quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MPF/SP: Justiça determina que autoridades federais investigue queda de avião em Santos

Inquérito da Polícia Civil de São Paulo já foi remetido para o MPF em Santos.


A Justiça Federal estabeleceu que apenas autoridades federais atuem na investigação sobre a prática de possíveis crimes relacionados ao acidente aéreo ocorrido em Santos em 13 de agosto. A decisão determinou que o inquérito da Polícia Civil de São Paulo passe a integrar o procedimento já conduzido pelo Ministério Público Federal em Santos (MPF/SP), em conjunto com a Polícia Federal. 

A ordem atende a um pedido do MPF e garante o cumprimento da Constituição. A Carta Magna prevê que a navegação aérea é um serviço público federal, explorado pela União diretamente ou mediante permissões e concessões. Além disso, fixa entre as atribuições dos juízes federais o julgamento de crimes praticados em detrimento de bens, serviços ou interesses da União. Portanto, a apuração sobre eventuais delitos que teriam levado ao acidente deve se concentrar na esfera federal. O inquérito das autoridades estaduais já foi remetido ao procurador da República Thiago Lacerda Nobre, que está analisando o conteúdo. O procedimento havia sido instaurado logo após a queda do jato Cessna 560XL prefixo PR-AFA no bairro do Boqueirão.

O acidente causou a morte dos sete ocupantes da aeronave, entre eles o ex-governador de Pernambuco e então candidato à presidência da República Eduardo Campos.

Indenizações


Nobre também é responsável pelo procedimento cível que visa, entre outros fatores, à reparação de danos às famílias das vítimas e aos proprietários dos imóveis avariados no entorno do local do acidente. O procurador aguarda resposta da companhia de seguros que emitiu apólice de R$ 144,2 milhões referente ao jato. O documento teria validade até 4 de dezembro de 2014. Ele quer saber detalhes sobre a vigência do seguro, valores para a cobertura em razão de danos a terceiros e se já houve algum comunicado de sinistro ou pedido para recebimento de indenização.

Fonte: MPF/SP via www.ambito-juridico.com.br - Imagem: Reprodução/R7

Notícias Gerais Outubro - 1













Cinco suíços morrem após helicóptero cair sobre casa na França

Acidente ocorreu em Bart, perto de Montbeliard.

Outras duas pessoas ficaram feridas.





 





Cinco cidadãos suíços morreram e dois outros estão feridos após o helicóptero Eurocopter EC130B4, prefixo HB-ZJC, operado pela empresa Heli-Lausanne, cair em uma casa em Bart, perto da cidade de Montbeliard, na França. O acidente ocorreu nesta quinta-feira (2).


Fontes: Associated Press / G1 / ASN

Queda de avião deixa cinco mortos na Amazônia equatoriana


Um pequeno avião caiu na Amazônia equatoriana nesta quarta-feira (1), causando a morte de cinco de seus sete ocupantes, incluindo o piloto, segundo informou o diretor da Aviação Civil, Roberto Yerovi, à Rádio Pública.

A aeronave Cessna T206H Stationair, prefixo HC-CLO, da empresa Aerokashurco AEROK, caiu quando voltava da localidade de Sarayacu (200 km ao sudeste de Quito), no Equador, onde uma delegação ministerial havia realizado um ato oficial de desculpas públicas aos indígenas sarayakus, em cumprimento a uma sentença internacional.

Segundo Yerovi, o piloto e quatro passageiros morreram, entre eles uma mulher, enquanto um homem e uma menina sobreviveram.

O aparelho cobria a rota entre Sarayacu e o povoado de Shell, na província de Pastaza. Aparentemente, uma falha no motor teria causado o acidente no momento em que o avião decolava, declarou Yerovi.

"Os dois sobreviventes estão no hospital. Foram levados para Shell", perto de Puyo, capital de Pastaza, acrescentou o diretor.

A ministra equatoriana da Justiça, Ledy Zúñiga, que liderou a delegação do governo que se reuniu com os indígenas, declarou-se abalada com o acidente e manifestou suas condolências ao povo Sarayacu e aos "familiares das vítimas".

Fontes: AFP via Terra / ASN - Foto: Reprodução

Monomotor com conselheiro do TCE bate em arbusto e roda em aeroporto no interior da Bahia

Situação ocorreu na manhã desta quarta-feira, em Boquira, na Bahia.

Aeronave transportava conselheiro João Bonfim, que não se feriu.







Avião atingiu arbusto ao pousar em aeroporto na Bahia

Um avião monomotor de modelo Cirrus, prefixo PR-PAS, atingiu um arbusto após pousar no Aeroporto de Boquira, sudoeste da Bahia, na manhã desta quarta-feira (1ª). A aeronave transportava o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Evilásio Vasconcelos Bonfim, e mais três pessoas, que não se feriram.

Ao G1, o conselheiro informou que a aeronave teve a asa e o trem de pouso danificados. "O pouso foi normal, porém o avião atingiu um arbusto quando estava no solo. Como estava em muita velocidade, a aeronave rodou. A área de escape está totalmente tomada por arbustos", conta.

Segundo Bonfim, ele estava a caminho de uma fazenda da família no município. "Felizmente ninguém se feriu, está todo mundo bem", acrescenta.

Fonte: G1 BA - Fotos: Lay Amorim/Brumado Notícias 

Passageiros estão prontos para a tecnologia wearable, diz Sita


De acordo com a última pesquisa de passageiros da Sita, empresa de comunicação e soluções de TI para o transporte aéreo, os passageiros aceitam que as companhias aéreas e os funcionários do aeroporto utilizem a tecnologia wearable, como smartwatches e óculos inteligentes. Segundo a Sita/Air Transport World Passenger Survey, cerca de 77% dos 6,2 mil passageiros entrevistados se mostram confortáveis com o uso do wearable durante a experiência de viagem.

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Passageiro de Cingapura paga US$ 19 mil para voar a Nova York em cabine de luxo


Derek Low não é milionário, mas, por 20 horas, As milhas acumuladas no programa de fidelidade da Singapore Airlines renderam a Derek Low 20 horas de luxo nas alturas. Viajante frequente, ele conseguiu reunir o suficiente em pontos para voar de Cingapura a Nova York na cabine VIP do jato A380, considerada a mais luxuosa do mundo. Normalmente destinado a milionários e celebridades, o voo custa US$ 19 mil, com direito a lagosta, champagne e até uma cama completa, no lugar dos tradicionais - e muitas vezes, desconfortáveis - assentos reclináveis.


Derek Low, nascido em Cingapura e atualmente morador de São Francisco, ficou famoso na internet em 2012, ao publicar um vídeo viral quando ainda era calouro de Engenharia na universidade de Berkeley. Nesta semana, o jovem, hoje empresário, voltou a chamar atenção na web ao relatar os detalhes da viagem em seu blog pessoal - com o olhar de quem não está acostumado a serviços cinco estrelas.


O tratamento diferenciado para quem paga o preço salgado já aparece antes mesmo do embarque, conta o empresário. Clientes VIP têm acesso a uma sala de espera especial, chamada de "The Private Room" (ou Sala Privada). A empresa aérea faz questão de destacar que a experiência é "superior à da primeira classe". Desde o saguão, a diferença entre os clientes especiais e os demais passageiros também foi registrada por Derek.

"Cheguei em um lounge e fui abordado por uma atendente: 'posso acompanhá-lo à Sala Privada?', ela perguntou. A segui por cerca de 50 a 60 pessoas da classe executiva. Ela caminhou notadamente rápido, parecendo temer que eu estivesse incomodado pela presença da classe trabalhadora", ironizou o empresário.

Cabine se transforma em quarto de hotel


Ao embarcar, Derek foi informado que apenas três das 12 suítes estavam ocupadas. Sua cabine contava com fones de ouvido Bose, bolsa da Salvatore Ferragamo e roupa de cama da Givenchy. Até o cafezinho - que o passageiro fez questão de pedir para se manter acordado e não perder a experiência - tinha um toque gourmet. O empresário pediu uma xícara do Jamaican Blue Montain, cujo grão chega a custar US$ 120 por 450g.

Quando o sono foi mais forte e Derek precisou dormir, a cabine do A380 se transformou praticamente em um quarto de hotel, conforme o relato:

"Nas suítes, você não simplesmente deita em um assento que se inclina. Em vez disso, você espera ao lado, enquanto os atendentes transformam sua suíte em um quarto, com colchão de pelúcia no topo de uma cama completa. Quando a suíte adjacente está vazia, a partição que divide as cabines pode ser rebaixada para criar uma cama de casal", lembra o passageiro.

Ao acordar em uma escala de duas horas Frankfurt, na Alemanha, Derek notou seis horas da viagem haviam passado - o equivalente a US$ 6 mil pagos pelo bilhete. Em terra, os clientes das suítes tiveram direito a um spa e banho quente.

"Quando finalmente chegamos a Nova York, um grande problema apareceu: eu não queria sair do avião. Tenho que dizer que depois de tomar Dom Pérignon em uma suíte a 10 mil metros de altura, não sei se uma experiência de voo pode ficar melhor que isso", diz o passageiro.

Oferecer serviços de alto padrão tem se tornado padrão entre empresas aéreas asiáticas. A Singapore Airlines, pela qual Derek voou, ganhou o prêmio de melhor cabine de primeira classe do ano, segundo o "Word Airline Awards", espécie de "Oscar" da aviação civil. O título de melhor aérea do ano ficou com a Cathay Pacific, de Hong Kong. Já os melhores assentos são os da Emirates, segundo a premiação. 

Fonte: Agência O Globo via O Globo - Imagens: Reprodução

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Companhia aérea de Israel é criticada por discriminação às mulheres

A companhia aérea nacional de Israel, El Al, está sendo criticada por permitir que homens judeus ultra-ortodoxos perturbem seus voos pelo fato de se recusarem a sentar ao lado de mulheres. Uma petição na change.org reivindica que a empresa "acabe com o bullying, a intimidação e a discriminação contra mulheres em seus voos".

De acordo com passageiros, um voo feito na semana passada entre o aeroporto JFK, em Nova York, e o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, mergulhou no caos quando um grupo grande de haredim (judeus ultra-ortodoxos) se recusou a sentar-se ao lado de mulheres, obedecendo a seus preceitos religiosos.

Petição na internet pede que El Al proíba discriminação de
judeus ultra-ortodoxos a mulheres em voos

O episódio levou outras mulheres a denunciar casos semelhantes ocorridos em voos internacionais com destino a Tel Aviv ou partindo da cidade.

Amit Ben-Natan, passageira de um voo da El Al que partiu de Nova York na semana passada, disse que a decolagem foi atrasada por vários e repetidos pedidos de homens ultra-ortodoxos para que passageiras fossem transferidas para outros assentos.

"Algumas pessoas ficaram em pé nos corredores e se recusavam a ir para frente", ela disse ao site Ynet. "Embora todos tivessem bilhetes com assentos numerados que tinham comprado com antecedência, pediram que trocássemos de assentos com eles e chegaram a oferecer dinheiro, porque não podem sentar-se ao lado de uma mulher. Evidentemente, o avião não podia decolar enquanto houvesse pessoas em pé nos corredores."

Outra passageira no voo, identificada apenas como Galit, disse que passageiros ultra-ortodoxos sugeriram que ela e seu marido se sentassem separados para se adaptar às exigências religiosas deles. Galit se negou, mas disse: "Acabei sentada ao lado de um homem haredi que se levantou do assento assim que a decolagem terminou e ficou em pé no corredor."

Num voo diferente, Elana Sztokman, diretora executiva da Aliança Feminista Judaica Ortodoxa, recusou um pedido de mudar de assento, com isso desencadeando "negociações frenéticas" entre homens ultra-ortodoxos e funcionários da companhia aérea.

"O que me aconteceu nesse voo não foi diferente do que acontece em quase todos os voos", ela contou à rádio Voz de Israel. "Você embarca, e o avião está prestes a decolar, mas um grupo inteiro de homens ultra-ortodoxos começa a fazer confusão, andando de um lado a outro, cochichando, indo para lá e para cá para tentar encontrar assentos diferentes. Qualquer pessoa que já tenha viajado na El Al já passou por isso."

Sharon Shapiro, de Chicago, é a organizadora da petição online, que até a manhã da terça (30 de setembro) já tinha cerca de mil assinaturas. Ela disse que "não é certo que as passageiras sejam intimidadas ou molestadas. Pedir com educação é uma coisa, mas, se a pessoa diz 'não', não é certo que ela seja pressionada."

Mas ela acrescentou que o dilema que se coloca para os judeus ultra-ortodoxos é genuíno. "A maioria das pessoas não entende que não é uma questão pessoal, é literalmente a lei religiosa."

Para Shapiro, as companhias deveriam buscar uma maneira de atender às exigências religiosas dos passageiros sem infringir os direitos civis de outros. "Não sei bem por que a El Al pede que os passageiros resolvam essa questão, eles próprios. Seria melhor se as pessoas pudessem embarcar no avião sabendo que iriam sentar-se em um lugar onde ficariam à vontade. Senão, isso aumenta as tensões e os mal-entendidos entre religiosos e seculares."

A petição diz: "Se um passageiro agredisse os funcionários da companhia aérea verbal ou fisicamente, seria retirado do avião imediatamente. Se um passageiro praticasse discriminação racial ou religiosa abertamente contra outro passageiro ou contra um comissário de bordo, seria retirado do avião imediatamente. Então por que a El Al permite a discriminação de gênero contra as mulheres?"

"Por que a El Al permite que passageiras mulheres sejam assediadas e intimidadas para deixar os assentos pelos quais pagaram e que lhes foram designados pela El Al? Os direitos religiosos de uma pessoa não valem mais que os direitos civis de outra pessoa."

A petição sugere que a El Al reserve algumas fileiras de assentos segregados, que poderiam ser comprados com antecedência por um valor mais alto.

Entre os comentários postados no change.org, Judith Margolis, de Jerusalém, ponderou: "O comportamento que envolve o assédio de mulheres em nome da observância religiosa é ultrajante. É inaceitável que companhias aéreas deixem alguns passageiros perturbar os voos."

Myla Kaplan, de Haifa, comentou: "Não me sinto mais à vontade em voar pela El Al, devido ao bullying, aos atrasos e à humilhação geral de ser solicitada a vagar um assento que reservei de antemão".


Foto: David Silverman/Getty Images 

Em comunicado, a El Al disse que faz "todos os esforços possíveis para garantir a tranquilidade dos voos, o cumprimento dos horários e a chegada ao destino em segurança. A El Al se compromete a responder a cada queixa recebida, e, se constatar que há possibilidades de melhora no futuro, essas sugestões serão levadas em consideração."

Passageiras mulheres em voos de outras companhias, como British Airways e EasyJet, que chegam ou partem de Israel, já foram instadas a trocar de assento a pedido de judeus ultra-ortodoxos. Algumas companhias fecham os banheiros durante certos períodos durante os voos para que os homens possam reunir-se para orar.

A indignação quanto aos voos acontece contra um pano de fundo de iniciativas da comunidade ultra-ortodoxa israelense de impor às mulheres regras de vestimenta, restrições a onde podem sentar-se nos ônibus públicos, filas segregadas nos caixas de supermercados e a remoção das imagens de mulheres em outdoors publicitários.

Sztokman -cujo voo aconteceu depois de um giro que ela fez pelos EUA para divulgar seu novo livro, "The War on Women in Israel: A Story of Religious Radicalisation and Women Fighting for Freedom" (A guerra às mulheres em Israel: uma história de radicalização religiosa e mulheres que lutam pela liberdade)-disse que esse tipo de exigência aumentou nos últimos dez anos.

"Muito do que estamos vendo hoje tem a ver com apagar os rostos de mulheres da esfera pública, deletar seus nome de artigos de jornal, não deixar que elas falem nas rádios. É toda uma gama de práticas de exclusão e degradação de mulheres, que vem se agravando muito."

Fonte: Harriet Sherwood (The Guardian) - Tradução: Clara Allain (Folha de S.Paulo)

Avião faz pouso de emergência no aeroporto de Cumbica

Aeronave da British Airways saiu de Buenos Aires em direção a Londres.

Aérea não informou as causas do procedimento até as 17h15.


O Boeing 777-236, prefixo G-YMMB, da British Airways, fez um pouso de emergência no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, nesta terça-feira (30). Não havia informações de feridos nem das causas do procedimento até as 17h15.

De acordo com a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, a aeronave saiu de Buenos Aires em direção a Londres e solicitou o pouso emergencial em Cumbica. A empresa diz que o pouso não estava programado, pois o voo seria direto.

Por meio de nota, a British Airways pediu desculpas "aos passageiros do voo BA244 que precisou ser redirecionado para São Paulo" nesta terça-feira. "Segurança é nossa prioridade e, por precaução, o comandante decidiu fazer esse redirecionamento da aeronave para que nossos engenheiros possam investigar indícios de odores na cabine", completa o comunicado, sobre o procedimento adotado pelo piloto.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fontes: G1 / Site Desastres Aéreos - Foto: Reprodução da TV