terça-feira, 5 de março de 2013

Após fusão com a Trip, Azul se prepara para enfrentar TAM e Gol

Enquanto aguarda aprovação final do Cade e da Anac, companhia investe em novos trechos

À espera da aprovação final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a fusão com a Trip, a Azul já contabiliza os primeiros passos da união. Segundo o diretor de Comunicação, Marca e Produto da Azul, Gianfranco Beting, a fusão estabelece a terceira força da aviação comercial brasileira, capaz de enfrentar o duopólio TAM-Gol.

Juntas, Azul e Trip transportam por mês 1,7 milhão de passageiros e no próximo dia 20 chegarão a 101 cidades atendidas, com um novo destino, Pelotas. Beting disse que o mercado brasileiro deverá continuar em expansão em 2013.

No entanto, para crescer mais, é preciso melhorar a infraestrutura nos aeroportos. Ele elogiou a nova administração em Viracopos, em Campinas (SP), com o trabalho dos novos administradores, o consócio Aeroportos Brasil.

Para Beting, o modelo das duas empresas, no qual aeronaves regionais voam até grandes aeroportos e conectam estes aos grandes centros, é um formato que torna a Azul-Trip competitiva no mercado brasileiro.  

Fusão da Azul com a Trip cria terceira força da aviação comercial no Brasil - Foto: Divulgação/Azul

“A malha está muito robusta e vem sendo trabalhada no sentido de eliminar sobreposições, racionalizar a oferta. Com isso, pudemos desenvolver novos horários, criar novos voos e fazer modificações que geram frutos e dividendos palpáveis”, diz.

Segundo ele, foi feito um estudo da oferta da Trip em Guarulhos e da Azul em Campinas, remanejando voos de um aeroporto para outro e fortalecendo as duas operações. Beting afirma que a companhia já tem uma operação respeitada em Guarulhos, ao mesmo tempo que fortaleceu o hub(centro de distribuição de voos) de Viracopos.

“Na semana que vem vamos adicionar sete destinos sem escalas a Viracopos. O aeroporto vai chegar a 50 destinos, sem escalas. De longe é o aeroporto com o maior número de cidades servidas sem escalas na aviação comercial brasileira”, adiantou.

Mercado em crescimento

O executivo da Azul acredita que o mercado brasileiro de aviação comercial não terá números tão vigorosos em 2013, mas continuará em expansão. “O que é melhor: chorar porque o mercado estava crescendo 17% e vai crescer 12% ou comemorar que estamos crescendo 12%? O mercado conseguiu esse ‘desgarramento’ do PIB. Antes a conta era multiplicar o PIB por três para projetar o crescimento da indústria, quando ainda havia pibão”.

Para ele, “o mercado continuará crescendo e a Azul e a Trip estão bem posicionadas para absorver boa parte desse crescimento”, assinalou.

Quanto ao aumento de preços nas passagens, movimento que o setor considera, Beting prefere dizer que pode acontecer uma recomposição. Isso porque os insumos básicos, sobretudo combustível, que responde entre 35% a 40% dos custos, não dão sinais de queda.

“A indústria teve um ‘desaparecimento’ de 40% do preço nos últimos 10 anos. Acredito que essa recomposição é uma tendência. O preço mais acessível é possível sobretudo pelos ganhos de eficiência do setor. O que contamina o segmento é a questão da infraestrutura. O gargalo está aí”, alerta.

Sobre a concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas, Beting diz que a operação “vem mudando da água para o vinho”. Para ele, o sistema vai ficar um pouco mais caro. “Mas há um entendimento de que melhorias não virão de graça. Com aeroportos mais robustos, mais gente vai voar e mais impostos serão arrecadados.”

Fonte: Érica Ribeiro (Brasil Econômico)

Cresce o comércio de aviões entre o Brasil e os Estados Unidos

Os Super Tucanos, da Embraer, foram encomendados pela Força Aérea Americana; o negócio está avaliado em R$ 854 milhões. O Brasil vai receber os monomotores usados, a preços bem mais baixos por causa da crise.

Aeronave sai da pista durante pouso em aeroporto de Porto Velho

Segundo a Infraero, incidente aconteceu por volta das 9h desta terça.

Causas estão sendo apuradas e pelo menos cinco voos foram cancelados.

Aeronave saiu da pista durante pouso em aeroporto de Porto Velho
Foto: Vanessa Vasconcelos/G1

Uma aeronave comercial, modelo cargueiro, saiu da pista durante o pouso na manhã desta terça-feira (5), no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho. As causas do incidente estão sendo apuradas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A pista está interditada. 

Segundo o gerente da Infraero em Porto Velho, Marco Crespo, o incidente aconteceu por volta das 9h (horário local). Um funcionário do aeroporto, que não quis se identificar, informou ao G1 que houve uma falha em uma das peças da aeronave, que não abriu durante o pouso.

De acordo com a Infraero, o avião está sendo descarregado para poder ser retirado do local. Não há previsão para a pista ser liberada. Pelo menos cinco voos foram cancelados.

Fonte: G1 RO

Mais de 100 milhões de passageiros voaram no Brasil em 2012

O número de passageiros transportados na aviação civil em 2012 superou a marca dos 100 milhões, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Ao todo, 101.354.228 usuários embarcaram em voos domésticos e internacionais (com origem no Brasil) no ano passado, alta de 9,48% ante 2011 (quando 92.574.975 passageiros foram transportados).

Os dados divulgados nesta terça-feira (5) consideram passageiros de aviação regular e não regular, pagos e gratuitos, contabilizados pelas companhias aéreas brasileiras e estrangeiras em todos os aeroportos do país (da rede da Infraero e dos administrados pela iniciativa privada e por prefeituras e governos estaduais).

Dos passageiros embarcados, 9,1 milhões voaram para o exterior e 92,2 milhões dentro do país. Comparados aos dados de 2011, 305 mil passageiros a mais embarcaram em voos internacionais e 8,5 milhões, em voos domésticos.

Reclamações

Segundo a Anac, apesar da alta no número de passageiros transportados, o de manifestações recebidas caiu 40%. Foram 14.724 manifestações --críticas, reclamações, dúvidas e elogios-- em 2012, o equivalente a uma manifestação para cada 6.883 passageiros ou 82 voos.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Três são presos suspeitos de furtar malas no aeroporto de Guarulhos

Eles são funcionários de empresa que retira bagagens dos aviões.

Prisão ocorreu após furtarem malas de voo que veio de Miami.


Três funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foram presos nesta terça-feira (5) por suspeita de fazer parte de uma quadrilha que furtava bagagens antes de elas serem colocadas nas esteiras para os passageiros. As informações são do SPTV.

Segundo a polícia, os três foram presos em flagrante após furtar quatro malas de um voo que chegara de Miami. Segundo a polícia, os furtos aconteciam especialmente em aviões que chegaram dos Estados Unidos. Eles abriam as malas dentro do avião, em local que não é filmado por câmeras de segurança, e depois fechavam as bagagens de forma cuidadosa para que seu dono não percebesse no aeroporto que havia sido furtado.

De acordo com a Polícia Civil, os próprios funcionários do aeroporto ajudaram na investigação. A casa dos três suspeitos será revistada na tarde deste terça, segundo a polícia.


Fonte: G1

Três aviões têm problemas em aeroporto na Holanda

Três aeronaves pousaram em segurança em Schiphol.

Delta Air Lines confirmou um pouso não programado.


Três aviões que enfrentaram "dificuldades" pousaram em segurança no aeroporto Schiphol (foto acima), em Amsterdã, na Holanda, nesta-segunda-feira (4).

O Airbus A330-323X, prefixo N807NW, da Delta Air Lines, que realizaria o voo DL-604 entre Amsterdam e Mumbai, na Índia, apresentou problemas no motor e retornou ao aeroporto.

Já o Boeing 737-8K2(WL), prefixo PH-BGA, da KLM Royal Dutch Airlines, que realizaria o voo KL-1623, entre Amsterdam e Milão, na Itália, retornou ao aeroporto após ser detectada fumaça no cockpit e na cabine.

A terceira aeronave que retornou ao aeroporto Schiphol foi o Airbus A319-111, prefixo G-EZDX, da easyJet, que realizaria o voo U2-2160, entre Amsterdam e Londres, na Inglaterra. O avião atravessou um bando de pássaros após a decolagem e alguns deles foram ingeridos pelo seu motor esquerdo.

Todas as aeronaves aterrissaram em segurança.

Fontes: AFP / Aviation Herald - Foto: Reprodução

Avião britânico utilizado na 2ª. Guerra ganha réplica construída com 6500 caixas de ovos

Seis semanas, cinco litros de cola e 6500 caixas de ovos foram necessárias para criar esta réplica do Spitfire, avião britânico da época da Segunda Guerra Mundial.


A cópia criada pelo arquiteto Jack Munro, de 26 anos, e pela escultora Charlotte Austen, de 27, está em exposição no Imperial War Museum Duxford, em Cambridge, no Reino Unido.

O aviãozinho de caixas de ovo tem o tamanho do original, 10 metros. “Trabalhar nesse projeto foi uma viagem e tanto. Eu gostei imensamente do desafio. Espero que todo mundo goste de vê-lo tanto como nós gostamos de ter feito”, disse Charlotte ao “Daily Mail”.

Para Jack, o maior desafio da construção da estrutura de ovos foi a geometria complexa do material, ainda mais que eles precisavam deixar a peça icônica o mais fiel possível. Para alcançar o objetivo, usaram também madeira de construção e avançados processos digitais.

A exposição da réplica visa arrecadar fundos para uma instituição que ajuda militares, veteranos de guerra que sofreram lesões em batalha e suas famílias.


Clique AQUI e veja mais fotos.

Fontes: Vírgula / G1 / Daily Mail 

EUA investem em dirigível para transportar passageiros no futuro

A ideia inicial é que o dirigível tenha uso militar, levando tanques, armas e soldados para lugares de difícil acesso.


Um meio de transporte inventado no fim do século IXX recebeu investimentos do governo dos Estados Unidos para voltar a ser usado no transporte de carga e de passageiros no futuro.

Dentro de um hangar em Tustin, na Califórnia, um projeto que pode ser o futuro da aviação. Um dirigível, desenvolvido por uma empresa privada, recebeu financiamento equivalente a R$ 70 milhões da agência espacial americana e das forças armadas dos Estados Unidos.

O engenheiro explica que o dirigível decola e pousa verticalmente e por isso poderá descer em qualquer lugar. “E não precisará tocar o chão para descarregar”, completa.

A ideia inicial é que o dirigível tenha uso militar, levando tanques, armas e soldados para lugares de difícil acesso. A aeronave também pode ajudar missões humanitárias, carregando equipamento e comida para áreas atingidas por catástrofes. E quem sabe um dia, transportar passageiros com muito mais conforto que um avião comum.

Munir, outro engenheiro envolvido no projeto, diz que as possibilidades são inúmeras. “Por exemplo, poderá carregar estruturas pesadas como moinhos de vento ou tubulações de petróleo a lugares onde não há rodovias ou infraestrutura", comenta.


Os engenheiros levaram três anos para desenvolver o projeto, depois mais um ano para construir o protótipo. O novo dirigível terá 160 metros de comprimento.

Lá dentro, o espaço é preenchido por gás hélio, que é mais leve que o ar. No passado, a maioria dos dirigíveis usava hidrogênio, gás altamente inflamável que provocou o incêndio do Zeppelin Hindenburg, que matou pessoas há 76 anos.

O esqueleto do protótipo do dirigível é composto por fibra de carbono e alumínio de alta tecnologia. A ideia é que a aeronave consiga transportar até 500 toneladas de carga, o dobro da capacidade do maior avião do mundo.

O primeiro teste de voo foi feito dentro do hangar. Quando estiver pronto, em dois anos, o superdirigível poderá voar a uma altura de até 6 mil metros.


Fonte: Jornal Nacional (TV Globo) / Cavok Brasil - Imagem: Reprodução da TV

Aeronave cai no interior do Amazonas

Acidente ocorreu na tarde de sábado (2), no município de Tefé, envolvendo um avião modelo Beech Baron 58, no momento em que a aeronave tentava decolar


Um avião bimotor modelo Beech Baron 58, caiu na tarde deste sábado (2), no aeroporto do município de Tefé – localizado a 525 quilômetros de Manaus -, no momento em que tentava fazer uma decolagem. 

Apesar do susto, as três pessoas que se encontravam a bordo da aeronave não sofreram ferimentos.

De acordo com as informações repassadas pelo chefe do 7º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), major Arthur Rangel, o avião se preparava para levantar voo e acabou ultrapassando o limite da pista do aeroporto, equivalente a 6 metros de comprimento.

O avião teve alguns danos no motor e nas hélices.

Uma equipe do Seripa-VII coletou informações do ocorrido, que deverão ser utilizadas na elaboração de  um laudo técnico sobre as causas do acidente.

Ainda de acordo como major Rangel, não há prazos definidos para a conclusão do laudo.

Fonte: A Crítica - Foto: Divulgação/Infraero

MAIS

Infraero anuncia ampliação do Aeroporto de Tefé, no Amazonas.

Tempestade tomba avião e causa estragos no Aeroporto de Jataí, GO

Teto foi arrancado e destroços voaram para o outro lado da BR-158.

Com a força do vento, portão foi parar na hélice de aeronave; veja imagens.

Aeronave tombou com a força da ventania em Jataí

Uma tempestade causou muitos estragos no Aeroporto de Jataí, na região sudoeste de Goiás, na segunda-feira (4). A chuva e a ventania duraram cinco minutos, mas foram suficientes para danificar pelo menos 7 hangares e até tombar uma das aeronaves que estava estacionada. Ninguém ficou ferido.

Os estragos estão visíveis por todo o aeroporto. Em um dos galpões, o vento arrancou todo o teto. Os destroços foram parar do outro lado da BR-158. Nenhum veículo trafegava pela rodovia no momento. Além disso, paredes também foram quebradas. Até o portão feito com estrutura metálica não resistiu à força do vento e foi parar na hélice do avião.


O prejuízo ainda não foi calculado pela administração do aeroporto. O piloto agrícola Paulo Roberto Nedel estava no hangar da empresa em que trabalha no momento da tempestade. “Quando começou a levantar o hangar, fui me proteger embaixo da asa do avião, que era o único lugar que tinha para se proteger. E a porta, graças à Deus, caiu próximo e não em cima do avião”, contou o piloto.

Destroços do telhado foram parar do outro lado da BR-158, em Jataí

Portão de estrutura metálica parou na hélice de uma aeronave


Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera - Fotos: Reprodução/ TV Anhanguera

segunda-feira, 4 de março de 2013

Queda de avião deixa mortos na República Democrática do Congo

Acidente com avião de passageiros e carga ocorreu na cidade de Goma.

Informações sobre vítimas são contraditórias.


Um avião Fokker 50, prefixo 9Q-CBD, da empresa CAA - Compagnie Africaine Aviation, que levava passageiros e carga caiu nesta segunda-feira (4) na cidade de Goma, na República Democrática do Congo.

A aeronave, segundo algumas versões, levava a bordo com seis tripulantes e três passageiros, vinha da cidade de mineração de Lodja, na região de Kasai.

O número de mortos varia de 6 a 9 pessoas.

A empresa não quis falar sobre o incidente. As condições meteorológicas eram ruim na hora do acidente, que ocorreu durante uma tentativa de pouso, segundo a polícia. 

Avião similar ao do acidente desta segunda-feira

O país africano tem um dos piores índices internacionais de segurança aérea. Muitos acidentes acontecem em Goma, cujo aeroporto tem uma pista que não foi totalmente consertada após ser coberto pela lava de uma erupção vulcânica em 2002.

O avião caiu sob forte chuva em uma área residencial perto de escritórios do governo e uma base usada por forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Mende disse que o avião estava em boas condições.

Fontes: ASN / G1 / The Guardian / Aviation Herald - Imagens: Reprodução - Atualizado em 05.03.13 às 11:34 hs.

domingo, 3 de março de 2013

8 aviões de espionagem simplesmente sinistros

Esbanjando tecnologia, velocidade e até designs mirabolantes, essas aeronaves são usadas para monitorar fronteiras e exércitos inimigos.

Informação é poder. A máxima vale para diversas ocasiões e se torna indiscutível quando o contexto é a guerra. No campo de batalha, tem vantagem quem consegue prever a movimentação do inimigo e, por isso, não é de se espantar que exércitos e agências de inteligência invistam tanto dinheiro em equipamentos de espionagem.

Um dos maiores aliados para essa estratégia é, sem dúvida, o avião. Sempre repletas de tecnologia de camuflagem e espionagem, essas aeronaves estão cada vez mais modernas e difíceis de serem interceptadas. Confira abaixo alguns exemplos que marcaram a História.

1. General Atomics MQ-1 Predator

Criado nos anos 90 pela General Atomics, o Predator é um avião de espionagem não tripulado e que foi usado, primeiramente, pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e Agência Central de Inteligência (CIA) naquela década. Originalmente para reconhecimento de terreno e carregando apenas câmeras e alguns sensores, essa aeronave foi modificada posteriormente e hoje conta até mesmo com mísseis AGM-114 e outras munições.

Imagem: Reprodução/U.S. Air Force/Lt Col Leslie Pratt 

Desde 1995, o Predator já foi visto em combate sobre o Afeganistão, Paquistão, Bósnia, Sérvia, Iraque, Iêmen, Líbia e Somália. Com peso de 512 kg quase vazio, esse avião pode alcançar a velocidade de até 217 km/h.

2. Northrop Grumman MQ-4 Global Hawk

Usado tanto pela Marinha quanto pela Força Aérea dos Estados Unidos, além da Força Aérea Alemã, o MQ-4 Global Hawk é outra aeronave não tripulada empregada para espionar as bases inimigas. Dessa forma, esse avião é capaz de capturar imagens em alta resolução com a ajuda de um radar que pode penetrar até mesmo nuvens e tempestades de areia.

Imagem: Reprodução/NASA/Carla Thomas

Como se não bastasse, o MQ-4 Global Hawk também conta com sistema de monitoramento eletro-óptico e por infravermelho, podendo observar cerca de 103,6 mil quilômetros quadrados por dia. Mede 14,4 metros de comprimento, 39,9 metros da ponta de uma asa à outra e pode pesar até 14,6 mil kg, atingindo uma velocidade de até 575 km/h.

3. F-117 Nighthawk

Mesmo sendo uma aeronave projetada para o ataque, toda lista de aviões espiões que se preze precisa conter o F-117 Nighthawk, tanto pelo seu formato peculiar quanto pelo fato de ter sido a primeira aeronave a fazer uso da tecnologia Stealth. O exterior da aeronave foi projetado para desviar ou absorver os sinais emitidos por radares, tornando-a invisível a esse tipo de equipamento.

Imagem: Reprodução/Wikipedia

Mesmo com todo esse aparato tecnológico, pelo menos uma unidade do F-117 foi abatida, provando que sua camuflagem não o deixava 100% imune aos olhos dos inimigos. O incidente aconteceu em 1999 na antiga Iugoslávia.

Aposentado pelas forças armadas americanas em abril de 2008, o F-117 Nighthawk possuía 20 metros de comprimento, 3,78 metros de altura e envergadura de 13,2 metros. Carregado com bombas, o avião pesava 23 toneladas e podia alcançar até 993 km/h.

4. A arraia fantasma da Boeing

O Boeing Phantom Ray é um avião espião que está sendo desenvolvido pela empresa com base no protótipo do X-45C, que havia sido criado, originalmente, para a Força Aérea e a Marinha dos Estados Unidos, além da própria DARPA.

O projeto permaneceu em segredo desde meados de 2007, quando começou a ser desenvolvido. Mesmo dentro da Boeing, o assunto estava restrito apenas aos envolvidos com o Phantom Ray. O projeto foi revelado apenas em 2010, ano em que a aeronave realizou alguns voos de teste, inclusive como apoio a missões de reconhecimento, monitoramento e até mesmo de ataque.

Imagem: Reprodução/The Register

O Boeing Phantom Ray possui 11 metros de comprimento, 15 de envergadura e pesa cerca de 16,5 mil quilos, atingindo a velocidade de Mach 0,85. Por enquanto, a Boeing vê esse modelo não apenas como o protótipo de uma série de aviões espiões, como também um forte candidato a participar do programa de vigilância e ataque não tripulados da Marinha norte-americana.

5. Lockheed U-2

Apelidada de “Dragon Lady”, essa aeronave teve seu primeiro voo em 1955, tendo sido operada tanto pela Força Aérea Norte-Americana quanto pela Agência Central de Inteligência (CIA). Por isso, foi peça fundamental em diversas operações da Guerra Fria; inclusive, uma unidade do Lockheed U-2 foi abatida durante a Crise dos Mísseis de Cuba, em outubro de 1962.

Imagem: Reprodução/Wikipedia

Com 19,2 metros de comprimento, a “Dragon Lady” se destaca pelo tamanho de sua envergadura: 31,4 metros de distância entre a ponta de uma asa à outra. Além disso, a aeronave pode chegar a 805 km/h.

6. X-37: espião espacial?

O Boeing X-37 começou como um projeto da NASA, em 1999, que visava a construção de veículos espaciais não tripulados e reutilizáveis, que pudessem ir ao espaço e depois voltar à Terra, como um ônibus espacial comum. Porém, o programa de construção do X-37 foi transferido, posteriormente, para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, levantando diversas controvérsias.

Imagem: Reprodução/Wikipedia

Em 2010, Tom Burghardt, do site Space Daily, escreveu um artigo sugerindo que a aeronave poderia ser usada tanto como satélite para espionagem quanto como um bombardeiro espacial, capaz de atingir alvos terrestres mesmo estando em órbita ao redor do planeta. Na época, o Pentágono negou a acusação, mas em 2012 os rumores voltaram com força, dizendo inclusive que o X-37 poderia estar sendo usado para espionar a estação espacial Chinesa Tiangong-1. Mais uma vez, as autoridades negaram que isso estivesse sendo feito.

7. Beriev A-50, espionagem russa

Este avião teve o seu primeiro voo em 1978 e entrou em serviço em 1984, com uma frota constituída por 40 aeronaves em 1992. Criado pela então chamada União Soviética, esse sistema aéreo de alerta e controle está em serviço até hoje, integrando as forças aéreas da Índia e da Rússia.

Imagem: Reprodução/Michael Senders/Wikipedia

Podendo abrigar até 15 tripulantes, o Beriev A-50 tem 49,9 metros de comprimento e 50,5 metros de envergadura. Carregado, o avião chegava a pesar 170 mil quilos e a atingir uma velocidade máxima de até 900 km/h.

8. Lockheed SR-71, o pássaro negro

Poucos aviões espiões têm um design tão legal quanto o SR-71. Não é à toa, por exemplo, que a aeronave foi escolhida até mesmo como inspiração para o avião dos X-Men. Há, inclusive, histórias desse grupo de mutantes em que os roteiristas se referem ao Pássaro Negro como SR-73 ou SR-77.

Imagem: Reprodução/NASA

Essa aeronave de reconhecimento teve o seu primeiro voo em 1964 e serviu tanto a NASA quanto a Força Aérea Americana até 1998, quando foi então aposentada. O modelo chegou a bater o recorde de avião tripulado a viajar mais rápido e mais alto do mundo: 25,9 mil metros de altura, a 3,5 mil km/h, em 1976.

O SR-71 possuía 32,7 metros de comprimento, 16,9 metros de envergadura e podia atingir a velocidade Mach 3,3 (mais de 3,5 mil km/h), tendo lugar para dois pilotos.

Fontes: CNET, CBS News, U.S. Air Force via Felipe Arruda (Tecmundo) - Leitores colaboradores: Fernando, Riky Fonseca, Miguel Bordini

Anac autua concessionária por causa de apagão em aeroporto de Brasília

Inframérica pode ser multada em até R$ 1,6 milhão ao dia, diz agência.

Falta de energia de duas horas e meia causou fila e atrasos em voos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autuou a concessionária Inframérica por causa do apagão no aeroporto JK, em Brasília, que causou filas para check-in e atrasos na decolagem de voos neste sábado (2). De acordo com a Anac, a empresa que administra o terminal poderá ser multada em até R$ 1,6 milhão ao dia por não ter assegurado a adequada prestação do serviço.

Além da penalidade, a Anac afirmou que exigirá do concessionário a apresentação de um plano de contingência para evitar que a falta de energia prejudique as operações do aeroporto. O concessionário terá sete dias para entrega do plano, sob pena de outra multa.

A assessoria da Inframérica afirmou que o consórcio não vai se pronunciar sobre a autuação da Anac neste momento.

O salão de embarque do aeroporto JK ficou lotado na manhã deste sábado (2),
 por causa de um apagão - Foto: Alex Souza/VC no G1 

Às 18h, dos 121 voos que saíram do aeroporto JK neste sábado, 61,2% tiveram atraso de mais de 30 minutos; cinco voos foram cancelados.

O consórcio Inframérica afirmou em nota que o terminal tem sofrido picos de energia por problemas estruturais das linhas de transmissão.

Conforme a Inframérica, quando assumiu o controle operacional do aeroporto de Brasília, o consórcio mapeou todo o sistema elétrico do aeroporto e concluiu que havia necessidade da instalação de um sistema de automação de quadro elétrico. O sistema pode prevenir problema como o vivenciado neste sábado e resolvê-lo de maneira rápida, diz a nota.

Outra medida para evitar a instabilidade no fornecimento é alimentação elétrica do aeroporto por uma linha de transmissão exclusiva que sairá da subestação Hípica, mudança prevista para ocorrer até o fim deste ano. 

A Inframérica diz que o apagão deste sábado não causou qualquer problema no sistema elétrico de controle de voos, não afetando em momento algum a segurança do tráfego aéreo. A interrupção foi no sistema do terminal de passageiros, diz a empresa em nota.

O consórcio Inframérica assumiu as operações do aeroporto JK em 1º de dezembro do ano passado. Durante esses três meses, a empresa trabalhou sob supervisão da Infraero. Desde esta sexta (1º), a concessionária assumiu integralmente a gestão, manutenção e o funcionamento de todos os serviços do aeroporto.

Companhias aéreas

A Anac informou ainda que é dever das companhias aéreas prestar informações aos passageiros, em solo e embarcados em aeronaves, sobre as alterações de voos, o motivo e a previsão do horário de partida, independentemente da causa dessas modificações.

Também é dever das companhias prestar assistência material aos passageiros. Nos atrasos superiores a uma hora, a companhia deve fornecer facilidades de comunicação (telefone, internet e outros). Para atrasos superiores a duas horas, os passageiros devem receber alimentação adequada. Nos casos de atrasos superiores a quatro horas, os passageiros têm direito à acomodação em local adequado, traslado e, quando necessário, serviço de hospedagem.

Transtornos

Passageiros relatam que por volta das 8h20 deste sábado as filas para check-in eram gigantescas. Algumas companhias realizaram o procedimento manualmente. Em alguns casos, a marcação de assentos não foi possível.

Também havia longa fila na área de embarque. No salão onde os passageiros aguardam para entrar nos aviões, os painéis e as luzes estavam apagados e não era possível ter informações sobre as decolagens. 

Paineis que indicam chegadas e partidas de voos ficaram apagados na manhã
 deste sábado, no aeroporto JK, em Brasília - Foto: Káthia Mello/G1

Os passageiros do voo TAM JJ 3821, com destino ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ficaram ao menos uma hora presos dentro do avião. Uma passageira contou que o comandante do voo não soube informar o motivo do atraso.

"Ele [o comandante] falou: ‘Estou de mãos atadas aqui em Brasília. Esta é a estrutura dos nossos aeroportos. Desculpem o desabafo’", disse a passageira.


A Anac orienta que, caso os passageiros se sintam prejudicados ou tenham seus direitos desrespeitados, devem procurar as empresas para reivindicar seus direitos como consumidor. Além disso, o usuário poderá encaminhar à Anac, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário as tentativas de solução do problema para os quais a empresa não apresentar resultado.

Fonte: G1 DF

MAIS



Museu da Aviação exibe exemplar de avião de sucesso no passado

O museu, em São Carlos, está exibindo um exemplar do Constelation, que resgata a história da Panair, uma empresa de aviação pioneira no Brasil.

Clique AQUI e assista a matéria do programa 'Antena Paulista.

Proposta de dar nome de ativista gay a aeroporto nos EUA gera polêmica

Projeto quer renomear aeroporto de San Francisco para Harvey Milk.

Segundo pesquisa, maioria dos moradores da cidade é contra.

Harvey Milk, ativista gay dos Estados Unidos - Foto: Creative Commons

A possibilidade de que o nome de um ativista gay seja incorporado ao Aeroporto Internacional de San Francisco, nos EUA, está causando polêmica na cidade.

Em janeiro deste ano, David Campos, um político do município, criou um projeto para que o local passe a se chamar Aeroporto Internacional Harvey Milk, em homenagem a um dos primeiros políticos abertamente gays dos Estados Unidos.

Assassinado em 1978, Milk se converteu em símbolo do movimento pelos direitos dos homossexuais.

Sua trajetória ficou mais conhecida internacionalmente depois que foi levada às telas em um filme ganhador do Oscar, em 2008.

O projeto ainda precisa passar por votação, mas segundo uma pesquisa divulgada no fim de fevereiro, a maioria da população não concorda com a ideia.

De acordo com o levantamento, feito pela Câmara do Comércio de São Francisco, 61% dos moradores entrevistados se disseram contrários à mudança de nome e apenas 32% foram a favor.

O primeiro do mundo

Cena do filme 'Milk - A voz da igualdade' - Foto: Divulgação

Um dos apoiadores da proposta é o sobrinho do ativista, Stuart Milk, que dirige uma fundação internacional em memória de seu tio. Segundo ele, caso a proposta seja aprovada, seria o primeiro aeroporto do mundo que homenageia uma pessoa abertamente gay.

Para Stuart, adicionar um aeroporto aos lugares públicos com o nome de Harvey Milk seria um marco, já que os voos de e para São Francisco servem a 68 países nos quais a homossexualidade é ilegal. Cerca de 41 milhões de passageiros passam pelo aeroporto de San Francisco a cada ano.

Fonte: G1

Gol afirma que prosseguirá com demissão de funcionários da Webjet

Empresa afirma que esgotou tentativas de negociar com sindicato.

Justiça havia decidido por readmissão dos 850 empregados em dezembro.


A companhia aérea Gol anunciou neste sábado (2) que prosseguirá com a demissão de 850 funcionários que trabalhavam na Webjet, medida adotada em novembro do ano passado que tinha sido paralisada pela justiça.

A 23ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro emitiu em dezembro uma ordem provisória na qual anulava as demissões e determinava que a companhia deveria apresentar um plano de reintegração dos funcionários e negociar a saída dos trabalhadores com os sindicatos.

Em comunicado, a Gol afirmou que a companhia cumpriu com a decisão judicial de readmissão em 27 de dezembro e iniciou um processo de negociação sindical.

A empresa afirmou que apresentou propostas de negociações por dois meses, todas elas rechaçadas. De acordo com a empresa, após ter esgotado "todas as tentativas", a companhia considera frustradas as negociações e prosseguirá com os desligamentos dos funcionários.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) afirmou que não foi notificada sobre essa última decisão da Gol e que, caso ela se confirme, buscará esclarecimentos com a sua assessoria jurídica para decidir como encaminhar a questão.

Histórico

A Gol concluiu a compra da Webjet em outubro de 2011, por R$ 70 milhões, além de ter assumido dívidas de cerca de R$ 200 milhões.

A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), condicionada ao cumprimento de um acordo para garantir um patamar de 85% de eficiência na operação dos slots do aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

No dia 23 de novembro de 2012, a companhia aérea anunciou o início do processo de encerramento das atividades da Webjet e a descontinuidade de sua marca.

Na época, foi anunciado também que 850 funcionários, entre tripulação técnica, tripulação comercial e manutenção de aeronaves, seriam desligados. Desse total, 143 são técnicos (comandantes e copilotos), 400 são de operação comercial e o restante é de profissionais do grupo de manutenção. A Webjet tinha um quadro de 1.500 funcionários. Uma parte foi absorvida pela Gol.

No dia 20 de dezembro, a empresa foi notificada pela Justiça do Trabalho de que deveria cancelar as demissões e reintegrar os funcionários.

Leia a íntegra do comunicado da Gol. 

NOTA À IMPRENSA

São Paulo, 2º de março de 2013 – A GOL Linhas Aéreas Inteligentes informa que a Webjet, após cumprir a decisão judicial de reintegração, em 27 de dezembro de 2012, iniciou o processo de negociação com os sindicatos envolvidos. Por aproximadamente dois meses, a companhia apresentou propostas de negociação, que foram rejeitadas. Tendo exauridas todas as tentativas, a companhia considera as negociações mantidas frustradas e se viu limitada a prosseguir com os desligamentos do seu quadro.

Atenciosamente,
 GOL Linhas Aéreas Inteligentes.

Fonte: G1 - Ilustração: Rico

Ciência: Viajar de avião vai ser melhor - graças à fibra ótica

Portugal


O INESC TEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto) está desenvolvendo um processo que tem como objetivo introduzir as mais avançadas tecnologias de redes de comunicação por fibra ótica nas futuras frotas de aviação. Este processo surge no âmbito do projeto DAPHNE e já foi demonstrado com sucesso no final de janeiro, na Inglaterra.

O baixo peso dos cabos de fibra ótica, traduz-se num menor consumo de combustível. A consequente redução de custos e o menor impacto ambiental são outras das vantagens dos sistemas de comunicação em fibra ótica enumeradas pelo investigador Henrique Salgado, responsável pelo projeto. Os passageiros de aviões adaptados a esta tecnologia vão, por exemplo, poder usufruir de serviços de vídeo de alta-definição e comunicação de dados sem fios (por exemplo WiFi), a partir de dispositivos móveis.

Segundo o investigador, já interessados neste projeto estão alguns dos parceiros da investigação. É o caso da "Airbus Operations" e da "AugustaWestland", fabricantes de aviões de passageiros e de helicópteros, respetivamente. Estes construtores ponderam adotar esta tecnologia nos seus modelos.

Henrique Salgado diz que o projeto foi desenvolvido com mais dezoito parceiros europeus, desde empresas, a institutos de investigação e universidades de várias países. Financiado pela Comissão Europeia, no âmbito do 7.º Programa Quadro, o projeto teve início em setembro de 2009.

Fonte: Ana Pedro Arriscado (jpn.c2com.up.pt) - Imagens: Reprodução

Modelo A350 é a nova estrela da Airbus


Com custo de desenvolvimento de 10 bilhões de euros, A350 tem seu primeiro voo de teste marcado para meados deste ano. Resta saber se o modelo europeu conseguirá superar seu concorrente direto, o Dreamliner da Boeing.

O ano de 2006 marcou o começo da construção do avião para voos de longa distância A350, novo projeto da Airbus, subsidiária da EADS. O A350 é o resultado do trabalho de uma equipe internacional. Cerca de dois mil designers europeus têm trabalhado no desenvolvimento da econômica, leve e moderna aeronave, que terá três versões, capazes de acomodar de 250 a 400 passageiros.

O A350 deve entrar em operação em 2014. Quase 600 aviões já foram encomendados, entre suas três versões, por mais de 30 companhias aéreas e empresas de leasing de todo o mundo.

Pelo cronograma, a Qatar Airways será a primeira companhia a receber, em meados de 2014, na sede da Airbus em Toulouse, o primeiro dos 80 aviões encomendados pela companhia aérea. Já foram investidos cerca de 10 bilhões de euros no complexo projeto da aeronave, destinada para o crescente mercado de voos de longa distância.

Quebra-cabeças europeu

Pesquisas de mercado apontaram que, para os próximos 20 anos, a demanda é de mais de 6.000 máquinas. A Airbus espera uma fatia de mercado bem superior a 50% e, assim, deixar para trás a eterna concorrente de Seattle. As novas maravilhas voadoras de alta tecnologia custam entre 250 milhões e 330 milhões de euros e consomem 6% menos combustível que seu concorrente, o Dreamliner, da americana Boeing.

Partes do A350 são produzidas em toda a Europa e montadas na França

A construção de um avião pela Airbus envolve uma complicada logística, reunindo componentes vindos da Alemanha, França, Reino Unido e Espanha. De Gatafe, na Espanha, vêm os estabilizadores horizontais. As asas são feitas na Inglaterra. Em Hamburgo e Stade são fabricadas as fuselagens dianteira e traseira, sendo transportadas até a fábrica em Toulouse, onde ocorre a montagem final da aeronave. De lá, deverão deixar os hangares de produção, a partir de 2014, até dez aviões por mês, caso tudo ocorra como planejado. 

Protótipo digital

A Airbus tem evitado o uso da palavra "revolucionário", mas o A350 foi projetado para ser a mais avançada aeronave de longa distância do mundo, constituída em 50% de materiais compósitos. Além desses leves e modernos materiais, novos motores, uma melhor aerodinâmica e uma cabine confortável garantem a vantagem competitiva do avião.

Linha de montagem da Airbus em Toulouse

Antes do voo inaugural do A350, previsto para o meio deste ano em Toulouse, ainda há muito a se fazer. Mais de mil funcionários, em 90 companhias ao redor do mundo, trabalham simultaneamente no novo avião, dos quais há cinco aeronaves de teste sendo construídas.

Com a ajuda de um protótipo digital, que documenta e mostra todos os últimos detalhes da fase de construção e teste do avião, todos os funcionários e fornecedores envolvidos no projeto podem saber detalhadamente e online onde ainda há trabalho a ser feito: qual cabo ainda está faltando, se as baterias não vão superaquecer ou como funciona o ajuste das peças.

Isso pode ajudar a evitar complicações graves, como as que aconteceram com o Dreamliner, que teve problemas em suas baterias. Em resposta ao ocorrido com o modelo da Boeing, o Airbus A350 vai abrir mão da instalação das polêmicas baterias de íons de lítio e começará a operar com baterias normais.

Novos padrões de produção

Nas novas unidades de produção em Toulouse e Hamburgo, mais de 3.000 funcionários trabalharão na produção do A350. A montagem seguirá um plano de produção em módulos que se encaixam milimetricamente, visando redução de tempo e custos de construção. A área de montagem da nova fábrica, em Hamburgo, vai ter uma gestão de abordagem sistemática, que busca a excelência operacional. Nenhum componente estará exposto sem ser utilizado. Toda a área será completamente limpa e funcionará como um circuito integrado.

Mais de 90 empresas trabalham na construção do A350

O novo modelo de produção promete ser até 30% mais rápido, já que distribui a estrutura e a construção interior em módulos individuais, que depois são inseridos e conectados às fuselagens pré-fabricadas. Até o visual da nova fábrica tem que combinar com a alta tecnologia. Os uniformes de trabalho serão brancos, substituindo os tradicionais, de cor azul.

Econômico e conveniente

Em relação ao conforto dos passageiros, as diferenças entre o Dreamliner e o A350 são mínimas. Um ar interno mais agradável, assentos mais amplos, um design de iluminação compatível com as fases do dia ou da noite, assim como janelas maiores são características comuns a ambos os modelos.

Quando o primeiro voo comercial do A350 ocorrer, provavelmente no final de 2014, mais de cem aviões Dreamliner já estarão em funcionamento. Então, começarão a ser reveladas as diferenças entre os dois modernos jatos de longa distância, na competição para ver quem oferece mais segurança, economia e conforto. 

Fonte: Sven Ahnert - Revisão: Marcio Damasceno (Deutsche Welle) - Imagens: Divulgação/Airbus

Arquiteto-chefe com boa perspectiva para o avião Y-20 da China


O arquiteto-chefe do avião de transporte de grande porte Y-20, Tang Changhong, afirmou hoje (3) em Beijing que o avião, com capacidade de transporte aéreo estratégico, terá boas perspectivas no setor do transporte e outras áreas aéreas.

As autoridades chinesas anunciaram no dia 26 de janeiro o sucesso do primeiro teste de vôo do Y-20, que despertou a atenção da imprensa global. Ontem (2), o avião com nova pintura realizou dois testes de deslizamento na terra no oeste do país. Isso significa que os testes de vôo do Y-20 já entraram numa nova fase, disse Tang Changhong.


O Y-20 em seu primeiro voo oficial em dezembro de 2012

Segundo Tang, o Y-20 tem um peso máximo de decolagem de 200 toneladas, e apresenta uma alta confiabilidade e segurança. A aeronave pode ser usada nas operações de resgate, o transporte de equipamentos para a construção nacional, e ainda no âmbito militar.

Fonte: China Radio International.CRI - Tradução: Rebeca Zhang - Revisão: João Pimenta - Imagens: Reprodução

Aviação bélica: “Aviões de 6° geração não serão tripulados”

Chefe de aviação da Rosoboronexport fala sobre novas tendências na indústria armamentista.

Serguêi Kornev (foto ao lado), chefe do departamento de aviação da empresa estatal russa de armamentos Rosoboronexport, fala sobre as novas tendências na avição bélica. Segundo ele, aviões de sexta geração serão não-tripulados, e o número de aviões tripulados nos arsenais das forças armadas dos países mais desenvolvidos deve cair em quase 40%.

Os shows aéreos recentes têm exibido aviões não tripulados. Qual é o potencial desses aviões no mercado mundial e quais as perspetivas da Rússia nesse setor?

Os aviões não tripulados passaram a ser desenvolvidos mais ativamente apenas nos anos 2000. De 2003 a 2012, 38 países injetaram mais de US$ 3,5 bilhões para comprar essas aeronaves. De acordo com as previsões da Forecast International, o mercado mundial de aeronaves não tripuladas continuará a crescer rapidamente e nos próximos dez anos ultrapassará os US$ 71 bilhões.

Atualmente, os principais fornecedores de aviões não tripulados são 70 % nas exportações mundiais. No médio prazo, a China poderá se tornar o terceiro país a liderar essas vendas.

A Rússia também pode encontrar um lugar nesse mercado. A Rússia já criou várias aeronaves não tripulados que podem concorrer seus análogos estrangeiros. São a Orlan-10, SALA-421-016, Eleron-10 e outros. Esses modelos satisfazem as mais recentes exigências e superam seus adversários estrangeiros em algumas características, como alcance, altura, duração do voo etc.

Se a Rússia conseguir organizar bem o desenvolvimento dessas aeronaves, sua participação no mercado mundial de aviões não tripulados poderá alcançar de 3% a 5%. A demanda no mercado interno é maior, por isso a Rússia atrai exportadores estrangeiros.

Hoje o mercado de aviões não tripulados está desenvolvendo mais rapidamente na Ásia. Sua capacidade é de US$ 14,5 bilhões. O segundo lugar é ocupado pela Europa, cuja capacidade atingiu os US$ 9 bilhões com sua industria e sistema de compras próprios. Os países da América Latina ocupam o terceiro lugar, com US$ 5,7 bilhões.

Mas esses números não refletem a perspetiva estratégica. De acordo com especialistas, os aviões da sexta geração serão não tripulados, enquanto o número de aviões tripulados nos arsenais das Forças Armadas dos países mais desenvolvidos será reduzido em quase 40%.

Quantas aeronaves a Rússia exportou em 2012?

A Rosoboronexport, responsável pela venda de equipamento militar ao exterior, ganhou cerca de US$ 4,2 bilhões apenas com a venda de aviões e helicópteros, o que equivale a 40% de todas as exportações. Em 2013, esse valor deve aumentar.

Quais as perspectivas do caça Su-35 para ganhar a concorrência organizada pelo Brasil? A Rússia ainda planeja vender esses aviões de quinta geração?

O programa brasileiro de aquisição de aviões de combate modernos está suspenso desde 2001. A Rússia participou de todas as etapas desse programa, e os militares brasileiros prestaram muita atenção às vantagens dos caças russos. O avião russo é mais moderno do que os outros caças oferecidos ao Brasil. O SU-35 tem boa velocidade, relação empuxo-peso e alcance que tornam possível defender todas as fronteiras do país, caso os caças sejam baseados em Anápolis, quase no centro do Brasil.

A última etapa do programa brasileiro de compra de aeronaves é a concorrência FX-2, que começou em 2008 e ainda não foi encerrada. Hoje, as Forças Aéreas do Brasil estão desenvolvendo novas exigências técnicas para os aviões. A Rússia está preparada para isso e oferece não apenas o fornecimento dos caças, mas também um programa de cooperação tecnológica e industrial. Queremos estabelecer uma cooperação de longo prazo.

O Brasil é um país de particular importância para a Rússia. Em primeiro lugar, o país é nosso parceiro estratégico, tanto em nível bilateral, como no âmbito do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Além disso, nossa experiência e contatos com o Ministério da Defesa do Brasil mostram que a cooperação é mutuamente vantajosa.



Fonte: Gazeta da Rússia

sexta-feira, 1 de março de 2013

Boeing prevê centenas de demissões devido ao 787 Dreamliner


A construtora de aeronaves Boeing prevê suprimir centenas de postos de trabalho em sua fábrica no estado da Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos), onde produz o 787 Dreamliner, modelo cujo voo foi proibido devido a problemas na bateria, noticiou esta quinta-feira o The Wall Street Journal.

O jornal, que cita fontes vinculadas ao caso, diz que a redução de pessoal já começou e prosseguirá ao longo de 2013, alcançando 20% em certas equipes da fábrica de North Charleston, que emprega 6.000 pessoas.

A redução de postos de trabalho atingiria principalmente operários e pessoal que trabalha na fábrica, mas que são terceirizados.

A Boeing também cortaria funcionários próprios e não substituiria certos operários que deixaram a empresa ou foram promovidos, acrescentou em declarações ao jornal.

As 50 aeronaves 787 em serviço no mundo permanecem sem voar desde 16 de janeiro, depois do incêndio de uma bateria em um avião que estava em terra e que outra aeronave foi obrigada a fazer um pouso forçado depois de ter sido registrada fumaça em suas baterias de lítio.

Investigadores dos Estados Unidos e de outros países informaram sobre avanços nas pesquisas sobre as baterias de lítio, mas ainda não disseram qual foi a causa específica do problema.

Fonte: AFP via G1 - Foto: Reprodução

Assista ao primeiro vídeo de Aviões, da Disney/Pixar


O ator e comediante de stand up Dane Cook será o dublador de Dusty, o protagonista de Aviões. O anúncio oficial foi feito pela Disney/Pixar no perfil do filme no Facebook nesta quinta (28), mesmo dia em que foi divulgado o primeiro teaser trailer (assista abaixo).

A animação vai contar a história de um avião que sobrevoa plantações aplicando fertilizantes e sonha em competir em uma famosa corrida aérea. O grande problema, porém, é que ele morre de medo de alturas. 

Mas, com a ajuda de seu mentor, Skipper, e de um novo grupo de amigos, Dusty irá tentar superar esse obstáculo e participar da competição.

Com direção de Klay Hall (de Tinker Bell e o Tesouro Perdido e da série animada O Rei do Pedaço), Aviões estreia no Brasil no dia 13 de setembro deste ano.



Fonte: virgula.uol.com.br

EUA investigam se 'Harlem shake' colocou segurança de voo em risco

Estudantes fizeram vídeo com grupo dançando quando avião estava no ar.

Autoridade de aviação disse que checará se regras foram violadas.


A FAA, autoridade de aviação dos Estados Unidos, está investigando se a gravação de um vídeo de “Harlem shake” por um grupo de estudantes num voo da Frontier Airlines, entre Colorado Springs e San Diego, representou algum tipo de risco.

O “Harlem shake” é uma nova onda de vídeos que têm aparecido na internet, em que, primeiro uma pessoas sozinha, e depois um grupo de pessoas, aparecem dançando agitadamente, sempre ao som da mesma música – “Harlem shake”, de DJ Baauer.

Passageiros dançam 'Harlem Shake' em avião - Foto: Reprodução/Youtube

O vídeo que mostra jogadores do time de frisbee do Colorado College - e outros passageiros- , dançando, já tem mais de um milhão de visualizações no Youtube. “Se encontrarmos qualquer evidência de violação da regulamentação federal de aviação, tomaremos providências”, disse o porta-voz da FAA, Allen Kenitzer, à Reuters, por e-mail.

A companhia área defendeu sua decisão de permitir que os estudantes gravassem o vídeo com o avião no ar. “Todas as medidas de segurança foram tomadas e o sinal de cinto de segurança estava desligado”, disse um representante da empresa. Funcionários da Frontier Airlines haviam, eles mesmos, gravado anteriormente um vídeo de “Harlem Shake”, mas com o avião no solo.

Fonte: G1, com Reuters

Os Helicópteros do Exército Brasileiro


Fonte: Exército Brasileiro

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Avião vai voar com combustível de resíduos plásticos


Um piloto amador está a preparar-se para viajar entre Sidney, na Austrália, e Londres, em Inglaterra, a bordo de um avião alimentado com um combustível produzido inteiramente a partir de resíduos de plástico. A aventura do britânico Jeremy Rowsell (foto acima) vai marcar a estreia da utilização deste tipo de combustível ecológico em viagens aéreas.

De acordo com o jornal inglês The Telegraph, o voo de Rowsell, que nasceu em Londres mas vive atualmente na Austrália, vai usar combustível resultante da transformação, por via de uma técnica pioneira, de cinco toneladas de embalagens e outros resíduos de plástico em fim de vida (que já não podem ser reciclados).

O plástico para o projeto "Nas Asas do Desperdício" será recolhido em lixeiras dos países pelos quais o piloto irá passar e será enviado para a Cynar, uma firma irlandesa, sediada em Dublin, que será responsável pelo processamento dos resíduos e pela sua conversão em combustível.

O britânico de 41 anos vai deixar Sidney no mês de julho e vai sobrevoar a Ásia, o Médio Oriente e, finalmente, a Europa, esperando aterrar em Londres seis dias depois a bordo do seu monomotor Cessna 172, que voará cerca de 2.400 quilômetros por dia a uma velocidade de 185 km/hora.

Para conseguir alcançar o seu objetivo, Rowsell terá de voar cerca de 15 horas por dia de forma a chegar à hora prevista aos seus locais de paragem.

No seu percurso até Londres, o piloto vai passar por países como
 Índia, Malta e França, conforme ilustra o mapa

Em declarações ao The Telegraph, o aventureiro, apaixonado pela aviação, revelou que decidiu levar a cabo esta experiência para alertar para as novas tecnologias que têm explorado métodos viáveis e amigos do ambiente para utilização em viagens aéreas  ajudando a reduzir, ao mesmo tempo, os restos de plástico acumulados a céu aberto pelo mundo.

"Achei que esta seria uma oportunidade de associar o espírito aventureiro britânico à inovação tecnológica dos pioneiros que enfrentaram desafios como os que enfrentamos hoje", confessou.



"A aviação lidera a tecnologia em muitos aspectos e, portanto, pensei: porque não torná-la líder também na utilização deste combustível? Se o plano resultar, irá ser possível resolver grandes problemas ambientais de uma só vez", defendeu Rowsell.

Piloto mostra-se preparado para os desafios

O piloto está, no entanto, consciente dos perigos que irá enfrentar. Entre os desafios está o fato de o avião em causa não ter sido projetado para voos de longa distância, bem como a necessidade de aterrar nos locais certos, onde os galões de combustível estarão à sua espera.

Também as condições meteorológicas serão difíceis de prever e o facto de ir voar a uma altitude muito baixa em comparação com a dos voos comerciais pode ser uma verdadeira ameaça, quer pela colisão com montanhas, quer por correr o risco (embora remoto) de ser abatido.

"Quando voamos a uma altitude estão baixa estamos dentro do campo de lançamento de granadas e não podemos deixar de considerar a hipótese de sermos abatidos durante o voo", admitiu. "É muito improvável, especialmente porque vou evitar a passagem pela Síria, mas é assustador pensar na posição vulnerável em que estarei", acrescentou ainda.

Porém, Rowsell diz-se bem preparado para todas as eventualidades e já praticou de tudo - desde a quedas na água a outro tipo de acidentes, treino da vida em ambiente selvagem e até formas de lidar com raptos. 

"Os pioneiros da aviação ensinaram-me muito. Muitos dos pilotos acreditaram que os aviões podiam beneficiar a raça humana e lutaram para provar a viabilidade dessa tecnologia. Essa coragem é uma lição constante para mim e faz-me lembrar que eu e todos nós temos uma responsabilidade para com o planeta e temos de encontrar alternativas para o preservar", concluiu.

Clique AQUI para aceder ao site oficial do projeto, onde poderá descobrir mais pormenores sobre a aventura de Rowsell.

Fonte: boasnoticias.clix.pt - Imagens: Reprodução

China lançará grande projeto de fabricação de motor de avião

O Conselho de Estado, gabinete chinês, está deliberando um projeto de pesquisa e desenvolvimento de motor de avião, revelou uma fonte nesta quinta-feira.

O projeto exigirá um investimento de pelo menos 100 bilhões de yuans (US$ 15,93 bilhões), informou anonimamente à Xinhua um professor da Universidade de Aeronáuticos e Astronáutica de Beijing (UAAB) que tem conhecimento sobre o projeto.

O investimento poderia ser usado principalmente para pesquisa em tecnologia, desenho e materiais relacionados com a fabricação do motor aéreo, disse.

O projeto está atualmente em processo de aprovação no Conselho de Estado e poderá ser aprovado logo, acrescentou.

Os participantes do projeto incluem as companhias Shenyang Liming Aero-Engine Goup Corp. e AVIC Xi'an Aero-Engine Ltd. e institutos de pesquisa, incluindo a UAAB, disse.

"Atualmente, o design e fabricação de motor de avião da China têm pontos fracos em termo de materiais, peças principais, equipamento de fabricação, processamento de precisão e medição", segundo outra fonte da UAAB também envolvida no projeto.

Embora o país seja capaz de fabricar motores de aeronaves, o desempenho do produto é inadequado e a produção em massa ainda não pode ser realizada, acrescentou a segunda fonte da UAAB.

Guangda Securities, uma empresa de corretagem chinesa, disse na quarta-feira em um relatório que o país precisará de cerca de três mil aviões até 2026. Isso criará demanda para quase 6,5 mil motores aéreos, somando US$ 65 bilhões.

Fonte: Xinhua via China Radio International - CRI