terça-feira, 29 de maio de 2012

Carro de serviços bate em avião em pátio do Aeroporto de Viracopos

Um caminhão de abastecimento bateu na porta traseira de um avião que aguardava para realizar o procedimento no pátio do Aeroporto Internacional de Viracopos de Campinas, na manhã desta segunda-feira (28).

Vista do pátio de aeronaves do Aeroporto de Viracopos

Por conta do acidente, o voo 4322 da companhia aérea Azul, que iria para Presidente Prudente, só decolou por volta das 11h30. Ninguém ficou ferido.

Esse não foi o primeiro registro de colisão de veículos com aviões em pistas de aeroportos brasileiros.

Em fevereiro deste ano, um caminhão que transportava alimentos atingiu uma aeronave da Gol, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O voo 1528, com destino ao aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, levava 150 passageiros, que precisaram trocar de aeronave após o acidente.

O mesmo incidente foi registrado por companhias internacionais. O voo 443 da Air France com mais de 400 passageiros foi suspenso em abril do ano passado após um caminhão bater na aeronave e danificar um de seus motores, no aeroporto internacional Tom Jobim-Galeão, no Rio de Janeiro. O veículo havia terminado de abastecer o tanque do avião e a colisão ocorreu durante a manobra.

Fonte: Rose Mary Souza (Terra) - Foto: Luciano Calafiori/G1 Campinas

Azul e Trip assinam acordo de associação

Fundador da Azul, David Neeleman, presidirá a nova holding.

Grupo da Trip vai deter 1/3 do capital da nova empresa após fusão.

A Azul Linhas Aéreas, terceira maior companhia do mercado brasileiro, e a Trip, sexta no ranking doméstico, anunciaram oficialmente nesta segunda-feira (28) que assinaram um acordo de associação.

Juntas, Azul e Trip somam 112 aeronaves, 837 voos diários, 316 rotas, 96 cidades atendidas e 15% do mercado doméstico, segundo as companhias.

O fundador da Azul, David Neeleman, será o presidente da nova holding Azul Trip SA, formada pela união das duas empresas.

"Estamos muito felizes, muito animados, para anunciar nossa nova associação, nossa fusão. Tenho grande admiração pela Trip, nossas culturas são muito semelhantes. Tinha um sonho de que um dia este dia poderia acontecer", afirmou Neeleman.

A nova companhia deverá receber as ações da Trip Linhas Aéreas, após as devidas autorizações, e passar a ser controladora de duas empresas independentes – que caminham para uma integração.

Trip ficará com 1/3 do capital

Segundo as empresas, não haverá pagamento de nenhuma das partes, nem aporte ou saída de recursos. "O grupo da Trip, que é formado por algumas empresas, vai passar a deter 1/3 do capital desta nova empresa. Os atuais controladores e acionistas da Azul ficam com 2/3", disse Renan Chieppe, presidente do Conselho de Administração da Trip.

A previsão de faturamento das duas companhia, para 2012, gira em torno de R$ 4,2 bilhões. De acordo com os executivos, até a aprovação do negócio – que precisa passar pelo crivo da Anac e do Cade – as duas empresas continuarão operando de forma independente.

Executivos da Azul e Trip, durante anúncio nesta segunda-feira em SP

Os executivos acreditam que o Cade deve aprovar o processo de fusão, mas não falam em prazo para a conclusão da transação. “Vamos oferecer baixo custo com alto serviço. A penetração nos mercados médios, de pequena densidade, é um Brasil que continua crescendo para o interior. Este tipo de parceria gera mais competitividade”, defende Caprioli.

Empresas descartam demissões

Os executivos refutam a possibilidade de prejuízo no quesito concorrência para o passageiro, em cidades em que Trip e Azul são as duas únicas opções de companhia aérea. “Apenas 15% de nossas rotas são comuns”, diz David Neeleman.

Muitos detalhes ainda não foram definidos – como alimentação e uniforme dos funcionários. “Vamos juntar o que temos de melhor. Criamos um comitê com membros das duas companhias onde as melhores práticas vão ser estudadas. Qual o perfil de comida que o passageiro mais gosta, da Azul ou da Trip? Não vai ter paixão nisso”, comentou Caprioli.

Os executivos também negam a possibilidade de haver demissões em razão da fusão das duas companhias. “Você é piloto? Quer trabalhar para Azul Trip? Então, mande seu currículo”, brinca David Neeleman. “Nossa vocação é crescer, integrar essas malhas. Estamos descartando demissões pela baixa taxa de pessoas por aeronave”, complementa Pedro Janot.

Mercado doméstico

Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta segunda-feira, a Azul detinha, em abril, 9,94% de participação no mercado do país, fazendo da companhia a terceira maior do setor.

Já a fatia da Trip no mesmo período era de 4,29%. A empresa, no entanto, mostrou avanço em relação aos 2,7% de participação um ano antes – destaque entre as companhias aéreas de menor porte. Desta forma, juntas, Azul e Trip detiveram em abril uma participação de mercado de 14,23% - o que as colocam na terceira posição no mercado doméstico.

A liderança segue sendo disputada entre a TAM e o grupo Gol, que tenta ver aprovada a compra da Webjet. A quarta posição fica com a Avianca, que em abril teve 4,98% do mercado doméstico.

Fonte e foto: Fabíola Glenia (G1)

Cães e robôs são usados para afugentar aves nos aeroportos

Aeroportos de Joinville e Porto Alegre adotam táticas para tentar afastar aves que possam provocar incidentes 

Em São Paulo, Daesp afirma que está em fase de conclusão estudo para o diagnóstico e o manejo de aves 

Falcão robô usado para espantar as aves

Cachorros treinados, falcões e até robôs vêm sendo utilizados em aeroportos do país na tentativa de afugentar aves que podem causar incidentes envolvendo aviões. 

As alternativas têm sido usadas em Joinville (SC) e Porto Alegre, ambos controlados pela Infraero. 

Os dois aeroportos figuram entre os que mais relataram batidas com aves ao Cenipa, atrás só de Guarulhos e Brasília -a taxa de colisões nos dois últimos, porém, é baixa porque têm muitos voos. 

Em Joinville, os testes atuais envolvem duas cadelas da raça border collie treinadas para espantar aves quero-quero nos gramados laterais da pista de pouso. Desde abril, as cadelas Cacau e Jullie fazem patrulha duas horas por dia ao redor da pista. 

Segundo o superintendente do aeroporto, Rones Heidemann, um dos cães foi adestrado para espantar as aves. O outro, acha ninhos. 

A remoção ainda não ocorre porque depende de aprovação do plano de manejo. 

Em 2011, Joinville já havia testado robôs disfarçados de falcões para espantar as aves. 

Já em Porto Alegre, uma esquadrilha de 11 aves de rapina voa diariamente no aeroporto para espantar e capturar espécies menores. Segundo o coordenador regional de meio ambiente da Infraero na região Sul, Douglas Ricardo Hypólito de Souza, durante o dia cinco falcões-de-coleira simulam movimentos de caça -o que espanta aves menores, que temem o predador. 

À noite, seis gaviões-asa-de-telha voam para capturar as aves. Miçangas são colocadas nas garras, para que não haja ferimentos. Desde dezembro, quando o trabalho começou, 167 aves foram recolhidas a uma área preservada na Ilha do Avestruz. 

O Daesp, responsável pelo Leite Lopes, disse que está em fase de conclusão um estudo da Unicamp para diagnóstico e manejo de aves no entorno do local. 

Fonte: Leandro Martins (Jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Reprodução

País registra quatro batidas de aviões com aves por dia

Casos como o ocorrido em Ribeirão há 12 dias estão cada vez mais comuns 

Leite Lopes já teve sete relatos de colisões neste ano; crescimento da frota aérea é visto como uma das causadoras 


Casos como o ocorrido há 12 dias em Ribeirão, quando um voo da TAM voltou ao aeroporto Leite Lopes porque o avião atingiu aves durante a decolagem, estão cada vez mais comuns no céu do país. 

Dados do Cenipa, que atua na investigação e prevenção de acidentes aéreos, mostram que, em média, quatro aviões atingem aves por dia no país. 

O aumento do problema também tem gerado a busca por soluções, muitas vezes inusitadas. Falcões, cachorros e até robôs vêm sendo usados na tentativa de espantar aves dos aeroportos. 

Segundo o Cenipa, neste ano 657 colisões foram reportadas por pilotos e outros profissionais do setor aéreo ou aeroportos. Se seguir a média, o ano deve fechar com quase 1.700 casos, superando o recorde de 1.460 de 2011. 

No Leite Lopes, foram sete relatos. O aumento da frota aérea é apontado como uma das causas. Os registros de colisões, porém, crescem em velocidade bem maior. 

De acordo com o chefe da seção de gerenciamento do risco aviário do Cenipa, major Francisco José de Azevedo Morais, há outras razões, como a concentração de focos atrativos de aves perto dos aeroportos -lixões e matadouro clandestino- ou ainda o aumento de espécies, por causa do avanço da preservação ambiental. 

Na aviação comercial brasileira, afirma Morais, não há registros de grandes acidentes causados por aves. 

Os riscos, no entanto, são reais. Nos EUA, em 2009, um avião com 155 pessoas pousou no rio Hudson após atingir aves na decolagem em Nova York. Não houve vítimas. 

Voos abortados

No caso do último dia 15 em Ribeirão, 118 passageiros estavam no voo que teve de retornar ao Leite Lopes após a colisão. Os urubus são o principal risco no local, atraídos principalmente pelo descarte irregular de lixo ao redor. 

A base de dados do Cenipa tem outros exemplos, como um voo da TAM de 26 de fevereiro que partiu do Galeão (RJ) e outro da Webjet que saía de Foz do Iguaçu (PR), no dia 15 de abril. 

Nos dois casos, os relatórios apontam corte ou apagamento de um dos motores após aves serem atingidas.  

O diretor técnico do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), Ronaldo Jenkins, diz que os prejuízos para as companhias no Brasil superam a casa de US$ 1 milhão ao ano só em custos diretos, como troca de peças. 

Há ainda, diz ele, os prejuízos indiretos, como o tempo que a aeronave fica no solo durante a manutenção e os gastos causados por atrasos e cancelamentos de voos. 

Fonte: Leandro Martins (Jornal Folha de S.Paulo)

Mulher piloto diz que expulsou passageiro de voo por segurança

Passageiro fez comentário após saber que uma mulher pilotaria o avião.

Caso aconteceu no Aeroporto de Confins, na Grande BH.


Uma polêmica na pista do aeroporto. Em um voo prestes a decolar, um passageiro avisa que não teria embarcado se soubesse que a comandante do avião era uma mulher.

A piloto então chama a Polícia Federal e determina o desembarque do passageiro. E levanta a discussão: a atitude do homem foi machista?

A mineira Betânia tem mais de nove mil horas de voo. Ela recentemente passou por uma situação constrangedora e inédita nos seus quase 20 anos de carreira, provocada por um passageiro na hora da decolagem.

“Ele afirmou que faria uma reclamação para companhia, para informar quando fosse uma mulher comandante, para ele ter a opção de não embarcar. Eu perguntei para ele, se ele soubesse que seria uma comandante mulher, ele falou que não embarcaria”, conta a piloto Betânia Porto Pinto.

No último dia 18, o plano de voo do avião da Trip, pilotado por Betânia, era decolar do Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana Belo Horizonte, fazer escala em Goiânia, e chegar a Palmas, Tocantins. 

Betânia conta que ele falou que não gostaria de voar com mulher, e que estava indo porque precisava. A piloto explicou que antes de levantar voo, ordenou a retirada do passageiro por uma questão de segurança.

“Se acontece qualquer coisa, uma rajada, turbulência, que ele sinta desconfortável e entra em pânico, ele pode colocar um avião com 100 pessoas inteiro em pânico”, diz.

Depois de quase de uma hora de confusão. “Ele ficou mais alterado, veio para frente, começou a fazer discurso, os passageiros se alteraram com ele, falaram que era para ele resolver a vida dele e descer”, lembra a piloto.

 

Um empresário testemunhou tudo.

“Levou uma vaia e desceu tranquilo, sorridente, como se nada tivesse acontecido. Um preconceito que eu nunca vi igual”, conta Paulo César de Oliveira.

O passageiro saiu do avião acompanhado por um delegado e dois agentes da Polícia Federal. Ele não embarcou em nenhum outro voo da companhia. O bilhete continua em aberto.

O Fantástico tentou falar com o homem que não queria voar com uma piloto mulher. Por telefone, conversamos com a esposa dele.

“Ele não quer falar. Ele ficou extremamente chateado com o que aconteceu. Nunca tinha acontecido isso”, disse.

Mulheres no comando de aviões representam menos de 2% dos mais de 17 mil pilotos que atuam no Brasil.

Mas esse número está crescendo. De 2003 a 2011, as licenças de piloto para mulheres aumentaram de 43 para 230.

“Quando uma mulher se apresenta no mercado com as mesmas credenciais de um homem para uma função, ela tem que provar muito mais que ela é competente”, analisa a socióloga Maria Rosa Lombardi.

E não é só na aviação civil que elas estão presentes.

“Chegar aqui para mim, com certeza foi o meu sonho”, diz a tenente Joyce de Souza.

A tenente é a primeira mulher a comandar um Hércules, um gigante da Força Aérea Brasileira.

“Às vezes você ouve brincadeira, 'ainda bem que não faz baliza, não tem poste'. Mas preconceito, desconfiança séria, achar que você não é capaz, eu tenho muita satisfação de dizer que eu não passei por essa situação”, diz.

“O fato de ter uma mulher no comando da aeronave é um orgulho para tropa paraquedista”, diz.

Mas, e no aeroporto, o que pensa quem está pronto para viajar?

Sim, não sei e com certeza foram as respostas de alguns passageiros no aeroporto.

Fonte: Fantástico (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Bimotor é encontrado ainda em chamas pela PM, em Delta (MG)

A polícia encontrou a aeronave em chamas e não localizou nenhum vestígio de vítimas fatais ou feridas


Um avião bimotor caiu em Delta, cidade próxima a Uberaba, em Minas Gerais, na tarde de domingo (27), e assustou a população local.

A polícia chegou com a aeronave ainda em chamas e não encontrou nenhum vestígio dos ocupantes. O avião pode ter sido usado para alguma atividade criminosa.

Segundo as informações preliminares, a Polícia Militar de Delta recebeu por volta de 14h, o chamado de que um avião estaria em chamas em um local próximo ao Aras Calafati, a cerca de seis quilômetros da MG-464.


A aeronave, um bimotor Beechcraft 95-B55 Baron , prefixo PT-AJW estava totalmente destruída e não havia nenhum vestígio de vítimas fatais ou feridas no local. Suspeita-se que o bimotor estivesse sendo usado para alguma atividade ilícita, já que não foi registrado na região nenhum pedido de socorro por parte do piloto ou algum passageiro. Uma equipe da Infraero deve ir hoje ao local, para realizar os trabalhos de perícia. A Polícia Militar registrou a ocorrência. 

Fonte: Aloísio Cândido (jmonline.com.br) - Fotos: jmonline / R7

Piloto faz pouso de emergência e abandona avião em Ijuí, no RS

O caso curioso aconteceu no final da tarde deste sábado (26).


O ultraleve foi encontrado em uma lavoura de propriedade particular.

Avião foi encontrado em uma lavoura no interior de Ijuí

Uma cena curiosa chamou a atenção dos moradores do interior do município de Ijuí, na região noroeste do Rio Grande do Sul, no final da tarde deste sábado (26). Um piloto precisou realizar um pouso de emergência, mas abandonou o avião, logo após chegar ao chão, em uma lavoura de propriedade particular. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, a população percebeu o momento em que a aeronave perdeu altura e precisou realizar o pouso forçado. Entretanto, quando chegaram para tentar socorrer o piloto, perceberam que ele não estava mais no local. O avião era de apenas dois lugares e não foi localizado nenhum vestígio ou pista que pudessem ajudar a identificar o dono. O ultraleve, encontrado danificado na parte externa, também não pertence ao aeroclube da cidade, dizem os bombeiros. 

Até o momento não foi registrada nenhuma ocorrência na polícia sobre o caso. O avião permanece na lavoura.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/RBS TV

Na Índia, avião pousa de emergência com motor incendiado


O avião da companhia aérea indiana Jet Airways' Riyadh na segunda-feira de manhã fez um pouso de emergência no aeroporto internacional de Mumbai por causa de incêndio em um dos motores. No momento do acidente a bordo do avião estavam cerca de 150 passageiros. 

Depois de decolar do aeroporto de Mumbai para o voo 9W-523, o controlador aéreo informou a tripulação de voo que viu fumaça em um dos motores e propôs retornar imediatamente para o aeroporto. 

Os pilotos desligaram o motor em chamas e aterrissaram com o segundo. O pouso decorreu sem incidentes. Nenhum dos passageiros e tripulantes ficou ferido.

Fontes: Diário da Rússia / Canindia

Dois aviões colidiram com pássaros no aeroporto de Moscou

Dois aviões de passageiros Airbus colidiram no sábado (26) à noite com pássaros, realizando decolagem e aterrissagem no Aeroporto Sheremetievo, em Moscou. 


O comandante do Airbus A320-214, prefixo VP-BZO (foto acima), que realizou o voo SU-21 de São Petersburgo para Moscou , informou de uma colisão com o pássaro, aterrissando em Sheremetievo às 19:00 no sábado, entretanto o avião aterrissou com segurança. Um local amassado foi encontrado durante a inspeção pos-voo” - declarou um representante do aeroporto. 

O outro caso da colisão com a ave ocorreu meia hora depois. O comandante do Airbus A321 informou, após a decolagem de Sheremetievo, sobre uma colisão com o pássaro numa altitude de 600 metros. Entretanto ele decidiu continuar o seu voo e aterrissou com segurança em São Petersburgo.

Fontes: Voz da Rússia / Aviation Herald - Foto: Björn Wylezich (planespotters.net)

Vento forte faz levantar dianteira de avião estacionado (vídeo)

As rajadas de mais de 110 km/hora que se fizeram sentir na última quarta-feira (23), em Los Angeles, conseguiram levantar a parte da frente de um Boeing 747 estacionado no aeroporto.

O aparelho que, nas imagens, se vê a baloiçar ao sabor do vento já estava fora de circulação. Tanto os motores como várias outras peças já tinha, sido retiradas para posterior reutilização, o que pode explicar, em parte, a aparente leveza.

A tempestade que sacudiu a Califórnia esta semana levou ainda à destruição de telhados e a vários cortes de energia na região. Veja o vídeo:


Fonte: visao.sapo.pt

Avião de pequeno porte sai da pista e cai em barranco

Piloto, único ocupante, conseguiu sair da aeronave sozinho e não se feriu 



Um avião de pequeno porte saiu da pista no Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, e caiu em um barranco, neste sábado. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o piloto Warley Gonçalves da Silva era o único ocupante da aeronave e não se feriu. 

O avião Cessna caiu no final da pista e teve danos na fuselagem. 


Fonte: Terra - Fotos: Beto Novaes e Fabiano Aguiar/Futura Press

Feira vende avião de R$ 175 mil, mais barato que carro de luxo

Com mais de 150 aviões e helicópteros expostos, a 15.ª edição da Expo Aero Brasil (EAB) tem modelos com preços menores que carros esportivos de luxo. Os valores vão de R$ 175 mil a R$ 90 milhões.

O evento começou na quinta-feira (24) e vai até este domingo (27), em São José dos Campos (SP), e espera atrair 30 mil visitantes. Com foco nos chamados aviões leves, que levam até duas pessoas, expositores buscam atrair os clientes à procura de sua primeira aeronave. 


Segundo o comandante Décio Corrêa, presidente da EAB, o setor de aviação leve deve crescer cerca de 10% em 2012, movimentando mais de US$ 100 milhões neste ano. 

"Esses aviões passam a ser um novo automóvel”, diz ele. O modelo Petrel LS, vendido pela Edra Aeronáutica, por exemplo, custa R$ 175 mil, mais barato que um Chevrolet Camaro SS 6.2, cotado em R$ 199 mil pela tabela Fipe. 

O avião mais caro exposto na feira é o Embraer 190, usado para aviação comercial, que custa US$ 45 milhões (cerca de R$ 90 milhões). 

O empresário Rogé Lavich era um dos visitantes no primeiro dia da feira e estava em busca de um avião para passear nos fins de semana. Aluno de um curso básico de pilotagem no Rio Grande do Sul, Lavich levou o professor do curso, o piloto Diego Osório, para ajudá-lo a comprar o avião ideal. 

Expositores apostam na personalização de aeronaves 

De acordo com Osório, uma tendência na busca por aeronaves para uso pessoal é a personalização dos acessórios e equipamentos. Lã de carneiro nos assentos, cintos de segurança banhados a ouro e tapetes feitos a mão são algumas das opções disponíveis no mercado. “Quem escolhe o interior do avião é a mulher de quem compra”, diz Durcesio Mello, presidente da empresa Jetstar, especializada em acabamentos de aeronaves. 

Para estimular as vendas, além de detalhes personalizados, as empresas do setor investem em consórcios e pagamentos parcelados. “O perfil do comprador é de um empresário próspero, que procura sua primeira aeronave”, afirma André de La Touloubre, da Cirrus Brasil. Um monomotor com quatro lugares do modelo SR 22, por exemplo, que custa US$ 601.800,00 (cerca de R$ 1,2 milhão), pode ter parcelas de R$ 10.265,70 em 120 meses no consórcio. 


Fonte: Juliana Kirihata (UOL) - Foto: Ronny Santos (PMSJC)

Passageiro causa tumulto e é preso em avião em Miami

Autoridades norte-americanas disseram um passageiro de um voo da American Airlines, proveniente da Jamaica, deve de ser deito após correr na direção da cabine assim que a aeronave pousou em Miami.

O FBI investiga o incidente, ocorrido na manhã de sexta-feira (25). A porta-voz da American Airlines, Dori Alvarez, disse que um passageiro desorientado levantou-se de seu assento logo após o pouso. O avião estava taxiando e o passageiro não obedeceu às ordens dos tripulantes para se sentar. Segundo Alvarez, o passageiro foi para a frente da aeronave, na região da cabine, mas foi dominado e entregue à polícia.

 

"Após o pouso, havia um passageiro que não cooperou com os tripulantes e que estava agindo de forma suspeita. A polícia do aeroporto foi chamada e removeu o passageiro da aeronave", disse a American Airlines em comunicado, segundo o site da emissora de televisão WSVN.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones via Diário do Grande ABC

Embraer submeterá proposta para EUA até junho


O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse nesta sexta-feira que a empresa irá submeter até junho novas propostas para venda de aviões Tucano para os Estados Unidos, e que uma decisão sobre o fechamento do negócio deve ser tomada até janeiro de 2013. Ele disse que a desaceleração da economia europeia preocupa o setor, mas que existem sinais positivos de recuperação vindos dos Estados Unidos. 

O executivo disse também que a empresa não está planejando neste momento uma desaceleração de suas atividades. "Nossa visão é de que a estabilidade do mercado será mantida", disse. 

Em dezembro do ano passado, a Embraer e sua parceira americana Sierra Nevada Corporation foram consideradas vitoriosas em uma licitação para a compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão, com o avião Super Tucano. A decisão, no entanto, foi suspensa em janeiro e anulada em março, sob o argumento de que havia problemas com a documentação. 

O recuo do governo americano se deu sob pressão da americana Hawker Beechcraft, que havia sido desclassificada da disputa devido às condições técnicas de sua aeronave. 

Curado falou ao sair de reunião sobre inovação tecnológica ocorrida na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo. 

Fonte: Época Negócios - Foto: Divulgação/Embraer

Explorador encontra aviões sumidos no Himalaia durante Segunda Guerra

Estima-se que mais de 700 aeronaves desapareceram durante missão. 

Americano Clayton Kuhles leva notícia a parentes de pilotos 70 anos depois. 

Um “aventureiro profissional” que se dedica há anos a rastrear aviões que sumiram durante a Segunda Guerra nas montanhas do Himalaia, vem dando a centenas de famílias norte-americanas explicações para seus parentes desaparecidos 70 anos depois, informa o "Daily Mail". 

Um dos pilotos desaparecidos é James Browne, que tinha 21 anos quando sumiu na região de floresta nas montanhas conhecida como “The Hump”, em 17 de novembro de 1942. 

O copiloto John Dean e um tripulante chinês estavam com ele numa aeronave C-47. Browne, de Chicago, nunca mais foi visto e por mais de 70 anos sua família só sabia que ele “desapereceu durante missão”.

Destroços de um dos aviões localizados pelo explorador nas montanhas do Himalaia

Os americanos que atravessaram o chamado “caminho para o inferno” para levar suprimentos à China durante a batalha contra o Japão foram reconhecidos por sua bravura. 

Durante a Segunda Guerra, o Exército imperial japonês cercou portos e aeroportos chineses. A única via para o país receber suprimentos dos Aliados era por meio dos heróicos pilotos, que arriscavam suas vidas cruzando a imensa barreira da cordilheira do Himalaia.

Eles voavam até 20 horas enfrentando ventos de mais de 300 km/h e sob a ameaça da artilharia aérea japonesa. 

A busca pelos aviões desaparecidos foi levada a cabo pelo “aventureiro profissional” Clayton Kuhles, do Arizona, que gastou US$ 100 mil (cerca de R$ 200 mil) na missão de encontrar sinais dos pilotos. Estima-se que mais de 700 aeronaves sumiram na travessia. 

Kuhles, de 58 anos, viaja todos os anos para a região que se estende do norte da Índia, parte de Burma e oeste da China. 

O explorador já localizou 22 locais onde de acidentes e 193 pilotos desaparecidos, incluindo o piloto Browne. 

“É como descobrir uma pirâmide do Egito antigo”, descreve Kuhles. O explorador diz que não tem como levar de volta os aviões que encontra. 

Em geral, ele recolhe objetos pessoais dos pilotos para levar aos familiars, mas não restos mortais, devido as restritas leis que proíbe o transporte de materiais humanos.

 Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Daily Mail

Simulação de queda de avião causa correria no Aeroporto Internacional do Recife

O incêndio foi o ponto de partida para o simulado

Sirenes, correria, fogo. Esse cenário foi visto por aproximadamente duas horas na manhã de sexta-feira  passada (25), no Aeroporto Internacional do Recife. Toda a confusão não passou de uma simulação de um acidente aéreo. A ação é realizada anualmente e está prevista no Plano de Emergência do Aeroporto.

O treinamento atende às recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e é utilizado como teste da mobilização de recursos materiais e humanos, assim como para saber se o planejamento atual atende às situações de emergência. Ao todo, 300 pessoas trabalharam no evento, que simulou a queda de uma aeronave Airbus 320 da companhia Speed Airlines, vinda de Salvador, com 40 passageiros a bordo.

De acordo com a superintendente do Aeroporto, Elenilda Cunha, todos os participantes do simulado são funcionários do aeroporto. "Nós usamos 1200 litros de combustível para simular a queda e, a partir daí, começamos todo o processo de combate ao incêndio e de atendimento às vitimas", explicou Elenilda.

A superintendente do Aeroporto Elenilda Cunha detalha, no vídeo, a importância do treinamento: 


O Exercício de Emergência Aeronáutica (EXEAC) marca o final do curso de formação do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), que aconteceu de 14 a 23 de maio deste ano. 

Participaram da ação a Força Aérea Brasileira (FAB), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o Instituto de Medicina Legal (IML), o Corpo de Bombeiros, 10 hospitais do Recife, a Defesa Civil, as cooperativas de taxi do Aeroporto, além da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). De acordo com o Major Ayres, do Corpo de Bombeiros, a corporação encaminhou ao local do acidente unidades de salvamento, resgate e combate ao incêndio. "O trabalho precisa ser muito rápido e foi o que aconteceu hoje aqui. ", finalizou o major. 

Confira no vídeo a operação de atendimento: 


Cerca de 35 voluntários prestaram atendimento aos 40 passageiros do Airbus. Enquanto o trabalho era realizado, as famílias das vítimas receberam atendimento psicológico na Sala de Imprensa do Aeroporto. 

Os voluntários prestam atendimento a uma vítima

Fonte e fotos: Karla Oliveira (Especial para o NE10)

domingo, 27 de maio de 2012

Idosa sobrevive por um triz a salto de paraquedas

Aconteceu na Califórnia. Uma mulher de 80 anos recuou na intenção de saltar, e forçada a isso, acabou por levar consigo o instrutor. 

A idosa antes de embarcar para o seu salto...acidentado

Uma mulher de 80 anos ficou pendurada da parte de fora de um avião, segurando-se furiosamente à porta depois de ter mudado de ideias sobre o salto que combinara efetuar. 

A mulher, de nome Laverne, acabou por cair para fora de avião, trazendo atrás o instrutor ao mesmo tempo que o paraquedas daquela se desprende parcialmente, o que impossibilitava a sua utilização.

Toda a situação foi filmada por uma terceira pessoa que realizava também um salto a partir do mesmo avião.

   

 O caso sucedeu na Califórnia e foi a primeira vez que a idosa saltou de paraquedas, um acontecimento que, segundo a própria, andava a preparar há uma década.

Fonte: DN.pt - Foto: DR 

Avião da Gol arremete no Aeroporto de Congonhas

Segundo Infraero, relato de pista escorregadia gerou vistoria. 

Vistoria fez avião arremeter, diz Gol.

Um avião da companhia aérea Gol arremeteu no Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (25). O voo saiu do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e tinha pouso previsto para as 7h34 na capital paulista. Segundo a Infraero, a pista de Congonhas ficou fechada para pousos entre 7h33 e 7h40 para a realização de uma vistoria após um comandante reportar que ela estava escorregadia. 

Em nota, a Gol informou que a aeronave precisou arremeter por causa das verificações que estavam sendo feitas na pista de Congonhas. "Entretanto, após a liberação da pista, o pouso e o desembarque dos passageiros que estavam a bordo transcorreram normalmente". A Gol, entretanto, afirma que a arremetida é um procedimento "corriqueiro". "Trata-se de uma manobra em que o piloto decide não realizar o pouso, reposicionando a aeronave para nova tentativa. Toda a ação é coordenada entre o comandante do voo e a torre de controle e, por ser comum e acontecer com frequência, é regularmente treinada pelas tripulações", diz o texto. 

Segundo a Infraero, quando é feita a vistoria na pista, o tráfego aéreo é remanejado antes do procedimento para que nenhum avião pouse enquanto os funcionários estiverem na pista, garantindo a segurança. Durante a vistoria, a Infraero não encontrou nenhum problema e identificou que já havia trechos da pista secos. Choveu durante a madrugada em São Paulo, mas por volta das 7h40 já não chovia há uma hora na região do aeroporto.

Fonte: G1

Avião experimental Solar Impulse pousa em Madri

A aerovane, movida a energia solar, tem a envergadura de um Airbus A340 e o peso de um carro de passeio 


O avião suíço Solar Impulse pousou na madrugada desta sexta-feira no aeroporto de Barajas, em Madri, após um voo experimental bem sucedido a partir da cidade suíça de Payerne, de onde decolou na manhã de quinta-feira. 

O aparelho movido a energia solar chegou a Barajas à 01H28 local (20H28 Brasília), e ficará em Madri por cerca de três dias, antes de partir para cruzar o Mediterrâneo rumo ao Marrocos, em seu primeiro voo "intercontinental". 

O Solar Impulse, pilotado por André Borschberg, um dos criadores do projeto, percorreu 2 mil quilômetros entre Payerne, no oeste da Suíça, e Madri, cruzando os Pirineus por volta das 18H00 (13H00), em um voo com duração total em torno de 17 horas, segundo o site que acompanha o voo. 

"O voo ocorreu muito bem", declarou Borschberg. "Graças à equipe de meteorologistas, tudo saiu como planejado". "Foi incrível voar acima das núvens durante a maior parte do tempo, isto confirma ainda mais nossa confiança na capacidade da energia solar". 

Em Madri, o aparelho será submetido a revisão técnica e passará ao piloto Bertrand Piccard, outro criador do projeto, que voará até Rabat. 


O Solar Impulse tem a envergadura de um Airbus A340 (63,4 metros) e o peso de um carro de passeio (1.600 quilos). 

Setenta pessoas e 80 empresas trabalharam durante sete anos para construir o avião de fibra de carbono. 

As asas do Solar Impulse estão cobertas por 12.000 células fotovoltaicas, que alimentam quatro motores elétricos de uma potência de 10 cavalos cada. 

O voo Suíça-Espanha-Marrocos é o último teste antes de uma volta ao mundo em 2014, explicaram os coordenadores do projeto, que já iniciaram a construção do segundo modelo, que terá uma cabine maior para o piloto, novas baterias e novos motores. 


O Solar Impulse é o primeiro avião concebido para voar dia e noite sem combustível ou emissões de poluentes, graças à energia solar. 

Fonte: AFP via Exame.com - Fotos: Divulgação

Airbus engaveta metas otimistas

A Airbus engavetou o plano de aumentar a produção do seu jato de um corredor A320, que é um sucesso de vendas, num sinal de que as incertezas mundiais começam a afetar a indústria aeronáutica.

Ontem, executivos da Airbus se disseram preocupados com a situação da economia mundial, o poder das companhias aéreas de financiar compras e a capacidade das fabricantes de peças.

A meta atual da Airbus é de produzir 42 A320 por mês, e ela vinha planejando aumentar essa média para 44 até 2014. A companhia, uma subsidiária da European Aeronautic Defence & Space Co., fabrica hoje 40 A320 por mês, um recorde do setor na produção de jatos comerciais. A decisão de recuar nos planos indica que a fase de crescimento contínuo do setor pode estar chegando ao fim.

Um avião A350 XWB sendo montado numa fábrica nova da Airbus em Toulouse, na França

Com uma carteira de pedidos que soma 3.290 A320 para fabricação e entrega ao longo dos próximos dez anos, a Airbus tinha cogitado elevar a produção para ainda além de 44 jatos por mês por vários anos. Essa ideia está suspensa por tempo intedeterminado. O avião, para rotas de curta e média distância, é muito utilizado em voos transcontinentais.

"No momento, estamos dizendo que 42 é suficiente e que [...] vamos dar uma pausa", disse Tom Williams, vice-presidente executivo de programas da Airbus. "Vamos esperar para ver como o mercado evolui". 

Enquanto isso, a rival americana Boeing Co. vai aumentar a produção mensal do 737, outro avião com um só corredor, para 42 unidades.

Tanto a Airbus quanto a Boeing registraram uma demanda inédita nos últimos anos, apesar da turbulência econômica e política em todo o mundo. O motivo? O crescimento econômico de certas regiões e a necessidade de reposição da frota em mercados menos dinâmicos.

Agora, executivos da Airbus dizem estar mais preocupados com o apetite de companhias aéreas por novos aviões e com o acesso delas a financiamentos para pagar pelas aeronaves já encomendadas.

"O mercado definitivamente piorou este ano", disse John Leahy, diretor de operações para clientes da Airbus. Embora a demanda continue forte o suficiente para sustentar o atual cronograma de produção, a Airbus está constantemente avaliando a capacidade da clientela de pagar, disse. "Precisamos ver o que acontece na economia mundial".

Vários dos grandes clientes da Airbus e da Boeing, incluindo a australiana Qantas Airways Ltd. e a americana Southwest Airlines Inc., há pouco pediram o adiamento da entrega de aviões já encomendados. Outras aéreas teriam tomado decisão parecida sem anunciá-la, dizem executivos do setor.

A Boeing e a Airbus estão mantendo os planos atuais de aumento da produção, em vez de reduzi-los, porque muitas companhias aéreas no mundo todo ainda querem aviões novos, que são mais econômicos. Só que as aéreas estão sofrendo com a alta dos preços do combustível e algumas começam a reconsiderar a abertura de novas rotas que já não fariam sentido em termos econômicos, disse Williams, o vice-presidente de programas.

E até as que querem jatos novos para gastar menos com combustível podem ter dificuldade para financiar a compra. 

"O crédito está ficando mais caro, mais escasso", disse recentemente Michael O'Leary, diretor-presidente da companhia aérea irlandesa Ryanair Holdings PLC., cliente da Boeing.

Além de lidar com o crédito mais rarefeito nos bancos, compradores de aviões da Boeing e da Airbus em breve terão de pagar mais pela garantia pública de empréstimos, como reza um acordo internacional. 

Williams observou que instituições de crédito no Japão e em outras praças estão cada vez mais interessadas no financiamento de aeronaves. Ainda que isso destrave um pouco o crédito, Airbus e Boeing ainda poderiam ser obrigadas a conceder, elas mesmas, mais crédito à clientela para compensar a oferta menor no resto do mercado.

A escassez de peças e componentes é outro problema, disse Williams, agora que Airbus, Boeing e rivais menores elevaram a produção.

Segundo ele, embora aumentos anteriores na produção do A320 tenham transcorrido normalmente, "cruzamos uma espécie de barreira do som" com o salto recente para 40 aviões por mês. "A cadeia de suprimento demorou um pouco mais para se estabilizar".

A Airbus despachou engenheiros e outros profissionais da casa para ajudar fornecedores a aumentar a produção de componentes — de peças de metal a banheiros, contou. Isso significa que o aumento recente da produção "exigiu mais tempo e esforço da nossa parte".

Apesar das nuvens no horizonte, a Airbus ainda pretende aumentar a produção geral este ano. Segundo Leahy, a empresa planeja entregar o recorde de 570 aviões no ano, mais que os 534 no ano passado. O executivo espera que o número de pedidos este ano — "na faixa dos 600", disse — supere o de entregas. Isso incluiria 30 pedidos do A380, o superjumbo da Airbus, disse.

Airbus e Boeing andaram trocando farpas sobre táticas para crescer no mercado. Executivos da Boeing recentemente acusaram a Airbus de dar grandes descontos em uma nova versão da linha A320, ainda na prancheta. Leahy, em troca, acusou a Boeing de iniciar uma guerra de preços.

Fontes: David Pearson e Daniel Michaels (WSJ Americas) - Foto: European Pressphoto Agency