terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Phenom 100, da Embraer, é certificado pelo FAA

Phenom 100 da Embraer, jato executivo pertencente à categoria entry level, recebeu na última sexta-feira (12) a certificação da autoridade aeronáutica dos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA).

Todas as metas de desempenho foram alcançadas, ou mesmo superadas. As primeiras entregas começam na próxima semana.

“É com grande satisfação que anunciamos a certificação do Phenom 100 pelo FAA, como planejado, confirmando todas as características excepcionais de desempenho previamente aprovadas pela ANAC”, disse Luís Carlos Affonso, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Executiva. “A certificação nos Estados Unidos valida o projeto do jato e a sua aplicabilidade em um dos mais importantes mercados de aviação executiva.”

O Certificado de Tipo concedido pelo FAA se baseou no Certificado de Tipo emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), no dia 9 de dezembro. A certificação EASA, autoridade aeronáutica européia, está prevista para o segundo trimestre de 2009.

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Divulgação

Governo do Tocantins assina convênio para aquisição de helicóptero

A solenidade de assinatura do convênio entre o governo do Tocantins e o Ministério da Justiça, para a aquisição de um helicóptero, acontece nesta terça-feira, 16, às 15h, na sede do ministério, em Brasília. O convênio, que será assinado pelo governador Marcelo Miranda, prevê que o Estado receba um dos helicópteros comprados pelo governo federal para o plano de segurança dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, realizados em 2007, além de bafômetros e armamento não-letal.

O governo federal assumiu o compromisso de repassar as aeronaves aos estados que, através de equipes enviadas para reforçar o sistema de segurança do evento, colaboraram com os jogos. O Tocantins foi um dos estados que contribuiu com o efetivo do Pan-Americano. Naquela ocasião, foram solicitados pela Secretaria Nacional da Segurança Pública - SENASP/MJ oito servidores, sendo um delegado, três agentes de polícia, um agente penitenciário, dois escrivães e um perito, além de voluntários que compuseram a equipe de organização do evento.

Helicóptero

O helicóptero, que é um mono turbina leve com capacidade para seis passageiros incluindo os pilotos, segundo a SSP, será usado em missões de transporte, prevenção, defesa civil, patrulhamento aéreo, buscas e salvamentos e apoios ao policiamento e ao Corpo de Bombeiros.

O convênio para aquisição do primeiro helicóptero do Estado conta com um investimento total de R$ 6 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública, sendo R$ 60 mil de contrapartida do governo do Tocantins.

Fonte: O Girassol (Tocantins)

Helicóptero da Polícia Militar do Pará cai no rio Tocantins

Em virtude do comentário da leitora Dany, pesquisei mais sobre o acidente envolvendo o helicóptero citado como sendo um aparelho utilizado no PAN e doado pelo Governo Federal ao Estado do Pará. Baseado nas informações dos principais veículos de comunicação do Pará e no comentário da leitora, retifico a notícia.

O helicóptero 01 do Grupamento Aéreo da Polícia Militar do Pará (Graer) caiu, na tarde de quinta-feira (11), no rio Tocantins, próximo à praia do Meio, na região do município de Itupiranga, no sudeste paraense. De acordo com informações da PM, cinco militares estavam a bordo da aeronave. Eles foram socorridos e não correm risco de morte.

A equipe ajudava nas buscas por bandidos que assaltaram uma agência do Banco do Brasil, em Itupiranga, na manhã de ontem (10). "Eles sobrevoavam a região para tentar localizar os assaltantes e quando retornavam para Marabá, aconteceu o acidente", disse o coronel Carlos Augusto de Oliveira, comandante regional da PM.

Segundo informações do coronel, uma pane no helicóptero teria obrigado o piloto, o major Róbson Wilson dos Santos, a realizar um pouso forçado na água.Junto com o piloto estavam o capitão Ricardo Bruno de Freitas Almeida (co-piloto); os cabos Antônio Carlos Magalhães e Denílson Pereira Costa, do Comando de Missões Especiais (COE); e o major José da Costa e Silva Filho, do 4º Batalhão da PM de Marabá. Os militares conseguiram nadar até serem socorridos por ribeirinhos.

Em seguida, os militares foram resgatados por uma equipe do Corpo de Bombeiros que participa da operação Tucuxi, no rio Tocantins. Lanchas do Exército também ajudaram no resgate. Os militares foram encaminhados ao Hospital Regional de Marabá, onde receberam atendimento médico e estão em observação.

Perícia

A Governadora Ana Júlia Carepa esteve no hospital e acompanhou o atendimento médico aos militares. O Corpo de Bombeiros segue para o local do acidente para demarcar a área. Na sexta-feira (12), uma balsa iria ajudar a retirar a aeronave que está no fundo do rio.

A Polícia Militar registrou a ocorrência do acidente na Infraero de Marabá. Uma perícia deve ser realizada no helicóptero para atestar as causas do acidente.

Fontes: Agência Pará de Notícias / Diário do Pará (editado em 17/12/2008 às 23:44 hs.)

A notícia anterior era:

Helicóptero do Pan cai no Pará

Um helicóptero Esquilo caiu no rio Tocantins durante uma perseguição da PM do Pará a um assaltante de banco, na quinta-feira passada. Seis policiais militares estavam à bordo, mas conseguiram se salvar.

A aeronave doada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) ao governo do Pará custou R$ 6 milhões e esteve parada por oito meses no aeroporto de Jacarepaguá até seguir para o norte do país. Quase enferrujou por falta de uso. Não tinha sequer combustível.

Informações da imprensa local, dão conta que os militares conseguiram nadar e foram socorridos por ribeirinhos. Os PMs receberam cuidados médicos e, segundo as últimas notícias, passam bem.

Fonte: Extra Online

Operação para evitar caos nos aeroportos começa na sexta

Movimento nos terminais aéreos deve aumentar 8%.

Funcionários da Infraero devem reforçar atendimento.

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), que administra aeroportos brasileiros, dá início na sexta-feira (19), à Operação Feliz 2009, para evitar problemas no embarque e desembarque durante a alta temporada. "A única autoridade que existe no aeroporto é o passageiro", disse o tenente brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio Silva, diretor de operações da Infraero, por meio de nota.

Segundo nota da Agência Brasil, o movimento nos terminais aéreos deve aumentar 8%.

Na segunda-feira (15), Silva se reuniu com os superintendentes de 31 aeroportos para definir medidas que devem ser tomadas na operação de fim de ano.

Mesmo as atividades que não são de responsabilidade direta da Infraero terão o reforço de funcionários da empresa, como o acompanhamento da entrega das bagagens na esteira e o apoio nos balcões de check-in, para evitar a formação de filas e agilizar o atendimento.

A Infraero diz que a operação também prevê a manutenção correta de escadas rolantes, elevadores e esteiras de bagagem e o reforço na limpeza dos terminais, das salas de embarque e desembarque e dos banheiros.

Os passageiros devem estar atentos às novas regras de aviso sonoro. Desde novembro, as chamadas para os vôos são feitas apenas nas salas de embarque e não mais no saguão do aeroporto. A mudança visa a reduzir o número de chamadas por vôos e permitir o uso do sistema por diversas companhias em um menor espaço de tempo.

Fonte: G1

Confira cuidados que as grávidas devem ter nas viagens de fim de ano

Aos 4 meses de gestação, Andrea Hypolito vai viajar com a filha à Disney

Gravidez não é motivo para impedir uma viagem de fim de ano ou de férias, mesmo se o destino escolhido for distante e a gestação, avançada. Entretanto, ginecologistas alertam para cuidados com alimentação e exposição ao sol, por exemplo, assim como para algumas restrições.

Durante viagens longas de carro, ônibus ou avião, a gestante deve procurar se exercitar para ativar a circulação das pernas. “(De carro), pode viajar tranquilamente até o 9o mês. Fazer caminhadas, de cinco a dez minutinhos, a cada hora é suficiente”, diz a ginecologista e obstetra Denise Coimbra.

O cinto de segurança não deve cobrir o abdome, somente a região pélvica. A gestante pode passar o braço por fora do cinto e, para se resguardar de possíveis traumas na barriga, posicionar um travesseiro diante do abdome.

Quem optar por avião, deve antes passar no médico. As companhias costumam exigir um atestado a partir do sétimo mês, com data, trecho e tempo de vôo máximo permitido. A fim de assegurar o embarque, vale providenciar o documento já a partir do 5o mês.

A cada 1h30 de vôo, o ginecologista Julio Bernardi recomenda que as gestantes não descuidem da hidratação, tomando uma garrafinha de água, de cerca de 350 ml.

Não há restrições quanto a viagens de avião, mas a mulher não deve embarcar se notar sangramento. De acordo com Denise Coimbra, gestantes com hipertensão, que tenham sangramentos ou sofram risco de aborto devem ficar em casa para repouso durante as festas de fim de ano.

Fonte: G1 - Foto: Silvia Ribeiro (G1)

Azul estréia operações com ocupação de 62%

Taxa é igual à média das companhias nacionais em rotas domésticas.

Em seu primeiro dia de operações comerciais, a Azul Linhas Aéreas registrou uma ocupação média de 62% nos quatro vôos realizados na segunda-feira (15). A taxa é exatamente igual à média de todas as companhias nacionais em rotas domésticas no mês de novembro. A empresa estreante registrou atrasos, segundo a Infraero.

Segundo informações da própria Azul, o vôo de ida entre Campinas (SP) e Salvador (BA) levou 90 passageiros e o de volta, na mesma rota, 59. No trecho de Campinas a Porto Alegre, o vôo de ida transportou 51 clientes e o de retorno, 64. As quatro operações foram realizadas com jatos Embraer 190, com capacidade para 106 passageiros.

Com esses números, a empresa superou a taxa necessária para cobrir os custos de operação - taxa "break-even" ou de equilíbrio, no jargão do setor aéreo.

Nos trechos realizados com o jato 190, a ocupação necessária é de 52%, segundo Miguel Dau, o vice-presidente de operações da Azul. A companhia tem uma encomenda firme com a Embraer de 40 jatos 190 e 195 (para 118 passageiros) e o " break-even " é semelhante em ambos os modelos.

O primeiro vôo da companhia aérea, de Campinas a Salvador, estava marcado para decolar às 12h e saiu às 12h28 segundo informações da Infraero de Viracopos. A companhia aérea, porém, refutou essa informação e disse que o atraso foi de 14 minutos. A chegada em Salvador, agendada para 13h15, foi pontual de acordo com as duas fontes.

Já no vôo entre a capital baiana e Campinas, a Infraero de Salvador apontou atraso próximo a 40 minutos. Marcado para às 13h45, o vôo saiu às 14h27. A assessoria de imprensa da Azul disse não ter os dados exatos.

No vôo de Campinas a Porto Alegre, a decolagem ocorreu às 15h, como previsto. Na volta, segundo a assessoria da Azul, houve atraso de cerca de dez minutos. A Infraero do aeroporto gaúcho não quis fornecer informações sobre os vôos da empresa.

Fonte: Valor OnLine

Durma no jumbo. Sem sair do chão

O velho avião foi todo reformado e abrirá as portas em janeiro como o primeiro hotel a bordo do mundo

O velho jumbo quase virou sucata. Estava aposentado - e aparentemente cansado depois de trabalhar duas décadas, voar 13 mil vezes e levar 5 milhões de passageiros. Mas sua sorte mudou graças à maluca idéia de um empresário sueco, que vai fazer a aeronave decolar de novo em janeiro. Sem sair do chão.

Oscar Diös salvou o Boeing 747/200 para realizar o sonho de abrir um hotel em Estocolmo, próximo ao Aeroporto de Arlanda, onde passam 18 milhões de pessoas por ano (e onde o avião estava parado desde 2002). Diös comprou e reformou a aeronave, que será inaugurada dia 14 de janeiro como Jumbo Hostel, a primeira pousada a bordo do mundo - reservas já podem ser feitas online.

O Jumbo Hostel funcionará como um albergue, com opções de hospedagem tanto econômicas quanto luxuosas. "Arlanda terá uma nova atração turística", comentou Diös. "Será um hotel para jovens, adultos e famílias com crianças."

No total, haverá 25 quartos.As habitações da classe econômica terão três camas cada, com banheiros coletivos que ficarão no corredor. Já as da classe executiva, no andar superior, contarão com banheiro interno. Quem quiser uma experiência ainda mais autêntica deve escolher dormir no cockpit. A suíte manterá a decoração original para que o hóspede "pilote" a imaginação.

Do lado de fora, novidades inusitadas: mais quartos no lugar das turbinas e área de lazer sobre a asa esquerda, onde os visitantes poderão curtir o visual tomando café. Sem esquecer que estão no alto do jumbo, agora rejuvenescido.

Jumbo Hostel: www.jumbohostel.com.

Diária a 350 coroas suecas (R$ 106) por pessoa

Fonte: Camila Anauate (O Estado de S.Paulo)

Primeiro avião totalmente fabricado em Portugal

A empresa de aviões DynAero Ibérica apresenta esta terça-feira o primeiro avião totalmente construído em Portugal, na unidade fabril de Ponte de Sor (Portalegre), refere a Lusa.

Fonte da empresa adiantou que o «avião MCR Biplace UL é um aparelho totalmente construído em Portugal, sendo este o número 300 da série de Kits já produzidos, em Ponte de Sor».

A DynAero Ibérica, que desenvolve a concepção e produção de aviões ultra-leves (ULM) e de aviões em Kit, instalou-se em Ponte de Sor em 2001, com a missão de fixar a produção do grupo de origem francesa em Portugal.

Nos últimos anos, de acordo com a empresa, tem sido desenvolvido um trabalho «aprofundado» com o intuito de transferir o «know-how tecnológico» da DynAero França para a DynAero Ibérica, em Ponte de Sor.

80 trabalhadores

O investimento desta empresa em Portugal contou com os apoios do Estado, através de capitais de risco do Ministério da Economia, e da Câmara Municipal de Ponte de Sor.

Instalada num espaço com cerca de cinco mil metros quadrados, a unidade alentejana possui nos seus quadros 80 trabalhadores.

De acordo com a mesma fonte, a maioria dos materiais utilizados nos aviões são provenientes de «fibra de carbono, fibra de vidro, madeira, aço e mesmo cortiça».

«As escolhas técnicas têm recaído sempre no sentido de conseguir a massa mais leve para poder utilizar baixas motorizações com baixos custos de exploração», sublinhou.

Peso em vazio inferior a 250 quilos

A utilização da fibra de carbono nos seus produtos levou a empresa obter um peso em vazio inferior a 250 quilos para um avião de dois lugares e inferior a 320 quilos para um aparelho de quatro lugares.

A DynAero Ibérica produz actualmente um monomotor de quatro lugares, equipado com um motor de 100 cavalos, cujo custo de utilização é de cerca de 80 euros/hora, valor inferior ao custo de operação dos aviões deste segmento.

A curto prazo, a empresa projecta que o número de aviões vendidos deverá crescer de 60 unidades por ano para cerca de 150, sendo o preço médio de venda do avião de cerca de 125 mil euros para um ULM e de 150 mil euros para um avião quatro lugares.

A DynAero Ibérica projecta atingir uma facturação de mais de três milhões de euros em 2008, prevendo chegar, com o aumento da produção e a certificação dos seus aparelhos em 2009, aos oito milhões de euros em 2011.

Fonte: IOL Diário (Portugal) - Fotos: Agência Lusa (Atualizado com as fotos em 17/12/08 às 00:16 hs.)

Nova companhia aérea traz mais concorrência para Brasil

Azul Linhas Aéres fez vôo inaugural ontem e já provocou reações da Gol e da TAM.

A empresa tem só cinco aviões e apenas duas rotas.

Uma nova companhia aérea fez o vôo inaugural, ontem, no Brasil. A empresa tem só cinco aviões e apenas duas rotas. Mesmo assim, a concorrência já esquentou. As outras empresas já estão dando desconto em alguns vôos.

Exatamente quando a Azul começa a operar, Gol e TAM oferecem descontos para alguns dos destinos para onde a empresa vai voar. A mais nova companhia aérea brasileira usa aviões da Embraer e decola de aeroportos com movimento menor, como o de Viracopos, em Campinas. Promete revolucionar o mercado de aviação nacional. Os consumidores torcem para ser verdade.

O embarque foi tranqüilo, sem problemas no check in. No horário, o primeiro vôo taxiou, decolou e inaugurou o destino da Azul. A empresa começa pequena, com apenas duas linhas: Campinas/Salvador e Campinas/Porto Alegre. Mas os planos são ambiciosos. Até 2013, aumentar a frota das atuais cinco para 78 aeronaves e atender 25 cidades. O presidente da empresa, Pedro Janot, não faz segrego da estratégia para conquistar passageiros.

"Você pode comprar até com seis meses de antecedência e vai pagar menos por isso. Hoje você não faz isso nas outras companhias. E o nosso produto é um produto absolutamente diferenciado, o nosso avião Embraer tem poltrona de couro, dois a dois, não tem a poltrona do meio, todo esse conjunto traz um bem-estar muito grande para o cliente", diz o presidente da Azul Linhas Aéreas Pedro Janot.

Já com as grandes companhias aéreas, a reação é mais turbulenta. Mesmo antes do início das operações da Azul, TAM e Gol inauguraram duas disputas. Uma comercial, outra regimental.

As duas empresas, que juntas dominam mais de 90% do mercado da aviação comercial brasileira, reclamaram da rapidez na autorização dos vôos da Azul. Alegam que pelas regras da Anac, o pedido de espaço nos aeroportos deve ser feito com 30 dias de antecedência. Mas, que para a estreante, a liberação foi feita em apenas uma semana.

Em nota, a Anac respondeu que “o prazo necessário para essas autorizações varia de acordo com o grau de dificuldade da rota solicitada. Aeroportos com menos movimento e menos restrições operacionais costumam ter suas solicitações aprovadas de maneira mais rápida."

O especialista Sérgio Lazzarini comemora a agilidade da Anac: "Rapidez em processo regulatório é tudo o que a gente quer no Brasil. É uma boa para o país, é uma boa para o consumidor, é uma boa até para as próprias empresas estabelecidas. Mais concorrência é bom, porque ela joga todo mundo pra frente, no sentido de: vamos reduzir custos, vamos ofertar coisas interessantes", afirma.

A TAM e a Gol já oferecem tarifas mais baratas. Promoções para vôos a partir de Porto Alegre ou para Salvador. Não por coincidência, duas das cidades atendidas pela Azul.

"A entrada da Azul e o fortalecimento de outras empresas - por exemplo, a Trip e a Webjet, que é do grupo CVC - tendem a melhorar o mercado como um todo. A TAM e a Gol também vão se beneficiar com essa concorrência, através de uma oxigenação de criatividade, de novas idéias - a concorrência é benéfica para todos", comenta o especialista em transporte aéreo Respício Espírito Santo.

O vôo inaugural da Azul, com destino a Salvador, tinha capacidade para 106 passageiros, mas decolou com 90. O Brasil é hoje a segunda maior economia das Américas. Mas apenas 5% dos brasileiros voam com regularidade. Um dos motivos é o preço das passagem, que custam em média 50% mais do que nos Estados Unidos.

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

Azul começa a operar nos aeroportos brasileiros

Nova companhia aérea fez vôos inaugurais nesta segunda-feira (15).

Taxa é igual à média das companhias nacionais em rotas domésticas.




Em seu primeiro dia de operações comerciais, a Azul Linhas Aéreas registrou uma ocupação média de 62% nos quatro vôos realizados na segunda-feira (15). A taxa é exatamente igual à média de todas as companhias nacionais em rotas domésticas no mês de novembro. A empresa estreante registrou atrasos, segundo a Infraero.

Segundo informações da própria Azul, o vôo de ida entre Campinas (SP) e Salvador (BA) levou 90 passageiros e o de volta, na mesma rota, 59. No trecho de Campinas a Porto Alegre, o vôo de ida transportou 51 clientes e o de retorno, 64. As quatro operações foram realizadas com jatos Embraer 190, com capacidade para 106 passageiros.

Com esses números, a empresa superou a taxa necessária para cobrir os custos de operação - taxa "break-even" ou de equilíbrio, no jargão do setor aéreo.

Nos trechos realizados com o jato 190, a ocupação necessária é de 52%, segundo Miguel Dau, o vice-presidente de operações da Azul. A companhia tem uma encomenda firme com a Embraer de 40 jatos 190 e 195 (para 118 passageiros) e o " break-even " é semelhante em ambos os modelos.

O primeiro vôo da companhia aérea, de Campinas a Salvador, estava marcado para decolar às 12h e saiu às 12h28 segundo informações da Infraero de Viracopos. A companhia aérea, porém, refutou essa informação e disse que o atraso foi de 14 minutos. A chegada em Salvador, agendada para 13h15, foi pontual de acordo com as duas fontes.

Já no vôo entre a capital baiana e Campinas, a Infraero de Salvador apontou atraso próximo a 40 minutos. Marcado para às 13h45, o vôo saiu às 14h27. A assessoria de imprensa da Azul disse não ter os dados exatos.

No vôo de Campinas a Porto Alegre, a decolagem ocorreu às 15h, como previsto. Na volta, segundo a assessoria da Azul, houve atraso de cerca de dez minutos. A Infraero do aeroporto gaúcho não quis fornecer informações sobre os vôos da empresa.

Tarifas promocionais

A Azul começou a venda de passagens no dia quatro deste mês, com tarifas promocionais. Dias antes, a Gol, vice-líder de mercado, havia anunciado ofertas em diversas rotas, entre as quais aquelas solicitadas pela empresa novata.

A Azul pretende transportar um milhão de passageiros em 2009, com 16 aviões e nove cidades na malha. Para 2010, a projeção é ter 26 jatos, 15 cidades atendidas e 2,5 milhões de clientes

Fontes: Valor OnLine / Globonews

VEM, do grupo TAP, recebe prêmio "Rio Export 2008"

Empresa do Grupo TAP Portugal, a VEM é líder na América Latina no segmento de manutenção aeronáutica e ocupa a 6ª posição no ranking mundial das 10 maiores empresas do setor.

A VEM Manutenção e Engenharia S/A., empresa do grupo TAP especializada no segmento de manutenção aeronáutica, recebeu o prêmio Rio Export 2008, por ter sido a empresa associada à Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro e à FIRJAN que mais exportou serviços para Portugal no ano de 2007.

O Prêmio está em sua 11ª edição e a solenidade de entrega foi realizada durante o 28º ENAEX (Encontro Nacional de Comércio Exterior), na sede da FIRJAN, no dia 28 de novembro.

Empresa do Grupo TAP Portugal, a VEM Manutenção & Engenharia S/A é um centro de referência mundial para a manutenção de grandes jatos e reparo e revisão geral de componentes, incluindo trens de pouso, motores e APUs, aviônicos, hidráulicos e outros.

A empresa é líder na América Latina no segmento de manutenção aeronáutica e ocupa a 6ª posição no ranking mundial das 10 maiores empresas do setor.

Fonte: Portugal Digital

Chimbinha vai reconstruir 7 casas atingidas na queda do bimotor

Em depoimento na Delegacia da Mustardinha, nesta segunda-feira (15), o guitarrista da Banda Calypso, Cledvan Almeida, o Chimbinha, dono do bimotor King Air B200, que caiu no dia 23 de novembro, em San Martin, Zona Oeste do Recife, garantiu que, independentemente do resultado das investigações, vai reconstruir as sete casas atingidas no acidente. Chimbinha garantiu que o bimotor era de uso particular da banda, negando que o avião estivesse sendo utilizado como táxi aéreo.

Diferentemente do que determina a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o músico afirmou que não havia necessidade de um co-piloto para viagens com este tipo de aeronave. O guitarrista prestou depoimento por mais de duas horas, acompanhado de dois advogados.

De acordo com a delegada-titular da Mustardinha, Genezil Coelho, só após a conclusão do inquérito será possível saber se o integrante da Calypso será responsabilizado criminalmente pelas duas mortes e pelos danos causados a moradores da Rua Imbituba. Genezil ainda tomará o depoimento de alguns sobreviventes e moradores do local onde o avião caiu.

ACIDENTE

Das dez pessoas que estavam no avião, duas pessoas morreram e oito ficaram feridas no acidente. O bimotor saiu capital pernambucana no sábado, 22 de novembro, com destino a Teresina (PI), para um show da Banda Calypso, do cantor Daniel e da dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano. Na volta, na manhã do domingo, 23 de novembro, mais quatro pessoas vieram de carona, entre elas o deputado pernambucano Eduardo da Fonte (PP). Os quatro viajaram para a festa de aniversário do deputado federal Ciro Nogueira (PP-PI).

O piloto Eurico Neto, evitou maiores danos ao desviar de vários imóveis, faleceu no local. Já o produtor financeiro da Banda Calypso, José Gilberto Silva, 46 anos, morreu a caminho do hospital.

Fonte: JC OnLine

China lança satélite de estudo terrestre com sucesso

A China lançou, na manhã desta segunda-feira, o satélite de sensoriamento remoto Yaogan V, do Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, norte do país.

O satélite foi lançado com sucesso pelo foguete transportador Longa Marcha-4B às 11h22, de acordo com o centro.

O Yaogan V será utilizado para pesquisa científica, estudo dos recursos terrestres, avaliação de terras cultivadas e prevenção e alívio de desastres.

Seu predecessor, Yaogan IV, foi lançado do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, na província de Gansu, noroeste do país, no dia 1º deste mês. O Yaogan III foi lançado em Taiyuan, em 12 de novembro de 2007.

Os satélites Yaogan I e Yaogan II foram lançados em abril de 2006 e maio de 2007, respectivamente.

Fonte: Agência Xinhua

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mercado dos jatinhos usados cresce com a crise

Preço das aeronaves saltou de US$ 1,6 bilhão no ano passado para US$ 3,3 bilhões

Desde que a crise financeira tomou uma escala mundial, o mercado para os jatos particulares de segunda mão nunca esteve tão aquecido. Grandes corporações e milionários descobriram da maneira mais dura que não aguentam mais pagar os custos de manutenção da aeronave, combustível, hangar e piloto, o que está levando muitos deles a vender os jatinhos.

O preço dos jatinhos subiu de US$ 1,6 bilhão no ano passado para US$ 3,3 bilhões, de acordo com a Jet Republic, uma nova empresa que reproduz o esquema de propriedade compartilhada, em que várias pessoas dividem a posse sobre o mesmo avião.

As vendas de jatinhos usados cresceram mais de 90% desde o ano passado. A empresa registrou 211 vendas no mercado europeu em menos de um ano.

Segundo o diretor da Jet Republic, Jonathan Breeze, o preço médio de um jatinho usado está pouco abaixo de US$ 16 milhões. O custo de manutenção anual de uma aeronave que voa em torno de 200 horas é de US$ 3,5 milhões.

Como se não bastasse, uma vez por ano, a aeronave fica encostada por mais de dois meses para manutenção, o que só aumenta o custo.

Cerca de 30% das cotações que a Jet Republic recebe vêm de grandes corporações e governos, que esperam assim economizar custos em tempos difíceis. Os demais 70% são grandes empresários e famílias milionárias.

A montadora General Motors (GM) colocou dois de seus cinco jatinhos à venda, depois que seu CEO, Rick Wagoner, foi duramente criticado por comparecer à primeira audiência com os congressistas americanos a bordo de uma dessas aeronaves, enquanto pedia ajuda financeira para salvar a empresa.

Fonte: Época Negócios

Rivais China e Taiwan iniciam serviço direto postal e aéreo

As rivais China e Taiwan vão iniciar serviços diretos postais e de transporte aéreo e marítimo pela primeira vez desde o fim da guerra civil chinesa em 1949.

A China reivindica a soberania sobre Taiwan desde 1949 e quer trazer a ilha sob seu controle, à força se necessário. Mas as relações entre as duas regiões melhoraram desde que o presidente Ma Ying-jeou, de boas relações com a China, assumiu o governo de Taiwan no início deste ano.

Negociações em junho e em novembro resultaram em acordos sobre transporte e serviços postais, cujo objetivo é reduzir custos de cerca de 750 mil investidores de Taiwan na China e impulsionar a ilha a acompanhar o rápido crescimento da economia chinesa.

Xu Shiquan, vice-presidente executivo da National Society of Taiwan Studies, disse que a realização de "ligações diretas" marca um avanço nas relações entre as regiões.

"Isso vai impulsionar enormemente as estreitas relações comerciais e as mudanças civis", divulgou a agência de notícias Xinhua como citação de Shiquan.

O transporte direto, os serviços postais e o comércio foram interrompidos após a fundação da República Popular da China em 1949.

Sobre o acordo de transporte aéreo direto, as duas partes vão lançar um serviço de vôo fretado de cargas entre dois aeroportos da China, Pudong em Xangai e Guangzhou, e dois em Taiwan, Taoyuan e Kaohsiung.

Haverá 60 vôos de cargas de ida e volta por mês, divididos uniformemente entre companhias aéreas da China e de Taiwan.

Além disso, as duas regiões vão inaugurar vôos fretados regulares de passageiros, que costumavam ser realizados somente aos finais de semana e durante os quatro maiores eventos tradicionais da região.

Fonte: Reuters

Angola inaugura vôos diretos para a China

Angola inaugurou os primeiros vôos diretos com a China, que está enviando milhares de trabalhadores para a reconstrução da economia africana de crescimento mais rápido, rica em petróleo, depois de 27 anos de uma guerra civil devastadora.

O primeiro vôo direto entre o aeroporto Quatro de Fevereiro de Luanda e o aeroporto internacional de Pequim decolou sábado. O vôo, de 14 horas, acontecerá duas vezes por semana.

O dinheiro e a mão-de-obra da China desempenham um papel essencial na reconstrução de Angola desde o fim da guerra em 2002. Milhares de chineses trabalham em projetos de construção ao longo de todo o país africano.

Em 2007, as autoridades angolanas concederam mais de 22.000 vistos a cidadãos chineses.

Analistas acreditam que a antiga colônia portuguesa dispõe de linhas de crédito com a China que superam quatro bilhões de dólares.

Angola, maior produtor africano de petróleo, à frente da Nigéria, é o principal fornecedor de combustível para a China.

Fonte: France Presse

O buraco negro é outro

Por Eliane Cantanhêde

O relatório oficial da Aeronáutica sobre o acidente entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006, inocentou completamente o sistema de radares e de equipamentos do controle aéreo brasileiro. Mas condenou a operação desse sistema. "Buraco negro" nos céus brasileiros, como acusavam os controladores em autodefesa, não há. Mas "buraco negro" no trabalho das pessoas há e muito.

Pelo relatório, que também acusa os pilotos norte-americanos do Legacy de despreparo para voar num jato novo e nos céus brasileiros, o nosso sistema de tráfego aéreo é "deficiente de coordenação" e tem "escassez de pessoal". Esses são bons motivos, mas não os únicos, para explicar a verdadeira lambança dos controladores de vôo naquele dia fatídico.

Um jovem de Brasília nem sequer se deu ao trabalho de ler o plano de vôo do Legacy e passou a informação de qualquer jeito. Um maduro e tarimbado de São José dos Campos (SP) sabia que o plano de vôo previa três altitudes, mas deu de ombros e repassou uma só, como recebera de Brasília, para os pilotos. E ainda fez um "link" entre uma só e o destino final do Brasil, o aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus. Os pilotos simplesmente trocaram o plano do papel pelo plano autorizado e foram em frente sempre a 37 mil pés. Durante bom tempo, na contramão!

Quando passaram por Brasília, onde deveriam mudar a altitude na primeira vez, não o fizeram. O controlador que deveria ver não viu. E o pior: outro controlador deveria ter mudado a freqüência de rádio, já que o Legacy mudara o "setor", do sul para o norte. Não fez. Não cumpriu sua obrigação.

Conclusão: além de não corrigirem a altitude na hora certa, os controladores também não tiveram como corrigir depois porque inviabilizaram a comunicação via rádio com a aeronave, que passou a ser um míssil perdido no ar.

Para completar, os pilotos não tinham feito o dever de casa e tiraram a atenção do vôo para fazer algo básico: calcular o peso do aparelho no aeroporto de Manaus, com base na fuselagem, nos ocupantes e no combustível. Enquanto um fazia contas no laptop, o outro digitou dois ou mais números, por mais de 20 segundos, numa "caixinha" que acomoda o transponder e o back-up de outros dados --como o de combustível.

Na tentativa de apurar o nível de combustível, eles acabaram botando o transponder em "stand-by", incapaz de detectar a vinda do Boeing em sentido contrário e, portanto, de acionar o TCAS, o sistema que alerta os pilotos do perigo, por meios visuais e sonoros, e indica a manobra evasiva necessária.

Ainda por cima, o jato viajava em regime especial, o RVSM, que permite uma distância menor entre aeronaves no ar. Em qualquer suspeita de perigo, o procedimento imediato é cancelar o RVSM e aumentar a distância para os padrões tradicionais e mais prudentes. Mas o controlador de Manaus, que "recebeu" o Legacy do Cindacta (Brasília), quando ele ultrapassou a área Nabol do mapa aeronáutico, simplesmente não fez essa recomendação.

Sem rádio, sem transponder, sem diligência, sem preparo e na contramão... bem, deu no que deu.

Com a investigação concluída, dois anos depois, inclusive com peritos norte-americanos e canadenses, todo o acidente fica unicamente nas mãos da Justiça. A palavra agora é com ela. Enquanto a gente reza para que os controladores estejam mais espertos e mais bem preparados e não haja pilotos estrangeiros voando de qualquer jeito por aí. Aqui não é a casa da mãe Joana.

Afinal, Natal, Ano Novo, férias, Carnaval, tudo está chegando. Segurança é bom e a gente gosta.

Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.

Ônibus mais caro que avião

Passagens aéreas para alguns trechos, como Salvador e Fortaleza, saem mais em conta

Quem quer viajar e acha que só tem condições de pagar passagem de ônibus pode ter uma surpresa. Para alguns destinos, o trajeto de avião pode sair até mais em conta. Confira um exemplo: Rio-Salvador no dia 2 de fevereiro, pela Gol, custa a partir de R$ 188, com taxa de embarque já incluída. A Itapemirim cobra, no ônibus comum, R$ 220,50, fora a despesa do passageiro nas paradas com alimentação, em uma viagem de 25 horas.

Superpromoções da Gol acontecem, geralmente, pela Internet. No caso da TAM, também ocorre no balcão. Quanto mais antecedência, maior a chance de encontrar passagens aéreas mais baratas. As tarifas são determinadas pela disponibilidade de assentos e os descontos são limitados. Ou seja, a cada acesso à informação (site ou balcão) o valor pode mudar, dependendo da procura. Apesar de mais difícil, há casos em que, mesmo em cima da hora, o aéreo supera o rodoviário.

Em uma simulação feita pelo DIA no site da TAM (www.tam.com.br), o trecho Rio-Salvador, com escala, saía, no mínimo, por R$ 239 mais a taxa de R$ 19,60, cobrada pela Infraero. Ou seja, R$ 258,60. De ônibus, a passagem custava por R$ 220,50 (ônibus comum) e R$ 249 (semi-leito). Na conta do passageiro do rodoviário, um custo a mais: segundo a Itapemirim, gasta-se R$ 50 a mais, em média, nas paradas até a capital baiana, elevando para R$ 270,50 e R$ 308,60, respectivamente o valor.

UM DIA FAZ DIFERENÇA

Para Fortaleza, também há diferenças. No dia 2 de fevereiro, uma passagem, pela Gol (www.voegol.com.br) para a capital do Ceará tinha preço mínimo de R$ 239, mais taxa de R$ 19,62. De ônibus, pela Itapemirim, era R$ 334,50 e pela Penha, R$ 334. Fora os gastos com refeições em 46 horas de viagem.

Na pesquisa, deve-se fazer diversas simulações. Um dia a mais ou a menos pode resultar em economia imensa. No início da semana costuma ser mais barato. Companhias aéreas, como algumas rodoviárias, parcelam nos cartões de crédito sem juros.

Apesar das promoções, o gerente nacional de vendas da Itapemirim, Emílio Martins, não acredita na concorrência. “No caso do ônibus, não há discriminação. Toda passagem tem o mesmo preço, mesmo em cima da hora do embarque. Essa salada de frutas, eu não faço”, diz. Martins conta uma das atrações do rodoviário: “Tem a paisagem. É cortesia da casa”.

Na rodoviária, mais de 1 milhão no feriadão

A babá Luciene Souza Santos, 30 anos, planeja passar o Natal e o Ano Novo com a família na Bahia. No trajeto Rio-Vitória da Conquista (R$ 153,50), são mais de 20 horas de viagem, adicionadas a sete paradas, em que a jovem gasta em média R$ 10 por lanche. Luciene ficou surpresa com o custo do trajeto aéreo para Salvador, em preços promocionais. E se animou para uma próxima viagem: “Não tinha idéia de que a compra antecipada da passagem de avião podia ficar mais em conta”.

Fora promoção, a passagem de ônibus ainda é bem mais barata que a de avião. A partir da próxima sexta-feira, a Rodoviária Novo Rio estima um movimento de quase 1 milhão de passageiros até o Réveillon. Em todo o feriado, serão 33 mil ônibus regulares e 7.500 extras.

RÉVEILLON SALVO NO RIO

A preocupação quanto ao Réveillon diminuiu no Rio. Segundo o presidente da seção Rio da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Luís Strauss, a ocupação em alguns hotéis já chega a 100%. Em outros está acima de 80%. Entidades ligadas ao turismo fizeram campanha para atrair o turista nacional para a cidade, depois de o estrangeiro ter reduzido a compra de pacotes, com a crise financeira internacional.

Segundo Strauss, as promoções das passagens aéreas para destinos nacionais incrementaram as vendas, em época de crise. “Quando a Gol e a Varig se somaram começaram a colocar mais ofertas de vôos. Esse aumento é melhor para o usuário”, diz. O presidente da Abav lembra que tem passageiro viajando pela primeira vez de avião: “Em dois anos, houve um aumento de 2 milhões de passageiros. As classes emergentes ajudaram nesse crescimento”.

Fonte: O Dia Online

Avião faz pouso de emergência na Filadélfia (EUA)

Um avião fez uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Internacional da Filadélfia depois de apresentar problemas nos trens de aterrissagem no domingo (14) à noite.

O jato regional Bombardier CRJ-200 da US Airways Express operado pela Air Wisconsin, prefixo N407AW estava viajando de Norfolk, Virginia para Filadélfia (vôo ZW-3918/US-3918) quando sua tripulação relatou uma situação de emergência depois de observar que o trem de pouso esquerdo não funcionava corretamente.

A tripulação tentou resolver a questão no ar, mas não foi bem sucedida. Eles então prosseguiram para fazer uma aterrissagem de emergência.

"O avião aterrissou utilizando o trem de pouso direito", disse o tenente Michael Grant, do Corpo de Bombeiros da Filadélfia.

Havia apenas três tripulantes a bordo da aeronave.

As equipes de emergência jogaram na pista uma espuma com retardante de incêndio. A tripulação foi evacuada e nenhuma lesão foi relatada.

O aeroporto ficou fechado por um breve período após o desembarque. Todos os vôos foram adiados, segundo funcionários do aeroporto.

As pistas - exceto a do incidente - foram reabertas às 18:30 hs.

Fontes: Philadelphia News / The Aviation Herald

Companhias fazem malabarismo para driblar crise

O frio de Illinois espantou os mais alto executivos da reunião anual de presidentes da Star Alliance, que aconteceu na semana passada em Chicago. E com eles, as boas notícias. Apesar do anúncio da entrada de uma nova parceira, a Brussels Airlines, foram os reflexos da crise financeira que nortearam as discussões.

A anfitriã, United Airlines, já havia anunciado uma redução de 15% a 20% em sua capacidade de vôos domésticos, além de cortes de 7 mil empregos, processo ainda em andamento. E quando os problemas não começam em casa, estão nos fornecedores. Durante o evento, o presidente da japonesa ANA, Mineo Yamamoto, recebeu a notícia de que os 50 aviões 787 encomendados a Boeing não serão entregues no prazo. Esta era a maior encomenda feita para a Boeing.

Os equipamentos já estavam com atraso de seis meses na entrega e agora, com a greve dos funcionários da Boeing, deverão ficar prontos apenas em 2010. "É tempo de negociar compensações", afirma Yamamoto, sem deixar claro se serão compensações financeiras.

A portuguesa TAP, uma das empresas estrangeiras com maior número de rotas para o Brasil, também não está passando ilesa pela crise. Segundo o presidente da empresa, Fernando Pinto, até outubro, a empresa já acumula uma perda de € 170 milhões, sendo que boa parte desse valor, só com as oscilações dos preços dos combustíveis.

"Sentimos muito o problema do petróleo. Até o ano passado, tínhamos feito compras no mercado futuro, mas devido a limitação de capital, desde o final de 2007, estamos quase sem proteção, por isso, pegamos praticamente toda a crise pagando o combustível no valor real. Isso é quase impossível de compensar", explica Pinto. A empresa, que cortou 8% de suas rotas na Europa tem ainda hoje 20% de combustível negociado no mercado futuro. Já a brasileira TAM, cujo presidente, David Barioni, não pode comparecer ao evento, por causa de uma reunião com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 50% de seu consumo para 2009 ‘hedgeado’ a US$ 105 o barril.

Pinto acredita, porém, que as 28 empresas que participam do grupo da Star Alliance, têm mais chances de conseguir sobreviver ao longo do período de inverno, uma vez que o grupo realiza várias ações conjuntas, como compra de combustível e equipamentos, já com preços mais acessíveis. Inclusive, durante o evento, as empresas já definiram a meta de investimento para 2009.

"Discutimos muito o que fazer para enfrentar uma crise destas, mas a força da aliança vai gerar para o conjunto, US$ 1 bilhão em receita adicional, o que já é um efeito extraordinário no caixa das empresas", afirma Pinto.

Só para a TAP, os negócios oriundos da Star Alliance geraram no ano passado, em receita, cerca de € 37 milhões. "Como comparação, o lucro bruto da companhia em 2007 foi de € 30 milhões", afirma. Pinto, que comanda a TAP há oito anos, já era parceiro da Star Alliance quando foi presidente da Varig. "Na época, o crescimento de alimentação de vôos que tivemos em Guarulhos foi muito grande por causa da parceira e da, mesma forma, tivemos um bom aumento na distribuição de passageiros." Ele explica que o processo de entrada na Star Alliance não foi fácil, afinal, na época, a TAP participava do Qualy Flyer, grupo da Swissair. "Inclusive, eu vim para TAP a convite da Swissair", explica, que tinha interesse em comprar uma participação da companhia portuguesa.

Depois que a Swissair entrou em crise, o grupo se dissolveu. "O grande problema, é que a aliança dependia de uma empresa só, que estava interessada em fazer participações acionárias nas empresas participantes." Com a Star Alliance, o movimento tem sido contrário. A Lufthansa, uma das empresas mais capitalizadas do grupo, é que vem trazendo para dentro da aliança suas recentes aquisições, como a Brussels, na qual a empresa tem 45% de participação. Alem da Austrian, cuja aquisição foi anunciada recentemente.

A empresa austríaca vinha passando por um crescimento razoável nos últimos anos, mas sucumbiu aos efeitos do petróleo e da crise financeira. "Com a entrada da Lufthansa nos negócios, esperamos que a empresa volte a crescer e consiga manter o nível de emprego", afirma Alfred Otcsh, presidente da Austrian.

Fonte: Gazeta Mercantil (Caderno C - Pág. 1) - Obs: Regiane de Oliveira viajou a convite da TAM