sexta-feira, 7 de maio de 2010

Aeroporto do Rio começa a usar scanner corporal; outras 3 cidades terão equipamento

O chefe da Delegacia da Polícia Federal do aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), delegado Alcyr Vidal, afirmou que o novo aparelho de escaneamento corporal, o "body scanner" - que será usado para seguir normas internacionais de segurança - já está em funcionamento nesta sexta-feira no setor C do terminal 1, na área de embarque internacional do Rio. O Rio é a primeira cidade a usar o aparelho, que funcionará também no embarque internacional de Guarulhos (SP), Galeão (Rio), Manaus (AM) e Recife (PE).

Segundo Vidal, ao menos dez passageiros já haviam passado pelo equipamento até o começo da tarde. "A equipe analisa a situação e vê se é necessário passar algum passageiro com atitude suspeita no 'body scanner'. A gente não pode colocar uma pessoa suspeita dentro da aeronave. Por isso, se o passageiro suspeito for abordado por policiais e não quiser passar no equipamento, ele não entra no avião por questões de segurança de voo", disse.

A PF (Polícia Federal) informou que o aparelho de escaneamento corporal será usado apenas por passageiros selecionados em embarques de aeroportos brasileiros. Na semana passada, a Folha já tinha informado que os equipamentos seriam instalados a partir de maio.

De acordo com a PF, ainda não há data prevista para o equipamento começar a ser usado nas outras cidades - há previsão, no entanto, que seja neste mês.

"O 'body scanner' é capaz de detectar dispositivos explosivos eventualmente escondidos em cavidades, nas partes íntimas ou amarrados ao corpo. É um equipamento com uma energia muito baixa que pode passar além de camisas e calças", disse à Folha o subcoordenador do Laboratório de Ciências Radiológicas da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Antônio Peregrino.

De acordo com a PF, ao refletir o corpo humano e eventuais armas escondidas, as ondas milimétricas do "body scanner" podem tornar transparentes camadas leves de roupas. Um receptor coleta os sinais refletidos e os direciona a um computador, responsável por processar os dados e gerar uma imagem tridimensional dos indivíduos escaneados.

A utilização do equipamento é rápida, individual e reservada, preservando o cidadão de uma busca pessoal invasiva e mais demorada, informou a corporação. A aquisição dos "body scanners" foi previamente autorizada pela Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear), que comprovou ser inofensivo à saúde humana.

Especialistas da PF disseram também que o nível de radiação emitida pelo aparelho está abaixo dos limites internacionais de segurança. Equipamentos semelhantes são utilizados em vários países para reforçar a segurança em portos, aeroportos, estações ferroviárias e presídios.

Com o scanner em operação, suspeitos que passarem pelo terminal de embarque - onde foi instalado o equipamento-- não serão submetidos a revistas pessoais durante os procedimentos de segurança. Caso um passageiro desperte desconfiança, ele será levado a um ambiente reservado e passará sob um portal - no mesmo formato dos detectores de metais-- em um procedimento que dura cerca de sete segundos. Já as mulheres serão acompanhadas por policiais do sexo feminino.

Os aparelhos de escaneamento corporal foram doados à PF pelo governo dos Estados Unidos por meio de acordo de cooperação firmado com o governo brasileiro para enfrentamento do tráfico transnacional de drogas ilegais. Segundo a PF, a instalação do equipamento visa atender aos padrões internacionais de segurança diante da realização da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, inclusive no combate ao terrorismo.

Os quatro portais de fabricação alemã entregues à PF, avaliados em US$ 145 mil cada, foram doados pelo Departamento de Estado americano com o intuito de aumentar a segurança no continente. A PF informou ainda que cerca de 20 policiais já realizaram treinamentos com técnicos e radiologistas para interpretar imagens dos "body scanners".

Fonte: Diana Brito (Folha Online) - Imagem: justgetthere.us

Lula garante edital de concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança, no dia 17 de maio, o edital de concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.

A garantia foi dada ao deputado Henrique Eduardo Alves no final de uma conversa com os ministros das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e Erenice Guerra, da Casa Civil.

Pendências técnicas obrigaram a Casa Civil a remeter o documento de volta ao BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para adequar o modelo de parceria às obras do aeroporto, uma construção que já consumiu R$ 105 milhões em infraestrutura.

Fonte: Tribuna do Norte - Imagem: natalmetropole.rn.gov.br

Voo charter semanal de Amsterdã para Natal

O voo charter semanal de Amsterdã para Natal, em operação há oito anos, e que passaria a ter João Pessoa como destino final, gerou polêmica entre Rio Grande do Norte e Paraíba na entrevista coletiva da BNTM, na semana passada, em Porto de Galinha (PE). Nossa coluna buscou os fatos e esclarece tudo, com os devidos detalhes.

As operadoras responsáveis, Fly Brazil e Tui Holanda, pretendiam realmente fazer de João Pessoa uma espécie de hub terrestre, já que poderiam distribuir os passageiros por quatro destinos: além de Natal e Pipa, a própria capital paraibana e Porto de Galinhas. O fato de o grupo hoteleiro Riu ter adquirido o Enotel, em Porto de Galinhas, foi o grande motivo do interesse em transferir o destino final da operação para João Pessoa, que fica mais próxima ao balneário pernambucano. O grupo Riu pertence à Tui. O problema é que o Governo da Paraíba prometeu viabilizar o handling (serviço de atendimento ao voo) no Aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, na Grande João Pessoa, mas não houve condições técnicas para montar a operação. O investimento seria de R$ 1,5 milhão. O Rio Grande do Norte, na verdade, não reconquistou o voo charter, já que ele nunca deixou de pousar em Natal. A Paraíba é que não conseguiu realizar o intuito de receber o primeiro charter internacional de sua história.

Edwin Suikerbuik, da Brasil International Tours, que atende o voo em Natal, lembra que a operação traz, em média, 80% de holandeses. O restante é dividido entre belgas, escandinavos, lituanos, ingleses e franceses. Amsterdã é uma espécie de hub do Norte da Europa. O aeroporto de Schiphol recebe muitos voos e trens pela manhã, que dão conexão para o charter de Natal, que sai no início da tarde. O voo charter Amsterdã-Natal é operado ás terças-feiras em Boeing 767-300 da empresa charteira Arkefly, com capacidade para 272 passageiros (260 na classe econômica e 12 na executiva). Na vinda, faz escala em Fortaleza, onde descem no máximo 30 passageiros. Segundo Edwin, a ocupação do voo está em torno de 60%. Por isso, durante seis semanas seguidas, Fly Brazil e Tui Holanda trouxeram uma média de 20 agentes de viagens e alguns jornalistas da Holanda em cada voo, para promover o Rio Grande do Norte.

Ainda de acordo com Edwin, 70% dos passageiros do charter vão para a Pipa. O resto fica em Natal. A Fly Brazil tem 70% da aeronave, enquanto a Tui fica com os outros 30%. Um pacote de duas semanas no Rio Grande do Norte, incluindo uma semana no interior, custa em torno de 900 euros. O que chamam de roteiro pelo interior é um programa que inclui João Pessoa, Campina Grande, Nova Jerusalém, Caruaru e Recife. Os hotéis da capital potiguar que recebem os turistas do voo da Holanda são Pestana, Serhs, Rifóles, D Beach, Morro do Careca e Serrantes. Na Pipa: Ocean View, Pousada da Bárbara, Coco Fresco, Brasil Tropical Village, Solar da Pipa, Enseada dos Golfinhos, Morada dos Ventos e Tamanduá.

Aeroshow

Uma delegação de 24 pessoas, entre representantes da hotelaria potiguar e técnicos das secretarias de Turismo do RN e de Natal, além da Emprotur, participa desde terça-feira, em Belém, de uma série de workshops pelo país. Na quarta-feira passada a promoção foi em Brasília. Ontem, foi em Vitória (ES). Hoje é em Uberlândia. Amanhã o workshop será em Goiânia. Na terça-feira o aeroshow prossegue por Campo Grande (MS). Na terça, dia 12, se encerra em Cuiabá (MT). A CVC apóia a promoção.

Fonte: Tribuna do Norte

Air France é condenada mais uma vez no Brasil por causa do voo 447

A companhia aérea Air France foi condenada a pagar mais de R$ 2 Milhões à família de uma das vítimas do voo 447, segundo decisão do juiz Mauro Nicolau Júnior, da 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro, no Brasil, por conta do acidente com o Airbus A330, do voo 447, que caiu no Oceano Atlântico, matando todos os seus 228 ocupantes.

De acordo com a decisão, a indenização por danos morais deve ser paga à família da procuradora do Estado do Rio de Janeiro, Marcelle Valpaços Fonseca Lima, uma das 228 vítimas do acidente com Airbus da Air France, que caiu em águas internacionais, próximas da costa brasileira, em 31 de maio de 2009.

O Airbus A330 decolou do aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, Brasil, com destino a Paris, na França. Na decisão, o juiz enfatizou a perda da família e a repercussão da tragédia: "o fato se caracterizou como a maior tragédia da aviação civil do País e uma das maiores do mundo e se deveu, em grande parte, pela conduta negligente da ré".

O pagamento a Marcelle Valpaços Fonseca Lima deve ser feito em 540 parcelas de R$ 19.410,71, uma vez que ela contribuía mensalmente com cerca de R$ 2 mil para o sustento de seus pais. Marcelle tinha 41 anos, viajava acompanhada de Marcelo Parente Gomes de Oliveira, com quem vivia em união estável e seu corpo não foi encontrado.

Associações francesas de parentes de passageiros mortos no acidente com o voo AF 447, da Air France, pediram à Justiça da França que se baseie em uma sentença brasileira para tratar do tema e garantir, assim, indenização de igual valor.

A Air France não comentou a decisão da Justiça brasileira, mas Robert Soulas, secretário da associação Ajuda Mútua e Solidariedade AF-447, disse que “o passageiro, seja brasileiro ou francês, deve ser tratado com igualdade pela Justiça”.

Já o advogado Jean-Claude Guidicelli, que representa na França a família da aeromoça brasileira Carla Mar Amado, morta no acidente, enfatizou que "Não pode haver duas justiças, uma brasileira, corajosa, e outra francesa, excessivamente prudente, que permanece imóvel".

Cálculos preliminares feitos por seguradores e resseguradores da companhia aérea indicam que a indenização pelo acidente pode ser uma das mais altas da história.

Fonte: Antonio Carlos Lacerda (Pravda Ru Brasil)

Corrida de aviões divide espaço com o Santos Dumont; Infraero nega atrasos

Os aviões da Red Bull Air Race, mundial de corrida aérea, começaram os treinamentos nesta quinta-feira no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Os pilotos marcam os seus tempos um a um e, segundo a Infraero, dividem o mesmo espaço aéreo dos aviões comerciais que decolam e pousam no Aeroporto Santos Dumont. Alguns passageiros reclamaram via twitter que o evento causou atrasos nesta quinta, porém, a Infraero nega que a competição interfere no tráfego aéreo.

Pilotos da 'F-1 aérea' dividem o mesmo espaço aéreo do Aeroporto Santos Dumont

“Pode ter sido atraso por motivo operacional. Eles decolam apenas no intervalo dos voos, uma volta dura cerca de 3min e o intervalo dos aviões [comerciais] no horário de pico varia de 5min a 10min. Dá para fazer com tranquilidade. Às vezes, os voos têm intervalos de até 15min”, informou a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.

O apresentador de TV e blogueiro do UOL, Marcelo Tas, foi um dos passageiros que reclamou dos atrasos. “Alô Red Bull, por que não usa propaganda como outros refrigerantes ao invés de esculhambar o tráfego aéreo do país?”, disse. “Chegando com três horas de atraso a São Paulo por conta de uma tal de Air Race”, completou.

Site da Infraero demonstra apoio da empresa ao evento da Red Bull, no Rio de Janeiro

Em seu site, a Infraero se orgulha da parceria com o evento da Red Bull. Em um banner a empresa diz: “A maior corrida de aviões do mundo decola com a infraestrutura da Infraero”.

Entre outra parte, o site convida passageiros para uma área de fãs. “O saguão de desembarque do Aeroporto Santos Dumont recebe, a partir desta terça-feira o Fan Zone da Red Bull Air Race. No espaço, os passageiros e frequentadores do aeroporto se divertem com algumas atrações relacionadas com a corrida aérea, como a réplica de uma aeronave que participará da corrida”.

De acordo com a empresa, “os visitantes também podem usar simuladores de voo e jogos e experimentar algumas das sensações de voar com velocidade e precisão sobre a Baía da Guanabara, passando por obstáculos e realizando manobras arriscadas”.

A competição aérea possui um circuito demarcado por “portões” infláveis colocados sobre a Baía da Guanabara e os pilotos voam um por vez. O desafio é cumprir o traçado no menor tempo possível e usar algumas acrobacias obrigatórias. O treino oficial acontece no sábado e a corrida será no domingo.

Fonte: Felipe Munhoz (UOL Esportes) - Foto: Divulgação/Red Bull - Imagem: Reprodução/Site Infraero

Bonhomme é destaque do primeiro dia da etapa brasileira do Red Bull Air Race

Favorito se destaca no treino da 'F-1 aérea', mas reclama de pássaros

O atual campeão mundial de corrida área, o britânico Paul Bonhomme (foto), fez a festa no primeiro dia de treinos oficiais para o Red Bull Air Race, a etapa brasileira do Mundial da modalidade, que está sendo realizado na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Ele liderou a sessão, marcando 1:21.58, quase 1,5s mais rápido que o seu principal adversário, o compatriota Nigel Lamb. Bonhomme lidera o campeonato com 22 pontos. Lamb vem logo atrás com 18 pontos.

No entanto, o piloto reclamou dos pássaros ‘passeiam’ pela região.

“É um circuito bastante divertido de se voar”, disse Bonhomme, vencedor na visita anterior do Red Bull Air Race ao Rio, em 2007. “A principal dificuldade, acredite ou não, são os pássaros próximos à área do circuito. É preciso prestar bastante atenção para não tocar nenhum deles no trajeto entre o aeroporto e o circuito”, reclamou.

O terceiro melhor tempo do dia foi o francês Nícolas Ivanoff. “É um circuito bastante divertido de se voar”, definiu Bonhomme, vencedor na visita anterior do Red Bull Air Race 2007. “A principal dificuldade, acredite ou não, são os pássaros próximos à área do circuito. É preciso prestar bastante atenção para não tocar nenhum deles no trajeto entre o aeroporto e o circuito”.

Vale lembrar que Lamb recebeu uma penalidade de dois segundos por cruzar um dos Air Gates de forma irregular. “As condições estão excelentes”, comemorou o veterano inglês, que ainda busca sua primeira vitória no Red Bull Air Race. “Apesar disso, os tempos que marcamos hoje não querem dizer muita coisa. Acredito que a maioria dos pilotos ainda está fazendo experimentos, sem se preocupar muito com o cronômetro”.

Nesta sexta-feira, dia 7, os treinos livres continuam na Praia do Flamengo a partir das 10h da manhã. O treino de classificação começa às 12h de sábado, e a programação da corrida se inicia às 10h30 no domingo. Confira o ranking formado ontem:

Red Bull Air Race Rio de Janeiro

1) Paul Bonhomme, GBR, 1:21.58
2) Nigel Lamb, GBR, + 1.47
3) Nicolas Ivanoff, FRA, + 1.95
4) Sergey Rakhmanin, RUS, + 3.22
5) Hannes Arch, AUT, + 3.23
6) Matthias Dolderer, ALE, + 3.82
7) Matt Hall, AUS, + 4.06
8) Alejandro Maclean, ESP, + 4.06
9) Kirby Chambliss, EUA, + 4.35
10) Pete McLeod, CAN, + 5.74
11) Peter Besenyei, HUN, + 5.97
12) Michael Goulian, EUA, + 6.26
13) Yoshihide Muroya, JAP, + 6.76
14) Martin Sonka, TCH, + 10.80

Fontes: oradical.uol.com.br / UOL Esporte - Foto: Divulgação/Red Bull

Corrida de aviões é a principal atração do fim de semana no Rio

Competição vai ser realizada na Praia do Flamengo, na Zona Sul.



Três anos depois de levar 1 milhão de pessoas à Enseada de Botafogo, o Red Bull Air Race, considerada a maior corrida área do mundo, está de volta ao Rio de Janeiro. Desta vez, o cenário da competição será a Praia do Flamengo, na Zona Sul. A expectativa da prefeitura é de que, novamente, cerca de 1 milhão de pessoas assistam à competição.

Na prova, os competidores voam contra o relógio em um traçado demarcado por obstáculos infláveis, colocados sobre o espelho d´água da Baía de Guanabara. O piloto que fizer o percurso no menor tempo é o vencedor.

O Red Bull Air Race é o único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI). Na temporada 2010, o Rio receberá a terceira etapa da competição, que teve início em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em março, e ainda vai passar por Nova York, Budapeste e Lisboa, entre outras cidades.

Primeiro brasileiro a disputar o mundial não compete no Rio

O Mundial de Corrida Aérea tem 15 pilotos disputando o título da temporada. E é a primeira vez, desde a criação do torneio, em 2003, que um piloto brasileiro participa da competição. Entretanto, os cariocas não vão poder torcer pelo paulista Adilson Kindlemann, que sofreu um acidente durante os treinos da etapa de Perth, na Austrália, em abril.

Kindlemann, de 36 anos, perdeu altura e caiu com o avião em um rio. O piloto foi resgatado rapidamente e encaminhado a um hospital, onde foi constado que ele não havia sofrido maiores lesões. Entretanto, o brasileiro só deve voltar a voar na competição em agosto.

Público deve usar protetor solar e roupas leves

A prefeitura recomenda para quem for assistir ao evento que use o transporte público, como metrô e ônibus, para chegar ao Aterro do Flamengo. “Aproveito para pedir a cada carioca e a cada turista que cuide do espaço público como se fosse sua própria casa. O Parque do Flamengo é um bem tombado e merece ser tratado com cuidado e dignidade”, ressaltou o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello.

Outras recomendações são: levar chapéu ou boné, protetor solar, óculos escuros e usar roupas leves. Não é recomendável o uso de barracas, tendas ou guarda-sol, uma vez que eles podem dificultar a visão da competição das pessoas ao redor.

Fonte: Bernardo Tabak (G1)

Rússia transmitirá à Polônia investigação sobre queda de avião

A promotoria russa prometeu transmitir imediatamente à Varsóvia uma primeira parte das 500 páginas de documentos referentes à investigação sobre as causas do acidente do avião presidencial polonês na Rússia.

O procurador-geral da Polônia, Andrzej Seremet, informou que esses documentos contêm as necropsias das vítimas e entrevistas com testemunhas, entre as quais os responsávies pela torre de controle do aeroporto de Smolensk, onde ocorreu a catástrofe.

A oposição conservadora polonesa pediu na véspera que Varsóvia se encarrega da investigação, denunciando falhas nos trabalhos russos, uma acusação rejeitada pelo primeiro-ministro Donald Tusk.

O presidente Lech Kaczynski, sua esposa e outras 94 pessoas, entre elas inúmeros chefes políticos e militares poloneses, morreram no acidente de avião em 10 de abril.

Fonte: AFP via Terra - Imagem: dpa, Fakt.pl

Piloto do avião da Air France pode ter tentado voltar ao Brasil

O avião da Air France que se acidentou no Oceano Atlântico no dia 1º de junho do ano passado pode ter dado meia volta para tentar retornar ao Brasil antes de cair no mar, segundo uma fonte governamental francesa citada pelo jornal "Le Figaro".



Essa hipótese se baseia na fixação de uma nova zona de busca do Airbus A330 - acidentado com 228 pessoas a bordo quando voava do Rio de Janeiro a Paris - a partir de um possível sinal das caixas-pretas registrada pelo sonar do submarino nuclear francês 'Emeraude' em 1º de julho do ano passado.

Se for confirmado que o aparelho caiu nessa área, cerca de 40 quilômetros a sudoeste de sua última posição conhecida, "significaria que o avião estava perdido e, conforme os procedimentos em vigor, deu meia volta para sair de uma zona de nuvens cumulonimbos para voltar ao Brasil", assinalou a fonte.

Também significaria que o navio 'Seabed Worker', fretado pelo organismo francês responsável pela investigação, o BEA, fez buscas inúteis desde março, já que procurava no local errado.

Segundo anunciou o próprio BEA, o navio vai realizar, a partir desta sexta, buscas no novo perímetro delimitado pelas conclusões obtidas da análise do sinal captado pelo sonar há mais de dez meses, graças a uma interpretação mediante um algoritmo informático inovador.

Os técnicos da Thales (empresa fabricante do sonar) e especialistas da Marinha francesa consideram que as caixas-pretas da aeronave enviaram os sinais detectados pelo submarino, o que permitiu o estabelecimento de uma área entre 80 e 100 quilômetros quadrados.

O problema, agora, será localizar o posicionamento exato dessas caixas-pretas e resgatá-las, um trabalho que, segundo o porta-voz do Ministério francês de Defesa, o general Christian Baptiste, é "como encontrar uma caixa de sapatos em um espaço tão grande quanto a cidade de Paris em um terreno tão acidentado quanto a cordilheira dos Andes".

De toda forma, o BEA acredita que, caso encontradas, as caixas-pretas poderão ser analisadas, já que foram concebidas para resistir a impactos fortíssimos, temperaturas superiores a mil graus (por conta da possibilidade de incêndios) e pressões equivalentes às de locais a seis mil metros abaixo do nível do mar.

Fontes: EFE via UOL Notícias / Globo News - Foto: AFP

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Lockheed L-1049H Super Constellation, prefixo PP-YSB, da brasileira Real Transportes Aéreos, fotografado em setembro de 1960, no Aeroporto Internacional Haneda (HND/RJTT), em Tóquio, no Japão. A Real foi incorporada pela Varig nesse mesmo ano. Na foto abaixo, já com as cores da Varig, o mesmo L-1049H, prefixo PP-YSB, foi fotografado em junho de 1963, no Aeroporto Internacional John F. Kennedy (JFK/KJFK), em Nova York, nos EUA.



Fotos: Mel Lawrence (Airliners.net)

Copa 2014: Infraero garante aeroportos até o fim de 2013

Segundo superintendente, entidade tem prazo suficiente para controlar atrasos

O superintendente de estudos e projetos de engenharia da Infraero, Jonas Maurício Lopes, garantiu nesta quinta-feira a conclusão das obras dos aeroportos para a Copa até o fim de 2013. Ele participou de audiência pública da Subcomissão de Fiscalização do Mundial, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

De acordo com o executivo, existe uma margem de segurança para dar conta de atrasos, como pendências no Tribunal de Contas da União (TCU), dificuldade de obter licenças de meio-ambiente em alguns casos, falta de mão-de-obra para a execução dos projetos e, até, a demora nas obras de responsabilidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

– A Infraero fica numa situação frágil em relação às obras do PAC, mas os principais gargalos, que são no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, estão sob controle total da entidade. E o que eu posso garantir é que tudo será entregue para o evento, com o conforto e a qualidade adequados – disse.

O investimento previsto para as reformas no período de 2011 a 2014 é de R$ 5,4 bilhões, apenas nos aeroportos das 12 cidades-sedes, que representam 83% do tráfego aéreo brasileiro. Em todo o país, o montante será de R$ 6,5 bilhões, sendo que 61% virão da Infraero (R$ 4 bilhões) e os 39% (R$ 2,5 bilhões) restantes, da União.

Mas nem todas as obras serão concluídas para o Mundial, apenas as tidas como prioridade, segundo avaliação da Infraero. Ainda serão investidos R$ 3,1 bilhões no período pós-Copa. O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por exemplo, terá apenas parte do terminal 3 pronta para o evento, juntamente com as reformas dos terminais 1 e 2. O equipamento é um dos principais gargalos da Copa, considerando que já atingiu sua capacidade máxima de operação.

– O Galeão, no Rio de Janeiro, é o aeroporto mais folgado do ponto-de-vista operacional. Então, se houver interesse das empresas, também podemos sentar e conversar sobre as possibilidades – argumentou Lopes.

As explicações não convenceram o presidente da Subcomissão da Copa, o deputado Silvio Torres (PSDB-SP). Para ele, a realização de mais uma audiência mostrou a falta de entrosamento entre todos os envolvidos na organização do evento.

– Estou refletindo sobre as informações anteriores da Fifa, do Comitê Local e do próprio ministro do Esporte e buscando entender onde é que está incoerência. Acho que é mais uma sinalização de que não há sintonia. Cada setor fala uma língua e nós ficamos apreensivos – concluiu.

Fonte: Érika Romão (Lancenet)

Aeroporto de Seattle volta à normalidade após suspeita de bomba

O aeroporto internacional de Seattle (nordeste dos Estados Unidos) retomou seu funcionamento normal nesta quinta-feira, depois de ter evacuada parte de suas instalações devido a uma suspeita de bomba.

Um setor não aberto ao público do aeroporto foi evacuado depois de descoberta uma valise de onde saía fumaça, afirmou a administração da Segurança do Transporte (TSA), em um comunicado.

"No Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma, a TSA respondeu à descoberta de uma valise suspeita localizada no depósito de bagagens", afirma o comunicado.

"Por precaução, o depósito de bagagens e a zona ao redor foram evacuadas", agregó.

Agentes de segurança e da TSA estão no local investigando a valise e a área em questão, que é de acesso restrito para empregados.

Fonte: AFP

Red Bull Air Race Game: Jogue direto no seu navegador e no Rio de Janeiro

Uma das corridas mais emocionantes do momento, o Red Bull Air Race, a corrida de aviões, chega ao Rio de Janeiro. E para dar um gostinho de como os pilotos se sentem, a empresa responsável pela corrida lançou um jogo em duas versões: uma para jogar na web, direto no seu navegador, e a outra para o sistema iPhone. As duas com gráficos 3D de boa qualidade e que você pode participar de um campeonato mundial.

Você tem a visão de dentro, ou fora, da cabine do avião e deve fazer as manobras pasando pelos obstáculos do circuito e marcando os pontos necessários para vencer cada uma das provas.

A versão para internet roda direto no seu navegador e é gratuita. Para jogar é preciso que você tenha instalado na sua máquina o plugin 3DVIA Player. Os melhores resultados ficam gravados na própria página, em um ranking com jogadores de todo o mundo. E um detalhe. As pistas são liberadas de acordo com as do campeonato real. A do Rio de Janeiro já está disponível.

A versão para iPhone é comercial e custa US$ 2,99 e é compatível com iPhone e iPod touch. Para jogar o game Red Bull Air Race, é necessário que você tenha o programa iTunes, instalado no seu: Jogue computador. Em seguida, passe para o seu iPhone para poder de divertir a vontade.

Acesse o site do jogo:

http://www.3d-sport.com/airrace_games.php

Fonte: SRZD

Aeronáutica abre vagas para diversas especialidades de Engenharia

A Aeronáutica abriu dois concursos, com 119 vagas, para Engenharias e áreas da saúde. O Departamento de Ensino da Aeronáutica ( Depens) divulgou os editais essa semana.

O processo seletivo oferece vagas para a área de Engenharia, nas especialidades Cartográfica, Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Civil, Computação e Telecomunicação. As remunerações não foram divulgadas no edital de abertura.

Para participar do processo é preciso ter graduação na área preterida, menos de 36 anos, até o dia 31 de dezembro de 2011. O cadastro vai até o dia 20 de maio, pelos sites:

www.ciaar.com.br/inscricao/camdf
e

A taxa é de R$ 100,00.

Fonte: InfoGPSonline

Presidente da Polônia pode ter ordenado aterrissagem do avião

Conforme antecipado por este Blog, Notícias sobre Aviação, em 12 de abril de 2010, no post "Tragédia na Rússia: aterrissagem teria ocorrido por ordem direta do presidente", foi divulgada hoje, através das investigações do desastre aéreo que vitimou Lech Kaczynski, Presidente da Polônia, novas provas sugerindo que a tripulação pode ter sido forçada a tentar aterrissar por ordem do mandatário.

Nas gravações do dia do desastre, descobriu-se uma quinta voz, revelando que os quatro tripulantes do avião estavam falando com alguém momentos antes do acidente, segundo o "Telegraph" e o canal de notícias polonês TVN24.

Os investigadores não revelaram a quem pertencia a voz, no entanto, circulam teorias que o falecido presidente, Lech Kaczynski, pode ter ordenado a aterrissagem, apesar do forte nevoeiro na área.

Um general dos Serviços Secretos da Polônia, Gromoslaw Czempinski, informou ser comum os passageiros falarem com a tripulação nos voos VIP. No entanto, admitiu ter ficado surpreso que alguém tenha se comunicado com os pilotos quando o avião se aproximava do Aeroporto de Smolensk, devido ao mau tempo.

Fontes: Telegraph / TVN24 / tvi24 - Fotos: AP

Oposição polonesa pede investigação sobre acidente aéreo

A oposição conservadora da Polônia pediu nesta quinta-feira que o país assuma o comando da investigação que atualmente está em curso na Rússia sobre as causas do acidente do avião presidencial polonês, denunciando falhas na investigação russa.

O deputados do Partido Direito e Justiça (PiS) de Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do falecido presidente, Lech, apresentaram um projeto de resolução parlamentar neste sentido, um dia depois da imprensa polonesa ter divulgado imagens do local da tragédia, onde os curiosos ainda podem encontrar objetos pessoais das vítimas.

A principal investigação sobre as causas da tragédia acontece na Rússia. A Polônia iniciou a própria investigação independente, em colaboração com Moscou.

Fonte: AFP via Terra - Foto: AP

Ave colide com Airbus da TAM no Aeroporto de Salvador

Um Airbus da TAM colidiu, na manhã desta quinta-feira, 6, com uma ave ao decolar no Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, de acordo com a assessoria da empresa aérea. O voo 3171 partiu de Salvador às 6h22 com destino a Guarulhos (SP) e, apesar do choque, não precisou retornar ao aeroporto. O avião não passou por manutenção, já que a ave colidiu na fuselagem sem causar danos e não entrou na turbina. A TAM informou que os passageiros não perceberam o incidente.

O voo 4069 da Azul, que decolou 10 minutos após o da TAM, saiu atrasado por conta do incidente, de acordo com um passageiro que foi informado do choque pelo piloto da Azul.

A espécie da ave não foi identificada, mas um dos tipos comuns na região é o urubu, que é considerado de alto risco. De acordo com o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), um urubu de 2 kg pode representar um impacto de 5 a 7 toneladas ao se chocar com uma aeronave na velocidade de 300 km/h. Essa força é suficiente para causar um acidente.

A assessoria da Infraero informou que um efetivo de 50 bombeiros monitora o espaço aéreo do aeroporto 24 horas por dia e sempre que percebe a presença de aves, espanta os animais com jatos d'água e fogos de artifício. A Infraero pede que a população evite descartar lixo e restos de animais em locais inapropriados, já que o material atrai aves de rapina.

Fonte: João Mauro Uchôa (A Tarde Online)

Para ser piloto da Air Race, é preciso 'voar por instinto'

"Nada se compara a voar." Vinda de um piloto que há menos de um mês mergulhou com um pequeno avião nas águas de um rio, a afirmação não deixa dúvida quanto à alta dose de adrenalina e ao fascínio que as corridas aéreas proporcionam aos competidores e ao público. Único representante da América do Sul na Red Bull Air Race, o brasileiro estreante na categoria Adilson Kindlemann confessa a frustração por estar fora da etapa carioca, disputada no próximo domingo, 9 de maio. Mas alegra-se por ter saído ileso do acidente em Perth, na Austrália. "É bom estar inteiro", brinca o piloto.

Chamada pelos organizadores de "a Fórmula 1 do ar", a Air Race ainda encanta mais pela beleza dos cenários e das acrobacias do que pela competição em si. Para produzir o espetáculo, os pilotos demonstram perícia a até 380 quilômetros por hora e suportam condições extremas dentro do cockpit. A força G - efeito do peso do próprio corpo em curvas acentuadas - é um dos maiores desafios para os competidores. No circuito da Air Race, os competidores se aproximam de 10 G - o que equivale 10 vezes a força da gravidade. Assim, uma pessoa de 80 quilos tem o peso elevado a 800 quilos. Para suportar esse esforço e manter o fluxo sanguíneo, os participantes usam um traje especial, chamado G-Race, que usa dutos e bolsões de água para pressionar o corpo e evitar que falte sangue para a cabeça, braços e tronco.

A previsão de tempo bom no sábado, quando são feitos os treinos, e no domingo, quando ocorre a disputa, é promessa de diversão no Aterro do Flamengo. Em 2007, quando a prova foi realizada na Enseada de Botafogo, mais de 1 milhão de pessoas pararam - e pararam o trânsito da Zona Sul - para acompanhar as manobras arrojadas no circuito demarcado por cones que flutuam sobre a Baía de Guanabara.

Kindlemann, na abertura oficial da edição carioca da Air Race, na tarde desta quarta-feira, em nada se parecia com alguém que sofreu um acidente a mais de 300 quilômetros por hora e teve de ser resgatado por mergulhadores do Rio Swan, na Austrália. Para voltar a competir em agosto, na Alemanha, o brasileiro terá de cumprir uma bateria de exames. "Primeiro, tenho que passar por uma série de testes, com o especialista que atende a Red Bull Air Race. Depois disso, preciso voltar a treinar. Também temos que preparar um novo avião, com toda a personalização que isso exige para as provas", explica o brasileiro, que, no Rio, é de longe o mais assediado dos competidores, ainda que não vá voar por aqui. "Na próxima etapa brasileira vai ser diferente. Vou estar competindo", garante.

No vídeo a seguir, acompanhe algumas das manobras de Kindlemann:



Não estivessem em seus macacões característicos, os astros da competição sequer seriam reconhecidos no hangar montado ao lado da pista do Aeroporto Santos Dumont. Mesmo paramentados, os homens não superam as máquinas como alvo preferencial de fotógrafos, cinegrafistas e de quem quer que passe pela área restrita à competição.

Fossem um pouco menores, daria para pensar que não são de verdade, ou são modelos reduzidos de aviões reais. É preciso que sejam leves, potentes e, necessariamente, pintados em cores gritantes. Pilotar uma máquina da Air Race é um privilégio conquistado com muitas horas de treino. Kindlemann acumula 11 000 horas na aviação comercial. Outras 700 em aviões de acrobacia. Para receber sua "Super Licença", como é chamado o certificado para ter direito a se inscrever na prova, foram necessários três anos de preparação, comprovados em uma série de testes que duram cerca de uma semana.

Tudo isso para chegar ao ponto de "voar por instinto", a despeito de toda a tecnologia e todos os equipamentos modernos que, desde Santos Dumont, o homem desenvolveu para voar com mais facilidade. “Depois que o avião decola, não olho para o painel, não dá tempo de nada. Não é como na Fórmula 1, em que o piloto tem as referências da pista. Fazemos a curva no vazio, tentando acertar e intuir a força e a direção do vento. Em uma das manobras, a Chicane, os cones estão a menos de dois segundos de distância", explica o piloto. "Se der tempo de respirar dentro do cockpit, já está bom", diverte-se.

Fonte: João Marcello Erthal (Veja.com) - Foto: Ismar Ingber

Novo aeroporto de Florianópolis deve ficar pronto em março de 2014

Obras estão previstas para começar em maio de 2011

Florianópolis terá um novo aeroporto internacional em março de 2014, meses antes do início da Copa no Brasil. O prazo foi anunciado nesta quinta-feira durante a assinatura de um acordo de cooperação entre governo do Estado, prefeitura de Florianópolis e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O investimento soma R$ 436 milhões.

Maquete do novo Hercílio Luz

Um novo Hercílio Luz será construído no lado oposto onde está o atual aeroporto, no Sul da Ilha. As obras de infraestrutura aeroportuária serão custeadas pela Infraero, estatal que administra 67 aeroportos no país. Tudo será novo: terminal de passageiros, pátio de estacionamento de aeronaves, pista de taxiamento, prédio para secção contra-incêndio, estacionamento para carros e demais edificações complementares ao terminal.

Caberá ao governo do Estado a ampliação das vias de acesso, entre a Via Expressa Sul e o sistema viário interno do novo terminal, além de ampliação de infraestrutura básica como água, saneamento, energia elétrica e telecomunicações. O governador Leonel Pavan explica que serão negociados terrenos com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Celesc e o governo.

A prefeitura contribuirá com a cessão de terrenos já desapropriados para a ampliação da via de acesso, desapropriação de áreas que faltam e revisão do plano diretor do aeroporto. O prefeito Dário Berger afirmou que, em seis anos, a prefeitura realizou 70% das desapropriações necessárias e alterou o traçado original da via de acesso por sugestão do Ibama.

Projeto

O projeto de engenharia começou a ser feito em 4 de janeiro de 2010 e deve ser concluído em agosto. Depois será elaborada a licitação, que dura entre seis a oito meses, para então dar-se início às obras, previstas para maio de 2011. Calcula-se a conclusão para março de 2014. Uma vez terminado o novo aeroporto, a estrutura atual do Hercílio Luz será utilizada para aviação executiva.

Em 2009, passaram pelo aeroporto 2,1 milhões de passageiros, 1 milhão a mais do que a capacidade. O novo terminal, que deve suportar 2,7 milhões de pessoas por ano, poderá ser ampliado assim que a obra terminar, como explica o presidente da Infraero, Murilo Marques Barbosa.

— Do jeito que está, o projeto atende a demanda prevista para 2020. Mas pode ser ampliado de acordo com a necessidade — afirma Barbosa, que vê o fluxo de passageiros crescer 3% ao ano nos aeroportos brasileiros e acredita que será preciso dobrar a estrutura aeroportuária em oito anos.

Barbosa acrescentou que há planos de se fazer um novo terminal de cargas para o Hercílio Luz, mas que ainda não há projeto.

Novo terminal

O desenho do novo terminal, que terá o formato de uma asa de avião, foi elaborado pelo arquiteto paulista Mário Bizelli, que venceu um concurso público em 2004. De lá para cá, é grande a esperança de que o projeto saia do papel. Tanto o prefeito quanto o governador se comprometeram em colaborar para entregar a obra "o mais rápido possível".

O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, Alaor Tissot, diz que se "arrepia" quando falam em obras perto de eleições. Ele lembra que desde 1982 briga por um aeroporto adequado à Capital de um Estado com forte potencial turístico e industrial.

Desde 2002, quando começaram as discussões sobre um novo aeroporto, Tissot contou quatro ampliações no terminal atual. Mesmo assim, diz acreditar que o projeto vá finalmente sair.

As datas para entrega da ampliação do Hercílio Luz mudaram sucessivas vezes. Até 2008, projetava-se a conclusão para 2010, até que em novembro daquele ano, a data foi adiada pela Infraero para 2012. Há pelo menos sete anos, o aeroporto opera acima da capacidade nos horários de pico.

Veja no mapa onde será o novo aeroporto

Clique aqui para visualizar a localização do Aeroporto Internacional Hercílio Luz em um mapa maior

Evolução

Movimentação anual de passageiros do Hercílio Luz

Capacidade atual: 1,1 milhão

2003: 1,28
2004: 1,38
2005: 1,55
2006: 1,63
2007: 1,95
2008: 2,08
2009: 2,1

Terminal atual

Área Construída: 9.540 m2
Pontes de embarque: zero
Capacidade do terminal: 1,1 milhão
Capacidade do pátio: 5 aeronaves
Pátio principal: 20.187 m2
Estacionamento: 500 vagas
Pista de taxiamento: 2
Esteiras de bagagem: 2
Pontos comerciais: 41
Elevadores: 1
Escadas rolantes: 2

Terminal ampliado

Área Construída: 35.817 m2
Pontes de embarque: 5
Capacidade do terminal: 2,7 milhões
Capacidade do pátio: 12 aeronaves
Pátio principal: 141.698 m2
Estacionamento: 1.800 vagas
Pista de taxiamento: 5
Esteiras de bagagem: 3
Pontos comerciais: 64
Elevadores: 13
Escadas rolantes: 8

Atribuições e valores

Estado: R$ 107 milhões — projeto e execução da ampliação do acesso viário, aquisição de área da UFSC, manutenção e segurança da área externa ao aeroporto

Prefeitura: R$ 13 milhões — transferência de imóveis já desapropriados para governo do Estado

Infraero: R$ 316,4 milhões — construção do novo terminal de passageiros, pátio de estacionamento de aeronaves, pistas de taxiamento, novo prédio da seção contra-incêndio, novo estacionamento e demais edificações e infraestruturas necessárias

Fonte: Alícia Alão (Diário Catarinense) - Imagem: Divulgação - Mapa: Google Maps

Erro de pilotos contribuiu para acidente com avião turco em Amsterdã

Um erro dos pilotos contribuiu para o acidente de um avião de passageiros turco no qual morreram nove pessoas e 120 ficaram feridas em 25 de fevereiro de 2009, perto do aeroporto de Amsterdã-Schiphol, anunciou nesta quinta-feira o departamento de investigação de segurança aérea holandesa.

A fonte afirma em suas conclusões que os pilotos deveriam ter abortado a aterrissagem do Boeing 737-800.

"Foi anunciado que o avião havia passado abaixo dos 500 pés (150 metros), altura na qual a aterrissagem deve ser abortada se o avião não estiver estabilizado. Mas, apesar da perspectiva (de pouso) não for estável, a aterrissagem não foi abortada", indicou o departamento.

A fonte, no entanto, não confirmou que a principal causa do acidente, já publicada num primeiro informe em 4 de março, era um problema de altímetro, que enviou informações errôneas ao piloto automático encarregado do pouso.

O Boeing 737-800 da companhia Turkish Airlines, procedente de Istambul, caiu em 25 de fevereiro de 2009 a três quilômetros do aeroporto de Amsterdã-Schiphol. A bordo viajavam 135 pessoas, incluindo a tripulação, de sete pessoas.

Fonte: AFP - Fotos: mirror.co.uk