terça-feira, 9 de outubro de 2012

Prova de inglês para piloto brasileiro será mais 'prática'

Ideia é adequar exame às necessidades e ser menos exigente com gramática

Na nova avaliação, piloto com alto nível de proficiência também é avaliador, em conjunto com docente do idioma

As provas de inglês que medem o nível de fluência dos pilotos brasileiros serão menos exigentes com a questão gramatical.

Está em fase de teste, em São Paulo, Rio e Brasília, novo modelo de avaliação que inclui piloto com alto nível de proficiência como avaliador, além de professora de inglês.

Desde 2009, quando a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu aderir às normas internacionais, os comandantes de voos internacionais passaram a ser obrigados a provar, por meio de uma avaliação oral, que dominam a língua inglesa em nível avançado.

Apenas os pilotos aprovados têm permissão para deixar o país, em aviões comerciais ou privados.

Desde então, o Sindicato Nacional dos Aeronautas questiona os critérios usados durante o exame e diz que a prova no Brasil é mais difícil.

"Manter dois avaliadores no momento da prova é uma prática mundial. Só o Brasil que não estava aplicando. A professora de inglês não tem habilidade ou experiência em contato com a torre de comando, por isso ela dá nota apenas pela pronúncia, conjugação e vocabulário. Isso é importante, mas não pode ser a prioridade", diz Graziella Baggio, do sindicato dos pilotos.

Com a mudança, a meta será balancear melhor a cobrança do conhecimento linguístico com as necessidades práticas dos comandantes. Até o fim do ano, a novidade estará valendo em todo o país.

A Anac diz que adotou a mudança devido à recomendação do organismo internacional do setor, o Icao, que "recomendou a todos os países mudanças na aplicação dos testes, afim de aperfeiçoar a técnica, gerando resultados mais eficazes e ágeis".

À Folha, a Anac também informou que pretende ainda reduzir pela metade o prazo -de até quatro meses- para a entrega das permissões de voo.

Prova de inglês para pilotos

Como é hoje

Apenas uma professora de inglês aplica o teste junto ao piloto;

A prova é oral. Funciona durante uma conversa entre a professora e o piloto, na qual é simulada uma situação inesperada durante um voo;

O piloto precisa responder do que se trata o problema e como resolveria a questão hipotética em inglês;

Os critérios de avaliação utilizados são: gramática, estrutura, desempenho e fonia;

A prova é gravada, para que o áudio possa ser ouvido novamente pelo avaliador.

Como será

Uma professora de inglês e um piloto fluente na língua aplicam a avaliação;

Os examinadores simulam uma situação que ocorre durante um voo. Ambos interagem com o piloto;

Além de ser avaliado pela gramática, estrutura, desempenho e fonia, também pesa sobre a nota a capacidade de se comunicar;

Se dá mais importância à capacidade do piloto de esclarecer o problema, perdem peso a pronunciação correta e as regras gramaticais;

É feita gravação de áudio e vídeo.

Fonte: Júlia Borba (jornal Folha de S.Paulo)

Voo faz pouso em Recife (PE) após confusão a bordo

Três turistas russos entre 59 e 62 anos, embriagados, agrediram tripulação e passageiros

Um voo da Lufthansa com destino a Munique, Alemanha, teve de fazer um pouso não programado ontem à noite no aeroporto de Recife após confusão causada a bordo por três turistas russos embriagados.

Um deles chegou a agredir comissários e alguns passageiros durante o voo a bordo da aeronave Airbus A340-313X, prefixo D-AIFC.

Os três turistas, com idades entre 59 e 62 anos, foram detidos por policiais federais assim que o voo LH505 pousou no aeroporto dos Guararapes. Todos apresentavam sinais de embriaguez, segundo a Polícia Federal.

Passageiros que estavam na aeronave disseram que os russos já estavam embriagados quando embarcaram e que as comissárias serviram duas doses de bebidas alcoólicas ao homem que agrediu a tripulação e passageiros.

Após queixas de passageiros, os comissários pediram que os três homens falassem mais baixo. Um deles se irritou. Houve discussão e ele acabou algemado à poltrona com a ajuda de um grupo de passageiros.

Em Recife, os três foram retirados do avião. A PF informou que, após a Lufthansa se responsabilizar pelos três passageiros, eles foram liberados.

A aeronave partiu do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo) por volta das 16h50. Estava programada para voar sem escalas até a Alemanha.

Procurada, a assessoria de imprensa da Lufthansa não comentou o caso até o fechamento deste edição. 

No alto-falante, a comissária pedia ajuda de 'homens fortes'

Desde o início, os três estavam exaltados. Falavam alto e tentavam conversar com todas as mulheres ao redor. Todos pediram bebidas alcoólicas.

Passageiros se queixaram. Um comissário tentou convencer um deles a baixar a voz. O homem se irritou. Outro comissário veio e ele se exaltou mais. Sentou-se ao lado de uma passageira. Ela tentou se levantar, mas ele a segurou pelo pulso.

Formou-se a confusão. Um amigo tentou segurá-lo, mas os dois começaram trocar socos no corredor. No alto falante, a comissária pedia ajuda de "homens fortes" para segurá-lo. Dez homens conseguiram algemá-lo à cadeira, onde ficou até chegarmos a Recife.

Fontes: Talita Bedinelli (colaborou Felipe Souza para o jornal Folha de S.Paulo) - Aviation Herald

Sobreviventes dos Andes viajarão ao Chile no 40º aniversário do acidente

16 uruguaios sobreviveram 72 dias nos Andes após queda de avião em 1972.

Tragédia matou 29 pessoas e virou filme e livro.

Cena do resgate dos 16 jovens em dezembro de 1972, nos Andes - Foto via Revista IstoÉ

Os 16 uruguaios sobreviventes da tragédia dos Andes, que permaneceram 72 dias isolados na cordilheira após um acidente aéreo em 1972, viajarão ao Chile, país que era o destino do voo que caiu com 45 pessoas a bordo, para lembrar o 40º aniversário da tragédia e agradecer por seu resgate.

Em entrevista realizada nesta segunda-feira (8) em Montevidéu, vários dos sobreviventes disseram que a ideia do grupo é participar no próximo dia 13 de diversas atividades em Santiago para lembrar os 29 "amigos e irmãos" que morreram na montanha e ao mesmo tempo "celebrar a vida".

José Luis "Coche" Inciarte explicou que a viagem ao Chile servirá para lembrar que "a tragédia ficou para trás" e homenagear os mortos.

Em 13 de outubro de 1972, um avião que transportava uma equipe de jogadores de rúgbi uruguaios e vários familiares caiu na cordilheira dos Andes quando o grupo seguia para Santiago do Chile, onde disputaria uma partida.

Quatro dos sobreviventes da tragédia dos Andes, Pedro Algorta, Ramon Sabella, Jose Luis Inciarte e Gustavo Zerbino após reunião com o presidente chileno Sebastián Piñera (centro), em imagem em setembro de 2010 - Foto: Claudio Santana/AFP

Apenas 16 dos 45 passageiros e tripulantes do avião sobreviveram à "tragédia dos Andes", que depois seria tema de diversos filmes e livros.

Os ex-jogadores, responsáveis pela Fundação Vivem, dedicada a ajudar pessoas necessitadas e preservar a memória do acidente, explicaram que jogarão contra o clube Old Grangonian, de Santiago, em um encontro no qual também esperam agradecer à Força Aérea Chilena por seu resgate e ao o povo chileno por seu apoio.

Roy Harley, outro dos sobreviventes, indicou que os veteranos vestirão um uniforme similar ao que era usado em 1972 e entregarão um ao presidente chileno, Sebastián Piñera, assinada por eles para agradecer o Chile pelo papel que representou no "milagre".

Fonte: EFE via G1

Discovery Channel derruba um Boeing 727 para ver o que acontece

Acidente controlado faz parte de um documentário que será apresentado em breve pela emissora. 

Veja os vídeos:



A Discovery Channel derrubou um Boeing 727 no meio de um deserto no México para a realização de um documentário que visa entender o motivo de alguns passageiros sobreviverem a desastres aéreos, enquanto outros não têm a mesma sorte.

O acidente controlado demorou 4 anos para ser planejado e contou com a participação de inúmeros especialistas para avaliar os dados obtidos através das 38 câmeras especiais instaladas por toda a cabine, além de mais de US$ 500 mil em bonecos para testes de acidentes e inúmeros sensores espalhados pelo interior da aeronave.

Desastre controlado

Conforme você pode ver nas imagens acima, divulgadas pela ACB News, o avião atinge o solo de “nariz”, tendo a cabine de comando completamente arrancada durante o impacto. Segundo as avaliações feitas pelos especialistas, nenhum dos ocupantes da cabine nem os passageiros ocupando as poltronas até a fileira 7 sobreviveriam à queda, já que a força da gravidade entre as fileiras 6 a 8 seria de 12g. Más notícias para o pessoal da primeira classe!

As forças de impacto foram diminuindo em direção à traseira do avião, com passageiros sobreviventes mais ao fundo, onde, por razões óbvias, a caixa preta normalmente é guardada. Já as análises dos bonecos de teste revelaram que adotar a posição de impacto — aquela na qual você posiciona a sua cabeça o mais próximo possível da superfície contra a qual provavelmente vai se chocar — realmente pode salvar a vida de muitos passageiros.

Pouca relevância

Fonte da imagem: Reprodução/New Scientist

Contudo, como bem apontou Paul Marks, do site New Scientist, apesar do incrível espetáculo, o acidente com o Boeing 727 é bem pouco relevante para a obtenção de dados válidos se considerarmos que esses aviões foram projetados nos anos 60 e construídos com materiais pouco representativos em relação a grande parte das aeronaves em uso hoje em dia.

Além disso, ao contrário da maioria dos modelos atuais, que apresentam os motores instalados na região das asas, o velho avião derrubado pela Discovery conta com o seu motor posicionado na parte traseira, localização comprovadamente pouco segura para esses equipamentos.

Necessidade de testes com aeronaves reais

Fonte da imagem: Reprodução/New Scientist

Outra diferença se dá em relação à própria fuselagem, já que as aeronaves atuais vêm, cada vez mais, adotando designs carregados de materiais mais leves e que provocam menos ferimentos e danos — como as fibras de carbono e de vidro — e outros que retardam a propagação de incêndios, por exemplo.

De qualquer forma, segundo Marks, o teste realizado pela Discovery serviu para apontar o óbvio: acidentes controlados são necessários para se estudar o comportamento dos materiais que compõem as aeronaves atuais, já que os engenheiros de hoje são obrigados a confiar unicamente em simulações e cálculos realizados em laboratório.

Fontes: Discovery Channel, New Scientist e ACB News via Maria Luciana Rincon Y Tamanini (Tecmundo)

Irã ridiculariza defesas aéreas de Israel

País disse ter entrado com avião teleguiado em território inimigo.

Entretanto, Irã não informou se aeronave abatida era sua. 


O Irã ridicularizou as defesas aéreas de Israel, classificando-as como fracas nesta segunda-feira (8), citando uma incursão de um avião teleguiado no espaço aéreo de seu arqui-inimigo, mas não disse se havia enviado a aeronave que foi derrubada pelos israelenses no fim de semana.

Com a tensão elevada sobre o polêmico programa nuclear do Irã e as ameaças israelenses de atacar a nação, as observações feitas por autoridades iranianas apontam para os aspectos possíveis de uma guerra travada pelos dois adversários e talvez por aliados ocidentais de Israel, cujas sanções castigaram a economia e a moeda iraniana.

Jamaluddin Aberoumand, vice-coordenador para a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, disse que a intrusão de aviões teleguiados mostrou que o sistema de defesa antimíssil Iron Dome de Israel "não funciona e não tem a capacidade necessária", informou a agência de notícias Fars.

A força aérea israelita abateu um drone no sábado, depois que ele atravessou o sul de Israel, segundo os militares, mas não ficou claro de onde a aeronave tinha vindo.

O Iron Dome foi desenvolvido para abater foguetes de curto alcance, não aviões de voo lento como os teleguiados.

O Exército de Israel disse que o avião foi detectado pela primeira vez acima do Mediterrâneo, perto da Faixa de Gaza governada pelo Hamas, a oeste de Israel, e foi abatido por um caça sobre território israelense.

O membro do parlamento israelense e ex-porta-voz militar Miri Regev descreveu a aeronave como "um drone iraniano lançado pelo Hezbollah", o grupo xiita libanês que travou uma guerra com Israel em 2006. 

Autoridades de defesa israelenses não confirmaram isso. O Hezbollah já enviou um drone no espaço aéreo israelense pelo menos uma vez anteriormente.

Mohammad Reza Golshani, chefe de tecnologia da informação para a Iranian Offshore Oil Company, disse à agência iraniana de notícias Mehr que especialistas iranianos tinham conseguido repelir o ataque cibernético contra as redes de informação em plataformas de petróleo e gás.

"Este ataque foi planejado pelo regime que ocupa Jerusalém (Israel) e alguns outros países", disse Golshani. As comunicações telefônicas nas plataformas estavam agora normalizadas.

Em um golpe não relacionado às exportações de energia do Irã, o fluxo de gás em um gasoduto que transporta gás natural iraniano para a Turquia foi interrompido nesta segunda-feira por uma explosão no leste da Turquia, onde militantes curdos reivindicaram ataques repetidos a gasodutos no passado.

O Irã, quinto maior exportador mundial de petróleo, reforçou a segurança cibernética desde 2010, quando suas centrífugas de enriquecimento de urânio foram atingidas pelo vírus Stuxnet, que Teerã colocou a culpa em Israel ou Estados Unidos. Nenhum dos dois reconheceu ter plantado o vírus.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Reprodução

Depois de um pouso seguro, risco na pista de decolagem


Em dezembro, o voo 844 da Southwest Airways vindo de Minneapolis havia acabado de pousar no Midway International Airport de Chicago e estava prestes a cruzar uma pista de decolagem, a caminho do terminal de desembarque, quando o copiloto notou um jato comercial vindo em sua direção. Ele gritou para que o capitão parasse.

O avião que levava 74 passageiros derrapou e parou a poucos metros da pista de decolagem, enquanto o pequeno jato passava em frente a seus olhos.

Segundos mais tarde, o piloto da Southwest entrou em contato com a torre de controle.

"Quero deixar claro que vocês nos deram permissão para cruzar a pista enquanto um avião decolava'", afirmou. "Tivemos que frear e o jato passou bem em cima de nós."


Ainda que muitos passageiros não estejam cientes dos perigos no solo, esse tipo de situação ocorre com frequência. Desde 2008, ocorreram cerca de 3 incidentes desse tipo por dia, nos quais um avião ou um veículo passou por engano em uma pista de decolagem ativa, uma média de 1.000 incidentes por ano. Esse número tem sido o mesmo nos últimos quatro anos, ainda que o número de voos tenha diminuído durante o mesmo período.

De tempos em tempos, colisões catastróficas são evitadas por pouco – às vezes por pura sorte.

Entretanto, a questão ficou estagnada, mesmo que os órgãos reguladores e a indústria aeronáutica tenham obtido vitórias importantes na redução dos maiores perigos da aviação, sobretudo durante os voos. Os avanços em tecnologias de navegação das últimas décadas, por exemplo, reduziram drasticamente colisões entre aeronaves e choques contra montanhas e outros obstáculos, duas das causas de acidentes mais comuns.

Entretanto, especialistas afirmam que não foram realizados esforços similares para evitar acidentes em terra. Há poucos anos, os 35 maiores aeroportos instalaram novos radares de solo, que fornecem uma melhor visão das pistas de decolagem aos controladores de tráfego. Além disso, um punhado de aeroportos está testando um novo sistema de alertas visuais nas pistas de decolagem.

"Esses incidentes nos fazem lembrar do quão vulneráveis estamos quando pessoas e procedimentos falham", afirmou Deborah Hersman, diretora do Escritório Nacional de Segurança no Transporte, que inclui a segurança das pistas de decolagem entre suas 10 principais prioridades desde 1990.

A Administração Federal de Aviação (FAA, sigla em inglês) afirmou que o número de incidentes em pistas de decolagem que a agência inclui entre os mais severos – quando as colisões são evitadas por pouco – diminuiu drasticamente na última década. No ano 2000, houve 67 incidentes graves, metade dos quais envolvendo aeronaves comerciais, ao passo que em 2011 foram registrados apenas 12 incidentes dessa natureza.

Ainda assim, a Secretaria de Responsabilidade Governamental, uma espécie de órgão de auditoria do Congresso dos Estados Unidos, afirmou que ocorreram 18 incidentes para cada milhão de voos em 2010, enquanto que em 2004 o total foi de 11 por milhão. O conselho de segurança afirmou que cerca de 12 incidentes são considerados perigosos o bastante para justificar uma investigação todos os anos. 

Aeroportos, em especial os de grande porte, são locais agitados que recebem mais de cem voos por hora, enquanto milhares de caminhões-tanque, bagageiros, transportadores e muitos outros veículos cruzam o aeroporto.

A maior parte dos incidentes envolvia aviões, mas também ocorreram casos nos quais caminhões de bombeiro, helicópteros, veículos de controle de animais, viaturas policiais e até mesmo pedestres cruzaram a pista de decolagem por engano nos últimos anos.

Em um caso, um Boeing 767 que pousava no Aeroporto Internacional de Honolulu em 2009 foi obrigado a pisar nos freios para não atingir um caça F-15 que estava parado na pista. O piloto notou a presença do obstáculo quando viu a cauda do F-15 e parou a 61 metros do caça.

Em 65 por cento dos casos, a culpa é dos pilotos, segundo a FAA. Em casos extremos, alguns pilotos pousaram na pista de taxiamento. Em 2009, por exemplo, um Boeing 767 da Delta Airlines vindo do Rio de Janeiro confundiu a pista de taxiamento com a pista de pouso no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta.

Com a expansão do tráfego aéreo nas próximas décadas, é provável que aumentem os perigos na pista de decolagem, afirmou James M. Burin, diretor de programas técnicos da Flight Safety Foundation, uma empresa de consultoria em aviação. "O congestionamento está começando a se tornar um problema e isso aumenta o risco de colisões", afirmou Burin.

Em 1977, um acidente na pista de decolagem causou a maior tragédia da história da aviação, quando dois Boeings 747 – um voo da PanAm e outro da Royal Dutch KLM – colidiram no Aeroporto de Tenerife, nas Ilhas Canárias, matando 583 pessoas.

Em 1991, um Boeing 737 da US Airways partindo do Aeroporto Internacional de Los Angeles colidiu com um jato regional que estava prestes a decolar. Trinta e quatro pessoas morreram.

O último acidente fatal em pista de decolagem ocorreu após a colisão de duas aeronaves comerciais nos Estados Unidos em 1996, quando um jato regional e um bimotor colidiram no cruzamento entre duas pistas, matando 14 pessoas.

Após uma série de incidentes, o maior sindicato de pilotos, a Air Line Pilots Association, avisou em 2007 que "o risco de colisões em pistas de decolagem que poderiam matar milhares de pessoas é real e não para de crescer".

Naquele ano, a FAA deu início a um programa de segurança nas pistas de decolagem, exigindo que os aeroportos instalassem sinais mais claros para demarcar pistas e decolagem e taxiamento, além de aumentar o uso de um sistema de radar de solo chamado ASDE-X. Esses radares dão aos controladores de tráfego uma visão em tempo real da localização das aeronaves no aeroporto e disparam um alarme caso detectem um problema.

Há dois anos, a FAA mudou o procedimento das pistas de decolagem, exigindo que os pilotos que tivessem permissão para taxiar recebessem aprovação da torre antes de cruzar uma pista de decolagem.


A FAA também está testando um novo sistema de iluminação nas pistas de decolagem de alguns aeroportos, incluindo o Aeroporto Internacional de Los Angeles, utilizando um conjunto de luzes vermelhas que se acendem automaticamente quando as pistas de decolagem e taxiamento estão sendo utilizadas. A FAA quer instalar o sistema em 23 aeroportos até 2016.

Em um relatório de julho de 2010, o inspetor geral do Departamento de Transporte também questionou os relatórios da FAA, descrevendo o processo de avaliação dos incidentes como "inconsistente, subjetivo e potencialmente suscetível a erros, tornando questionável a precisão das comparações anuais de acidentes sérios".

No caso do voo da Southwest, no Aeroporto de Midway em dezembro, a FAA determinou que o avião teve "tempo de sobra" para parar e classificou o incidente na categoria C, menos séria que a categoria A, definida como "incidentes em que a colisão foi evitada por pouco", ou B, "incidentes com aproximação de aeronaves e com significativo potencial de colisão".

Os críticos também destacam que os radares de solo nem sempre emitem dados precisos e, de acordo com a Secretaria de Responsabilidade Governamental, a tecnologia passou por "dificuldades operacionais com a função de alerta". Em alguns casos, o alarme soou quando não havia risco. Em outros, simplesmente não soou. Em 2010, um veículo entrou sem ser detectado em uma pista de decolagem no Aeroporto de Denver enquanto um avião da Air Canada decolava.

Alguns aeroportos têm construído pistas de taxiamento que desviam das pistas de decolagem. O Aeroporto de Atlanta, um dos mais movimentados do mundo, terminou recentemente uma reforma desse tipo, reduzindo para 600 o número total de cruzamentos por dia. Mas muitos aeroportos, incluindo os três da cidade de Nova York, não têm espaço para crescer.

"O que resta são os níveis de segurança", afirmou Jacqueline Yaft, vice-diretora executiva de operações e gestão de emergência no Aeroporto de Los Angeles. "Apenas um sistema não é capaz de eliminar ou resolver todos os riscos."

Fonte: The New York Times News Service/Syndicate via R7 – Fotos: Reprodução

Dois aviões colidem no aeroporto de Madri

Acidente não provocou feridos



Dois Airbus A330 colidiram no sábado (6) no aeroporto de Barajas, em Madrid, Espanha. Um pertence à companhia aérea Iberworld e outro à Air Europa. Não houve feridos.

O acidente ocorreu por volta das 15:40 locais no parque três da T-1 de Barajas, quando os aparelhos se deslocavam para a decolagem, de acordo com o «El Mundo». 

A colisão não provocou feridos, mas obrigou à retirada dos passageiros dos dois aviões. 

O Airbus A330 da Air Europa estava saindo do 'finger' por onde embarcam os passageiros e começava a inverter o sentido de marcha quando chocou com outro avião, da Iberworld, que vinha por trás.

Um porta-voz da AENA explicou ao «El Mundo» que o piloto da Air Europa pediu autorização para iniciar marcha e que o pedido foi negado pelas autoridades aeroportuárias. Apesar da resposta negativa, o piloto, por razões ainda desconhecidas, iniciou a manobra e acabou por chocar com a aeronave da Iberworld.

Os danos nos aviões foram "mínimos", de acordo com as mesmas fontes, mas os voos não puderam continuar.

O avião da Air Europa ia fazer um voo entre Madrid e Caracas e tinha no interior 297 passageiros.

O da Iberworld tinha a bordo 384 passageiros com destino a Cancún.

Este acidente causou atrasos nos outros voos com partida de Barajas.

Fontes: tvi24 / Site Desastres Aéreos / spicaweb.com

Trem de pouso falha e aeronave faz pouso forçado em Catanduva, SP

Na aeronave particular estavam quatro pessoas, que saíram de Campinas.

Aeronave teve que aterrissar na grama, que fica às margens da pista.


Um avião de porte pequeno fez um pouso forçado no início da tarde deste domingo (7), em Catanduva (SP). Segundo informações do aeroporto, a aeronave apresentou problemas no trem de pouso e teve que aterrissar na grama, que fica às margens da pista. A manobra arriscada foi feita para evitar que houvesse um incêndio. 

Na aeronave particular estavam quatro pessoas, que saíram de Campinas (SP) com destino à cidade. Por sorte, ninguém ficou ferido.

Segundo o gerente do Aeroclube Catanduva, Izoldino da Costa (Manolo), houve um pane que impediu que o trem de pouso fosse acionado e por isso precisou descer de barriga, na grama.

Para prevenir qualquer agravamento no acidente, estiveram na pista do aeroporto integrantes do Samu, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. De acordo com o soldado Marcelo Flora, estavam na aeronave quatro pessoas da mesma família e ninguém ficou ferido.

Como prevenção para evitar possível incêndio, devido ao pouso forçado, o Corpo de Bombeiros fez uso de espuma na aeronave.

Segundo o diretor do clube, João Batista Beraldi, os responsáveis da aeronave irão verificar se farão ou não uma perícia detalhada da causa da pane. O piloto, muito assustado, não quis falar sobre o assunto.

O acidente será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos de São Paulo.

Clique aqui para assistir a reportagem.

Fontes: G1 Rio Preto e Araçatuba / oregional.com.br - Foto: O Regional

Queda de avião militar deixa 15 pessoas mortas no Sudão


Um avião militar sudanês que transportava pessoas e equipamentos para a conflituosa região de Darfur caiu perto da capital Cartum neste domingo matando 15 pessoas a bordo, afirmou o Exército.

O motor do avião Antonov 12BP, prefixo ST-ASA, parou de funcionar e o piloto tentava fazer um pouso de emergência quando a aeronave caiu cerca de 40 km a sudoeste do subúrbio de Omdurman, nas proximidades da capital, informou a agência estatal Suna.

O avião Antonov 12 viajava para El Fasher, em Darfur, disse à Reuters o porta-voz militar Al-Sawarmi Khalid. Quinze pessoas morreram e sete ficaram feridas no acidente, todas elas militares, acrescentou.

Tem havido vários acidentes aéreos no Sudão nos últimos anos, onde anos de sanções norte-americanas dificultaram a capacidade das companhias aéreas de obter peças de reposição para as suas frotas.

O avião pertencia à Azza Air, afirmou o Centro de Mídia Sudanês, ligado ao Estado. Um avião de carga da Azza alugado pela Sudan Airways caiu em 2009 nos Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Reuters via Terra - Foto via khybernews.tv

Novo julgamento dos pilotos do acidente da Gol será no próximo dia 15

Julgamento vai ocorrer após o Ministério Público Federal em Mato Grosso contestar a pena de quatro anos e meio de detenção em regime semiaberto, estipulada no ano passado

O julgamento em segunda instância dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que comandavam o jato Legacy que se chocou com o avião da Gol na região amazônica e causou a morte de 154 pessoas, está marcado para o próximo dia 15 na Terceira Turma Criminal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O processo será apresentado pelo desembargador Tourinho Neto. No último dia 29, o acidente completou seis anos.

O novo julgamento vai ocorrer após o Ministério Público Federal em Mato Grosso contestar a pena estipulada aos pilotos no ano passado. Na audiência, parentes e amigos das vítimas, membros da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, vão pedir a anulação da atual pena, que substitui o tempo de punição por serviços comunitários, e a cassação permanente do brevê dos pilotos.

A sentença, dada em maio de 2011, condenou os pilotos a quatro anos e meio de detenção em regime semiaberto. Porém, o juiz federal substituto Murilo Mendes, do município de Sinop (MT), converteu as penas por homicídio culposo (sem intenção de matar) por prestação de serviços comunitários em uma instituição brasileira fixada nos Estados Unidos.

Embora estejam respondendo a processos criminais no Brasil, Paladino segue trabalhando na companhia aérea American Airlines, e Lepore, na ExcelAire. De acordo com a associação de parentes das vítimas do acidente, a não cassação da autorização dos norte-americanos para pilotar avião coloca em risco a vida de pessoas, podendo causar outros graves acidentes aéreos. Apenas a agência reguladora americana, a Administração Federal de Aeroportos do Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), pode decidir sobre a cassação permanente dos brevês dos pilotos. 

Destroços do avião foram encontrados um dia após o acidente em uma área
 de floresta amazônica na Serra do Cachimbo, no norte do Mato Grosso

Em 2010, o sargento Jomarcelo Fernandes dos Santos, que trabalhou no controle do tráfego aéreo no dia do acidente, foi condenado a um ano e dois meses de prisão por homicídio culposo, acusado de não ter observado as normas de segurança. Os demais controladores - João Batista da Silva, Felipe Santos Reis, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José Santos de Barros - foram absolvidos por falta de provas. 

Em agosto de 2011, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) multou Lepore e Paladino em R$ 3,5 mil. A empresa ExcelAire, dona do jatinho Legacy, também foi multada no valor de R$ 7 mil.

O acidente ocorreu quando o Boeing da companhia aérea brasileira Gol, que saiu de Manaus (AM) com destino a Brasília e ao Rio de Janeiro, se chocou com o jato Legacy sobre uma área densa da Floresta Amazônica. Todos os passageiros e tripulantes no avião da Gol morreram. Os pilotos do jato conseguiram fazer um pouso de emergência na Base Aérea da Serra do Cachimbo, no Pará.

Fonte: Agência Brasil via iG - Foto: AE

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Robô explorador Curiosity faz ‘check-in’ de Marte no Foursquare

Nasa usa serviço de localização para aproximar missão dos internautas.

Público poderá acompanhar posição do robô, fotos e dicas on-line.


O robô explorador Curiosity, enviado pela Nasa a Marte, fez um “check-in” do planeta vermelho nesta quarta-feira (3) pelo serviço de localização on-line Foursquare para dispositivos móveis.

"A Nasa está usando o Foursquare como uma ferramenta para compartilhar as novas localizações do robô em sua exploração de Marte", disse o porta-voz da NASA, David Weaver.

Segundo a agência espacial, o serviço "vai ajudar a envolver o público na missão e dar uma ideia das viagens do robô explorador pela [cratera] Gale" onde o Curiosity pousou em agosto.

Além da posição do Curiosity em áreas importantes, os usuários do Foursquare podem acompanhar dicas e fotos pelos links foursquare.com/MarsCuriosity ou foursquare.com/NASA.

A Nasa anunciou, na semana passada, que o robô explorador descobriu cascalho arrastado pelas águas de um córrego antigo que "correu vigorosamente" na área.

Os cientistas já haviam encontrado outras evidências da presença de água no planeta vermelho, mas esta é a primeira vez que um extinto leito com cascalho foi descoberto.

O Curiosity está em uma missão de dois anos para investigar se é possível ter existido vida em Marte e identificar suas condições.

O robô de US$ 2,5 bilhões pousou na superfície da cratera Gale em 6 de agosto, abrindo um novo capítulo na história da exploração interplanetária.

Os usuários ligados no Foursquare poderão ganhar selos virtuais do Curiosity para trocar por check-ins em laboratórios, centros de ciência ou outros locais que inspiram interesse nas áreas de matemática, tecnologia ou engenharia.

A Nasa anunciou sua aliança com o Foursquare há dois anos com o astronauta Doug Wheelock, que fez seu check-in a partir da Estação Espacial Internacional.

Fonte: G1, com informações da AFP - Imagem: Divulgação

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Agências russa e európeia lançarão sonda e robô a Marte em 2016 e 2018


As agências espaciais russa e europeia lançarão conjuntamente em 2016 e 2018 uma sonda e um robô motorizado para explorar o planeta vermelho no marco do projeto ExoMars, informou nesta quinta-feira o Instituto de Pesquisa Espacial (IIE) da Rússia.

'Em 2018, a Rússia não só garantirá o lançamento do aparelho, mas também todos os instrumentos técnicos e científicos', afirmou Lev Zelenni, diretor do instituto pertencente à Academia de Ciências da Rússia. O cientista russo também explicou que em 2018 'a aterrissagem em Marte (do robô motorizado europeu Pasteur) será efetuada com meios russos'.


Segundo Zelenni, a agência espacial russa Roscosmos já deverá ter construído uma plataforma de aterrissagem no planeta vermelho até a data prevista. Além disso, o cientista adiantou que o financiamento do projeto europeu já foi aprovado pelo Governo russo e, em breve, a Roscosmos e o IIE assinarão o convênio correspondente.

Leia a matéria completa clicando AQUI.

Suposta queda de helicóptero é o assunto mais comentado no município de Alagoinha (PE)

A suposta queda de um helicóptero no município de Alagoinha, no Agreste de Pernambuco, é um dos assuntos mais comentados na cidade. Moradores juram ter visto um clarão e um estrondo na Serra do Gavião, na zona rural. 

A Polícia Militar realizou buscas nessa quarta-feira (3) para verificar se o fato realmente aconteceu, mas nada foi encontrado.

   

Fonte: TV Jornal

Em 20 anos de carreira, comissária de bordo vê classe média 'decolar'

'Antes era só engravatado. Hoje a gente leva todo mundo no mesmo voo, do porteiro ao empresário', conta Rosane Josende.


Rosane Josende (foto acima) trabalha como comissária de bordo há mais de 20 anos. Ao longo de sua carreira, viu muitas transformações na indústria da aviação civil. Acompanhou na pele a falência da Vasp, onde trabalhava, e o surgimento da Gol, para onde foi no primeiro ano da companhia. E viu a classe média decolar.

'Tudo mudou, tudo. Mudou o serviço de bordo, mudaram os passageiros... Antigamente embarcavam mais engravatados. Hoje a gente leva todo mundo no mesmo voo, do porteiro ao empresário', diz Rosane, que tem 43 anos e ainda gostaria de voar por mais outras duas décadas.

Rosane é casada e tem dois filhos, de 5 e 7 anos. Sua jornada de trabalho é mais longa do que a de muitas mães. Ela chega a passar cinco dias fora de casa em viagens pela Gol.

Ela gosta da quebra da rotina e diz não se imaginar em um emprego com horários convencionais, mas precisa de ajuda para administrar a casa à distância. Depois de ter filhos, Rosane se mudou para o bairro Jabour, na zona oeste do Rio, a 35 quilômetros do aeroporto, para ficar mais perto da mãe e da sogra.

E ela diz que ter uma empregada doméstica é fundamental para ajudar a cuidar das crianças. Hoje, suas ambições profissionais são associadas aos dois meninos.

'Eu espero continuar trabalhando por muito tempo para dar um bom estudo para os meus filhos', diz.

Fonte: BBC via G1 - Foto: BBC

PF investiga suposta sabotagem em helicóptero do Ibama

Ibama pediu investigação após mecânico descobrir fios cortados em hélices. Aeronave era utilizada diariamente em voos de reconhecimento de áreas desmatadas no MT e PA

Um dos fios responsáveis pela potência das hélices (detalhe) foi cortado: suspeita de sabotagem

A Policia Federal vai investigar a suspeita de ato de sabotagem em um dos helicópteros utilizados para fiscalização de áreas desmatadas na região norte do Mato Grosso e do sul do Pará. O pedido foi feito pelo Ibama depois que um mecânico descobriu que os fios responsáveis pela potência das hélices do helicóptero haviam sido cortados.

O helicóptero estava no aeroporto de Sinop, município localizado a 503 km de Cuiabá, e era utilizado todos os dias pelos fiscais em sobrevoos de reconhecimento. Na semana passada, quando os pilotos se preparavam para mais uma decolagem, o computador de bordo da aeronave identificou uma pane. A sabotagem poderia ter causado um acidente aéreo.

A fiscalização do Ibama foi reforçada em setembro para conter os crimes ambientais indicados por imagens de satélite. Quase uma centena de fiscais, de diversos Estados, participa da Operação Soberania Nacional. 

Fonte: Agência Estado via iG - Foto: Divulgação/Ibama

UE conclui que atrasos em voo exigem maior indenização

Companhias aéreas não podem usar greves como desculpa para não pagar indenização a passageiros que ficarem sem viajar, concluiu nesta quinta-feira a mais alta instância da Europa, consolidando o direito de quem viaja na União Europeia.


Juízes da Corte de Justiça da União Europeia, com sede em Luxemburgo, afirmaram que a indenização deve se estender a passageiros vítimas de ocorrências que não somente overbookings, longos atrasos, cancelamentos e outros incidentes comuns.

"Uma companhia aérea deve indenizar passageiros quando não puderem embarcar porque o voo foi remarcado dois dias antes por motivos de greve no aeroporto", afirmou a corte em comunicado.

Pelas regras da UE, passageiros de voos que decolam ou aterrissam na União Europeia devem receber até 600 euros (770 dólares) por não conseguirem viajar. Até agora, greve não era motivo de indenização.

A corte concluiu que as transportadoras não poderão alegar motivos de força maior - como greve - para não fazer o pagamento.

Os juízes deliberaram sobre um caso de 2006, em que a finlandesa Finnair tirou alguns passageiros de um voo Barcelona-Helsinque, dando preferência a passageiros de um outro voo que tinha sido cancelado mais cedo. A Finnair não indenizou os passageiros.

Um dos passageiros preteridos recorreu à Justiça finlandesa para pedir indenização, e juízes pediram jurisprudência à Corte da União Europeia.

A mais alta instância da UE também decidiu que as companhias poderão pedir indenização a terceiras partes cujas ações as obrigarem a deixar um passageiro sem viajar.

Fonte: Foo Yun Chee (Reuters) via G1 - Foto via BBC

Tráfego aéreo: dados metereológicos com Sita


O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão que controla os serviços de navegação aérea no Brasil, está atualizando sua tecnologia com a implantação da solução D-Vcolmet, que usa o AircoMevamet da Sita.

A tecnologia enviará informações meteorológicas atualizadas, cobrindo cinco regiões de informação de voo (FIRs) e 150 aeroportos brasileiros, por meio de um datalink para os sistemas de bordo das aeronaves. 

Essa transmissão de informações meteorológicas permite atualizações durante o voo, o que não é possível no sistema atual, que fornece os dados aos pilotos antes da decolagem por meio de um rádio de voz.

Conforme explica a fabricante da solução, o envio das atualizações aumenta a segurança e clareza no fornecimento de informações sobre alterações meteorológicas importantes que exigem dos pilotos e controladores de voo mudanças dos planos de voo.

A solução, disponível a partir desta quarta-feira, 03, chega para aperfeiçoar o sistema aéreo brasileiro, preparando o país para o aumento de tráfego em eventos como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas do Rio em 2016, afirma o Brigadeiro Marco Aurélio Mendes, diretor geral do Decea.

“Os fatores meteorológicos foram responsáveis por um número significativo de atrasos de voos no primeiro semestre de 2012. Ao fornecer dados metereológicos através de uma tecnologia de alta qualidade e em tempo real, podemos ajudar as companhias aéreas e pilotos a reduzir significativamente esses atrasos”.

O DECEA abrange 8,5 Km² de espaço absoluto, supervisionando rotas que cruzam o Atlântico Sul da América do Sul para a África, Europa e Oriente Médio.

Fonte: Leandro Souza (Baguete) - Foto: flickr.com/photos/feradz

Marinha e Bombeiros interrompem buscas por bimotor no sul da Bahia

Bombeiros suspenderam operação porque corpos foram identificados.

Restos mortais de uma terceira pessoa serão submetidos a exame de DNA.

Foto do avião que desapareceu na Bahia tirada pelo internauta Leonardo Henrique Oliveira de Souza no início do mês no aeroporto de Brasília; nos destaques, a matrícula do bimotor

A Marinha e o Corpo de Bombeiros interromperam nesta quarta-feira (3) as buscas pelo bimotor que desapareceu ao decolar em Ilhéus, no sul da Bahia, com destino a Brasília. Duas pessoas encontradas mortas no litoral da região foram identificadas como o piloto Joás Cardoso Ribeiro e um dos tripulantes, o advogado José Nilton, de 58, que levava o corpo de sua esposa, de 61 anos, para o velório em Brasília. A mulher morreu afogada em uma praia em Porto Seguro no dia 22 de setembro. Moradores encontraram ainda os restos mortais de uma outra pessoa, que ainda não foi identificada.

A delegada Adriana Paternostro, que investiga o caso, disse que os restos mortais devem ser do corpo da esposa, mas que somente o resultado do exame de DNA que será feito em Salvador poderá confirmar a suspeita.

O Corpo de Bombeiros disse que as buscas foram suspensas porque as vítimas já foram achadas. A corporação acredita que a estrutura da aeronave esteja no fundo do mar. A Aeronáutica também participou dos primeiros dias das buscas, mas deixou a operação de resgate no dia 27 de setembro.

O corpo do advogado foi reconhecido pelos familiares nesta quarta-feira. O irmão dele, José Demilton, informou que parte da família acompanhou os exames e providencia a liberação do corpo para transporte para o Distrito Federal.

Fonte: G1 BA - Foto: Leonardo Henrique Oliveira de Souza/VC no G1

Homem finge que avião está caindo para pedir namorada em casamento; veja vídeo

Fazia tempo que a gente não via por aqui uma proposta de casamento inusitada, né? Pois bem, olhem essa. O americano Ryan Thompson levou a namorada Carlie a uma romântica viagem de avião. Lá nas alturas, ele inventou um problema técnico e pediu para que ela lesse os procedimentos de emergência da aeronave. 

Mas, claro, o documento era falso, assim como o tal problema O documento trazia várias indiretas relacionadas a casamento e, no final, a pergunta: “Quer casar comigo?”. 

Ryan filmou tudo e colocou no YouTube. Na descrição do vídeo, ele diz “Ela pensou que estava morrendo e acabou com um anel!”.

Bonito, mas desesperador, não? As imagens já foram vistas quase 3 milhões de vezes em uma semana!

   

Fonte: paraiba.com.br

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Curso de pilotos da PM de São Paulo tem primeira aluna

Tenente Lara Carolina Duarte foi também a primeira colocada no concurso.

Provas incluem resistência física e emocional e duram quatro meses.

Lara Carolina, em frente a um helicóptero da PM do Grupamento Aéreo de Sorocaba

Ela arruma o cabelo, se preocupa em combinar a cor do elástico com a das presilhas, e se senta para a entrevista. "A mulher, aos poucos, está alcançando locais inexplorados [na sociedade]", diz a tenente da Polícia Militar (PM) Lara Carolina Duarte, ela própria uma exploradora. Nesta semana, Lara se tornou a primeira aluna do curso de pilotos da Polícia Militar (PM) de São Paulo. Não apenas quebrou uma histórica predominância masculina no comando dos helicópteros da polícia paulista, mas também passou em primeiro lugar.

"Estamos mostrando que também somos capazes, que temos total condição de preparar e assumir funções diferentes". Em entrevista ao G1 na base do Grupamento Aéreo de Sorocaba, sua cidade natal, Lara conta que realizou um sonho duplo: ser piloto e ser policial "Desde que veio a vontade de entrar para a Polícia Militar a minha intenção era entrar para o Grupamento Aéreo. Prestei ano passado e não tive êxito, mas continuei treinando e aguardando a abertura do concurso novamente."

A prova é oferecida exclusivamente para oficiais com dois anos de experiência. A primeira fase, eliminatória, é de testes físicos: subida na corda, abdominal, corrida, natação, flutuabilidade e pórtico (travessia em altura). A segunda consiste em provas psicológicas: dinâmicas de grupo, simulações de ocorrência e entrevistas.

"Sempre quis [pilotar]. Minhas intenções, estando na polícia, eram duas: queria voltar para minha cidade, sou de Sorocaba, e dando o tempo, prestar para o Grupamento Aéreo. É uma realização profissional e pessoal, ainda mais pelo fato de não ter piloto feminino no Estado de São Paulo."

Aos 27 anos, Lara diz que treinou uma hora e meia, de cinco a seis dias por semana, para as provas físicas. "Sou da opinião de que quando a pessoa quer, ela se dedica e consegue alcançar os objetivos." 

Lara passou em primeiro lugar no concurso, que tinha oito vagas

A família achou um pouco estranho a escolha da filha pela área policial. "Não venho de uma família militar. No começo, o pessoal achou um pouco diferente, até por não ter contato direto. Mas assim que mostrei como seria a realidade, tive total apoio. Quando começou o concurso, que comecei a ir atrás desse sonho, eles apoiaram, torceram. O pessoal foi acompanhando pelas redes sociais e me ligaram para me dar os parabéns."

Já o marido divide o sonho. "Ele também é policial, mas nos conhecemos ainda no mundo civil. Temos os mesmos ideais, e a aviação é uma afinidade."

No Facebook, Lara agradeceu a recepção de todos a sua volta. "É gratificante demais ver como as pessoas receberam a notícia. Pra mim é um dos melhores momentos da vida", contou a futura piloto do Águia. 



Fonte: Giovana Sanchez (G1 SP) - Fotos: Raul Zito/G1

Polícia ainda não confirma queda de helicóptero em Alagoinha, no Agreste de Pernambuco


A Polícia Militar de Alagoinha (em destaque, no mapa acima), no Agreste de Pernambuco, realizou na manhã desta quarta-feira (3) buscas na cidade para verificar se um helicóptero realmente caiu na zona rural do município. A confirmação da queda não foi divulgada nem pela Polícia Civil nem Militar, mas desde noite dessa terça-feira (2) não se fala em outra coisa na cidade.

Informações divulgadas nessa terça diziam que um helicóptero teria caído na região da Serra do Gavião, Zona Rural do município. As informações iniciais apontavam que havia cinco ocupantes na aeronave. Mas nada foi confirmado. 

Equipes policiais chegaram a realizar buscas durante a noite, mas nenhuma aeronave foi encontrada, nem mesmo corpos ou pessoas feridas. A polícia deve continuar com as buscas, mas também vai investigar para saber de onde surgiu a informação de que um helicóptero teria caído na região. Representantes da Secretaria de Defesa Social também estão na cidade realizando buscas.

Fonte: NE10 -Mapa: Wikipédia

Brasil doa helicópteros usados para Bolívia combater plantação de coca

Voando há 30 anos, H-1H 'estão obsoletos' e já sofrem acidentes no Brasil.

Celso Amorim entrega dois H-1H da FAB a Evo Morales em Santa Cruz.


O ministro da Defesa, Celso Amorim, entrega na tarde desta quinta-feira (3) ao presidente da Bolívia, Evo Morales, dois helicópteros usados da Força Aérea Brasileira, fabricados há mais de 30 anos, e que serão empregados pelo país vizinho na erradicação de cocaína na região de Chapare.

O evento ocorre na base aérea de Santa Cruz de La Sierra, onde Amorim e Evo também irão conversar sobre a ajuda brasileira em treinamento de militares e manutenção de blindados usados pelo país vizinho, segundo informações da embaixada brasileira em La Paz.

O Brasil doará quatro helicópteros H-1H Iroquois. Os outros dois serão entregues em novembro para o combate ao narcotráfico. As aeronaves, com números de série 13843, 3205, 13024 e 13500, foram doadas pela Lei nº 12.679, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 25 de junho. Fabricadas há mais de 30 anos, não são mais condizentes com os usos da FAB, conforme a embaixada.

A Aeronáutica e o Ministério da Defesa não informaram quantas horas de voo as aeronaves doadas têm. Conforme o Livro Branco, a FAB conta com 24 H-1H em sua frota, usados para transporte da tropa e buscas e que, após décadas de emprego, "se encontram em fase de desativação devido à obsolescência". O Brasil deve deixar de operar H-1H em 2017.

Acidentes e 'revitalização'

Os helicópteros também já se envolveram em acidentes com mortes. Em 2008, um H-1H da Aeronáutica caiu no Ceará, deixando três mortos. Em 2010, outro teve perda total ao cair no Mato Grosso do Sul, deixando cinco feridos leves.

Antes de serem doadas, porém, os H-1H ficaram por um ano no hangar da Aeronáutica no Rio de Janeiro, em processo de revitalização dos sistemas hidráulicos, elétrico e de combustível para que pudessem ser entregues com totais condições de uso, informou o Ministério da Defesa.

A Bolívia possui 8 helicópteros, todos H-1H. Entre os objetivos da doação, segundo argumentos apresentados pelo Ministério da Defesa ao Congresso, estão “estreitar os laços de amizade e permitir a participação mais efetiva do Brasil em questões internacionais por meio de colaboração com as Forças Armadas co-irmãs”.

Para o Brasil, diz a Defesa na proposta, "em razão da existência no mercado de outras aeronaves mais modernas e de menor custo operacional", os H-1H "possuem valor residual que não compensa ao Brasil, economicamente, a sua alienação, por se tratar de equipamento fabricado há várias décadas”.

Manutenção de blindados e cooperação aérea

No encontro com Amorim, nesta tarde, Evo pretende pedir apoio do Brasil para a manutenção de carros de combate usados na Bolívia que são de fabricação brasileira, como o Urutu, e também o treinamento de pilotos. Os dois países conversam ainda sobre o uso de aviões não-tripulados (vants) da Polícia Federal e da FAB na faixa fronteira, pois os bolivianos têm interesse na troca de informações, informou a embaixada em La Paz.

O governo boliviano também tem interesse na ajuda no controle do tráfego aéreo. A ideia é que haja um sistema integrado na faixa de fronteira, para que a FAB saiba de aviões suspeitos que possam estar conduzindo drogas antes que haja a entrada no território nacional. Segundo a embaixada, a Bolívia não possui sistemas de radares.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) - Foto: Sargento Johnson/FAB/divulgação

Agência admite mudar regra de acessibilidade em avião

A Anac (Agência Nacional de Avião Civil) admite que há falhas nas novas normas de acessibilidade - que devem ser adotadas pelas empresas aéreas, aeroportos e passageiros - e já cogita a possibilidade de mudá-las.

Ontem, numa audiência pública para debater as regras apresentadas há dois meses, a agência se comprometeu a contemplar sugestões dos presentes - cerca de 50 pessoas - e outras 400 propostas que foram feitas por e-mail.

Entre os questionamentos feitos ontem estiveram a alocação de assentos reservados, responsabilidades pelos atendimentos, normas de treinamento e limitação do número de passageiros com deficiência nos aviões.

As normas vão nortear o atendimento a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, pessoas com mais de 60 anos, pais de bebês recém-nascidos, grávidas e crianças sem acompanhantes.

Essas pessoas foram 2,6% do total de viajantes em aviões no Brasil, entre 2009 e 2011, segundo a Anac.

"Muita coisa ainda não está clara nas medidas. Já aprimoramos, mas vamos mudar mais", afirmou Fábio Rabbani, superintendente de infraestrutura aeroportuária da Agência Nacional. "O que identificamos que está falho, vai ser mudado", completa Rabbani. 


Normas

A norma estabelece que as poltronas reservadas às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida sejam no corredor, tenham braço removível e sejam distribuídas ao longo do avião. O regulamento quer estabelecer também que o atendimento seja feito pelos operadores dos aeroportos e pelas empresas.

O público sugeriu que empresas com experiência em lidar com pessoas com deficiência fossem contratadas.  

"Com que base vocês montaram a resolução? É preciso ouvir as pessoas com deficiência. Não há como um cadeirante acessar uma poltrona sem ajuda [como está descrito na norma] e o treinamento para os atendentes tem de ser presencial", disse o consultor Humberto Alexandre, que é cadeirante.

O representante da Gol no evento, Alberto Fajerma, reclamou da limitação de vagas para deficientes em 50% do número de comissários. "É preciso levar em conta os acompanhantes dessas pessoas. Elas podem ajudar mais que um comissário", afirmou.

O comissário de voo Paulo Ricardo Costa, da Ocean Air/Avianca, disse que a maioria dos aviões brasileiros não possuem poltronas do corredor com braços removíveis.

Até amanhã, a Anac recebe pelo email audiencia.facilitacao@anac.gov.br sugestões de modificações nas regras de acessibilidade. Não há prazo para as novas regras entrarem em vigor. Leia, também: Cineasta diz ter se sentido inseguro em desembarque.

Fonte: Jairo Marques (jornal Folha de S.Paulo) - Arte: Editoria de arte/Folhapress

Avião com material da roupa de Batman é vendido por R$ 350 mil


Um avião feito de kevlar, mesmo material usado no traje do Batman e em carros de Fórmula 1, e com o peso de uma moto Harley-Davidson (cerca de 330 kg), é a aposta da empresa Just Fly para o mercado de luxo no país.

"É um avião para quem quer ter o prazer de sair de São Paulo e chegar a Parati, no Rio de Janeiro, em apenas uma hora e gastar com combustível o equivalente ao que seria gasto em pedágio", diz o presidente da Just Fly, Luis Fernando Meyer, empresa que está trazendo a aeronave para o país.

Com mais de 1.800 modelos em operação no mundo, a CTLS pertence à categoria "avião leve esportivo". Com capacidade para duas pessoas, o avião tem autonomia de sete horas, e alcance de até 1.800 km.

O avião, que é fabricado na Alemanha, está sendo vendido no Brasil por R$ 350 mil. Segundo a Just Fly, já foram vendidos cerca de 15 modelos no país, e a expectativa é de que sejam negociadas até 30 unidades por ano.

"Esse nicho de pequenos aviões ficou por muitos anos abandonado, sem fabricação de novos modelos no país. A CTLS é uma opção para quem tem um avião monomotor antigo e quer trocar por outro com tecnologia de ponta', afirma Meyer.


Fonte: Matheus Lombardi (UOL) - Foto: Fernando Donasci/UOL

Carteira de pedidos da Embraer deve atenuar queda no 3o trimestre


A carteira de pedidos da Embraer - indicador da receita futura - deve ter encolhido de julho a setembro num ritmo menor do que no trimestre anterior, em um momento no qual analistas mostram otimismo com a possibilidade de novas encomendas na aviação comercial.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior indicam que as exportações brasileiras de aviões nos três meses até setembro totalizaram 1,1 bilhão de dólares. Também no terceiro trimestre, a fabricante anunciou novos contratos firmes estimados em 500 milhões de dólares.

Com base nesses valores, as encomendas a entregar pela Embraer teriam encerrado setembro em pouco mais de 12 bilhões de dólares, segundo cálculos da Reuters. O chamado backlog, que está no menor nível desde a metade de 2006, diminuiu em 1,8 bilhão de dólares entre março e junho, para 12,9 bilhões de dólares.

A conta não considera eventuais entregas de jatos pela Embraer no período às clientes Trip e Azul, no Brasil, e eventuais cancelamentos de pedidos, que reduziriam o backlog da Embraer.

Alguns analistas temem que a fabricante tenha que reduzir seu ritmo de produção em 2013, embora executivos da fabricante descartem neste momento qualquer corte.

"Ainda vemos o nível de produção de jatos regionais pela Embraer como insustentável à medida que novos competidores entram no mercado", disseram os analistas do UBS em relatório na terça-feira.

A Embraer tem dito que espera fechar uma nova venda de avião comercial para cada entrega neste ano, mas a empresa ainda está longe disso devido à fraca demanda global por aeronaves menores.

O presidente-executivo da fabricante, Frederico Curado, reconheceu na semana passada, em Genebra, que está ficando mais difícil de atingir a meta de manter o backlog na aviação comercial estável em 2012.

No meio do ano, a carteira de pedidos da Embraer correspondia a cerca de dois anos de entregas na aviação comercial, comparada a mais de sete vezes para gigantes da indústria como a norte-americana Boeing.

Ainda assim, o analista Rodrigo Goes, do BTG Pactual, espera uma onda de grandes compras de aeronaves regionais por companhias aéreas dos Estados Unidos.

Ele aposta em demanda por novos jatos regionais no mercado norte-americano que pode superar 300 unidades nos próximos dois a três anos, o que poderia rapidamente recompor o backlog da Embraer. As empresas aéreas dos EUA que estão avaliando a compra de aeronaves regionais incluem Delta, American Airlines, United Continental e SkyWest.

"Permanecemos otimistas com a Embraer, dado o potencial de pedidos de companhias aéreas regionais, bem como dos resultados com programas de defesa dos EUA e do Brasil... e pela formação de backlog no segundo semestre de 2012", escreveu em relatório o analista Ronald J. Epstein, do BofA Merrill Lynch. 

BofA e BTG recomendam compra das ações da Embraer, com preços-alvo para os recibos negociados em Nova York (ADR) de 40 e de 42 dólares, respectivamente.

A Embraer deve divulgar nos próximos dias seu relatório de entregas do terceiro trimestre e o backlog de setembro.

Fonte: Cesar Bianconi (Reuters com reportagem adicional de Brad Haynes)

Piloto morre carbonizado após avião se chocar com rede de alta tensão

Avião pulverizador caiu na manhã desta quarta-feira (3) em Juquiá, SP.

Piloto não conseguiu sair do avião a tempo e acabou sendo carbonizado.


Um avião pulverizador caiu na manhã desta quarta-feira (3) no município de Juquiá, no interior de São Paulo. O piloto não conseguiu sair do avião e acabou morrendo carbonizado. O acidente aconteceu por volta das 9h, quando a aeronave trabalhava na pulverização de uma plantação de bananas na região do Vale do Ribeira.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Registro, que foi acionado para atender a ocorrência, o avião sobrevoava a região de Juquiá quando colidiu com uma rede de alta tensão e pegou fogo. A aeronave caiu no canteiro lateral da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), próximo ao km 409. De acordo com a concessionária responsável pela rodovia, não foi preciso interditar o local e também não foi registrado trânsito lento próximo ao acidente.


O G1 entrou em contato com a empresa Aéro Agrícola Caiçara, responsável pelo avião. Segundo a companhia, o piloto Cloves Vezune tinha por volta de 66 anos de idade e mais de 20 anos de experiência na área. Ele fazia a pulverização de uma plantação de banana no momento do acidente. Ainda segundo a empresa, o piloto e a aeronave estavam com a documentação normalizada. A Aero Agrícola Caiçara aguarda agora a investigação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para saber as causas do acidente.

A aeronave era o Piper PA-25-260 Pawnee C, prefixo PT-DOX.

Fontes: Mariane Rossi (G1 Santos) / Agência Estado - Fotos: Rinaldo Rori (TV Tribuna) / Daniel Ferreira (Futura Press)

Bancos soltos em aviões preocupam American Airlines

Oito aeronaves vão ser inspecionadas

Assentos são retirados de avião da American Airlines no Aeroporto Internacional Logan, em Boston

A companhia aérea American Airlines vai inspecionar oito aviões depois de dois incidentes em que os bancos se soltaram dos aparelhos, informa a Reuters. 

No sábado (29/09), uma fila inteira de bancos soltou-se na aeronave, Boeing 757-223, prefixo N635AA, que fazia o voo AA-685 de Boston para Miami. Na segunda-feira (1), o mesmo aconteceu no voo AA-443 entre Nova York e Miami, no Boeing 757-223, prefixo N639AA.

A American Airlines decidiu portanto analisar os oito Boeing 757 que tem ao seu serviço.

Segundo a porta-voz da empresa, Mary Frances Fagan, uma investigação interna aponta para um "possível problema com um determinado modelo de bancos", que não estarão a encaixar bem no aparelho. Os reguladores de segurança dos Estados Unidos também vão avaliar os incidentes.

Fontes: tvi24 / Site Desastres Aéreos / Aviation Herald - Foto: Reprodução/WZB-TV