sexta-feira, 25 de junho de 2010

Greves na Europa penalizam TAP e obrigam ao cancelamento de voos

A TAP foi ontem obrigada a cancelar oito voos e a enfrentar atrasos devido à greve geral da função pública em França. Hoje prevê-se que a operação da transportadora portuguesa no país regresse à normalidade.

O problema é que a vizinha Itália também vai paralisar, o que significa que os impactos da contestação que está a acontecer por toda a Europa não deverão ficar por aqui.

Ao longo do dia de ontem, a companhia de aviação registou atrasos nos voos e oito cancelamentos. Um deles já estava previsto, na sequência dos apelos das autoridades francesas para que a operação aérea fosse reduzida 15 por cento por causa da greve. Os restantes sete foram suspensos por causa dos "constrangimentos ao nível do controlo do tráfego", que resultou na perda do espaço reservado à TAP para voar, explicou fonte oficial.

A paralisação dos trabalhadores da função pública franceses, que protestaram contra o aumento da idade da reforma anunciado pelo Governo, terminou às 5h de hoje, o que significa que a TAP poderá ter sido obrigada a cancelar "pelo menos mais um voo durante a madrugada", referiu a empresa, acrescentando que hoje "a operação vai estar regularizada".

No entanto, apesar de os problemas em França estarem resolvidos, a transportadora aérea ainda terá de enfrentar a paralisação agendada para hoje, em Itália. O maior sindicato italiano, o CGIL, vai iniciar uma greve nacional contra o plano de austeridade do Governo, que inclui medidas de congelamento salarial.

UE e EUA partilham os céus

A Europa também está a protagonizar novos desenvolvimentos na relação aérea com os Estados Unidos. Ontem, Bruxelas assinou a segunda fase do acordo de Céu Aberto com o secretário de Estado dos Transportes norte-americano. Neste caso, a TAP diz que "não está previsto qualquer impacto", apesar de o protocolo alterar as regras do jogo transatlântico.

O acordo facilita a entrada de empresas europeias nos Estados Unidos, quer por opção comercial, quer por compra de participações nas suas congéneres, que vão deixar de estar limitadas a um máximo de 25 por cento do capital. A Comissão Europeia estima que resulte em benefícios económicos de 12 mil milhões de euros e na criação de 80.000 novos postos de trabalho.

Fonte: Raquel Almeida Correia (Público.pt)

Aviação da Venezuela com queda de 40 por cento na venda de bilhetes

A Associação de Linhas Aéreas Venezuelanas (ALAV) revelou hoje que desde Janeiro último as operadoras registam uma quebra de 40 por cento na venda de bilhetes relativamente a igual período de 2009.

“É uma crise que como há muito tempo não acontecia”, disse Humberto Figuera, presidente da ALAV, organização que responsabiliza a desvalorização do bolívar forte e a subida de custos operacionais para a quebra nas vendas.

Em Janeiro deste ano, o Governo venezuelano desvalorizou o bolívar forte (BsF moeda nacional), que passou de 2,15 para 4,30 contra o dólar norte-americano, com excepção da importação de medicamentos e alimentos, que se realizam a 2,60 BsF.

Segundo Figuera, as companhias aéreas nacionais e internacionais registavam desde 2006 um crescimento sustentado na venda de bilhetes, mas no primeiro semestre caíram para valores inferiores aos registados no ano 2000.

O mesmo responsável explicou que na Venezuela operam 32 companhias internacionais e 11 nacionais, muitas delas fazendo um “esforço importante” e “voando com prejuízos para cumprir os horários”.

Humberto Figuera explicou também que as companhias enfrentam ainda dificuldades devido à falta de dólares no país, motivada pela descida dos preços do petróleo, com muitas delas a verem atrasados os pedidos de acesso a moeda estrangeira para honrar compromissos.

Na Venezuela vigora desde 2003 um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira, podendo o Governo autorizar os cidadãos, através da Comissão de Administração de Divisas (Cadivi), a gastar nas suas viagens ao estrangeiro até ao equivalente a 2500 dólares anuais e até 400 dólares para compras electrónicas.

Sem revelar dados sobre a quantidade de bilhetes vendidos, Humberto Figuera explicou que, para as companhias aéreas poderem ter alguma rentabilidade “deveriam aumentar as tarifas em 60 por cento”, já que os preços estão intactos, em dólares, desde Maio de 2009, pese embora os custos operacionais terem aumentado 60 por cento.

Fonte: Agência Lusa

Voo TAM: "Foi Deus quem nos salvou quando a luz do aparelho acendeu", diz senador

Avião fez manobra para evitar colisão em São Paulo na noite de ontem

O senador Romeu Tuma (PTB-SP) estava no voo JJ3717 da TAM, quando o piloto precisou fazer uma manobra de emergência para escapar de uma colisão contra outra aeronave, na noite de ontem. Nesta manhã, em entrevista a zerohora.com por telefone, Tuma agradeceu a Deus por ter protegido a aeronave e afirmou que a Anac precisa investigar o incidente para que tragédias como a do jato Legacy, por exemplo, não se repitam.

— Foi Deus quem nos salvou quando a luz do aparelho acendeu. O equipamento de segurança do avião detectou a presença de outra aeronave na mesma rota, o que fez com que o piloto fizesse uma manobra para evitar uma colisão — disse Tuma.

O voo estava normal até cerca de 15 minutos antes da aterrissagem, contou o senador. Ao se aproximar de São Paulo, a aeronave se desestabilizou e a violência, do que para os passageiros parecia ser uma turbulência, foi tanta que uma aeromoça chegou a cair no colo de um dos passageiros.

— Foi um susto. As pessoas começaram a gritar. Eu até comentei, brincando, com o homem que estava ao meu lado: será que bateu? É que a impressão que dava era de que o piloto tinha jogado o avião para a direita e, em seguida, sentimos uma queda brusca. Estou acostumado a voar e sabia que aquilo não era uma simples turbulência — relatou.

Durante todo o final do voo até o trajeto de desembarque, nenhuma informação foi repassada aos passageiros, exceto um pronunciamento do piloto dizendo que foi obrigado a fazer uma manobra brusca, de acordo com o senador.

— Descemos do avião, e entramos direto no ônibus que faz o transporte até o saguão do aeroporto. Não tivemos nenhuma informação da companhia em solo. Apenas mais tarde, quando vimos a nota da empresa e a notícia na imprensa é que tomamos conhecimento da tragédia que poderia ter ocorrido.

Ontem, a aeronáutica divulgou uma nota dizendo que iniciou a investigação para apurar a manobra de emergência feita pelo voo da TAM na rota Brasília-São Paulo. O órgão vai ouvir as gravações de radar e das comunicações.

Segundo nota da companhia aérea, os equipamentos do voo 3717 detectaram 'a presença de outra aeronave na mesma rota'. O comandante seguiu todos os procedimentos de segurança indicados nesses casos e informou aos passageiros o que havia ocorrido. O avião pousou em Congonhas, sem qualquer outra ocorrência, às 18h52min e os 171 passageiros que estavam no voo desembarcaram em seguida.

De acordo com o site da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo JJ 3717 saiu de Natal, fez escala em Brasília e pousou em Congonhas às 18h52min. Os passageiros desembarcaram em seguida.

Fonte: Kamila Almeida (Zero Hora)

Companhia aérea anuncia voo direto de Brasília para Miami

Brasilienses que sempre sonharam em passear por Miami já podem começar a se planejar. A companhia American Airlines anunciou ontem o início da operação de uma rota direta entre a capital federal e a cidade americana a partir de 20 de novembro deste ano. As passagens poderão ser adquiridas a partir de domingo. A princípio, enquanto não é implantado um ponto de vendas da American Airlines no Aeroporto Juscelino Kubitschek, a compra poderá ser feita via internet, no site da companhia ou nas agências de turismo de Brasília. A Orifram Viagens e Turismo, situada no Setor Comercial Sul, representante da empresa americana no Distrito Federal, deve receber o maior preparo para a venda dos bilhetes aéreos.

De acordo com Dilson Verçosa Jr., representante-geral da American Airlines para o Brasil, a tarifa para Miami está definida, mas, por questões estratégicas, será mantida em sigilo até domingo. “Posso adiantar que será um valor bastante agressivo, para alavancar as vendas”, declarou Verçosa.

O trecho será feito por uma aeronave Boeing 757 com 182 assentos. Desses, 16 serão para classe executiva e 166 para classe econômica. Os voos partirão do Aeroporto Juscelino Kubitschek quatro vezes por semana: segunda-feira, quinta-feira, sábado e domingo. O horário de saída de Brasília será sempre 11h05, com chegada aos Estados Unidos prevista para as 15h45 do fuso horário daquele país. Voos de retorno estarão disponíveis nos mesmos dias, partindo às 23h10 dos EUA e aterrisando no Brasil às 9h35. Além da rota direta, a American oferecerá conexões para mais de 40 cidades americanas via Miami, entre elas Atlanta, Boston, Chicago, Dallas, Denver, Las Vegas, Los Angeles, Nova York, Newark, Orlando, Filadélfia, San Francisco, St. Louis e Tampa.

Com a criação do novo trecho, Brasília ganha seu quinto destino internacional a partir do Aeroporto Juscelino Kubitschek. Atualmente, existem voos para Lisboa, Portugal, pela companhia aérea TAP; para Atlanta, nos EUA, pela Delta Airlines; para Rosário, na Argentina, e Aruba, no Caribe, pela Gol. Além disso, a partir de agosto deste ano, a companhia Lan começa a operar em Brasília uma rota com destino a Lima, capital peruana. A American Airlines também anunciou voos diários para Nova York, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a partir de 18 e 19 de novembro, respectivamente, com passagens disponíveis igualmente a partir de domingo próximo.

Fonte: Mariana Branco (Correio Braziliense)

Incidente em Congonhas: “O avião imbicou de repente. Foi tudo rápido, brusco e com muita gritaria”, diz ex-ministro

O ex-ministro de Minas e Energia e ex-senador Rodolpho Tourinho, hoje vice-presidente da Claro, era um dos 171 passageiros que estavam no voo 3717 da TAM, que vinha de Brasília para São Paulo, e teve de fazer uma manobra brusca para desviar de outra aeronave momentos antes de chegar à capital.

“O avião imbicou de repente. Difícil calcular o ângulo, mas era nítido que não se tratava de turbulência”, contou Tourinho. Segundo ele, não houve tempo nem para que os alertas de apertar os cintos fossem acesos.

“Houve muita gritaria, principalmente, das mulheres e crianças que estava no avião”, disse.

Para Tourinho, a revolta dos passageiros ocorreu pelas explicações dadas pela TAM. De acordo com o relato, o comandante limitou-se a dizer que se tratava de um tráfego vindo do terminal.

“O próprio comandante não foi explícito. Depois, na saída, uma aeromoça chegou a dizer que poderia ser um balão. Claro que não era”, afirmou.

Fonte: Guilherme Barros (iG)

Em três minutos no ar

REFORÇO NA TROPA DO RS

O helicóptero modelo MD500 que a governadora Yeda Crusius entregou ontem é uma aeronave para múltiplas missões, que pode ser utilizada em operações de patrulhamento, busca e salvamento, conforme explica o capitão Paulo Eduardo Dutra dos Santos, comandante do 3º Esquadrão da BM.

De fabricação americana, o helicóptero ficará à disposição de 60 municípios localizados na Serra e nas regiões Norte, Noroeste e Planalto do Rio Grande do Sul.

Com capacidade para quatro pessoas – dois pilotos e dois tripulantes com armamento e outros equipamentos –, a aeronave tem autonomia de voo de duas horas e meia em altitude mínima de 500 pés (aproximadamente 150 metros) e velocidade média de 250 km/h.

– É uma aeronave capaz de cumprir todas as missões que uma aeronave policial pode e deve desempenhar, além de dar suporte para as equipes em terra – destaca o comandante.

De acordo com o oficial, o helicóptero pode ser acionado a qualquer momento pelos comandos locais da BM, uma vez que pode estar no ar em cerca de três minutos. O MD500 soma-se ao avião Ximango que já era usado em operações policiais, mas que necessita de um teto maior para voar.

Atualmente, o 3º Esquadrão conta com um efetivo de seis servidores, sendo dois pilotos e quatro tripulantes.

Fonte: Zero Hora - Foto: Diego Adami

TAM encerra voo Marília-Congonhas da Pantanal a partir de agosto

Falta de estrutura do aeroporto local é a principal justificativa para mudança

As tentativas da comitiva mariliense em reverter a decisão da TAM de alterar os pousos da rota Marília – São Paulo, pela Pantanal, de Congonhas para Guarulhos não surtiram efeito. Intransigente, a direção da companhia manteve a alteração, que passa a valer a partir de 1º de agosto.

A notícia foi dada pelo vice-presidente da TAM, Paulo Castelo Branco, durante reunião ontem em São Paulo, que teve as presenças do presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho, do diretor regional do Ciesp, Flávio Peres, do prefeito Mário Bulgareli e do presidente da Câmara, Eduardo Nascimento.

A justificativa para a alteração é a falta de estrutura do aeroporto local para receber aeronaves de maior porte – um dos critérios da empresa – e também a sobrecarga do aeroporto de Congonhas. Assim, as duas companhias que operam em Marília terão o mesmo destino, sem dar opção aos passageiros.

A coordenadora financeira Luciene Martins avalia que a alteração vai implicar em grandes prejuízos ao município. “É uma rota muito utilizada por pessoas que viajam à negócios e o fato de ter que se deslocar até São Paulo e voltar depois, sujeito a trânsito e outras questões, complica bastante”.

Bruno Trevisan da Silva, outro coordenador financeiro, acredita ser mais vantajoso partir de Bauru ou Presidente Prudente do que desembarcar em Guarulhos. “Pelo menos assim já desembarca no centro de São Paulo. Sem falar no custo do translado que encarece muito a viagem”.

Fonte: Diário de Marília

Após falha, Boeing inspecionará frota antes de teste em novo 787

A Boeing vai inspecionar toda sua frota de jatos 787 Dreamliners antes de novos voos de teste após ter identificado uma "questão de acabamento" que afeta os estabilizadores horizontais da aeronave, informou a companhia no final da quinta-feira.

A companhia divulgou esperar que o assunto seja resolvido dentro do atual cronograma de desenvolvimento e que o 787 está a caminho de sua primeira entrega para a All Nippon Airways no fim deste ano.

Ajustar cada avião levará até oito dias, informou a empresa em comunicado.

A produção do avião de compósito de carbono foi atrasada cinco vezes nos últimos três anos e o primeiro voo do aparelho foi adiado por seis vezes por conta de falta de componentes, problemas de design e uma greve de dois meses na fábrica da Boeing.

A Boeing já recebeu mais de 850 encomendas do avião.

Fonte: Reuters via Terra - Foto: Divulgação

Aeronáutica vai ouvir piloto da TAM que fez manobra anticolisão

Caso ocorreu na noite de quinta-feira, quando avião se preparava para pousar.

Segundo empresa, equipamento mostrou 'outra aeronave na mesma rota'.


Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), devem ouvir o piloto de um avião da TAM que fez uma “manobra evasiva” na noite desta quinta-feira (24) quando se preparava para pousar no aeroporto de Congonhas. Segundo nota divulgada pela TAM, os equipamentos de bordo do avião detectaram “a presença de outra aeronave na mesma rota”.

De acordo com o Cenipa, os técnicos devem ainda coletar informações registradas pelo avião durante o voo e ouvir funcionários da área de controle de tráfego aéreo, da torre do aeroporto e do serviço de pátio. Não há prazo para que a investigação seja concluída, porque pode haver a necessidade de realização de perícias em equipamentos, por exemplo.

Para o órgão, ainda não é possível sequer afirmar se havia mesmo outra aeronave na rota do avião da TAM. De acordo com o Cenipa, o mau funcionamento de um equipamento ou mesmo a decolagem de um helicóptero que tenha cruzado a rota do avião por segundos e a uma grande distância poderiam influenciar nos sistemas de informação de navegação da aeronave.

O problema como avião da TAM ocorreu no ínicio da noite desta quinta-feira. Segundo a empresa, o comandante seguiu os procedimentos de segurança prescritos para essas circunstâncias e que os passageiros foram informados do ocorrido. Ainda de acordo com a empresa, o aparelho pousou, em seguida, sem consequências, às 18h52.

De acordo com o site da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo 3717 saiu de Natal, fez escala em Brasília e pousou em Congonhas.

Uma passageira que estava na aeronave relatou ao G1 que o comandante já havia anunciado o início dos procedimentos de descida quando ocorreu a queda brusca. Mesmo usando o cinto de segurança, ela sentiu que levantou “uns dois palmos” da poltrona.

Segundo ela, o comandante afirmou que precisou realizar a manobra por causa do tráfego aéreo. Os passageiros ficaram assustados e houve gritos e choros no voo. A assessoria de imprensa da TAM disse que não houve necessidade de atendimento de passageiros após o pouso.

O senador Romeu Tuma (PTB-SP) também estava a bordo. "Entendi mais ou menos que foi uma manobra para evitar colisão. O comandante falou que teve de fazer uma manobra ríspida. Eu fiquei preocupado com a gritaria, mas achei que fosse aquelas quedas que dão naturalmente no voo. A aeromoça caiu no colo de alguém. Foi muito rápido", diz ele. "Ele afundou em direção ao chão e deu uma balançada."

Fonte: G1

Cachorra fujona escapa de voo e pula na água nos Estados Unidos

Nina saiu do avião assustada e correu de funcionários do desembarque.

Animal foi capturado por policiais depois de 40 minutos de fuga.

Uma cachorra conseguiu escapar da jaula durante um voo nos Estados Unidos e fugiu dos funcionários do desembarque, pulando na água.

Nina foi capturada e entregue ao dono em aeroporto de Nova York

Nina estava no setor de carga do avião que voava de Houston para Nova York quando conseguiu abrir a jaula e esperou o momento certo de fugir. Já no desembarque, ela correu assim que o compartimento do avião foi aberto.

A cachorra percorreu o aeroporto de LaGuardia, cruzou avenidas e pulou na baia de Flushing. Policiais foram chamados para resgatar o animal, que ficou 40 minutos na água.

“Só quero que ela esteja bem. Deve estar estressada porque estamos fora de casa desde cedo”, explicou Joe Donofrio, dono de Nina.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/WTNH

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 747-422, prefixo N171UA, da United Airlines, decolando do Aeroporto Internacional Chicago-O'Hare (ORD/KORD), em Illinois, nos EUA, em 13 de maio de 2010 para um longo voo até Hong Kong. Atrás, vem se aproximando para aterrissagem um Boeing 777-200 da British Airways. Mais atrás e ao alto, dá para ver as luzes de um Airbus A320. Em solo, algumas aeronaves estão esperando para alinhar na pista de decolagem.

Foto: Ivan Voukadinov - BGspotters (Airliners.net)

Avião faz 'manobra evasiva' para 'evitar colisão', afirma a TAM

Em nota, empresa diz que procedimento foi durante aproximação a Congonhas.

Comandante seguiu os procedimentos de segurança, diz empresa.


A assessoria de imprensa da TAM confirmou, por meio de nota, que a aeronave que cumpria o voo JJ3717, que faz o trajeto Brasília-São Paulo, teve de "realizar uma manobra evasiva em razão de os equipamentos de bordo terem detectado a presença de outra aeronave na mesma rota". A manobra foi feita no início da noite desta quinta-feira (24) durante o procedimento de aproximação ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, segundo a assessoria.

O comandante seguiu os procedimentos de segurança prescritos para essas circunstâncias e informou os passageiros do ocorrido, de acordo com a TAM. O aparelho pousou, em seguida, sem consequências, às 18h52. "Os 171 passageiros desembarcaram em seguida", completou a nota. De acordo com o site da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo 3717 saiu de Natal, fez escala em Brasília e pousou em Congonhas.

Uma passageira que estava na aeronave relatou ao G1 que o comandante já havia anunciado o início dos procedimentos de descida quando ocorreu a queda brusca. Mesmo usando o cinto de segurança, ela sentiu que levantou “uns dois palmos” da poltrona. Segundo ela, o comandante afirmou que precisou realizar a manobra por causa do tráfego aéreo. Os passageiros ficaram assustados e houve gritos e choros no voo. A assessoria de imprensa da TAM disse que não houve necessidade de atendimento de passageiros após o pouso.

Senador a bordo

O senador Romeu Tuma (PTB-SP) estava a bordo e contou ao G1 como foi. "Entendi mais ou menos que foi uma manobra para evitar colisão. O comandante falou que teve de fazer uma manobra ríspida. Eu fiquei preocupado com a gritaria, mas achei que fosse aquelas quedas que dão naturalmente no voo. A aeromoça caiu no colo de alguém. Foi muito rápido", diz ele.

Tuma, que estava sentado na fila 12, disse que o avião estava próximo de São Paulo e fez uma manobra como uma descida brusca. "Ele afundou em direção ao chão e deu uma balançada."

Tuma disse que a série de incidentes na aviação civil o preocupam. "Foi lá (no Senado) a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) outro dia depor para nomear novo dirigente e houve preocupação com a provável falta de assistência técnica com maior intensidade junto às companhias áereas. Acho que a Anac e o departamento subordinado à Aeronáutica devem manter vigilância bastante intensa", afirmou.

Leia a íntegra do comunicado da TAM:

“A TAM informa que o voo 3717 (Brasília/São Paulo), durante o procedimento de aproximação para o aeroporto de Congonhas, realizou uma manobra evasiva em razão de os equipamentos de bordo terem detectado a presença de outra aeronave na mesma rota. O comandante seguiu os procedimentos de segurança prescritos para essas circunstâncias e informou os passageiros do ocorrido. A aeronave pousou, sem intercorrências, às 18h52. Os 171 passageiros desembarcaram em seguida”.

Fontes: G1 / Guilherme Barros (iG)

Nota do Autor: Segundo informações, o voo JJ3717 (FOR-BSB-CGH) foi realizado pela aeronave Airbus A320-232, prefixo PR-MBH.

Esquadrilha da fumaça prepara homenagem à seleção no céu do Rio

Aviões vão escrever no ar mensagem de apoio à conquista do hexa brasileiro.

Manobra do livro dos recordes também será exibida aos torcedores.

Vale tudo para ajudar a seleção na conquista do hexa na Copa do Mundo na África do Sul: se vestir de verde e amarelo, soprar a vuvuzela e até mesmo estampar o céu do Rio com a frase “Hexa Brasil”. Essa última é a missão dos sete aviões da esquadrilha da fumaça da Força Aérea Brasileira (FAB), que vai fazer nesta sexta-feira (25), dia de jogo do Brasil, uma série de manobras para os torcedores que forem à Arena Fifa Fan Fest, na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Os pilotos da esquadrilha da fumaça vão apresentar diversas manobras que prometem atrair os olhares dos torcedores. Entre elas está uma que foi campeã de várias concursos e está no livro dos recordes.

O capitão aviador André Fabiano da Silva revela que os aviões vão ficar de cabeça para baixo, além de passarem rente ao mar. No entanto, ele acredita que a manobra que cria um coração no ar é a que vai mais emocionar os brasileiros.

“Tenho certeza que todos vão gostar. Quando os aviões criarem no céu um coração, a fumaça vai soltar a frase Hexa Brasil”, contou o capitão.

O show da esquadrilha da fumaça está marcado para ás 13h30 e deve ter duração de 20 minutos.

Fonte: Tássia Thum (G1) - Foto: Felipe Panfilli/Divulgação

Aeromoças russas molhadas e ensaboadas lavam um avião em comercial de TV

Aeromoças russas gatíssimas molhadas e ensaboadas lavando uma aeronave para uma propaganda de companhia aérea. Como ninguém pensou nisso antes?

A ideia foi da empresa russa de aviões AviaNova. A companhia é nova no mercado e a proposta surgiu como uma maneira de chamar a atenção. Bom, não sei na Rússia, mas com certeza eles conseguiram nos atrair.


O comercial começa de maneira convencional. Um avião pousa… descem umas comissárias de bordo… então, quando menos se espera, todas começam a tirar a roupa e a ensaboar o avião.

Confira o vídeo:



Fonte: Rafael Bergamaschi (Abril.com) - Fotos: Divulgação

Virgílio faz aviões para colorir o céu

Apaixonado por aeromodelismo, ele é um dos poucos construtores do pequenos aviões em Ribeirão Preto (SP)

Virgílio "Santal" Cabral (na foto acima, em sua oficina) é apaixonado por aeromodelismo. O morador da Vila Virgínia é um dos poucos construtores dos pequenos aviões em Ribeirão Preto. O gosto pelas aeronaves surgiu na infância. Santal as observava sobrevoarem a pequena Ilínea, no interior de Minas Gerais, e tentava reproduzi-las com um pequeno canivete e pedaços de madeira.

Aos 14 anos, ele se mudava para Ribeirão Preto e um ano depois já fazia seu primeiro avião de cabo (miniatura que voa presa a um cabo puxado pelo "piloto"). O talento foi criando forma e aos 16 ele já produzia sua primeira réplica a motor.

"Ganhei a planta de um amigo. Levei mais de dois meses para construir. Deu muito trabalho. Hoje faço o mesmo modelo em 15 dias", conta o morador.
Além da inexperiência do menino, outro obstáculo se impunha: a escassez de artigos. "Do rádio [aparelho de controle remoto] ao combustível, muitas peças tínhamos que importar do Japão. Demorava muito pra chegar aqui e era tudo mais caro", explica Santal, que por muitas vezes produziu ele mesmo o combustível para as aeronaves, numa mistura de óleo de mamona com etanol.

E o avião não deu vexame, voou bem logo na primeira vez. Na época, Santal era o caçula na pista de Ribeirão e recebia o apoio dos mais velhos para aprender a pilotar. "Levei um mês até pegar o jeito".

Na época de suas primeiras experiências no comando de um aeromodelo, os voos ainda eram realizados no bairro São José. Atualmente, a turma se reúne em uma pista na estrada para Dumont.

Envolvido com a atividade, o apelido Santal chegou por conta da fama do aeromodelista. Já adulto, ele trabalhava na fábrica de tratores do mesmo nome. "Muita gente me procurava para encomendar os aviões e o ponto de referência era a fábrica. Aí ficou Santal."

Hoje, Virgílio vive do hobby e é famoso não só em Ribeirão. Algumas de suas réplicas motorizadas já foram exportadas para Bolívia e Itália. E ele produz todo tipo de modelos, de aviões de manobra a planadores, que podem chegar a um terço do tamanho de uma aeronave de verdade. Duvida? Até uma réplica do 14-Bis já saiu de sua oficina.

Fonte: A Cidade - Foto: Letícia Rossi/ME

Qatar Airways inaugura rota Doha-São Paulo-Buenos Aires

A Qatar Airways inaugurou hoje (24/06) voos diários regulares para o Brasil e a Argentina, marcando sua primeira incursão na América do Sul. A rota parte de Doha (Catar) e tem como destino as cidades de São Paulo e Buenos Aires. A nova operação completa um programa de cinco meses de expansão, com o início de voos para Bangalore, Copenhague, Ancara, Tóquio e Barcelona.

Akbar Al Baker, CEO da Qatar Airways, acompanhou uma delegação formada por pelo embaixador do Estado do Catar no Brasil, Anuar Nahes, pelo embaixador da Argentina para o Catar, Ruben Caro, e pela mídia internacional da Ásia e da região do Golfo no voo inaugural QR921 de Doha para São Paulo, que agora segue para Buenos Aires. As solenidades no aeroporto foram realizadas com a presença de oficiais governamentais, aeroportuários e empresários.

Os novos voos sul-americanos oferecem conexões para todo o Oriente Médio, África e região da Ásia-Pacífico via o centro da companhia, em Doha. As conexões incluem Tóquio, Xangai, Cingapura, Pequim, Melbourne, Nairobi, Beirute, Dubai e Muscat.

Os voos serão operados em aeronaves Boeing 777-200 de longa distância (como o da imagem acima), com 259 assentos (217 na classe Econômica e 42 na Executiva).

Confira os horários dos voos Doha – São Paulo – Buenos Aires:

Saída Doha International Airport (diário):
QR921 – às 8h com chegada em São Paulo às 16h25

Saída São Paulo Guarulhos International Airport (diário):
QR921 – às 17h40 com chegada em Buenos Aires às 20h30

Saída Buenos Aires, Ezeiza International Airport (diário):
QR922 - às 23h05 com chegada em São Paulo às 01h55 do dia seguinte

Saída São Paulo Guarulhos International Airport (diário):
QR922 - às 03h10 com chegada em Doha às 23h10

Fonte: Mercado & Eventos - Imagens: Divulgação

Veleiros Espaciais: o início de uma nova era

Os Estados Unidos vive uma indefinição quanto à participação da NASA no desenvolvimento de novos projetos para o “espaço próximo”. Se projeto apresentado por Barack Obama ao congresso daquela nação for aprovado, o “espaço próximo” ficará para a iniciativa privada. Segundo esse projeto os órgãos governamentais norte americanos deverão se ocupar apenas de missões ao espaço “mais distante”; como levar o homem a Marte.

Tendo em vista essa “parada pra pensar” do país que há décadas lidera a astronáutica mundial, nossas atenções na área se voltam para o Japão. A era dos veleiros espaciais está se iniciando e o Japão está dando um grande passo em seu desenvolvimento. Na minha opinião os veleiros espaciais estão chegando pra ficar!

Veleiros espaciais seriam naves que teriam presas a elas grandes painéis (ou velas, como as dos veleiros oceânicos). A pressão de radiação da luz emitida pelo Sol exerceria pressão sobre esses painéis. Podemos dizer que a luz do Sol empurraria a nave que seria dessa forma impulsionada e, dependendo dos ângulos em que forem sendo colocados os painéis, a nave seria manobrada. Essa força sobre os painéis, mesmo sendo muito pequena, pelo fato de agir constantemente durante grandes intervalos de tempo, seria capaz de levar a nave a altas velocidades. A idéia não seria termos naves movidas apenas por essa tecnologia. Dependendo do tipo de missão, a participação dos motores da nave poderia ser maior ou menor que a participação das velas. O tempo das grandes viagens seria encurtado, uma vez que a velocidade atingida pelas naves aumentaria. Isso sem falar na grande diminuição dos custos; principalmente das viagens interplanetárias (e quem sabe a tecnologia das velas espaciais logo não nos levará ao planejamento de viagens ainda mais distantes?).

Essa tecnologia também poderá ser aplicada aos satélites artificiais; corrigindo suas órbitas de maneira mais eficiente e barata que os métodos convencionais.

No dia 20 de maio passado a JAXA (Agência Espacial Japonesa) lançou o veleiro espacial IKAROS (Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation Of the Sun).

As operações para abertura de sua finíssima vela solar, com espessura de 7,5 microns (0,0075 mm; mais de dez vezes mais fina que um fio de cabelo humano) e área de 200 m2, tiveram início no dia 3 de junho (com a nave, propositalmente, a mais de 5 milhões de quilometros de nosso planeta); sendo que no dia 10, de acordo com a Jaxa, os cientistas receberam a confirmação de que a vela tinha sido estendida. Essa operação simples de se fazer com uma vela qualquer na superfície da Terra é difícil de ser feita no espaço e nunca havia sido realizada antes, causando assim grande apreensão.

O IKAROS foi lançado com a vela enrolada à sua volta. O plano era desabotoar os quatro cantos de sua membrana e permitir que ela se abrisse enquanto o módulo central girasse com a velocidade “moderada” de 25 rotações por minuto (forças inerciais abririam a vela).

Uma microcâmera ejetada da nave logo após a operação confirmou que a vela se estendeu conforme o planejado. As imagens feitas por essa microcâmera foram enviadas para o IKAROS e em seguida para a Terra. Veja uma dessas imagens abaixo.

O desafio agora é controlar a nave através do controle da vela. Se a vela desenvolver alguma instabilidade, ela poderá se dobrar, prejudicando ou mesmo pondo fim à missão.

A membrana da vela, do lado voltado para o Sol, é revestida por uma película de alumínio, que tem a função de refletir a luz solar, aumentando o “empurrão” sobre a nave. Mesmo finíssima, essa membrana também tem coletores solares incorporados a ela que carregam as baterias do IKAROS.

A idéia dos veleiros espaciais não é nova. Há mais de 400 anos, Johannes Kepler apresentou a idéia de se utilizar a energia do Sol para impulsionar objetos através do espaço sideral.

Em 1980 a NASA iniciou o desenvolvimento de um veleiro espacial que teria o objetivo de acompanhar o cometa Halley em sua passagem pelo Sistema Solar interior. O governo norte americano cortou as verbas do projeto logo no seu início.

Estudos e experimentos com o objetivo de desenvolvimento da tecnologia dos veleiros espaciais já têm sido realizados por várias agências espaciais em praticamente todos os continentes (Estados Unidos; Europa; China; India e Japão). Alguns dos experimentos mais significativos realizados nos últimos anos foram:

- No início dos anos 90 a Russia realizou testes de estendimento de velas espaciais, a partir da Estação Espacial Mir.

- No início da década atual, duas instituições privadas (A “Sociedade Planetária Norte Americana e a “Academia Russa de Ciências”) se uniram com o objetivo de colocar um veleiro espacial em orbita da Terra. A pressão da luz solar deveria fazer com que essa nave fosse gradualmente alcançando órbitas mais elevadas. O “Cosmos 1” foi lançado em junho de 2005, porém não chegou a alcançar a órbita terrestre devido a problemas no foguete que o levava.

- Algo semelhante aconteceu em 2008 com um projeto da NASA. O NanoSail-D (um pequeno veleiro com 4,5 kg de massa e vela de 10m2) não alcançou a órbita da Terra também devido a problemas no foguete que o levava.

O sucesso do IKAROS é animador. Desde o dia 10 passado já podemos dizer que temos uma nave velejando pelo espaço interplanetário. O IKAROS nem precisa atingir o seu objetivo, que é Vênus, para a missão ficar registrada como um imenso sucesso. Entramos na era dos veleiros espaciais!

Veja vídeo da JAXA sobre a missão IKAROS (narrado em japonês) em:

http://www.jaxa.jp/countdown/f17/overview/ikaros_e.html

Fonte: Renato Las Casas/Olhar longe (Colunista do Portal Uai)

Ônibus espaciais: o fim de uma era

Dia 26 de maio passado o ônibus espacial Atlantis pousou no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA) depois de uma bem sucedida missão de 12 dias à Estação Espacial Internacional. Esse foi o 32º voo do Atlantis ao espaço. A menos que tenhamos uma emergência espacial nos próximos meses, o Atlantis não mais deverá voar. A Nasa (Agência Espacial Norte Americana) está aposentando os ônibus espaciais. Em setembro se dará o último voo do Discovery e em novembro o último voo do Endeavour. O Atlantis voará novamente apenas em caso de emergência nessas duas últimas missões programadas. Estamos chegando ao fim da “era dos ônibus espaciais”.

As missões dos ônibus espaciais, nos primeiros anos de funcionamento, objetivaram colocar sondas e satélites no espaço (incluindo o Telescópio Espacial Hubble); fazer a manutenção do “Hubble”; etc. Nos últimos anos os ônibus espaciais se concentraram em levar suprimentos; astronautas e peças à estação Espacial Internacional.

O primeiro ônibus espacial a atingir o espaço foi o Columbia, lançado em 12 de abril de 1981. De lá pra cá já foram realizadas 132 missões, assim distribuidas: Columbia 28; Challenger 10; Discovery 38; Atlantis 32 e Endeavour 24. Contando com as duas missões futuras, os ônibus espaciais serão aposentados após 134 missões; nem todas bem sucedidas.

A história dos ônibus espaciais foi marcada por duas grandes tragédias. Dos cinco ônibus espaciais construidos (sem contar outros dois de testes, que não tinham capacidade para atingir o espaço), dois se desintegraram na atmosfera, matando todos os seus ocupantes. Em janeiro de 1986, devido a um vazamento de combustível, o Challenger explodiu no ar, pouco mais de um minuto após o seu lançamento e em fevereiro de 2003, devido a uma fissura em uma de suas asas, o Columbia se desintegrou ao reentrar na atmosfera terrestre.

A idéia de um veículo reutilizável; lançado por foguetes; capaz de orbitar nosso planeta como uma aeronave; reentrar na atmosfera e pousar como um avião é bem antiga; anterior mesmo ao programa Apolo e à própria NASA. A NACA (National Advisory Committee for Aeronautics; precursora da NASA) desenvolveu na década de 50 o projeto do X-15, aquele que podemos apontar como o precursor dos ônibus espaciais. O X-15 foi uma aeronave impulsionada por foguetes que no início da década de 60 bateu os recordes mundiais de velocidade e altitude. Treze dos vôos do X-15 atingiram altitude superior a 80 km, sendo que dois deles foram além dos 100 km (o que deu a seus pilotos o status de astronautas).

Acredito que os aprendizados mais importantes que tivemos com o programa dos ônibus espaciais vieram com os erros cometidos. A começar pela concepção de “imensas” naves. Ainda não era a hora. Para os propósitos a que os ônibus espaciais têm se prestado, as pequenas Soyouz russsas têm se mostrado muito mais eficientes, seguras e baratas.

Será que os ônibus espaciais foram desenvolvidos com propósitos também bélicos? Em princípio um ônibus espacial poderia levar armas nucleares ao espaço, manobrar e atingir o inimigo de surpresa. Aparentemente foi essa possibilidade bélica dos ônibus espaciais que levou a antiga União Soviética a desenvolver o seu programa de naves espaciais reutilizáveis.

Poucos se lembram, mas a União Soviética também teve os seus ônibus espaciais. Como uma resposta ao programa dos ônibus espaciais norte americanos, o governo Soviético, em 1976, determinou o desenvolvimento de um projeto semelhante. Foram dois os ônibus espaciais construídos por eles: O Buran (nevasca em russo) e o Ptichka (ave pequena).

O Buran foi ao espaço apenas duas vezes. Em abril de 1983 ele realizou um vôo suborbital e em novembro de 1988 completou duas órbitas em torno da Terra, chegando à altitude de 256 km. Nesses vôos o Buran foi controlado remotamente, uma vez que o sistema de sustentação da nave ainda não havia sido testado e temia-se uma tragédia semelhante à que havia acontecido recentemente com o Challenger. Apesar de não tripulado o desempenho do Buran foi um grande sucesso, trazendo otimismo ao pessoal envolvido com o programa espacial soviético.

O segundo ônibus espacial construído pela União Soviética não chegou a ser concluído. De concepção semelhante ao Buran, o Pitichka teve a sua construção iniciada em 1988, com previsão de um primeiro vôo à Estação Espacial Mir em 1992; voo este que nunca aconteceu.

O programa dos ônibus espaciais soviéticos foi cancelado oficialmente em 1993, mas já não contava com liberação de verbas para o seu desenvolvimento desde 1991, com o fim da União Soviética.

Fonte: Renato Las Casas/Olhar longe (Colunista do Portal Uai)

Imagens da Nasa mostram como terremoto deformou a Terra

A Agência Espacial Americana (Nasa) divulgou primeira vez imagens de radar da deformação na superfície da Terra causada por um grande terremoto - o tremor de magnitude 7,2 que abalou o estado mexicano de Baja Califórnia e partes do sudoeste dos Estados Unidos no dia 4 de abril. Os dados mostram que, na área estudada, o terremoto deslocou a região no sentido sul por até 80 centímetros. As informações são da Nasa.

A equipe da ciência do laboratório de propulsão da Nasa, em Pasadena, Califórnia, usou um veículo aéreo pilotado remotamente para medir a deformação da superfície da área atingida pelo terremoto. O radar voa a uma altitude de 12,5 quilômetros.

A equipe usou uma técnica que detecta mínimas variações na distância entre a aeronave e o solo repetidas vezes em diversas ocasiões com voos guiados por GPS. Os dados analisados foram de voos realizados entre 21 de outubro de 2009 e 13 de abril de 2010. Os mapas resultantes são chamados interferogramas.

O terremoto, acontecido no dia 4 de abril de 2010, teve seu epicentro a 52 km ao sudeste de Calexico, na Califórnia, ao norte da Baja California. Ele ocorreu ao longo de um segmento do complexo geológico no limite entre as placas tectônicas da América do Norte e do Pacífico. O terremoto, maior da região em quase 120 anos, também foi sentido no sul da Califórnia e partes de Nevada e Arizona. E houve milhares de réplicas, estendendo-se perto da ponta norte do Golfo da Califórnia.

O radar mapeou a falha de San Andreas, na Califórnia, e outras falhas ao longo da fronteira entre o norte de San Francisco até a fronteira mexicana, monitorando o movimento do solo e o aumento da tensão ao longo das falhas. "O objetivo do estudo é compreender o risco relativo de San Andreas e falhas a oeste - como a Elsinore e a de San Jacinto - e captar os deslocamentos de terra de terremotos maiores", disse o geofísico Andrea Donnellan, pesquisador responsável pelos estudos com o radar no sul da Califórnia.

Resumo do interferograma do terremoto de magnitude 7,2 que atingiu a região de Baja California no dia 4 de abril de 2010. A imagem colorida foi sobreposta à uma imagem do Google Earth da região. Sistemas de falhas principais são mostrados por linhas vermelhas, enquanto recentes réplicas estão na cor amarela e laranja

Interferograma em alta resolução no qual a deformação de 80 centímetros foi medida

Detalhe do interferograma da área de uma das réplicas de maior intensidade do terremoto do dia 4 de abril. Este tremor teve magnitude de 5.7

Fonte: Terra - Fotos: Nasa/Reprodução

Dois aviões se chocam no Aeroporto de Aracaju (SE)

Na madrugada desta quarta-feira, 24, dois aviões se chocaram no pátio do Aeroporto Santa Maria, em Aracaju.

O acidente ocorreu por volta da 00h40 no momento em que o avião da TAM estava parado e a aeronave da Gol manobrava para estacionar. Nesse instante, as duas asas acabaram se tocando. Os aviões estavam sem passageiros no momento e o incidente pode ter sido provocado por causa da falta de espaço. No momento do choque, cinco aviões estavam estacionados.

As aeronaves eram o Airbus A319-132, prefixo PT-MZA, da TAM, e o Boeing 737-85F, prefixo PR-GIO, da GOL.

De acordo com informações do superintendente da Infraero, Luiz Bittencourt, o acidente não atrapalhou o funcionamento do aeroporto. Aviões e helicóptero continuaram pousando e decolando normalmente. A polícia fez a perícia no local do acidente.

Houve danos nas extremidades das asas das duas aeronaves.

Clique aqui e assista a reportagem do SE TV 1ª Edição (TV Globo - Sergipe)

Fontes: emsergipe.com / TV Atalaia / Fórum Contato Radar