sábado, 11 de julho de 2009

Brasil é o eldorado das aéreas dos EUA

As empresas aéreas estrangeiras que conectam o Brasil e os Estados Unidos aceleram as ações para fidelizar seus passageiros, especialmente as líderes deste ranking, que terão de enfrentar, além da turbulência econômica e a oscilação do petróleo, a entrada no mercado interno de uma quinta empresa norte-americana, a US Airways, este ano.

Com isso, as áreas norte-americanas resolveram incrementar as suas parcerias, como no caso da líder American Airlines, que acaba de fechar parceria entre programas de milhagem com a nacional Gol Linhas Aéreas Inteligentes, que também mantém a marca Varig. Mesmo ainda cautelosa em lançar novas rotas entre os dois países, concentrando assim os seus esforços em manter a ocupação dos voos existentes, a vice-líder Delta Air Lines, bancou o lançamento, este mês, de um novo voo entre São Paulo e Los Angeles. Já a United Airlines informou que suas aeronaves voltaram a ter bons níveis de ocupação, e com isso a empresas espera garantir a volta de um voo sazonal a partir do Rio de Janeiro.

"Vimos a demanda cair depois da crise, mas gradativamente a recuperamos e agora estamos com níveis de ocupação na casa dos 80%. Voltamos ao patamar do ano passado ", revelou ao DCI Luiz Camillo, gerente de Vendas da United Airlines no Brasil. O executivo colocou ainda que a flexibilização das tarifas, permitindo maiores descontos por lei, deu um impulso para elevar a comercialização de bilhetes. "As tarifas caíram 20%", incluiu. No auge da retração econômica, o número de passageiros chegou a retrair 35%.

A United transporta cerca de 400 passageiros por dia, entre o Brasil e o território norte-americano. O que dá cerca de 280 mil passageiros por ano. Patamar que dentro de um cenário otimista, deve permanecer estável em 2009. Ao todo são 14 vôos semanais que permitem ligar o País com as cidades de Chicago e Washington.

Camillo contou que o principal foco de atuação da companhia aérea está no passageiro de negócios - hoje mais de 60% dos clientes. Assim, a United pretende atrair mais executivos ao lançar por aqui a classe Economy Plus, com 13 centímetros de espaço entre as poltronas e a assentos que reclinam 180º graus. A United possui acordos comerciais no Brasil com a TAM Linhas Aéreas e ambas fazem parte da maior aliança mundial de companhias áreas, a Star Alliance.

Desde o ano passado, a empresa trouxe um avião com capacidade 25% maior, e promete mantê-la até o final de 2009. Ela também deve manter entre novembro e fevereiro o vôo sazonal do Rio. Camillo comentou que se houver melhora no cenário, talvez este vôo possa se tornar permanente, sem prazo definido para isso.

Entre todas as estratégias adotadas para aquecer a vendas, está a de manter parceria com todas a agências de viagens que atendem a esse mercado. O executivo da United contou que outro passo que foi tomado e que deve da maior impulso as viagens é uma maior facilitação para a obtenção dos vistos de viagem, antes muito restritos.

Parceria

A American Airlines, que faz o maior número de vôos entre os aeroportos brasileiros e os da América do Norte - ao todo são quase 60 -, encerrou junto à Gol uma negociação que durou quase cinco anos e assinou um acordo de milhagem recíproca entre as duas empresas, pelo qual os clientes poderão compartilhar vantagens entre o Smiles, da aérea brasileira, e o AAdvantage, da norte-americana.

"Com isso, os mais de 60 milhões de clientes AAdvantage terão acesso a mais destinos no Brasil e na América do Sul", afirmou Peter J. Lara, vice-presidente sênior da American para México, Caribe e América Latina, explicando que o acordo deve aumentar significativamente a flexibilidade de horários e dos preços aos clientes, além, é claro, da possível troca de milhagem.

Nos próximos meses a parceria entre as duas empresas deve evoluir para uma do tipo cold share, que possibilita uma integração ainda maior entre as empresas, com a unificação de sistemas. A Gol possui um acordo desse tipo com a Air France.

A nova parceira da Gol voa aqui no Brasil para os aeroportos de cinco cidades brasileiras: Guarulhos (São Paulo), Rio de Janeiro (Galeão), Recife, Belo Horizonte e Salvador. De acordo com Peter Lara, não há no momento previsão de lançamento de mais vôos para cá. "Acabamos de entrar em novas regiões, mas estamos estudando com atenção o mercado regional", disse.

Novas rotas

A Delta Air Lines garantiu uma nova rota entre São Paulo e Los Angeles, na Califórnia, este mês - por enquanto, trata-se de um vôo sazonal. A Delta oferece voos entre Atlanta e São Paulo (Guarulhos), além de conectar a cidade norte-americana às cidades do Rio de Janeiro, de Manaus, de Recife e de Fortaleza. Ela também possui um vôo direto entre Nova York e o Estado de São Paulo.

"Continuamos a apostar no mercado brasileiro. Esta rota reflete a importância de investir neste país", disse Luiz Teixeira, diretor da Delta do Brasil.

Por fim, a nova empresa dos Estados Unidos a atuar por aqui, a US Airways, vai ligar o Aeroporto Internacional do Galeão a Charlotte, na Carolina do Norte.

A United Airlines diz ter recuperado ocupação, que chegou a 80%, e lança nova classe, atenta à entrada da concorrente US Airways.

Fonte: DCI

Dois anos depois, investigação ainda não foi concluída

Quase dois anos depois do acidente com o avião da TAM, que matou 199 pessoas em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007, foi concluído apenas um dos três processo de investigação.

O relatório da Polícia Civil de São Paulo foi concluído em dezembro do ano passado e tem 40 mil páginas. Roberto Gomes, assessor de imprensa voluntário da Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente da TAM (Afavitam), explicou que ainda faltam as conclusões da Polícia Federal e do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

"Nós estamos acompanhando, falta ainda a concretização das investigações da Polícia Federal de São Paulo e do Ministério Público Federal em São Paulo, que ainda estão em abertas, e falta a divulgação do relatório do Cenipa. Segundo o próprio Cenipa, o relatório está pronto, aguardando os técnicos estrangeiros, que participaram da investigação, apresentarem seus laudos, porque eles estão revisando a parte das suas atuações.

De acordo com Roberto Gomes, que é irmão de uma das vítimas do acidente, o inquérito da Polícia Federal está sob segredo de Justiça, por decisão do Ministério Público Federal, enquanto o do Cenipa é confidencial por norma internacional.

A informação que os familiares têm é que o processo na Polícia Federal está parado, porque o delegado responsável foi afastado do caso. No Cenipa, o processo está em fase de conclusão e será divulgado primeiro para os familiares das vítimas.

Roberto Gomes lembrou que as investigações da 27ª Delegacia de Polícia de São Paulo pediu o indiciamento de 13 pessoas da TAM, da Agência Nacional de Avião Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), além da empresa Airbus, fabricante do avião.

"A Airbus, porque ela não colocou um alarme para as manetes, que era um item recomendado por ela, que é um alarme que alertaria se as manetes estivessem assimétricas. A TAM, porque descumpriu a norma da Anac, que proibia o pouso de aeronaves em Congonhas sem o reverso total, com excesso de combustível em dias de chuva, e a Anac, porque não obrigou as empresas a cumprir as regulamentações nem fiscalizou", disse o assessor.

Para Roberto Gomes, a morte das vítimas foi anunciada, já que nos dois dias anteriores ao acidente, foram emitidos 13 relatórios de perigo em Congonhas, sem nenhuma providência das pessoas e autoridades responsáveis.

"Antes daquele acidente, um dia antes, um outro piloto quase não conseguiu pousar aquela mesma aeronave que se acidentou, e fez um relatório de perigo, que foi encaminhado para a TAM e por sua vez para a Anac. Resultado: nada, não fizeram nada. Cerca de treze relatórios de perigo envolvendo a pista foram emitidos. Na minha concepção, eu digo em alto e bom som, que o meu irmão e mais as outras 198 vítimas foram assassinadas. Havia várias questões que poderiam ser evitadas, bastava as autoridades terem a competência e não serem negligentes, bastava as empresas aéreas não serem gananciosas e respeitarem a normatização.

Nas homenagens aos dois anos, a Afavitam vai decorar os tapumes do local do acidente na manhã do dia 17, uma sexta-feira, terá um manifestação no Aeroporto de Congonhas, às 18h50, hora do acidente, um minuto de silêncio e depois um ato ecumênico. No sábado, dia 18, será celebrada uma missa e no domingo, dia 19, um pequeno concerto, Tributo Pela Vida. A prefeitura de São Paulo deve construir um memorial em homenagem às vítimas, com projeto do arquiteto Ruy Otake.

Fonte: DCI

Sobrevivente não sabe como saiu do avião

Baya Bakari, única sobrevivente da queda de um airbus iemenita, ao largo das Comores, mal sabe nadar e não se lembra de como saiu do avião.

"Foi Deus que a salvou, foi um milagre porque ela nada mal", diz Houzaimata, tia de Baya Bakari. Triste e emocionada, aguardava na quinta-feira, à entrada do hospital Trousseau, autorização para ver a sobrinha. Depois de ter sido repatriada das Comores, na manhã do mesmo dia, a jovem franco-comoriana de 12 anos, única sobrevivente da queda trágica, na noite de segunda-feira, de um airbus A310 da companhia Yemenia, está internada neste hospital de Paris com ferimentos e queimaduras na cabeça, num olho, nos ombros e nos joelhos.

Houzaimata, de xaile castanho-escuro nos ombros em sinal de luto pela morte de Aziza, a mãe de Baya que a acompanhava na viagem de férias para as Comores, onde a jovem deveria festejar, em Agosto, o seu 13° aniversário, acredita sinceramente num milagre. O pai da rapariga, Kassim, também. "Foi o bom Deus que a salvou", diz ele ao grupo de jornalistas que o assedia à porta do hospital. "Estou contente porque Baya está viva, doente mas viva, e triste porque a minha mulher morreu", acrescenta no meio do tumulto que a sua presença provoca.

Houzaimata, que desde terça-feira toma conta dos três irmãos de Baya - Badian, de 10 anos, Badrou, de 7, e Badawy, de 2 -, informa que toda a família se prepara para um período de luto de quatro meses, "no respeito das tradições". E relata com gravidade o que sabe sobre o "milagre" que salvou Baya, uma das 153 pessoas que seguiam no avião iemenita: "Falei com ela ao telefone, na quarta-feira, quando estava hospitalizada nas Comores e ela disse-me que só se lembra de uma grande agitação, de ter ouvido um estrondo, e não sabe como saiu do avião... acordou no escuro, na água, agarrada, segundo disse, a 'uma coisa', até ver uma barca... disse que teve frio e sede, que as pernas lhe ardiam e que ouviu vozes de pessoas a pedirem socorro, mas que não viu ninguém na escuridão".

A jovem, estudante em Cordeil-Essonnes, na região parisiense, protagonizou uma história extraordinária - conseguiu aguentar-se durante mais de 10 horas a boiar no mar revolto, agarrada a um destroço do airbus, a 20 km da costa do arquipélago das Comores. Até os políticos franceses e os especialistas em aeronáutica evocam um acontecimento inexplicável que a tornou a única e improvável sobrevivente.

"Foi um milagre, porque o choque deve ter sido terrível e é difícil explicar como ela conseguiu sair do avião, talvez através de uma brecha que se abriu ao nível da sua cadeira, depende de como o avião caiu", explica Gérard Feldzer, ex-piloto e director do Museu do Ar do aeroporto de Bourget, na região parisiense.

Aos médicos, em Moroni, capital das Comores, Baya disse ter sentido, antes de desmaiar, uma espécie de "descarga eléctrica". Um dos clínicos que a tratou disse que ela teve a sensação de ter sido "propulsada para fora do aparelho".

"Achei-a espantosamente serena, é muito doce e gentil, e estou muito impressionado pelo combate extraordinário que ela levou a cabo pela vida", acrescenta Alain Joyandet, secretário de Estado francês da Cooperação.

Este governante confirma que o avião A310 apresentava "diversos problemas de segurança" e que estava proibido de viajar para França desde há dois anos. De luto, a comunidade de origem comoriana residente em França revolta-se contra a Yemenia e o que chama "os seus aviões-caixotes de lixo". "Os aviões que não podem viajar em França voam em África, porque é sempre na escala em Sana que somos mudados para aparelhos todos podres", diz um franco-comoriano.

Em França foi aberto um processo judicial para averiguar as causas da tragédia. O Presidente Nicolas Sarkozy visitou Baya, no hospital, na quinta-feira à noite, antes de participar numa cerimónia religiosa na Mesquita de Paris. 66 dos 152 mortos tinham a nacionalidade francesa.

Fonte: Daniel Ribeiro - (Expresso - Portugal) - Foto: AFP

Problema jurídico emperra investigação sobre voo AF 447

Uma diferença entre sistemas legais de Brasil e França vem emperrando a investigação francesa sobre a catástrofe do voo AF 447 entre Rio de Janeiro e Paris e impede a transmissão aos magistrados franceses do resultado das autópsias realizadas no Recife, disse um alto magistrado francês na quarta-feira. De acordo como o magistrado, que pediu para não ser identificado, as autoridades brasileiras se negam a transmitir à França suas conclusões sobre os 50 corpos encontrados no oceano Atlântico porque elas ainda não abriram um inquérito judicial sobre as causas do acidente, apenas um procedimento administrativo.

As autoridades brasileiras, no entanto, afirmam que peritos franceses tiveram acesso ao procedimento realizado no Instituto Médico Legal do Recife.

"Do ponto de vista das autoridades brasileiras, elas não podem, por essa razão, fazer uma troca de informações judiciárias", explicou esse magistrado a jornalistas. Na França, os inquéritos judiciário e administrativo acontecem em paralelo.

Os juízes francesas dizem que os resultados das autópsias ainda não foram transmitidos à investigação do país, mais de um mês após o acidente no qual morreram as 228 pessoas que estavam a bordo do avião, que decolou do Rio em 31 de maio.

Esses exames são importantes para a investigação, já que não existem muitos elementos materiais para determinar as causas do acidente do Airbus A330 da Air France.

Numa coletiva de imprensa em 2 de julho, os responsáveis franceses do Escritório de Investigações e Análises (BEA), encarregado do inquérito administrativo, se disseram estarrecidos por não poderem ter acesso às autópsias, apesar da negativa brasileira.

Essa não é a única divergência entre a França e o Brasil. Enquanto a Aeronáutica e a Marinha brasileira suspenderam as buscas no mar em 26 de junho, as Forças Armadas da França continuam a levá-las adiante.

Ainda existe a esperança de encontrar as "caixas pretas" do avião, que jazem no fundo do mar, a milhares de metros de profundidade, numa cadeia montanhosa submersa. Nelas estão registradas as conversas dos pilotos e as informações técnicas sobre o vôo.

"Sem as caixas pretas, ficamos na conjetura, sem nem sequer uma hipótese científica", disse o magistrado francês. O BEA fixou a data de 10 de julho para o encerramento das buscas.

Com base no exame dos destroços, o BEA concluiu que o avião não se fragmentou em pleno voo, mas se chocou com o mar horizontalmente, perdendo altitude em grande velocidade.

O BEA avalia que, na ausência de elementos concretos, não é possível apostar na hipótese de falha das sondas "Pitot" que medem a velocidade do avião, um defeito que já foi constatado.

Fonte: Reuters via IG

Corpos e destroços de Airbus iemenita são achados na Tanzânia

A polícia tanzaniana recuperou destroços da aeronave Airbus do Iêmen que caiu perto do arquipélago de Comores, no oceano Índico, na semana passada, informou uma testemunha à Reuters nesta quarta-feira.

O representante do distrito de Mafia, Manzie Mangochei, disse que cerca de 13 corpos foram vistos no início desta semana. As autoridades recuperaram oito até agora.

Um pequeno objeto de metal com as palavras "Deutsche Airbus GmBH" (Airbus Alemão GmBH) estava cravado nos escombros brancos encontrados na remota ilha de Mafia, a leste do país africano Tanzânia, a cerca de 500 quilômetros do local do acidente.

A Tanzânia disse na terça-feira que corpos que pareciam ser da queda do Airbus 310-300 iemenita tinham sido avistados flutuando perto da ilha de Mafia, ao lado de destroços do avião.

Apenas um sobrevivente entre as 153 pessoas a bordo - uma menina franco-comorense - foi encontrado. Bahia Bakari, que mal sabe nadar, se agarrou a um escombro flutuante por mais de 12 horas antes das equipes de resgate terem avistado seu esforço no mar agitado.

A procura por outros sobreviventes foi encerrada esta semana. Equipes de resgate no arquipélago de Comores detectaram um sinal da caixa-preta do avião, mas disseram que pode levar um tempo para alcançar o objeto que deve estar na profundidade do oceano.

Tentativas de recuperar os corpos do oceano próximo à ilha de Mafia foram impedidas pela agitação do oceano.

"Estamos trabalhando sob condições muito difíceis", disse o representante distrital Mangochei à Reuters, acrescentando que as ondas altas tornavam a situação quase inacessível.

A companhia aérea informou que havia 75 passageiros comorenses a bordo, junto de 65 cidadãos franceses, 1 palestino e 1 canadense. A tripulação era formada por 6 iemenitas, 2 marroquinos, 1 indonésio, 1 egípcio e 1 filipino.

Equipes de resgate em Comores suspeitam que muito corpos continuam presos dentro do avião e disseram que as buscas tem como foco as partes do avião, que acreditam estar no oceano a 500 metros de profundidade.

Fonte: George Obulutsa (Reuters - Reportagem adicional de Tim Hepher) via G1 - Foto: Thomas Mukoya (Reuters)

Britânico é atingido por gelo caído de avião

David Gammon, 76, que vive sob rota de aviões em Bristol, ficou com hematoma na coxa mas se recupera.

Um homem de Bristol, no sudoeste da Inglaterra, disse que foi atingido por um pedaço de gelo caído de um avião no início da semana.

David Gammon, 76, que vive sob a rota por onde passam as aeronaves que chegam ao aeroporto internacional da cidade, disse que estava sentado em seu jardim quando o episódio ocorreu.

"Ouvi um avião voando sobre a minha cabeça e logo em seguida um som de assobio. E de repente um pedaço de gelo do tamanho de uma laranja caiu na minha coxa", contou.

Ele sofreu um ferimento que lhe rendeu um hematoma, mas já está se recuperando.

"Me disseram que, se tivesse caído na minha cabeça, eu não estaria mais com vocês", afirmou.

Em um comunicado, o aeroporto de Bristol não rejeitou a hipótese de que o gelo tenha caído de um avião usando as suas instalações, mas ressalvou que tampouco há provas para comprovar que isto ocorreu.

"Variáveis como a altitude da aeronave, força dos ventos, temperatura do ar e outros fatores indicam que o gelo poderia ter vindo de uma aeronave voando a uma distância de aproximadamente cinco milhas (cerca de oito quilômetros)", disse o comunicado.

"Isto inclui vôos transatlânticos para o aeroporto de Heathrow, a Alemanha e o norte da Europa, e aeronaves com saída ou destino no aeroporto internacional de Bristol."

O aeroporto disse que "proverá todo apoio possível" às autoridades de aviação para investigar o episódio.

Assista a reportagem da BBC (em inglês)

Fonte: BBC Brasil - Fotos e Arte: The Sun

Algar Aviation recebe Phenom 100

Jato da Embraer proporciona baixo custo operacional aliado à tecnologia

A Algar Aviation incorporou à frota uma das aeronaves executivas mais modernas do mundo. Trata-se do Phenom 100, fabricado pela Embraer. O avião, entregue à empresa do grupo Algar na sexta-feira, tem capacidade para quatro passageiros e dois tripulantes. Inicialmente, o avião ficará dedicado ao atendimento da demanda das empresas Algar.

Além da tecnologia embarcada e do conforto da cabine, o principal destaque da aeronave é o baixo custo operacional. O diretor-presidente da Algar Aviation, Rogério Montalvão Elian, afirma que enquanto a maioria dos jatos entra em manutenção a cada 150 horas de voo, em média, o Phenom 100 voa até 500 horas entre as paradas para manutenção. “Isto significa maior disponibilidade e menor custo de manutenção.”

O Phenom 100 voa mais tempo sem depender de manutenção e gasta menos durante as viagens. “No geral, a economia operacional chega a 30%, em média, numa comparação com outros jatos. Em um momento de crescimento da aviação executiva no País, a aquisição cumpre um papel estratégico importante para a empresa”, afirmou Elian.

O presidente da Algar Aviation conta que a negociação para a aquisição do Phenom começou em 2006 quando a empresa assinou a opção de compra perante a Embraer. “Mesmo com a crise, mantivemos nossos planos por entender que o novo equipamento traria ainda mais competitividade à empresa.”

Os jatos Phenom (em inglês, pronuncia-se fi-nom) foram lançados em maio de 2005 para expandir o portfólio de aeronaves executivas da Embraer. Foram lançadas as versões Phenom 100 (Very Light) e o Phenom 300 (Light). Com a chegada do Phenom, a Algar Aviation, que atua em táxi aéreo e venda e manutenção de aeronaves há mais de 30 anos, passa a contar com seis aviões próprios. Além da nova aquisição, a empresa contava com quatro Xingus e um Learjet.

Fonte: Correio de Uberlândia

Avião de pequeno porte cai no Paraná

Acidente aconteceu perto do Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Duas pessoas estavam a bordo da aeronave, mas não ficaram feridas.


Foto: Divulgação/PRF-PR

Foto: Agência Estado

Foto: Jonas Oliveira

Foto: Fabio Padilha

Um avião de pequeno porte caiu nas proximidades do Aeroporto Internacional Afonso Pena, nesta terça-feira (7), em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Equipes da Divisão de Operações Aéreas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram acionadas para o resgate. Duas pessoas estavam a bordo da aeronave, mas não ficaram feridas. Houve apenas danos materiais.

A avião é o Beech A35 Bonanza, com prefixo N8540A, registrado na Califórnia, nos EUA.

Fontes: G1 / Fórum Contato Radar

Extras: Águia

Extra 1



Extra 2



Fonte: SPTV

Águia: saiba como é o vestibular para virar piloto do grupamento



O teste é feito no ar, com um helicóptero de treinamento. E não é uma prova apenas. O aspirante tem que passar por várias fases, num processo que dura quatro anos.

Fonte: SPTV

Águia: tripulação precisa estar sempre atenta



As missões são cheias de risco e, no ar, a tripulação do Águia tem que estar ligada para evitar acidentes. Essa atenção toda é um dos motivos que levaram o helicóptero a ter apenas um acidente.

Fonte: SPTV

Águia: perseguição a bandidos deixa policiais tensos



Nas missões policiais, o helicóptero da Polícia Militar de São Paulo localiza os criminosos e ajuda na perseguição em terra. Saiba o significado dos códigos usados pela tripulação. Veja a 3ª reportagem da série.

Fonte: SPTV

Águia: conheça os equipamentos especiais usados pela tripulação



Os equipamentos especiais usados pela tripulação servem para apagar incêndios e salvar pessoas no meio de enchentes. Mais de 200 pessoas trabalham no céu e em terra nas missões do helicóptero.

Fonte: SPTV

Águia: helicópteros ajudam no salvamento de vítimas de acidentes



Os helicópteros do grupo Águia são um instrumento importante para a PM de São Paulo. Eles ajudam no salvamento de vítimas de acidentes, nas perseguições a bandidos e no combate a incêndios.

Fonte: SPTV

Helicóptero faz pouso forçado no gramado suplementar do Olímpico

Um fato no mínimo curioso ocorreu perto do início da noite de quinta-feira (9), quando o estádio Olímpico, do Grêmio, em Porto Alegre (RS) estava vazio.

Em determinado momento, um helicóptero pousou no gramado suplementar, fazendo um pouso de emergência devido a falta de combustível. O piloto, que não quis se identificar, chamou socorro, que uma hora depois chegou com o combustível.

Fonte: FinalSports

Avião é esvaziado nos EUA por conta de fumaça na cabine

Os passageiros precisaram usar escorregadores de emergência.

Bombeiros não encontraram origem da fumaça.




Um avião da British Airways precisou ser esvaziado na sexta-feira (10) em Phoenix, nos Estados Unidos, depois que a tripulação detectou fumaça na cabine, segundo a rede de TV CNN. Procedimentos de emergência foram usados para que os 298 passageiros deixassem a aeronave, um Boeing 747-400, e, segundo a CNN, 15 pessoas tiveram ferimentos superficiais.

O voo 288 ia partir para Londres e chegou a se preparar para decolar, mas cancelou o procedimento porque a tripulação e os passageiros sentiram o cheiro de fumaça e ficaram alarmados.

Cerca de 100 bombeiros foram enviados até o local, mas não conseguiram determinar a origem da fumaça.

Fonte: G1

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Queda de pequeno avião mata 2 no Canadá

Acidente ocorreu em área industrial em Richmond, Vancouver.

Aeronave caiu quando aproximava-se para pouso, segundo a polícia.


Fumaça ergue-se de região industrial na madrugada desta sexta-feira depois da queda de um avião de pequeno porte de Richmond, no Canadá, às 22:15 (hora local) de quinta-feira (9).

A aeronave Piper PA-31-350 Navajo Chieftain, prefixo C-GIKA, da empresa Canadian Air Charters, caiu quando se preparava para pousar no aeroporto internacional de Vancouver. As duas pessoas que estavam a bordo morreram, segundo as autoridades.

Fontes: G1 / ASN - Fotos: The Sun / AP

Turbulência derrubou avião do aventureiro Steven Fossett

A queda do avião pilotado pelo aventureiro Steve Fossett (foto ao lado) sobre o deserto de Nevada em 2007 foi causada provavelmente por uma turbulência repentina, como informou ontem a Junta Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) americana.

Um comunicado desse organismo federal diz que os fortes ventos provavelmente impediram que a pequena aeronave de Fossett alcançasse uma altura que evitasse o acidente.

O monomotor Bellanca conhecido como Superdecatlon, que foi usado para voos acrobáticos, caiu perto da localidade de Mammoth Lakes, na Califórnia.

Fossett tinha partido em uma viagem de lazer da própria pista que possuía em seu rancho em Nevada.

Pouco antes de decolar, informou a um piloto de seu rancho que tinha a intenção de sobrevoar uma estrada e que não levaria paraquedas.

Segundo o relatório, não foram recebidas informações de que Fossett estava em situação de emergência, nem sinais de seu transmissor automático.

Os restos do avião (foto acima) e documentos de Fossett só foram achados um ano depois, em uma região de floresta perto dos lagos Mammouth.

Fossett, que fez fortuna no mercado de matérias-primas de Chicago, ganhou fama no mundo todo por uma série de recordes mundiais que estabeleceu ao voar em balões e planadores.

Em 2002, se tornou a primeira pessoa a dar a volta ao mundo sozinha em um balão.

Fonte: EFE via G1 / O Globo - Fotos: AP

Novo método será utilizado em buscas de caixas-pretas do avião da Air France

Os especialistas que tentam recuperar as caixas-pretas do avião da Air France, que caiu durante o percurso entre Rio de Janeiro e Paris no dia 1º de junho, abandonarão hoje as buscas utilizando métodos acústicos.

A possibilidade de que as caixas-pretas - cruciais para esclarecer as causas do acidente - continuassem emitindo sinais para facilitar sua localização foram descartadas no dia 1º de julho, um mês depois da queda do avião.

Os especialistas tentam localizar os equipamentos, do tamanho de uma caixa de sapatos, em uma área de aproximadamente 17 mil quilômetros quadrados e mais de 3 mil metros de profundidade, cujo relevo submarino é bastante acidentado.

O Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), encarregado das buscas, indicou que se iniciará uma "nova fase com outros métodos a partir do dia 14 de julho".

As autoridades francesas empregarão nesta nova fase, que durará um mês, a embarcação "Pourquoi pas", o submarino articulado "Nautile" e um robô denominado "Victor", além de equipes que já participavam dos trabalhos de busca.

Apesar das dificuldades, o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, declarou ontem que "as esperanças de recuperá-las ainda não foram perdidas".

Fonte: EFE via G1

Deputado diz que documentos sobre obras do aeroporto de Vitória desapareceram

Documentos relacionados às obras do aeroporto de Vitória não foram entregues à Infraero.

Segundo o presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembléia Legislativa (Ales), o deputado estadual Marcelo Santos, a informação foi obtida durante conversa com o presidente da Infraero tenente-brigadeiro Cleonilson Silva. Eles participaram de uma audiência pública para tratar da estrutura aeroportuária do país nesta quinta-feira (09), em Brasília.

O deputado estadual, que concedeu entrevista à Radio CBN nesta sexta-feira (10), questionou o tenente Cleonilson Silva sobre as obras do aeroporto de Vitória. O contrato com a empreiteira que tocava as obras do aeroporto Eurico Salles foi cancelado porque o TCU detectou irregularidades no preço dos produtos adquiridos pelo consórcio para executar o serviço de ampliação e reforma do terminal aéreo. O Tribunal de Contas da União autorizou o Espírito Santo a retomar as obras, mas isso ainda não aconteceu devido à falta de documentos. "O tenente Cleonilson Silva disse que os documentos estavam em poder de José Roberto Jung, coordenador das obras no Espírito Santo pela Infraero. Além dos documentos que sumiram, também desapareceram CPUs de computadores. Mas, ele disse que está tomando as devidas providências com o orgão competente, neste caso a Polícia Federal", contou.

Ainda segundo Marcelo Santos, o presidente da Infaero disse que seria feita uma obra emergencial para atender a demanda pela ampliação do terminal de passageiros. Nesta obra, a previsão de gastos é de R$ 150 mil. O serviço ficaria pronto até dezembro deste ano. O deputado adiantou que fez um convite ao presidente da Infraero para a realização de uma audiência pública em Vitória, para que todos os interessados no início das obras possam acompanhar o processo. Marcelo Santos disse que a retomada das obras resultariam em um prejuízo de 30% dos valor investido.

Outro lado

A Infraero, consultada sobre o assunto, informa que está tomando as medidas administrativas cabíveis para averiguar o desaparecimento de documentos relativos à obra. Tratam-se de documentos e planilhas referentes às obras do aeroporto. Mas não deu detalhes sobre o que está sendo feito para recuperar esses documento.

Fonte: Gazeta Online - Foto: sindicopes.com.br