quarta-feira, 30 de julho de 2008

Rádios piratas: um problema sem solução no país

Este ano, a Anatel apreendeu equipamentos e fechou 750 rádios piratas no país.

Elas interferem no trabalho dos controladores de vôo dos aeroportos e podem provocar acidentes graves.




Uma operação da Polícia Civil de São Paulo tirou nesta terça-feira (29) do ar uma rádio pirata que interferia no trabalho dos controladores de vôo dos aeroportos do estado, mas o problema, que pode provocar acidentes graves, está longe de uma solução, como contam os repórteres Wilson Araújo e César Galvão.

A cada um minuto e meio, um avião pousa e outro decola nos dois maiores aeroportos de São Paulo. Nas rotas de Congonhas e Guarulhos, a mesma rádio pirata bloqueia a comunicação entre os pilotos e a torre de controle.

Rádio“Esta é a sua rádio.”
Piloto“Controle, o 7453 está recebendo uma rádio.”
Controlador“Ok, 7453. O senhor consegue anotar algum número da rádio?”
Piloto“103,1.”

As emissoras clandestinas ficam em pontos altos, instaladas em casas simples. Uma denúncia trouxe a polícia até o local. Na casa, só havia um transmissor. A programação era gravada e transmitida pelo computador. Ninguém foi preso, mas a antena foi derrubada e a rádio saiu do ar.

Rádio pirata não é um problema só do Brasil. Nos Estados Unidos, existem centenas. Mas elas usam freqüências mais baixas que não interferem na comunicação dos aviões. Já na Inglaterra, do ano passado para cá, donos de 881 rádios clandestinas foram processados. Aqui, quem é pego transmitindo sem licença paga fiança e volta para a rua.

“A pena sendo branda estimula novas rádios piratas e o problema se agrava a cada dia”, afirma o delegado Luís Storni.

Este ano, a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, apreendeu equipamentos e fechou 750 rádios piratas no país.

O depósito da Anatel guarda equipamentos apreendidos há mais de nove anos, que só podem ser destruídos quando a Justiça liberar. Os processos são mais lentos do que as transmissões clandestinas. Quando uma rádio pirata é retirada do ar em São Paulo, no dia seguinte já aparece outra, usando a mesma freqüência.

“A legislação é um ponto fundamental para que a gente tenha condições de fazer um combate eficaz a essas rádios clandestinas”, defende José Joaquim de Oliveira, gerente de fiscalização da Anatel.

As interferências são tão freqüentes que os controladores de vôo percebem quando pilotos estrangeiros se confundem na hora de pousar.

Rádio“Essa é a sua rádio, 103,1.”
Controlador“O americano que está na final não deve estar entendendo nada.”

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Governo admite que a situação das Aerolíneas Argentinas é crítica

Empresa possui passivo de US$ 890 milhões.

Segundo associação, existem poucos aviões disponíveis.


O governo argentino admitiu nesta terça-feira (29) que a situação da empresa de aviação Aerolíneas Argentinas, cujo controle foi retomado pelo Estado há uma semana da espanhola Marsans, é crítica.

A declaração foi feita pelo secretário de Transporte, Ricardo Jaime, diante da continuação dos atrasos e cancelamentos de vôos domésticos e internacionais por falta de aviões disponíveis e overbooking.

Dívida

No entanto, apesar disso tudo e de um passivo de US$ 890 milhões que a coloca à beira da falência, o funcionário negou a possibilidade de permitir que a companhia aérea feche as portas.

"Dentro da gravidade, a situação já está um pouco melhor", afirmou. "Se outras empresas oferecerem ajuda para trasladar os passageiros nesta conjuntura, será bem-vinda", acrescentou.

Frota parada

Para Ricardo Cirieli, secretário-geral da Associação de Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA), existe não um excedente de passageiros e sim uma falta de aviões.

"O problema é a falta de investimento na área da manutenção, é ter 60% da frota parada porque o grupo Marsans não comprou reposições", criticou.

Diego Sierra, do sindicato que reúne os pilotos da subsidiária Austral assegurou que a colaboração é total par enfrentar a a reprogramação de emergência feita para tirar a empresa do atoleiro.

Atrasos

Novos atrasos de vôos continuavam prejudicanto o trânsito milhares de passageiros em Buenos Aires, numa situação que teve início neste fim de semana.

O problema afeta os estrangeiros que se encontram no país em férias e dependentes das conexões domésticas. Os vôos para o Brasil e a Europa são os mais prejudicados pelos atrasos e cancelamentos.

"Houve uma excessiva venda de passagens ante a escasez de aviões disponíveis para a temporada de inverno", informou neste domingo o novo presidente das Aerolíneas Argentinas-Austral, Julio Alak, designado na semana passada pelo governo de Cristina Kirchner.

Entre os passageiros retidos no aeroporto de Ezeiza estão muitos turistas brasileiros, que se queixam da falta de informação e, principalmente, das dificuldades de acomodação e alimentação.

Os vôos domésticos também sofrem com o caos generalizado e que atinge também o aeroparque "Jorge Newbery". O início do recesso escolar de inverno faz com que muitas famílias aproveitem para viajar para centros de esqui.

Os problemas que alteraram o programa dos vôos começaram em meados da semana passada, apesar de, num primeiro momento, terem sido atribuídos à neblina e a certas interferências de radioemissoras clandestinas nas comunicações entre a torre de controle e as aeronaves.

Reestatização

Governo argentino assinou na segunda-feira da semana passada o acordo de reestatização das companhias Aerolíneas Argentinas (AA) e Austral, em crise depois de sete anos em poder do grupo espanhol, com um passivo de US$ 890 milhões.

A iniciativa de voltar a estatizar soma-se às empreendidas durante o governo do presidente peronista social-democrata Néstor Kirchner (2003-2007), com as empresas de água potável, correios e estradas de ferro, entre outras.

Apenas 32 dos 56 aviões da frota total de ambas as companhias estão em condições de voar, segundo o sindicato da Associação de Pilotos, que denunciou um processo de esvaziamento.

Fonte: France Presse

Emirates recebe primeiro superjumbo A380 e fecha a compra de mais 60 aviões da Airbus

A Emirates Airlines, de Dubai, assinou cartas de intenção para a compra de 60 aeronaves da fabricante européia Airbus. Pelo acordo, ela deverá adquirir 30 unidades do modelo A350XWB e 30 do A330-300. Considerando os preços de tabela, a transação pode alcançar valor total de US$ 13,45 bilhões.

O acordo foi fechado hoje, durante a entrega do primeiro superjumbo A380 à companhia de Dubai. As cartas foram assinadas pelo presidente do conselho e executivo-chefe da Emirates, xeque Ahmed Bin Saeed Al Maktoum, e pelo presidente e executivo-chefe da Airbus, Tom Enders, no centro de entregas do A380, em Hamburgo, Alemanha.

No último Airshow de Dubai, ocorrido em novembro do ano passado, a Emirates havia acertado a compra de 70 aeronaves A350XWB, com opções para mais 50 unidades. O acordo de hoje representa a transformação de parte dessas opções em pedidos firmes, elevando para 100 o número de A350 adquiridos pela Emirates.

Dubai tem a intenção de atrair 15 milhões de visitantes por ano a partir de 2012 e a Emirates está se preparando com seus planos de expansão, disse o xeque Ahmed. O A350XWB e o A330 permitirão que a Emirates aumente sua operação utilizando aeronaves modernas e eficientes no uso de combustíveis e, em conjunto com o A380, serão peças-chave para que alcancemos nossos objetivos, acrescentou.

A Emirates continua a impressionar com seu ritmo de crescimento. Estamos honrados com a confiança que a Emirates deposita na Airbus e estamos muito felizes que a visão e a inovação que são as marcas registradas do A330, do A350 e de todos os aviões da Airbus possam ajudar a sustentar o crescimento e o sucesso da Emirates, afirmou Enders. Esses pedidos e a entrega do primeiro A380 (à Emirates) fazem desse um dia verdadeiramente notável na história das duas companhias, completou.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Pequeno avião faz pouso de emergência na Áustria

Na segunda-feira (28) à tarde um avião SAAB 91A Safir, prefixo OO-JEN, realizou uma aterrissagem de emergência no aeroporto Hohenems, na Áustria.

O avião, que transportava o piloto, de 49 anos, e um passageiro não conseguiu atingir a velocidade necessária durante a decolagem e não ganhando altitude suficiente, o piloto decidiu retornar e realizar uma aterrissagem de emergência.

O avião ultrapassou a pista e, cerca de 100 metros depois, parou em um pasto. O avião teve danos significativos na carenagem do motor e na hélice.

Fontes: Vol (Áustria) / ASN - Foto: VN/Uher

Três morrem em acidente aéreo em Arlington, Washington (EUA)

Três pessoas morreram no domingo (28) a noite, na queda do avião monomotor Cessna 172N Skyhawk, prefixo N75558, na região de Bald Mountain, área ao norte do Lago de Cavanaugh, a nordeste de Arlington, Washington (EUA).

A policial local identificou as vítimas como: Brenda L. Houston, 47 (piloto), sua filha de 10 anos de idade, Elizabeth M. Crews e o Dr. Virgílio Becker, 54.

Um porta-voz da United Airlines informou que Brenda L. Houston era uma veterana na pilotagem de 737 para a companhia aérea e estava em férias no momento do acidente.

"Eu perdi meu bebê", disse Tom Crews, marido de Houston e pai da menina. "Mas ela está com sua mãe. Amava voar com a mãe e as duas estão voando juntas. Elas estão felizes. Nós perdemos metade da nossa família."

Kim Martin, porta-voz para da Whidbey Island Naval Air Station, disse que a tripulação de um Knighthawk realizou a operação de busca e salvamento teve que utilizar óculos de visão noturna para ajudar a localizar o local do acidente.

Um médico foi baixado a partir de um helicóptero ao local do acidente e encontrou os três corpos.

A área onde caiu o avião é uma acidentada área arborizada de exploração madeireira e as estradas mais próximas passam a cerca de uma milha do local do acidente.

A NTSB vai investigar o acidente.

Fontes: Komonews / ASN

Autoridade para abater avião civil sem cobertura legal

Emergência aérea. Seria o primeiro-ministro a dar a ordem de abate

Lei não prevê polícia aeronáutica para aparelhos civis


O despenhamento, domingo, de uma pequena aeronave ao largo do cabo da Roca, num voo fatal que em parte foi acompanhado por dois caças F-16 da Força Aérea, criou uma dúvida: e se o avião descomandado se tivesse dirigido a um sítio populoso em vez de para o mar? Teria sido necessário abatê-lo no ar para evitar perdas maiores? E quem teria a última palavra neste processo decisório?

A resposta é vaga. O coronel Alpedrinha Pires, presidente da AOFA (Associação dos Oficiais das Forças Armadas), disse ontem ao DN que as Forças Armadas têm todos os procedimentos já estudados. Mas há um problema grave: "Estes procedimentos não têm cobertura legal."

Isto porque, segundo explicou, a lei não prevê a existência de uma polícia aeronáutica que exerça autoridade no ar sobre aviões civis (mas prevê, por exemplo, uma Polícia Marítima).

As Forças Armadas, por outro lado, não podem exercer funções de segurança em território nacional (isso está reservado às forças de segurança). "Na nova lei de segurança interna [aprovada há poucas semanas no Parlamento] nada está definido", prosseguiu o coronel.

Isto faz com que, mesmo sendo dada uma ordem a um piloto da Força Aérea para abater um avião civil - e essa ordem só poderia vir do primeiro-ministro ou de quem o substitua -, esse mesmo piloto poderia sempre recusar. Os regulamentos prevêem a hipótese de um militar recusar uma ordem se considerar que levá-la à prática implicará cometer um crime. E abater um avião civil quando não há cobertura legal para isso seria sempre, pelo menos formalmente, um crime - por mais que isso implicasse eliminar uma vida para salvar dezenas ou centenas de outras.

Já há pelo menos um ano que os militares discutem estes cenários. Em Julho do ano passado, face à notícia de que a Alemanha discutia uma lei que permitiria ao Governo decretar o abate de aviões civis se estes representassem uma ameaça terrorista, um oficial da Força Aérea dizia ao DN que "algo tem de ser feito".

Entretanto, surgiu a nova lei de segurança interna. O problema, aparentemente, continuou por resolver. O general Leonel Carvalho, secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança, protestou pelo facto de o diploma não prever um papel para os militares na segurança dentro das fronteiras. Em vão.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Piloto de caça russo morre em acidente perto do Pacífico

Um Su-27 semelhante ao acidentado

Um piloto russo morreu nesta terça-feira (29) na queda de um caça Sukhoi Su-27 no extremo leste do país, informou um porta-voz da Força Aérea da Rússia.

O segundo piloto do avião escapou com vida ao ejetar-se pouco antes de o caça atingir o solo, de acordo com agências de notícias russas.

As equipes de salvamento encontraram o avião destruído em uma região próxima da cidade de Ussurisk, ao norte de Vladivostok, principal porto russo no Pacífico.

O Su-27 é considerado um dos mais confiáveis aviões de guerra russos.

O último acidente sofrido por um aparelho desse modelo ocorreu em agosto de 2005, e foi devido a uma falha no sistema de navegação.

Na ocasião, o caça caiu no território da vizinha Lituânia, o que provocou um incidente diplomático entre os dois países.

O Su-27, em serviço desde 1984, é equipados com 10 mísseis ar-ar.

Fonte: La Opinión - Foto: Dmitry A. Mottl

Avião perde a hélice e se acidenta em pouso de emergência na Espanha

Duas pessoas sairam ilesas de um acidente com um pequeno avião ocorrido próximo a La Viñuela (Málaga),na Espanha, depois que a aeronave em que viajavam cair numa área rural ao perder a hélice em pleno vôo, nesta terça-feira (29).

Segundo informou o porta-voz do Consorcio Provincial de Bomberos, o acidente ocorreu por volta das 19:30 (hora local), quinze minutos depois da decolagem no Aeródromo Leoni Benabú, localizado no município de Velez-Málaga.

Imediatamente duas viaturas dos bombeiros, as tropas do serviço de emergência e uma patrulha da Guarda Civil deslocaram-se para o local, e foi constatado que nenhum dos dois ocupantes da aeronave, que deixaram o avião por conta própria, sofreram ferimentos.

O piloto do avião, Oliver Tree, explicou que logo após a decolagem viu a hélice soltar-se do aparelhos e, em seguida, desligou o motor e começou a planejar o local mais fácil para realizar a aterrissagem.

No entanto, o terreno acidentado impediu que a aterrissagem de emergência fosse concluída com sucesso e terminou com o avião, que também perdeu uma roda na manobra, imersos em um declive e com danos significativos em seu motor e na fuselagem.

Fonte: La Opinion (Espanha) - Foto: AP

Avião se acidenta na Guatemala sem deixar vítimas

Um avião Cessna, que realizava um vôo instrução com três pessoas a bordo, caiu na terça-feira (29) nas cercanias do parque ecológico La Cerra, ao sul da Cidade da Guatemala, capital do país de mesmo nome, sem deixar vítimas.

O coronel Jorge Ortega, porta-voz do Departamento de Información y Divulgación del Ejército (DIDE), informou que a aeronave, modelo Cessna 150, prefixo TG-MYR, caiu nas imediações de San Miguel Petapa, por razões ainda desconhecidas.

"As duas pessoas a bordo, o piloto-instrutor e um aluno, sobreviveram ao acidente. Uma unidade da Força Aérea realizou o resgate", informou Ortega.

Fontes da Direção Geral da Aeronáutica Civil da Guatemala, identificaram o piloto como Rolando Soto e o seu aluno como Raúl Dacaret.

O acidente causou temor entre os vizinhos do lugar, já que a aeronave caiu em uma zona montanhosa ao lado de um suburbio residencial.

Fontes: Rádio Emissoras Unidas / Prensa Libre (Guatemala)

Pequeno avião faz pouso de emergência em Indianápolis (EUA)

Os passageiros de um pequeno avião Beechcraft Super King Air 200 (BE20), prefixo N44US, quando o trem de pouso apresentou falha e a aeronave teve que realizar uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Internacional de Indianapolis, na segunda-feira (28) a noite.

O avião havia decolado de Ypsilanti, em Michigan.

Os seis passageiros a bordo não se feriram, mas o nariz do avião e as hélices ficaram com danos.

Fonte: WTRH

terça-feira, 29 de julho de 2008

Helicóptero cai na Inglaterra

Os ocupantes de um helicóptero escaparam com pequenas lesões após a queda da aeronave ao lado de um clube de golfe, em East Sussex, Inglaterra.

O helicóptero caiu ao lado do Peacehaven Golf Club, em Newhaven na segunda-feira (29). O piloto e passageiros foram retirados do helicóptero logo depois que ele caiu.

Os investigadores da Air Accidents Investigations Branch (AAIB) abriram um inquérito para investigar o que causou o acidente.

Fonte: BBC - Foto: Kent News

Pentágono propõe vender seis Hércules ao Iraque por US$ 1,5 bilhão

O Pentágono propôs ao Congresso americano que aprove a venda de seis aviões de carga do modelo C-130J ao Governo iraquiano, assim como o equipamento e o serviço de manutenção por um valor de US$ 1,5 bilhão.

A Agência de Cooperação de Defesa do Pentágono comunicou na última sexta-feira ao Congresso a possibilidade desta venda em uma nota oficial feita pública hoje.

Junto com os seis aviões Super Hércules, o Governo iraquiano expressou interesse em comprar 24 motores fabricados pelo grupo Rolls-Royce, segundo o comunicado enviado ao Congresso.

A Força Aérea iraquiana prevê usar os C-130J para transferir suas tropas e para realizar operações humanitárias, explica a nota.

O Pentágono considera que "a compra de novos meios de transporte aéreo dará aos iraquianos a capacidade de operar junto com as tropas americanas, as da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e as da coalizão em todo tipo de missões".

Além disso, em outro comunicado, o Pentágono notificou o Congresso sobre outra possível venda de veículos de segurança blindados no valor de US$ 206 milhões.

Estas duas notificações não significam que as vendas já estejam acordadas, já que este é apenas o passo prévio que a lei exige quando se trata de comercializar armas entre Governos.

Fonte: EFE

Proposta cria certificação para aviões especiais

O Projeto de Lei 3495/08, do Poder Executivo, cria uma nova categoria de certificação de aviões: o certificado de aeronavegabilidade especial. Conforme o projeto, esse certificado será concedido a aeronaves com características especiais para uso em missão policial de segurança pública, de defesa civil ou de fiscalização; a aviões em processo de homologação; aos destinados à pesquisa e ao desenvolvimento; e àqueles fabricados ou montados por construtor amador.

Segundo a proposta, a autoridade competente pela emissão do certificado de aeronavegabilidade especial deverá considerar o nível de segurança compatível com o tipo de operação pretendida e indicar no certificado as operações permitidas, as restrições e as limitações aplicáveis.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirma na mensagem enviada ao Congresso que a proposta busca uma maior eficiência na certificação de aviões, especialmente aqueles a serviço do poder público. Na sua visão, a proposta permitirá melhores condições para o desenvolvimento e a pesquisa de produtos aeronáuticos, sem perder de vista a segurança e a efetividade da fiscalização federal sobre essas atividades.

Atualmente, o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) já exige certificados de marca experimental para as aeronaves em processo de homologação, as destinadas à pesquisa e as produzidas por amadores. Pelo projeto, esses aviões deverão obter esse certificado e também o de aeronavegabilidade especial.

Tramitação

O projeto tem regime de prioridade e será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
- PL-3495/2008

Fonte: Agência Câmara

Testemunha fotografa queda de avião do Oregon (EUA)

O chefe de uma empresa de alta tecnologia da Califórnia morreu quando seu avião bimotor caiu e explodiu em chamas quando tentava aterrissar na pista do Aeroporto de Sunriver, em Deschutes County, no Oregon (EUA).

NPor volta das 10:15 (hora local) do dia 16 de julho, Douglas J. Sharratt, 50, diretor executivo da Prosoft Tecnologia de Bakersfield, Califórnia (EUA), havia deecoladp de Bakersfield, na Califórnia com com seu Cessna 441 Conquest II, prefixo N441HK, em direção ao Sunriver Resort's e, na aproximação, sofreu o acidente.

Uma testemunha, Owen Shirley, tirou uma série de fotos a partir da extremidade norte da pista que mostram o avião descendo drasticamente e caindo no chão.

Shirley disse que, em cinco minutos, o avião foi consumido pelo fogo.

O aeroporto de Sunriver (S21) é uma das facilidades privadas a oeste do rio Mississippi, com 15.000 a 20.000 decolagem e aterrissagens por ano. Desde 1968 houve apenas dois acidentes fatais de avião.

Fontes: The Oregonian / KTVZ - Fotos: Owen Shirley

Aeroportuários prometem parar à meia-noite

Infraero está disposta a negociar com servidores para evitar greve marcada para quarta

A menos de um dia do início da greve já aprovada por servidores de 12 dos 67 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), advogados da estatal se reuniram nesta segunda (28) com o procurador-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região, Ricardo José Macêdo de Brito Pereira, e com a procuradora Adriana Silva Machado. A diretoria da empresa reiterou sua disposição de negociar com a categoria, a fim de evitar a paralisação dos serviços aeroportuários.

O teor da conversa entre a Procuradoria Regional do Trabalho e os advogados da empresa não foi divulgado. No entanto, na última sexta-feira (25), a estatal já havia adiantado que seus diretores teriam uma audiência com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) para falar sobre a greve, agendada para começar a meia-noite desta quarta-feira (30).

O MPT já vinha atuando como mediador desde o começo da negociação, mas julgou que a renovação do atual acordo coletivo de trabalho já estava encaminhada. Isso porque, no último dia 14, após receber uma proposta da empresa, a categoria suspendeu a greve marcada para o dia seguinte (15).

Segundo o MPT, 84 itens já haviam sido acordados, restando apenas chegar a um consenso sobre o bônus natalino - benefício concedido pela estatal há mais de duas décadas e que os trabalhadores querem que seja incluído no acordo coletivo.

Ontem, a assessoria de imprensa da Infraero se limitou a informar que a diretoria-executiva da estatal continua disposta a negociar com os servidores, afastando a hipótese de que uma ação de dissídio coletivo seja apresentada à Justiça do Trabalho.

Para o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, a diretoria da estatal é "intransigente" e demorou muito a apresentar uma contraproposta satisfatória à categoria. Lemos disse que ainda que se a empresa convocar os representantes dos trabalhadores para uma nova reunião nesta terça-feira (29) não haverá tempo hábil para impedir o início da greve.

"Mesmo nos reunindo [sindicato e empresa], acho meio complicado desmontar a greve antes dela acontecer. Sozinho, o sindicato não pode desmobilizar a categoria, que tem que ser consultada", disse Lemos à Agência Brasil.

Os servidores reivindicam 6% de reajuste salarial; 5,2% de aumento real; concessão de duas promoções à partir de agosto deste ano; vale-alimentação de R$ 25; a implementação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários até abril de 2009 e a manutenção de cláusulas sociais e financeiras do atual acordo coletivo.

Os aeroportuários são responsáveis por serviços como operação de equipamentos de raio-X nos aeroportos, pela fiscalização de bagagens no embarque e desembarque, pelo controle do movimento de aeronaves na pista e pela liberação e manobra de cargas.

Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil)

Passageira da Aerolíneas leva 40h para chegar a São Paulo

Vôo da companhia argentina previso para às 12h45 chegou com 3h de atraso.

Mulher grávida de seis meses ainda teve bagagem extraviada.

A argentina Vanessa Gomes, 29 anos e grávida de seis meses, veio ao Brasil para trabalhar, mas a bagagem foi extraviada

O vôo 1242 da Aerolíneas Argentinas posou no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), nesta segunda-feira (28), com cerca de 3h de atraso. A chegada estava prevista para as 12h45, mas só aconteceu às 15h43. No desembarque, as cenas se repetiram: passageiros cansados e indignados. Alguns enfrentaram maratonas de até 40h para retornar ao Brasil.

A economista Liliana Spadoni, de 53 anos, aguardava ansiosa a filha, Heloísa, que vinha de Madri, na Espanha, com uma parada em Buenos Aires. Segundo ela, a filha deveria ter saído da capital espanhola às 10h (horário local) de sábado (26). No entanto, ela só conseguiu deixar o solo europeu por volta da meia-noite de domingo(27).

Heloísa desembarcou em Buenos Aires às 7h desta segunda. Lá, teve de esperar até o início da tarde para pegar um vôo para São Paulo, onde, finalmente, chegou por volta das 15h45, um périclo de mais de 40h. “Ela ficou o dia inteiro em Madri, no domingo. Levaram ela para o hotel, onde ela disse ter sido bem tratada. No sábado, falaram para ela que era a turbina do avião. Está difícil a situação. Não dão informação, só respostas evasivas”, disse Liliana. Visivelmente cansada, Heloísa preferiu não dizer nada ao desembarcar.

O consultor Rafael Pestana, de 27 anos, contou que chegou ao aeroporto em Buenos Aires por volta das 5h desta segunda-feira. Às 6h50, ele presenciou um protesto por parte dos funcionários da Aerolíneas. “Ficou uma única atendente no check-in. Depois de uns 15 minutos, os demais começaram a retornar, mas muito vagaronsamente”, contou. Ao tentar embarcar no vôo que partiu pela manhã, o consultor foi impedido. “Falaram que era overbooking”, disse.

Já o arquiteto italiano Alessandro Picciolo, de 30 anos, que está de mudança para o Brasil, fez questão de manifestar sua revolta com a empresa argentina. “Aerolíneas Argentinas é a pior do mundo”, desabafou. O arquiteto conta que, ao tentar embarcar em Roma, no domingo, ele foi avisado de que o vôo dele tinha sido cancelado. Por conta disso, teve de gastar 200 euros a mais por uma passagem por uma empresa aérea italiana.

A agente de turismo argentina Vanessa Gomes, de 29 anos, grávida de seis meses, ainda teve outro problema. Além da espera no aeroporto de Buenos Aires devido ao atraso, ela desembarcou em São Paulo sem a bagagem. “A Aerolíneas extraviou, e ninguém sabe de nada”.

Fonte: G1 - Foto: Marcelo Mora (G1)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Moller SkyCar, o carro que voa, será lançado em 2011

“Automóvel dos céus” custará US$ 650 mil, mas exigirá brevê

Diante de um engarrafamento que não desengarrafa, não deve haver ninguém na face da Terra que nunca tenha tido a vontade de sair voando dali. Como nenhuma idéia é completamente original, sempre vai haver alguém que queira desenvolvê-la. Esse foi o caso da Moller, que trabalha para colocar o M400 Skycar no mercado norte-americano até 2011.

Apesar de poder andar no solo, como um avião, o Skycar não se propõe a rodar pelas estradas, como o Terrafugia Transition, até pelo tamanho diminuto das rodas (algo que, nos bons pisos norte-americanos, não seria um problema tão grande, mas, no brasileiro...), mas pode fazer isso. O problema seria pará-lo em alguma vaga de garagem. O comprimento nem foge muito do dos automóveis vendidos nos EUA (são 5,9 m de comprimento), nem os 2,3 m de altura seriam um problema tão grande, mas a largura, de 2,6 m, exigiria sempre duas vagas para ele parar.

A maior proposta do Moller Skycar é a de ser um transporte aéreo individual, com capacidade para quatro passageiros e 340 kg de carga. E seu diferencial em relação ao Transition é que, ao contrário do “carro” da Terrafugia, ele decola e pousa na vertical, um princípio semelhante ao usado no caça britânico BAE Sea Harrier.

Isso acontece por conta do sistema de motores rotativos (Wankel) do M400, supersilenciosos (a meta é de 65 dba), que podem ser girados, para a decolagem. As hélices, protegidas, têm um sistema de aletas que cria sustentação no ar e poderia dispensar as asas, mas elas estão lá, só para garantir. Aliás, o Skycar se garante também com pára-quedas de emergência, para o caso de alguma pane.

Um dos problemas que o Skycar poderia enfrentar no ar seria a falta de gasolina, mas ele não é movido por combustíveis fósseis e sim um renovável e velho conhecido dos brasileiros, o etanol, vulgo álcool. Com ele, o M400 faz cerca de 8,5 km/l, uma marca excelente para um veículo que atinge a máxima de 579 km/h e tem velocidade de cruzeiro de 491 km/h. Com o tanque de 142 l de combustível, ele terá autonomia para 1.207 km.

Com apenas 1.088 kg, o Moller tem quatro motores rotativos que geram 720 cv de potência nominal, podendo chegar a 1.155 cv. Isso permite que ele suba a uma média de 1.463 m por minuto e tenha um teto operacional de 36 mil pés, ou 10.973 m.

Como se pode imaginar, por mais que o Skycar seja simples de manejar, guiá-lo exigirá brevê, o que já tira do caminho uma série de interessados. Imaginando que você já tenha brevê e queira um M400 na garagem, o processo de compra será um leilão internacional, no qual os interessados competem até que saia o lance vencedor.

Para participar do leilão, que só deve acontecer a partir de 2011, quando seu lançamento está previsto, é preciso se qualificar, o que inclui garantir que você é capaz de arcar com o valor de reserva do Skycar, fixado em US$ 650 mil, ou cerca de R$ 1,03 milhão. Achou caro? Compra um BAE Sea Harrier. Saía por US$ 18 milhões em 1991... Maldita inflação!

Fonte: Webmotors

Aviões 'siameses' levarão nave de turismo ao espaço

WhiteKnightTwo foi apresentado ao mundo nesta segunda-feira (28).

Aeronave servirá de plataforma de lançamento para a SpaceShipTwo.



WhiteKnightTwo tem a aparência de dois aviões "grudados" pelas asas

A empresa britânica Virgin Galactic apresentou nesta segunda-feira (28) a aeronave WhiteKnightTwo, que servirá de "plataforma de lançamento" para a primeira nave particular de turismo espacial, a SpaceShipTwo.

Com isso, fica faltando apenas a própria SpaceShipTwo ser apresentada ao público. Os vôos comerciais devem começar em 2009 - e um brasileiro já está na fila de espera para os primeiros lugares.

Aeronave faz parte de ambicioso projeto da empresa do bilionário Richard Branson

Companhia promete fazer os primeiros vôos já no próximo ano

Batizada de Eve, em homenagem à mãe do dono da empresa, Richard Branson, a WhiteKnightTwo foi desenvolvida durante quatro anos no Deserto de Mojave, no Estado americano da Califórnia.

De acordo com a Virgin Galactic, a aeronave terá como função transportar a espaçonave a uma altura de 15 km, de onde a lançará para o espaço.

Em questão de segundos, os turistas espaciais vão voar a uma velocidade três vezes superior à do som até que a nave atinja uma distância de 110 km da Terra.

Ausência de gravidade

Durante cerca de cinco minutos, os turistas vão poder estão deixar seus assentos para viver a experiência da ausência de gravidade e observar o espaço através de grandes janelas circulares situadas nas paredes e no teto da fuselagem.

A nave iniciará em seguida o retorno à Terra. Serão vôos suborbitais, que atingem o espaço, mas não chegam a realizar uma volta completa em torno do planeta.

O primeiro vôo deve transportar 250 turistas espaciais, que pagaram US$ 200 mil para garantir um lugar a bordo. Entre eles está o brasileiro Bernardo Hartogs, de 53 anos.

A Virgin Galactic promete aos turistas espaciais uma experiência "intensa, maravilhosa e verdadeiramente inesquecível".

A SpaceshipTwo ainda está sendo fabricada. A Virgin espera operar os primeiros testes com a WhiteKnightTwo na segunda metade deste ano.


Ilustração mostra o WhiteKnightTwo soltando a nave espacial SpaceShipTwo

Fontes: G1 / BBC - Fotos: Divulgação

Outro Boeing da Qantas faz pouso forçado no sul da Austrália

Um avião da companhia australiana Qantas teve que fazer um pouso forçado na noite desta segunda-feira em Adelaide, no sul da Austrália, devido à abertura, em pleno vôo, de uma das portas do aparelho, segundo o jornal Herald Sun.

O avião, um Boeing 737-800, decolou às 18H08 locais de Adelaide com destino a Melbourne, e deu meia volta depois de 37 minutos de vôo.

O incidente acontece três dias depois de um 747-400 da mesma companhia ter efetuado um pouso de emergência em Manila depois de ter sido constatado um rombo na fuselagem do aparelho.

Fonte: France Presse

Emirates encomenda à Airbus 30 aviões A350XWB e outros 30 do modelo A330

A companhia aérea Emirates encomendou nesta segunda-feira (28) à européia Airbus 30 de seus aviões do futuro modelo de longa e média autonomia A350XWB e outras 30 aeronaves A300-300.

A Airbus anunciou a encomenda em comunicado, assinado durante a entrega à Emirates, em Hamburgo (Alemanha) de seu primeiro avião A380 ao presidente da companhia aérea, xeque Ahmed Bin Saeed Al Maktoum, que não revelou o valor da operação.

A encomenda de 30 aeronaves A350XWB representa a confirmação de um pedido feito no ano passado.

Na realidade, a companhia aérea tinha comprado durante a feira aeronáutica de Dubai 70 unidades do A350 XWB em um acordo que incluía opções para outras 50, das quais 30 foram confirmadas.

No total, a Emirates comprou 100 unidades do novo modelo de avião, com capacidade para 270 a 350 passageiros, com autonomia de até 15.400 quilômetros e preço médio de catálogo de US$ 180 milhões cada uma.

As aeronaves A330-300 podem transportar 300 pessoas e seu raio de ação é de até 10.500 quilômetros. Seu preço de catálogo é de US$ 200 milhões cada.

O presidente da Emirates explicou que seu país, os Emirados Árabes Unidos, espera receber 15 milhões de visitantes por ano até 2012 e que a companhia "avançou seus planos de desenvolvimento" com esta perspectiva.

Esta compra de aviões A350 e A330 "permitirá a Emirates se desenvolver explorando aeronaves de tecnologia avançada", comentou Maktoum, que acrescentou que, "com o A380", a empresa cumprirá seus objetivos.

O presidente da Airbus, Tom Enders, destacou sua satisfação pela nova encomenda da companhia dos Emirados Árabes, cujo "ritmo de crescimento continua sendo impressionante".

Fonte: EFE