domingo, 2 de novembro de 2014

Filhos de vítima do MH370 processam empresa e governo da Malásia


Dois malaios menores de idade cujo pai estava no voo MH370 da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março abriram um processo contra a companhia aérea e o governo da Malásia, no que acredita-se ser a primeira ação legal relacionada ao caso no país, informou a rede britânica BBC.

O processo aberto pelos filhos do passageiro Jee Jing Hang acusa o departamento de aviação civil de negligência por não ter contatado o avião dentro de um período de tempo considerável depois que ele desapareceu.

Além disso, acusa a companhia de quebra de contrato ao não tomar todas as medidas necessárias para garantir um voo seguro. Também estão sendo processados o departamento de imigração, a Força Aérea e autoridades da aviação civil.

O voo MH370, que ia de Kuala Lumpur para Pequim, levava 239 pessoas.

 Os advogados dos menores

"Esperamos por oito meses. Depois de consultar vários especialistas, acreditamos que temos evidências suficientes para um processo", afirmou o advogado dos menores, Arunan Selveraj, à BBC. "Um avião grande desaparecer nessa era de tecnologia é algo realmente inaceitável."

Os esforços para localizar o avião da Malaysia Airlines prosseguem.

O governo malaio acredita que o avião desapareceu quando sobrevoava o sul do oceano Índico, na altura da cidade australiana de Perth. Mas não há uma explicação para isso.

Até o momento, nenhum destroço da aeronave foi localizada

Fonte: UOL - Imagens: Reprodução

Passageiro que brincou sobre ebola em voo é multado em 2.500 euros na Irlanda

Um tribunal irlandês multou em 2.500 euros (R$ 7.690) um passageiro que escreveu 'Cuidado ebola' em tom de piada em um copo de papel durante um voo da companhia Aer Lingus, o que fez o alerta de segurança disparar no aeroporto de Dublin na quinta-feira.


O italiano Roberto Binaschi, de 56 anos (foto acima), explicou nesta sexta-feira perante a Corte que tinha escrito a mensagem no copo para fazer uma piada para a filha, de 23 anos, que como sua esposa, de 51, o acompanhava em sua viagem de Milão a Dublin, onde participará de uma conferência de negócios.

O copo foi jogado no lixo, mas encontrado por um integrante da tripulação, que logo perguntou para Binaschi se ele o autor da mensagem.

O cidadão italiano, que não tem antecedentes criminais, se declarou culpado nesta sexta-feira perante o juiz, Anthony Halpin, de delito relacionado ao uso de linguagem ameaçante, abusiva ou insultante a bordo de um avião.

'Dado o medo atual pelo ebola, não conheço outro delito mais grave que esse. Acho que só poderia compará-lo com alguém que escrevesse em um guardanapo 'há uma bomba a bordo do avião'', afirmou o juiz, que classificou a ação de Binaschi como 'piada macabra'.

Após o avião aterrissar em Dublin, a polícia irlandesa subiu a bordo do veículo para dar o alerta de segurança e investigar o caso, o que manteve os 142 passageiros retidos por mais de uma hora. 

'Nunca mais voltarei a abordar de maneira tão banal assuntos como esse em um espaço público. Sou totalmente consciente que cometi um grande erro,' afirmou o acusado.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Reprodução