terça-feira, 30 de março de 2010

Em Munique, United relembra maior tragédia de sua história

No jogo contra o Bayern de Munique, nesta terça-feira, o Manchester United vai relembrar a maior tragédia de sua história. No dia 6 de fevereiro de 1958, o time viajava pela Europa e oito jogadores morreram - ao todo, foram 23 pessoas feridas durante o voo - em um acidente aéreo em Munique.

O problema na aeronave aconteceu em uma parada de reabastecimento na cidade de Munique, na volta da antiga Iugoslávia. O avião caiu ao tentar levantar vôo em meio a uma tempestade de neve.

Sete jogadores (Roger Byrne, Geoff Bent, Eddie Colman, David Pegg, Mark Jones, Liam "Billy" Whelan e Tommy Taylor) morreram na hora. Duncan Edwards, considerado o melhor jogador do time, morreu no hospital 15 dias depois.

Outras 15 pessoas morreram, incluindo jornalistas, torcedores e dirigentes.

Após a queda, o avião queima na região da Baviera, próximo a Munique

Nesta terça-feira, no Allianz Arena, Bayern de Munique e Manchester United se enfrentam em uma das quartas de final da Liga dos Campeões.

Fonte: Lancepress! via Terra - Foto: Mrs. Ruby Thain

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O jogo de hoje

Após Wayne Rooney marcar a 1min de jogo, o Manchester United se retraiu na Allianz Arena mais do que deveria e permitiu uma incrível virada do Bayern de Munique nesta terça-feira. Com um gol aos 47min do segundo tempo, o time alemão venceu por 2 a 1 e vai para a partida de volta precisando apenas de um empate para avançar às semifinais da Liga dos Campeões da Europa.

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Voo 447: navios de pesquisa partem em busca de avião

Dois navios de pesquisa partiram ontem de Recife em busca de destroços e registros de informação da aeronave da Air France que decolou do Rio de Janeiro na noite do dia 31 de maio do ano passado com destino a Paris e caiu no Oceano Atlântico poucas horas depois, informou hoje um funcionário do setor aéreo francês. O acidente matou as 228 pessoas a bordo.

Uma embarcação dos Estados Unidos e outra da Noruega zarparam ontem e devem levar dois dias para chegar à área de buscas, disse em Paris Martine Del Bono, uma porta-voz do Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA, na sigla em francês).

A operação de 30 dias utilizará submarinos robôs equipados com sonar e máquinas que poderão realizar buscas até quatro mil metros abaixo da superfície. É a terceira tentativa de se encontrar os escombros dos registros do voo 447.

O chefe do BEA, Jean-Paul Troadec, disse na semana passada que havia uma boa chance de se encontrar os destroços do avião. A nova área para as buscas é menor, graças a um esforço envolvendo vários cientistas para determinar a trajetória dos escombros. Funcionários dizem que é crucial localizar os dados sobre o voo e as vozes registradas, pois os mil pedaços de escombros encontrados até o momento não resultaram em informações concretas sobre a causa do acidente.

Os equipamentos procurados contêm registros das conversas na cabine e várias leituras de dados da aeronave. Sem essas informações, os investigadores provavelmente nunca vão poder determinar a causa do acidente, ocorrido em um momento de forte chuva acompanhada de trovões. Com as informações coletadas até o momento, os investigadores acreditam que o avião estava intacto quando colidiu no oceano.

Fonte: AP/Agência Estado

Passageiros dos aeroportos dos Açores sobem 2,6% em fevereiro

O número de passageiros processados nos quatro aeroportos dos Açores geridos pela ANA ascendeu a 63.263 em Fevereiro, o que representa um crescimento de 2,6% face ao mesmo mês de 2009.

Os dados hoje divulgados pela ANA indicam que o maior crescimento foi registado no Aeroporto da Horta, no Faial, que movimentou 9.218 passageiros, num aumento de 12,4%, enquanto no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, com 45.974 passageiros, o aumento fixou-se nos 4,9%.

Nos aeroportos de Santa Maria e das Flores registaram-se, pelo contrário, quebras de 18,6% (6.432 passageiros) e de 6,5% (1.639 passageiros).

A ANA revelou ainda, relativamente aos dois primeiros meses deste ano, que se registou no Aeroporto João Paulo II um "crescimento significativo" dos mercados canadiano (18,5%), alemão (13,9%) e norte-americano (10,8%).

Ao nível dos destinos, o destaque vai para o crescimento verificado nas rotas do Porto (16,5%), Nuremberga (13,9%) e Horta (13%).

Fonte: OJE/Lusa (Portugal)

KLM troca Fokker por aviões da Embraer

A KLM fez no sábado passado o último voo comercial com um avião Fokker 50. A empresa pretende trocar todas as suas aeronaves Fokker – 31 ao todo – e optou por aviões da Embraer para substituí-las. Estes aviões, os chamados KLM Cityhoppers, são usados para voos dentro da Europa.

Os Fokker 50 serão inicialmente substituídos por aviões Fokker 70. Já para a substituição dos Fokker 100 a KLM comprou dezessete Embraer 190, dos quais treze já estão voando. Dois novos devem chegar na semana que vem. Esta é a maior renovação de frota em 44 anos da subsidiária regional da KLM.

Boet Kreiken, diretor da KLM Cityhopper, fala com entusiasmo sobre o Embraer 190. “É, em todos os sentidos, um passo além do Fokker 100”, declarou Kreiken em entrevista publicada ontem pelo vespertino holandês Het Parool. “Há mais espaço para passageiros e bagagens, eles são mais econômicos e têm maior autonomia de voo. Com os aviões da Embraer nós adicionamos distância à KLM Cityhopper, com um raio de ação de 4500 quilômetros. Agora nós voamos para destinos que têm uma duração de voo maior que duas horas, como Helsinki.”

Nova geração

Enquanto isso, a holandesa Fokker, que faliu em 1996, tenta um renascimento. Há preparativos para a construção de um novo avião Fokker.

Os planos são para o Fokker NG, ou 'New Generation', no qual a empresa NG Aircrafts já trabalha há dezoito meses. A aeronave tem a mesma estrutura do Fokker 100, mas é equipada com os mais recentes motores e equipamentos eletrônicos. O ministério holandês de Assuntos Econômicos disponibilizou para isso um crédito de 20 milhões de euros. A NG Aircraft agora aguarda a autorização da Comissão Europeia, que é esperada para junho, para tocar o projeto.

O avião concorreria com aeronaves similares, para até 120 passageiros. A expectativa é de que o primeiro Fokker NG esteja voando em 2015.

A escolha da KLM pelos aviões brasileiros, no entanto, já está feita. “Isso não quer dizer que este projeto não seja interessante e desafiador”, disse Boet Kreiken em sua entrevista ao Het Parool. “Este desenvolvimento é bom para a Holanda e para o ramo da aviação.”

Fonte: Mariângela Guimarães (Rádio Nederland)

British Airways contrata euroAtlantic Airways

A euroAtlantic Airways (EAA) afigura-se como a única companhia portuguesa à qual a British Airways, está a recorrer pela segunda vez consecutiva, afim de colmatar lacunas nas ligações do Reino Unido com os principais aeroportos internacionais servidos pela sua companhia de bandeira.

A EAA, que recentemente deixou o Aeroporto de Lisboa - base da companhia nos últimos 15 anos -, na sequência de um litigio com a ANA - Aeroportos de Portugal, depara-se agora com nova dificuldade acrescida da proposta de admissão a um mercado de valores mobiliários por não poder identificar o seu aeroporto base de operações.

A companhia aérea portuguesa destina quase 100% do seu trabalho ao sector da exportação e a transferência forçada do sector de carga aérea do Aeroporto de Lisboa para o aeroporto francês de Châteauroux. Recorde-se que a EAA controla e assume a gestão da STP Airways (37%) a companhia de bandeira de São Tomé e Príncipe, agregando ainda, a maioria do capital no operador turístico Sonhando S.A. (terraBrasil, terraÁfrica, terraCuba, terraAmérica, terraEuropa, terraMinha) e a rede de agências de viagens Intervisa.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Iniciativa privada administrará o Aeroporto de São Gonçalo em Natal

Uma das principais obras para a Copa 2014 no Rio Grande do Norte deve ser concedida à iniciativa privada. O Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, localizado na Grande Natal e que já recebeu R$ 105 milhões em recursos do governo federal através do PAC (Programa de Aceleramento do Crescimento), aguarda apenas um decreto que permitirá à Agência Nacional de Viação Civil (Anac) viabilizar a concessão.

O lançamento do edital de licitação está previsto para o começo do segundo semestre. Isso poderá alterar a paralisia das obras, que vêm se arrastando desde 1998 com recursos públicos.

Além de operar o empreendimento, o vencedor da licitação dará prosseguimento às obras até 2013, data da inauguração. A concessão terá duração de 30 anos, prorrogável por igual período. As construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez já manifestaram interesse no projeto.

A primeira etapa do São Gonçalo está orçada em R$ 800 milhões. Quando for concluída, o aeroporto poderá receber cinco milhões de passageiros por ano. Isso aumentará em 74% a capacidade atual de Natal, já que o Aeroporto Internacional Augusto Severo (Parnamirim) recebe no máximo 1,8 milhões de passageiros. Já ao término da segunda etapa do São Gonçalo, cujos custos não foram divulgados, a capacidade do aeroporto passará a 40 milhões de desembarques.

Fase inicial das obras do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante

O governo federal investirá cerca de R$ 155 milhões até o final do ano para as obras de terraplanagem, drenagem e pavimentação, segundo informou ao jornal “Tribuna do Norte” o superintendente Regional do Nordeste da Infraero (Empresa de Infraestrutura Aeroportuária), Fernando Nicácio Filho.

Foram concluídas cerca de 90% da terraplanagem, 10% da drenagem e 25% da pavimentação. Estão em obras hoje as pistas de pouso, decolagem e de taxiamento, além do pátio de manobras. A infraestrutura para proteção ao vôo e navegação aérea, trabalho que vem sendo executado pelo Exército, será finalizada até dezembro.

Maior da América Latina

A 11 km de Natal, o Aeroporto de São Gonçalo foi projetado para receber desembarques de passageiros e de carga. Quando concluído, ele será o maior terminal da América Latina e o sétimo maior do mundo. O complexo aeroportuário é visto como uma das alavancas para a economia potiguar nos próximos anos, prometendo a geração de 40 mil a 60 mil empregos, impulsionando o turismo e as exportações.

Fonte: George Fernandes (copa2014.org.br)

Portugal: Helicópteros para o Exército 'impõem' acordo com Força Aérea

Custos da operação de 10 helicópteros médios e de recuperar aeródromo quase sem uso há anos 'ensombram' programa

O Exército está a marchar a toda a velocidade para receber e operar os helicópteros médios NH90 em 2012, mas o que está por fazer e as dificuldades financeiras do País mantêm alguma incerteza sobre a evolução da Unidade de Aviação Ligeira (UALE) do ramo.

A formação e qualificação atempada das tripulações (pilotos, mecânicos), a modernização das infra-estruturas do aeródromo militar de Tancos (AMT) ou a colaboração com a Força Aérea - na sua qualidade de Autoridade Aeronáutica - são aspectos críticos para o bom funcionamento da UALE, segundo diferentes fontes.

Uma primeira interrogação tem a ver com o número de helicópteros. O Exército conta receber 10 NH90 (projecto cooperativo no âmbito da NATO, onde Portugal está desde o início e em cuja construção participa através da empresa OGMA) entre 2012 e 2014. "Será que vão receber mesmo esses hélicópteros todos?", interrogou-se uma das fontes ouvidas pelo DN, lembrando o caso do avião militar europeu A400M - a Alemanha integra o consórcio original, financia o programa, mas reduziu o número de encomendas devido às dificuldades financeiras.

Outra interrogação surge no domínio da certificação, área onde entra a Força Aérea. Só que os atritos entre os dois ramos sobre esse programa, desde meados dos anos 1990, têm sido uma constante (com razões de parte a parte, segundo o que se foi ouvindo) - ao ponto de o Exército ter mandado formar pilotos em Espanha.

Actualmente, o Exército tem quatro pilotos (e brevemente vai mandar mais um) ao serviço do Exército espanhol, 10 colocados na Empresa de Meios Aéreos (EMA) do Ministério da Administração Interna - e nenhum na Força Aérea, à excepção de 10 dos 16 mecânicos.

Note-se que compete à Autoridade Aeronáutica - leia-se Força Aérea - certificar as infra-estruturas (se são adequadas a que aeronaves, para operar em que condições e com que equipamentos) de um aeródromo praticamente sem uso há duas décadas, fazer as reservas de espaço aéreo requeridas ou definir onde, quando e a que altitudes podem voar os meios aéreos, entre muitos outros aspectos. A par do apoio diário aos helis (meteorologia, controlo do tráfego aéreo), também a investigação a acidentes com helis do Exército deverá ser feita pela Força Aérea, admitiram fontes do ramo ao DN.

Questionado pelo DN sobre o relacionamento com a Força Aérea, o chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) respondeu de forma lacónica: "Teremos de ver como isso irá ser feito." No caso dos pilotos, o ramo assume que "desejavelmente será a Força Aérea a fazer a certificação nacional".

Em matéria de tripulações, o Exército prevê ter "no mínimo" 21 pilotos, pois cada NH90 opera com dois em simultâneo e se estima uma taxa de operacionalidade na ordem dos "70%" (os restantes correspondem a helicópteros que estão parados para manutenção e ou reparação).

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses sobe 9,7% em fevereiro

O tráfego de passageiros nos aeroportos nacionais aumentou 9,7 por cento em fevereiro, face ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje pela ANA - Aeroportos de Portugal.

Os dados da gestora dos aeroportos nacionais indicam que, em termos acumulados, nos dois primeiros meses do ano, o tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses aumentou 7,2 por cento, face ao mesmo período de 2009.

Em fevereiro, o tráfego de passageiros aumentou em todos os aeroportos geridos pela ANA - Lisboa, Porto, Faro e Açores -, tendo o maior acréscimo sido registado no aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto): 17,6 por cento.

Fonte: Diário de Notícias

Avião da Universidade Estadual do Ceará volta a fazer pesquisas

Aeronave laboratório é a única da América Latina que possui equipamento de microfísica de nuvens

Após sete anos e seis meses parado para manutenção, o avião-laboratório da Universidade Estadual do Ceará (Uece), voltou a ativa. Agora, os cientistas poderão avançar nas pesquisas meteorológicas e esclarecer dúvidas sobre as mudanças climáticas no País. A aeronave é única no Nordeste e segunda no Brasil, que está sendo usada no projeto intitulado "Pesquisa de Infraestrutura e Estudos das Mudanças Climáticas sobre o Nordeste Brasileiro e o Papel das Nuvens e Aerossóis".

O avião é o mesmo que foi operado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), na década de 1980. O equipamento passou a fazer parte do Laboratório de Física de Nuvens e Mesoescala (LFNM), extinto no fim da década de 1990.

No ano 2000, a aeronave passou a ser da Uece e se tornou avião-laboratório. Em 2002, fez seus dois últimos voos, e precisou parar para manutenção.

Foram mais anos de espera por financiamento e somente esse mês, ele voltou a funcionar novamente. Em seu primeiro voo, o equipamento fez parte da "Operação Pre-Chuva", realizada em Alcântara, no Maranhão. O objetivo foi de recolher dados iniciais sobre a chuva quente na região.

Segundo coordenador do mestrado em Ciências Físicas Aplicadas da Uece, professor Alexandre Araújo Costa, as pesquisas que deverão ser realizadas com a ajuda da aeronave, são cruciais para esclarecer dúvidas sobre as mudanças climáticas em várias regiões do Brasil.

Importância

Segundo ele, além de medir as gotículas da chuva, diâmetro e o volume das nuvens, será possível provar o quanto a ação do homem pode ser prejudicial para o clima, ocasionando mudanças meteorológicas. Ele cita o exemplo de uma pesquisa realizada na Amazônia, em 2002, quando o avião identificou o processo de inibição da formação de chuva na fase liquida, devido ao impacto das queimadas nas nuvens.

O professor Carlos Jacinto, coordenador do Laboratório de Pesquisas Atmosféricas da Uece, explica que a aeronave é de grande importância para a pesquisa mundial, já que é a única da América Latina que possui um equipamento capaz de medir a microfísica das nuvens.

Para a reativação da aeronave, foi preciso uma revisão estrutural do cubo da hélice e das turbinas, com o custo de R$1 milhão e 100 mil, financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Estado.

No fim deste ano, o avião-laboratório vai participar da "Operação Chuva", que irá mapear os processos de formação de chuva e identificar alteração nas propriedade das nuvens em todo o litoral nordestino.

GOVERNO ESTADUAL

Convênio com UFC garantiu estudos

O Laboratório de Física de Nuvens e Mesoescala (LFNM) originou-se no Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1989. Ele foi resultado de solicitação do Governo do Estado, que buscava parceria para estudar temas relacionados ao tempo e clima da região Nordeste brasileiro, particularmente do Ceará.

Àquela época, foi assinado convênio entre a UFC e a Funceme. Neste convênio a UFC se comprometia realizar pesquisas na área da Física da Atmosfera, além de atuar diretamente na formação de recursos humanos especializados nessa área.

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Alex Costa

Justiça quer em 48h relatório do acidente da TAM em SP

Procuradoria quer documento para decidir inquérito do maior acidente aéreo do País

A juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo, deu prazo de 48 horas para que o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), encaminhe cópia assinada e rubricada do relatório final sobre a tragédia do voo 3054 da TAM, sob pena de enquadrá-lo por crime desobediência.

O pedido atende a solicitação do procurador da República Rodrigo De Grandis, que aguarda o documento para decidir se oferece denúncia (acusação formal à Justiça), pede novas diligências ou arquiva o inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) para apurar responsabilidades no maior acidente aéreo do País. O desastre ocorrido em 17 de julho de 2007 no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, deixou 199 mortos.

A investigação da PF concluiu que os pilotos da TAM foram os únicos culpados pela tragédia. O relatório do Cenipa, no entanto, indica que as dificuldades de operação em Congonhas, a pressão silenciosa da companhia aérea para que se evitasse pousar em aeroportos alternativos em dias de chuva, as condições meteorológicas adversas naquele dia e até a conjuntura da crise aérea tiveram influência negativa sobre a tripulação, que num descuido teria deixado de seguir o correto procedimento para o uso das manetes (espécie de aceleradores do avião).

Em outubro do ano passado, a magistrada já havia fixado prazo de 30 dias para que o Cenipa apresentasse cópia do relatório final do acidente. Entretanto, o material juntado pelos militares ao processo teria vindo sem assinaturas ou rubricas dos responsáveis pela apuração. Em sua petição, De Grandis sustenta que, dessa forma, o documento não tem valor jurídico.

Procurado ontem, Kersul disse que não se opõe a entregar o relatório ao Ministério Público Federal (MPF). "Fiz contato com o gabinete do De Grandis na semana passada porque queria uma cópia do pedido dele, que até hoje não recebi", assinalou. "Não temos nada a esconder, mesmo porque está tudo no site do Cenipa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Avião cai no México deixando dois mortos

O avião Cessna 185, prefixo XB-HNP, caiu no último domingo (28) na floresta de Lacandona, no Estado de Chiapas, no sudoeste do México. O acidente provocou a morte dos dois ocupantes da aeronave (o piloto Alfonso Vega e o ocupante conhecido como Porfirio) e feriu uma pessoa que estava em terra, Javier Jiménez, de 37 anos.

"A aeronave caiu nas imediações da comunidade de Santa Lucia e no acidente morreram o piloto e seu ajudante; outra pessoa que estava no lugar ficou ferida", disse um policial de Ocosingo, localidade com 50 mil habitantes.

O voo comercial partiu às 11h locais (13h de Brasília) do domingo de Ocosingo, mas após uma hora de voo caiu na floresta de Lacandona, disse o policial.

As autoridades locais disseram ainda não saber as causas do acidente.

Fontes: Folha Online / El Universal

Voo da Gol atrasa mais de 4 horas na madrugada de hoje em Campo Grande (MS)

Segundo a Infraero, o voo 1218, da Gol, que vem de Congonhas (SP) e deveria pousar no Aeroporto Internacional de Campo Grande às 22h27, atrasou 4 horas e 18 minutos, e somente aterrisou às 2h55. O motivo do atraso não foi informado.

Desde então, o Aeroporto opera normalmente nesta manhã de terça-feira (30), sem restrições para pousos ou decolagens.

Fonte: A Crítica de Campo Grande

Aeroporto é única obra na região Norte do Estado de Santa Catarina

Um único projeto da região Norte do Estado de Santa Catarina foi incluído na segunda edição do PAC: é o projeto executivo para ampliação da pista e do pátio de estacionamento de aeronaves do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville. O empreendimento é o único do segmento aeroportuário em Santa Catarina.

Um convênio para definir as responsabilidades da Prefeitura e da Infraero no processo está sendo finalizado. O projeto prevê a ampliação da pista para cerca de 2 mil metros. Atualmente, ela tem 1.640. A Infraero já anunciou uma licitação para contratar empresas interessadas em fazer os estudos para a ampliação. Os envelopes devem ser abertos em 16 de abril.

A ampliação da pista pode permitir as operações com aviões de maior porte e que possam transportar mais carga. Não há prazo definido para as obras. Atualmente, o aeroporto é utilizado por aviões que transportam até 144 passageiros.

Fonte: A Notícia

3ª pista do Afonso Pena vai recomeçar do zero

O poder público e a iniciativa privada terão de trabalhar muito para que a construção da terceira pista no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, se concretize.

Avião decola do Afonso Pena: terceira pista alavancaria transporte de cargas

Apesar de estar incluída no PAC 2, com investimento previsto de R$ 320 milhões, a obra precisa vencer muitos obstáculos para sair do papel. Além de recomeçarem do “zero” – é preciso refazer projetos preliminares, desapropriar áreas e realocar famílias –, os envolvidos com o projeto precisam de uma boa articulação para mostrar ao governo federal a necessidade da obra e, com isso, garantir os recursos necessários.

Dentro do Ministério da Defesa – ao qual está subordinada a Infraero, estatal que administra os aeroportos – há departamentos importantes que ainda não têm conhecimento da necessidade da construção da terceira pista. A Secretaria de Aviação Civil, que define as políticas públicas para o setor e subsidia as decisões da pasta, está nessa situação. “Não temos aqui nenhum estudo em termos de mercado sobre o Afonso Pena. Sem elementos mais concretos, fica um pleito como vários outros que recebemos. Para nós defendermos a obra, a gente precisa de algo mais robusto”, relata Fernando Ribeiro Soares, diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil.

A terceira pista é fundamental para alavancar o transporte de cargas no Aeroporto Afonso Pena. O projeto em estudo há anos prevê uma faixa pavimentada de 3.400 metros de extensão – 65% maior do que a pista principal utilizada atualmente. “Há uma competição muito grande por recursos entre aeroportos que querem aumentar a movimentação de cargas. Quanto melhor a demanda for comprovada, mais chances há para se obter os recursos”, explica Soares.

O coordenador do grupo de trabalho no Afonso Pena, Walmor Weiss, diz que a demanda já está “totalmente comprovada” e foi encaminhada à Infraero. Um dos levantamentos feitos pelo grupo – que reúne diversas entidades paranaenses, o governo estadual e prefeituras – mostra que a demanda potencial para o aeroporto era de 45,3 mil toneladas em 2007. Esse número é quase seis vezes maior do que o efetivamente movimentado naquele ano: 7,7 mil toneladas.

Mas Weiss confirma que a concretização da terceira pista exige bastante trabalho. Segundo ele, a Infraero precisa finalizar um levantamento preliminar para depois o poder público fazer a desapropriação dos terrenos necessários. Segundo a prefeitura de São José dos Pinhais, são cerca de 200 lotes, e o custo estimado para desapropriá-los é de R$ 75 milhões.

O PAC 2 também destina R$ 42,1 milhões para ampliação do terminal de passageiros do Afonso Pena – projeto prioritário para a Copa de 2014.

Fonte: Rosana Félix (Gazeta do Povo) - Antônio Costa (GP)

PAC-2 reserva apenas R$ 3 bilhões para aeroportos a partir de 2011

O Brasil vai sediar, num espaço de dois anos, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Mas a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) destinou apenas R$ 3 bilhões para investimentos em 14 aeroportos a partir de 2011, 60% dos quais desembolsados pela Infraero. Para se ter uma ideia de como o número é modesto, o projeto de construção de um terceiro terminal de passageiros no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), que dorme na gaveta do governo, está projetado em R$ 1,5 bilhão.

Além do orçamento enxuto para o setor, o PAC-2 peca pela superficialidade das intervenções. Os terminais internacionais de Brasília e Guarulhos - que, com Congonhas (SP), fecha o trio dos aeroportos mais movimentados do Brasil - têm como nova ação programada a instalação de terminais itinerantes, que são módulos de ferro e alumínio: um em Brasília e dois em Guarulhos. As demais obras nestes aeroportos já estão em curso.

No Aeroporto Antonio Carlos Jobim, o Galeão, que no PAC atual teve a reforma da pista e dos terminais de passageiros e carga como destaques, a ação principal é a modernização dos dois terminais de passageiros. Mas os valores individuais das obras sequer foram informados.

Na lista de projetos, apenas duas ampliações

No total, 14 aeroportos terão intervenções monitoradas pelo PAC-2. A maior parte delas está focada nos terminais de passageiros, seguida por pista, pátio e torre de controle. Só há dois projetos de ampliação analisados no programa divulgado nesta segunda-feira, nos terminais de Joinville (SC) e Santarém (PA).

Na apresentação do novo programa, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, admitiu que havia ações emergenciais no planejamento de aeroportos e que será grande o desafio:

- Teremos os dois maiores eventos esportivos do planeta, quando nossa capacidade logística será testada no limite.

O presidente da Infraero, Murilo Barboza, destacou que ainda existem cerca de R$ 3 bilhões em obras nos aeroportos, previstas no PAC em andamento. A secretária-executiva do programa, Miriam Belchior, que assumirá a coordenação do PAC no lugar de Dilma, explicou que os recursos de empreendimentos em execução entrarão nos restos a pagar, ou seja, serão incorporados às contas futuras.

Procurado para comentar se os investimentos previstos no PAC-2 são suficientes para preparar os aeroportos para os jogos da Copa e Olimpíadas, o Ministério da Defesa informou que o valor é "o ponto de chegada, não é o ponto de partida".

Apontada como o possível grande diferencial do programa, a área de mobilidade urbana, também essencial aos eventos esportivos, teve apenas diretrizes reveladas. Foram reservados R$ 18 bilhões para a construção de metrôs, veículos leves sobre trilhos (VLT), BRTs (Bus Rapid Transport, semelhantes aos ônibus articulados de Curitiba) e corredores de ônibus.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, explicou que a lista de projetos sairá das negociações com os demais entes da federação, que ocorrerão entre abril e junho:

- Nós vamos negociar com cada prefeitura e governo estadual e vamos exigir que sejam regiões metropolitanas com pelo menos 3 milhões de habitantes, porque não há recurso para todo mundo.

Fonte: O Globo

OGMA negocia produção em Portugal de novo avião militar

Oficinas de Alverca concorrem para fabricar componentes para o CK-390 (imagem abaixo), o novo avião militar da Embraer. Montagem do avião em Portugal ainda é uma hipótese.

A OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal está a negociar o fabrico de componentes para o novo avião militar da Embraer, apurou o Diário Económico. O processo, que está a ser intermediado directamente pelo Ministério da Defesa e a quem cabe a decisão final, ainda se encontra numa fase embrionária, mas o Governo português e a fabricante brasileira têm trabalhado no sentido de integrar Portugal no programa do CK-390, que poderá substituir os actuais C-130H da Força Aérea Portuguesa.

Os contactos intensificaram-se desde o Verão passado, após o lançamento da primeira pedra da primeira fábrica da Embraer, em Évora. O argumento, do lado português, é a valência da OGMA no fabrico de materiais compósitos (peças em plástico e fibra, que são mais leves).

Para já, a possibilidade da montagem final do avião também ser feita em Portugal ainda não foi definida, mas também não está afastada, de acordo com as fontes contactadas pelo Diário Económico. Até porque, garantem, ainda é cedo para definir essas questões.

Fonte: Cátia Simões e Ana Maria Gonçalves (Económico - Portugal) - Imagem: Divulgação

Aeronáutica aceitará casados e 'baixinhos' no concurso para sargentos

Órgão acatou recomendação do Ministério Público Federal de Goiás.

Edital do concurso atual para 493 vagas foi retificado.


A Aeronáutica acatou a recomendação do Ministério Público Federal de Goiás (MPF/GO) e aceitará candidatos casados e com estatura inferior a 1,60 m nos concursos para formação de sargento, o que antes era proibido pelo edital do concurso.

O concurso em andamento, que oferece 493 vagas, teve o edital retificado e as duas exigências foram canceladas.

Em decisão liminar, a Justiça Federal já havia determinado o fim das cláusulas excludentes em concurso de 2009, disse o MPF de Goiás.

Mesmo assim, a Aeronáutica manteve no edital deste ano as cláusulas. Por conta do ocorrido, MPF/GO expediu nova recomendação, no dia 18 de março, pelo cumprimento daquela decisão judicial no atual processo seletivo.

O diretor-geral de ensino da Aeronáutica, tenente-brigadeiro João Manoel Sadim de Rezende, disse ao MPF que a recomendação foi acatada, uma vez que a Aeronáutica está “ciente do dever constitucional de garantir a defesa dos poderes constitucionais, da lei e da ordem.”

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

MAIS

Confira lista de concursos e oportunidades em diversas áreas.

Aeronáutica abre concurso para 160 vagas no controle de tráfego aéreo

A Aeronáutica receberá, de 29 de abril a 20 de maio, inscrições de interessados em concorrer a 160 vagas no Curso de Formação de Sargentos, na especialidade de controle de tráfego aéreo. Podem concorrer rapazes, com idade até 23 anos e o ensino médio completo. Os interessados poderão fazer a inscrição pelo site http://www.fab.mil.br/. Veja AQUI o edital.

Fonte: Extra Online

Gol prevê crescimento da base de clientes Smiles e de serviço de venda a bordo para 2010 e 2011

A Gol Linhas Aéreas prevê o crescimento da sua base de clientes Smiles para 9,1 milhões até o final de 2010. Isso significa um avanço de 40%, tendo em vista que em dezembro de 2009 o número era de 6,5 milhões. Atualmente são 6,7 milhões de clientes.

A companhia também prevê expansão do seu serviço de bordo auxiliar, oferecido desde abril de 2009, de 42 voos diários para cerca de 50% de seus voos diários até o final de 2010.

De acordo com a Gol, as receitas auxiliares também terão crescimento e devem representar até 20% da receita liquida de 2011. Isso se deve, segundo a companhia, à expansão do programa VoeFácil, foco na unidade de serviços de cargas, venda a bordo, e outros produtos a serem lançados por ela ou pelos seus parceiros comerciais, que virão a explorar sua plataforma e-commerce.

Fonte: Mercado & Eventos

O Custo Brasil de um Aeroporto

A experiência é com o aeroporto do Galeão, o quarto do Brasil, logo atrás de Guarulhos, Congonhas e Brasília, que está em obras para a Copa e as Olimpíadas. Mas é provavelmente a mesma para todos os grandes aeroportos.

Quase cinqüenta banheiros já foram reformados. Mas todo fim de semana a Infraero tem que repor cerca de 100 peças novas. Torneiras roubadas, vasos quebrados, e até espelhos desaparecidos. Cada criança e adolescente pedinte, que consegue entrar no saguão ou ficar na calçada, faz cerca de 70 reais por quatro horas de trabalho.

Ganha provavelmente mais e trabalha provavelmente menos, do que seus pais se forem trabalhadores de carteira assinada. Os taxistas em vez de irem ao banheiro, pela pressa e comodidade não raramente usam as paredes e cantos.

Estes são pequenos exemplos, mas somem todos, multipliquem e terão uma idéia dos aumentados custos de limpeza, segurança e manutenção de um aeroporto. Este é um dos aspectos do que se denomina custo brasil.

Custo Brasil é uma expressão tipo slogan que inventaram para significar o custo adicional que o Brasil tem no cenário da competição global, e que não deveria ter. Daí o custo Brasil como lentidão da justiça. O custo Brasil como burocratização. O custo Brasil como sobrecarga na folha de pagamento. E por aí vamos. O que está por detrás deste custo Brasil dos aeroportos? E como evitá-lo?

Trata-se de um custo de falta de educação do exercício da cidadania. Não é um custo de falta de educação para o exercício de uma profissão, ou de uma qualificação técnica. É outro custo de educação, que não se aprende na escola. Mas poderia aprender.

Como se comportar diante do patrimônio público? Como se responsabilizar, como ser controlado? Como conviver na coletividade? Não se nasce sabendo. Mais do que educação é um processo positivo de socialização. Mas isto se aprende também. Basta lembrar que na China, antes da Olimpíada o governo fez campanha para mudar o hábito milenar das pessoas cuspirem no chão. Lá, hábito. Cá, falta de educação.

Administrar um aeroporto, segundo Willer Furtado, superintendente da Infraero, é administrar não apenas, no Galeão por exemplo, cerca de mil funcionários, mas administrar uma comunidade de cerca de 26 mil pessoas.

E como em toda a comunidade, problemas de educação surgem também. Em geral só se fala dos milhões que necessitam para completar obras. As obras vão estar prontas, tudo indica. Já a educação, não sei. O Brasil é um país curioso.

É capaz de ter sofisticadas disciplinas obrigatórias para o primeiro grau e ensino médio como arte e sociologia, mas na escola não se ensina, ou se ensina apenas excepcionalmente, cidadania, direitos, deveres, comportamento.

Acresça ainda outro fator lembrado pelo superintendente. Nos últimos anos uma nova classe social, de menor rendimento, teve felizmente acesso ao transporte aéreo. O que é muito positivo. Mas não tem a menor idéia do que seja check-in ou gate.

A maioria do quotidiano de um aeroporto é em inglês. E será mais ainda nas Olimpíadas. Não é por menos que na Coréia, os operários são alfabetizados nas duas línguas há décadas: inglês e coreano. Não é questão de desnacionalização. É questão de nacionalização no global.

Este descomportamento perceptível na comunidade de um aeroporto não é um comportamento mal educado, nem é natural do brasileiro, nem destino inevitável. É típico de um país onde a ascensão social está acelerada.

A família de ontem tem menos renda e menos educação do que a família de amanhã. Não pode transmitir o que não tem. Quem tem que fazê-lo e rápido é o governo e a sociedade civil organizada, no caso, as cooperativas de taxi, as companhias aéreas, os proprietários lojistas, a prefeitura, pois nem só de segurança vive um aeroporto ou um país.

Por: Joaquim Falcão via Blog do Noblat