segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Rafale, o primeiro avião de combate polivalente da França

O Rafale, do consórcio Dassault Aviation, foi concebido nos anos 80 para ser o primeiro avião de combate francês polivalente e substituir, no longo prazo, sete aparelhos diferentes, entre os quais o Mirage 2000 e o Super Etendard.

Lançados em 1978, os pré-projetos desembocaram no primeiro voo de um protótipo em 1991. O primeiro avião destinado à força aérea saiu das fábricas em dezembro de 1998. Desde então, nenhum país estrangeiro adquiriu este aparelho.

A França prevê a aquisição de 294 Rafale, sendo 60 para a marinha. No total, 120 aparelhos foram encomendados, e quase 80 já foram entregues.

A Marinha francesa é equipada com Rafale desde junho de 2004, e a primeira unidade operacional da força aérea foi constituída em 27 de junho de 2006.

O preço de cada aparelho é avaliado em cerca de 50 milhões de euros. O custo orçamentário de cada avião (desenvolvimento, industrialização, produção em série e auxílio pós-venda) para o Estado francês chega a 96 milhões de euros.

Capaz de voar a Mach 1.8, o Rafale é fabricado pela Dassault, pelo gigante do setor eletrônico Thales e pelo fabricante de motores aeronáuticos e espaciais Snecma. Mais de 1.500 empresas francesas estão envolvidas no programa.

Este caça-bombardeiro com asas delta é um bireator polivalente que tem expectativa de vida superior a 30 anos. Concebido para a intercepção, os ataques ar-terra e ar-mar, o reconhecimento ou o bombardeio nuclear, ele deve, no longo prazo, substituir toda a frota da força aérea e da aeronáutica naval.

O Rafale, de um ou dois lugares, tem uma envergadura de 10,8 metros, um comprimento de 15,3 metros e um peso de dez toneladas quando vazio. Ele pode decolar de uma pista de 400 metros e possui um raio de ação em alta altitude de 1.850 km.

Construído com materiais compostos, o aparelho é considerado "discreto" com um "sinal radar" fraco.

Vários Rafale de última geração são utilizados para missões no Afeganistão, onde largam bombas americanas guiadas a laser de 250 kg para apoiar as tropas da Otan.

Entretanto, cinco anos depois de terem sido declarados operacionais, dez Rafale da primeira geração foram retirados da circulação, na espera de uma eventual modernização.

O Rafale pode conhecer novas evoluções, sobretudo se for adquirido pelos Emirados Árabes Unidos, que querem que a Snecma desenvolva motores mais potentes.

Fonte: AFP

CARACTERÍSTICAS DO RAFALE

GERAIS

Envergadura: 10,90 m (com mísseis)

Largura: 15,30 m

Altura: 5,34 m

Peso vazio: 9.400 kg (Rafale M : 9.900 kg)

Peso Máximo de Decolagem por catapulta: 21.000 kg

Peso Máximo de Decolagem: 21.500 kg

Comprimento da Pista de Decolagem: 400 a 600 m, dependendo da carga

Turbinas: 2 SNECMA M88-2 de 7,5 ton de empuxe cada, evoluindo para M88-3 de 9 ton e M88-4 de 11 ton

Velocidade Máxima: Mach 2.0 (2.125 km/h)

Combustível interno: 4.500 litros

Combustível externo: 7.500 litros

Cargas Externas: mais de 8.000 kg

Raio de Ação: 2.186 km

Altitude Máxima: 20.000 m

ARMAMENTOS

Ar-Ar: míssil Matra MICA com alcance de 50 km, míssil Matra 550 Magic 2 com alcance de 5 km, futuro míssil BVRAAM METEOR com alcance de 100 km

Ar-Terra: bombas guiadas a laser, míssil Apache, míssil AS30 L guiadoa Laser, míssil de cruzeiro SCALP-EG / Storm Shadow

Anti-Navio: míssil AM-39 Exocet

Interno: Um canhão DEFA 791 B de 30 mm com 2.500 tiros por minuto

Fonte: defesabr.com

MAIS

Veja fotos, vídeos e mais informações sobre o Rafale no Site Defesa BR.

Dassault espera concluir venda de caças ao Brasil em 2010

O construtor francês Dassault espera concluir a venda de 36 aviões Rafale ao Brasil em 2010, informou nesta segunda-feira um porta-voz da empresa, depois da decisão de princípio anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de adquirir o avião de combate francês, nunca exportado antes.

O governo brasileiro confirmou no início da tarde desta segunda-feira a intenção de começar as negociações com a França para a aquisição de 36 caças GIE Rafale, destinados à Força Aérea Brasileira (FAB). A decisão política em prol dos franceses significa que o Brasil dará preferência a esses tipos de caça em detrimento dos produzidos por fabricantes norte-americanos ou suecos. Em todo caso, o governo brasileiro evitou confirmar que os demais concorrentes estivessem automaticamente excluídos da transação.

"Há uma decisão de iniciar uma negociação com um fornecedor. Não há a mesma decisão com relação aos outros. O projeto e a oferta que a França nos fez é uma oferta que nos satisfaz no aspecto da transferência de tecnologia, da contrapartida, da liberdade de venda e da participação em mercados", disse o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.

A preferência comercial com a França teve seus ajustes finais feitos na noite deste domingo, após o jantar entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy. Em uma espécie de contrapartida, o governo francês manifestou o interesse de adquirir 10 unidades da futura aeronave de transporte militar modelo KC-390, ainda em desenvolvimento pela Embraer. Os aviões produzidos pelo Brasil substituirão os C-130, de origem americana, utilizados pela França.

Em comunicado conjunto entre Brasil e França, o presidente da Sarkozy observou a disposição do governo francês de contribuir para o desenvolvimento da aeronave brasileira, ainda não disponível para a comercialização. "Há uma decisão de negociar a compra dos Rafales. Não é uma mera compra. Haverá construção (de aeronaves) no Brasil e a possibilidade de venda desses na America Latina. O aspecto central da oferta francesa é a efetiva transferência de tecnologia, que nos dá acesso ao conhecimento e nos permite que tenhamos um livre acesso a essas informações", disse Amorim.

Fonte: AFP via Terra

Brasil pode vender aviões de combate franceses, diz Amorim

A França ofereceu ao Brasil a possibilidade de vender na América Latina os aviões de combate Rafale, caso estes sejam escolhidos em uma licitação na qual também concorrem empresas de Suécia e Estados Unidos, disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

O Governo federal anunciou hoje, por ocasião da visita oficial ao Brasil do presidente da França, Nicolas Sarkozy, que negociará a aquisição de 36 aviões GIE Rafale, produzidos pela empresa francesa Dassault. A sueca Saab disputa a licitação com o modelo Gripen, enquanto a americana Boeing concorre com o F-18 Super Hornet.

Amorim disse à imprensa que "o principal atrativo da oferta francesa é a transferência real de tecnologia", o que não apenas representa "o acesso ao conhecimento, mas também o acesso livre a todo tipo de operação". O chanceler explicou que os caças franceses seriam construídos de forma conjunta no Brasil, que por sua vez poderia comercializá-los no resto da América Latina.

O resultado oficial da licitação será anunciado em outubro, mas tudo indica que o governo brasileiro deve optar pelos GIE Rafale. Em comunicado conjunto, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, destacaram que almejam transformar ambos os países em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico", setor no qual possuem "vantagens importantes".

Os dois chefes de Estado também firmaram hoje um acordo para a construção conjunta de cinco submarinos, um deles de propulsão nuclear, e de 50 helicópteros. Nos dois casos, são modelos franceses que serão construídos no Brasil, que vai comprar os primeiros equipamentos, mas que depois terá liberdade para comercializá-los no mercado da América Latina.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Divulgação

Brasil e França fecham contratos para a compra de helicópteros

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarcozy, da França, fecharam hoje (7) a compra de 50 helicópteros de transporte militar. Os helicópteros serão produzidos pela Helibras, que tem entre os acionistas a francesa Eurocopter. Lula afirmou que a parceria é fundamental na estratégia de defesa brasileira."Vamos produzir conjuntamente equipamentos que reforçarão a capacidade tecnológica do Brasil de proteger e valorizar suas riquezas naturais. Esse é um componente fundamental da estratégia de defesa, que o meu governo aprovou", disse Lula.

De acordo com o presidente Lula, o Brasil aposta em um projeto de defesa voltado para a construção da paz no continente, da confiança, da integração e da construção do desenvolvimento da região.

Sobre a compra dos caças franceses Rafale, Lula disse que o mais importante é a transferência da tecnologia. "Para nós, o avião é muito importante, mas o mais importante é termos acesso à tecnologia de forma a produzirmos esse avião no Brasil. E é isso que estamos negociando agora com o ministro da Defesa Nelson Jobim e com o comandante da Aeronáutica Junite Saito ", explicou Lula.

O presidente não esclareceu se a licitação para a compra dos caças já estava fechada. Ele adiantou que vai se reunir essa semana com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Junite Saito, para discutir pormenores.

O presidente da França, Nicolas Sarcozy, disse que os dois países vão produzir junto tanto os aviões Raffele quanto os helicópteros. "As negociações estão começando", disse Sarcozy.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que falou com a imprensa após o evento, também não confirmou se a licitação para a compra dos caças estava terminada. "A decisão tomada foi a de negociar com um fornecedor e não iniciar com os outros", disse Amorim.

Também estavam na concorrência com o Rafale o avião um avião de uma empresa sueca e de uma empresa dos Estados Unidos.

Os presidentes falaram ainda sobre a crise financeira internacional e afirmaram que tem posições conjuntas sobre o tema. Lula disse que o G-20 tem um papel importante na nova ordem mundial que vai surgir com a crise financeira internacional. "Já ficou claro que o mundo não vai sobreviver a uma terceira onda de especulação como essa que nós tivemos", disse Lula.

Ele também falou da necessidade de reforma de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM). "O Brasil não emprestou US$ 10 bilhões ao FMI para tudo ficar como antes", disse. Para Lula, essas instituições não podem continuar emprestando dinheiro e cobrando imposições que acabam fazendo com que o país mesmo tendo dinheiro não consiga pegar um empréstimo.

"Não cabe ao emprestador impor condições para emprestar dinheiro. O que o emprestador tem que querer é garantia de que vai se ressarcido pelo empréstimo", afirmou.

Os dois presidentes também conversaram sobre a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Sarcozy disse que apóia o Brasil no pleito a uma vaga permanente no conselho e defendeu que outros países também possam ter um assento permanente.

"As Nações Unidas devem se reformar ou correm o risco de perder a legitimidade. Estamos no século 21, não posso acreditar que a África não tenha um representante no Conselho de Segurança. Também não acredito que, no café da manhã do G-8, não possamos convidar o Brasil.", afirmou.

Lula e Sarcozy também assinaram acordos mas áreas de transporte, migração, defesa e cooperação policial.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Governo brasileiro anuncia negociação para compra de caças franceses

Presidentes da França e do Brasil emitiram comunicado nesta segunda (7).

Sarkozy manifestou intenção de compra de aeronaves de transporte militar.




Os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, emitiram comunicado conjunto nesta segunda-feira (7), em que anunciam a intenção da parte do governo brasileiro de entrar em negociação para aquisição de 36 caças GIE Rafale. Os dois também assinaram acordos para o desenvolvimento compartilhado de submarinos e helicópteros.

O comunicado diz ainda que o presidente francês manifestou a intenção de seu país de adquirir 10 unidades da futura aeronave de transporte militar KC-390, que será produzida pela Embraer. Os franceses também pretendem contribuir com o desenvolvimento do programa desta aeronave. Os presidentes estão em reunião privada e devem conceder uma coletiva após o encontro. .

O avião Rafale, da empresa francesa Dassault, compete em uma acirrada licitação com o Gripen da sueca Saab e o F/A18 Super Hornet da norte-americana Boeing. O contrato é de US$ 4 bilhões. A expectativa é que até o fim de outubro o governo tome uma posição sobre a compra dos caças.

Para convencer o Brasil, a França aceitou em sua oferta uma transferência tecnológica considerada sem precedentes por Paris e conta ainda que a relação especial entre os dois chefes de Estado leve o Brasil a optar pelo modelo francês. Até hoje, a fabricante Dassault não conseguiu vender para estrangeiros o caça Rafale, projeto iniciado em 1988, em operação na força aérea francesa desde 2006.

Submarinos e helicópteros

Parceiro estratégico do presidente Lula no projeto de reaparelhamento militar das Forças Armadas Brasileiras, o presidente francês também assinou acordos que permitem o desenvolvimento do primeiro submarino nuclear produzido no país e a fabricação de 50 helicópteros de transporte.

Estes acordos preveem a finalização de contratos comerciais e de financiamento para desenvolvimento e produção compartilhados de "helicópteros de transporte do tipo EC-725", segundo nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

Além de reativar a indústria bélica nacional e colocar o Brasil na corrida armamentista da América do Sul – já deflagrada por Venezuela e Colômbia –, a aliança com os franceses, prevista na Estratégia Nacional de Defesa (END), tem o objetivo de redirecionar as prioridades das Forças Armadas para os próximos 30 anos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a assinatura dos acordos na área de defesa. "No lançamento do pré-sal eu disse que estávamos celebrando nossa segunda independência, que também tem que ser tecnológica. Por isso, o acordo na área de defesa. Queremos criar consórcios regionais na área da indústria de defesa, criando sinergia com nossos vizinhos. O Brasil aposta num projeto regional de defesa para a América do Sul", disse Lula.

Sarkozy disse que a França não teme compartilhar sua tecnologia com o Brasil. "Se existe um país no mundo em que há perspectiva para a tecnologia francesa é o Brasil. Nós não tememos repartir nossa tecnologia com o Brasil, porque acabou o tempo da colonização e todos os países precisam de tecnologia", argumentou.

Outros consórcios

Apesar de anunciar que abriu negociações com o governo francês para transferência de tecnologia e compra dos caças Rafale da França, nenhum membro do governo brasileiro deixou claro se a participação dos outros consórcios na concorrência foi excluída.

Durante a entrevista coletiva, os jornalistas questionaram sobre o tema o presidente Lula, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, mas nenhum deles esclareceu se a abertura de negociações com a França impede a continuação da concorrência que conta com participação da Suécia e dos Estados Unidos.

“O que há é uma decisão de começar a negociação com um fornecedor e não há negociação com outros concorrentes. Não quero entrar em aspectos legais. Não sei se a licitação acabou, porque isso envolve questões legais e eu não tenho como responder”, disse Amorim.

Jobim e Lula foram questionados especificamente sobre qual a implicação da decisão sobre o processo de concorrência aberto pelo governo brasileiro, mas não comentaram.

Segundo Amorim, o que pesou na decisão do governo brasileiro foi o compromisso da França em transferir a tecnologia de construção dos caças Rafale. “Foi uma decisão político-tecnológica”, disse o ministro.

O assessor especial da presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse também que a decisão sobre a abertura de negociação com os franceses sobre os jatos Rafale foi tomada na noite de domingo (6), após o jantar entre o presidente Lula e Sarkozy.

Fonte: Jeferson Ribeiro (G1 vom Jornal Hoje)

Companhias aéreas regionais terão fundo de aval

A Medida Provisória autoriza a União a conceder subvenção econômica ao BNDES nos empréstimos contraídos até 31 de dezembro de 2009, prazo prorrogável mediante decreto federal, para produção ou compra de bens de capital e para projetos de inovação tecnológica de empresas, contribuindo para que as companhias aéreas regionais mantenham seus planos de investimentos, que são ligados diretamente a aquisição de novos equipamentos e renovação da frota, por exemplo.

O relator do texto aprovado é o Deputado Carlos Zarattini (PT-SP), vice presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aéreo Regional que tem como presidente o Deputado Vital do Rego Filho (PMDB-PB). Esta é uma das medidas capazes de estimular as indústrias aeronáutica e do transporte aéreo brasileiras.

O presidente da Abetar, Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lack, eufórico, avaliou os avanços das últimas semanas: “Realmente foi uma vitória para o setor do transporte aéreo e para a indústria aeronáutica brasileira, mesmo num momento de embate entre o governo e a oposição. Temos que agradecer ao Deputado Carlos Zarattini, incansável batalhador, que entende que este incentivo irá proporcionar um aumento no número de empregos e ganho de musculatura para o nosso setor”, diz.

Lack também adianta que está confirmada uma agenda de trabalho para o dia 10, próxima quinta-feira, reunindo as empresas associadas à ABETAR, representantes da indústria aeronáutica e os Deputados Carlos Zarattini e Vital do Rego Filho, na sede da CNT – Confederação Nacional do Transporte, em Brasília. O objetivo da reunião é discutir a pauta que será apresentada ao Ministro da Fazenda Guido Mantega em audiência que deve acontecer em breve.

Fonte: Aviação Brasil

Irã desenvolve sistema de defesa antimísseis

O Irã desenvolveu um sistema de defesa contra mísseis de cruzeiro, anunciou o general Ahmad Mighani, comandante da unidade de defesa antiaérea.

"O Irã conseguiu construir um sistema de defesa capaz de localizar os mísseis de cruzeiro e destrui-los", declarou Mighani, que no entanto não precisou o alcance do sistema.

"Apesar de 30 anos de sanções, as Forças Armadas iranianos dão passos importante para alcançar a autossuficiência", destacou.

Fonte: AFP

Austrália adquire aviões não tripulados para utilizar no Afeganistão

Aviões serão usados em ação liderada pela Otan no Afeganistão.

Heron será usado para reconhecimentos e investigações.


O ministro de Defesa da Austrália , John Faulkner, confirmou a aquisição de aviões não tripulados para utilizá-los no Afeganistão.

A aeronáutica já recebeu treinamento de especialistas canadenses para utilizar o Heron no marco da coalizão liderada pela Otan no Afeganistão, explica o comunicado.

O UAV Heron é um aparelho de uma tonelada de peso que tem a capacidade de realizar tarefas de reconhecimento, investigação e inteligência em tempo real, sem necessidade de pôr em risco a vida de nenhum piloto.

O plano de adquirir os aviões não tripulados foi pensado inicialmente pelo Governo da Coalizão Liberal de John Howard e abandonado em 2007, quando o partido Trabalhista de Kevin Rudd chegou ao governo.

Austrália é o país não membro da Aliança Atlântica com mais participação na Força Internacional de Assistência para a Segurança no Afeganistão, sob comando da Otan.

Fonte: G1 (com informações da EFE) - Foto: Australian Department of Defence

Singapura Airlines adia entrega de oito aviões

A companhia aérea Singapura Airlines adiou a entrega dos oito A380 encomendados à Airbus para entre seis a doze meses devido às dificuldades financeiras que atravessa.

A companhia registrou o seu primeiro resultado trimestral negativo em seis anos no segundo trimestre deste ano.

Até ao final deste ano está prevista a entrega de dois A380. Com o adiamento, a entrega do décimo segundo A318 da Singapura Airlines será em outubro do próximo ano, em vez de abril e do décimo nono avião em janeiro de 2012, em vez de janeiro de 2011.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Discovery começa último dia na Estação Espacial Internacional

Durante a última caminhada espacial da missão, no sábado, Danny Olivas e Christer Fuglesang instalado um sistema de fixação de carga e encaminhado cabos de aviônica

Os astronautas do ônibus espacial Discovery começarão o 11º dia de sua missão quando forem acordados no início da tarde desta segunda-feira, às 12h35, no horário de Brasília.

Este será o último dia que o ônibus espacial ficará atracado à Estação Espacial Internacional. A separação está prevista para a noite de amanhã e o pouso no Centro Espacial Kennedy deverá ocorrer no início da madrugada de quinta-feira.

Fazendo as malas

A principal tarefa deste último dia completo na Estação será a preparação de quase uma tonelada de experimentos científicos, peças usadas e lixo, que deverão ser trazidos de volta à terra. O material será trazido no interior do módulo de carga Leonardo.

Ainda hoje os astronautas usarão o braço robótico da Estação para desconectar o módulo de carga da Estação e colocá-lo de volta no compartimento de carga do Discovery.

Cabo solto

Praticamente todos os objetivos da missão foram completados com sucesso. A única exceção ficou por conta de um cabo de energia que deverá alimentar o novo laboratório norte-americano, chamado Tranquilidade, que deverá ser levado para a Estação Espacial no início de 2010.

O cabo não se alojou no seu conector. Os astronautas o revestiram com uma espécie de papel alumínio, para fazer seu isolamento térmico, e deixaram-no solto. O problema será verificado e uma próxima missão.

Foguetes com defeito

A parte mais tensa desses momentos finais da missão do Discovery, embora não exatamente preocupante, será a separação do ônibus espacial da Estação Espacial. Os dois foguetes de direcionamento dianteiro do Discovery apresentaram defeito. A atracação foi feita utilizando-se apenas os motores traseiros, em uma manobra do piloto Kevin Ford que foi muito comemorada. A separação deverá ser feita do mesmo modo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: NASA

Pequena explosão no aeroporto de Frankfurt deixa um ferido

Um pequeno pacote explodiu enquanto era examinado por dois oficiais no centro postal do aeroporto de Frankfurt (foto acima) nesta segunda-feira, ferindo levemente um e deixando o outro em estado de choque, informou a polícia.

"O conteúdo, assim como o remetente e o destinatário do pacote, é desconhecido", disse a polícia de Frankfurt em comunicado. O incidente aconteceu no departamento de postagens internacionais do aeroporto, o maior da Alemanha.

Fontes: Reuters via Terra / News.de - Foto: ddp

Três britânicos são condenados por ter planejado explodir aviões em 2006

Acusados atacariam voos rumo à América do Norte com explosivos líquidos.

Plano da rede terrorista da al-Qaeda tinha ramificações pelo mundo.


Três cidadãos britânicos ligados à rede terrorista da al-Qaeda foram condenados nesta segunda-feira (7) por planejar explodir aviões de passageiros com destino aos EUA e ao Canadá.

O complô, que tinha ramificações espalhadas pelo mundo, foi descoberto pelas autoridades dias antes de ser colocado em prática, em 2006.

Abdullah Ahmed Ali, Assad Sarwar e Tanvir Hussain iriam detonar explosivos líquidos durante os voos.

Quatro outros acusados foram inocentados, e o júri não chegou a um veredicto sobre um oitavo suspeito.

Abdullah Ahmed Ali, Assad Sarwar e Tanvir Hussain em foto não-datada divulgada pelas autoridades

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP

Queda de avião militar mata 5 na Indonésia

Cinco pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas hoje (7) na queda de um avião da Marinha da Indonésia (Tentara Nasional Indonesia-AL (Navy)) durante uma missão de reconhecimento na ilha de Bornéu, no norte do país, confirmaram autoridades locais.

O avião, um bimotor GAF Nomad N.24A, prefixo P-837, de fabricação australiana, sobrevoava a província de Bornéu Oriental entre os distritos de Raiam e Tarakan quando se acidentou, disse o porta-voz do Exército, Sagom Tamboen.

A bordo da aeronave viajavam três tripulantes militares e seis passageiros civis.

No último ano foram registrados vários acidentes que deixaram mais de 150 mortos na Indonésia, um país com umas péssimas estatísticas de segurança no setor da aviação.

A metade destes acidentes envolveu aparelhos do Exército indonésio, que se queixou diversas vezes da falta de orçamento para a manutenção de sua frota.

Em maio, um Hércules da Força Aérea caiu na ilha de Java deixando 101 mortos.

Fontes: EFE via G1 / ASN

Por que os pilotos kamikazes usavam capacete?

Curiosidade

Realmente não se espera que os pilotos kamikazes do exército japonês, que combateram durante a Segunda Guerra Mundial, estivessem muito preocupados com a sua segurança no voo que os levaria para a morte por escolha própria, mas então por que eles usavam o capacete?

Certamente os capacetes não serviam para a segurança dos kamikazes no voo que os levaria para a morte

A função principal dos capacetes na aviação não é a proteção dos pilotos, mesmo porque, em caso de acidente, eles pouco poderão ajudar. Segundo o Guia dos Curiosos, no início, como os primeiros aviões tinham cabines abertas, os capacetes - assim como as mantas - faziam parte da vestimenta que manteria os pilotos aquecidos.

Quando os aviões passaram a ser construídos com as cabines fechadas, os capacetes eram usados para comunicação dos pilotos com a base, acomodando fones de ouvidos e microfones.

E essa era a função do capacete para os kamikazes. Através dos fones acoplados, eles recebiam as informações da base a respeito dos alvos.

Fonte: Terra - Foto: Getty Images

domingo, 6 de setembro de 2009

Foto do Dia

Uma foto em baixa resolução, retirada de jornal, mas que vale a pena ser postada. O Boeing 707 da Air Zimbabwe realizando um "low pass" (rasante) no Aeroporto Charles Prince, Harare, no Zimbabwe, dia 09 de maio de 1993, durante o Air Mashonaland Flying Club Day'93.

Fonte: Righetto via aviationpics.de

Negociações para compra de caça francês estão ‘muito avançadas’, diz Lula

Em entrevista a canal de TV da França, presidente rejeita sanções ao Irã.

Presidente Nicolas Sarkozy inicia visita ao Brasil neste domingo (6).


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista veiculada neste domingo (6) pelo canal francês de televisão TV5 Monde que as negociações para a compra pelo Brasil de 36 aviões caça Rafale estão “muito avançadas”.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, estará com Lula em Brasília nesta noite para assinar acordos de cooperação militar, acertar detalhes sobre a construção de uma ponte entre o Brasil e a Guiana Francesa e acompanhar o Desfile de 7 de Setembro.

“As discussões com o presidente Sarkozy avançam muito rapidamente. Estamos no bom caminho, temos uma relação de confiança. Todo mundo sabe que uma das exigências do Brasil é ter acesso à tecnologia”, destacou Lula.

“Não podemos comprar um avião caça sem possuir a tecnologia e é justamente porque pensamos em produzir uma parte deste avião no Brasil. Temos uma importante empresa que é capaz de fazê-lo”, acrescentou o presidente, em referência à fabricante de aeronaves brasileira Embraer.

O avião Rafale, da empresa francesa Dassault, compete em uma acirrada licitação com o Gripen da sueca Saab e o F/A18 Super Hornet da norte-americana Boeing. O contrato é de US$ 4 bilhões e envolve a compra de pelo menos 36 aeronaves. A expectativa é que até o fim de outubro o governo tome uma posição sobre a compra dos caças.

Para convencer o Brasil, a França aceitou em sua oferta uma transferência tecnológica considerada sem precedentes por Paris e conta ainda que a relação especial entre os dois chefes de Estado leve o Brasil a optar pelo modelo francês. Até hoje, a fabricante Dassault não conseguiu vender para estrangeiros o caça Rafale, projeto iniciado em 1988, em operação na força aérea francesa desde 2006.

Irã

Na entrevista que foi ao ar neste domingo, Lula também defendeu que as forças ocidentais parem de condenar o Irã por causa de seu programa nuclear. Em uma campanha diplomática crescente para conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro tem adotado uma linha conciliatória quando o assunto é o Irã.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estipulou prazo ao Irã até o final de setembro para aceitar uma oferta norte-americana em conjunto com a Rússia, Grã-Bretanha, China, França e Alemanha para discutir benefícios comerciais caso Teerã deixe de lado o enriquecimento nuclear. Do contrário, o país enfrentará restrições ainda mais severas.

Lula rejeitou a ideia de novas sanções, pedindo aos líderes ocidentais que conversem com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. "Acho que há muitas sanções e conversas insuficientes com o Irã. Parem de condená-lo. As autoridades do terceiro nível da ONU tomam decisões que punem o país e tornam-no mais e mais isolado. Será cada vez mais difícil chegar a um acordo", disse Lula.

Opep

Ao canal francês, Lula também afirmou que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não será usado para a compra de novas ações da Petrobras. Ele também voltou a dizer que o Brasil não pretende ingressar na Opep, a organização que reúne os maiores produtores mundiais de petróleo. Parte do conteúdo da entrevista havia sido divulgada no última quarta-feira (2).

Fonte: G1 (com agências) - Imagem: Arquivo do Blog

A bomba dos Guararapes

Há 40 anos, atentado no aeroporto do Recife deixava 17 vítimas, entre elas, Sebastião, o Paraíba, "Canhão do Arruda"

A perna direita protagonizou situações marcantes e antagônicas na vida do paraibano Sebastião Tomaz de Aquino. Ainda criança, o hoje aposentado de 78 anos de idade percebeu força e habilidade na perna. Discorreu intimidade com a bola de futebol. Dos campos de várzea, traçou o sonho de se tornar jogador profissional.

Aos 78 anos, Sebastião ainda conserva uma boa memória do seu passado no Tricolor

A potência do chute o consagrou no esporte. No time do Santa Cruz, por exemplo, tornou-se o "Canhão do Arruda". Virou o sétimo maior artilheiro da história do clube pernambucano e ajudou a equipe a conquistar o primeiro supercampeonato estadual. Um dos poucos a marcar mais de cem gols com a camisa tricolor. As artimanhas do destino, no entanto, cessaram as alegrias ofertadas pela região do corpo responsável pelos maiores triunfos do ex-atleta. Sebastião foi uma das 17 vítimas do historicamente conhecido Atentado dos Guararapes. O laudo médico final causou impacto semelhante à bomba estourada no incidente do aeroporto: amputação.

"Não morri, porque não era para morrer. Tem gente que leva uma topada e morre"
Sebastião - ex-jogador

Sebastião, ou Paraíba, como era conhecido na época do Santa, sentiu as agruras do conturbado período pós-Golpe Militar de 31 de março de 1964. Três séries de três bombas alçaram Recife ao centro das guerras políticas, dois anos após o golpe. As ações terroristas praticamente se restringiram a causar danos materiais. Eis que, por volta das 8h30 do dia 25 de julho de 1966, o Aeroporto Internacional dos Guararapes virou o palco da mais violenta explosão. Sebastião - "recém-chuteiras penduradas" do futebol e guarda civil do terminal aéreo desde 1962 - visualizou uma maleta preta aparentemente esquecida no saguão de desembarque. Apanhou a valise e se dirigiu ao setor de Achados e Perdidos. Foi forçado a parar no meio do caminho. Repentinamente, o estrondo. Pânico. Correria. Instalações destruídas. Quinze feridos, dentre eles, Sebastião. Dois mortos: o jornalista e secretário do governo de Pernambuco, Édson Régis de Carvalho, e o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes.

Mais tarde, descobriu-se que o material teria comodestinatário o general Costa e Silva. A autoria da ação permanece incógnita. O escritor Raymundo Negrão Torres descreve, no livro O Fascínio dos Anos de Chumbo, o vai-e-vem de pessoas no local, momentos antes da explosão. "Além do elevado número de pessoas habitual em um grande terminal aéreo, havia muita gente que viera recepcionar o general Arthur da Costa e Silva. Poucos minutos depois das 8h, chegava a notícia de que houvera um problema no avião que conduzia o candidato e ele chegaria ao Recife por via terrestre. Muitas pessoas que o esperavam começaram a deixar o aeroporto", narra o autor.

A mudança de rota do general evitou maior número de vítimas. Para muitos, "sorte do imprevisto". O acaso, no entanto, teve contornos diferentes para o guarda civil que carregou a maleta preta munida da bomba. "Eu pedi ao meu chefe para folgar no domingo, para jogar uma 'peladinha' com os meus amigos, e ir trabalhar na segunda-feira", revelou. Foi a última partida de futebol de Sebastião. Ironicamente, a segunda-feira de serviço foi a de 25 de julho de 1966.

Pesadelo

Do exato momento do impacto da bomba, Sebastião conserva uma única lembrança. "Fui até o teto", rememora, feliz por ter sobrevivido ao incidente. "Não morri, porque não era para morrer. Tem gente que leva uma topada e morre", compara.

Casada com Sebastião há mais de 50 anos, a ex-funcionária pública Eurídice Cavalcanti de Aquino, 79 anos, não consegue se livrar das visões horrendas. "Fui ao local e me deparei com o desespero. Pessoas feridas, mutiladas. Gritos de socorro. Havia muito sangue", recorda a esposa, tentando, com movimentos bruscos e simbólicos, afastar os maus pensamentos.

A batalha do herói

Recolhido aos cuidados médicos, Sebastião demorou a dar conta do posto alcançado após a explosão. Muitos o tacharam como herói, pois acreditaram que, se a maleta tivesse permanecido no local onde foi estrategicamente abandonada, poderia ter causado ainda mais danos. Do leito do hospital, recebeu visitas ilustres. Castelo Branco, ex-presidente da República, e Pelé, Rei do Futebol, prestaram solidariedade à vítima.

Foram dias de batalha dos médicos para salvar a vida de Sebastião e meses para resguardar a perna direita. O ex-jogador escapou da morte. Mas não conseguiu evitar a amputação. "Meu marido foi atingido por uma bomba artesanal. Ela continha materiais que colaboraram para a infecção. A perna, vez por outra, ficava cheia da 'tapurus' (germes). Uma aparência horrível", relembra a esposa Eurídice.

Sebastião relutou para aceitar a recomendada amputação. Só deu o sinal positivo à junta médica depois de ouvir o conselho de Amauri, ex-companheiro de profissão no Santa Cruz. "Ele me disse: 'tens amigos e uma família que te ama, e o que mais vale é a vida'. Virei para o doutor e ordenei: 'corte'. A adaptação foi horrível. Demorei a aceitar a nova condição. Hoje, no entanto, não me arrependo", garante.

Sebastião cultiva bom humor para comprovar conformismo e desapego. "Com a perna direita, fui o canhão. E acabei perdendo ela por causa de uma bomba. Engraçado. Alguém andou colocando olho gordo demais", comenta, entre risos.

Alzheimer

Os labirintos do cérebro marcam caminhos obscuros e praticamente sem saída na vida de Sebastião. Do seu passado, o ex-jogador ainda conserva boa memória. Já as lembranças recentes fogem da mente. Se em 1966, a luta foi para evitar a amputação da perna direita, a batalha atual é contra a perda gradual de neurônios. Ele sofre com a fase inicial do Mal de Alzheimer.

Falta de memória para acontecimentos recentes, repetição da mesma pergunta várias vezes, dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais e interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos são alguns dos sintomas de demência. Sinais evidentes no comportamento de Sebastião. "Ele está tomando uma 'túia' de remédios. O neurologista, inclusive, indicou operação para inserir válvulas na cabeça dele", informou Eurídice. No segundo contato para a entrevista, duas semanas depois do primeiro, o personagem já não se lembrava mais do repórter.

Lembrado apenas no aeroporto

Exato um ano após o Atentado dos Guararapes, o aeroporto da capital pernambucana recebeu uma placa de bronze, onde reluz frases de homenagem às vítimas: "Glorificados pelo sacrifício, seus nomes serão sempre lembrados, recordando aos pósteros o violento e trágico atentado terrorista, praticado à sorrelfa pelos inimigos da Pátria". O monumento saudou os mortos na tragédia. Já a história acabou por esquecer o papel e o legado de Sebastião Tomaz de Aquino.

Uma pesquisa na rede mundial de computadores comprova. Pouco se fala do homem a quem o destino impôs a tarefa de transferir, embora de maneira casual, o lugar da detonação da bomba. Quase nada se aborda sobre a trajetória de Sebastião no Santa Cruz. Hoje, o ex-jogador vive no anonimato, travando batalhas diárias para a sobrevivência, em uma humilde casa localizada no Ipsep, bairro da Zona Sul do Recife. Recebe salários como aposentado da Polícia Civil e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), onde trabalhou como auxiliar de portaria apósa amputação da perna. As despesas com tratamentos e remédios abarcam a maior fatia de um montante inferior a R$ 2 mil.

A falta de zelo do Santa Cruz com os antigos ídolos não surpreende o ex-volante tricolor Zé do Carmo. "Já cheguei a ser barrado no portão de entrada do Arruda", afirma. Fato similar ocorreu com Sebastião. Sobre o dia da solenidade de posse do atual presidente executivo coral, Fernando Bezerra Coelho, o ex-atleta lembra ter encontrado inúmeras dificuldades para conseguir liberação de acesso para o carro. "Antes de ser uma lenda no clube, ele é um deficiente físico. Os funcionários deveriam carregá-lo, para dentro, nos braços", avalia Zé do Carmo.

As poucas relíquias referentes a Sebastião e ao grupo supercampeão pernambucano em 1957 estão a ermo. Taças, medalhas, placas, recortes de jornal e materiais refentes aos 95 anos de história do clube deixaram de compor as estantes da antiga Sala de Memória - onde hoje funciona a Santa Cruz Store - e estão abandonados em um espaço úmido e sem luz nasdependências do Arruda, conforme denunciado na edição do Diario do dia 8 de julho de 2009. O clube prevê a inauguração de um novo museu até o próximo mês de janeiro. Até lá, os "tesouros" podem ser facilmente dizimados pela má condição do ambiente.

Fonte: Rodolfo Bourbon (Diário de Pernambuco) - Foto: Juliana Leitão (DP/D.A Press)

MAIS

Veja imagens do Atentado ao Aeroporto Guararapes

O Tenente-Coronel Sylvio Ferreira da Silva aguardando socorro

Destruição do saguão

O corpo do Almirante Nelson Gomes Fernandes sendo retirado do local

O guarda civil Sebastião Tomaz Aquino em estado de choque e mutilado

O jornalista Regis de Carvalho não resistiu aos ferimentos

Solidariedade com os feridos

Fotos: ternuma.com.br

Gaste bem suas milhas acumuladas

Não basta se cadastrar, é preciso acompanhar o saldo e, de preferência, utilizar parceiros das companhias, para juntar pontos

Quem costuma viajar de avião provavelmente é credenciado em algum programa de pontuação ou acúmulo de milhas aéreas. Cada trecho percorrido rende milhas, que podem ser trocadas por novos trechos.

Cada trecho percorrido rende milhas, que podem ser trocadas por passagens no programa de fidelilzação

Os programas de fidelização também oferecem descontos em alguns serviços, como restaurantes, aluguel de carro e diárias de hoteis. Entretanto, nem todos estão atentos à melhor forma de aproveitar os pontos destes "clubes". Não basta se cadastrar, é preciso acompanhar o saldo e, de preferência, utilizar os parceiros das companhias, para juntar pontos também sem viajar.

"Normalmente as pessoas sabem que têm as milhas, mas não sabem calcular quanto precisam para trocar por bilhetes aéreos. Ou mesmo que os pontos do cartão de crédito podem ser transferidos para o programa de milhagem", lembra Andreas Viemer, vice-presidente da Confidence Cambio, que colocou algumas sugestões sobre programas de milhagem no guia de turismo distribuído aos clientes.

Viemer conta um caso pessoal para exemplificar: "Eu, por exemplo, nunca tinha trocado os pontos do cartão de crédito e descobri que conseguiria ir para qualquer destino da América Latina com a minha esposa se os transferisse para a companhia aérea parceira".

Outra dica importante, é sempre apresentar o cartão de cadastro na hora de fazer o check in, para receber os créditos dos trechos voados. Uma viagem internacional, por exemplo, pode render alguns trechos nacionais, e viajar pelo programa de milhas, ajuda a aumentar a pontuação que pode contribuir para as próximas férias.

"Quanto mais a pessoa usa, mais acumula também. Mas é importante ficar atento aos prazos de validade dos pontos, perdendo os créditos já acumulados", reforça Andreas Viemer. O Confidence Guide aconselha a administrar a pontuação de modo semelhante a uma conta bancária, ficando sempre atento às promoções das companhias aéreas.

As regras para utilização destes bônus variam entre as empresas. Na TAM o cliente acumula pontos; na Gol e na Varig, as "moedas" são as milhas. Mas a lógica das duas companhias é semelhante. Se acumular o número de pontos ou milhas estipulado pelas empresas, o passageiro pode emitir trechos de viagens, marcados com uma antecedência mínima exigida e de acordo com os assentos reservados para os programas de fidelização por aeronave. Viajar entre destinos na América do Sul, pela TAM, por exemplo, podem sair a partir de 2 mil pontos ida e volta, na classe econômica. Na Varig, ida e volta entre aeroportos da América do Sul "custam" 10 mil milhas acumuladas.

Já na Azul Linhas Aéreas, o programa de fidelização dá 5% do valor pago ao cliente. A cada R$ 50 acumulados, o viajante pode escolher entre ter um desconto neste valor na próxima viagem, ou juntar os créditos para pagar um trecho inteiro.

Para as agências de viagem, o uso das milhas pelos clientes pode também ser lucrativo. Desde que outros serviços sejam comprados nas empresas. "O cliente às vezes já tem as milhas, mas não reservou hotel, nem comprou os passeios, que são oferecidos pelas agências de viagem. Não podemos interceder na confirmação dos bilhetes aéreos nestes casos, mas vendemos todos os outros serviços", diz a conselheira da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) em Pernambuco, Fátima Bezerra.

Fonte: Juliana Cavalcanti (Diário de Pernambuco) - Foto: Júlio Jacobina (DP/D. A Press)

MAIS

Como aproveitar melhor os programas de milhas aéreas:

1. Lembre de levar o cartão de sócio para ser apresentado na hora do check in

2. Acompanhe a pontuação para não deixar expirar o prazo de validade das milhas acumuladas

3. Utilize parceiros das companhias aéreas (cartões de crédito, hotéis, restaurantes, outras empresas aéreas) e lembre de transferir os pontos acumulados. É uma forma de ganhar milhas sem precisar viajar.

4. Lembre que as taxas de embarque não estão incluídas nos programas de pontos. Há aeroportos com taxas elevadas

5. Obedeça os prazos para marcação dos bilhetes e tenha conhecimento sobre as regras de adiamento e cancelamento das viagens. Normalmente, os créditos não são reembolsados

Fonte: Confidence Guide (www.confidencecambio.com.br)

Grupo espanhol faz acrobacia aérea em Málaga

O grupo "Patrulla Aguila", da Força Aérea espanhola, faz acrobacias em exibição sobre a praia La Malagueta, em Málaga, na Espanha, neste domingo.

As estimativas de 200.000 espectadores no primeiro Festival Aéreo Internacional "Ciudad de Málaga", realizada hoje no Wilhelm Gustloff, foi "claramente ultrapassada", segundo a organização.

Quarenta aeronaves e 90 pilotos participaram dessa exposição por cinco horas, e ofereceram ao público diversas piruetas e acrobacias.

Málaga é o terceiro evento do Calendário Nacional de Festivais Aéreos, também celebrado em Vigo e Gijón, além de Cádis e Barcelona.

Fonte: soitu.es - Fotos: Carlos Moret

Tripulantes do Discovery se preparam para retornar à Terra

Contêinter especial trará à Terra lixo, equipamentos excedentes e resultados de experimentos

Uma foto do ônibus espacial Discovery acoplado à Estação Espacial Internacional tirada por um astronauta durante a terceira e última caminhada espacial da missão STS-128

Os astronautas abordo do ônibus espacial Discovery estão prestes a voltar para a Terra trazendo consigo uma 'van espacial' de fabricação italiana. O contêiner - um cilindro gigante - deve ser mandado de volta ao planeta na terça-feira carregando lixo, equipamentos sobressalentes e resultados de experimentos científicos.

Neste domingo, 6, os tripulantes do Discovery descansaram após uma semana de trabalho ininterrupto. O astronauta Danny Olivas, que participou das três expedições espaciais, disse planejar "tirar fotos da janela" em seu dia de folga. "Nossa missão foi muito bem sucedida", disse Olivas em uma entrevista à televisão. "Todos aqui estão bem, estamos prontos para acabar nosso trabalho e voltar para casa".

Olivas liderou a missão de levar um novo tanque refrigerador de amônia e novas antenas e unidades eletrônicas à Estação Espacial Internacional (ISS).

Um dos astronautas que retornará, Timothy Kopra, esteve a bordo da estação desde o meio de julho. Ele disse que sentirá falta do lugar, das pessoas, das vistas do espaço, e do Sol nascendo e se pondo 16 vezes ao dia. Mas Kopra se diz ansioso por ver sua esposa, seus dois filhos e "retomar a vida comum no planeta."

O Discovery, que realiza a missão STS-128, deve retornar ao Centro Espacial Kennedy, no estado americano na Flórida, na próxima quinta-feira.

Fonte: Associated Press via Estadão.com.br