quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Anac pode vetar cia aérea em concessão de aeroportos

A participação de companhias aéreas no processo de concessão de aeroportos poderá ser vetada, informou nesta manhã a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira.

A TAM e a Azul Linhas Aéreas já demonstraram interesse em investir em terminais próprios nos principais aeroportos do País, a exemplo do que fazem companhias aéreas americanas, como a JetBlue, fundada pelo presidente do Conselho de Administração da Azul, David Neelman.

"A gente teve uma consultoria em parceria com o Banco Mundial que fez um seminário. No evento foi colocado que eles não viam com bons olhos os países que tinham baixa competitividade no setor aéreo e permitiam que as companhias fossem compradoras ou detentoras da gestão dos aeroportos. Essa posição está sendo levada em consideração", afirmou Solange, que participou nesta manhã da abertura do "Seminário internacional sobre concessão de aeroportos".

A Anac está elaborando o modelo de concessão dos aeroportos, que deverá ser concluído no segundo semestre do ano que vem.

Fonte: Agência Estado

EUA culpam controle de vôo por acidente da Gol

A Agência Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, órgão parceiro da Aeronáutica na investigação do acidente entre o jato Legacy e o Boeing 737-800 da Gol, culpa o sistema de controle do espaço aéreo brasileiro pela tragédia que deixou 154 mortos em 29 de setembro de 2006.

Enquanto o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) distribui por igual as responsabilidades entre os pilotos do jato e os controladores de vôo, os peritos americanos afirmam que a colisão foi provocada por uma autorização de vôo equivocada.

A leitura da NTSB é semelhante à do juiz federal de Sinop (MT), Murilo Mendes, que absolveu sumariamente dois controladores de Brasília e os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino da acusação de negligência.

Tanto os peritos estrangeiros quanto o magistrado entendem que o acidente começou a se desenhar na autorização de vôo transmitida pelo sargento João Batista da Silva, da torre de controle do Aeroporto de São José dos Campos (SP), de onde partiu o Legacy. Poupado na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no ano passado, o militar terá sua conduta reavaliada pela Procuradoria-Geral da República.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Anac deve liberar mais vôos para o Santos Dumont

A direção da Anac defendeu nesta quarta-feira a "reabertura" do aeroporto Santos Dumont para vôos além da ponte aérea Rio-São Paulo, contrariando o governo estadual.

A discussão para a maior utilização do aeroporto Santos Dumont, de interesse dos empresários do setor, está em consulta pública, e o processo será concluído no começo do ano que vem.

Segundo a diretora presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, a palavra final sobre o tema é da agência.

"A gente está aqui para cumprir normas, e as normas são concorrência e liberação de aeroportos. Os dados técnicos que temos até agora são incisivos que isso tem que ser feito", disse a diretora a jornalistas, referindo-se à ampliação de vôos para o aeroporto, localizado na região central do Rio de Janeiro.

"O marco regulatório é da Anac e acima disso só (caberia) algum recurso judicial sobre a nossa decisão", acrescentou a diretora. Dados da autarquia, segundo ela, revelam que desde que o Santos Dumont foi fechado em 2003 até o ano passado, o fluxo de passageiros no Galeão cresceu 36 por cento, abaixo da média nacional de 55 por cento.

O Santos Dumont foi fechado em 2003 para obras, quando parte do tráfego foi transferido para o aeroporto Tom Jobim (Galeão), na zona norte.

"Todos os números levantados mostram que o Rio ganha com os dois aeroportos... Não faz sentido ter Rio-Belo Horizonte e Rio-Vitória via Galeão", avaliou Solange Vieira.

Para o diretor da autarquia, Alexandre de Barros, os números derrubam a tese defendida pelo governo do Rio de que a reabertura do Santos Dumont reduziria os vôos no Galeão e, consequentemente, diminuiria o interesse de grupos privados no processo de privatização programado para o ano que vem.

"A Anac não inclui impor restrições que não sejam por conta de segurança operacional. É obrigação da Anac fazer a abertura... Não faz sentido um monopólio na cidade", disse Barros.

O governo do Rio contesta os números da Anac e avalia que após o fechamento do Santos Dumont houve o fortalecimento do Galeão, que é "considerado a porta de entrada do Brasil".

"Não somos contra a reabertura, mas somos contra o timing. Primeiro queremos dar musculatura e fortalecer o Galeão para a privatização. Depois, pode abrir o Santos Dumont", declarou à Reuters o secretário de Desenvolvimento do Rio, Júlio Bueno.

"A Anac especula números e mostra avaliações com dados antes da crise. E com a crise como fica? A crise torna a reabertura ainda menos viável devido ao menor fluxo", acrescentou Bueno.

Dados do governo do Estado apontam que entre 1998 e 2002 o fluxo de passageiros no Rio avançou 14 por cento; e entre 2003 e 2007 o crescimento foi de 36 por cento. "Crescemos menos que a média, porque a base de Rio e São Paulo já era muito forte", acrescentou Bueno.

O dono da companhia aérea Azul, David Neeleman, por exemplo, aguarda a decisão de liberar mais pousos e decolagens do Santos Dumond e espera operar no aeroporto a partir de março do ano que vem.

O empresário procurou o Governo do Rio de Janeiro para tentar um acordo sobre o Santos Dumond. A Azul, que começa a operar no país na próxima semana, pretendia transformar o aeroporto um 'hub' (ponto de distribuição de vôos da empresa), mas diante do insucesso optou por Viracopos, em Campinas. "Ele tem uma opinião e nós, uma opinião. A Anac tem que usar a lei e acho que vai abrir o aeroporto", disse o executivo.

Fonte: Rodrigo Viga Gaier (Reuters)

Americana é a primeira pessoa sem braços a receber permissão para pilotar avião

Nascida com um defeito genético, a psicóloga Jessica Cox aprendeu a usar os pés para fazer o que outras pessoas fazem com as mãos


Jessica Cox no avião esportivo que pilota

A norte-americana Jessica Cox vem ganhando fama nos Estados Unidos como um exemplo de superação. Nascida sem braços devido a um problema genético, a psicóloga foi a primeira pessoa a dirigir um avião com os pés e conseguir um brevê, uma licença de piloto de avião esportivo.

Aos 25 anos, Jessica trabalha com palestras motivacionais, nas quais conta sua história e como encontra forças para superar obstáculos, informa a BBC. A aparente limitação física não a impede de levar uma vida normal. Desde a infância, Jessica aprendeu a usar os pés para realizar tarefas do dia-a-dia como escovar o cabelo, usar o computador, colocar lentes de contato, preparar uma refeição ou falar ao telefone.

“Nasci assim, então somente aprendi a me adaptar”, conta. Jessica também aprendeu a dirigir usando os pés e conseguiu uma carteira de motorista sem restrições, usando um carro comum, sem adaptações.

Sem limites

Ela diz não ver limites pessoais e nunca pensar “não posso”. “Eu somente digo ‘Ainda não consegui’”, afirma. Segundo Jessica, essa lista de coisas ‘a conseguir’ inclui, entre outras coisas, uma escalada de montanha e fazer um rabo-de-cavalo. “Sempre tenho problemas com aqueles elásticos de cabelo”, comenta.

Entre as conquistas de Jessica está uma faixa-preta de Tae Kwon-Do. Ela diz, porém, que seu maior triunfo na vida vai além de seus feitos físicos. Para ela, seu maior feito é sua auto-estima e seu grau de auto-aceitação, que dá a ela “liberdade e poder para insistir que a sociedade me aceite como sou”.

“Quando eu nasci, meus pais ficaram chocados, mas nunca deixaram que eu me sentisse diferente. Outras pessoas sempre me olharam e fizeram comentários, mas eu consegui transformar os sentidos negativos em algo positivo.”

A norte-americana Jessica Cox

Medo superado

Para conseguir realizar o feito de pilotar sozinha um avião, Jessica teve que superar, além da limitação física, seu medo de voar.

Até que, há três anos, ela teve a oportunidade de dirigir um avião pela primeira vez, acompanhada de um instrutor ligado à organização não-governamental Wright Flight, que promove programas motivacionais com base na aviação.

Após três anos e 89 horas de pilotagem em uma aeronave Ercoupe, que exige um controle somente com as duas mãos – ou os dois pés, no caso de Jessica -, ela finalmente conseguiu sua licença de piloto em outubro deste ano.

Em suas palestras, Jessica procura mostrar às outras pessoas que a auto-confiança é a principal arma para superar as adversidades. “Muitas pessoas ditas normais sofrem de uma deficiência verdadeira – uma falta de confiança em si mesmos. Espero que minha história os ajude a atingir todo o seu potencial”, afirma.

“Quero que as outras pessoas digam: ‘Se ela pode fazer tanta coisa sem os braços, eu posso fazer muito mais com minha vida’.”

O site oficial de Jessica mostra vídeos sobre suas conquistas (em inglês).

Fonte: Abril Digital - Fotos: Jessica Cox Motivational Services - rightfooted.com

Crise pode fazer Embraer demitir em 2009, diz sindicato

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, divulgou ontem (10) que os efeitos da crise podem gerar demissão em massa na Embraer a partir de janeiro.

Na tarde de terça-feira, diretores do sindicato se reuniram com representantes da empresa para discutir as conseqüências da crise econômica mundial para o ano que vem. Medidas apresentadas pela empresa nesta reunião sinalizam para a redução de custos na tentativa de minimizar os possíveis efeitos da crise.

Uma delas é o cancelamento de serviços que hoje são feitos por empresas terceirizadas, e que voltarão a ser feitos pela companhia. A Embraer também já anunciou o cancelamento do programa de estágios em 2009 e a não-renovação dos contratos de estágio vigentes, segundo o sindicato.

Ainda nesta reunião, a empresa não teria descartado a possibilidade de demissões, apesar da insistência do sindicato para que a empresa dê garantias da estabilidade de emprego para todos os trabalhadores. "Tal postura nos leva a acreditar que existam fortes indícios da possibilidade de demissões na empresa", afirmou o presidente do Sindicato, Adilson dos Santos.

O sindicato considera evasiva a postura adotada pela Embraer e continua cobrando uma resposta mais precisa da direção da empresa. "A Embraer tem todas as condições de garantir estabilidade e reduzir a jornada. A empresa lucrou muito no último período e é a única empresa do setor em todo o mundo com uma jornada de 43,5 horas (semanais)", disse Santos.

A Embraer, por meio da assessoria de empresa, não comentou o assunto.

Fonte: Agência Estado

Funcionário da Tam despedido por abuso de poder ganha na Justiça do Trabalho o direito de ser reintegrado

Um ex-funcionário da Tam Linhas Aéreas conquistou na Justiça do Trabalho do Distrito Federal o direito de voltar a fazer parte dos quadros da empresa. Ele foi despedido um dia após a companhia receber comunicado do sindicato de que o empregado estaria concorrendo ao cargo de delegado sindical. Para os desembargadores que compõem a 2ª Turma do TRT 10ª Região a dispensa configurou abuso de poder.

Segundo o relator do processo, juiz Gilberto Augusto Leitão Martins, apesar de não haver previsão legal que garanta estabilidade provisória para delegado sindical - apenas para dirigente e representante sindical - instrumento normativo do sindicato em questão prevê estabilidade de empregado eleito para o cargo de delegado sindical. O magistrado concluiu que "a demissão teve o condão de obstar o acesso do autor ao pleito eleitoral e posterior alcance da estabilidade".

O juiz Gilberto Martins explica que a previsão de estabilidade em instrumento coletivo supre a inexistência de regra legal. E ressalta que a garantia no emprego tem o objetivo de servir de obstáculo ao abuso de poder empresarial. "Garantindo a livre manifestação e participação do empregado na estrutura sindical de sua categoria", concluiu.

A decisão da turma reforma sentença da 5ª Vara do Trabalho de Brasília. Além da reintegração com estabilidade até julho de 2010, o ex-empregado, que foi despedido em novembro de 2007, irá receber os salários referentes aos meses vencidos, 13º, férias, FGTS, juros e correção monetária.

Fonte: Folhablu

Qualidade do ar em aviões está sob suspeita

Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia alerta: qualidade do ar em aviões está sob suspeita

Diversos estudos realizados em todo o mundo apontam que a qualidade do ar nos aviões é preocupante e gera riscos à saúde. Aliás, a má condição atmosférica nas alturas é considerada a principal causa dos problemas respiratórios e outros tipos de distúrbios para os passageiros.

Um dos vilões é a baixa umidade relativa do ar, pois em grandes altitudes o clima é muito seco. Além disso, em sua passagem pela turbina, o ar é elevado a altas temperaturas, o que o leva a um maior ressecamento.

"O grau de umidade relativa varia de acordo com o tipo de aeronave, duração do vôo, número de passageiros a bordo e com a posição ao longo da cabine de passageiros, sendo mais alto próximo aos lavatórios e cozinhas de bordo.

Tipicamente, a umidade do ar se situa entre 15% a 30% nos grandes vôos intercontinentais, um estado de atenção", explica a presidente da Comissão de Asma da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), dra. Lilian Serrasqueiro Ballini Caetano (foto acima).

A conseqüência é o ressecamento das mucosas, como olhos e nariz, levando a irritação e inflamação local. Os passageiros também podem apresentar sede nessas condições.

Outro problema nas aeronaves é a baixa temperatura na cabine, já que o ar externo, é muito frio - chega a - 80oC. A baixa temperatura associada à baixa umidade relativa do ar diminui a imunidade e facilita infecções locais, como faringite, amigdalite, sinusite e pneumonia e, nos casos de pessoas que sofrem de doenças respiratórias, aumenta o risco de crises de asma, rinite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)", alerta o dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. "Portanto, não devem ser utilizados diuréticos e bebidas alcoólicas, pois podem potencializar este efeito".

A Hipoxemia

O principal problema relacionado, em vôos, ao doente pulmonar é a Hipoxemia (baixo teor de oxigênio no sangue). A pressão na cabine de avião simula níveis de oxigênio muito parecidos aos encontrados em altitudes que variam de 2.000 a 2.700 metros acima do nível do mar e, ou seja, a oferta do gás é baixa e o ar rarefeito.

Desse modo, é de extrema importância medir a oxigenação do paciente quando for exposto a baixos níveis de oxigênio. Além disso, existe a característica de o ar, na cabine da aeronave, ser mais seco ou mais frio e, sem falar nas alterações de pressurização e despressurização nas aterrissagens e decolagens. "Então, temos menos oxigênio por ml de ar inalado. Logo, os indivíduos com hipoxemia crônica hiperventilam ou têm de conviver com menor oferta de oxigênio e a conseqüente doença", pondera a dra. Lilian Serrasqueiro.

A especialista ainda afirma que existe também o problema de distensão dos gases. "Expandem-se os gases quando diminui a pressão atmosférica, e então podemos ter distensão dentro do intestino e estômago, situação que aumenta o volume abdominal e dificulta a expansão torácica e mobilidade diafragmática".

Não existe razão para que os indivíduos que sofrem de doenças respiratórias, como a asma, sejam desencorajados a viajar de avião. O mais relevante para diminuir riscos é a prevenção e o tratamento adequado do paciente.

"Em caso de viagens aéreas, deve-se sempre levar a medicação de manutenção e aquela orientada para uso de emergência. Para as pessoas que sofrem de doenças respiratórias crônicas, é fundamental a orientação de um pneumologista, pois durante o vôo os sintomas podem se agravar devido à baixa temperatura, à baixa umidade relativa do ar e à oxigenação na altitude", completa a dra. Lilian Serrasqueiro.

Fonte: Midiacon News - Fotos: Divulgação

Jobim irá mudar legislação para garantir vôos regionais

A regularidade de vôos de Uberaba para São Paulo pode ter uma solução. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou aos prefeitos, deputados federais e presidentes de entidades classistas presentes à audiência em Brasília que a legislação garante liberdade de tarifas e slots para as companhias aéreas, ou seja, elas atuam conforme a lucratividade.

O prefeito Anderson Adauto e prefeitos das cidades de Araxá, Montes Claros, Araçatuba, Montes Altos, Ipatinga, Bauru, Sinop e Cascavel explicaram ao ministro as dificuldades que a ausência de vôos para a capital paulista traz para as cidades no que diz respeito ao desenvolvimento econômico.

Segundo o deputado Paulo Piau, o ministro foi receptivo ao pedido dos prefeitos. “Ele entendeu e concordou que a situação precisa ser resolvida. Jobim sabe que enfrentará resistência, mas explicou que irá propor uma mudança na legislação para poder alterar este quadro e garantir os vôos regionais”, disse o parlamentar.

O prefeito Anderson Adauto, que foi o porta-voz do grupo, destacou que a interiorização do desenvolvimento passa pela regularidade de vôos. “É necessário resolver esta questão para que possamos desenvolver o interior do País. Este é um problema de diversas cidades e para ser solucionado não há outro caminho que não a mudança na legislação”, avaliou AA.

De acordo com as informações, o ministro Jobim irá apresentar um projeto solicitando que o próprio ministério tenha em mãos slots para suprir estas demandas. Estes slots seriam em aeroportos estratégicos como Congonhas e Santos Dumont. Segundo o prefeito, a iniciativa irá evitar que o mercado, sozinho, controle a aviação regional.

Apesar de garantir empenho imediato, a situação ainda deve se prolongar até março devido às negociações e tramitações necessárias para emplacar este projeto no Congresso. “Teremos outra reunião em fevereiro. A solução é possível, mas ainda é demorada. Por enquanto, infelizmente, ainda ficaremos dependendo da boa vontade das empresas”, definiu Piau.

Fonte: JM Online

Alitalia está voando com os aviões cada vez mais vazios

A Entidade Nacional da Aviação Civil italiana(Enac) anunciou nesta quarta-feira (10) que os aviões da Alitalia estão viajando cada vez mais vazios.

A ocupação média dos vôos da Alitalia atualmente é de 40%, enquanto o índice registrado pelas demais companhias é de 70%. A própria Alitalia chegou a registrar no passado ocupação média de 76%.

Segundo a Enac, isso ocorre por causa da crise da demanda no cenário internacional e da incerteza sobre o futuro da companhia aérea italiana.

Parceria com Air France

O CEO da Air France, Jean-Cyril Spinetta, se reuniu hoje em Milão com os dirigentes da Companhia Aérea Italiana (CAI), grupo de investidores que comprou a Alitalia, para discutir a parceria entre as duas companhias.

"Precisamos de um sócio industrial internacional", disse Fausto Marchionni, um dos sócios da CAI, em referência à eventual futura parceria com Air France ou Lufthansa.

"Não tenho preferência pelos franceses ou pelos alemães. Basta que as condições sejam boas e não se esqueça o princípio inicial de que queremos uma companhia italiana. Caso contrário, valeria mais ter vendido a companhia para a Air France", acrescentou Marchionni.

Fonte: DCI

Air Minas anuncia vôos para SP

Nos balcões da Air Minas já se informa que nas próximas semanas terá início o vôo de Uberaba para São Paulo, descendo o avião no aeroporto de Guarulhos.

Se for verdade, ótimo. Espera-se, porém, que a Air Minas cumpra os horários dos novos vôos, ao contrário do que vem fazendo freqüentemente nos vôos para Belo Horizonte.

Fonte: Lídia Prata (JM Online)

Argentina quer reestatizar fábrica de aviões militares

A ministra da Defesa da Argentina, Nilda Garré, anunciou nesta quarta-feira que o governo tem a intenção de reestatizar uma das principais fábricas de aviões militares do país, situada na província de Córdoba e privatizada na década de 90 pelo então presidente Carlos Menem.

Segundo a ministra, na próxima quarta-feira será apresentado à presidente Cristina Kirchner um projeto para nacionalizar a Area Material Córdoba, vendida ao grupo norte-americano Lockheed e que desde então se dedica somente a trabalhos de manutenção de aeronaves.

O primeiro passo a ser dado pelo governo, explicou ela, deve ser um acordo junto a Israel para o fornecimento de peças de aviões, para que a fábrica continue funcionando quando voltar às mãos do Estado argentino.

Plataformas brasileiras

Garré falou também sobre os estaleiros navais Domeq García e Tandanor, cuja administração cabe hoje ao Ministério da Defesa e que podem ser reativados para fabricar embarcações para plataformas petroleiras brasileiras que começarão a operar nos próximos anos no Oceano Atlântico.

Nos últimos anos, os governos do ex-presidente Néstor Kirchner e de sua esposa, Cristina Kirchner, buscaram recuperar empresas estratégicas que foram privatizadas durante os 10 anos de governo Menem, entre 1989 e 1999.

Além dos sistemas de abastecimento de águas e de algumas linhas da malha ferroviária do país, este ano o governo conseguiu concluir o principal processo de nacionalização realizado até agora: a do sistema de aposentadorias e fundos de pensão, realizada em novembro.

Fonte: Agência ANSA

Boeing 747 transporta ônibus espacial para Flórida

O transporte foi realizado por um boeing 747 e partiu da base Edwards da Força Aérea, na Califórnia

A Nasa, agência espacial americana, iniciou nesta quarta-feira a viagem de retorno do ônibus espacial Endeavour da base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, até o Centro Espacial Kennedy, na Flórida. O transporte é realizado por um Boeing 747 e custou cerca de US$ 1,8 milhão. As informações são da agência AP.

Em 30 de novembro, devido às condições meteorológicas, a nave espacial, que recém terminara uma missão de 16 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), aterrissou na Califórnia, em vez de pousar na Flórida.

Uma escala será feita no Texas e a chegada ao centro espacial esta prevista para quinta ou sexta-feira. Devido às condições do tempo que imperam agora no sul da Flórida, não é certa sua aterrissagem nesse estado amanhã e é provável que faça escala em algum ponto de sua rota.

A Nasa havia programado para segunda o traslado do Endeavour, mas por causa do mau tempo no sudoeste dos Estados Unidos, teve de adiá-lo para ontem. No entanto, as condições climáticas provocaram um novo adiamento.

Fonte: Terra - Foto: AP

Justiça obriga Gol a entregar apólice de seguro de avião que caiu em 2006

A companhia aérea Gol deverá apresentar à Justiça as apólices de seguro do Boeing do vôo 1907, que caiu após se chocar com um jato Legacy em setembro de 2006, provocando a morte de 154 pessoas. A decisão é da juíza Lúcia Caninéo Campanha, da 6ª Vara Cível de São Paulo, em processo de indenização movido pela família de uma das vítimas.

Na sentença, a juíza estabelece prazo de cinco dias para que a empresa entregue as cópias das apólices, cujo valor estimado fica entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão, segundo revelou Constantino Oliveira Júnior, presidente da Gol, à CPI da Crise Aérea, em 2007. Em caso de desobediência, a multa diária foi estabelecida em R$ 500,00.

Segundo a advogada Renata Sanches, que atua na defesa das famílias das vítimas do acidente, a decisão é inédita e representa uma vitória, pois o seguro poderia comprovar a capacidade de pagamento da companhia.

Ainda segundo a defesa, o Brasil é um dos poucos países que não leva em conta o valor que as empresas aéreas recebem como seguro para fins de indenização. A legislação brasileira limita o valor das reparações por danos morais em 300 salários mínimos (cerca de R$ 150 mil), enquanto outros países, como os Estados Unidos, tem um valor mínimo de US$ 1 milhão.

Após o acidente, muitas famílias entraram com pedidos na Justiça dos Estados Unidos com o intuito de conseguir indenizações mais altas, mas as ações foram rejeitadas, pois o magistrado norte-americano entendeu que o acidente ocorreu no Brasil, o avião transportava brasileiros, a empresa era nacional e o vôo era comandado por profissionais aéreos do país.

Fonte: Última Instância

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Boeing da Avianca apresenta problema pouco antes da decolagem

Um avião da empresa aérea Avianca apresentou um problema durante o processo de decolagem do Aeroporto Alfonso Bonilla Aragón, em Cali, Colômbia, nesta terça-feira (09).

Esta informação foi passada pela companhia aérea, observando que a aeronave, um Boeing 757, inicialmente atribuído à rota Cali - Bogotá, saiu um pouco da pista e os pneus do lado direito no trem de pouso traseiro passaram pela área externa da pista (numa espécie de canaleta). O avião retornou ao terminal para reparos.

A Avianca Avianca informou o reescalonamento do vôo mencionado, para a manhã desta quarta-feira.

A companhia afirmou que os 170 ocupantes do avião foram desembarcados sem problemas e reacomodados pela companhia em outros vôos com destino à capital colombiana.

Carlos Paez, um funcionário do aeroporto Alfonso Bonilla Aragón, disse que os ocupantes da aeronave não sofreram qualquer revés. "Não havia nada a lamentar", reiterou ele.

Fontes: El País / RCN Rádio (Colômbia)

Relatório aponta erro de operação em acidente de avião da Gol

Brasília, Manaus e São José dos Campos podem ter errado.

Familiares não ficaram satisfeitos com o relatório.


Um erro de operação em equipamento do jato Legacy pode ter desligado o sistema anti-colisão da aeronave que se chocou contra o boeing da Gol. Essa é uma das conclusões do relatório final apresentado pela Aeronáutica na tarde desta quarta-feira (10), em Brasília. O acidente ocorreu em 2006 e matou 154 pessoas.

A Aeronáutica também identificou possíveis erros cometidos por controladores de Manaus (AM), Brasília (DF) e São José dos Campos (SP) na autorização para vôos e nas passagens entre os centros de controles aéreos.

Entre outros fatores, a Aeronáutica também listou a pouca experiência dos pilotos no manuseio do Legacy. A hipótese mais provável para o desligamento do transponder, segundo a Aeronáutica, é que durante uma operação de cálculo de desempenho da aeronave o piloto teria colocado o equipamento em standby. Foram descartadas as hipóteses de que ou o computador portátil ou o pé de um dos pilotos tenha esbarrado no botão que desliga o transponder. Para que o transponder seja desligado, é necessário apertar duas vezes um botão em um espaço de vinte segundos.

Segundo o relatório, o controlador de São José dos Campos deu uma autorização de vôo incorreta. Além disso, de acordo com o documento, os controladores de Brasília não avisaram aos pilotos do Legacy que deveriam trocar a freqüência do equipamento. Em seguida, o equipamento foi desligado. Apesar disso, o controlador de Manaus confirmou que o avião estava visível no radar.

Segundo o relatório, o transponder do Legacy permaneceu desligado por 59 minutos e foi ligado 3 minutos após a colisão.

“Um acidente não ocorre somente por um fator. São vários fatores combinados”, disse o brigadeiro Careful Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenimpa).

A presidente da comissão formada pelos familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, Angelita de Marchi, reclamou da apresentação. “Não ficamos satisfeitos com [o relatório]. Páira ainda muita dúvida. Vamos analisar se vamos recorrer e se vamos usar o relatório na justiça”, afirmou.

Fonte: Rafael Targino (G1)

Viúva de vítima do vôo 1907 critica Aeronáutica por ter ‘vazado’ relatório

Imprensa divulgou dados do documento antes da apresentação a familiares.

Aeronáutica havia afirmado que daria prioridade às famílias.


Momentos antes do início da divulgação do relatório da Aeronáutica com as conclusões sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, nesta quarta-feira (10), em Brasília, a viúva de uma das 154 vítimas, a funcionária pública Eulália Machado de Carvalho desentendeu-se com militares que faziam a segurança do local. Ela questionou o fato de a imprensa não poder entrar, junto com os familiares, para terem acesso ao documento.

“A Aeronáutica disse que ia nos entregar. Ela divulgou para a imprensa e nós fomos os últimos a saber. Quero saber porque eles não estão deixando [a imprensa] entrar agora. Que prioridade é essa [para os familiares terem acesso ao conteúdo do relatório] se todo mundo já conhece o relatório?”, questionou a viúva, com a foto do marido, Luiz Antônio Pereira de Carvalho, pendurada na camisa.

Eulália de Carvalho chegou a colocar um jornalista dentro de seu carro para tentar entrar na Aeronáutica, mas os militares a barraram, afirmando que o acesso da imprensa só estaria liberado mais tarde, após a reunião com os familiares. “Quem fez esse relatório, que demorou dois anos e dois meses, deve ser posto na rua. Nós, mais uma vez, estamos sendo tratados como palhaços pelo governo”, criticou.

Momentos antes, um ônibus da Aeronáutica entrou na área de acesso restrito com familiares das vítimas. Ane Caroline Rickli, que vestia uma camisa lembrando o acidente, tentou entrar de carro logo depois, acompanhada de uma pessoa, que dizia ser sua amiga, mas teve dificuldade. “A gente não é imprensa. A gente é só família. Vim no avião da FAB, de Recife”, argumentava aos militares.

Após a apresentação do relatório aos familiares, a imprensa terá acesso ao documento, ainda na tarde desta quarta-feira. No fim de semana, a imprensa divulgou trechos do relatório, que aponta falha de pilotos do Legacy e de controladores no acidente.

Na terça-feira, juiz federal Murilo Mendes absolveu os pilotos do Legacy, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, da acusação de negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta). Eles são réus no processo do acidente do vôo 1907 da Gol.

Fonte: G1

Operação-padrão da PF deixa filas no embarque de Congonhas

Passageiros enfrentaram fila em 10 minutos de protesto.

Policiais federais anunciaram paralisação de 24 horas.



Policiais federais realizaram uma operação-padrão no embarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por volta das 16h desta quarta-feira (10). Passageiros tiveram de formar filas para passar pela vistoria policial de acesso à zona de embarque, segundo a Infraero.

A fila durou cerca de 10 minutos, tempo durante o qual sindicalistas exigiram documento de identidade dos passageiros, que passavam pelo setor de raio-x do embarque, para comparar com os nomes exibidos nas passagens aéreas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Civis e Federais do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo (Sindpolf-SP), Rogério Aparecido de Almeida Lopes, o procedimento de segurança deveria ser adotado rotineiramente para evitar o ingresso na área de embarque de pessoas com "má fé".

"A fiscalização deveria no mínimo identificar quem entra na sala de embarque. Em dez minutos que ficamos aqui, pegamos duas pessoas que entraram com bilhete trocado", disse Almeida Lopes.

Policiais federais anunciaram uma paralisação nacional de 24 horas, a partir das 10h (horário de Brasília) desta quarta-feira (10). Os efetivos de Goiás, Tocantins e Distrito Federal não aderiram. A categoria pede modernização dos equipamentos, reformulação dos planos de carreira e segurança de trabalho, segundo informações da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

A operação-padrão em Congonhas terminou depois que os manifestantes seguiram para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde querem adotar o mesmo procedimento. Segundo o delegado Mário Menin, chefe da Delegacia do Aeroporto de Guarulhos, os policiais não vão adotar operação-padrão.

Segundo o delegado Antônio Decaro Junior, chefe da Delegacia de Congonhas, a fiscalização adotada pelo sindicato não é competência da Polícia Federal e o protesto não foi seguido por policiais da delegacia. "Não vamos nem podemos fazer uma fiscalização dessa. Podemos conferir um caso ou outro. Isso compete à empresa aérea e à Infraero", disse o delegado ao G1.

De acordo com o boletim da Infraero de 16h, 16 vôos de Congonhas (10,3%) atrasaram nesta quarta. Outros cinco foram cancelados. Em Guarulhos, 19 vôos atrasaram (14,8%); outros quatro foram cancelados. No Aeroporto de Viracopos, em Campinas, um vôo estava atrasado dos 15 programados.

Fontes: G1 / Globonews

Fundação Berlim da Lufthansa inicia nova fase de restauração do Lockheed L-1649 Super Star

Para fazer o download da imagem acima: Picture: Lockheed L1649A Super Star (zip, 755 KB)

Com a transferência do Lockheed L-1649 A “Super Star” para um novo hangar de manutenção e reformas no aeroporto de Auburn-Lewiston no estado norte-americano do Maine, a restauração do histórico avião de longa distância da Fundação Berlim da Deutsche Lufthansa inicia uma nova fase.

Depois dos trabalhos prévios ao ar livre, a restauração de fato, protegida das intempéries climáticas, começa a ser feita pela equipe de especialistas da Lufthansa Technik no hangar recém construído pelo aeroporto.

“Há um ano, a Fundação Berlim da Lufthansa nos incumbiu da restauração do “Super Star”, no sentido de torná-lo apto a voar novamente. Para a equipe do projeto, a inauguração do hangar é um marco importante rumo a esse objetivo. Estou feliz por poder dispor desse hangar para dar continuidade a esse exigente projeto”, disse August Wilhelm Henningsen, presidente da Lufthansa Technik AG, por ocasião da solene inauguração do hangar em 20 de novembro em Auburn/Maine. “Fazer com que um Lockheed L 1649 A volte a voar é uma honra muito especial para a Lufthansa Technik como empresa e para todos os nossos funcionários.”

Antes de o N7316C ser submetido ao primeiro assim chamado D-check, um controle técnico especialmente intensivo, no novo hangar, a equipe da Lufthansa Technik já tinha desmontado várias peças que não faziam parte da estrutura primária do avião. Entre elas, o radom na proa, flaps, manche, revestimentos e turbinas. A estrutura completa do leme também já foi retirada e entregue à BizJet, filial norte-americana da Lufthansa Technik em Tulsa/Oklahoma, para reforma. Paralelamente a esses trabalhos, um especialista de turbinas americano está cuidando da restauração dos históricos motores Curtiss-Wright.

No hangar, por sua vez, serão iniciados agora amplos controles de corrosão e desgaste de material na estrutura primária do avião. Os diversos sistemas serão restaurados, cabos e conexões renovados. A cabine de comando será equipada com tecnologia de última geração, sem, no entanto, perder sua disposição histórica. A cabine de passageiros também será restaurada mantendo o modelo histórico. A previsão dos técnicos envolvidos é de que o lendário “Super Star” voltará a alçar vôo em 2011.

Além da equipe principal da Lufthansa Technik, há outros doze mecânicos qualificados trabalhando no avião em Auburn/Maine. Aparelhos e componentes, por sua vez, assim como as turbinas são restaurados principalmente por especialistas nos EUA e na Lufthansa Technik AG nos EUA e na Alemanha. Uma equipe de engenheiros coordena a restauração do “Super Star” no local. Além disso, a empresa de Hamburgo envia aprendizes em missões de tempo limitado para Auburn.

O Lockheed L-1649 A, construído de 1956 a 1958, teve 44 exemplares, é o último modelo da lendária série de aviões Lockheed Constellation. De todos os L-1649 A construídos, atualmente ainda existem quatro exemplares, dos quais por ora nenhum está apto a voar. Três desses quatro “Super Stars” foram adquiridos em leilão pela Fundação Berlim da Deutsche Lufthansa em dezembro de 2007 do entusiasta por aviões americano Maurice Roundy nos EUA. Além dos três aviões, o pacote de compras ainda incluía 13 motores além de peças de reposição e a documentação técnica desse modelo de avião.

O Lockheed L-1649A "Super Star"

- Construídos: 44 aviões (destes, operados em vôos de longa distância na Lufthansa: 4 aviões entre 1958 e 1966)
- Comprimento: 35,42 m
- Envergadura: 45,72 m
- Altura: 7,15 m
- Motores: 4 x Curtiss-Wright Turbo-Compound 988TC18-EA 2
- Capacidade: 4 x 3.400 PS
- Velocidade de percurso: cerca de 510 km/h
- Altitude máxima de vôo: 7.600 m
- Carregamento máximo: 34.000 kg
- Peso máximo de decolagem: 72.575 kg
- Peso máximo de pouso: 55.790 kg
- Alcance: até 11.300 km
- Autonomia máxima de vôo: 21 horas
- Número máximo de passageiros: 99 (Versão LH Senator First Class: 32)

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Lufthansa Technik AG

Hawker Beechcraft disponibiliza AmSafe Aviation Inflatable Restraint para aviões Baron e Bonanza

A Hawker Beechcraft, representada no Brasil pela Líder Aviação, disponibiliza mais um consistente e confiável acessório de segurança para os pilotos e co-pilotos dos modelos Baron e Bonanza. O sistema de segurança da AAIR - AmSafe Aviation Inflatable Restraint.

Trata-se de um sistema que pesa apenas 1,27 kg e é acionado por sensores em caso de brusca desaceleração da aeronave. Uma almofada de ar, armazenada no cinto, infla e protege o tripulante, proporcionando segurança à cabeça, ao pescoço e tronco.

Bill Brown, presidente do Serviço e suporte global ao cliente da Hawker Beechcraft, diz que a empresa busca melhorias contínuas nas aeronaves e o novo acessório complementa os atributos de segurança da linha Baron e Bonanza. "Estamos satisfeitos em oferecer aos nossos clientes o sistema AAIR, pois sua tecnologia é inovadora e avançada”, destaca.

O AAIR foi desenvolvido em 1997 e instalado nas primeiras aeronaves em 2001. O sistema foi submetido a extensas pesquisas e rigorosos testes que atendam aos requisitos da Civil Aviation Authority (CAA), Federal Aviation Authority (FAA) e Joint Aviation Authority (JAA).

Fonte: Aviação Brasil

Snea firma acordo com aeroviários da região Norte

O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), que congrega 15 empresas nacionais e 17 estrangeiras, firmou nesta quarta-feira (10), convenção coletiva de trabalho com o Sindamazon (Sindicato dos Aeroviários do Amazonas), que congrega profissionais da região Norte do Brasil.

O acordo prevê reajuste salarial de 7,2%, retroativo à primeira de dezembro. Foram reajustados pelo mesmo índice os pisos salariais, o vale refeição e a cesta básica.

Os demais sindicatos de aeronautas e aeroviários ficaram de submeter a proposta das empresas aéreas às suas respectivas assembléias, na próxima semana. Se aprovada, o novo acordo deverá ser celebrado até o dia 18 de dezembro.

Em meio a uma crise econômica mundial sem precedentes, o Snea considera que o reajuste obtido representa o maior esforço que as empresas aéreas poderiam fazer, neste momento, sem comprometer a saúde financeira em época de grandes incertezas.

Fonte: Jornal de Turismo