 nós de vento de proa. Essa condição não é uma realidade, com certeza.

O CONTROLADOR TRANQUILIZA:

— Não, não é uma realidade.

NA CHEGADA A VIRACOPOS, ONDE PODERIAM OCORRER PROBLEMAS NO POUSO, O PILOTO INFORMA PARA OS BOMBEIROS E PESSOAL DE SEGURANÇA O NÚMERO DE PESSOAS A BORDO (POB, PERSONS ON BOARD, EM INGLÊS) E A QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL NA AERONAVE, QUE É EQUIVALENTE A 5.850 LITROS (CERCA DE 20% DA CAPACIDADE DO AVIÃO), SUFICIENTE, POR EXEMPLO, PARA UMA VIAGEM ATÉ BRASÍLIA.

— Oh, senhor, o POB nosso é 105, não temos artigos perigosos a bordo e eu tenho mais duas horas e 20 de autonomia.

NA APROXIMAÇÃO FINAL, O CONTROLADOR CORRIGE A ROTA DO AVIÃO PARA COMPENSAR O VENTO:

— Ligeiramente à direita do curso, faça 5 graus à esquerda.

O ALÍVIO DO PILOTO:

—Tenho visual da cabeceira, voo 1.536.

E, FINALMENTE, O AGRADECIMENTO AO CONTROLADOR:

— Já no solo voo 1.536. Grato aí pela colaboração.

ROTA DE VOO GOL 737-800

16/10/2011 | Horário: 15h

O avião com 105 pessoas saiu de Congonhas em direção ao Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Piloto encontra com controlador que ajudou a evitar tragédia com Boeing

Aeronave perdeu parte dos instrumentos e pouso foi guiado pelo controlador do voo. Eles falam sobre aqueles instantes de emergência.


Nesta segunda-feira (12), o controlador de voo, Ricardo Blanco, e o comandante do avião, Cesídio Sampaio, se encontraram pela primeira vez.

Logo ao decolar de Congonhas, com destino ao Santos Dumont, o Boeing 737- 800 da Gol perdeu as indicações de altitude e velocidade. No meio de nuvens, forçando o piloto a declarar emergência.

O controlador Ricardo Blanco ajudou o Boeing a pousar com segurança em Viracopos, Campinas. O encontro entre piloto e controlador de voo surgiu nesta segunda-feira (12), um hangar, dentro de Congonhas.

Para quem passou, digamos, um susto, o encontro nem é assim tão efusivo. São dois veteranos, acostumados a controlar as próprias emoções. Cesídio Sampaio, o comandante do Boeing, tem 56 anos de idade e 38 anos de profissão.

O suboficial da Aeronáutica, Ricardo Blanco, aos 47 anos, já completou 31 anos como controlador. Por isso mesmo, as frases curtas têm muita força. "Você fez uma diferença muito grande".

O que eles queriam mesmo era um dizer ao outro o que pensou naqueles instantes da emergência. “A minha ideia no momento em que declarei emergência, como naquele primeiro momento estava com erro em todos os instrumento ainda, não sabia em qual confiar e eu queria que as pessoas se afastassem”, diz o piloto Cesídio.

O comandante queria evitar o risco de colisão no ar e, estava certo. “Você se preocupou primeiro, claro, não podia ser diferente, primeiro em voar o avião, para depois navegar”, diz o controlador Blanco.

“Nós demos muita sorte de estar decolando da pista 17 não da pista 35. Por que isso? Porque a 35 a gente tem uma curva a direita compulsória”, diz o piloto.

O comandante Cesídio se refere ao fato de, decolando da cabeceira 17, o avião se dirigir para o litoral, na altura de Santos. No sentido contrário, o da cabeceira 35, ele teria de fazer uma curva à direita e continuar sobrevoando a capital paulista.

O comandante chegou a ficar bastante preocupado. “Vamos pensar o pior e a situação em vez de degragar ela simplesmente melhorou e a aí foi até o pouso”, explica o piloto.

A conversa da Blanco e Cesídio continuou na sala de controle de aproximação de São Paulo e com mais detalhes sobre o que passou pela cabeça deles.

Ao falar de si mesmos, eles relembram como foi o momento do choque. “O meu emocional nesse momento então eu passei a surpresa de olhar aquilo e ter a capacidade de reagir, porque eu podia ter olha aquilo e não ter reagido imediatamente”, avisa o piloto. E o que todo mundo quer saber: quando caiu a ficha?

"Dois dias depois", afirma o piloto.

“No momento em si da ocorrência, a adrenalina mantém a gente no nosso nível de alerta e lembramos de experiências anteriores, o que a gente já vivenciou nas outras emergências e não vamos deixar que a parte emocional tome conta da situação senão você perde o controle do que está fazendo”, afirma o piloto.

Ninguém quer passar pelo que eles passaram. Mas, se acontecer, e se for com gente como o comandante Cesídio e controlador Blanco, o susto vira uma história de final feliz.

Fonte: William Waack (Jornal da Globo)

Controlador de voo ajuda evitar tragédia com Boeing em São Paulo

Caso ocorreu no final de outubro e diálogo, entre pilotos e controlador, está na internet. Aeronave estava com mais de 100 pessoas a bordo.


O Boeing 737-8EH, prefixo PR-GUL, da companhia aérea GOL, com mais de cem pessoas a bordo (95 passageiros e a tripulação), perdeu parte dos instrumentos no meio das nuvens logo ao decolar da cidade mais populosa do país, São Paulo, levando os pilotos a declarar emergência.

O episódio ocorreu em 16 de outubro de 2011 na Ponte Aérea, no voo G3-1536 entre o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O diálogo, entre o controlador Ricardo Blanco, 47 anos, e os pilotos, está publicado em sites especializados em aviação na internet. A conversa demonstra que o controlador, em terra, foi decisivo para o final feliz.

A tripulação do Boeing optou por aterrissar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde realizou o pouso em segurança, 30 minutos após o "May Day".

Fontes: Jornal da Globo / Site Desastres Aéreos

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Diálogo revela tensão para evitar acidente com avião da Gol.


Ouça o áudio real do May Day do avião da GOL.

EUA completam retirada de base de drones no Paquistão


As autoridades do Paquistão assumiram neste domingo o controle da base aérea de Shamsi, no oeste do país, que foi esvaziada pelos Estados Unidos após as represálias ordenadas por Islamabad devido ao ataque da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que matou 24 soldados paquistaneses em novembro.

A bandeira americana antes hasteada na base, que servia de apoio ao programa de aviões não tripulados (drones) dos Estados Unidos, foi retirada pelos membros da autoridade aérea e da guarda fronteiriça, que assumiram o controle das instalações, informa a imprensa local.

Segundo a emissora "Express TV", os americanos retiraram da base os últimos radares e equipamentos militares de vigilância que ainda permaneciam no local. Eles foram levados junto aos drones às instalações da Otan no Afeganistão.

O jornal "Dawn" cita uma fonte - não identificada - do governo paquistanês para afirmar que um avião de carga das Forças Aéreas americanas transferiu no sábado as últimas tropas e equipamentos a "seu próximo destino".

Segundo o periódico, na última semana, cerca de 20 aeronaves militares dos EUA deixaram a base, situada a cerca de 300 quilômetros da cidade de Quetta e usada pelos norte-americanos desde a invasão do Afeganistão em 2001.

Este domingo era o fim do prazo dado pelo Paquistão para que os EUA pusessem fim a suas operações na base de Shamsi, usada extraoficialmente pelos aviões não tripulados para bombardear as áreas tribais na fronteira com o Afeganistão, redutos de diversas milícias fundamentalistas islâmicas.

Islamabad também bloqueou a passagem terrestre de mantimentos para as tropas internacionais mobilizadas no Afeganistão, uma represália ao bombardeio da Otan contra um posto fronteiriço paquistanês no dia 26 de novembro, responsável pela morte de 24 soldados.

Esta é a terceira vez neste ano que as autoridades de Islamabad pediam aos EUA que deixassem a base de Shamsi, depois das polêmicas bilaterais surgidas por causa da prisão do espião Raymond Davis e do assassinato do terrorista Osama bin Laden em território paquistanês.

Fonte: EFE via Terra

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O lado oculto da guerra: entenda como funcionam e conheça tipos e a história dos drones.

Alec Baldwin é expulso de voo por não desligar jogo de celular

Alec Baldwin reclamou em seu Twitter que foi expulso de um voo da American Airlines, na terça-feira, 6, por não desligar um joguinho de celular. "Comissária de voo da American Airlines me expulsou por não desligar um joguinho no celular enquanto ainda estávamos no portão de embarque", escreveu o ator.

O passageiro Michael J. Wolf, que estava no mesmo voo, também comentou em seu Twitter. "No voo da American Airlines para Los Angeles. Alec Baldwin foi expulso do avião. Vamos voltar ao portão de embarque. É terrível que todos tenhamos que esperar mais", reclamou.

Alec Baldwin faz piada com sua expulsão de voo em programa de TV

Ator fingiu ser o comandante da aeronave e 'pediu desculpas a si mesmo' em nome da companhia aérea.


Durante sua participação no humorístico "Saturday Night Live", Alec Baldwin ironizou sua expulsão de um voo da America Airlines. Usando uniforme de piloto e um bigode falso, Baldwin fingiu ser o capitão do avião e pediu desculpas "ao Sr. Alec Baldwin". "Foi horrível, Seth. E é por isso que é muito importante eu estar aqui esta noite e, em nome de todos da American Airlines, pedir desculpas ao Sr. Alec Baldwin", brincou o ator no programa.

Seth Meyeres ainda perguntou ao ator se esta era a melhor maneira de lidar com o ocorrido, mas foi interrompido: "O Sr. Baldwin é um tesouro americano e eu estou envergonhado da maneira como ele foi tratado", disse Alec Baldwin, ainda interpretando o capitão da companhia aérea.

Veja o vídeo abaixo:


Fonte: EGO

Relembre em fotos acidentes aéreos no Brasil em 2011


Boeing 787 Dreamliner atinge recorde de velocidade e distância


O Boeing 787-8 Dreamliner é o primeiro avião a oferecer voos de longa distância em aviões de médio porte (210-250 passageiros em três tipos de classes), permitindo que as companhias aéreas abram novas rotas diretas, preferida pelo público que viaja. O avião é 20% mais econômico do que os aviões de tamanho similar.

O sexto 787, ZA006, equipado com motor General Electric GEnx, partiu do campo da Boeing em Seattle às 11h02 do dia 6 de dezembro e definiu a distância recorde da sua categoria (440,000-550,000 lbs.) com 10,710 nmi (19,835 km) voando para Dhaka, em Bangladesh, com crédito de 10,337 nmi (19,144 km). Este recorde foi anteriormente atingido pelo Airbus A330 com base de voo em 9,127 nmi (16,903 km), em 2002.

Continue lendo a matéria em Aviação Brasil.

Caça cai logo após decolagem na Índia, mas pilotos escapam

Dupla conseguiu se ejetar a tempo.

Acidente ocorreu em Wadegaon, subúrbio da cidade de Pune.


Destroços de caça Sukhoi-30 MKI da Força Aérea da Índia que caiu nesta terça-feira (13) em Wadegaon, próximo a Wagholi, subúrbio da cidade de Pune. A queda ocorreu logo após a decolagem, da base aérea de Lohegaon. Os dois pilotos conseguiram se ejetar a tempo.


Fonte: AP via G1 - Foto: AP