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sexta-feira, 10 de novembro de 2023
Vídeo: Assista à assustadora tentativa de pouso do voo CanaryFly no aeroporto de Lanzarote
Aconteceu em 10 de novembro de 2008: Voo Ryanair 4102 Bird strike causa falha nos dois motores na aproximação
- a eficácia inadequada das medidas de controle e dispersão de aves implementadas pelo operador aeroportuário no momento do acidente;
- a decisão do capitão de realizar uma arremetida, quando a aeronave estava a aproximadamente 7 segundos do toque.
- falta de instruções à tripulação de voo sobre os procedimentos mais adequados a adoptar no caso de colisão única ou múltipla de aves na fase de aterragem;
- a ausência de formação específica na gestão, por parte da tripulação de voo, dos efeitos de “surpresa” e “sobressalto” em fases críticas do voo.
Aconteceu em 10 de novembro de 1971: Queda de um Viscount da Merpati Nusantara Airlines na Indonésia
Um Vickers 828 Viscount similar ao envolvido no acidente |
A bordo da aeronave estavam 62 passageiros e sete tripulantes. Todos os passageiros a bordo eram cidadãos indonésios, exceto um médico alemão e sua esposa, e um piloto de helicóptero britânico que trabalhava na Indonésia. Oito crianças também estavam a bordo.
O voo transcorreu normalmente até cinco minutos antes do horário programado para a chegada a Padang, quando os controladores de tráfego aéreo perderam o contato por rádio com o Viscount.
Os controladores do Aeroporto Sultan Mahmud Badaruddin II, em Palembang, Sumatra relataram que a aeronave emitiu um sinal de socorro. A tripulação de voo teria dito que não poderia pousar em Padang por causa do mau tempo e visibilidade ruim.
A aeronave posteriormente caiu no Oceano Índico, matando todos os 62 passageiros e sete tripulantes a bordo da aeronave.
Três dias após o acidente, pedaços dos destroços foram encontrados flutuando a 120 quilômetros de Sumatra, na Indonésia. Um pescador encontrou assentos na aeronave entre as ilhas Beringin e Katang- Katang. Um barco da Marinha da Indonésia também recuperou roupas e botes salva-vidas não inflados.
Jornais da época relataram o acidente |
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com ASN e Wikipédia
Transição energética: indústria aeronáutica se prepara para eletrificar aviões
Demonstrador Elétrico, da Embraer, é utilizado para encontrar soluções na eletrificação de aeronaves (Foto: Divulgação Embraer) |
A vez do SAF
Avião da Embraer
À venda já em 2027
Embraer tenta convencer cias aéreas dos EUA que jatos E2 são "small narrow-body"
Explicado: Os ganchos amarelos nas asas de avião que podem salvar sua vida
Os passageiros voando em assentos voltados para a asa podem ter notado um pequeno suporte em torno de um terço da asa. Muitas vezes pintada de amarelo, a pequena peça geralmente possui dois furos e pode ser encontrada em aviões que possuem saídas de emergência sobre as asas.
Por que eles estão lá?
O que eles fazem?
Avião faz pouso forçado em estrada em Mato Grosso e polícia encontra 470 kg de drogas
(Foto: Sesp) |
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
19 momentos muito assustadores que os pilotos já experimentaram no trabalho
Pilotos em perigo
“Quase perdi todo contato de rádio”
“Meu motor parou de funcionar de repente”
“Quase caí em outro avião”
“Um pneu estourou e fez um buraco na asa”
“Uma das rodas caiu”
“Quase colidi com paraquedistas”
“Perdi energia em todos os três geradores e no gerador de emergência”
“Passei três horas me esquivando de um raio”
“Meu copiloto quase cometeu suicídio no meio do voo”
“Quase decolei com o motor defeituoso”
“Quase colidimos logo após a decolagem”
“Eu voei através de cinzas vulcânicas”
“Um pato voou para dentro do motor”
“Quase bati em outro avião na pista”
“Um cadáver começou a gemer”
“Minha porta abriu no meio do voo”
“Eu voei através de um bando de pássaros”
“Um raio caiu bem na frente do avião”
“Meu motor pegou fogo”
Estudo mostra como pterossauros aprenderam a voar com a eficiência de aviões
Reconstrução de pterossauros na região de Solnhofen, onde hoje é a Alemanha, há 150 milhões de anos |
Avião Caravan da FAB que caiu em rio é retirado por helicóptero Blackhawk
Olha só que cena fantástica!
— AEROIN (@aero_in) November 8, 2023
Um Sikorsky UH-60L Black Hawk da @fab_oficial ajudou a fazer o resgate do Cessna C208 Caravan que caiu num rio numa terra indígena em Roraima dias atrás@Sikorsky #Blackhawk #UH60 pic.twitter.com/OT29s5XKtd
Ministério revoga resolução que limitava rotas de voos do aeroporto Santos Dumont
(Foto: Fábio Motta/Estadão) |
Entenda a norma revogada
Aconteceu em 9 de novembro de 2018: Voo Fly Jamaica Airways 256 - Incidente grave em pouso de emergência
O avião envolvido no incidente |
Aconteceu em 9 de novembro de 1999: A Queda do DC-9 do voo TAESA 725 - Desorientação espacial
Em 9 de novembro de 1999, o McDonnell Douglas DC-9-31F, prefixo XA-TKN, da TAESA Lineas Aéreas (foto abaixo), partiu para realizar o voo 725, com origem no Aeroporto Internacional de Tijuana e término no Aeroporto Internacional do México, na Cidade do México, com escalas intermediárias em Guadalajara e Uruapan.
O DC-9 que realizava o voo entrou em serviço pela Trans Australia Airlines em fevereiro de 1970, portanto, tinha 29 anos de uso em 1999 e acumulava mais de 59.000 ciclos de decolagem/pouso e 58.000 horas de voo. Antes de ser entregue à TAESA, operou para a Australian Airlines, Sunworld International Airlines, Midway Airlines, NASA e Aeroméxico. O DC-9 é um avião que transporta cerca de 100 passageiros em voos, principalmente de curta distância.
A TAESA foi fundada em 1989 como um serviço executivo de fretamento aéreo e se expandiu para operações comerciais em 1991, usando tarifas reduzidas para desafiar as operadoras estabelecidas Mexicana e Aeromexico.
O comandante era Jesús José Graciá, de 36 anos. Ele tinha 5.368 horas de voo. O primeiro oficial era Héctor Valdez, de 22 anos, com 250 horas de voo na época.
As duas primeiras partes do voo transcorreram sem problemas. Na escala em Uruapan, 85 passageiros desembarcaram da aeronave.
Às 18h59 (hora local), o DC-9 decolou de Uruapan com destino à Cidade do México às 18h59, para realizar a perna final do voo. A bordo da aeronave estavam 13 passageiros e cinco tripulantes.
Após a decolagem, a aeronave ficou anormalmente alta, com o nariz elevado além do normal, entrou em um estol, caiu e chocou-se em um campo de abacate, a 3,3 milhas ao sul da pista de partida, em um rumo de 110 graus. Todas as 18 pessoas a bordo morreram.
“Ouviu-se um estrondo, os motores quebraram e o avião caiu”, disse o diretor da Cruz Vermelha Uruapan, Alejandro Moreno, à Rádio Fórmula.
No aeroporto da Cidade do México, parentes chorando foram levados a um hangar onde funcionários da companhia aérea os ajudaram e se ofereceram para levá-los a Uruapan.
Uruapan, uma cidade de 250.000 habitantes que data do século 16, é conhecida por sua produção de abacate. Os turistas costumam ficar lá quando visitam o vulcão Paricutin, a 32 quilômetros a oeste. O vulcão é famoso por ter surgido de um milharal em 1943.
Em Seattle, uma porta-voz da Boeing Co, Susan Davis, disse que as autoridades mexicanas solicitaram que a empresa enviasse um representante para ajudar na investigação, o que a Boeing faria.
A Boeing adquiriu a McDonnell Douglas, sucessora da Douglas Corporation, empresa que construiu o DC-9 entre 1965 e 1982. O DC-9 é um avião que transporta cerca de 100 passageiros em voos principalmente de curta distância.
O acidente levou TAESA a encostar sua frota e suspender as operações um ano depois, em 2000.
Os investigadores determinaram que a causa provável do acidente foi: “Queda da aeronave, após uma sobrerotação na descolagem e uma subida com ângulo muito acentuado, que provocou a perda de controlo, com desorientação espacial (perda do horizonte), numa operação de voo por instrumentos (IFR), no qual, segundo a tripulação, houve uma possível falha na indicação de assimetria nos flaps do bordo de ataque (slats), com a tripulação negligenciando o controle do voo da aeronave."
Os fatores contribuintes apontados pela investigação foram:
- Preparação inadequada de informações para decolagem por instrumentos (IFR) do aeroporto de Uruapan e não adesão aos procedimentos operacionais do Manual de Publicação de Informações Aeronáuticas (AIP).
- Não cumprimento dos procedimentos do checklist para a operação da aeronave nas suas diferentes fases.
- Perda de visão externa (desorientação espacial), agravada pelo acendimento das luzes da cabine, antes da corrida de decolagem.
- Procedimento inadequado de rotação da aeronave durante a decolagem, arrastando a cauda na pista.
- Ângulo de subida maior que o estabelecido no Manual de Operações da aeronave.
- Falta de gestão de recursos do cockpit (CRM).
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com ASN, Wikipédia e Washington Post