segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

ESA e NASA querem ir aos satélites Titã, Europa e Ganimedes

As agências espaciais europeia e norte-americana estão a estudar missões conjuntas aos satélites de Júpiter e Saturno em 2020.

Enviar uma nave não tripulada até à órbita de Saturno, que lançaria por sua vez uma nave mais pequena suspensa por um balão de ar quente para aterrar na superfície de um lago de metano de Titã, o maior satélite do planeta gasoso, é um dos projectos conjuntos que a Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA estão a estudar para 2020.

A missão deixaria a Terra num foguetão norte-americano Atlas e demoraria nove anos a chegar a Saturno, sendo a ESA (organização a que Portugal pertence) responsável pela construção da nave mais pequena e do balão que irão aterrar em Titã, e a NASA pela nave de 1600 quilos de peso que ficará em órbita à volta do satélite.

Para além de Titã, outros satélites de Saturno, como Enceladus, seriam igualmente estudados pela nave das duas agências espaciais. Titan Saturn System Mission (TSSM) é o nome desta missão conjunta ESA/NASA.

A outra missão, conhecida por The Europa Jupiter System Mission (EJSM), pretende estudar o interior de dois dos quatro maiores satélites de Júpiter: Europa e Ganimedes. Neste caso, caberia à ESA construir o Júpiter Ganymede Orbiter (JGO) e lançá-lo num foguetão europeu Ariane, e à NASA o Júpiter Europe Orbiter (JEO) e transportá-lo num foguetão Atlas. No final da missão as duas naves despenhar-se-iam na superfície dos satélites que estudaram.

Outros projectos conjuntos das duas agências estão também em discussão neste momento, como um telescópio espacial de Raios X de nova geração, conhecido por International X-Ray Observatory (IXO), ou uma missão para estudar as ondas gravitacionais no espaço, a Laser Interferometer Space Antenna (LISA).

Do lado europeu, estes projectos integram-se no Programa Visão Cósmica da ESA até 2025 e a organização a que Portugal pertence já tem 650 milhões de euros disponíveis para o efeito.

O editorial de 22 de Janeiro passado da revista científica britânica 'Nature' considera que "Titã é um objectivo mais apelativo que Europa para a próxima grande missão às luas dos planetas exteriores do Sistema Solar, apesar de Europa ter sido até há pouco tempo claramente a favorita, devido a possibilidade de o seu oceano coberto por uma capa de gelo ser um dos mais promissores do Sistema Solar para se encontrar vida fora da Terra".

Só que a missão em estudo pela ESA e pela NASA não prevê qualquer aterragem no satélite de Júpiter, ao contrário de Titã e dos seus lagos de metano.

Fonte: Expresso.pt (Portugal)

Salgado Filho: controladores de voo trabalham duas horas e descansam no mínimo meia

De olho na tela preta e verde do radar, o sargento Saulo Pessetti, 30 anos, está encerrando a segunda hora de trabalho do dia. É a senha para uma hora de descanso em confortáveis poltronas em uma sala ao lado do setor de controle de radar, no prédio do Antigo Salgado Filho. Controladores de voo precisam trabalhar duas horas e descansar no mínimo meia porque o olhar tem de ser aguçado e o raciocínio, rápido, para orientar os pilotos da área de controle de Porto Alegre, que inclui todos os aviões voando até 15 mil pés na região metropolitana e Serra, até um raio de 120 quilômetros. Quando Pessetti chega em casa, ao final do turno de sete horas, sente alívio por tudo ter dado certo, como todos os dias até hoje.

— Não dá para pensar muito no que pode acontecer no dia seguinte porque nunca acontece a mesma coisa duas vezes — diz o controlador.

É impossível conversar com alguém a serviço da aviação que não cite a preocupação com segurança em algum momento. Fiscais de pátio, mecânicos, comissários, funcionários de balcão: em alguma hora da conversa, surgirá um comentário qualquer com o objetivo de tranquilizar o interlocutor, como este de Pessetti.

— Se as pessoas conhecessem melhor a organização do nosso trabalho, sentiriam mais confiança em voar.

O trabalho de Pessetti é coordenado com outras tantas funções: o plano de cada voo é submetido pelas companhias aéreas duas horas antes, passando pelo crivo da Aeronáutica, que fornece análises meteorológicas, dados sobre os aeroportos, rotas e eventuais equipamentos inoperantes.

Pelo controle de Porto Alegre, passaram em média 240 voos por dia em 2008. Enquanto Pessetti olha fixo para a tela escura, em que cada avião é um ponto e um número, dois andares acima, no envidraçado topo da torre de controle, o sargento Cândido Chiesa tem raros momentos com os olhos parados. É dele a tarefa de autorizar pousos e decolagens, e seu território é a pista: quando a aeronave deixa de ser apenas um ponto no radar e torna-se visível a olho nu, Chiesa é seu guardião. Ainda a quilômetros de Porto Alegre, um risco brilhante sobrevoando o Delta do Jacuí, o Embraer se aproxima, e o sargento percorre com o olhar a pista para certificar-se de que está livre. Chiesa é brincalhão e tenta sacanear o repórter: "a gente tem de olhar se o avião está pousando com as rodinhas, por exemplo", mas quando o jato já está perto o bastante para se identificar o formato de um avião, ele muda. Braços cruzados, cenho franzido, instruções rápidas pelo rádio, alterna o olhar entre o avião e a pista, até a aeronave encostar no chão quase sem levantar poeira.

— Esses caras pousam bem para caramba — elogia.

Ao sair da pista para o pátio, a aeronave passa a ser responsabilidade do Centro de Operações Aeronáuticas da Infraero. É o centro nervoso do aeroporto, responsável por posicionar as aeronaves, definir quais serão as salas de embarque, acionar procedimentos de emergência, explica o fiscal de pátio Marcius Stevanin. Escuta três frequências de rádio — a do solo, a de "perto" (aviões de duas a seis milhas de distância) e a de "longe" (aeronaves até 10 milhas), para saber, o quanto antes, se há algum problema. Com dezenas de aeronaves indo e vindo, a tarefa é puxada. E, como todo o resto, Marcius prefere justamente os horários de pico.

— Eu gosto é de ver o bicho pegar. É quando tu vê a coisa toda funcionar como um relógio. Ficar parado atrofia o cérebro — diz.

Há um rodízio entre os fiscais. Marcius também trabalha na pista e sinaliza aeronaves — aquilo de ficar fazendo gestos para "estacionar" os aviões corretamente. Foi quando teve a "inesquecível oportunidade" de sinalizar o avião da banda de metal Iron Maiden, da qual é fã, o que rendeu autógrafo e fotos com o vocalista Bruce Dickinson e o baixista Steve Harris que não saem do celular. Jogar em todas as posições também rende situações difíceis. A pior delas foi no dia do acidente da TAM em Congonhas, quando a tragédia foi acompanhada do desespero de parentes de vítimas que tentavam entrar no COA para obter mais informações. Marcius passou meses trabalhando mais tenso, com atenção redobrada.

— A gente sempre acha que não vai acontecer. O que houve afetou todo mundo, mas depois disso tu ficas mais atento, fazendo de tudo para dar tudo certo.

Fonte: Rodrigo Muzell (Zero Hora) - Foto: Silvio Tobolski

Salgado Filho: carregamento de malas é um dos momentos mais delicados do embarque

Por 24 horas, Zero Hora acompanhou a rotina do aeroporto gaúcho por onde circulam 30 mil pessoas todos os dias

Às 4h de quarta-feira passada, Junior Alexandre Silva de Oliveira, 20 anos, era o primeiro funcionário de companhia aérea a posicionar os cavaletes para o check-in no segundo andar do terminal. Sozinho em frente ao guichê da Ocean Air, dava início ao processo de embarque no primeiro voo do dia, para Juazeiro do Norte, com escalas em Guarulhos e Brasília. Uma hora depois, estava na pista conferindo a entrada dos passageiros, o embarque de mantimentos e auxiliando no que fosse preciso a equipe de manutenção.

Pouco depois das 5h, o sol começa a querer aparecer, mas um pelotão trabalha como se fosse quatro da tarde: cerca de 30 pessoas se envolvem no trabalho de solo — abastecer a aeronave com combustível, limpá-la e organizar a comida. Quatro mecânicos revisam o avião seguindo uma ficha de procedimentos. Ivo Persson, mecânico há 32 anos, é um deles. Começou na Varig e já trabalhou em Miami, em uma função que considera tão crítica quanto a de um médico. É dele a tarefa de reportar qualquer problema mecânico. A manutenção é a parte mais cara da aviação, diz Persson, e a responsabilidade é dele de dizer se um avião pode ou não levantar voo.

— São vidas humanas em risco. Se não estiver tudo conforme o livro de normas, o avião não sai — assegura.

Metros adiante, a barriga do Fokker MK-28 está aberta e, ali, uma cena que costuma dar calafrios nos passageiros que despacharam objetos que quebram: as malas estão sendo colocadas na aeronave. Como é o primeiro voo, a equipe carrega o avião com ritmo, mas não com pressa — em português claro, não arremessa longe a bagagem. Felipe Melo cansa de sofrer represálias quando os colegas de aula lembram que é ele o responsável pelo trabalho.

— O pessoal pega no pé, diz que eu sou maloqueiro e jogo as malas longe. Mas a gente tem cuidado, as pessoas acham que esse trabalho é fácil — conta.

Fácil, não é. Dependendo do tipo de avião, é preciso carregar parelho os compartimentos, senão a aeronave empina. Normalmente, a equipe tem de 20 a 25 minutos, no máximo, para colocar a bagagem no avião — atrasos são descontados da empresa de Felipe, que é terceirizada. Ele reconhece que "acidentes acontecem", e aconselha: as etiquetas de "frágil" devem ser usadas, porque funcionam.

— Olha ali aquela prancha de surfe. Essa é frágil, e vamos deixar bem na frente para não ter tanto risco — explica.

Com os passageiros no avião e a porta fechada, a tarefa de levar o voo adiante agora é da equipe de comissários e piloto. Junior volta ao terminal, walkie-talkie na mão, e aguarda o final do embarque. Dois funcionários da companhia se encarregam de pegar os bilhetes, inserindo os números de cada um no computador para controlar a lotação. Nesse horário, 6h, além da cara de sono dos passageiros, é preciso cuidar dos que realmente não acordaram ainda — acontece seguido de alguém errar a bifurcação do corredor que leva ao avião e acabar num voo diferente. Então é "bom dia, obrigado, primeiro portão à esquerda" até que todos saiam da sala de embarque. Quase todos: há quatro atrasados, que fazem o embarque ser encerrado às 6h18min. Agora, é tocar para o próximo voo, diz Junior, terceiro da família Oliveira a trabalhar no Salgado Filho — um irmão era funcionário da Gol e o pai trabalha na Infraero.

— E tenho ainda outro primo numa loja lá embaixo — lembra.

Fonte: Zero Hora - Foto: wikimedia.org

Avião com 6 a bordo cai na costa de Porto Rico

Testemunhas disseram que a aeronave explodiu antes de cair.

Equipes de resgate buscam sobreviventes.

Um monomotor com seis pessoas a bordo caiu no Oceano Atlântico na costa norte de Porto Rico, informou nesta segunda-feira (9) Ricardo Castrodad, porta-voz da Guarda Costeira dos EUA.

As autoridade localizaram os destroços próximo à cidade de Quebradillas, e helicópteros e barcos estão à procura de sobreviventes.

O piloto e os cinco passageiros são norte-americanos.

Testemunhas disseram que o avião explodiu pouco antes de cair, no anoitecer de domingo, segundo a polícia.

O avião é um Cessna 206 da Tropical Aviation e viajava da República Dominicana até San Juan, capital de Porto Rico, segundo a Guarda Costeira.

Fontes: AP via G1 / International Herald Tribune

'Não conseguia ver nada à minha frente', diz sobrevivente de acidente no AM

Aeronave com 28 pessoas caiu em rio no sábado.

Dezessete vítimas são veladas em ginásio de Coari.



São três as hipóteses investigadas pela Aeronáutica para a queda de um avião de pequeno porte, no Amazonas, no sábado (7): falta de combustível, querosene adulterado e excesso de peso. Ao todo, 24 pessoas morreram. Uma família havia fretado a aeronave para ir a uma festa. Quatro passageiros sobreviveram.

Os corpos dos mortos chegaram a Coari (AM) no fim da tarde de domingo (8). Durante toda a madrugada desta segunda-feira (9), centenas de pessoas acompanharam o velório coletivo. Dezessete das 24 vítimas estão sendo veladas no ginásio de esportes da cidade. O enterro será pela manhã.

O acidente ocorreu na tarde de sábado. O avião bandeirante decolou de Coari às 13h (horário local) com destino a Manaus. Uma hora depois, o piloto entrou em contato com a torre de controle de Manaus e avisou que ia voltar por causa da forte chuva. Em seguida, o avião desapareceu dos radares do centro de controle aéreo.

Sobreviventes dizem que, logo depois deste contato, uma das hélices parou de funcionar e o avião começou a perder altitude. Como havia uma pista de pouso a cerca 500 metros do local do acidente, o piloto pode ter tentado um pouso forçado, mas não houve tempo. O avião caiu no Rio Manacapuru e afundou rapidamente.

Sobrevivente

Brenda Dias Moraes conseguiu abrir a porta de emergência quando o avião já estava submerso: “Antes de cair eu já estava olhando a porta de emergência, mas o que me segurou foi Deus. Eu vi muita gente gritando: ‘abre a porta de emergência’. Não conseguia ver nada à minha frente. Eu tenho certeza que eu fui guiada."

Os outros três sobreviventes foram ajudados pelo pescador Edmilson Viana, que estava perto do local do acidente. “A vontade foi grande para resgatar mais vivos. Não pude fazer nada, porque não tive fôlego”, conta.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos já começou a apurar as causas do acidente. Já foi encontrada a caixa CDL, que registra as gravações de voz na cabine e será analisada por um técnico que chega nesta segunda de Brasília. O depoimento dos sobreviventes será fundamental.

Ana Lúcia Lauria relembra junto à família dos momentos de agonia ao tentar sair do avião debaixo d’água. “Quando eu abri os olhos e me soltei do cinto de segurança, vi que todas as cadeiras estavam para frente. Virei na direção do quadrado que consegui ver, da claridade do dia. Me dirigi por ali e saí do avião”, lembra.

"É um nascimento na extensão da palavra, embora o coração esteja apertado em saber que tantos outros que infelizmente deixaram suas vidas neste acidente", comenta o marido da sobrevivente, Marcos Buchidid.

Capacidade

A aeronave tinha capacidade para 18 passageiros e dois tripulantes, mas 28 pessoas estavam a bordo. Segundo o vice-presidente da Manaus Táxi Aéreo, Marcos Pacheco, empresa que era dona da aeronave, o excedente era de crianças de colo e por isso não teria causado sobrepeso. Ele afirmou ainda que como o voo era fretado, não tem como controlar a quantidade de passageiros que embarcou no avião. “É complicado ter o controle, porque é como alugar um carro. Você manda o operacional e a pessoa utiliza dentro dos limites pré-estabelecidos”, diz Pacheco.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o piloto é o responsável pelo controle da quantidade de passageiros, o que não isenta a responsabilidade final da empresa aérea dona do avião. Ainda de acordo com a agência, podem ir no colo passageiros com até 2 anos.

Entre as vítimas há crianças de 14, 12, 7 e 6 anos de idade. Para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, no entanto, mais importante que o número de passageiros é o peso da aeronave. “Em um primeiro momento, o que interessa para gente é conhecer o peso com o qual a aeronave estava voando. Isso é que é o fator limitador. A partir daí, a gente pode até depois ver se houve excesso de passageiros ou não, mas o relevante é o peso”, explica o vice-chefe do Cenipa Fernando Camargo.

Um especialista de Brasília chegou ao local na noite de domingo. A caixa-preta já está com os peritos. Ela foi encontrada intacta. Se não puder ser decodificada no Brasil, deve ser enviada a uma agência de investigação de acidentes aeronáuticos nos Estados Unidos.

Também é aguardado um engenheiro da fabricante do avião. Ele vai acompanhar o desmonte da aeronave.

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Empresa descarta excesso de peso em avião que caiu no AM

Grupo fretou avião para ir a uma festa de aniversário surpresa.

24 pessoas morreram - 20 das vítimas eram da mesma família.

A empresa Manaus Aerotáxi descartou a hipótese de sobrepeso no avião que caiu no Amazonas, no sábado (7), deixando 24 mortos. Quatro pessoas sobreviveram ao acidente.

A informação foi passada em entrevista coletiva por Marcos Pacheco, vice-diretor da empresa.

CLIQUE AQUI E VEJA COMO FOI A QUEDA

Segundo ele, a capacidade da aeronave era de 5 toneladas - contando 100 kg para cada passageiro, daria cerca de quase 3 toneladas.

Peritos da Aeronáutica investigam se houve excesso de peso no avião. Três técnicos foram enviados para o local do acidente.

Dos 24 mortos na queda do avião, em Manacapuru, no Amazonas, 20 eram da mesma família e seguiam para Manaus para participar de uma festa de aniversário. Apenas quatro pessoas conseguiram sobreviver ao acidente.

A Manaus Aerotáxi está no mercado há 10 anos e o avião da Embraer EMB 110 Bandeirante, prefixo PT-SEA, foi o primeiro da empresa. Mas o companhia não soube informar há quanto tempo o avião está em operação nem quanto tempo de voo.

Já o piloto César Leonel Grieger, 47 anos, tinha 23 anos de experiência e estava há oito anos na empresa.

Segundo o coronel Fernando Camargo, vice-chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o que limita o número de passageiros no avião é o peso que a aeronave transporta.

De acordo com a Aeronáutica, o piloto passou plano de voo pelo rádio informando estar com 20 pessoas a bordo. “O que limita a operação de uma aeronave é o peso que ela transporta, desde que obedeça ao limite de peso no qual ela está autorizada a operar. Precisamos levantar o peso que estava a bordo da aeronave”, disse.

Segundo Camargo, peritos da Aeronáutica farão uma avaliação do peso de cada vítima para tentar somar o peso a bordo e tirar uma conclusão a respeito da condição de operação da aenovave. A caixa com a gravação de voz na cabine já está com os peritos.

Ana Lucia Reis Laurea, uma das sobreviventes, disse que pouco antes da queda a hélice esquerda do avião parou.

Vítimas

Vinte e duas pessoas serão enterradas na cidade de Coari, de onde partiu o voo, uma em Manacapuru e o piloto, em Manaus.

"A população de Coari está em choque com essa tragédia", disse o secretário da Casa Civil, Daniel Maciel. Na cidade, que, segundo o IBGE tem 70 mil habitantes, foi decretado luto oficial de três dias e feriado nesta segunda-feira (9) para que as pessoas possam participar do velório.

"O velório terá início assim que os corpos chegarem", disse Maciel. Em Coari, dois ginásios irão receber os caixões: Ginário Geraldo Grangeiro e Ginásio Natanael Brasil. O enterro deverá ocorrer na segunda-feira de manhã no Cemitério Santa Teresa.

A empresa Manaus Aerotaxi, proprietária da aeronave, divulgou no início da tarde a lista com os nomes das pessoas que estavam a bordo. Confira abaixo a lista de passageiros (o grau de parentesco entre as vítimas foi passado pelo secretário da Casa Civil). A família iria participar de uma festa de aniversário de um empresário identificado apenas como Omar.

01 - Julia Caiane Melo Duarte (sobrinha de Omar)
02 - Laio Neto Melo Pinheiro (filho de Julia)
03 - Adalto Santos dos Santos (cunhado de Omar)
04 - Luis Eduardo Melo Santos (filho de Adalto)
05 - Tamara Maria da Silva (sobrinha de Omar)
06 - Hosana de Souza Melo (irmã de Omar)
07 - Anads Junior (filho de Hosana)
08 - Daniel de Souza Melo (sobrinho de Omar)
09 - Daniel de Melo (filho de Daniel)
10 - Janete Melo dos Santos (irmã de Omar)
11 - Merciclei de Souza Melo (irmã de Omar)
12 - Evandro da Costa (marido de Merciclei)
13 - Emanuel de Melo (filho de Merciclei e Evandro)
14 - Jonas de Souza Melo (irmão de Omar)
15 - Micicleide de Oliveira (irmã de Omar)
16 - Maria Eduarda Melo (filha de Micicleide)
17 - Camile Almeida Melo (filha de Micicleide)
18 - Mateus Dantas da Silva (convidado da festa)
19 - João Liberal Neto (parente distante de Omar)
20 - Erick da Costa Liberal (filho de João) - sobrevivente
21 - Natalia da Costa Liberal (filha de João)
22 - Yan da Costa Liberal (filho de João) - sobrevivente
23 - Stephanie da Costa Liberal (filha de João)
24 - Joelma Aguiar
25 - Ana Lucia Reis Laurea - sobrevivente
26 - Brenda Dias Moraes - sobrevivente

Tripulantes:

27 - Piloto - César Leonel Grieger , 47 anos, gaúcho
28 - Copiloto - Danilson Cirino Ayres da Silva, 23 anos, amazonense

A empresa divulgou o telefone (92) 3652-1620 para que as famílias das vítimas possam obter mais informações sobre o ocorrido. Em seu site, há uma nota de pesar às vítimas.

As buscas por mais uma suposta vítima que estaria no avião foram encerradas pelo Corpo de Bombeiros no início da tarde deste domingo.

Sobreviventes

Segundo Marcelo Alves Cabral, diretor do Hospital Regional de Manacapuru, onde os sobreviventes foram atendidos, todos passam bem. "Eles tiveram apenas escoriações e estavam muito nervosos, mas conversando bem, não estavam em estado de choque. O Érick teve um corte mais profundo nas costas, mas todos foram medicados e já liberados", afirmou Cabral.

"Eles me contaram que ouviram quando um dos motores parou e a aeronave perdeu altitude, teria batido em alguma coisa e depois entrou de bico na água. Como eles estariam no fundo do avião, conseguiram se salvar saindo pela porta de emergência", contou Cabral.

O avião decolou de Coari e, cerca de uma hora depois, caiu no Rio Manacapuru, por volta de 16h (horário de Brasília). Segundo o Comando da Aeronáutica, o avião desapareceu dos radares do controle aéreo a 20 minutos de chegar a Manaus. O Comando da Aeronáutica informou que vai apurar as causas do acidente.

Fonte: G1

Atualização: 20 das vítimas eram da mesma família

Dos 24 mortos na queda do avião, em Manacapuru, no Amazonas, 20 eram da mesma família e seguiam para Manaus para participar de uma festa de aniversário.

Fonte: G1

Tragédia no Amazonas: 18 dos 24 mortos eram da mesma família

Pelo menos 18 pessoas eram da mesma família e segundo relatos de parentes das vítimas, estavam viajando de Coari a Manaus para participar de uma festa de aniversário.

No início da tarde de domingo, o Corpo de Bombeiros encerrou as buscas no rio Manacapuru e descartou a hipótese de mais vítimas.

Passageira telefona ao marido e conta acidente

Roberto Buchaid, marido da passageira Ana Lúcia Reis Lauria, 43, uma das sobreviventes do acidente com o avião Bandeirante PT-SEA que caiu no sábado no rio Manacapuru, recebeu um telefonema da mulher avisando que ela estava bem. Informações são da "Rádio Amazonas".

Fonte: Folha Online

Viracopos tem dois projetos distintos de privatização

Os critérios são: ser o maior valor para a exploração, ou menor tarifa para serviços aeroportuários


Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) analisa dois modelos de concessão para repassar à iniciativa privada a exploração dos principais aeroportos do País, entre eles, o Internacional de Viracopos, em Campinas. No primeiro, leva quem pagar mais para a exploração e, no segundo, que tem a preferência dos técnicos, ganha a concessão quem cobrar a menor tarifa de serviços aeroportuários. O estudo será entregue em julho ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a expectativa é de que o edital de concessão seja publicado no final do ano.

A Anac está coordenando os estudos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é responsável pela formatação do edital. Ainda não está definido se a concessão será feita individualmente por aeroporto ou em bloco.

Pelos menos cinco grandes empresas — duas aéreas, duas construtoras e um fundo de investimentos — manifestaram interesse, no ano passado, em brigar pela concessão dos aeroportos de Viracopos, em Campinas, e Galeão, no Rio de Janeiro, entre os mais lucrativos do País. O governo pretende que a reforma e ampliação dos aeroportos estejam concluídas até a Copa de 2014.

Fonte: Cosmo On Line - Foto: cargonews.com.br

Aeroporto de Penedo (AL) ganha ampliação e voltará a operar

Serão executados serviços de ampliação da pista de pouso e decolagem que, quando concluída, ficará com 1.457 metros de comprimento

Interditado pela Aeronáutica por motivos de segurança, o Aeroporto Freitas Melro, em Penedo, finalmente voltará a operar. No dia 29 de dezembro de 2008, convênio entre o governo de Alagoas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) assegurou recursos de R$ 3,6 milhões para a obra, cuja ordem de serviço será assinada ainda neste começo de ano.

Serão executados serviços de ampliação da pista de pouso e decolagem que, quando concluída, ficará com 1.457 metros de comprimento por 30 metros de largura, além da reforma na pista de taxiamento e estacionamento de aeronaves. Também será construída a cerca de proteção em torno da área do aeroporto, além de balizamento noturno, permitindo o pouso de aeronaves de pequeno porte durante as 24 horas.

A obra será executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e, segundo o presidente do órgão, Ronaldo Lopes, o projeto faz parte do Plano de Desenvolvimento Estratégico do Turismo na região da foz do São Francisco. "A localização do aeroporto é estratégica, na divisa entre Alagoas e Sergipe, e isso é um fator muito importante para fortalecer o turismo na região", conta Ronaldo Lopes.

Fonte: Agência Alagoas

Especialista em riscos aeronáuticos fala sobre acidente

Gustavo Mello é professor da Fundação Escola de Seguros. O especialista analisa o acidente e as características do avião bandeirante da Manaus que caiu próximo de Manacapuru.



Fonte: Globo News via G1

Bombeiros encerram buscas e empresa divulga lista de passageiros

Foram confirmados 24 mortos e quatro sobreviventes.

Avião já foi retirado do rio Manacapuru, onde ficou submerso.



O Corpo de Bombeiros encerrou no início da tarde deste domingo (8) as buscas por mais uma suposta vítima que estaria no avião que caiu na tarde do sábado (7) em Manacapuru, no Amazonas.

Foram confirmadas 24 mortes. Apenas quatro pessoas conseguiram sobreviver à queda da aeronave Bandeirante, que ficou parcialmente submersa no rio.

Na manhã deste domingo, o Corpo de Bombeiros de Manaus havia retomado os trabalhos de resgate para encontrar mais uma suposta vítima. "Um ribeirinho que ajudou a resgatar os sobreviventes nos contou que viu uma pessoa ser levada pela correnteza", afirmou de manhã o tenente do Corpo de Bombeiros de Manaus Marco Antônio Calmon Gama, que coordenou os trabalhos de busca.

No início da tarde, o tenente afirmou que essa informação estava errada. "Fomos verificar e essa pessoa que ele havia visto ficou presa no avião e foi uma das primeiras a serem retiradas. Então, o número de passageiros é 28 mesmo, com quatro sobreviventes apenas", disse. Segundo o tenente, o avião já foi retirado do rio e está em terra firme. "A Aeronáutica já estava fazendo a perícia."

A empresa Manaus Aerotaxi, proprietária da aeronave, divulgou no início da tarde a lista com os nomes das pessoas que estavam a bordo. Confira abaixo a lista de passageiros:

1 - Julia Caiane Melo Duarte
2 - Adalto Santos dos Santos
3 - Tamara Maria da Silva
4 - Hosana de Souza Melo
5 - Daniela de Souza Melo
6 - Janete Melo dos Santos
7 - Merciclei de Souza Melo
8 - Mateus Dantas da Silva
9 - Evandro da Costa
10 - João Liberal Neto
11 - Erick da Costa Liberal - sobrevivente
12 - Natalia da Costa Liberal
13 - Joelma Aguiar
14 - Ana Lucia Reis Laurea - sobrevivente
15 - Brenda Dias Moraes - sobrevivente
16 - Jonas de Souza Melo
17 - Micicleide de Oliveira
18 - Yan da Costa Liberal - sobrevivente
19 - Stephanie da Costa Liberal
20 - Laio Neto Melo Pinheiro
21 - Anads Junior
22 - Daniel de Melo
23 - Emanuel de Melo
24 - Luis Eduardo Melo Santos
25 – Maria Eduarda Melo
26 – Camile Almeida Melo

Tripulantes:

27 - Piloto - César Leonel Grieger , 47 anos, gaúcho
28 - Copiloto - Danilson Cirino Ayres da Silva, 23 anos, amazonense

A empresa divulgou o telefone (92) 3652-1620 para que as famílias das vítimas possam obter mais informações sobre o ocorrido. Em seu site, há uma nota de pesar às vítimas.

Segundo Marcelo Alves Cabral, diretor do Hospital Regional de Manacapuru, onde os sobreviventes foram atendidos, todos passam bem. "Eles tiveram apenas escoriações e estavam muito nervosos, mas conversando bem, não estavam em estado de choque. O Érick teve um corte mais profundo nas costas, mas todos foram medicados e já liberados", afirmou Cabral.

"Eles me contaram que ouviram quando um dos motores parou e a aeronave perdeu altitude, teria batido em alguma coisa e depois entrou de bico na água. Como eles estariam no fundo do avião, conseguiram se salvar saindo pela porta de emergência", contou Cabral.

O acidente


O avião decolou da cidade de Coari e, cerca de uma hora depois, caiu no Rio Manacapuru, próximo à ilha de Monte Cristo, na comunidade Santo Antônio, região da cidade de Manacapuru, por volta de 16h (horário de Brasília).

Segundo a Aeronáutica, o piloto entrou em contato com a torre do aeroporto de Manaus e informou que voltaria para Coari por causa da forte chuva. Nesse momento, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) perdeu contato com a aeronave.

Ainda segundo o Comando da Aeronáutica, o avião desapareceu dos radares do controle aéreo a 20 minutos de chegar a Manaus.

Segundo o 1º sargento do Corpo de Bombeiros de Manaus, Marimar Machado Marques, o piloto teria tentado fazer um pouso forçado no aeroporto de Manacapuru, mas caiu a cerca de 500 metros da cabeceira da pista, dentro do rio.

Aproximadamente 40 homens da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Marinha trabalharam nas buscas. Duas equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Manaus também foram deslocadas para o local. A chuva forte dificultou os trabalhos de resgate.

O Comando da Aeronáutica informou que vai apurar as causas do acidente.

Fontes: G1 / TV Amazonas - Mapa: Arte/G1

Chega a 24 número de corpos resgatados em queda de avião no Amazonas

Avião Bandeirante caiu a 80 km de Manaus neste sábado.

Apenas quatro passageiros foram resgatados com vida.




O Corpo de Bombeiros de Manaus informou nas primeiras horas deste domingo (8) que 24 corpos foram resgatados do Rio Manacapuru, no Amazonas, onde está submerso o avião Bandeirante. Apenas quatro pessoas foram resgatadas com vida. Segundo o sargento Amarildo R. da Silva, do Corpo de Bombeiros de Manaus, as buscas foram encerradas por volta das 2h (horário de Brasília).

Segundo a Defesa Civil de Manacapuru, até agora quatro pessoas – entre elas uma criança de nove anos - foram encontradas com vida e levadas ao hospital do município. São elas: Yan da Costa Liberal, de 9 anos, Brenda Dias Moraes, 21 anos, Éric Evangelista da Costa, 23 anos, e Ana Lúcia Reis, 43 anos. Todas passam bem.

O número de vítimas resgatadas não bate com as informações passadas pelo piloto antes do acidente. De acordo com a Aeronáutica, ele afirmou havia 20 pessoas na aeronave, entre passageiros e tripulação.

O avião da Embraer EMB 110 Bandeirante, prefixo PT-SEA, com capacidade para mais de 20 pessoas, foi amarrado a uma árvore para não afundar. A aeronave caiu na tarde deste sábado (7), a cerca de 80 km de Manaus. Ela voava com destino a Manaus e pertencia à empresa Manaus Aerotáxi.

O avião decolou da cidade de Coari e, cerca de uma hora depois, caiu no Rio Manacapuru, próximo à ilha de Monte Cristo, na comunidade Santo Antônio, região da cidade de Manacapuru, por volta de 16h (horário de Brasília).

Segundo a Aeronáutica, o piloto entrou em contato com a torre do aeroporto de Manaus e informou que voltaria para Coari por causa da forte chuva. Nesse momento, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) perdeu contato com a aeronave.

Ainda segundo o Comando da Aeronáutica, o avião desapareceu dos radares do controle aéreo a 20 minutos de chegar a Manaus.

Segundo o 1º sargento do Corpo de Bombeiros de Manaus, Marimar Machado Marques, o piloto teria tentado fazer um pouso forçado no aeroporto de Manacapuru, mas caiu a cerca de 500 metros da cabeceira da pista, dentro do rio.

Aproximadamente 40 homens da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Marinha trabalharam nas buscas. Duas equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Manaus também foram deslocadas para o local. A chuva forte dificultou os trabalhos de resgate.

O Comando da Aeronáutica informou que vai apurar as causas do acidente.

Fontes: G1 / TV Amazonas

Quem nunca sonhou em ser Piloto de Avião? Saiba mais da profissão

Polícia e ladrão, escolinha, médico, aviação. Quem nunca "fez de conta" que trabalhava nessas áreas?.

Muita gente acaba deixando esses sonhos nas memórias da infância, mas há aqueles que se encantam com as brincadeiras e levam o desejo de criança para a vida adulta.

Mas, como alcançar esse objetivo? Quase todo menino é apaixonado por futebol, mas nem sempre é um bom jogador.

O sonho pode ser o de se tornar médico, mas falta dinheiro para arcar com os custos elevados da universidade.

É importante reunir talento e técnica, seja qual for a profissão escolhida. E, dentro de cada área, há opções para que cada um adapte dons, prática e teoria para trilhar uma carreira bem-sucedida.

Sobrevoar as cidades, as montanhas e os mares. Estar acima dos arranha-céus e até mesmo das nuvens.

Não é à toa que ser piloto de avião encanta crianças, jovens e adultos - diga a verdade: em algum momento da sua infância, mesmo que só um pouquinho, você sonhou em ser piloto, não foi?.

Atualmente, existem duas maneiras para se tornar um piloto. Uma delas é procurar um aeroclube para fazer o curso teórico com duração de quatro meses, cumprir pelo menos 40 horas de vôo e ser aprovado em exame de saúde.

Outra opção é buscar um curso superior de Aviação Civil. Nos dois casos, cumpre-se as exigências mínimas para receber a licença da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

Por enquanto não é obrigatório que o profissional tenha nível superior, mas é recomendado, já que as companhias aéreas estão começando a exigir essa qualificação.

Isso está acontecendo porque, no curso superior, o aluno estuda muito mais do que as rotinas de pilotagem.

O estudante universitário aprende a trabalhar com diversas áreas da aviação. Entre elas, gestão de empresa aérea, planejamento de transporte aéreo, gestão aeroportuária, segurança de vôo, prevenção de acidentes aeronáuticos e consultoria para homologação de empresas.

A universidade tem que proporcionar um leque de opções para que o aluno, durante o curso, se situe e decida o que quer fazer. Além de abrir possibilidades de ingresso no mercado.

A universidade agrega o conhecimento técnico e o aluno precisa ter algumas características pessoais que vão ajudá-lo a se tornar um bom profissional.

O aluno tem que ser alguém com vontade de vencer, de enfrentar desafios, com espírito inovador, que pense em coisas que ninguém pensou para conquistar seu espaço no mercado.

Afinal, deixe de voar baixo, siga os seus sonhos nas alturas!

As inscrições para o cruso de Piloto Privado de Avião no Aeroclube de Pirassununga, já começaram.

As primeiras inscrições estão isentas de taxas de matrícula e o aluno se torna sócio do Aeroclube gratuitamente.

Maiores informações: Aeroclube de Pirassununga as terças, quartas e quintas, após as 13hs, ou pelo telefone 3561 1480

Fonte: Juliana Santos (360 Graus.com.br)

Avião cai perto de Roma e mata duas pessoas

Um avião que ia buscar um fígado para transplante caiu neste sábado (07) às 6:30 (hora local) nos arredores de Roma e duas pessoas morreram.

O Instituto de Aviação Civil italiano afirmou que um avião Cessna 650 Citation III, prefixo I-FEEV, da Air One Executive, caiu nos campos de Trigoria pouco depois de ter descolado do aeroporto Ciampino em Roma, na Itália. Piloto e co-piloto perderam a vida no acidente.

O aparelho dirigia-se a Bolonha para ir buscar uma equipa médica de transplante. A agência de notícias ANSA adianta que a equipa médica ia buscar um fígado de um dador da Sardenha para levá-lo a um paciente em Modena.

Testemunhas afirmam que o aparelho terá explodido no ar.

Fonte: SOL (Portugal) - Fotos: Gmt

Embraer promove soluções de defesa na Aero Índia 2009

Evento será realizado na Base Aérea de Yelahanka, em Bangalore, de 11 a 15 de fevereiro de 2009.

A Embraer promoverá seu portfólio completo para o segmento de Defesa e Governo na sétima Exposição Internacional Aeroespacial e de Defesa – Aero India 2009 (www.aeroindia.in), a ser realizada na Base Aérea de Yelahanka, em Bangalore, Índia, de 11 a 15 de fevereiro.

“Devido ao crescimento nos últimos anos, o mercado indiano é muito especial para a Embraer no que diz respeito ao potencial para aeronaves para Defesa e Governo”, disse Sergio Bellato Alves, diretor de marketing e vendas da Embraer para a Ásia – Mercado de Defesa e Governo.

“Nossas iniciativas na Ásia Pacífico mostraram que esse forte mercado emergente possui uma sinergia particularmente significativa com os produtos de qualidade da Embraer.”

A Embraer e o Governo da Índia assinaram um amplo contrato para a aquisição de três jatos EMB 145 AEW&C (Airborne Early Warning & Control ou Alerta Aéreo Antecipado e Controle), em julho de 2008, incluindo treinamento, suporte técnico, peças de reposição e equipamentos de apoio em solo. Essas aeronaves receberão sistemas eletrônicos avançados que estão sendo desenvolvidos pela Organização para Pesquisas e Desenvolvimento de Defesa (Defence Research & Development Organization – DRDO) da Índia. A primeira entrega está programada para 2011 e os jatos se juntarão às quatro aeronaves Legacy 600 utilizadas pela Força Aérea da Índia (Indian Air Force – IAF) para transporte de autoridades indianas e estrangeiras. Um quinto Legacy 600 pertence à Força de Segurança de Fronteiras (Border Security Force – BSF), subordinada ao Ministério do Interior da Índia.

O EMB 145 AEW&C faz parte da família de aeronaves de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance – ISR), que também inclui o EMB 145 RS/AGS (Remote Sensing/Air-to-Ground Surveillance ou Sensoriamento Remoto/Vigilância Ar-Terra) e o EMB 145 MP (Maritime Patrol ou Patrulhamento Marítimo).

Os projetos da família ISR e do Legacy 600 são baseados na plataforma versátil e comprovada do jato ERJ 145. Com mais de mil unidades entregues no mundo inteiro, incluindo versões comerciais, executivas e militares, esta plataforma ultrapassou 14 milhões de horas de vôo. No segmento de Defesa e Governo, a plataforma do ERJ 145 mostrou ser apropriada para uma ampla variedade de missões, como transporte de autoridades governamentais, evacuação médica (MEDEVAC), patrulhamento de fronteiras, vigilância aérea/terrestre/marítima, resgate, entre outras.

Com 40 anos de existência, a Embraer tem forte presença no mercado indiano, atendendo tanto ao governo como a empresas privadas. Além do Governo da Índia, a Empresa possui outros clientes importantes no país, entre eles a Aviators India Pvt. Ltd., primeiro cliente dos jatos executivos Phenom na região, com a compra de dois aviões; e a Invision Projects Pvt. Ltd., que possui a maior encomenda de jatos Phenom 100 e Phenom 300 na Índia.

Para apoiar as operações do crescente número de clientes de Phenom e Legacy 600 no país, a Empresa nomeou recentemente a Indamer centro de serviços autorizado. No segmento de aviação comercial, a Embraer fornece aviões para a Paramount Airways, cliente-lançador dos E-Jets no país, e para a Star Aviation, que em breve receberá o primeiro E-Jet de um pedido firme de sete Embraer 170. A família de E-Jets é composta por quatro aeronaves com capacidade de 70 a 122 assentos e possui mais de 500 aviões em operação em todo o mundo.

Perfil da Aero India

A Aero India é um dos eventos mais importantes da Ásia no setor de aviação e adquiriu reconhecimento mundial em pouco tempo, desde seu início em 1996. Hoje, está entre as principais exibições internacionais nessa categoria. O crescimento econômico e tecnológico da Índia, a abertura do setor de defesa para investimento estrangeiro direto, os atuais planos de modernização das forças armadas e as novas oportunidades no setor de aviação civil abriram vários caminhos para investimentos. O Governo da Índia lançou diversas iniciativas para promover parcerias Defesa-Indústria. A Política de Aquisição de Equipamentos de Defesa (Defense Procurement Policy 2008), lançada em 1º de agosto de 2008, é outro marco na promoção dessas parcerias.

Perfil da EMB 145 AEW&C

O EMB 145 AEW&C (Airborne Early Warning & Control ou Alerta Aéreo Antecipado e Controle) é um dos integrantes da família de aeronaves e sistemas de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance – ISR) da Embraer. O jato é derivado do ERJ 145, uma das mais bem-sucedidas plataformas de jatos regionais no mundo, com mais de mil aeronaves em operação, 14 milhões de horas de vôo acumuladas e 100 operadores.

A Embraer oferece aeronaves flexíveis, confiáveis e financeiramente acessíveis para missões ISR, mesclando perfeitamente eficiência e economia. O EMB 145 AEW&C é equipado com um potente radar de vigilância aérea e sistema de comando e controle, mais uma gama completa de sistemas de suporte à missão, tais como medidas eletrônicas, sistema de comunicação com rede de enlace de dados (data link) e dispositivos de auto-proteção, e sua principal missão é detectar, rastrear e identificar alvos dentro da sua área de patrulhamento e transmitir essas informações para forças amigas, de modo a fornecer a elas uma precisa e ampla visão do teatro de operações.

O EMB 145 AEW&C também tem capacidade para monitorar o espaço aéreo, controlar o posicionamento de caças em missões de interceptação, inteligência de sinais e vigilância marítima, de fronteira e de Zonas Econômicas Exclusivas.

Dez aeronaves EMB 145 AEW&C já foram entregues a várias forças aéreas no mundo inteiro. A Força Aérea Brasileira (FAB) opera cinco delas no Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM). Uma outra aeronave está em serviço no México, com a Secretaría de la Defensa Nacional (SEDENA), e a Força Aérea da Grécia (Hellenic Air Force) encomendou quatro jatos para operações junto à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Perfil do jato Legacy 600

O Legacy 600 tem se mostrado um avião muito apropriado para o transporte de autoridades governamentais e líderes empresariais em todo o mundo, oferecendo o conforto de um jato executivo e a confiabilidade de uma aeronave comercial a um custo operacional altamente atrativo.

Transportando 14 passageiros com conforto e privacidade, o Legacy 600 possui três ambientes distintos de cabine. Na configuração padrão, o refinado interior oferece poltronas revestidas em couro, divã, aparador lateral e mesas para refeição ou reunião. O avião também tem uma espaçosa cozinha (galley) para o preparo de alimentos quentes e frios, amplo lavatório na parte traseira, guarda-roupas, armários e sistema de entretenimento com DVD e comunicação via satélite.

O equipamento opcional High-Speed Data (HSD) e a tecnologia Wireless Fidelity (Wi-Fi) permitem que os clientes naveguem na Internet, acessem e-mail e transfiram arquivos durante as viagens, proporcionando uma melhor utilização do tempo, aumento da produtividade no trabalho e mais opções de entretenimento.

A aeronave conta com um amplo compartimento de bagagem, facilmente acessível em vôo, com capacidade total de carga de 8.100 litros (8,1 metros cúbicos ou 286 pés cúbicos). O avião atinge velocidade de cruzeiro Mach 0,80 e tem alcance de 6.019 km (3.250 milhas náuticas) com oitopassageiros ou 6.297 km (3.400 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos com reservas de combustível NBAA IFR, podendo voar sem escalas de Manaus, no Brasil, para Nova York, nos EUA, ou de Nova York para Londres, no Reino Unido. Mais de 160 jatos Legacy 600 operam atualmente em 24 países com altos índices de confiabilidade e baixos custos operacionais.

Perfil da família ERJ 145

A família ERJ 145 foi projetada para atender ao mercado de linhas aéreas regionais. Composta pelo ERJ 135 (37 assentos), ERJ 140 (44 assentos) e ERJ 145 (50 assentos), os benefícios deste projeto otimizado incluem uma ampla semelhança entre as aeronaves, alta eficiência estrutural, manutenção simplificada, baixos custos operacionais diretos e excelente confiabilidade operacional, bem como vida útil longa no exigente mercado de linhas aéreas regionais.

Esses aviões são bem adequados à alta freqüência de uso, operando até 3 mil horas por ano. Seu design único oferece às companhias aéreas 95% de comunalidade de peças e sistemas e a mesma qualificação de tripulação (type-rating). O alto índice de comunalidade permite o uso do mesmo equipamento de apoio em terra e possibilita a padronização dos procedimentos de treinamento e manutenção, o que se traduz em custos mais baixos, estoque reduzido de peças de reposição, logística mais eficiente e maior rentabilidade.

Perfil da Embraer

A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.) é uma empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras.

Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Empresa mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, Estados Unidos, França, Portugal, China e Cingapura.

Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, e Defesa e Governo.

A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 31 de dezembro de 2008, a Embraer contava com 23.509 empregados e sua carteira de pedidos firmes totalizava US$ 20,9 bilhões. www.embraer.com.br

Fonte: Portal Fator Brasil

Manaus ganha mais um voo internacional

Copa Airlines e KLM passam a operar duas frequências semanais para Amsterdã

Os passageiros do Amazonas ganham mais uma opção de voo internacional. Um acordo de code-share entre a Copa Airlines e a KLM facilita viagens de Manaus para a Europa, via Amsterdã (Holanda), com conexão imediata no Hub das Américas na Cidade do Panamá.

O voo tem duração de 13h55, o menor tempo de viagem ligando a capital amazonense a uma cidade européia, e parte todos os domingos e quintas-feiras do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (AM). As tarifas custam a partir de US$ 899 (ida e volta). O trecho até a Cidade do Panamá é operado com aviões Embraer 190. De lá até Amsterdã, a KLM utiliza aeronaves Airbus MD11. No Panamá, o passageiro não passa pela imigração e alfândega. A bagagem também é despachada até o destino final.

"Até recentemente, a Amazônia era uma região carente de voos internacionais. Hoje, o cenário é outro e os passageiros têm acesso facilitado aos países da América Latina, aos Estados Unidos e agora também à Europa", avalia Alexandre Camargo, diretor da Copa Airlines para o Brasil.

Como ambas as empresas aéreas estão associadas à aliança SkyTeam, o passageiro membro do programa de milhagens OnePass da Copa pode acumular milhas nos dois voos.

Perfil da Copa Airlines

A Copa Airlines, subsidiária da Copa Holdings, S.A., é uma das principais empresas de aviação comercial na América Latina. A partir de sua estratégica posição no Hub das Américas situado no Panamá, a companhia opera atualmente voos para 43 destinos em 24 países nas Américas do Norte, Central, do Sul e do Caribe.

Além disso, disponibiliza aos passageiros voos para outros 120 destinos internacionais por meio de code-share com a Continental Airlines e outras companhias.

A Copa Airlines e a Continental Airlines mantêm uma aliança estratégica que inclui participação no premiado programa de viajante freqüente da Continental, o OnePass®. www.copaair.com ou ligue 0800-771-2672.

Fonte: Portal Fator Brasil

Azul recorre à Justiça para poder operar no Aeroporto Santos Dumont

Interessada em operar vôos entre os Aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Viracopos, em Campinas (SP), a recém-criada Azul Linhas Aéreas recorreu ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região contra uma decisão da 16ª Vara da Justiça Federal. Na última terça-feira (3), a vara de primeira instância negou-se a conceder uma mandado de segurança que permitiria à empresa dar início às operações no aeroporto carioca.

Atualmente, uma portaria de 2005, da própria Anac, restringe à ponte aérea Rio de Janeiro/São Paulo o uso de aeronaves de grande porte. Fora da ponte aérea, só são autorizados os vôos de aviões turboélices de até 50 assentos.

Consulta ao site do TRF indica que a Azul apresentou o agravo de instrumento contra a decisão na manhã de ontem (5). No mesmo dia, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, revelou a intenção de se empenhar pessoalmente para tentar reduzir o atrito político e comercial criado em torno da proposta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de ampliar o número de vôos no Santos Dumont.

Ao participar do programa de rádio Bom Dia, Ministro, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro adiantou que se reuniria com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), contrário à iniciativa da Anac. O encontro aconteceu hoje (6) e serviu de oportunidade para Jobim anunciar que, até 2011, o governo federal irá investir R$ 600 milhões na modernização do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).

A Azul Linhas Aéreas não quis se manifestar sobre o assunto.

Fonte: JC Online

Comar e Cindacta inspecionam o aeroporto de Cacoal (RO)

Obras no Aeroporto de Cacoal em julho de 2008

Representantes do Sétimo Comando da Comando da Aeronáutica (Comar-7) e do Centro Integrado de Defesa Aéreo e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta-4) inspecionaram, nesta sexta-feira, o aeródromo (pista de pouso, pista de táxi aéreo e pátio de aeronave) do aeroporto de Cacoal, no interior do Estado.

Membros do Comar e do Cindacta avaliam se o aeroporto atende às exigências do Ministério da Aeronáutica, a exemplo da medida e qualidade da pista, além da área de levantamento de rampas e obstáculos, que são áreas ao redor do aeroporto. A inspeção foi realizada pela tenente Janine (Comar-7), pelo tenente Charles (Cindacta-4) e pelo sargento Simoney (Comar-7), ambos órgãos de Manaus/AM.

Além de dados a respeito do aeroporto, também foram coletadas informações a respeito da estrutura do município, com relação a hotéis, hospitais, estação de rádio e outros. Os trabalhos foram acompanhados pelo engenheiro Almir Campelo, responsável pela coordenação do projeto e representante do Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER).

O engenheiro explicou que todos os dados coletados serão enviados para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no rio de Janeiro e em Brasília. Disse que a tramitação dos documentos pode demorar até 60 dias. Falou também se reuniu com o Anac em Manaus e a Agência se comprometeu em acompanhar a análise dos documentos no Rio e em Brasília, para que a homologação ocorra num prazo menor do que o habitual.

Almir Campelo ressaltou que a presença de membros do Comar e do Cindacta não significa a liberação imediata do aeroporto. Lembrou que a homologação será inicialmente para aeronaves de pequeno porte em razão de o Estado estar licitando as obras da seção de combate a incêndio. “Após essa etapa o aeroporto estará apto a receber voos comercias (grande porte), a partir de meados de junho”, completou.

O representante do DER disse que a conferência de dados ocorreu dentro do que havia previsto o Governo do Estado, que tem mostrado total empenho para a liberação do aeroporto o mais rápido possível. O investimento no local ultrapassa os R$ 15 milhões.

Fonte: Rondonoticias - Foto: rondonia.ro.gov.br

ANAC cancela obras de reforma do aeroporto de Ji-Paraná

O governo de Rondônia foi informado pelo secretário Regional de Ji-Paraná, Ari Saraiva, que a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC havia cancelado as obras de reforma do aeroporto local.

Orçadas em 16 milhões de reais com recursos federais oriundos do PROFAA e contrapartida do Governo do Estado, o projeto previa a reforma da pista e do terminal de passageiros, para receber vôos de grande porte para atender a população do interior do estado. Entretanto, alegando cortes no orçamento por parte do Comando da Aeronáutica, a ANAC enviou ofício confirmando a decisão.

Fonte: Rondonoticias - Foto: panoramio.com