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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Drone movido a energia solar cai nos EUA após voo de 64 dias

Um drone movido a energia solar caiu após voar por 64 dias, informou nesta terça-feira (23) o Exército dos Estados Unidos. 

(Foto: Airbus)
O dispositivo Zephy-8 fabricado pelo grupo europeu Airbus "se deparou com eventos que levaram ao inesperado término" da viagem sobre o deserto de Yuma, no Arizona, em 18 de agosto, disse o Exército em nota.

O site Simple Flying, que rastreia voos, afirmou que o aparelho alcançou entre 45 mil e 50 mil pés e, de repente, caiu de forma acelerada. Movido a energia solar, com 25 metros de envergadura e 75 quilos, o veículo mais que dobrou os recordes de voos não tripulados.

Em seu último dia operacional, o Zephyr estava cruzando o deserto do Arizona (Dados: ADSBexchange)
Também esteve perto de superar o voo mais longo de todos os tempos. Em 1959, dois pilotos comandaram um Cessna 172 durante 64 dias, 22 horas e 19 minutos sobre um deserto do sudoeste dos Estados Unidos. O avião foi abastecido duas vezes ao sobrevoar uma caminhonete em movimento que lhe forneceu combustível.

O último ponto de dados mostrou uma taxa vertical negativa de 4.544 pés por minuto (Dados: ADSBexchange)
O Zephyr voou quase o tempo todo na estratosfera para comprovar sua capacidade de receber e transmitir dados. O aparelho foi pilotado por conexões de satélite, informaram o Exército e a Airbus. O drone poderá um dia servir como estação por sua capacidade de permanecer em altitudes elevadas por longos períodos e fornecer serviços de comunicação de banda larga a regiões remotas.

Via Agence France-Presse

Um drone MQ-9 Reaper da Força Aérea dos EUA caiu na Líbia

Um UAV MQ-9 Reaper fabricado nos EUA caiu sobre a Líbia, nos arredores da cidade de Benghazi, em 23 de agosto de 2022.


Ahmed al -Mismari, porta-voz do Exército Nacional da Líbia (LNA), informou que um drone foi derrubado enquanto realizava uma missão de reconhecimento perto de Benghazi, no leste da Líbia.


O leste da Líbia está sob o controle do LNA, uma facção liderada por Khalifa Haftar. Desde 2019, o ex-general que se tornou senhor da guerra entra em conflito com o Governo do Acordo Nacional com sede em Trípoli e reconhecido pelas Nações Unidas.

A Força Aérea dos Estados Unidos confirmou que havia perdido um drone na área.

“O Comando da África dos EUA confirmou que uma Aeronave Pilotada Remota (RPA) da Força Aérea dos EUA caiu nas proximidades de Benghazi, na Líbia”, disse a USAF à AeroTime em um comunicado por e-mail. “A aeronave estava operando em apoio aos compromissos diplomáticos do embaixador dos EUA e enviado especial na Líbia, Richard Norland, programados para ocorrer no leste da Líbia, e havia coordenação prévia com as autoridades líbias apropriadas.”

Uma investigação foi aberta para determinar a causa do incidente.


Fotografias não verificadas dos destroços sugerem que poderia ter sido um drone MQ-9 Extended Range (ER), uma variante operada exclusivamente pela Força Aérea dos Estados Unidos.


Os drones MQ-9 ER da USAF são conhecidos por realizar missões de reconhecimento sobre a Líbia e o Mar Mediterrâneo a partir da Estação Aérea Naval Sigonella, no leste da Sicília, Itália, onde o 324º Esquadrão Expedicionário de Reconhecimento está baseado.


Um canal de Telegram associado à organização paramilitar russa Wagner Group afirmou que o drone foi abatido por um sistema de defesa aérea Pantsir C1 operado por mercenários Wagner.

Em novembro de 2020, um MQ-9A Predator pertencente à Força Aérea Italiana foi abatido perto de Tahruna, 65 quilômetros a sudeste de Trípoli, durante uma missão de vigilância marítima. O LNA alegou ter derrubado o drone.

Via Aerotime

domingo, 14 de agosto de 2022

“Indefeso”: sistema EW anti-drone russo atacado por drone ucraniano

Um vídeo de um pequeno drone ucraniano lançando munições improvisadas em uma estação russa de guerra eletrônica apareceu online.


Os vídeos do ataque foram publicados pela primeira vez nos canais de mídia social do Comando Operacional Leste das Forças de Defesa Territoriais da Ucrânia.

“Os batedores da brigada de defesa territorial separada de Kharkiv estragaram um pouco uma das novas criações (“não analógicas”) dos moscovitas – um sistema para guerra rádio-eletrônica contra UAVs [veículos aéreos não tripulados – AeroTime] “Silok”. A ironia é que nossos caras esqueceram por que diabos esse sistema foi desenvolvido, então eles o acertaram com… um UAV”, dizia a descrição do vídeo.


O vídeo foi filmado do que provavelmente era um pequeno drone comercial equipado para lançar munições anexadas. Dispositivos semelhantes são amplamente utilizados no conflito, empregados em ambos os lados pelas forças armadas regulares ucranianas e russas e várias unidades voluntárias, paramilitares e de guerrilha.

O drone parece estar lançando três granadas de mão modificadas – RKG-3 ou um modelo similar – com barbatanas adicionais anexadas. As granadas explodem em torno de um dos subsistemas da estação.

A questão do que exatamente atacou ainda permanece. De acordo com a descrição do vídeo original, tratava-se do “Silok”, um sistema de guerra eletrônica projetado para localizar e desativar drones a uma distância de até 4 quilômetros (2,5 milhas).

Alguns componentes do sistema visíveis no vídeo – particularmente o controle eletrônico e o subsistema de monitoramento por rádio, um componente cubóide montado em tripé que parecia ser o alvo principal – de fato se assemelham ao “Silok”.

No entanto, do lado esquerdo do vídeo é visível outro subsistema do complexo: um subsistema de controle rádio-eletrônico. Sua forma parece ser diferente da de Silok, o que implica que o complexo pode ser o ROSC-1 , um sistema de guerra eletrônica diferente . Sua semelhança com o sistema do vídeo foi notada pela conta do Twitter Ukraine Weapons Tracker.


Fabricado pela Almaz-Antei, uma grande corporação russa de armas, o ROSC-1 foi lançado em 2021 e é um dos mais recentes sistemas antidrones russos.

De acordo com o fabricante, ele foi projetado especificamente para desativar vários tipos de UAVs pequenos e médios, como oDJI Mavic e DJI Spark disponíveis comercialmente e RQ-11B Raven e RQ-7 Shadow de nível militar.

Várias documentações do ROSC-1, disponíveis online, afirmam que ele é capaz de detectar e desativar pequenos drones a uma distância de até 10 quilômetros.

O fato de tal sistema ter sido atacado pelo que provavelmente era um drone civil – a mesma aeronave que o ROSC-1 foi projetado para combater – remonta aos primeiros dias da invasão russa da Ucrânia, quando militares ucranianos publicaram vários vídeos de Bayraktar. Drones TB-2 atacando lançadores de mísseis antiaéreos BUK.


A questão permanece se o sistema no novo vídeo é de fato o ROSC-1. A parte mais identificável do sistema – um módulo de controle, que pode ser montado em um caminhão ou em um contêiner – não é visível no vídeo.

Também questiona se um sistema operacional ou mesmo completo foi atacado. Enquanto os dois subsistemas visíveis no vídeo de fato constituem um alvo lucrativo e podem ter sofrido danos substanciais dos estilhaços lançados pelas granadas, o módulo de controle , um alvo muito maior e sem dúvida mais importante, permanece ausente.

No entanto, um ataque ucraniano a um dos principais sistemas de guerra eletrônica da Rússia é um desenvolvimento altamente interessante, e o fato de ter sido conduzido pelo tipo exato de arma que foi projetado para combater lhe dá uma importância adicional.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Encontrados destroços de um avião enterrados em Mato Grosso


A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Mato Grosso (Sesp-MT) informa hoje, 26 de julho, que uma ação conjunta entre o Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), o Exército e a Polícia Federal prendeu duas pessoas e apreendeu 218 quilos de cloridrato de cocaína. O caso ocorreu nesta segunda-feira, 25 de julho, na zona rural de Nova Lacerda (546 km de Cuiabá).

A equipe do Gefron recebeu uma denúncia anônima de que havia um avião enterrado e pistas clandestinas em uma propriedade rural próximo ao município de Nova Lacerda. Ao chegar no local, os operadores de fronteira encontraram dois suspeitos que alegaram não ter conhecimento dos fatos, mas autorizaram as buscas.

Os operadores de fronteira localizaram uma abertura em meio à mata e um local onde a terra havia sido mexida. Ali, encontraram um buraco com 200 tabletes de substância análoga a cloridrato de cocaína, totalizando os 218 quilos de entorpecentes.


Os policiais também encontraram partes da aeronave, que estava despedaçada e com indícios de que havia sido incendiada, possivelmente para esconder a identificação. No local também foi encontrada uma pista clandestina, que possivelmente era utilizada para as aeronaves descarregarem os entorpecentes no local.

Diante da situação, os suspeitos e os materiais apreendidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal em Cáceres, para as demais providências que o caso requer. O prejuízo ao crime é de mais de R$ 5 milhões.

Via Murilo Basseto (Aeroin) com informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Mato Grosso - Fotos: Gefron

domingo, 24 de julho de 2022

Como Rússia perdeu quase todos os drones na guerra e agora depende do Irã

Modelo Orlan-10 de drone russo (Imagem: Sputnik)
Na última semana, a Casa Branca divulgou a informação de que a guerra da Rússia contra a Ucrânia começou a tomar outros rumos e os russos sentem o peso da falta de um dos equipamentos militares mais essenciais nas batalhas modernas: os drones de vigilância, armados ou desarmados.

As causas da falta de drone estão ligadas especialmente ao uso excessivo pelos russos, que não esperavam uma guerra tão longa, assim como a eficiência dos foguetes múltiplos montados em caminhões norte-americanos que destruíram locais de defesa aérea e postos de comando, de acordo com dois funcionários dos EUA.

Drones essenciais ao longo da guerra


A Rússia já perdeu dezenas de drones de reconhecimento para as defesas aéreas ucranianas, mas ainda assim o uso das aeronaves têm sido primordiais para ataques rápidos e transmissão das coordenadas para as armas de longo alcance, como obuses e morteiros.

Na batalha, os principais drones russos são do tipo Orlan-10, usados frequentemente na região do Donbass (no leste da Ucrânia) para efetuar operações de reconhecimento. É uma aeronave de uso militar, mas também civil, que é bastante comercializada para uso nos mais diversos campos: obras de construção, patrulhamento de regiões de difícil acesso, nos sistemas de combate ao fogo e situações de emergência.

Segundo as forças de segurança ucranianas, os russos têm usado o Orlan-10 estacionando as aeronaves em árvores ou outras coberturas, escondendo peças de artilharia para evitar serem detectados pela vigilância aérea.

Quando um Orlan-10 se aproxima de um alvo, ele indica com exatidão a localização e, assim, os militares usam da artilharia para efetuar um tiro certeiro, à distância.

Irã como aliado na guerra por drones


Com a perda significativa de drones, agora, a Rússia busca se reabastecer junto ao Irã visando ainda o fornecimento a longo prazo, de acordo com a Casa Branca. Ao todo, autoridades americanas dizem que o Irã se prepara para fornecer até 300 aeronaves pilotadas remotamente e começará a treinar tropas russas sobre como usá-las já neste mês.

Uma delegação russa visitou um aeródromo no centro do Irã pelo menos duas vezes nas últimas cinco semanas para examinar drones que podem ser armados, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

Irã é potência no desenvolvimento de drones


Há décadas, o Irã vem se especializando na construção de drones de diversos tipos e realiza negociações com outros países em suas respectivas guerras. O país já forneceu tecnologia de drones ao Hezbollah no Líbano; aos rebeldes no Iêmen atacando a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos; além das milícias xiitas no Iraque, que realizaram ataques contra tropas iraquianas e americanas.

As primeiras aeronaves não tripuladas desenvolvidas pelos iranianos remontam ao começo dos anos 1980 e, atualmente, os iranianos rivalizam no mercado de drones com Estados Unidos, Israel, China, França, Canadá e Inglaterra, que concentram os principais fabricantes de equipamentos não tripulados de uso militar.

Os drones mais avançados do Irã e cobiçados pelos russos são os modelos 'Shahed', produzidos pela estatal iraniana Shahed Aviation Industries. O modelo Shahed-149 Gaza (em referência à luta dos palestinos na Faixa de Gaza) é o mais avançado e que está em serviço desde abril deste ano. O drone foi projetado para missões de reconhecimento e ataque à distância e se assemelha com os drones americanos.

Indústria


Segundo estimativa da Acute Market Reports, o setor de drones deve movimentar, neste ano, cerca de US$ 9,62 bilhões (R$ 52,09 bilhões) e o mercado deve ter um crescimento anual na casa dos 6,6% até 2025.

EUA e Israel estão à frente no desenvolvimento dessa tecnologia, mas todos os países com atuação militar estão evoluindo no uso de drones, inclusive o Brasil. Em se tratando do mercado global da aeronave, a China é a que mais exporta para todos os países, incluindo os modelos militares.

Em seu arsenal, o "Zhuhaiyun" foi apresentado pelos chineses no final de maio como o primeiro navio porta-drones. A embarcação deve transportar um grande número de drones aéreos, marítimos e submarinos.

Chen Dake, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências, descreveu ao China Daily como uma "inovação revolucionária", o que demonstra o interesse e o entusiasmo com o desenvolvimento de tecnologias que usam e aprimoram os drones.

Via UOL

quarta-feira, 15 de junho de 2022

DARPA avalia recarregar drones sem fio usando lasers


O Gabinete de Tecnologia Tática da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) emitiu um pedido de informações sobre um Poço de Energia Aerotransportado – uma estação de recarga em voo para drones.

A solicitação é voltada para tecnologias que possam adaptar aviões-tanque existentes para recarregar sistemas de aeronaves não tripuladas por meio de feixe de energia a laser.

“Este Poço de Energia Aerotransportado é um componente potencial de uma rede de energia mais expansiva de geração de energia, relés de transferência e soluções de recebimento, permitindo que o Departamento de Defesa (DoD) aloque dinamicamente recursos de energia para fornecer efeitos militares de forma mais flexível”, explica o pedido.

O reabastecimento em voo é uma operação de rotina para aeronaves militares contemporâneas, com todas as principais forças aéreas em campo com grandes frotas de navios-tanque que podem transferir combustível para outras aeronaves e estender seu alcance operacional.

Os militares dos EUA estão atualmente em processo de adoção do KC-46 Pegasus, um navio-tanque baseado no avião Boeing 767. É provável que a nova tecnologia seja instalada nesta aeronave, já que os tipos mais antigos de navios-tanque – particularmente o Boeing KC-135 Stratotanker e o McDonnell Douglas KC-10 Extender – devem ser aposentados em um futuro próximo.

Embora a maioria dos drones de combate e reconhecimento usados ​​e desenvolvidos para as forças armadas dos EUA sejam movidos a jato ou turboélice, o advento da aviação elétrica provavelmente significa que os drones elétricos terão um papel cada vez mais importante para os EUA e seus aliados.

Nos últimos anos, houve vários experimentos para transferir energia por meio de feixes de laser, incluindo alimentar drones de uma maneira que aumentaria muito seu tempo de voo.

Alguns desses experimentos, incluindo os feitos pelos militares dos EUA, foram feitos com o objetivo explícito de alimentar veículos operados remotamente por longas distâncias.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Aeroporto de East Midlands, no Reino Unido, teve que fechar sua pista depois que drones foram vistos nas proximidades

O Aeroporto de East Midlands teve que fechar sua pista e desviar vários voos depois que drones foram vistos nas proximidades.

Zona de restrição de voos do aeroporto de East Midlands para drones
Oito voos foram desviados para diferentes aeroportos na noite de sexta-feira depois que drones foram vistos a cerca de 1,6 km de distância perto de Donington Park, em Leicestershire, onde o Download Festival está ocorrendo neste fim de semana.

O aeroporto foi obrigado a fechar a pista por 30 minutos, o que causou a interrupção.

Em uma declaração conjunta, Download, Leicestershire Police e East Midlands Airport disseram: “Recentes relatos de avistamentos de drones perto de Donington Park resultaram em algumas interrupções operacionais no aeroporto de East Midlands nos últimos dias.

Voar drones perto de aeroportos é uma ofensa criminal sob a Lei de Aviação Civil de 1982.

sábado, 11 de junho de 2022

Lituânia comprará mais drones da 'deusa da morte' fabricados na Estônia para a Ucrânia


Depois que a Turquia decidiu presentear um drone armado Bayraktar TB2 aos lituanos para que pudessem doá-lo à Ucrânia, a Lituânia agora comprará quatro drones adicionais de observação e vigilância feitos na Estônia para as forças ucranianas.

Com o pedido adicional de quatro drones, a Lituânia enviará um total de seis drones de observação e vigilância para apoiar as forças ucranianas na defesa da invasão russa ao país. A Lituânia já comprou dois EOS C-VTOLs, que foram nomeados como 'Magyla-1' e 'Magyla-2', significando a deusa mitológica da morte dos Bálticos. Os quatro drones adicionais serão nomeados usando o mesmo estilo, escreveu o portal de notícias lituano Delfi em um artigo divulgado em 10 de junho de 2022.


Os drones EOS C-VTOL são fabricados pela empresa Threod Systems, com sede na Estônia, focada no desenvolvimento de sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS), incluindo veículos aéreos não tripulados (UAV) de asa fixa e VTOL, bem como cargas úteis eletro-ópticas para aplicações de inteligência e vigilância para defesa.

Segundo o fabricante, o drone elétrico de baixo ruído de nova geração, que pesa cerca de 14,2 kg (31,3 lbs), tem um alcance de até 50 quilômetros (mais de 31 milhas) em 3 horas. Este veículo aéreo não tripulado é dedicado a vários tipos de reconhecimento e é normalmente usado para controle de fogo de artilharia na guerra.

A compra adicional ocorre depois que os lituanos arrecadaram cerca de € 5,9 milhões graças ao financiamento coletivo organizado pelo canal lituano Laisves TV. Os fundos seriam usados ​​para comprar um drone TB2 para doar à Ucrânia. No entanto, a Turquia decidiu entregar o drone à Lituânia para oferecer à Ucrânia depois que o Ministério da Defesa da Lituânia se reuniu com seu colega turco.

Os fundos angariados pelos lituanos serão agora utilizados para a aquisição dos EOS C-VTOLs adicionais.

Leonardo Da Vinci já planejava helicópteros há 500 anos

Principal nome do Renascimento, o polímata desenhou uma máquina que após mais de cinco séculos se mostrou 100% viável para sua finalidade, voar.


Há mais de quinhentos anos, quando Leonardo Da Vinci (1452-1519) imaginou criar um objeto que “perfurasse o ar” para levantar voo, começou por desenhar uma rústica forma de helicóptero, que ficou conhecida como “parafuso helicoidal aéreo”.

No esboço, tomou cuidado com o detalhamento, referiu-se à engenhoca como algo que deveria ser feito de madeira e arame com uma espiral no centro. Da Vinci talvez não imaginasse que cinco séculos depois, sua ideia serviria de base para a construção de um moderníssimo Veículo Aéreo Remotamente Pilotado, um drone.

Esboço: Para o inventor renascentista não bastava pensar em coisas novas:
ele desenhava e indicava como deveria ser feito (Crédito:Divulgação)
A criação futurista do maior gênio da Renascença, evidentemente, era algo impossível de ser transformado em realidade de forma satisfatória no momento de sua idealização. Ou seja, mesmo tratando-se de um artista exuberante, capaz de construções estupendas, não havia tecnologia suficiente que lhe permitisse fazer o aparelho voar. 

Mas nos dias atuais, no entanto, o rabisco possibilitou que um grupo de estudantes de engenharia da Universidade de Maryland, nos EUA, fizesse um drone diferente dos convencionais. Ao invés de colocar hélices com formato tradicional, os universitários seguiram os ensinamentos de Da Vinci e preferiram mudar o visual aerodinâmico, colocando asas flexíveis de plástico, com feição semelhante ao do rascunho secular. 

Gênio: Da Vinci criou projetos em diversas áreas do conhecimento humano:
pintura, escultura, arquitetura, design e música (Crédito:Divulgação)
O projeto foi batizado de Crimson Spin e utilizado para participação em uma competição de ciência na instituição, a chamada Transformativa Vertical Flight 2022, realizado em San José, no estado da Califórnia.

As hélices giratórias permitem que o drone saia do chão. “Bem interessante essa ideia. Incrível como Leonardo Da Vinci era tão inteligente, e deixou concepções maravilhosas. As hélices helicoidais produzem o empuxo necessário para levantar o drone”, afirma Gleisson Balen, mestre em engenharia elétrica, atualmente pesquisador na universidade de Oviedo, na Espanha. 

Futurista: Embora possa ser considerada anacrônica, a solução de helicóptero de Da Vinci
se mostrou totalmente factível (Crédito:Divulgação)
Invenções de máquinas em ambiente escolar, às vezes, dão resultado comercial, mas nesse caso não. A aeronave tirou o primeiro lugar na disputa universitária, mas o equipamento acabou abandonado. Os jovens viraram adultos e foram cuidar da vida em empregos formais. “Em caso de uma produção industrial, o desafio seria manter a estabilidade no ar, devido ao formato das hélices e ao peso extra em comparação com asas usadas atualmente”, diz Balen. 

No momento da vitória, Austin Prete, aluno que liderou a equipe, declarou à imprensa local que o curso lhe proporcionou emprego e não terá tempo de continuar com o drone. “Gostaria de mostrar que a solução de helicóptero pensada por Da Vinci pode ser, embora anacrônica, viável”.

“Incrível como Leonardo Da Vinci era tão inteligente e deixou concepções maravilhosas”,
disse Gleisson Balen, engenheiro (Crédito:Divulgação)
“Esse momento era o auge da mudança da percepção artística”, diz Rodrigo Rainha, historiador. Rainha explica que no Renascimento buscava-se exaustivamente a valorização do intelecto e sensibilidade do ser humano com base na escola Clássica. 

“Nesse contexto Da Vinci procurou demonstrar os limites do homem e por isso voar era importante”, pontua. O gênio italiano também desenvolveu outros esboços fantásticos, principalmente, em sua faceta anatomista. O Homem Vitruviano representa a impecável harmonia e equilíbrio do corpo. O polímata foi escultor, pintor, inventor, cientista, arquiteto, matemático, anatomista, entre outras habilidades.

Realizou obras que o tornaram para sempre uma das pessoas mais importantes da humanidade. O quadro Mona Lisa, por exemplo, é a mais famosa e enigmática pintura de todos os tempos, a Última Ceia é outro trabalho grandioso e atemporal. E resta a pergunta: a mente brilhante de Da Vinci imaginaria que após mais de quinhentos anos sua invenção seria atual, e serviria de esteio para criação de um instrumento de voo tão avançado como um drone?

Por Fernando Lavieri (IstoÉ)

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Conheça o “Morcego Fantasma”, novo Boeing MQ-28 que voa com IA


Além de aviões, satélites e espaçonaves, a americana Boeing também está desenvolvendo drones para fins militares. É o caso do “MQ-28 Ghost Bat”, um drone que terá capacidade de voar de forma autônoma graças a uma Inteligência Artificial (IA).

Segundo o site Military Factory, o projeto é desenvolvido pela filial australiana da Boeing e pela subsidiária Phantom Works International. O novo drone terá 11,58 metros de comprimento e poderá ser utilizado em missões que dispensam o controle remoto de um piloto.

O nome da aeronave não tripulada faz referência ao “Morcego Fantasma”, um mamífero nativo da Austrália e de outros países em zonas tropicais. O animal é conhecido por sua capacidade de se mover em bandos para identificar presas e caçá-las.

Um vídeo que mostra um protótipo em voo foi divulgado em março e está disponível no link abaixo:


Novo drone adotará design modular


Além da inteligência artificial, o novo drone da Boeing deverá ser uma aeronave modular. Nesse modelo, o nariz da aeronave pode ser desmontado e substituído em poucos minutos, o que oferece a possibilidade de torná-lo em uma aeronave de vigilância, assim como transportar diversos tipos de armas, para missões de combate.

O Ghost Bat também será equipado com um motor turbofan que garante uma autonomia de mais de 3.000 quilômetros. Por enquanto, a expectativa é que ele deverá ser utilizado pelas forças armadas dos Estados Unidos e da Austrália, além de outros países aliados, apoiando aeronaves militares tripuladas.

Segundo o site Xataka, o “Morcego Fantasma” estará pronto até 2026, podendo ser fabricado na cidade australiana de Queensland ou em outra localidade americana, a depender do mercado que ele será utilizado.

Além do MQ-28 Ghost Bat, a Boeing está envolvida com o desenvolvimento do MQ-25 Stingray, um drone de 15 metros que terá a função de abastecer caças militares em pleno voo.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Drone francês MQ-9 Reaper cai no Níger


Um drone armado francês MQ-9 Reaper Block 1 sofreu um incidente técnico durante uma missão de vigilância sobre a chamada região de três fronteiras, nas fronteiras do Mali, Níger e Burkina Faso.

O incidente foi revelado no Twitter pelo Estado-Maior francês em 5 de maio de 2022. O drone estava se preparando para pousar no Aeroporto Internacional Diori Hamani (NIM) em Niamey, Níger.


“No final da missão, enquanto se aproximava da pista de Niamey, um incidente técnico travou seu trem de pouso”, disse o Estado-Maior. “Para não danificar a pista do aeroporto, pousou com segurança em um campo de tiro a 45 quilômetros de Niamey, de acordo com as autoridades locais.”

A extensão dos danos ao drone não foi revelada. Uma investigação técnica foi aberta para determinar a origem do incidente.

É o segundo incidente a envolver um Ceifador Francês. Em 17 de novembro de 2018, outro UAV caiu perto de Niamey, Níger, voltando de uma missão no Mali.

O Aeroporto Internacional Diori Hamani abriga a Base Aérea 101 de Niamey. Como a Operação Barkhane está prestes a terminar no Mali, as forças armadas francesas se deslocam progressivamente para o Níger, de onde continuarão as operações antiterroristas na região.

domingo, 17 de abril de 2022

Primeiro drone russo destruído por um novo míssil Martlet britânico na Ucrânia


Fotos e vídeos de soldados ucranianos usando um sistema de defesa aérea portátil Martlet de fabricação britânica (MANPADS) para destruir um drone russo foram postados nas mídias sociais.

No vídeo, postado em vários canais de mídia social afiliados aos militares ucranianos, um soldado é mostrado disparando um míssil, seguido por aplausos de seus companheiros enquanto uma explosão é ouvida ao fundo.

De acordo com a descrição do vídeo, os soldados pertencem à 95ª Brigada de Assalto Aéreo. O sistema de armas foi incorretamente identificado como o Starstreak, no entanto, várias fontes de inteligência de código aberto apontaram que era um míssil Martlet, que usa o mesmo tubo de lançamento do Starstreak.


“Esta é uma saudação dos pára-quedistas ucranianos a Boris Johnson. Obrigado , Grã-Bretanha. O apoio de nossos aliados está sendo usado de forma eficaz, envie mais. Pela nossa liberdade e pela sua!” a descrição diz.

A aparição de Martlet mostra que a variedade de armas enviadas por países europeus para a Ucrânia é maior do que o inicialmente relatado. Em meados de março de 2022, o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, anunciou que o Reino Unido fornecerá à Ucrânia MANPADS Starstreak, com os primeiros sistemas chegando à Ucrânia até o final do mês. Em 2 de abril, o primeiro vídeo , que dizia mostrar Starstreak derrubando um helicóptero de ataque russo Mil Mi-28, apareceu nas redes sociais.

No entanto, não foi anunciado que, além do altamente avançado Starstreak, o Reino Unido está enviando o Martlet, um míssil mais convencional e leve que reutiliza parte da tecnologia do Starstreak.

O Martlet foi adotado pelas forças armadas do Reino Unido em 2021. Ele usa um sistema de direcionamento duplo, utilizando orientação a laser e infravermelho, e tem um alcance operacional de 8 quilômetros (5 milhas).

Houve relatos conflitantes em termos de que tipo de aeronave russa foi derrubada pelo Martlet na Ucrânia. A descrição original do vídeo afirma que era um drone Olan, provavelmente referindo-se ao Orlan-10: um pequeno veículo aéreo não tripulado (UAV) amplamente utilizado pelos militares russos para observação, reconhecimento e direcionamento de fogo de artilharia.


No entanto, outros relatórios sugerem que era um Kronshtadt Orion, um UAV de longa resistência de média altitude (MALE) significativamente maior e mais poderoso. As fotos dos destroços do drone foram compartilhadas em 9 de abril por uma conta no Twitter do Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia.


Um relatório do Comando da Força Aérea das Forças Armadas Ucranianas afirma que o drone Orion foi abatido em 7 de abril de 2022. No entanto, o relatório não explica qual sistema de armas foi usado para abater o Orion ou qual unidade militar fez isto.

Foi a primeira perda visualmente confirmada do Orion desde o início da invasão em grande escala da Rússia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022. Quando adotado em 2020 , o Orion foi o primeiro drone MASCULINO da Rússia, bem como o primeiro drone de combate.

O Orion é aproximadamente comparável ao General Atomics MQ-1 Predator em seu tamanho e capacidade, e pode transportar uma grande variedade de bombas e mísseis guiados. A mídia russa compartilhou vários vídeos alegando mostrar o Orion destruindo veículos e fortificações ucranianas.

domingo, 27 de março de 2022

Como o drone voa? Entenda equilíbrio de forças que o mantém parado no ar


Para quem cresceu achando carrinhos de controle remoto algo supermaneiro, ver um drone em ação é quase uma experiência mágica. Seja pela suavidade com a qual ele se move ou a infinidade de aplicações —que vão desde a diversão até usos logísticos—, esses aparelhos despertam a curiosidade de muita gente. 

E aí fica dúvida: como eles funcionam? E como eles podem ser controlados por longas distâncias sem perder a estabilidade no ar? Aqui, consideramos os drones de uso civil, que se dividem em quatro categorias básicas de acordo com o número de rotores: tricópteros, quadricópteros, hexacópteros e octacópteros.


Para a explicação abaixo, usaremos os quadricópteros como referência, que são os tipos mais comuns à venda. Eles contam com quatro rotores (chamados popularmente de hélices). 

O princípio básico de funcionamento de um drone envolve equilíbrio. Enquanto dois desses rotores giram no sentido horário, outros dois giram no sentido anti-horário. Desta forma, há uma compensação de forças que evita que o drone gire descontroladamente ao redor do seu eixo vertical.

É preciso uma condição para levantar voo: a força de empuxo gerada pelos rotores ao empurrarem o ar para baixo e, por consequência, serem empurrados para cima. Essa força precisa ser maior do que a da gravidade.

Uma vez no ar, o aparelho se mantém em parado enquanto o empuxo gerado se mantiver em equilíbrio com a gravidade. Os movimentos também são controlados pela velocidade dos rotores. Para ir para frente, por exemplo, os rotores da traseira aumentam sua velocidade, enquanto os da frente diminuem, inclinando levemente o aparelho para que ele se movimente.

Situação similar ocorre quando comandamos o drone para trás, para os lados ou para que ele gire ao redor de seu eixo vertical. 

Além dos rotores —movimentados por motores elétricos— os drones contam com outros sistemas básicos. É preciso ter uma bateria, geralmente de íons de lítio (do mesmo material das dos smartphones) e sensores como altímetros e acelerômetros. Eles medem variáveis como altitude e velocidade e também colhem informações enviadas aos circuitos de controle no corpo do drone. 

Há também tem um receptor de rádio que permite a integração entre o controle remoto do usuário e as ações do veículo.


Como os drones se mantém equilibrados mesmo quando há vento?

Aqui, o mérito é dos circuitos de controle. Ao receberem dados dos sensores presentes no corpo do drone, esses circuitos conseguem ter uma "visão" da situação e mudar a rotação dos rotores para compensar a ação de forças externas. 

Qual é a velocidade máxima de um drone?

Isso, claro, varia de acordo com o tipo de drone. Modelos "de brinquedo" podem voar a cerca de 20 km/h, enquanto variações para uso profissional podem passar dos 60 km/h. Há ainda drones de competição, com recorde de velocidade, segundo o Livro Guinness dos Recordes, de 263,12 km/h, alcançado em 2017. 

Drones podem sofrer interferência?

Como os drones usam ondas de rádio para se comunicar com o controle em terra, eles estão sujeitos sim a interferências de origem eletromagnética. Elas podem partir de outros equipamentos que operam em frequência parecida ou de estruturas como linhas de alta tensão. As interferências podem dificultar o controle do drone e até interromper a comunicação por completo.

Via Tilt/UOL - Fontes: Fábio Raia, professor de engenharia elétrica e engenharia mecânica da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Murilo Zanini de Carvalho, professor de engenharia da computação do Instituto Mauá de Tecnologia.

quinta-feira, 24 de março de 2022

Drones são usados na busca de sobreviventes de acidente de avião na China

Equipes de emergência procuram vítimas do acidente do avião Boeing 737-800 da China Eastern Airlines
Equipes de resgate intensificaram nesta quinta-feira (24), com o uso de drones e câmeras térmicas, a busca por sobreviventes e a segunda caixa-preta do Boeing 737-800 que caiu na segunda-feira com 132 pessoas a bordo em uma área montanhosa do sul da China.

O avião da China Eastern Airlines, o voo MU5735, caiu em uma montanha de Wuzhou, quando viajava entre Kunming (sudoeste) e Cantão (sul).

Quatro dias após a tragédia, nenhum sobrevivente foi encontrado. Uma caixa-preta, a que registra as conversas na cabine do piloto, foi recuperada na quarta-feira e enviada a Pequim para análise.

"Nosso principal objetivo é procurar vítimas e salvar vidas. Para isto, nós estamos utilizando câmeras térmicas e detectores de vida para as buscas em superfície (...) complementadas com buscas manuais e aéreas com drones", declarou Huang Shangwu, comandante dos bombeiros da região.

Sob forte chuva, bombeiros, soldados, médicos, funcionários da aviação civil e voluntários prosseguiram nesta quinta-feira coma as operações em terreno íngreme e coberto de lama.

As equipes de resgate também procuram a segunda caixa-preta, que contém da dos do voo como velocidade, altitude e rumo, o que pode ajudar a determinar a causa da tragédia: o avião caiu milhares de metros em poucos minutos.

A possível confirmação das mortes de todos os 123 passageiros e nove integrantes da tripulação transformaria este no pior acidente de avião desde 1994 na China, onde a segurança aérea é considerada muito boa por especialistas.

Via AFP - Foto: AFP/Noel Celis

sábado, 12 de março de 2022

Um misterioso drone da era soviética caiu na Croácia depois de cruzar o espaço aéreo da OTAN


Um grande drone militar caiu nos arredores da capital croata Zagreb na noite de quinta-feira (10), confirmou o primeiro-ministro Andrej Plenković.

Não houve feridos, mas uma forte explosão foi ouvida do acidente.

O drone não tripulado da era soviética entrou na Croácia pelo leste, cruzando o espaço aéreo húngaro.


Um comunicado divulgado na sexta-feira após a reunião do Conselho de Segurança Nacional da Croácia disse que a “aeronave militar sem piloto” entrou no espaço aéreo croata durante a noite da vizinha Hungria a uma velocidade de 700 quilômetros por hora (430 mph) e uma altitude de 1.300 metros (4.300 pés).

Especialistas militares da revista War Zone, no entanto, identificaram o drone semelhante a um míssil como um Tuk-141, atualmente em uso pelas forças ucranianas.


No entanto, o primeiro-ministro croata disse que não está claro se veio das forças russas ou ucranianas.

O prefeito de Zagreb, Tomislav Tomasevic, disse que partes do objeto voador foram espalhadas em vários locais. Ele disse que as autoridades estão trabalhando para determinar como o incidente aconteceu e que as descobertas iniciais indicam que foi um acidente.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Grande avião militar lança drone em pleno voo na Europa

O uso de drones em operações de combate está ficando cada vez mais comum e novos investimentos na área estão sendo feitos.

Lançamento de drones a partir de aviões de cargas é uma nova aposta nas
operações militares (Foto: Airbus Defense)
A Airbus Defense concluiu com êxito o lançamento de um drone a partir de um Aibus A-400M, avião de transporte militar fabricado pelp fabricante europeu Airbus. O experimento aconteceu recentemente no norte da Alemanha.

O drone Do-DT25 (também fabricado pela Airbus), foi preso na rampa de cargas do A-400M e quando o momento certo chegou, a aeronave não tripulada foi lançada do avião, abriu um paraquedas e chegou ao solo de maneira segura.

Durante todo o teste o drone repassou informações importantes para técnicos que estavam na “nave mãe”, no caso o A400M. Mais testes como este estao planejados para acontecer ainda em 2022.

O uso de aeronaves não tripuladas permite uma operação estratégicas e eficaz de operações militares e não colocam pilotos em risco.

No futuro, é esperado que o Airbus A400M possa levar em seu compartimento de cargas até 40 drones para lançamento.


O uso de drones está ficando cada vez mais comum no meio militar e planos futuros para operá-los em conjunto com aeronaves tripuladas em uma zona de combate está sendo estudada.

É o caso do Future Combat Air System – a mais novas aeronave de combate europeia de próxima geração. É possível que pilotos do futuro caça possa operar diretamente drones.

Por André Magalhães (Aero Magazine)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Vídeo: show de drones iluminando Melbourne, na Austrália

Uma tela de luz em movimento composta por mais de 350 drones subiu aos céus das Docklands de Melbourne, abrangendo obras de arte das Primeiras Nações, ícones australianos, poesia falada e uma paisagem sonora personalizada.

Foi a primeira vez que a Celestial, empresa de arte de drones com sede no Reino Unido, realizou uma exibição de drones na Austrália.

O show de drones, que estava originalmente planejado para acontecer na véspera de Ano Novo, foi finalmente liberado para acontecer de 25 a 30 de janeiro, depois de ter sido inicialmente cancelado pela CASA por questões regulatórias.

A CASA disse mais tarde que trabalhou em estreita colaboração com o piloto remoto chefe contratado pela Celestial para “garantir que os riscos de segurança fossem considerados e mitigados”, antes que o show fosse adiante.

O piloto-chefe remoto do Instituto de Tecnologia de Drones, Jake Andrew, disse que geralmente leva cerca de três meses para se preparar e praticar para o show de oito minutos.

“É preciso muito trabalho para garantir que a exibição pareça perfeita à noite e todas as contingências sejam cuidadosamente planejadas e mitigadas”, disse ele.

A Celestial diz que suas exibições de luzes de drones poderão em breve superar as melhores exibições de fogos de artifício do mundo para eventos especiais e celebrações de Ano Novo. A empresa com sede em Somerset destaca que os drones são mais baratos, manobráveis ​​e “podem ser usados ​​repetidamente”.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

MQ-25 não tripulado da Marinha dos EUA completa o primeiro teste de porta-aviões

A Boeing anunciou na segunda-feira (20) que seu recurso de teste MQ-25 Stingray T1 foi manobrado com sucesso a bordo de um porta-aviões da Marinha.


A aeronave não tripulada taxiou no convés, conectada à catapulta, estacionou e realizou outras manobras no porta-aviões George HW Bush (CVN-77), segundo nota da empresa .

“A demonstração tinha como objetivo garantir que o design do MQ-25 fosse integrado com sucesso ao ambiente do transportador e avaliar a funcionalidade, capacidade e qualidades de manuseio do sistema de manuseio do convés tanto em condições diurnas quanto noturnas”, afirma o comunicado à imprensa.

Um operador de manobra de convés da Boeing usou um dispositivo de controle de convés portátil para manobrar a aeronave, de acordo com o comunicado à imprensa.

O recurso de teste MQ-25 também concluiu os testes de reabastecimento ar-ar com o E-2 Advanced Hawkeye, o F/A-18 Super Hornet e o F-35C Joint Strike Fighter.


A Boeing está usando modelos digitais para preencher a lacuna entre o protótipo T1 e a aeronave real que a empresa construirá para a Marinha.

“Quando obtivemos o contrato, o protótipo que havíamos construído não incluía todas as funcionalidades e informações baseadas na transportadora necessárias e proteção contra corrosão para aeronaves da Marinha e as redundâncias de subsistemas e tudo o que precisamos quando formos para a guerra, quando este avião vai para a guerra ”, disse David Bujold, diretor do programa MQ-25 da Boeing.


O modelo digital da Boeing conectará o protótipo e a aeronave da Marinha e validará as duas versões do sistema não tripulado, Bujold disse a repórteres na semana passada.

Um drone Phantom 4 sobrevoou a cerca eletrificada letal do perímetro de uma prisão de segurança máxima na Califórnia

Um drone carregando pacotes com celulares dentro voou sobre a cerca da Prisão Estadual de Kern Valley antes de cair.


Um drone carregando pacotes com telefones celulares dentro voou sobre uma cerca eletrificada letal de perímetro em uma prisão de South Valley antes de cair dentro das instalações de Delano neste verão, de acordo com uma estação de televisão Bakersfield.

Citando documentos judiciais recentemente arquivados, KGET, uma afiliada local da NBC, relatou que funcionários da Prisão Estadual de Kern Valley notaram um objeto desconhecido cair dentro do pátio da Facilidade A em 30 de agosto.

Quando o objeto foi localizado, a equipe da prisão descobriu um drone Phantom 4 Pro V2.0 anexado a um par de pacotes. Dentro de cada pacote havia dois celulares, carregadores e dois fones de ouvido Bluetooth, de acordo com o mandado apresentado pelos investigadores da prisão.

O drone estava equipado com uma câmera e um mecanismo de liberação e tinha fita isolante preta cobrindo suas luzes, de acordo com o mandado.

A Prisão Estadual de Kern Valley é uma prisão de nível IV de segurança máxima que abriga 4.600 presidiários do sexo masculino, alguns dos quais são considerados os presidiários mais problemáticos do estado.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Vídeos: Russos apresentam versão modificada do drone furtivo S-70 Okhotnik


A Rússia apresentou o segundo protótipo do drone stealth S-70 Okhotnik (Hunter), o veículo aéreo não tripulado (Vant) foi retirado do hangar de uma fábrica em Novosibirsk, na região da Sibéria, Rússia, nesta terça-feira (14).

A nova versão do S-70 apresenta uma fuselagem mais plana, tal modificação tem o propósito de reduzir a assinatura radar do Hunter, dificultando assim a detecção por radares.


"O lançamento do drone significa o fim da montagem do item como um todo e seu equipamento com todos os equipamentos de bordo necessários em conformidade com os requisitos para aeronaves e a transição para testes de solo abrangentes para se preparar para seu voo de estreia", disse Alexey Krivoruchko, vice-ministro da Defesa, em nota publicada pela agência estatal TASS.


O Vant da Sukhoi, empresa pertecente ao grupo United Aircraft Corporation (UAC), tem um comprimento de 14 metros, uma envergadura de 19 metros e um peso de aproximadamente 20 toneladas. As entregues em série do drone furtivo devem começar em 2024.


Além disso, o S-70 poderá realizar voos com aeronaves tripuladas, como o caça furtivo Su-57 Felon, sendo que, existe a possiblidade que o Vant seja pilotado a partir do caça de 5º geração na versão biposta. Entretanto, não se sabe se uma versão para dois pilotos do Felon de fato está confirmada.

Via André Magalhães (Aeromagazine) e Folha de S.Paulo