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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Brasil terá nova fabricante de aviões em MG e Portugal: conheça a Desaer

Avião ATL-100, da fabricante brasileira Desaer (Imagem: Divulgação/Desaer)
O Brasil terá mais uma fabricante de aviões. A Desaer (Desenvolvimento Aeronáutico) planeja construir sua fábrica em Araxá (MG) para produzir o avião bimotor ATL-100 (aeronave de transporte leve). As obras estão previstas para começar no segundo semestre.

A empresa foi fundada pelo engenheiro Evandro Fernandes Fileno, que saiu da Embraer em 2016 para criar o ATL-100 e, em seguida, fundar a Desaer. Hoje, conta com diversos sócios que têm passagens por companhias como Embraer e Boeing.

Escritório em São José dos Campos (SP)


Apesar da fábrica em Minas, a Desaer irá manter seu escritório na Incubaero, uma incubadora de empresas e projetos criada pela Fundação Casimiro Montenegro Filho, localizada em São José dos Campos (SP), local onde tudo começou.

A ida para Minas se deu após diálogos com vários estados, entre eles, Espírito Santo, Goiás e São Paulo.

São sete sócios e 40 colaboradores. "Hoje, o Brasil tem mais de mil aeródromos certificados, mas só cerca de 65 são utilizados [frequentemente]. Muitas cidades têm pista para receber aviões, mas não têm voos", diz o fundador da Desaer sobre o potencial do avião no mercado, que poderá operar em pistas curtas.

Design "quadrado" dá mais espaço de carga


Rampa de embarque traseira do avião ATL-100, da Desaer (Imagem: Divulgação/Desaer)
O ATL-100 busca suprir uma demanda de mercado de voos de curta distância. Sua velocidade máxima é de aproximadamente 380 km/h, podendo alcançar uma autonomia de até 1.600 km e transportar até cerca de 2,5 toneladas.

Por voar a baixas altitudes, não precisa ser pressurizado nem ter um perfil arredondado. Com isso, sua fuselagem pode ser mais próxima à de um quadrado, o que amplia a capacidade de carga.

Leva pessoas de dia e cargas à noite


O projeto é desenvolvido para transporte de até 19 passageiros, 12 paraquedistas ou até três contêineres LD3, os mesmos que são utilizados em aviões cargueiros de grande porte.

Assim, não seria necessário descarregar os produtos do contêiner de um avião maior para serem colocados no ATL-100, o que economiza tempo e reduz custos.

Corte mostra tamanho da fuselagem do ATL-100 e das principais concorrentes (Imagem: Divulgação/Desaer)
Junto a isso, em cerca de uma hora o avião pode ser adaptado de transporte de passageiros para cargueiro ou ambulância aérea. Empresas podem se favorecer dessa rápida mudança, voando com passageiros durante o dia e, durante a noite, com a menor movimentação, fazer voos de carga.

O embarque de passageiros pode ser realizado pela porta lateral situada na frente do avião ou por meio da rampa traseira em situações específicas.

O avião ainda pode ser adaptado para uma versão militar, com função de patrulha, reconhecimento ou transporte de tropas, entre outras.

Avião Desaer ATL-100, que pode também pode ser configurado para operações militares e
de resgate e salvamento (Imagem: Divulgação/Desaer)

Fábrica em Portugal


Junto com a construção em Araxá, a Desaer mantém uma joint-venture com a empresa portuguesa Ceiia (Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto), especializada em engenharia e inovação aeronáutica. Essa companhia foi responsável por elaborar partes do avião militar C-390 Millennium (também conhecido como KC-390, da Embraer).

No país europeu, se chamará Desaer Portugal, com escritório em Évora e fábrica em Ponte de Sor. A parceria tem 70% de participação nacional e 30% portuguesa.

De acordo com Fileno, a ideia é fabricar e voar em Portugal primeiro, pois há incentivo financeiro do governo português. "O apoio que a gente não conseguiu aqui, a gente conseguiu lá", diz o engenheiro.

Outro motivo para o ATL-100 ser construído na Europa é o alcance da aeronave. Como o modelo não foi desenvolvido para voar longas distâncias, não teria capacidade para cruzar o oceano.

A fábrica brasileira alimentaria os mercados das Américas, e a portuguesa, o mercado internacional. Quando estiverem operando, a expectativa é que cada fábrica entregue quatro aviões por mês.

A empresa ainda busca ampliar sua capitalização, mas não se atém ao mercado nacional. "Hoje estamos abertos para quem quiser investir na companhia, e conversamos com grupos da Europa, Ásia e Oriente Médio", diz Fileno.

Aviões concorrentes são velhos


O segmento da aviação que a Desaer pretende explorar com o ATL-100 deve crescer nos próximos anos.

A maioria dos modelos dessa categoria é antiga. São aviões cujos projetos remontam à década de 1960 e 1970 e vêm sendo modernizados, mas, mesmo com as atualizações, estão se aproximando do fim de suas vidas úteis.

Poucos concorrentes


Diferentes configurações do avião ATL-100, da brasileira Desaer (Imagem: Divulgação/Desaer)
Atualmente, as aeronaves utilitárias para até 19 passageiros têm poucos projetos em andamento pelo mundo. Entre as vantagens desses modelos está o fato de não precisarem de comissários de voo para serem operadas, além de não serem pressurizadas, já que voam a baixas altitudes, o que economiza na criação de diversos sistemas.

O ATL-100 teria como concorrente direto o SkyCourier, da norte-americana Cessna, fabricante do Caravan. Ambos os projetos são muito similares, tanto em tamanho quanto em capacidade de passageiros e de transporte de carga.

Rampa traseira é uma das vantagens


Uma das vantagens do ATL-100 em relação ao modelo estrangeiro está na rampa de acesso traseiro. Com ela, é possível agilizar o embarque de contêineres e até de passageiros com restrição de mobilidade.

Segundo a empresa, já existem 12 intenções de compra assinadas, sendo sete no Uruguai e cinco no Brasil. A Desaer ainda tem mais seis projetos em desenvolvimento, entre eles, modelos de transporte de passageiros e um modelo de ALE (Aeronave Leve Esportiva).

Por Alexandre Saconi (Colaboração para o UOL)

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Controle de tráfego aéreo no Porto, em Portugal, violou segurança e causou incidente na pista

Controlador estaria sozinho quando avião e viatura de inspeção quase colidiram. Presenças estão sob suspeita.

(Foto: Blom Uk/Getty Images)
Um erro humano teria estado na origem do grave incidente de 27 de abril no aeroporto do Porto que quase levou a uma colisão frontal entre um Boeing 737 e um veículo follow-me, no início da noite. Ficaram a 300 metros um do outro.

Contra as normas de segurança, o controlador aéreo estaria sozinho e ter-se-á esquecido da presença da viatura de inspeção na pista quando autorizou os pilotos a descolarem. Não terá dado pelo erro e foram o motorista e o comandante que acionaram o alarme. O controlador chamou-lhe “um equívoco”.

A ausência de um segundo profissional, a quem caberia a posição de aproximação, foi indiretamente denunciada no diálogo gravado com o cockpit. Em circunstâncias normais, devem estar quatro a cinco elementos no controle do tráfego no aeroporto do Porto. Denúncias a que o Expresso teve acesso garantem que a empresa responsável pelo espaço aéreo civil nacional (NAV) tinha cinco profissionais escalados, mas quatro estariam em casa.

Fonte do setor afirma que a dispensa, remunerada na totalidade, deve-se à quebra de mais de 90% nos movimentos. Este modus operandi é aparentemente excessivo, pois permite apenas um elemento de serviço. Segundo os mesmos relatos, a irregularidade nas presenças não é inédita, incluindo o controlador envolvido neste incidente agora em investigação.

Via Expresso

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Associação Comercial do Porto diz que TAP é cada vez mais um "avião desgovernado"


O presidente da Associação Comercial do Porto disse hoje que a decisão do Tribunal Europeu confirma os alertas da ACP lançou na sua providência cautelar para travar a injeção de capital na TAP, que considera ser "um avião desgovernado".

"A TAP é cada vez mais a imagem de um avião desgovernado, para o qual continuam a entrar passageiros", aponta Nuno Botelho, num comunicado.

O Tribunal de Justiça da União Europeia anulou hoje a decisão da Comissão Europeia que aprova a ajuda estatal de 1.200 milhões de euros à companhia aérea, por a considerar "insuficientemente fundamentada", mas não obrigando ainda à devolução da verba.

Nuno Botelho refere que esta decisão vem ao encontro dos alertas feitos pela Associação Comercial do Porto (ACP) em junho de 2020, altura em que foi interposta uma providência cautelar para impedir a injeção de dinheiros públicos na companhia aérea nacional, avisando que estava em causa "o normal funcionamento dos mercados e uma clara violação do princípio da concorrência".

Sublinhando que tudo isto podia ser evitado, o presidente da ACP acusa o Estado de "continuar a querer" investir "a todo custo numa empresa falida e desproporcionada". Para Nuno Botelho, os apoios pedidos não têm a ver com a situação pandémica, representando "apenas mais uma tentativa de remediar o irremediável".

"A situação é realmente grave, como já o era quando a Associação Comercial do Porto tentou impedir a injeção de 1,2 mil milhões de euros públicos na empresa. O problema é que agora sabemos que esse valor está longe de ser suficiente para recuperar a empresa e para a tornar minimamente equilibrada", disse.

Para o presidente da ACP, está na altura de o Governo encarar a questão da TAP com a responsabilidade "que não tem tido, não a tratando, como às vezes parece fazer, como um tema ligado à gestão de sensibilidades internas no Partido Socialista".

"Já o dissemos e voltamos a dizer: para ser pública e merecer o apoio dos contribuintes portugueses, a TAP teria que servir o país no seu todo, do Porto ao Algarve e às ilhas. Não pode é ser uma fonte de problemas intermináveis e servir apenas a capital", observou.

Agora que Portugal está a receber os primeiros sinais, "fortes e encorajadores", de uma retoma da atividade turística, para Nuno Botelho seria relevante perceber-se se a TAP e o seu maior acionista, o Estado, "têm finalmente uma palavra para regiões como o Porto e Norte e Algarve, que continuam à espera de ver o papel estratégico da companhia pública nessas regiões".

Numa reação à decisão do Tribunal Europeu, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse na quarta-feira não estar preocupado, considerando tratar-se de uma matéria complexa.

"São processos muito complexos e, obviamente, nós não ignoramos que existe sempre uma disputa comercial entre diferentes companhias aéreas", afirmou aos jornalistas o governante, à margem de uma visita no concelho de Alandroal (Évora).

Segundo Pedro Nuno Santos, "é isso" que está a acontecer neste caso, por parte "de uma companhia aérea em particular contra todas as companhias de bandeira europeias que, como disse o primeiro-ministro, não sobreviveriam sem auxílio do Estado".

O ministro lembrou que, na sequência da crise no setor da aviação devido à pandemia de covid-19, "não há nenhum país europeu que tenha deixado cair a sua companhia de bandeira, tal como Portugal".

Na mesma cerimónia, já antes o primeiro-ministro, António Costa, tinha argumentado que cabe à Comissão Europeia prestar "informações complementares" ao Tribunal de Justiça da União Europeia (UE), mas defendeu que esta "decisão preliminar" não implica atrasos.

Via Agência Lusa

terça-feira, 20 de abril de 2021

Com o fim da proibição, as companhias aéreas reiniciam os voos do Brasil para Portugal

Depois de quase três meses sem voos entre os dois países, esta semana três companhias aéreas reiniciam seus voos entre o Brasil e Portugal. Na passada sexta-feira, o Governo português, através do seu Ministério da Administração Interna, levantou a proibição que proíbe as operações de passageiros à maior nação da América do Sul, bem como ao Reino Unido - medidas que foram tomadas para conter a propagação das agressivas variantes do COVID-19 originado nessas nações.

As três companhias aéreas que ligavam os países se apressaram em relançar voos o mais rápido possível, apesar do curto prazo, anunciando 31 operações por semana até o final de abril - especialmente dadas as muito importantes relações econômicas, históricas e culturais entre Brasil e Portugal; até a chegada da COVID, o país era, de longe, o país europeu com mais tráfego para o Brasil. Os voos vão conectar Lisboa a dez cidades no Brasil com 30 frequências semanais, com o Porto sendo conectado a uma cidade brasileira sem escalas uma vez por semana.

Ligações diretas a serem reiniciadas entre Brasil e Portugal (Imagem: AirlineGeeks | João Machado)
A TAP Air Portugal, maior companhia aérea em serviços entre os dois países, reiniciou voos já no mesmo dia do anúncio - operava voos de carga entre os dois ainda durante as restrições - servindo os países 25 vezes por semana, com voos de Lisboa a Belo Horizonte (duas semanais), Brasília (duas semanais), Fortaleza (três semanais), Maceió com escala em Recife (duas semanais), Rio de Janeiro (cinco semanais), Salvador (duas semanais) e São Paulo/Guarulhos (seis semanais ) Porto e Rio de Janeiro também serão atendidos uma vez por semana.

As companhias aéreas brasileiras na rota, Azul e LATAM Brasil, conectarão Lisboa apenas a partir de seus maiores hubs; a primeira de Campinas e a segunda de São Paulo / Guarulhos. A Azul voltou a conectar os dois países a partir de domingo com três voos semanais, enquanto a LATAM iniciará suas operações na quinta-feira, também com três voos semanais.

No entanto, apesar da reabertura, o Ministério da Administração Interna de Portugal lembrou no seu comunicado de imprensa que os voos ainda se encontram encerrados para fins essenciais, exigindo também uma quarentena de 14 dias à chegada ao país europeu, à semelhança do que acontece com os países com mais de 500 COVID -19 infecções para 100.000 pessoas. Além disso, o país exige teste RT-PCR negativo no embarque, diz o Diário de Negócios .

Os fins essenciais, segundo a autarquia local, são os “destinados a permitir o trânsito ou a entrada em Portugal de cidadãos em viagem por motivos profissionais, de estudo, de reagrupamento familiar, de saúde ou humanitários”.

Por outro lado, as únicas restrições específicas do país impostas pelas autoridades de saúde brasileiras são a proibição de voos para o Reino Unido e África do Sul, embora o país exija um teste COVID negativo antes da chegada ao país.

Via AirlineGeeks

domingo, 18 de abril de 2021

Canadair cai durante o combate a incêndio no Norte de Portugal e dois ficam feridos


A Proteção Civil anunciou que um avião Canadair com armadilha explosiva anti-incêndio caiu no sábado (17) durante o combate a um incêndio florestal no norte de Portugal, ferindo gravemente dois de seus tripulantes. 

O comandante Pedro Araujo, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, disse que o avião canadense “caiu em uma área montanhosa desabitada após uma manobra de carregamento de água”. 

Este avião português se envolveu em um incêndio que eclodiu na madrugada de sábado na cidade de Lindoso, no coração do Parque Nacional de Pineda Gerais, na fronteira com a região espanhola da Galiza.

No momento do acidente, sete aviões portugueses e quatro espanhóis tentavam controlar o incêndio florestal. Fotos tiradas por um bombeiro espanhol capturadas pela mídia portuguesa mostram o avião amarelo danificado fumegando em um maciço. Mais de cem bombeiros portugueses ainda se reuniram neste incêndio para combater as chamas.

Via Leiria Econômica / BFMTV

terça-feira, 16 de março de 2021

Brasileira com Covid é retirada de avião pela polícia em Lisboa


Uma brasileira com COVID-19 foi retirada pela polícia de um avião da TAP no Aeroporto de Lisboa na última semana. Ela está obrigada a cumprir quarentena de 14 dias na capital portuguesa e foi impedida de seguir viagem ao Brasil com o marido e os dois filhos, segundo fontes ouvidas pela Sputnik.

Apesar de ter testado positivo para o novo coronavírus, a brasileira, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades, conseguiu embarcar no voo TP1951, do Porto para Lisboa, na noite da última terça-feira (9). Quando o avião pousou na capital de Portugal, contudo, ela e seus familiares foram retirados por um forte aparato de segurança, incluindo funcionários de solo da empresa aérea, da Polícia de Segurança Pública (PSP) e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

O baiano Adriano Melo estava sentado na fileira à frente da brasileira infectada e quase foi proibido de embarcar no voo de Lisboa para Guarulhos no dia seguinte por ter tido contato próximo com ela. No entanto, os testes realizados no aeroporto deram negativo para o novo coronavírus, e ele foi autorizado a voltar ao Brasil. À Sputnik Brasil, ele conta os momentos de apreensão por que passou.

"A polícia cercou o avião, levou a família dela, e nós ficamos a esperar. Chegou muita gente do solo, três viaturas da polícia e cinco pessoas da TAP orientando uns aos outros. Os passageiros que estavam próximos a ela tiveram os dados anotados para serem contatados. À noite, me ligaram da TAP dizendo que talvez eu não pudesse voltar ao Brasil", relata Melo.

Uma fonte oficial da TAP informou à Sputnik Brasil que a companhia aérea só foi informada de que a passageira brasileira estava infectada quando o voo já estava no ar. Assim como no Brasil, em Portugal, para viajar em voos dentro do próprio país não são cobrados exames de detecção de COVID-19.

"A senhora tinha de estar isolada em casa, nem poderia sair à rua", diz a fonte da TAP, que pediu anonimato.

Em nota enviada à Sputnik Brasil, o SEF confirmou que, na sequência de uma solicitação da Autoridade de Saúde do Norte, procedeu, no Aeroporto de Lisboa, à intercepção de uma cidadã de nacionalidade brasileira e do respectivo agregado familiar que chegaram a Lisboa em um voo proveniente do Porto.

"De acordo com indicação da Autoridade de Saúde, a cidadã em causa havia testado positivo à COVID-19, e os familiares foram considerados de alto risco e não poderiam embarcar para o destino final – Brasil (voo de cariz humanitário). Foi então acionado o protocolo previsto para este tipo de situações, e os cidadãos em causa foram encaminhados para a Autoridade de Saúde no Aeroporto de Lisboa", lê-se na nota.

Já a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), subordinada ao Ministério da Saúde, informou à Sputnik Brasil que a cidadã brasileira e seu agregado familiar foram transportados em segurança para um local não revelado em Lisboa. Segundo a nota, ela se encontra confinada por estar positiva para o vírus SARS-CoV-2, e os familiares cumprem isolamento profilático durante 14 dias.

Com isso, eles não puderam embarcar no terceiro voo excepcional da TAP de Lisboa para Guarulhos, nesta segunda (15). No entanto, o órgão do Ministério da Saúde não esclareceu como eles conseguiram embarcar no Aeroporto do Porto se a pasta já tinha conhecimento de que a brasileira estava infectada.

Itamaraty anuncia três voos excepcionais da LATAM


Também nesta segunda (15), o governo português prorrogou a suspensão de voos entre Portugal e Brasil até 31 de março. Os voos estão suspensos desde 29 de janeiro em função da detecção de uma nova variante brasileira do SARS-CoV-2. O novo despacho foi publicado no Diário da República. Com isso, a crise provocada pela suspensão durará pelo menos dois meses desde o início, já que centenas de brasileiros e portugueses não conseguem voltar aos países onde moram.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal havia informado na última semana que as companhias aéreas brasileiras foram notificadas de que estão autorizadas a realizar voos excepcionais na mesma proporção dos voos extraordinários realizados pela TAP (três, até agora). Segundo o governo português, contudo, as empresas Azul e LATAM não haviam manifestado interesse ainda.


Na última sexta (12), a Azul informou que previa seu retorno ao país (Portugal) a partir de 17 de março com três voos semanais. A companhia ressaltou que tem trabalhado na acomodação de clientes com passagens compradas de e para a capital portuguesa. Na tarde desta segunda (15), ainda havia passagens à venda no site da Azul, de Campinas para Lisboa e também no sentido contrário, com preços a partir de € 438 (R$ 2.943) por trecho.

Na manhã desta segunda (15) Sputnik Brasil enviou o despacho do governo português para a assessoria de imprensa da Azul questionando se esses três voos semanais a partir do dia 17 de março diziam respeito à autorização excepcional do governo português, uma vez que a TAP já havia realizado três voos extraordinários. A Azul confirmou que se tratava de voos "humanitários".

Porém, 38 minutos depois, a companhia aérea enviou novo e-mail informando que os voos continuam suspensos até pelo menos 31 de março e tirou do ar as passagens que estavam à venda para esse período no site.

Já o Itamaraty informou que, para atender à demanda de nacionais brasileiros impossibilitados de retornar ao país devido à suspensão temporária da rota aérea entre Brasil e Portugal, foi autorizada a realização de mais três voos comerciais extraordinários entre Lisboa e Guarulhos, a serem operados pela empresa aérea LATAM, nos dias 23, 25 e 27 de março de 2021.

Segundo a nota do Ministério das Relações Exteriores, pelos três voos realizados pela TAP, em 26 de fevereiro e 10 e 15 de março, 628 brasileiros conseguiram retornar ao Brasil.

"Assim como nas ocasiões anteriores, os voos a serem operados pela LATAM têm caráter privado. Os interessados devem tratar diretamente com aquela empresa aérea a marcação ou o eventual reaproveitamento de bilhetes. Tendo em conta o estado de emergência e as restrições vigentes em Portugal, somente poderão ingressar no aeroporto os passageiros com bilhetes confirmados pela LATAM", lê-se na nota.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Com passagens a mais de R$ 10 mil, voo humanitário entre Brasil e Portugal já está lotado

Anunciado pelo governo português como sendo de caráter humanitário, o voo de repatriação entre Portugal e Brasil, marcado para hoje (27), teve bilhetes só de ida oferecido por mais de R$ 10 mil no site da companhia aérea.

Reportagem do português Jornal de Notícias encontrou valores ainda mais altos, de até 1.180 euros (cerca de R $ 11,8 mil) para a viagem entre Guarulhos e Lisboa. Após a publicação, o preço já não aparece mais no site da TAP, que opera o voo.

No sentido oposto, a viagem entre Lisboa e São Paulo, marcada para sexta-feira (26), tinha bilhetes apenas de ida custando cerca de 850 euros (aproximadamente R $ 5.600).

Aviões da companhia aérea portuguesa TAP estacionados no aeroporto internacional de Lisboa
(Foto: Pedro Fiuza - 29.jan.21 / Xinhua)
Como em viagens de avião normais, o preço dos bilhetes foi ficando mais caro à medida que os lugares disponíveis iam acabando. Segundo a TAP, quem já tinha um bilhete da empresa chamada a opção de embarcar sem custos adicionais.

Ao contrário das autoridades portuguesas, o governo brasileiro nunca classificou a viagem como humanitária, afirmando em nota que se trata de um “voo comercial extraordinário”. Apesar das queixas dos passageiros sobre os preços elevados, não há mais vagas disponíveis nos voos. As autoridades portuguesas não descartam a realização de uma outra ação de repatriação.

As viagens entre os dois países estão suspensas desde 29 de janeiro por decisão do governo de Portugal. O agravamento da pandemia em Portugal e a preocupação com a variante identificada no Amazonas justificaram a decisão. A medida, que já foi prorrogada uma vez e pode continuar a ser estendida, é válida por ora até 1º de março.

Enquanto no primeiro fechamento de fronteiras, em março de 2020, a maioria dos afetados eram turistas desprevenidos, desta vez, como a entrada de pessoas a passeio limitado proibida desde então, os atingidos são sobretudo migrantes. Muitos relatam terem perdido o emprego por conta da pandemia e agora já não têm condições financeiras de subsistência.

Em nota, uma TAP negou que os preços tenham chegado a 1.180 euros —mais do que o triplo do valor habitual— para viajar entre Brasil e Portugal. A empresa, no entanto, chama a atenção para os altos custos associados à operação de um voo extraordinário para justificar os 850 euros cobrados para quem está em Portugal e deseja retornar ao Brasil.

“O preço definido em função do momento em que uma operação para o Brasil está suspensa e dos custos da TAP para operar um voo ad hoc. Num voo comercial normal existem preços dinâmicos, que dependente das classes tarifárias em que cada passageiro viaja, da sua origem inicial e destino final. São preços determinados por viagens 'em rede', e não ponto a ponto, numa operação extraordinária especial, com preço fixo, como é o caso deste voo ”, afirma a empresa.

“De sublinhar que esta tarifa está em linha com as tarifas praticadas em outros voos extraordinários de repatriamento que a TAP tem operado desde o início da pandemia, em março do ano passado”, completa.

Nas redes sociais, brasileiros retidos em Portugal e portugueses retidos no Brasil demonstram descontentamento com uma operação . Muitos, especialmente os que tinham passagens pela Azul e pela Latam (que também operam voos diretos entre os dois países), não dizem ter dinheiro para comprar novos bilhetes.

Um grupo de WhatsApp com mais de 200 participantes reúne brasileiros atingidos pelo cancelamento dos voos. Vários deles relatam já estar precisando de auxílio de ONGs e entidades religiosas até para conseguirem se alimentar no país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, foi questionado no Parlamento sobre o preço elevado das passagens. "As pessoas que têm descontos comprados da TAP não têm de pagar qualquer valor adicional. Em relação às pessoas em que a circunstância não se aplica [sem passagens ou com viagem por outras companhias], que devem ser muito dinheiro, lembro que há regras que impedem abusos ", disse.

A bancada do Bloco de Esquerda, terceira maior no Parlamento, afirma não ter se convencido da resposta e apresentou um requerimento pedindo informações adicionais. Os deputados do partido classificaram como viagens como hiperinflacionadas.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Jato, droga e talvez futebol. Um mistério para o Brasil desvendar

quem pertencia a cocaína? Em que momento foi escondida no avião? Existe alguma ligação aos tripulantes e/ou passageiros? Qual seria o destino final? E a origem? 

Estas são as principais perguntas para as quais a Polícia Federal do Brasil procura respostas, no âmbito da investigação ao misterioso jato privado encontrado no Aeroporto Internacional de Salvador, na Bahia, no último dia 9, com 500 quilos de droga e cujo destino era Portugal. 

São muitas as dúvidas e poucas as certezas, tanto que as autoridades brasileiras não prenderam – nem sequer obrigaram a permanecer no país – os três membros da tripulação e os últimos passageiros da aeronave Dassault Falcon 900, prefixo CS-DTPda companhia portuguesa OMNI Aviação e Tecnologia.

Da lista de passageiros constavam o ex-presidente do Boavista João Loureiro, ouvido nesta sexta-feira, 19, em Salvador, pelas autoridades brasileiras, e o cidadão espanhol de ascendência argelina Mansur Ben-barka Heredia. 

Tinham ambos viajado a 27 de janeiro para o Brasil, no mesmo avião, desde o aeródromo de Tires, em Cascais. O destino final, depois de escalas em Cabo Verde e em Salvador, foi o aeroporto de Jundiaí, nos arredores de São Paulo, de onde ambos terão partido para a viagem de volta, no dia 7 de fevereiro, primeiro rumo a Salvador.

A OMNI, responsável pelo transporte, tinha adiado sucessivamente o regresso, inicialmente previsto para dia 1 de fevereiro, aparentemente por falta de autorização das autoridades portuguesas para realizar o voo intercontinental, devido às restrições relacionadas com a pandemia. 

O Dassault Falcon 900 envolvido no caso (Foto via Portal Aeroin)
O impasse mantinha-se em Salvador, onde estava previsto juntarem-se outros passageiros em trânsito para Portugal, casos de dois empresários de jogadores de futebol, Bruno Carvalho e Hugo Cajuda, e ainda de um empresário ligado ao setor vitivinícola, Paulo Saturnino Cunha. 

Nenhum deles chegaria a embarcar, até porque, como já confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros à Agência Lusa, o voo de regresso nunca recebeu luz verde deste lado do Atlântico.

O avião encontrava-se estacionado no Aeroporto Internacional de Salvador quando, no dia 9, a Polícia Federal descobriu a droga em vários compartimentos, depois de ter sido chamada ao local pelo piloto, segundo a OMNI. 

Durante o voo de ligação de Jundiaí para Salvador, o piloto detectou uma anomalia no aparelho e solicitou uma inspeção técnica para o Falcon 900. Durante esse processo de manutenção, os mecânicos se depararam com embalagens suspeitas e foi dado o alerta às autoridades.

“Com o auxílio de peritos criminais e de cães farejadores”, informaria então a Polícia Federal, “foram localizados outros esconderijos onde estava o resto da droga”. A cocaína seria depois encaminhada para a Superintendência Regional da Polícia Federal, “para onde também foram conduzidos os tripulantes, a fim de prestarem depoimento”.
Os dois pilotos e a assistente de bordo já regressaram a Portugal, de acordo com a OMNI, mas João Loureiro ainda permanece no Brasil, uma vez que só ontem foi ouvido no âmbito da investigação. 

À TVI, o ex-presidente do Boavista afirmou que, após contatos com advogados brasileiros, percebeu que poderia ter regressado a Portugal e prestar depoimento através de carta rogatória, mas preferiu esperar em Salvador para poder fazê-lo presencialmente.

“Felizmente correu bem, as pessoas já entenderam que eu não tenho nada a ver com este filme”, declarou, por sua vez, à SIC. “O que está por trás disto, mesmo que eu tenha alguma ideia, se a tinha foi transmitida a quem de direito e agora há de ser feita a investigação”, acrescentou, sublinhando que não poderia detalhar os pormenores das informações que transmitiu às autoridades, ao longo de quatro horas. 

João Loureiro garantiu, ainda assim, que não conhecia Mansur Ben-barka Heredia, o espanhol com quem viajou e que, segundo o Observador, está no radar da Polícia Judiciária portuguesa como suspeito de tráfico de droga: “Conheci esse senhor no momento do embarque no avião. Tivemos conversas de circunstância, algumas sobre futebol, mas nada mais do que isso.”

O também ex-vocalista dos Ban, filho de Valentim Loureiro, adiantou ainda que se encontrava em São Paulo quando soube “pelas notícias”, já no dia 10 de fevereiro, da apreensão da cocaína em Salvador, no dia anterior. 

Perante os sucessivos adiamentos do voo da OMNI, assegurou que já tinha desistido dessa opção e que já preparava o regresso a Portugal através da espanhola Ibéria, via Madrid. “Já tinha comunicado à empresa de aviação que tinha decidido regressar à Europa através de um voo comercial”, fez saber João Loureiro, que diz ter viajado ao Brasil a convite (e a expensas) de uma empresa interessada em contratá-lo como consultor, tendo em vista possíveis investimentos em Portugal. O antigo líder do Boavista tem carta branca das autoridades para voltar – como, de resto, sempre teve.

Em Salvador, como já foi referido, outros três passageiros portugueses estiveram registrados para seguir viagem rumo a Portugal no Falcon900, mas nunca chegaram sequer a entrar no avião. 


Lucas Veríssimo, zagueiro contratado pelo Benfica ao Santos (foto acima), também esteve na lista de passageiros, assim como o seu empresário Bruno Macedo, mas quando havia a possibilidade de o voo ocorrer mais cedo. Os dois acabariam para viajar para a Europa no dia 6, num voo comercial da Air France, via Paris.

Desconhece-se o paradeiro de Mansur Ben-barka Heredia e se prestou depoimento, mas o espanhol já terá regressado a Madrid. Em comunicado, a Polícia Federal do Brasil informou que vai prosseguir a investigação. Estão em causa “crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, cujas penas, somadas, podem chegar aos 25 anos de prisão”.

Fontes: Visão e Metrópoles

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

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Histórico: Airbus entrega o primeiro A220 produzido nos Estados Unidos

CEiiA e DESAER prometem construir primeira aeronave portuguesa até 2026

Autoridade da Concorrência de Portugal aprova aumento de participação na TAP

IAG tem queda de 83% na receita total no terceiro trimestre

Ethiopian é punida e terá seus voos suspensos em Xangai por 5 semanas

ASL Airlines converte Boeing 737 para voos cargueiros

Greve obriga BoA a suspender operações na Bolívia

Leonardo conecta AW159 Wildcat a drone durante voo no Reino Unido

Irã vai fornecer informações da investigação ao abate de avião ucraniano

Astronautas da ISS que voltaram à Terra viverão a pandemia pela 1ª vez

Mochilas a jato vistas por pilotos em Los Angeles podem não ser de verdade

Microsoft vai diminuir a poluição proveniente dos seus voos comerciais

Novo aplicativo traz serviços essenciais para aeronaves particulares

22 de outubro - Dia do Paraquedista

domingo, 11 de outubro de 2020

História: Aconteceu em 1943 - Em plena II Guerra Mundial, Lisboa simulava exercício em caso de ataque

A primeira página do DN de 11 de outubro de 1943 dava conta do avanço das tropas inglesas e americanas sobre Roma, onde previam travar duas ou três incorporado, entre a capital italiana e Nápoles . Já em Berlim, os "Mosquitos" bombardeavam a cidade durante a noite, enquanto a aviação americana atacara as cortinas de Adolf Hitler , durante o dia, no noroeste da Alemanha.

Longe da II Guerra Mundial, que estava no seu auge, Portugal, via realizar-se em Lisboa, um simulacro de defesa do território em caso de um ataque iminente. As luzes apagaram-se, a cidade ficou às escuras e, de acordo com a reportagem do DN, os lisboetas observaram "com disciplina" todas as manobras do exercício.

Fonte: dn.pt

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Notícias do Dia

Quais os aeroportos mais seguros do mundo contra a covid-19? Veja destaques

Saiba que companhias aéreas já operam voos internacionais no Brasil

Senado aprova aviação agrícola no combate a incêndio florestal; texto vai à Câmara

Cidades agrícolas de Goiás criam brigadas aéreas para combater incêndios

Azul batiza o Cessna Caravan rosa, dando início às ações do Outubro Rosa

Quatro batismos em 4 minutos: as estreias da GOL nessa semana

ANAC inicia 2ª edição de certificação de Instrutores AVSEC 2020

Esquadrão Joker participa de Exercício de ataque a embarcações em alto mar

Boeing 787-10, o maior dos Dreamliners, faz sua primeira visita ao Brasil

Voos da FAB crescem quatro vezes mais de junho a setembro do que no início da pandemia

Lufthansa comemora 65.º aniversário em Portugal

Evelop e Orbest vão evoluir para operar voos regulares

Grupo SATA agrava prejuízos para 42 milhões de euros no primeiro semestre

Emirates flagrada voando em espaço aéreo proibido com código de outra empresa

Rússia anuncia desenvolvimento de novo helicóptero 'caçador de submarinos'

Urso polar danifica helicóptero CH-149 Cormorant canadense

United Airlines quer voltar ao aeroporto mais badalado de Nova Iorque

Passageiro imobiliza homem que tentou invadir cabine em voo da Korean Air

Dragonfly: missão da NASA que estudará lua Titã, de Saturno, é adiada para 2027

Pentágono favorece F-35 em vez de F/A-18E/F em ofertas para a Suíça

Atleta forçada a mostrar que é mulher para poder entrar num avião

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Notícias do Dia


Homem que fez uma fogueira em banheiro de avião pode pegar 20 anos de prisão

Polícia encontra avião usando até bateria de carro e apreende 4 aeronaves por risco de segurança

Taiwan nega ter abatido caça Su-35 chinês

Homens de preto em avião? Trump alimenta teorias da conspiração nos EUA

Encomendado protótipo de avião supersônico para presidente dos EUA

Embraer corta 2.500 empregos durante pandemia; sindicato anuncia greve

Justiça do Trabalho marca audiência entre Embraer e sindicato após demissões

Demanda da aviação comercial tem queda de 80% em julho, informa Iata

Aéreas descobrem maneiras inusitadas para ganhar dinheiro

Conselheiro da IATA diz que aéreas não podem esperar vacina

Em memorando interno, United Airlines fala em remover 16 mil funcionários

Por ajuda, tripulantes são orientados a “inundar” a Casa Branca

Virgin Atlantic planeja mais 1.150 cortes de empregos após concluir o acordo de resgate de US $ 1,6 bilhão

Qatar acorda com Airbus atrasar entrega de aviões e ameaça a Boeing

Democracia direta põe cidadãos no comando de caças aéreos

Juros cobrados pelo BNDES das aéreas chegam a quase 20%

TAP já recebeu 499 milhões de euros do Estado

Senta a Pua! Documentário sobre participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial é exibido na Rússia

Tóquio avalia o tiltrotor AW609 para revolucionar as conexões com a ilha de Ogasawara

Entenda como serão os testes para entrega de comidas com drone no Brasil

O drone brasileiro que será o xerife da Amazônia

Por que o céu não é limite para as ambições espaciais da RAF

Rússia confirma que planeja exportar o Sukhoi Su-57

Caça MiG-31 voa na estratosfera em velocidade e altitude máximas

Empresas aéreas preparam o relançamento dos supersônicos

Quarto protótipo do 777X inicia voos de teste

China faz lançamento secreto de aeronave reutilizável ao espaço

Luzes enfileiradas no céu intrigam moradores de todo o país

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Comandante da SATA diz que ganha demasiado e que a empresa tem aviões “obsoletos”


Comandante da empresa açoriana, ouvido em audição parlamentar, não desaconselha os passageiros a voar, mas diz que ele “não entrava como passageiro” num avião da SATA - devido a questões de apresentação e conforto. E explicou como, no seu entender, a desorganização das escalas está a prejudicar a empresa: “Sou pago para fazer 900 horas por ano, mas a empresa só me dá 300 horas por ano e pagam-me o mesmo ordenado. É uma empresa muito boa para mim, mas é incomportável manter-se as coisas nesses moldes”

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"Eu como passageiro não entraria num avião da SATA"


O comandante da SATA Internacional Luís Miguel Sancho afirmou hoje que os aviões A310 com que a companhia açoriana opera estão “absolutamente obsoletos” e criticou o planeamento que é feito das tripulações, com prejuízos financeiros para a empresa.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Portugal: Avioneta amerrissa em pleno Rio Tejo

Aeronave que rebocava manga com publicidade despenhou-se junto à Cova do Vapor.


Os dois pilotos tinham iniciado há cerca de meia hora mais um voo sobre a zona da linha de costa das praias de Sintra, Cascais e Caparica, com uma manga de publicidade presa à avioneta. Pouco depois das 12h30 (hora local) de segunda-feira (31), os ocupantes, de 22 e 72 anos, verificaram que havia problemas na aeronave. Foram obrigados a amarar (aterrar na água) junto à Cova do Vapor, Trafaria. Sobreviveram com ferimentos leves e foram recolhidos pouco antes da avioneta afundar.

"Estava a pescar quando olhei para a zona dos prédios e vi o avião largar o pano de publicidade. Fiquei surpreendido e o avião começou a baixar e passou por cima de nós a uns dois ou três metros", explicou o pescador António Pereira Dias. "Quando caíram no mar uma asa partiu, vi sair um tripulante e depois o outro, agarrados ao avião. Começámos a gritar e foram salvos por um barco de pesca".


A aeronave, modelo Cessna FR172H, prefixo CS-AHQ, da Aerovip, afundou e ficou a uma profundidade entre os 10 e 15 metros. Mergulhadores da Autoridade Marítima tentaram localizar a aeronave, mas em vão. As buscas são retomadas hoje.

Fonte: cmjornal.xl.pt - Imagens: Reprodução

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Acidente com helicóptero de combate a incêndio fogos faz dois feridos em Ponte de Lima, em Portugal

Um helicóptero de combate aos incêndios florestais sofreu um acidente no sábado (8), em Ponte de Lima, Portugal, deixando dois feridos leves.




O helicóptero Eurocopter AS 350B3 Ecureuil, prefixo CS-HIA, da Everjets (operado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil), vinha do combate a um incêndio em Valença. O fogo já estava dominado e o trabalho dos bombeiros concluído. 

A aeronave seguia para Arcos de Valdevez, onde ficava baseada. Quando sobrevoava o concelho de Ponte de Lima, teve um problema ainda não identificado pela Proteção Civil e acabou por vir ao chão, na localidade da Lapa, freguesia de Refoios do Lima.

O helicóptero levava o piloto e cinco elementos de combate aos fogos. Dois dos seis ocupantes sofreram ferimentos ligeiros.

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terça-feira, 28 de julho de 2015

Portugal: Quando os burros têm asas. "Red Burros" regressa aos céus de Mogadouro



O festival "Red Burros Fly-In" já não sai das agendas. Nomes de topo da acrobacia aérea nacional vão marcar presença no festival, que promete boas horas de espectáculo e muita adrenalina.

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terça-feira, 30 de junho de 2015

Portugal: Helicóptero ligeiro da frota do Estado cai em Paços de Ferreira

Piloto ficou ferido sem gravidade e está a ser observado no hospital de Penafiel.


O helicóptero Aérospatiale AS 350B3 Ecureuil, da frota do Estado caiu nesta segunda-feira (29) em Lamoso, no concelho de Paços de Ferreira, quando estava a abastecer-se de água para ajudar a combater um incêndio nas proximidades. Após o aparelho embater na água, o piloto conseguiu sair da aeronave e nadar até à margem, tendo sido transportado para o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, em Penafiel, onde está a ser observado.

O aparelho deverá ser substituído nas próximas 48 horas, adiantou ao PÚBLICO fonte oficial da Heliportugal, a empresa responsável por operar o helicóptero do Estado que integra o dispositivo de combate aos incêndios florestais. A mesma fonte diz que num primeiro contacto com o piloto, o mesmo garantiu que não houve qualquer falha mecânica na aeronave.


Em comunicado, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) esclarece que o aparelho é um helicóptero ligeiro - um Ecureuil B3 - da frota dos meios aéreos do Estado, que estava estacionado no Centro de Meios Aéreos de Baltar. "Depois de ter largado a brigada helitransportada no teatro de operações, [o helicóptero] deslocou-se ao ponto de água mais próximo da ocorrência – Lugar de Brigadeiros, tendo sofrido um acidente", adianda a ANPC. "A aeronave afundou-se, ficando completamente submersa, tendo o piloto, único ocupante nesse momento da aeronave, conseguido sair pelos seus meios", acrescenta-se.

O presidente do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), Álvaro Neves, refere que já está um técnico no terreno, mas o resgate da aeronave só deve ser feito amanhã. "Será necessário requisitar meios para esta operação, nomeadamente mergulhadores, uma grua e um camião. Por isso, só devemos resgatar amanhã o helicóptero", afirma Álvaro Neves.

O comandante comandante operacional distrital do Porto, Carlos Alves, garante que o piloto estava "consciente, orientado" e não aparentava qualquer lesão. O helicóptero estava a reabastecer-se para prestar apoio num incêndio que deflagrou em Sanfins, uma ignição que foi debelada a meio da tarde.

Fontes: Público.pt / ASN - Fotos: Reprodução

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Portugal: Queda de avião pulverizador provoca ferido grave


O avião ligeiro Piper PA-36-375 Pawnee Brave, prefixo CS-AUC, prefixo da C.C.B. Serviços Aéreos, caiu na manhã de quinta-feira (18) entre os concelhos de Coruche e Benavente. O piloto tem 66 anos e é de nacionalidade portuguesa.

A queda provocou um ferido grave, na fronteira entre os concelhos de Coruche e Benavente, disse à agência Lusa o segundo comandante operacional distrital de Santarém da Autoridade Nacional de Proteção Civil. 

Fontes: ASN / DN - Imagem: Reprodução

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Avião da Brussels Airlines retido em Lisboa após ligeiro acidente

Pequena colisão causou danos num dos reatores do aparelho. Algumas testemunhas garantem que se tratou de um "erro humano".


Um avião da Brussels Airlines continua retido em Lisboa para reparação, na sequência de um acidente ocorrido terça-feira no aeroporto da Portela.

"Foi basicamente um encosto do reator à manga. O avião [um A320 da Brussels Airlines], quase parado, tocou na manga", diz ao Expresso Rui Oliveira, porta-voz da empresa Aeroportos de Portugal (ANA).  

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Portugal: Feridos da queda de ultraleve transferidos para Lisboa

Transferência aconteceu ainda na quinta-feira à noite.


Os dois feridos graves resultantes da queda de um avião ultraleve em Beja, na quinta-feira, foram transferidos para hospitais de Lisboa, por "precaução" e para realizarem "mais exames", revelou fonte do hospital de Beja.

Contactada pela agência Lusa, a fonte hospitalar da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) explicou que a transferência dos feridos aconteceu ainda na quinta-feira à noite, por volta das 24h00.

Um dos feridos é o piloto, de 66 anos, residente em Beja, que apresentava "lesão ao nível torácico", tendo seguido para o Hospital de S. José.

A outra pessoa ferida e que também seguia no avião é uma rapariga, de 14 anos, residente na zona da Charneca da Caparica (distrito de Setúbal), tendo sido transferida para o Hospital D. Estefânia, apresentando "lesão ao nível da coluna".


Ambos os feridos deram entrada no hospital de Beja, ao final da tarde de quinta-feira, após o acidente, mas encontravam-se "estáveis" e foram transferidos para Lisboa "por uma questão de precaução e para fazerem mais exames", disse a mesma fonte.

O piloto e a rapariga "não têm qualquer relação de parentesco, são amigos", frisou à Lusa a fonte hospitalar. 

Acidente no aeródromo


O ultraleve caiu no Aeródromo Municipal de Beja, pouco depois das 17h00 de quinta-feira, causando os dois feridos.

Ao despenhar-se, a aeronave incendiou-se, mas o fogo foi logo extinto pelos bombeiros, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja.

No local, na altura do sinistro, "encontravam-se vários populares que praticam aeromodelismo e que acorreram à zona da pista para ajudar", relatou também à Lusa Manuel Oliveira, vereador da Câmara de Beja e responsável pela Proteção Civil Municipal.

"Quando a aeronave caiu, a rapariga conseguiu sair pelo seu próprio pé. O piloto é que ficou em pior estado e teve de ser socorrido", afirmou.

As várias fontes da Proteção Civil contactadas pela Lusa referiram ainda que um dos primeiros populares a socorrer as vítimas também teve de ser assistido, após tentar apagar o fogo na aeronave com um extintor e ter inalado fumo.

Fonte: cmjornal.xl.pt - Fotos: Reprodução