O Hindenburg foi fabricado entre 1931 e 1936 (Foto: Getty Images) |
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
sábado, 6 de novembro de 2021
O primeiro comissário de bordo do mundo teve uma escapada de sorte no Hindenburg
Qual companhia aérea da Star Alliance tem mais aviões?
Atualmente, a Star Alliance possui a maioria das aeronaves em suas frotas de companhias aéreas (Foto: Vincenzo Pace) |
Alianças de companhias aéreas
Existem três alianças de companhias aéreas principais - Star Alliance, um mundo e SkyTeam. Estes cresceram nos últimos 20 anos ou mais para incluir a maioria das principais companhias aéreas de 'serviço completo' (embora várias permaneçam fora de alianças). Eles oferecem muitos benefícios para companhias aéreas e passageiros.
As alianças de hoje começaram com cinco companhias aéreas se unindo para formar a Star Alliance em 1997 (Foto: SAS Museet via Flickr) |
O impacto desses benefícios para passageiros e companhias aéreas está claramente relacionado ao tamanho da aliança. Mais aeronaves disponíveis significam mais rotas e opções de conexão.
A cobertura, no entanto, também é importante, e essa medida não reflete necessariamente isso totalmente. Algumas alianças são mais fortes em algumas áreas, e isso pode mudar à medida que as companhias aéreas entram e saem. A recente saída da LATAM de um mundo é apenas um exemplo disso - deixando a aliança com cobertura muito reduzida naquela região.
Total de aeronaves e assentos disponíveis
Estamos considerando aqui os dados de ch-aviation.com para cada uma das três alianças de companhias aéreas. Essas contagens podem ser agrupadas de muitas maneiras, o que afetaria cada companhia aérea e aliança de maneira diferente. Esses números usados aqui são baseados em:
Todas as companhias aéreas membro das alianças, incluindo companhias aéreas afiliadas.
Aeronaves atuais (ativas e armazenadas), bem como pedidos confirmados.
Aeronaves arrendadas com tripulação não estão incluídas.
Os dados são coletados em meados de junho de 2021.
Maior aliança - Star Alliance
- Número total de aeronaves: 4.827
- Aeronaves encomendadas atualmente (incluídas no total): 1.095
- Número de assentos: 816.198
A Star Alliance vem em primeiro lugar em número de aeronaves e número de assentos. Também possui o maior número de companhias aéreas associadas (26 companhias aéreas). E (com base na análise pré-pandemia em 2019) também teve as maiores receitas de passageiros.
Os 26 membros da Star Alliance. Imagem: Star Alliance |
A Air China é o maior membro não americano da Star Alliance (Foto: Getty Images) |
Segundo lugar - Oneworld
- Número total de aeronaves: 4.250 (incluindo companhias aéreas afiliadas)
- Aeronave atualmente encomendada (incluída no total): 725
- Número de assentos: 599.309
A One World vem em segundo lugar, com 4.250 aeronaves (embora isso seja reduzido se você não considerar as muitas companhias aéreas afiliadas). A aliança tem 14 companhias aéreas membros principais e 25 membros afiliados.
A Alaska Airlines é o mais novo membro da oneworld. Foto: Alaska Airlines |
A American Airlines tem a maior frota de todas as companhias aéreas (Foto: Getty Images) |
Menor aliança - SkyTeam
- Número total de aeronaves: 3.618
- Aeronave atualmente encomendada (incluída no total): 789
- Número de assentos: 601.067
E a menor das três alianças é a SkyTeam. É também a mais jovem, formada em 2000. Ela reúne 19 companhias aéreas, no entanto, mas algumas delas são menores e possivelmente menos 'globais' do que um membro mundial, por exemplo.
Delta foi o membro fundador da SkyTeam com sede nos Estados Unidos (Foto: Kambui) |
A China Eastern é o maior (por frota) membro chinês de qualquer aliança (Foto: Getty Images) |
Boeing encerra produção do 747 e entra na corrida de satélites provedores de internet, liderada por Musk
Boeing encerra produção do 747 e embarca em oportunidades no espaço (Foto: Reuters) |
Conquista do espaço
Quais são as chances de que haja um médico a bordo de seu próximo voo?
E se o combustível do avião acabar? Airbus voou 120 km até pousar
O Airbus A330-243, prefixo C-GITS, da Air Transat, com 306 pessoas a bordo é o dono de um dos recordes mais impressionantes da aviação. O avião que fazia o voo Air Transat 236 detém o título do voo planado mais longo da história.
Depois de ficar sem combustível enquanto sobrevoava o oceano Atlântico, o A330 voou com os dois motores desligados por 120 quilômetros até pousar em segurança no aeroporto da base aérea de Lajes, na Ilha Terceira, nos Açores (Portugal).
O avião decolou de Toronto (Canadá) às 20h20 do dia 23 de agosto de 2001 com destino a Lisboa (Portugal). Estavam a bordo 293 passageiros e 13 tripulantes. O A330 era pilotado pelo comandante Robert Piché, 48, e pelo primeiro-oficial Dirk de Jager, 28.
Problemas começaram cinco horas depois
O voo da Air Transat ocorreu normalmente durante as primeiras cinco horas de voo. O primeiro sinal de que poderia haver algum problema veio com um sinal que indicava baixa temperatura e alta pressão de óleo no motor dois, o da direita. Os pilotos procuraram uma explicação nos manuais, mas não encontraram resposta. Pelo rádio, chegaram a falar com a equipe de manutenção da empresa. Foram orientados a apenas monitorar a situação.
Naquele momento, o comandante do voo considerava que aquele alerta era apenas uma falha dos computadores de bordo do Airbus A330. Momentos mais tarde, porém, surgiria mais um sinal de que havia um problema mais grave acontecendo durante o voo. As telas do avião mostraram um alerta de fuel imbalance, ou desbalanceamento de combustível.
Mais uma vez, os pilotos não conseguiram identificar o problema que causava aquele alerta. O desbalanceamento significava que havia uma quantidade de combustível muito superior em uma asa (onde ficam os tanques) em relação à outra. Durante todo o voo, os pilotos monitoravam o consumo de combustível a cada 30 minutos e até então não havia nenhum sinal de possível vazamento.
Para resolver o balanceamento, o comandante ordenou a abertura de uma válvula que permitia a transferência de combustível dos tanques da asa esquerda para os da direita. O querosene, no entanto, não chegava ao tanque e o nível total de combustível estava cada vez menor.
Emergência de combustível
Sem entender o que estava acontecendo, os pilotos ainda trabalhavam com a possibilidade de ser apenas uma falha nos computadores do avião. Às 5h41, a tripulação solicita ao controle de tráfego aéreo um desvio do voo para o aeroporto mais próximo. Com os níveis cada vez mais baixos nos tanques, o comandante declara emergência de combustível às 5h48.
O Airbus A330 segue em direção ao aeroporto da Ilha Terceira, mas às 6h13 a situação se agrava ainda mais. Sem combustível nos tanques da direita, o motor dois apaga. Dez minutos depois, o motor um, da esquerda, também para de funcionar. O A330 se torna um enorme planador a 33 mil pés (mais de 10 quilômetros) de altitude.
Sem os dois motores, diversos sistemas também deixam de funcionar e as luzes da cabine de passageiros se apagam. Uma pequena turbina eólica garante eletricidade para sistemas essenciais aos pilotos. No entanto, a aeronave perdeu seu sistema hidráulico principal, que opera os flaps, freios aerodinâmicos e spoilers. O avião também perde a pressurização da cabine e todos passam a usar as máscaras de oxigênio.
Descida e pouso em segurança
Quando o segundo motor deixou de funcionar, o Airbus A330 estava a 120 quilômetros de distância da base aérea de Lajes, na Ilha Terceira. Se o controle de tráfego aéreo não tivesse feito o desvio do Air Transat após a decolagem de Toronto, a situação poderia ser ainda mais dramática.
Operando um planador com 306 pessoas a bordo, o comandante Piché precisava controlar a razão de descida e a velocidade do avião para garantir que ele conseguisse chegar à pista de pouso.
O Airbus A330 descia a uma razão de 2.000 pés (600 metros) por minuto, o que garantia cerca de 15 minutos de voo. Foi tempo suficiente para o avião chegar à Ilha Terceira. Os pilotos ainda precisaram fazer uma volta de 360 graus e algumas outras manobras para reduzir a velocidade do avião.
O Airbus A330 tocou a pista às 6h45, a uma velocidade de 200 nós (370 km/h), acima da recomendada para essa situação. Sem o reverso dos motores, flapes e freios aerodinâmicos, o avião dependia totalmente do freio das rodas para parar. O excesso de pressão sobre as rodas causou o estouro de oito pneus, mas o A330 parou ainda na metade da pista com todos os 306 ocupantes em segurança.
Investigação
A investigação revelou que a causa do acidente foi um vazamento de combustível no motor dois, causado por uma peça incorreta instalada no sistema hidráulico pela equipe de manutenção da Air Transat. O motor havia sido substituído por um motor reserva, emprestado pela Rolls-Royce, de um modelo mais antigo que não incluía bomba hidráulica.
Apesar das preocupações do mecânico líder, a Air Transat autorizou o uso de peça de motor semelhante, adaptação que não manteve folga adequada entre as linhas hidráulicas e de combustível. Essa falta de folga, da ordem de milímetros, fez com o atrito entre as peças rompesse a linha de combustível, causando o vazamento.
A Air Transat admitiu a responsabilidade pelo acidente e foi multada em 250 mil dólares canadenses pelo governo canadense, que em 2009 foi a maior multa da história do país.
As ações dos pilotos também foram consideradas como fatores influenciadores para o incidente. Entre os erros apontados, estão não identificar o vazamento de combustível, negligenciar o desligamento da alimentação cruzada após o primeiro motor ter apagado, bem como por não seguir o procedimento operacional padrão em possivelmente mais de um caso.
Apesar dessas falhas, os pilotos foram recebidos como heróis no Canadá por terem conseguido pousar o avião mesmo com os dois motores desligados. Em 2002, o comandante Piché recebeu o Prêmio Superior de Aeronáutica da Associação de Pilotos de Linha Aérea. Até hoje, o voo da Air Transat mantém o título de mais longo voo planado em um avião comercial de passageiros.
'É uma área que todos evitam voar', diz piloto sobre queda de avião
Regular, avião que levava Marília Mendonça é considerado dos mais seguros
Seguro e confiável
Avião do modelo usado pela cantora Marília Mendonça (Foto: Peter Bakema/Reprodução) |
Denúncias contra a empresa
Queda do avião que levava Marília Mendonça: o que se sabe até agora
Avião com cantora Marília Mendonça cai em Minas Gerais (Foto: Reprodução) |
A aeronave
O trajeto
- Marília Mendonça, cantora
- Henrique Ribeiro, produtor
- Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor
- Geraldo Martins de Medeiros Júnior, piloto
- Tarciso Pessoa Viana, copiloto
As causas do acidente
- uma perícia nos destroços do avião
- ouvir testemunhas das pistas de pouso de onde o avião decolou e do destino
- recuperar documentos, dados de inspeções técnicas, de manutenção do avião
- ver a qualidade do combustível usado na operação.
Choque com fio de alta tensão
Velório e sepultamento
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Marília Mendonça e mais 4 morrem em queda de avião no interior de MG
Aeronave caiu perto de área de cachoeira. Ainda não se sabe causas do acidente. Cantora viajou para fazer show em Caratinga.
A cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas morreram na queda do avião Beechcraft C-90A King Air, prefixo PT-ONJ, da PEC Táxi Aéreo, em uma área perto de uma cachoeira na serra da cidade de Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (5).
A informação de que a cantora de 26 anos estava no avião foi do Corpo de Bombeiros. A Polícia Civil informou que os cinco ocupantes da aeronave morreram --além de Marília, o piloto, o copiloto, o seu produtor Henrique Ribeiro e o seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho.
Marília Mendonça publicou vídeo fora e dentro de um avião nesta sexta-feira (5) (Foto: Reprodução/Twitter/MariliaMReal) |
Segundo a Anac, o avião está em situação regular e tem autorização para fazer táxi aéreo.
O Corpo de Bombeiros recebeu a chamada por volta de 15h30, para atender a ocorrência de queda de aeronave em Piedade de Caratinga em curso d'água próximo ao acesso pela BR-474. O helicóptero Arcanjo decolou do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para atender a ocorrência.
Marília Mendonça começou a se destacar como compositora jovem, aos 12 anos de idade. Colecionava alguns dos maiores hits do Brasil, como “Infiel”, “Supera”, “Ciumeira” e “De quem é a Culpa”.
Seu sucesso no sertanejo trouxe a Marília a fama de “rainha da sofrência”. Ela foi uma das precursoras do movimento “feminejo”, marcado pela ascensão das mulheres cantando o gênero que, até o início dos anos 2000, era predominantemente masculino.
Apesar da pouca idade, Marília começou a colecionar grandes sucessos como compositora, ainda na adolescência. As letras dela começaram a ganhar fama sendo interpretadas por grandes nomes da música.“É Com Ela Que Eu Estou” – na voz de Cristiano Araújo, “Até você voltar” e “Cuida Bem Dela” – sucesso da dupla Henrique & Juliano são alguns dos sucessos escritos por Marília.
Com g1, Estado de Minas, CNN