terça-feira, 2 de março de 2010

Defesa indicará caça a Lula entre 10 e 20 dias

Jobim diz que apresentará "exposição de motivos" defendendo compra de aeronave

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou nesta terça-feira (2) que encaminhá ao presidente Lula entre "10 e 20 dias" relatório com ánalise de desempenho e custo do modelo do caça considerado o mais vantajoso para renovar a frota brasileira.

Jobim afirmou que recebeu da FAB (Força Aérea Brasileira) relatório de avaliação das aeronaves. O documento foi encaminhado para as secretarias de Logística e de Política Estratégica do Ministério da Defesa.

De acordo com o ministro, um grupo de trabalho também foi criado para avaliar a relação custo/benefício dos aviões. Jobim afirmou que até o fim do mês o ministério terá um modelo para indicar ao presidente Lula como o melhor para o país.

- Dentro de 10 dias, em até 20 dias, eu terei essa manifestação de motivos.

Segundo Jobim, a intenção do presidente é resolver logo a pendência da compra dos caças. O ministro afirmou que o país pode fechar a aquisição antes do fim do mandato de Lula.

- O presidente deseja decidir, pois a frota começa a entrar em obsolescência em 2014.

Jobim disse que o ministério vai apresentar à Presidência o projeto favorito pela pasta. Os modelos e fabricantes que concorrem são o francês Rafaele, da Dassault, o americano F-18 Super Hornet, da Boeing, e o sueco Gripen NG, da Saab. No dia 7 de setembro do ano passado, durante visita do presidente da França, Nicolas Sarkozy, ao Brasil, Lula chegou a afirmar que fecharia a compra com a Dassault. A informação foi negada no dia seguinte.

Apesar da expressa preferência do governo brasileiro, Jobim afirmou que a pasta defenderá como vencedor o avião que se saiu melhor nas avaliações técnicas e de custo.

- Vou discutir com o comando da Aeronáutica e vou fazer uma exposição de motivos ao presidente. O ministério terá uma posição em relação a esse assunto. Feita essa exposição, o presidente tomará a decisão.

Fonte: Josie Jeronimo (R7)

Primeira mulher a comandar uma aeronave na Lufthansa completa 10 anos de carreira

Nicola Lisy, a primeira capitã da história da Lufthansa, está comemorando este ano 10 anos como comandante de aeronaves. Hoje, a companhia aérea já conta com 215 mulheres pilotos. Lisy iniciou as atividades como comissária de bordo, e, desde 2000, comanda o lado esquerdo da cabine do Boeing 737.

Depois de participar do “curso de capacitação para futuros pilotos comerciais” em que aprendeu técnicas de navegação, comunicação radial e eletrônica, meteorologia e legislação de tráfego aéreo, Nicola fez os exercícios de voo em Montreal que a tornaram capaz de fazer parte da cabine de comando do Boeing 737. No ano 2000, Nicola voava como co-pilota do Boeing 747- 400 para Buenos Aires, México e Hong Kong e como capitã no Boeing 737.

Existe uma longa tradição de pilotos mulheres na aviação. Em 1910, Raymonde de Laroche foi a primeira mulher do mundo a receber licença para pilotar aviões, dada pelo Aéro-Club de France. Nos anos 1920, Marga von Etzdorf pilotou um Junkers A50 chamado “Kiek in die Welt” e depois pilotou um F13- aeronave comercial, como piloto da Lufthansa. Porém, 60 anos se passaram até que uma mulher se sentasse novamente na cabine do piloto.

O grupo Lufthansa conta hoje com 43% de funcionárias mulheres, sendo mais de 15% responsáveis por cargos de liderança, o que coloca a Lufthansa acima da média neste quesito, em comparação com outras grandes empresas, em que a média gira em torno de 10%. Atualmente, apenas 37 mulheres obtiveram a licença de capitã na Lufthansa Passenger Airlines, o que não representa reflexo negativo da capacidade do sexo feminino. A taxa de participantes que são aprovados nas fases de seleção é a mesma para homens e mulheres.

Não foi observada nenhuma diferença de aptidão para voo entre os sexos. O único motivo de as mulheres somarem percentual tão pequeno de pilotos formadas ou em treinamento é o fato de estarem sujeitas a licença maternidade e outras questões que envolvem a família.

Para poder conciliar a profissão e a família da melhor forma, a Lufthansa oferece benefícios que vão além daqueles sugeridos e impostos pelo governo. Como exemplo disso, a companhia permite extensão do período de licença para criação do filho para que os pais possam se dedicar ainda mais nesta fase. Além disso, pilotos que tenham crianças pequenas podem trabalhar por períodos menores ou cumprirem horários mais flexíveis, a fim de balancear de forma adequada a vida pessoal e profissional. Prova disso foi a distinção dada pelo Ministério Federal Alemão, indicando a Lufthansa como empresa especialmente preocupada com a família.

Segundo as leis trabalhistas da Alemanha, os pais podem usufruir de licença para criação dos filhos (Erziehungsurlaub), que, a princípio, tem duração de três anos, mas que pode ser extendida, principalmente se nascer uma nova criança. Após o nascimento dos bebês, as mães que retornarem ao emprego têm direitos que garantem condições de trabalho que respeitem o bem-estar físico e mental delas próprias e de suas crianças. Exemplo disso são as pausas para amamentação que devem ser feitas sem necessidade de compensação de horas. Há também leis que permeiam questões de demissões das mulheres que acabaram de dar à luz, não permitindo, por exemplo, que o empregador demita uma colaboradora por até quatro semanas após o parto.

Fonte: Aviaçao Brasil

Para ministro, aeroportos são principal desafio para Copa e Olimpíada

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, considera que a situação dos aeroportos está entre as principais preocupações para uma realização tranquila da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

Barretto não defendeu um modelo específico de gestão para os aeroportos brasileiros, mas sugeriu a adoção de "medidas emergenciais" até que o governo bata o martelo sobre a solução e as obras que serão feitas nos principais terminais.

"Não pode ter nenhum tipo de preconceito para enfrentar uma solução tão importante para uma indústria que cresce de maneira chinesa", frisou Barretto, que apresentou hoje os resultados da 6ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

"Sou a favor que se estudem todos os mecanismos, inclusive os de concessão. O Brasil é um país continental, tem aeroportos lucrativos e aeroportos que não são lucrativos, mas que são importantes para a malha aérea nacional. Não se pode fazer concessão só no filé mignon, tem que pensar o boi inteiro", acrescentou.

Para o ministro, com a taxa de crescimento do setor aéreo nacional, que no ano passado avançou 14%, com mais de 56 milhões de passageiros, medidas emergenciais terão que ser postas em prática para evitar gargalos e novas edições do caos aéreo.

Como exemplo citou a experiência de Florianópolis, onde dois terminais pré-moldados funcionaram por dois anos, enquanto as obras de expansão do aeroporto da cidade estavam embargadas.

"A gente tem que botar a criatividade para trabalhar. As obras de longo alcance são as fundamentais, mas pode-se combiná-las com medidas de curto prazo", disse Barreto.

Em janeiro, o mercado de aviação mostrou que continua com força em 2010. Foram transportados 5,624 milhões de passageiros em voos domésticos, 22,5% a mais que em janeiro do ano passado e 3,46% que o recorde anterior, de outubro de 2009.

Nos desembarques internacionais, Barreto frisou que o recorde de 734,6 mil do mês passado ficou 12,23% acima de janeiro de 2009 e foi 9,08% maior que o recorde anterior, de janeiro de 2005.

Barretto, que se disse otimista em relação à solução para os terminais aeroportuários brasileiros, chamou a atenção ainda para a qualificação profissional para a Copa e a Olimpíada.

"Temos que melhorar a qualificação profissional do nosso receptivo. O tema da língua é importante para ampliar o mercado, o inglês e o espanhol são fundamentais", destacou.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Anac oferece bolsas de estudo para jovens pilotos de avião

Para um aluno se tornar Piloto Privado – primeira etapa antes de iniciar na carreira – é preciso desembolsar por volta de R$ 14 mil e, para a formação de um Piloto Comercial – que já pode exercer a profissão – esse custo pode chegar até mais de R$ 70 mil. Para viabilizar a formação de novos pilotos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aceita até o dia 25 de março inscrições para o processo seletivo de 213 bolsas de estudos para pilotos de avião.

Os candidatos devem ter entre 18 e 35 anos, apresentar certificado de aprovação no curso teórico, documento de aprovação no exame da Anac e comprovar já terem realizado pelo menos 25% da carga horária de voos necessária para a categoria: 9 horas para Piloto Privado e 29 horas para Piloto Comercial. As aulas acontecerão em 19 aeroclubes de oito Estados (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão e Tocantins).

O projeto Jovens Pilotos para a Aviação Civil oferece 139 bolsas para os cursos práticos de Piloto Privado e 74 para Piloto Comercial. O processo seletivo terá início com uma prova objetiva, no dia 18 de abril, às 9h, realizada na cidade escolhida pelo candidato no momento da inscrição. O candidato com aproveitamento igual ou superior a 70% na prova objetiva e for classificado dentro do número de vagas deverá realizar o Exame de Proficiência Técnica, a partir do resultado da prova até o dia 30 de maio, no aeroclube escolhido. Após essa etapa, os aprovados já podem agendar as aulas práticas nos aeroclubes credenciados no projeto.

Informações:

www.anac.gov.br/transparencia/chamadasemAndamento.asp.

Fontes: Mercado & Eventos

Air Canada só aceitará crédito para compras a bordo

A partir de 1º de maio, a companhia aérea Air Canada aceitará apenas cartões de crédito para pagamentos de compras feitas a bordo – dinheiro, traveler´s cheques e cartões de débito não serão mais aceitos. Com a medida, a empresa pretende trazer mais agilidade ao processo de compra por evitar a procura por dinheiro trocado e a espera por troco, principalmente.

Fonte: Portal Panrotas

Setor aéreo prevê alta de 21,2% do faturamento em 2010

Os empresários do setor de transporte aéreo esperam aumentar o faturamento em 21,2% em 2010 ante o ano anterior, segundo mostra a 6ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet) realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A expectativa é superior à média do setor de turismo, que espera um aumento de 14,6% no faturamento no período.

O ministro do Turismo, Luiz Barreto, disse que os dados de janeiro corroboram o otimismo dos empresários do setor aéreo. Segundo ele, o número de desembarques domésticos somou 5,6 milhões em janeiro, com aumento de 22% ante igual mês do ano passado, um recorde mensal na história da aviação brasileira. O número de desembarques internacionais chegou a 765 mil em janeiro, com alta de 12% ante igual mês do ano passado.

Para Barreto, o turismo brasileiro vive "o seu melhor momento", com a perspectiva da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016 e tem como principal desafio a melhoria dos aeroportos.

De acordo com a pesquisa, os empresários do setor aéreo também pretendem aumentar preços e a projeção é de aumento de 9,2% em relação a 2009. Segundo Barreto, o aumento visa recuperar as perdas sofridas no ano passado quando, também de acordo com a pesquisa, os preços desse segmento caíram 4,1%.

De maneira geral, para o setor de turismo como um todo, a estimativa é de aumento de 5,5% nos preços em 2010, ante uma estabilidade (-0,4%) no ano passado.

Fonte: Jacqueline Farid (Agência Estado)

Tráfego aéreo no aeroporto de Santiago é retomado

O tráfego aéreo no aeroporto internacional de Santiago foi retomado hoje. Com isso, pessoas que estavam presas após o terremoto que atingiu o país na madrugada de sábado puderam finalmente ir para casa.

O primeiro voo doméstico decolou nesta manhã, um dia antes que o previsto, do aeroporto internacional da capital chilena. A Autoridade Nacional de Aviação do país afirmou anteriormente que os voos devem ser retomados gradualmente amanhã.

O voo da LAN Chile foi o primeiro de cerca de 15 voos domésticos marcados para partir de diferentes áreas no norte e sul do país que não foram afetadas pelos tremores. O jornal local "El Mercurio" informou que oito voos internacionais também deveriam deixar Santiago hoje. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado via Estadão

Há 41 anos: o primeiro voo do Concorde

02 de Março de 1969

Durou apenas 27 minutos, mas, quando o Concorde 001 aterrissou na pista do Aeroporto de Toulouse, na França, cumpria-se um sonho nascido dez anos antes.

No final da década de 50, as agências de aviação norte-americana, francesa, inglesa e soviética assumiram o interesse em ter um avião supersônico de transporte de passageiros.

Cada país tinha o seu, mas, anos depois, os governos de Inglaterra e França juntavam esforços que dariam frutos nesse dia 2 de Março de 1969, quando o aparelho resultante do projeto dos dois países europeus fez o seu primeiro voo de teste.

Nesse dia, o Concorde era pilotado por Andre Turcat, francês, principal ideólogo do projeto. Em 1972, ele foi convidado para participar numa conferência em Portugal.

Para cá, a partir de Paris, voou num avião da TAP pilotado pelo comandante Sousa Monteiro que, em declarações ao Página1, recorda Turcat como “um homem fantástico, distinto, altamente sabedor, que a primeira coisa que quis foi viajar no cockpit”.

“Proporcionou-nos muitos ensinamentos, entre os quais, a forma de transferir o combustível para melhor equilíbrio do avião”, que passa por colocar combustível nas asas e, também, na cauda. “À medida que o combustível se for gastando, para evitar que o nariz se vá levantando com o abrandamento do peso do avião, desloca-se o combustível da cauda para as asas”, explica Sousa Monteiro.

Para o antigo piloto da TAP, “o Concorde era o orgulho da aviação européia e foi uma revolução no campo da aviação. A técnica européia fez nascer uma máquina fantástica que, infelizmente, acabou mal tratada”.

O Concorde era um avião com mais de 60 metros de comprimento e 21 de envergadura, cuja “revolução consiste na sua velocidade e altitude. Ele voava a mais de dois mil quilômetros por hora, mais do dobro do que qualquer outro avião comercial dito «convencional», e voava a uma altitude de cerca de 18 quilômetros. Os aviões em que nós voamos comercialmente fazem-no, no máximo, a 13 quilômetros”, explica Sousa Monteiro.

Apesar destas “vantagens” e de ter tido, inicialmente, cerca de 100 pedidos de encomenda das principais companhias aéreas mundiais, só duas, a British Airways e a Air France, acabaram por adquirir o modelo - 16 aparelhos, no total - e explorá-lo comercialmente. A crise do petróleo dos anos 70 foi um dos fatores que levou a uma verdadeira vaga de cancelamentos das encomendas.

A 25 de Julho de 2000, um acidente com um Concorde da Air France em Paris matou 113 pessoas. O aparelho despistou-se ao levantar voo, devido a uma peça de um outro avião que estava na pista. Aos rumores de falta de segurança, juntaram-se o aumento dos custos de manutenção e o insuficiente número de passageiros. Foi o princípio do fim do Concorde, que voou, pela última vez, em Novembro de 2003.

“Por razões econômicas, os mesmos países que o criaram assim o desprezaram. Era um orgulho da tecnologia européia, que afundou em desprestígio os norte-americanos, que tentaram fazer um Concorde, mas, por razões também econômicas, o Presidente Nixon perdeu essa batalha. Os norte-americanos nunca tiveram um avião supersônico de passageiros. Nós, na Europa, tivemo-lo. E, quando ele estava perfeitamente operacional, era seguro, desmantelam-no e fazem-no desaparecer”, lamenta Sousa Monteiro.

Fonte: Hugo Monteiro (Rádio Renascença)

Casal britânico perde 95 kg depois de 'humilhação' em voo

Comissária de bordo pediu que um deles mudasse de lugar por excesso de peso na área da aeronave

Um casal britânico perdeu, ao todo, 95 quilos, depois de passar por uma situação humilhante num voo de férias de Southampton para Guernsey. Alan e Jan Coupe tinham o peso combinado de 241 quilos e quando subiram a bordo do avião já se sentiram desconfortáveis ao esbarrar nas cadeiras e nos outros passageiros.

"A gente se apertou para chegar aos nossos assentos, esbarrando nos braços das pessoas, até que sentamos e pusemos os cintos de segurança", disse Alan Coupe.

"A comissária de bordo veio e disse que tinha muito peso naquela área do avião, e pediu para um de nós sentar em outra cadeira", lembra Jan.

"Depois que Alan levantou, fiquei sozinha , envergonhada, quase aos prantos e desejando nunca ter pego aquele avião."

Mas foi o momento de humilhação que incentivou o casal a mudar os hábitos e emagrecer. Juntos, eles perderam 95 quilos.

Mas não foi só a imagem no espelho que mudou. A opinião de Alan e Jan sobre como passageiros acima do peso devem ser tratados pelas companhias aéreas também mudou bastante.

"Se tivessem me pedido para pagar a mais na época em que estava gorda, eu definitivamente não teria aceito", disse Jan, se referindo a uma taxa para passageiros acima do peso, defendida por algumas empresas aéreas.

"Mas agora, depois de ter emagrecido, posso ver os dois lados da história e entendo por que as empresas gostariam de cobrar uma taxa. Eu não gostaria de me sentar ao lado de alguém que estivesse ocupando espaço no meu assento."

A Organização Mundial de Saúde estima que haja um bilhão de pessoas acima do peso no mundo e, entre elas, 300 mil seriam obesas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: BBC Brasil via Estadão - Foto: BBC

Tráfego internacional de carga sobe 30% em janeiro

A taxa de ocupação no transporte de carga subiu de 40,1% para 49,6%. A taxa de ocupação de passageiros subiu 72,2% para 75,9%

O tráfego aéreo internacional de cargas aumentou 30% em janeiro na comparação com igual mês do ano passado, à medida que as empresas continuam recompondo seus estoques, informou a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) nesta terça-feira. A taxa de ocupação no transporte de carga subiu de 40,1% para 49,6%.

A Iata, que representa cerca de 230 companhias aéreas e 93% do tráfego internacional agendado, disse que a receita de passageiro por quilômetro aumentou 6,4% em janeiro ante igual mês de 2009 e a taxa de ocupação de passageiros subiu de 72,2% para 75,9%.

"O aumento de 3% dos volumes de carga de dezembro para janeiro é particularmente animador", disse o diretor geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani. "Podemos começar a ver o futuro com certo otimismo cauteloso, mas os volumes melhores não necessariamente significam lucros maiores. A receita de passageiro por quilômetro está 15% abaixo de pico. Nós esperamos que as perdas em 2010 sejam de US$ 5,6 bilhões", afirmou.

Bisignani disse que, embora tenha havido sinais encorajadores de demanda, foram registradas grandes diferenças entre as regiões. "Infelizmente, as restrições do sistema bilateral arcaico impedem que as companhia áreas sejam capazes de responder como empresas comuns às oportunidades de mercado. As fronteiras políticas limitam as oportunidades de consolidação. E ainda precisamos dos governos para a negociação de mercados abertos", afirmou o executivo. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Marcílio Souza (Agência Estado) via Abril.com - Foto: AFP

Jet Blue faz 10 anos e pinta avião comemorativo

A A320 com a pintura dos dez anos da empresa

A Jet Blue Airways, dos Estados Unidos, celebrou dez anos de fundação no mês passado e, para comemorar o aniversário, pintou um Airbus A320 para lembrar a data. A inauguração da empresa, criada por David Neeleman, ocorreu com o serviço, duas vezes por dia, entre Nova York (JFK) e Fort Lauderdale, na Flórida, em 11 de fevereiro de 2000.

Atualmente a Jet Blue ocupa o sétimo lugar entre as aéreas dos Estados Unidos, serve 60 destinos em 20 Estados do país, Porto Rico e 11 países do Caribe e da América Latina.

Fonte: Portal Panrotas - Imagem: Divulgação/Jet Blue

Para Vannuchi, devem aparecer novos arquivos

O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria dos Direitos Humanos, espera que surjam em breve novos arquivos da repressão durante o regime militar no Brasil. A seu ver, as Forças Armadas estão "sensibilizadas" com a questão, e pesa uma mudança geracional.

"Essa campanha do [governo para apresentação de documentos] Memórias Reveladas deve ter sensibilizado os militares, mostrado que isso não é revanchismo, é para que o passado possa ser mesmo superado", disse à Folha. "Se não ficaram sensibilizados até agora, minha convicção é de que ficarão."

O ministro, em Genebra para a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, chamou de "muito positiva" a revelação de dois arquivos secretos do regime em uma semana -um do Deops (Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo) e outro da FAB. "Esses episódios confirmam minha explicação de que arquivos foram queimados, mas, provavelmente, não todos."

Segundo ele, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) "já deve ter solicitado a apuração" para verificar porque os arquivos surgiram agora, e não quando ela solicitou sua apresentação.

Fonte: Luciana Coelho (jornal Folha de S.Paulo)

Jobim pede à FAB relatório sobre documentos

Intenção é mostrar que Aeronáutica cumpriu determinação de encontrar e reunir papéis da ditadura

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu ontem ao Comando da Aeronáutica para lhe enviar um histórico das medidas tomadas para recolher os documentos sigilosos da época da ditadura (1964-1985) nas unidades da Força Aérea, até o encaminhamento do material para o Arquivo Nacional.

A intenção de Jobim é dar entrevista ou divulgar nota hoje, mostrando que a Aeronáutica cumpriu a determinação da Defesa de encontrar e reunir em Brasília os documentos. Não está claro, porém, porque só agora, em 2010, houve o envio para o Arquivo Nacional.

Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" publicada no domingo mostrou que mais de 50 mil documentos de 1964 a 1985 foram enviadas ao Arquivo Nacional. Há fichas pessoais, relatórios de monitoramento, instruções a militares e papéis da guerrilha do Araguaia.

Quando a Defesa primeiro exigiu os documentos, no primeiro mandato do presidente Lula, a FAB disse que haviam sido destruídos num incêndio no aeroporto Santos Dumont (RJ) em 1998.

Em 2004, apareceram documentos semidestruídos na Base Aérea de Salvador. A suspeita foi a de que teriam sido queimados pelo comando da base. Inquérito Policial Militar concluiu que foram "plantados" ali.

A FAB alega que o então comandante, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, publicou no "Diário Oficial da União" a criação de comissão para procurar o material sigiloso nas unidades militares. Em 24 de julho de 2009, a Procuradoria-Geral da Justiça Militar enviou ofício ao atual comandante, brigadeiro Juniti Saito, pedindo acesso aos documentos e criou grupo para estudá-los. A Aeronáutica foi a única das três Forças a responder ao ofício. Exército e Marinha não se manifestaram.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Empresas aéreas ignoram norma de acessibilidade

Aparelho elevatório para deficientes físicos está disponível em apenas 10 dos 67 aeroportos administrados pela Infraero

Segundo regra da Anac, companhias aéreas têm de disponibilizar elevador para cadeirantes quando o embarque é feito na pista

A tensão de uma viagem aérea para pessoas com deficiência física no Brasil, muitas vezes, pode atingir o seu pico antes mesmo da entrada no avião.

Ao contrário do que exige uma norma editada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) há três anos, 57 aeroportos administrados pela Infraero, de um total de 67, não têm plataformas elevatórias.

O equipamento é considerado o mais seguro para colocar as pessoas que usam cadeira de rodas ou estão em uma maca dentro de um avião. Eles são fundamentais quando a subida na aeronave precisa ser feita a partir do próprio pátio.

Vários aeroportos não têm pontes de embarque. Mesmo naqueles que possuem essas estruturas, os aviões podem parar na "posição remota" -longe do edifício de embarque.

Apenas dez aeroportos têm o chamado "ambulift", nome mais usado para o elevador. Os equipamentos estão em Brasília, Fortaleza, Goiânia, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Grande São Paulo (Congonhas e Guarulhos) e Uberlândia.

A norma, que passou a valer em 2008, diz que toda companhia aérea deve oferecer "veículos equipados com elevadores ou outros dispositivos apropriados" quando o avião não estiver acoplado ao prédio do próprio aeroporto.

Nos pátios aeroportuários nacionais, entretanto, cenas que refletem a improvisação costumam ocorrer, indicando que não existe nem ambulift nem uma alternativa segura.

"Aqui em João Pessoa, para embarcar ou desembarcar, são necessários dois funcionários da companhia para levantar a cadeira [de rodas] e subir aquelas escadas. É muito desagradável", afirma Franswillame Oliveira da Silva, que há dois anos sofreu um acidente de moto e ficou paraplégico. Na capital da Paraíba, não existem pontes de embarque. Os aviões estacionam no próprio pátio.

A TAM diz que a quantidade de ambulifts é suficiente para atender à demanda. A empresa tem cinco aparelhos próprios. Nos demais casos, ela usa os da Infraero, que cobra, em média, R$ 100 por uso, diz a TAM.

A Gol, que não tem ambulift próprio, disse que tem pessoal treinado para superar qualquer tipo de obstáculo que possa existir no embarque ou no desembarque dos passageiros com necessidades especiais.

A norma da Anac também lista exigências para o passageiro. O consumidor especial, para ter um atendimento digno, precisa informar suas necessidades com 72 horas de antecedência ao embarque.

A agência reguladora registrou só 221 reclamações em 2009 relacionadas à acessibilidade em aeroportos. Menos de 1% do total. Por isso, a Anac recomenda que, após qualquer problema, os usuários devem formalizar suas reclamações nos balcões do órgão.

Fonte: Eduardo Geraque (jornal Folha de S.Paulo)

Voar ao alcance de todos

Disputa no mercado aéreo faz preços de passagens caírem. Bilhetes para Salvador, Porto Alegre e Brasília podem sair mais em conta do que ir de ônibus. Economia chega a 34%.

Viajar de avião não é mais luxo para poucos. A acirrada disputa entre empresas aéreas vem beneficiando clientes e tornou o percurso pelo ar tão acessível quanto e até mais barato do que por terra. Quem quer ir do Rio para Brasília, Porto Alegre ou Salvador consegue passagens aéreas até 34% mais em conta do que as de ônibus. Mas os bons descontos são garantidos só para compras feitas com antecedência.

A Gol e a Azul saem na frente e oferecem bilhetes para esses destinos por preços a partir de R$ 139. Na TAM, os valores das passagens variam entre R$ 867,74 e R$ 2.054,64, dependendo do dia e do destino.

Simulação feita por O DIA mostra que viagem Rio — Porto Alegre, pela Gol ou Azul, sairia ao custo de R$ 139. De ônibus, comprando passagem com a empresa Penha, por exemplo, o consumidor pagaria R$ 210 — economia de 34%. A mesma vantagem foi percebida nos trajetos Rio-Salvador e Rio-Brasília. Ir de avião para o primeiro destino sai por R$ 169 (na Azul) — de ônibus, o valor é de R$ 225 (pela Águia Branca). Para Brasília, viajar de avião sai R$ 30,50 a menos do que de ônibus.

Mas se o destino é São Paulo, a economia se inverte. Pela Expresso Brasileiro, é possível viajar por até R$ 68. Entre as empresas aéreas, a mais barata tem passagem por R$ 89.

COMPRA ANTECIPADA

Para garantir preços melhores, a dica é planejar a viagem com antecedência. As empresas de aviação oferecem bilhetes pela metade do preço aos clientes que efetuam a compra 20 ou 30 dias antes do embarque. Na Gol, por exemplo, as passagens Rio (Santos Dumont) — São Paulo (Congonhas) saem por R$ 359, ida, e R$ 209, volta, se compradas esta semana. Mas se o cliente reservar, hoje, para o mês de abril, ele consegue viajar por R$ 159.

Outra dica é viajar às terças e quartas-feiras. Algumas empresas oferecem tarifas mais baixas nesses dois dias da semana e também aos sábados. Outro bom jeito de economizar é aproveitar a madrugada para voar, entre 23h e 6h, ou no meio do dia, das 10h às 16h. Nesses horários, são aplicadas tarifas reduzidas.

Fonte: Aline Salgado (O Dia Online)

Paisagens raras num tour aéreo pelo Alasca

Com poucas estradas disponíveis, voos panorâmicos são a melhor maneira de desbravar o Estado

A Homer Air oferece voos turísticos no Alasca, onde a maior parte do terreno é acessível apenas por avião

O vento espalhava pequenos flocos de neve na manhã fria de início de inverno enquanto eu observava a estrada desde um estreito pedaço de terra em Kachemak Bay, em Homer, no Alasca. O campo de gelo de Harding estava bem próximo, ao nordeste. A 16 quilômetros, na mesma direção, ursos praticamente posavam para as fotos durante sua pescaria de salmões em desova.

Tudo muito perto, mas, ao mesmo tempo, muito distante. Há poucas rodovias nos mais de 1 mil quilômetros quadrados de superfície do Alasca. Ou seja: pelos meios de transporte convencionais, um turista não chega muito longe. Bastou caminhar até o fim da Homer Spit para alcançar o fim da via. E com tempo para observar parte do pavimento cair no mar, bem na minha frente.

Felizmente, havia outra opção: pelo ar. O Alasca tem aproximadamente um piloto registrado para cada 58 moradores e 14 vezes mais aviões per capita que o resto dos Estados Unidos. Os voos panorâmicos costumam ser feitos em aeronaves pequenas, apertadas e capazes de pousar em qualquer terreno. Do ar, a rara visão do alto de um glaciar se torna democrática, sem ser exclusiva apenas a adeptos de esportes radicais. Uma vez no solo, animais reclusos se apresentam como figurinhas fáceis para as lentes das câmeras e riachos para pesca estão a poucos passos de distância.

Outra opção, os navios de cruzeiro, afirmam oferecer acesso único ao Alasca. Mas a vista do deque não revela muitos detalhes. Nas embarcações, apesar de poder chegar aos pés das montanhas, você fica impedido de ver as joias ocultas entre os penhascos: lagos coloridos, tingidos de um verde fosforescente graças aos minérios que se desprendem das rochas quando o gelo derrete.

Zack Tappan, piloto-chefe da Homer Air, voa sobre as nuvens de fumaça de quatro vulcões ativos para chegar a um campo repleto de ursos. Depois de aterrissar em uma praia do outro lado de Kachemak Bay, Tappan deixa os visitantes a apenas 100 metros de um destes animais. "Não digo que temos uma relação. Mas ele já nos viu o suficiente para nos entender", diz.


COMO IR

PASSAGEM AÉREA

O trecho São Paulo - Anchorage - São Paulo custa a partir de US$ 1.555 na Continental (11-2122-7500); US$ 1.668 na Delta (4003-2121), US$ 1.764 na TAM (4002-5700), US$ 1.958 na United (11-3145-4200) e US$ 2.021 na American Airlines (11-4502-4000). Voos com conexão.

Há uma série de pequenas empresas aéreas com programas para explorar o Alasca. Você pode optar por voos de um dia ou excursões que duram uma semana inteira. A Alaska Air Carriers Association (alaskaaircarriers.org) é um bom lugar para começar a pesquisar para um voo panorâmico, mas há outras opções.

Homer Air (homerair.com): oferece um tour por 40 glaciares pela rota do campo de gelo. O preço varia entre US$ 166 e US$ 355 (de R$ 302 a R$ 645 por pessoa), dependendo da duração do passeio e do número de passageiros. Outra opção interessante é percorrer os vulcões e chegar perto dos ursos, a US$ 700 (R$ 1.273) por pessoa.

Lake Clark Air (lakeclarkair.com): a empresa familiar é especializada na área do Parque Nacional Lake Park, a cerca de uma hora de voo de Anchorage. O passeio, com almoço, custa US$ 400 (R$ 727) por pessoa.

Talkeetna Air (talkeetnaair.com): localizada a 160 quilômetros de Anchorage, tem permissão para aterrissar em um glaciar no Parque Nacional Denali. O tour de duas horas custa US$ 280 (R$ 509) por pessoa; com a aterrissagem no glaciar, o preço aumenta para US$ 355 por pessoa (R$ 645).

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Fonte: The New York Times via Sarah Maslin Nir (O Estado de S.Paulo) - Foto: Scott Dickerson/The New York Times- Mapa: The New York Times Company

SATA dá nome a novo avião Q400 NextGen

A transportadora aérea açoriana SATA batizou hoje o primeiro avião Q400 NextGen adquirido à canadiana Bombardier com o nome de ‘Manuel de Arriaga’, o açoriano que foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.

A cerimônia, que decorreu esta manhã no Aeroporto de Ponta Delgada, culminou com a realização do voo inaugural, entre S. Miguel e a Terceira e contou com a presença do o presidente do Governo dos Açores, Carlos César.

O ‘Manuel de Arriaga’ é o primeiro dos quatro Q400 adquiridos pela SATA a iniciar o serviço comercial, não estando ainda anunciado quando entra em operação o segundo aparelho, que também já se encontra nos Açores.

Os dois restantes devem chegar durante o mês de Março, encerrando o processo de renovação da frota da SATA Air Açores, que começou em Julho de 2009 com a chegada de dois Q200 para substituir o Dornier que a transportadora açoriana utilizava nas ligações para as ilhas mais pequenas.

Os quatro Q400, que custaram cerca de 74 milhões de euros, vão substituir os actuais ATP e serão utilizados nas ligações entre as ilhas açorianas e nas rotas entre os Açores, a Madeira e as Canárias.

Os novos aviões, com capacidade para 80 passageiros, vão também operar na nova rota Ponta Delgada/Funchal/Faro/Ponta Delgada, que a SATA vai realizar durante o Verão.

Fonte: A União / Acores.Net - Foto: Acores.Net

Avião tira 30 brasileiros do Chile

De volta ao Brasil, mãe conta que dormiu com filho em carro após terremoto.

Grupo de 30 brasileiros voltou ao país nesta terça-feira (2).

Engenheira que foi jogada da cama diz que viveu uma madrugada de terror.




O drama de enfrentar as consequências de um potente terremoto de 8,8 graus de magnitude que destruiu parte do Chile terminou para 30 brasileiros na madrugada desta terça-feira (2). Pouco antes de a tragédia chilena completar três dias, o grupo aterrissou às 2h25 na Base Aérea de São Paulo, na região metropolitana, a bordo do avião reserva da Presidência da República.

Aliviada e muito emocionada, Cláudia Santos, de 34 anos, e o filho Caíque, 7, puderam reencontrar a família. Para rever uma irmã, ela ficou quase um mês no Chile. Mas nos últimos dois dias passou fome e frio, dormiu num carro e só pensou em arranjar comida para o filho.

Caíque, de 7 anos, pula no colo do pai, ao desembarcar em São Paulo

O pequeno Caíque foi um dos primeiros a deixar o avião presidencial. Correu em disparada ao saguão do complexo da aeronáutica, e pulou primeiro no colo do pai, depois no da avó. E chorou muito.

No momento do forte tremor, eles estavam no aeroporto de Santiago, à espera da hora do embarque para São Paulo. “Ficou tudo destruído. Não tinha para onde ir. Sem dinheiro, passei fome e frio. Andei pelo aeroporto e pelas ruas”, contou. “Só comemos lanche”, acrescentou.

Dormiu num carro

Cláudia disse que contou com a ajuda de um policial para superar as dificuldades do primeiro dia pós-tremor. “Ele arranjou um carro para que eu pudesse aquecer meu filho e dormir um pouco. Depois, um brasileiro nos levou a um hotel. De lá seguimos para o prédio da Embaixada Brasileira, e fomos escolhidos para voltar ao Brasil.

Daniella e Rafael se reencontram na madrugada desta terça-feira (2)

A engenheira Daniella Castelucci, de 27 anos, também estava no grupo que retornou ao país nesta terça. Diabética, contou que a equipe da Embaixada do Brasil no Chile lhe arranjou a medicação necessária e a colocou no avião da Presidência da República.

Desespero para voltar

Ela afirmou que os brasileiros que ainda estão em território chileno contam as horas para voltar ao Brasil. “A situação dos brasileiros lá está muito difícil, está ficando bem complicada. Os brasileiros estão desesperados para sair de lá. Alguns já fazem planos para cruzar a cordilheira de carro, e ir até Mendoza (Argentina). De lá, seguiriam viagem de volta ao Brasil”, relatou.

Daniella disse que foi jogada ao chão quando a terra tremeu. “Estava dormindo. O tremor me derrubou da cama. A TV e um espelho caíram sobre mim. Eu não sabia para onde correr”, contou.

Madrugada de terror

Nas ruas, Daniella viu um cenário de guerra, de terra de ninguém. “Havia pessoas seminuas sob um frio de 8 graus. Me deu dó ver a cidade destruída. Foi uma madrugada de terror”, resumiu.

‘Quero beber água limpa’

Depois de rever e abraçar o marido, Rafael, de 23 anos, e os pais, seus próximos passos no Brasil eram simples e curtos. “Quero colocar roupas limpas, fazer uma refeição decente e beber água limpa”.

Dentro de um liquidificador

O médico João Irion, de 80 anos, foi ao Chile fazer turismo. Na companhia da mulher, a professora aposentada Márcia, 74, sentiu os efeitos do terremoto pouco depois de deixar um cassino. “Parecia que estava dentro de um liquidificador. Era como se eu estivesse num colchão no dorso de um cavalo”, afirmou.

Fonte e fotos: Sérgio Lorena (G1)

Último passageiro a embarcar em SP, chileno comemora volta para casa

Passageiros aguardavam voo para o Chile no Aeroporto de Cumbica.

Brasileiros que vivem no país querem retornar o mais rápido possível.


O médico Patrício Gonzáles foi o último passageiro a conseguir embarcar no voo que partiu de São Paulo em direção ao Chile

Preocupado com a família após o terremoto de 8,8 graus que atingiu o Chile no sábado (27), o médico Patrício Gonzáles, de 55 anos, não via a hora de embarcar em um avião que o levasse do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para seu país natal. O chileno, que tinha voo previsto para a manhã de sábado (27), foi o último passageiro a embarcar em uma aeronave que irá ao Chile na manhã desta terça-feira (2). O voo partiu às 9h45, com 221 passageiros, sendo 120 embarcados no Rio de Janeiro.

Gonzáles contou ao G1 antes de entrar na sala de embarque que o prédio onde vive com a família, em Viña del Mar, cidade turística abalada pelo tremor, está interditado. “Conseguiram tirar algumas coisas lá de dentro”, disse, aliviado por saber que sua família está bem. Ao menos 723 pessoas morreram por causa da tragédia no país sulamericano.

Decidido a embarcar o mais rápido possível, o médico resolveu que ficaria no aeroporto o tempo que fosse. “Já deixei meu telefone com a companhia e nada de me retornarem. Não adianta ser civilizado.” Logo após reclamar, recebeu, com entusiasmo, a notícia de que uma aeronave vinda do Rio tinha ainda um lugar. “Agora poderei voltar para a minha família”, disse, sorrindo.

Contatada, a Lan informou que nesta terça haveria apenas um voo para a capital chilena, Santiago. As empresas Gol e TAM, que também fazem viagens para o Chile, não tinham voos programados para o país nesta terça.

Chilenas dormem enquanto aguardam informações sobre voos para Santiago na manhã desta terça-feira (2)

Entre as dezenas de pessoas que aguardavam informações próximas ao guichê da Lan, na asa D do aeroporto, havia um grupo de brasileiros que residem no Chile e não viam a hora de voltar para casa.

O comerciante Samir de Paula, de 31 anos, está desde sábado apreensivo. Após passar férias em São Bernardo do Campo, onde vivem seus pais, ele foi no fim de semana a Cumbica para voltar ao Chile, país onde vive há nove anos. “Estava já na fila de embarque quando me perguntaram meu destino”. Ao dizer “Santiago”, foi chamado para conversar em particular com um funcionário do aeroporto. “Foi nessa hora que fiquei sabendo do terremoto. Tentei ligar para o Chile, mas os telefones não pegavam. Foi um desespero”, lembrou.

Sem previsão: comerciante Samir de Paula continua sem saber quando conseguirá voltar a seu país

Depois de recuperar o fôlego por conta do susto, de Paula ligou para o amigo Antonio Donizete Castilho, médico brasileiro de 54 anos que vive há três na capital chilena e que também veio a passeio para o Brasil. “Acordei e falei: ‘Não era para você estar voando?’”, afirmou o médico. Ao ser informado da tragédia, tentou contatar conhecidos.

“Conversei com uma vizinha que contou que nosso prédio está inteiro. Mas acho que o interior do apartamento foi destruído. Foi muito forte o terremoto. Chacoalhou tudo”, afirmou. “Mas pelo menos que ninguém que conhecemos morreu”, comemorou.

Brasileiros

Nesta terça, o comerciante de Paula, sua noiva, o médico Castilho, seus dois filhos, a esposa e o cãozinho maltês Budy, de 8 meses, esperavam, com malas prontas, uma oportunidade num outro voo. “Esperamos pegar o próximo avião”, disse.

Funcionários da Lan afirmaram que, na quarta-feira (3), outros dois aviões devem partir para a capital chilena, mas ainda não há previsão dos horários de partida dos voos, nem mesmo se eles sairão de São Paulo ou do Rio de Janeiro. O excesso de passageiros se deve ao grande número de voos cancelados desde sábado por conta do terremoto. Nos guichês das companhias aéreas brasileiras TAM e Gol, a informação é que até quarta-feira (3) não estão previstos quaisquer voos entre o Brasil e o Chile.

Fonte e fotos: Paulo Toledo Piza (G1)

Três pilotos morrem após acidentes com caças na Coreia do Sul

Dois caças F-5 se acidentaram hoje (2) em um monte próximo à base de Gangneung, a 240 quilômetros a leste de Seul, durante uma manobra militar, e os três pilotos que viajavam a bordo morreram, informou um porta-voz da Força Aérea.

Segundo a Aeronáutica sul-coreana, os dois aviões militares desapareceram do radar cinco minutos depois que decolaram em Gangneung, e parte das fuselagens e dos corpos já foram localizados (foto).

"Nossa equipe de resgate encontrou restos dos pilotos e os destroços espalhados ao longo do cume de uma montanha a oeste da base",' disse o porta-voz. "Concluímos que todos os pilotos morreram no acidente".

O acidente aconteceu por volta das 12h locais (0h em Brasília), e por enquanto não foram descobertas as causas.

No momento do acidente, havia pouca visibilidade na zona, pois o céu estava encoberto.

Os caças F-5, fabricados nos Estados Unidos nos anos 70, passaram a ser utilizados pelas forças armadas da Coreia do Sul na década de 80.

Fontes: news.com.au / EFE via UOL Notícias - Foto:Yonhap News