quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aconteceu em 05 de maio: Voo do primeiro norte-americano no espaço completa 50 anos

Missão de Alan Shepard durou apenas 15 minutos.


Astronauta atingiu 187 quilômetros de altitude máxima.


Alan Shepard dentro da cápsula Freedom 7, horas antes de fazer o 1º voo de um norte-americano ao
espaço

Três semanas depois do voo histórico do soviético Yuri Gagarin, primeiro homem a ir ao espaço, Alan Shepard seguiu seus passos, há cinquenta anos, no dia 5 de maio de 1961, para se tornar o primeiro norte-americano a realizar uma viagem espacial.

Alan Shepard, piloto de testes da Aeronaval 37 anos, foi lançado a bordo da cápsula Freedom 7, durante a missão Mercury 3, por um foguete Redstone a partir de Cabo Canaveral, na Flórida, na manhã de 5 de maio de 1961.

Seu voo suborbital sobre o Oceano Atlântico, a uma altitude máxima de 187 quilômetros, durou apenas 15 minutos, mas foi crucial para o programa espacial dos Estados Unidos, consideram os historiadores.

O lançamento do Freedom 7 com Alan Shepard estava inicialmente previsto para março de 1961, mas problemas técnicos causaram o adiamento.

"É interessante perguntar qual teria sido a direção do programa espacial norte-americano se Shepard tivesse ido ao espaço antes de Gagarin, porque o voo deste convenceu o presidente John Kennedy a entrar na corrida espacial", afirmou John Logsdon, ex-diretor do Space Policy Institute da Universidade George Washington.

Por outro lado, o presidente Kennedy temia um impacto negativo em caso de fracasso desse voo transmitido ao vivo pela televisão - menos de três semanas após o fiasco norte-americano do desembarque na Baía dos Porcos, em Cuba -, e tinha hesitado antes de autorizá-lo para 5 de maio, lembrou o historiador.

Além disso, o voo de Shepard ocorreu alguns dias antes de Kennedy aceitar a recomendação de lançar o programa Apollo, que tinha como objetivo levar um norte-americano à Lua antes do fim da década de 60.

Segundo John Logsdon, "o êxito da missão de Shepard foi necessário para o lançamento do programa Apollo" porque, especula, um fracasso poderia dissuadir o presidente Kennedy a autorizar ou poderia pelo menos tê-lo atrasado.

"O voo de Shepard foi sem dúvida histórico", mesmo que não tenha sido muito comemorado, revelou Stephen Garber, historiador da Nasa.

Esse périplo de 15 minutos permitiu provar a viabilidade de alguns princípios fundamentais do voo espacial, o que abriu caminho para os programas Geminy e Apollo.

Foguete Redstone leva a cápsula Mercury ao espaço, com Alan Shepard dentro

Gagarin entrou em órbita, completando uma volta da terra e voou no total 108 minutos, mas permaneceu passivo a bordo de seu voo sub-orbital. Já Shepard pilotou a cápsula e manteve contato por rádio com o centro de controle.

O primeiro astronauta norte-americano terminou a carreira como contra-almirante da Marinha americana, foi o quinto homem a chegar à Lua e o primeiro a jogar golfe durante a viagem da Apollo 14 (32 de janeiro a 9 de fevereiro de 1971), na terceira missão lunar. Ele morreu em julho de 1998, aos 74 anos, vítima de câncer.

Uma cerimônia para celebrar o 50º aniversário do primeiro norte-americano no espaço aconteceu na quarta-feira (4) na base aérea de Cabo Canaveral com o diretor da Nasa, Charles Bolden, na presença da família Shepard e de Scott Carpenter, um ex-astronauta do programa Mercury.

Os Correios norte-americanos lançarão dois novos selos dedicados ao primeiro voo de um americano no espaço.

Fonte: France Presse via G1 - Fotos: Nasa / AFP Photo / AP Photo

Helicóptero de Marrone estava com dois comandos acionados e polícia investiga quem pilotava

A polícia investiga se o cantor Marrone estava pilotando o helicóptero que caiu nesta segunda-feira em São José do Rio Preto, a 451 km da capital paulista. Na checagem dos destroços da aeronave, foi constado que os dois comandos do helicóptero estavam em funcionamento - do lado direito e do lado esquerdo. Amostras do combustível e o motor foram retirados para análises. A Aeronática tem um ano para concluir o relatório sobre os motivos do acidente, mas um relatório preliminar deve ser concluído em 30 dias. No boletim de ocorrência, o cantor afirmou que ouviu um barulho no painel durante a decolagem. O piloto diz que percebeu que perdia altura rapidamente e procurou um local para o pouso de emergência.

- Podemos esbarrar na vontade das vítimas , que depende delas, para o prosseguimento - diz o delegado José Luiz Chaim.

Os oficiais da Aeronáutica checaram junto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), se o cantor tem ou não autorização para pilotar. E não encontraram registros de Marrone na lista de pilotos autorizados. Os técnicos da Aeronáutica estiveram no Hospital de Base para ouvir a versão de Marrone, mas não foram recebidos pelo cantor. Ele disse estar muito abalado com o acidente.

Marrone teria comprado o aparelho porque tem medo de andar de avião de carreira e em jato pequeno, como seu companheiro de dupla, Bruno. Por este motivo, eles não viajam juntos.

O helicóptero havia decolado do Paraná e seguia para São Paulo. Parou em São José do Rio Preto para abastecer. Testemunhas serão ouvidas pela polícia para descobrir quem estava pilotando.

O helicóptero usado por Marrone é um Esquilo modelo 350, semelhante aos helicópteros Águia da Polícia Militar de São Paulo. O tenente coronel responsável pelas investigações diz que tudo será analisado, inclusive o plano de voo.

O piloto tentou um pouso de emergência no recinto de exposições, que fica ao lado do aeroporto, mas a aeronave bateu numa caixa d'água, em uma árvore e ficou fora de controle.

Depois do acidente, o cantor Marrone saiu caminhando. Passou 12 horas na UTI do hospital, fazendo exames, e recebeu alta na manhã de quarta.

Os outros dois ocupantes ficaram gravemente feridos. Jardel Alves Borges, primo de Marrone e também produtor da dupla, está internado na UTI, em estado estável, porém grave. O piloto teve o pé esquerdo amputado no acidente.

Fonte: Bom Dia S.Paulo, TVTEM, O Globo - Fotos: Reprodução TV TEM/Filiada TV Globo / Reprodução TV Globo

Companhia aérea Gol perde equipamento da banda CPM 22

Por pouco, músicos não cancelam show em Goiás


As trapalhadas das companhias aéreas brasileiras fizeram mais uma vítima: a banda de rock CPM 22 (foto acima). Em turnê com o novo álbum, "Depois de um longo inverno", os músicos embarcaram num voo da Gol, no último sábado (30), em Manaus com destino a Goiânia, para um show no estado de Goiás. Mas a apresentação quase teve de ser cancelada porque a empresa de aviação perdeu todo o equipamento dos artistas.

A banda paulista diz que não recebeu explicações sobre o incidente e precisou, ela mesma, pagar pelo aluguel de instrumentos para não faltar ao show em comemoração ao aniversário da cidade de Sanclerlândia, a 120 km da capital goiana. Os músicos do CPM 22 dizem ter despachado os instrumentos mais de duas antes de embarcar, em Manaus. Porém, ao chegar a Goiânia, após uma conexão em Brasília, veio a notícia de que o equipamento não havia sido embarcado. A empresa chegou a garantir que os instrumentos chegariam até as 20h, o que não aconteceu.

- As companhias aéreas têm obrigação de embarcar esse tipo de equipamento. Quando compramos os bilhetes, avisamos o peso. Fizemos nossa parte - afirmou Alexandre Ramos, empresário do grupo.

Segundo a Gol, os equipamentos foram devolvidos aos artistas ainda na madrugada de sábado para domingo. Diferentemente da banda, a companhia alega que carga foi apresentada à equipe do Terminal de Cargas de Manaus somente 20 minutos antes da decolagem. Sendo assim, não seria possível embarcar os instrumentos no voo original. Como o grupo ainda teria de fazer uma conexão em Brasília, o CPM 22 foi informado de que, refazendo a programação, a previsão de chegada do equipamento ao aeroporto de Goiânia seria às 20h30m, se não houvesse atraso. Porém, o voo atrasou 40 minutos e o embarque dos volumes foi feito por meio de outro avião, que só chegou ao destino às 23h30m de sábado.

Fonte: Revista Megazine/O Globo - Foto: Penna Prearo

Iberia batiza avião com nome Plácido Domingo

Iberia dedica pela primeira vez nome a uma figura viva


O novo A340-300 da Iberia, que vai ser destinado às rotas para a América Latina, Estados Unidos e África do Sul, foi baptizado Plácido Domingo, em honra do famoso tenor espanhol, que este ano celebra o seu 70º aniversário.

Plácido Domingo é “sem dúvida um dos espanhóis mais admirados do Mundo que contribuiu e contribui para prestigiar o nome de Espanha ao longo de todo o seu percurso profissional”, diz a companhia em comunicado.


Ao longo de 50 anos de carreira, Plácido Domingo fez mais três mil representações, com mais de 130 papéis em ópera, e actuou também em cinco ceromónias dos Jogos Olímpicos.

Fonte: PressTur - Foto: Iberia/Divulgação

Justiça eleva indenização para família de quatro vítimas do voo AF447

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu elevar o valor da indenização que a Air France deve pagar à família de quatro vítimas do voo 447, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, matando as 228 pessoas a bordo.

A sentença de primeiro grau foi reformada, aumentando de R$ 1,2 milhão para R$ 1,6 milhão a indenização por dano moral que a companhia aérea terá que pagar aos familiares.

A decisão da 11ª Câmara Cível foi unânime, com os desembargadores acompanhando o voto do relator, o desembargador José Carlos de Figueiredo.

A ação foi proposta pelos pais e avós de Luciana Clarkson Seba, de 31 anos, que viajava com seu marido Paulo Valle Mesquita Valle, de 33 anos, e seus sogros Maria de Fátima e Francisco Eudes Mesquita Valle.

Osvaldo Bulos Seba e Laís Clarkson Seba, pais de Luciana, receberão R$ 1,2 milhão e Yolanda Bulos Seba e Nicia Beatriz Kuhnert Clarkson, avós da vítima, receberão R$ 400 mil.

A Justiça também decidiu manter o valor da pensão mensal que deverá ser paga à mãe de Luciana em R$ 5 mil, devido desde o dia do acidente até a data em que a Luciana completaria 70 anos.

Após quase dois anos do acidente, foi retirado hoje o primeiro corpo que estava junto aos destroços do avião, encontrado no mês passado por robôs submarinos no fundo do oceano.

Fonte: Téo Takar (Valor Online)

Saiba como ocorre o resgate dos corpos do acidente do voo AF 447

Baixa temperatura e alta pressão podem ter gerado conservação.

Içamento pode desintegrar corpos no percurso, diz especialista da FAB.

Nesta quinta-feira (5), o Instituto de Pesquisas Criminais da Gendarmaria Nacional (IRCGN) da França informou que um primeiro corpo de vítima do acidente do voo da Air France foi resgatado do fundo do mar, onde estava a 3.900 metros de profundidade. O órgão informou que, durante o processo de içamento, "não foi possível manter a integridade do corpo".

Segundo o o diretor do Instituto de Medicina Aeroespacial da Aeronáutica, coronel Eduardo Camerini, os corpos estão conservados no oceano, mas são pequenas as chances de eles resistirem completamente ao içamento à superfície, sem se desintegrarem no percurso, devido às mudanças de pressão e temperatura. O oficial foi responsável por coordenar a perícia dos 50 corpos retirados do mar logo após a tragédia, ocorrida em 31 de maio de 2009 e que deixou 228 mortos.


“A temperatura naquele lugar está próxima de zero e a pressão é muito alta, de 400 atmosferas. Por isso os corpos estão mantidos conservados. Contudo, a possibilidade de chegarem em cima inteiros é muito pequena, pois o gás acumulado fará o corpo aumentar de volume e dilatar, possivelmente desintegrando-o pelo caminho”, afirma o coronel.

“A pressão na superfície é 400 vezes menor que a que os corpos enfrentavam no fundo do mar. É uma mudança imensa, pois o corpo se desmonta inteiro com a pressão exercida durante a subida”, acrescenta.

Segundo ele, haverá dificuldade de se fazer exame de DNA porque a composição “pode ter sido perdida” durante o tempo em que o corpo ficou submerso. “Normalmente se faz exame de DNA usando o cabelo, mas todos os que retiramos do mar na época já estavam sem cabelo”, afirma ele. “A questão (da retirada do corpo do mar) tem uma representação mais religiosa, para se encerrar um ciclo”, diz.

Robô operado remotamente recolhe a caixa-preta da aeronave e agora atua no resgate dos corpos das vítimas

Operado remotamente, o robô Remora 6000 mergulha no fundo do oceano e prende os corpos dentro de uma cesta, que é vazada e semelhante à que recolheu as caixas-pretas, mas de tamanho maior. Em seguida, a gaiola é presa a um cabo e içada ao navio Ile de Sein, que está em alto mar para a retirada de destroços, explica o oficial.

A França informou que o material passará por exames de DNA. Na quarta-feira (4), houve uma primeira tentativa de retirada de um corpo também preso ao assento da aeronave, que foi fracassada, segundo as autoridades francesas.

Temperatura

Segundo o oceanógrafo David Zee, professor da Universidade do Estado Rio de Janeiro (Uerj), a possibilidade de o corpo chegar à superfície inteiro dependerá do estado de conservação de cada um. “Lá no fundo eles estão bem conservados, mas isso não significa que eles não se esfarelem no caminho. Assim que chegarem ao nível do mar, devem ser colocados em uma câmara para manter-se refrigerados, onde podem resistir por algum tempo”, diz.

Para o comandante Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas e que acompanha os trabalhos dos investigadores, a pressão e a temperatura “contribuíram para que os corpos se mantivessem inteiros no mar”, mas “a nova realidade ambiental, na superfície, poderá alterá-los”. “O que ocorrer com este corpo retirado vai mostrar a eles se será possível retirar os demais ou deixar que o mar seja o melhor túmulo para eles. A retirada de todos os corpos é um trabalho enorme, lento, que pode demorar meses”, acrescenta.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) - Foto: BEA/Divulgação

França fará DNA em corpo de vítima do 447, diz email enviado a famílias

Informação foi dada às famílias pelo núcleo francês de investigação.

No documento, BEA afirma que haverá novas tentativas de resgate de corpos.

O corpo encontrado nos destroços do avião da Air France nesta quinta-feira (5) vai passar por exame de DNA a ser feito por um laboratório francês. Segundo Nelson Marinho, presidente da Associação Brasileira de Famílias de Vítimas, a informação foi dada às famílias através de email do Escritório de Investigações e Análises (BEA), órgão francês encarregado das buscas. O avião caiu no Oceano Atlântico em 2009, com 228 pessoas a bordo.

Na carta, o BEA conta que uma tentativa “infrutífera” chegou a ser feita na quarta-feira (4), mas que só nesta quinta a missão teve sucesso. O órgão afirmou ainda que o içamento do corpo aconteceu com “a preocupação constante de preservar a integridade da vitima”, mas por causa das condições “particularmente difíceis” não foi “possível manter a integridade” (do corpo). Ainda segundo o BEA, outras tentativas serão feitas.

'Tenho certeza de que vão tirar todos os corpos', diz Marinho

“A informação veio de forma oficial. Tenho certeza de que vão tirar todos os corpos. Se tudo aconteceu agora foi por muito empenho das famílias, das associações brasileira, francesa, alemã e italiana”, diz Marinho. Segundo ele, antes das buscas atuais, 50 corpos haviam sido encontrados, sendo 20 de brasileiros.

Para ele, que ainda não encontrou o corpo do filho, que também se chamava Nelson, encontrar o corpo é importante para concluir o ciclo do luto das famílias. “Falo por mim e pelos outros: a sensação é de que não houve, de que nunca aconteceu e ele vai aparecer a qualquer momento”, conta, chorando.

Corpo estava em assento de avião

Os despojos estavam ainda atados pelo cinto de segurança a um dos assentos do voo, a uma profundidade de 3.900 metros, e pareciam degradados, segundo o comunicado da polícia francesa.

"As tentativas de recuperação são feitas em condições particularmente complexas e até agora inéditas", continua o comunicado. "Persistem fortes incertezas sobre a possibilidade técnica da recuperação dos corpos."

Oito pessoas da gendarmeria francesa estão a bordo do navio participando dos trabalhos. A recuperação "demorou muito tempo", disse um porta-voz da polícia francesa. Segundo ele, os corpos estão bem preservados no fundo do mar por conta da pressão e da temperatura, mas trazê-los para cima para águas mais quentes provoca a decomposição, o que dificulta o resgate.

Caixas-pretas

Um das caixas-pretas, com o dispositivo que grava as informações da cabine, foi encontrada na terça-feira pela equipe francesa que trabalha nas buscas, na área próxima ao último local de contato da aeronave com os radares.

A outra caixa, que grava a atividade dos instrumentos de voo, foi achada no domingo passado, e o estado exterior de ambas "é bom", disse Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigações e Análises (BEA) encarregado das buscas.

Embora o achado do material seja considerado "um grande passo para a compreensão do acidente", resta saber se será possível resgatar os dados de seu interior, pois há o receio de que o óxido e a pressão tenha danificado os instrumentos de gravação.

A equipe de busca localizou os destroços do Airbus 330 há um mês, depois de quase dois anos de buscas no fundo do mar.




Fonte: Alícia Uchôa (G1)

França recupera no Atlântico primeiro corpo da tragédia do voo Rio-Paris

O primeiro corpo de uma vítima do acidente do Airbus da Air France, que voava entre Rio de Janeiro e Paris e caiu no Oceano Atlântico em 2009 com 228 pessoas a bordo, foi recuperado nesta quinta-feira, poucos dias depois da descoberta das caixas pretas, que podem explicar as razões da catástrofe.

O corpo foi recuperado por equipes de resgate a 3.900 metros de profundidade, informou a Direção de Polícia Francesa (DGGN).

Vários corpos foram localizados porque permanecem atados aos assentos do avião, que caiu no Atlântico pouco depois de decolar do Rio de Janeiro, segundo a DGGN, que destacou a dificuldade da operação de resgate.

"Depois de uma tentativa infrutífera, o corpo de uma vítima do voo AF447, que caiu no Atlântico em 1º de junho de 2009, pôde ser levado a bordo do navio 'Ile de Sein'" na manhã desta quinta-feira", afirma o comunicado.

As tarefas de resgate dos corpos que permanecem nos destroços do Airbus, iniciadas na quarta-feira, prosseguirão nos próximos dias.

A operação acontece com um pequeno submarino e vários robôs teleguiados a 3.900 metros de profundidade.

"Os restos mortais, que permeneceram submersos durante dois anos a uma profundidade de aproximadamente 3.900 metros, ainda atados a um assento da aeronave, pareciam deteriorados", completa a DGGN, que admitiu que existem "fortes incertezas" sobre a recuperação dos corpos.

Os destroços do Airbus foram localizados no início de abril em águas brasileiras, a 3.900 metros de profundidade, em uma zona de 600 por 200 metros, durante a quarta fase de buscas para localizar as caixas pretas do avião, que começou em 25 de março.

"Os investigadores da polícia retiraram mostras no local, que serão enviadas na próxima semana, junto com as caixas pretas, a um laboratório de análises para determinar a possibilidade de uma identificação das vítimas por DNA", completa a DGGN.

Na terça-feira, os investigadores franceses anunciaram a recuperação da segunda caixa preta do avião, a que grava o áudio da cabine do piloto.

As causas do acidente do Airbus A330, que ainda não foi explicado e matou 228 pessoas de 32 nacionalidades diferentes, entre elas 72 franceses e 59 brasileiros, podem ser conhecidas depois da análise das caixas pretas resgatadas nos últimos dias.

Ainda é preciso descobrir se os gravadores da aeronave são legíveis, os únicos que permitiriam determinar as causas exatas da catástrofe.

A investigação do acidente do voo Rio-Paris custou 35 milhões de euros.

A ministra francesa de Ecologia e Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet, afirmou ao jornal La Tribune que o avião não explodiu porque foram encontrados destroços intactos da cabine da aeronaves, onde há corpos dentro, alguns deles "identificáveis".

Fonte: AFP

terça-feira, 3 de maio de 2011

Avião transportando policiais civis faz pouso de emergência em Cuiabá

Pane no trem de pouso obrigou piloto a fazer um pouso de emergência.

Nenhuma das pessoas que estavam à bordo ficou ferida.

Um avião bimotor do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) que decolou de Cuiabá teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Marechal Rondon. A aeronave partiu da capital com destino a Marabá, no Pará, e iria buscar um preso que vai participar de um julgamento em Mato Grosso. Nenhuma das pessoas que estavam à bordo ficou ferida.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o avião apresentou pane no trem de pouso, que não atendia aos comandos de recolher. Com isso, o piloto comandante PM César Augusto de Camargo Roveri, adotou os procedimentos de emergência.

Segundo informações do piloto-comandante, capitão Roveri, após duas horas de sobrevoo sobre o Aeroporto Marechal Rondon e depois de quatro tentativas de acionamento do mecanismo de emergência, o trem de pouso da aeronave voltou a funcionar.

Ainda de acordo com o piloto, mesmo após esta indicação a tripulação optou por fazer mais uma passagem baixa em frente à torre de controle do aeroporto, para que os controladores de voo pudessem observar visualmente se o mecanismo estava funcionando. Depois do pouso, a equipe não tentou decolar novamente.

Fonte: Iara Vilela (G1)

Encontrada 2ª caixa-preta do Airbus da Air France que caiu no Atlântico

Equipamento contém gravações de voz da cabine.

Avião do voo 447 caiu no mar e matou 228 pessoas.

A segunda caixa-preta do Airbus A330 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico no dia 1º de junho de 2009, foi encontrada e resgatada do fundo do mar, informou nesta terça-feira (3) o Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), órgão francês que investiga o acidente que matou 228 pessoas do voo 447, que fazia a rota Rio-Paris.

A caixa-preta contém informações do Cockpit Voice Recorder (CVR), que possui a gravação de voz na cabine. Segundo o BEA, o equipamento foi localizado às 21h50 GMT (18h50, no horário de Brasília), de segunda-feira (2), e resgatado pelo robô-submarino às 2h40 GMT (23h40 de Brasília).


Imagem da segunda caixa-preta resgatada pelo robô-submarino

“A caixa-preta está inteira. O chassis, o módulo e o cilindro estão aí. O aspecto exterior está correto, está em bom estado”, disse Jean-Paul Troadec, diretor do BEA. “Se conseguirmos ler os dois gravadores, conseguiremos entender o que ocorreu”, afirmou Troadec. “Dependerá da corrosão”, acrecentou.

No domingo (1º), foi encontrada e resgatada uma das caixas-pretas do avião. “A equipe de investigação localizou e identificou o módulo de memória que registra os parâmetros do Flight Data Recorder (FDR) às 10h desta manhã GMT (7h de Brasília) e foi rebocado pelo robô-submarino às 16h40 GMT (13h40 em Brasília)”, informou o BEA.

A primeira caixa-preta encontrada registra a altitude, a velocidade, as diferentes posições do leme entre outros dados. A análise deve durar de oito a dez dias.

As buscas pelas caixas-pretas começaram na segunda-feira (25), na área onde foram localizados os destroços da aeronave. O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores do acidente, mas explica que só terá a explicação definitiva da tragédia com os equipamentos em mãos.

O Brasil está participando da investigação, e o coronel da Aeronáutica Luís Cláudio Lupoli está a bordo do navio do BEA, em alto mar.

A quinta fase das buscas começou com o navio LIle de Sein, que partiu de Dacar, no Senegal, na sexta-feira (22), com 68 pessoas a bordo, inclusive a tripulação. Segundo o BEA, dois grupos de trabalho foram formados. Um deles continua analisando as 15 mil fotos dos destroços tiradas por outros robôs.

Partes da fuselagem da aeronave, juntamente com corpos de passageiros, foram encontradas no início do mês de abril.

Corpos

O resgate dos corpos das vítimas não é prioridade para o BEA, segundo informou Maarten Van Sluys, diretor executivo da associação dos parentes das vítimas no Brasil. “Segundo eles, depois de estudos feitos por peritos, houve entendimento de que os corpos poderiam não resistir ao içamento no mar”, disse Sluys, completando que algum corpo pode acabar sendo içado eventualmente junto com destroços.

Entre as vítimas do voo 447 havia 72 franceses e 59 brasileiros.

Airbus celebra

O presidente da Airbus celebrou a descoberta da segunda caixa preta e afirmou esperar que os gravadores do aparelho, os únicos que permitiriam determinar as causas exatas da catástrofe, ainda sejam legíveis.

"Estamos muito felizes com a notícia e esperamos que as informações ainda sejam legíveis. Esta é a única coisa que pode contribuir para compreender os acontecimentos que levaram ao acidente", afirmou Tom Enders.

"Estamos satisfeitos de ter estimulado, durante os últimos dois anos, a continuidade das investigações e as buscas, independente do custo e dos esforços", acrescentou.

Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: Divulgação/BEA

Garotos catam destroços de helicóptero da ação anti-Bin Laden

Aeronave caiu por problema mecânico na ação no Paquistão, dizem EUA.


Líder da al-Qaeda foi morto pelos americanos na madrugada de segunda.


Garotos paquistaneses mostram nesta terça-feira (3) peças do que parece ser o helicóptero americano que caiu durante a ação que resultou na morte do terrorista Osama bin Laden na véspera.

Os EUA disseram que o helicóptero caiu após apresentar problemas mecânicos, e que os tripulantes não se feriram, negando versões de que ele teria sido derrubado por forças pró-Bin Laden.

Fonte: G1, com AP - Fotos: AP

Marrone diz a irmão que nasceu de novo

Cantor deve deixar a UTI de hospital ainda na manhã desta terça.

Helicóptero que transportava Marrone caiu na tarde de segunda-feira (2).


O cantor Valdir Alves Ferreira (foto acima), irmão de Marrone, da dupla Bruno e Marrone, afirmou que o cantor sertanejo está bem logo depois de fazer uma visita na manhã desta terça-feira (3), no Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O helicóptero que transportava Marrone caiu na tarde desta segunda-feira (2). Ele deve deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ainda nesta manhã. O cantor não teve ferimentos graves e foi resgatado consciente.

“Quero tranquilizar todo mundo para ninguém ficar desesperado. Meu irmão está muito bem”, afirmou o cantor, de 47 anos. Marrone passou bem a noite e já havia tomado café da manhã por volta das 8h45 desta terça-feira. De acordo com Ferreira, ele está muito tranquilo. “Isso é de família”, comentou. Marrone disse ao irmão que tudo aconteceu muito rapidamente e que ele nasceu de novo.

O irmão do cantor sertanejo afirmou ainda que a agenda de shows de Marrone deve ser mantida. “A vida continua. Tudo indica que vai cumprir a agenda toda, normal”, disse. Depois de receber alta – a expectativa da família é que aconteça ainda nesta terça-feira – Marrone deve seguir para Goiânia, onde vivem os pais, ou São Paulo, onde está a filha que nasceu há 10 dias.

Valdir, que chegou na noite de segunda-feira para visitar Marrone, deve voltar ainda nesta terça para Goiás. “Eu sou igual a São Tomé: só acredito vendo”, declarou.

Investigações

Também nesta terça-feira, técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Centro de Investigações de Acidentes Aéreos (Cenipa) devem chegar a São José do Rio Preto para iniciar as investigações sobre a queda do helicóptero.

O piloto do helicóptero, Almir Carlos Bezerra, de 49 anos, teve o pé amputado. Ele passou por uma cirurgia que tentou, sem sucesso, reconstituir o membro inferior esquerdo do paciente. Após a operação, que envolveu médico vascular, cirurgião plástico, ortopedista e cirurgião-geral, ele foi levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de São José do Rio Preto. Na manhã desta terça-feira (3), ele estava consciente, ainda na UTI, em estado estável.

Também ocupante do helicóptero, Jardel Alves Borges, primo do cantor e seu secretário, está internado na UTI do mesmo hospital. Segundo boletim médico divulgado durante a noite desta segunda, ele passou por cirurgia com equipes de traumatologia, ortopedia e neurocirurgia. Seu estado é considerado estável, mas há risco de morte. A equipe médica afirma estar otimista quanto à evolução favorável do paciente.

Jardel teve trauma crânio-encefálico, fraturas nos dois braços e quadril e lesão abdominal. Durante a cirurgia, seus braços foram limpos e imobilizados, a lesão abdominal foi corrigida e um cateter foi introduzido no cérebro para que os médicos acompanhem a evolução da pressão intracraniana. Na manhã desta terça, ele seguia na UTI em estado grave, estava sedado e respirando com a ajuda de aparelhos. Segundo o irmão de Marrone, o cantor está sendo informado sobre o estado de saúde do primo.

Acidente

O acidente ocorreu pouco antes das 15h desta segunda-feira. Segundo relato do piloto ao Corpo de Bombeiros, o helicóptero perdeu potência pouco depois de decolar do aeroporto de São José do Rio Preto. O piloto disse que tentou fazer um pouso forçado em uma propriedade próxima. Ao se aproximar do solo, o aparelho bateu em uma árvore, caiu sobre a cerca que separa o estabelecimento da calçada e ficou tombado.

"Uma parte dele bateu em uma árvore. O aparelho caiu sobre a cerca e um recuo da calçada. Ele ficou tombado para o lado direito", disse o major Paulo César Berto. O oficial dos bombeiros afirmou que, apesar da gravidade do acidente, Marrone ficou consciente e foi orientado após a queda da aeronave.

Fonte e foto: Luciana Bonadio (G1)

Helicóptero com cantor sertanejo Marrone cai no interior de SP

Acidente foi registrado no início da tarde desta segunda-feira em Rio Preto.

Cantor deixou aeronave após queda aparentemente sem ferimentos graves.


O helicóptero que levava o cantor Marrone, da dupla sertaneja Bruno e Marrone, caiu na tarde desta segunda-feira (2) em São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo. Segundo a polícia, a queda ocorreu no recinto de exposições do município.

O cantor saiu andando depois da queda, aparentemente sem ferimentos graves. As outras duas pessoas que estavam na aeronave ficaram gravemente feridas. Todos foram encaminhados ao Hospital de Base da cidade. O local do acidente foi isolado pelo Corpo de Bombeiros.

De acordo com os bombeiros, a aeronave Helibras HB-350B Esquilo, prefixo PT-HMU, decolou de São José do Rio Preto, mas teve um problema mecânico. Além de Marrone, estavam no helicóptero o piloto e um secretário do artista.

Segundo a assessoria de imprensa da dupla, Marrone havia saído de Curitiba, no Paraná, antes de chegar à cidade do interior de São Paulo. Ainda de acordo com a assessoria, o acidente ocorreu por volta de 14h30 e um produtor que conseguiu contato com Marrone quando ele ainda estava na ambulância informou que o cantor sofreu algumas escoriações.

Marrone passa bem após sofrer acidente de helicóptero

Após sofrer um acidente no helicóptero em que viajava, na tarde de segunda-feira (2), o cantor sertanejo Marrone, da dupla Bruno e Marrone, passou a noite na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP. Hoje pela manhã o cantor foi transferido para um quarto e sente apenas dores musculares.

Já o piloto do helicóptero, Almir Carlos Bezerra, de 49 anos, teve o pé amputado. Ele está internado na UTI da Santa Casa de São José do Rio Preto. No helicóptero, estava ainda, Jardel Alves Borges Bezerra, primo do cantor e seu secretário. Jardel também está na UTI da Santa Casa e apesar de seu estado ser estável, corre risco de morte.

O helicóptero em que viajava Marrone é um AS50. O acidente aconteceu por volta das 15h da tarde de ontem, quando os tripulantes seguiam para Goiás. Segundo o Jornal do Brasil, "na altura do Recinto de Exposições [em São José do Rio Preto], a aeronave perdeu sustentação e, em queda, chocou-se com uma árvore antes de tocar o chão. As causas do desequilíbrio estão em análise".

O jornal também informa que técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Centro de Investigações de Acidentes Aéreos (Cenipa) devem chegar nesta terça-feira a São José do Rio Preto para iniciar as investigações sobre a queda do helicóptero do cantor.

Fontes: G1 SP, com informações da TV Tem / JB via Agora Vale - Imagem: Paulo Henrique Magri/Futurapress

domingo, 1 de maio de 2011

Caixa-preta do voo 447 da Air France que caiu em 2009 é encontrada em boas condições

Uma das caixas-pretas de voo Rio-Paris da Air France, com um módulo de memória, foi resgatada neste domingo (1) em boas condições. A informação é do BEA (escritório francês que investiga a segurança na aviação civil), que apura o caso. O avião caiu no oceano Atlântico em 2009, matando todos os 228 ocupantes.

O robô Remora 6000, que trabalha para localizar as caixas-pretas fez sua primeira missão de mergulho em abril.

Segundo o BEA, dois grupos de trabalho foram formados. Um deles continua analisando as 15 mil fotos dos destroços tiradas por outros robôs na fase anterior das buscas, sobretudo as da parte traseira do Airbus, onde se situam as caixas-pretas do avião.

O segundo grupo estuda os procedimentos ligados à recuperação das duas caixas-pretas, dos calculadores de voo e de outras peças do avião consideradas úteis para as investigações, como os motores e as asas.

Partes da fuselagem da aeronave, juntamente com corpos de passageiros, foram encontradas no início do mês de abril.

Incerteza

Os investigadores ainda não sabem, no entanto, se as duas caixas-pretas, que contêm os parâmetros técnicos do voo e as gravações das conversas dos pilotos, poderão ser analisadas, após terem ficado quase dois anos submersas a 3,9 mil metros de profundidade.

As caixas-pretas são consideradas fundamentais para descobrir as causas do acidente. O BEA disse os investigadores já têm as coordenadas geográficas precisas dos destroços, a partir da análise das 15 mil fotos tiradas por outros robôs submarinos na operação anterior, que havia localizado a fuselagem no início de abril.

Isso permitirá uma intervenção mais rápida do robô Remora 6000 (ROV, na sigla em inglês - Veículo Operado Remotamente) no local onde está a cauda do avião, em busca das caixas-pretas.

Destroços encontrados do avião da Air France

O voo

Rumando do Rio de Janeiro para Paris, o Airbus A330-203 caiu no mar após enfrentar uma forte tempestade de grande altitude. O último contato por rádio com a aeronave, que devia chegar na capital francesa às 11h10 (horário local, 6h10 de Brasília) foi às 22h33 (horário de Brasília). Uma mensagem automática indicando "defeito no circuito elétrico" foi recebida às 23h14 (de Brasília) revelando que a aeronave estava recebendo leituras erradas sobre a velocidade do vento de seus mecanismos.

Cronologia do acidente com o avião da Air France

Área de buscas

Centenas de peças do avião e 50 corpos foram encontrados nos dias que se seguiram ao desastre, mas as caixas-pretas nunca foram localizadas, apesar de várias tentativas. Posteriormente, quando a área de buscas foi aumentada para um raio de 10 mil km² da última posição conhecida da aeronave, os destroços foram encontrados usando robôs equipados com sonares.

Área de buscas dos destroços do avião da Air France

Equipamento

A principal ferramenta usada nas busca foi o Remus 6000. Estes robôs em forma de torpedo podem ser acionados por até 22 horas, vasculhando centenas de quilômetros do fundo do mar com o sonar de cada vez. A nova fase vai utilizar a Rêmora 6000 que vai ajudar na recuperação do que já foi localizado e na procura das caixas-pretas. O veículo operado remotamente está sendo levado ao local pelo navio francês. Ele pode preparar objetos no fundo do mar para serem içados para a superfície.

Robôs em forma de torpedos usados nas buscas dos destroços do avião da Air France

Clique aqui e veja mais fotos
Fonte: UOL Notícias (com BBC Brasil) - Imagens: Divulgação / BBC

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Monomotor faz pouso forçado em Belo Horizonte

Aeronave pousou em aterro sanitário após piloto relatar fumaça a bordo; ningúém ficou ferido


Um avião de pequeno porte, o Cessna 152, prefixo PR-NEA, fez um pouso forçado na manhã desta quinta-feira, 28, na região de Belo Horizonte. Ninguém ficou ferido, segundo informações do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

O piloto relatou que havia fumaça a bordo e que faria um pouso forçado, por volta das 7 horas. A aeronave Cessna 152, com dois tripulantes, pousou em um aterro sanitário, distante quatro quilômetros do Aeroporto Carlos Prates, na Pampulha.

A Força Aérea Brasileira (FAB) mandou uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), que realizará as investigações do incidente.

Fonte: Solange Spigliatti - Central de Notícias - Foto: Eugênio Moraes/AE

Azul homenageia grupo da FAB

Companhia personaliza um de seus jatos com adesivo e nome especial para o 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira


No último dia 22, data em que se comemora o Dia da Aviação de Caça, a Azul prestou homenagem ao 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira. A companhia personalizou um de seus Embraer 195 para a ocasião, além de nomeá-lo “Jambock Azul”, código usado no rádio para identificar os pilotos brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial.

Este código é utilizado até hoje pela unidade.

A aeronave foi apresentada ao público na cerimônia do Dia da Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, na base aérea de Santa Cruz, na zona Oeste do Rio de Janeiro. Comandada pelos Comandantes Miguel Dau e Kleber Marinho, dois Jambocks, e escoltada por dois caças F-5EM, a aeronave “Jambock” aterrissou e abriu o evento.

Além do batismo do avião, a solenidade teve ainda a exposição de caças F-5EM e A-1, e uma simulação de ataques com armamentos reais em um estande de tiro próximo da pista de pouso da base aérea.

Fonte: Amanda Cardoso (Avião Revue) - Foto: Divulgação

Embraer poderá recorrer a aquisições nos EUA

O presidente da empresa explicou que a aquisição de empresas nos EUA é uma alternativa que a empresa poderá recorrer para participar mais das compras de defesa do governo americano

A Embraer está interessada em disputar o mercado de defesa americano e pode recorrer a aquisições nos Estados Unidos para aumentar a sua produção naquele país, disse nesta quinta-feira (28) o presidente da companhia, Frederico Curado, em entrevista após participar de um painel no Fórum Econômico Mundial, no Rio. No entanto, ele disse que a companhia não tem nenhum ativo em negociação nos Estados Unidos no momento.

Curado explicou que a aquisição de empresas nos Estados Unidos é uma das alternativas que a empresa poderá recorrer para participar mais das compras de defesa do governo americano, que é muito rígido na exigência de produção local desses produtos. "Se isso ajudar, (faremos aquisição) sem dúvida. Estamos nos Estados Unidos desde 1979 e inauguramos a nossa fábrica na Flórida em fevereiro. Até o final do ano, os primeiros aviões estarão sendo entregues a partir de lá. Então não temos nenhum problema de investir nos Estados Unidos, de forma nenhuma", disse Curado. Ele frisou que uma aquisição no mercado americano é uma possibilidade que aventa do ponto de vista teórico, "mas não tem nada em vista", frisou.

"O mercado americano de defesa é o maior disparado. É muito difícil conseguir entrar. É mais do que um desejo, é uma vontade, é um objetivo nosso tentar de alguma maneira penetrar no mercado de defesa americano", disse Curado. "De qualquer maneira, qualquer produto de defesa para as Forças Armadas americanas tem que ser produzido lá. Então, seja por aquisição ou investimento ou uma parceria com uma empresa já estabelecida, para entrar lá tem que ser dessa forma."

O executivo se disse otimista em relação à concorrência em curso para fornecer aviões militares supertucanos para os Estados Unidos, mas reconheceu que é muito difícil prever o resultado. Curado lembrou que, há alguns anos, a Embraer chegou perto desse objetivo ao ser selecionada para a disputa pelo fornecimento de uma aeronave de supervisão aérea. A seleção, no entanto, foi cancelada por restrições orçamentárias das Forças Armadas dos Estados Unidos. Para Curado, a Embraer teria vencido.

China

O presidente da Embraer afirmou que a perspectiva de aumento do custo do trabalho na China com o plano do governo de elevar a remuneração dos trabalhadores pode dar mais equilíbrio à competição comercial com aquele país. Curado reconheceu que o plano do governo chinês aumentará os custos de produção na China, mas vê essa intenção como um fator mais positivo, já que terá um impacto na redução da competitividade dos produtos chineses em nível mundial. "Hoje ainda há muitas diferenças regionais, já há regiões da China em que o custo do trabalho é mais alto. A tendência da China é por um crescimento de custo e eles mesmos já falam em passar atividades de produção para outros países da região, como Vietnã e Laos, mencionados pelo presidente Hu Jintao num evento", contou o executivo.

"Isso no fundo acaba sendo bom. A concorrência que a gente tem com os produtos chineses é muito difícil. O custo deles é muito baixo. Não tem muita clareza se há subsídio governamental, já que muitas empresas são estatais. É difícil ter uma clareza maior se o custo é aquele mesmo ou não. Então, um aumento de custo na China é um alívio para o mundo, em termos de competição mais equilibrada", avaliou.

Curado afirmou que a recente viagem da presidente Dilma Rousseff à China elevou a relação do Brasil com o gigante asiático a um patamar "diferente para melhor". Ele elogiou a clareza que acredita ter sido utilizada por Dilma para expressar a intenção brasileira de fortalecer o comércio com a China em bases mais sólidas e sofisticadas. "Ela levou uma mensagem muito firme de que o Brasil quer ter uma relação de longo prazo em nível estratégico, não só de exportar produtos básicos e importar produtos manufaturados. E ela colocou isso de uma maneira muito feliz porque a reação chinesa, pelo que percebi, foi de entendimento e de proatividade", afirmou o executivo.

Curado também comemorou o saldo da viagem presidencial para a Embraer. A companhia aeronáutica saiu da China com a confirmação da exportação de 35 aviões fabricados no Brasil para a China e a autorização para investir na continuação da operação industrial da Embraer no país asiático. A fábrica chinesa da companhia brasileira deixará de fabricar o modelo regional de 50 lugares (ERJ-145) para iniciar a produção de jatos executivos Legacy, que será o primeiro avião desse tipo fabricado na China. "Isso foi muito bom porque era uma pendência que vinha desde o governo do presidente Lula, que vinha fazendo muitos esforços", afirmou.

Fonte: Agência Estado via epocanegocios.globo.com

Um voo animal

Todo mundo acompanhou a novela do cãozinho Pinpoo, que sumiu no aeroporto de Porto Alegre em março, ao ser despachado de avião para o Espírito Santo. Como o animal jamais chegou ao destino, chegaram a entregar um cachorro similar, mas a dona não se convenceu. Até que um mês depois um sargento capturou Pinpoo à noite no próprio aeroporto, tornando-se manchete nacional.

Mas nem sempre o transporte aéreo de animais termina bem. Em agosto de 2010 dezenove pessoas morreram na queda de um avião no Congo. Um sobrevivente contou que um crocodilo que viajava como clandestino escapou da bolsa para dar uma voltinha na cabine. Apavorados, todos correram ao mesmo tempo para frente, o que desestabilizou a aeronave, causando o mergulho fatal para quase todos. Exceto o crocodilo, estraçalhado a facão pela equipe de socorro. Em dezembro, em um vôo nos Estados Unidos, um cachorrinho estressado saiu da gaiola e mordeu um passageiro, o que obrigou o comandante a um pouso de emergência em Pitsburg. É raro, mas bichos costumam desaparecer durante vôos, como o gato Bastian, que em maio do ano passado sumiu de seu compartimento durante um vôo da American Airlines numa conexão no gigantesco aeroporto de Dallas Fort Wort. Nunca mais foi visto, mesmo depois da farta distribuição de fotos de Bastian pelos arredores.

Gatos costumam provocar alergia em 10% dos passageiros, e por isto as companhias aéreas limitam a sua presença a dez por vôo. Um alarmante estudo suíço identificou alergênicos deixados por felinos a bordo em 100% dos assentos de aviões testados, o suficiente para causar graves reações em pessoas mais sensíveis. Os problemas não param em alergias, mas podem até provocar incidentes como o relatado por um passageiro asmático. Ele conta a experiência há dois anos com um gato do viajante da poltrona ao lado que sofreu desarranjo intestinal devido a manobras radicais do comandante diante de turbulências e tempestade, na aproximação com Mineapolis. Um cheiro nauseante de fezes em queda livre sobre os assentos, vindas de um bichano que emitia sons horripilantes, tomou conta do ambiente. Já em terra, as vítimas questionaram a presença de animais domésticos na cabine de passageiros, mesmo dentro de gaiolas. Souberam que isto é possível mediante uma taxa de cem dólares.

Por esta e outras é que em 2009 surgiu a Pet Airways, não por acaso nos Estados Unidos, onde há 72 milhões de cachorros e 82 milhões como animais de estimação. Especializada em transportar bichinhos, a companhia aérea oferece acomodações na cabine principal com cabine pressurizada e ar condicionado. Um serviço de bordo inclui visitas dos atendentes a cada quinze minutos. Voando para dez aeroportos dentro do país e a passagem por 150 dólares, o sucesso pode ser medido pala decisão de quase triplicar este ano as cidades atendidas. Após o check in, os “passageiros fazem uma caminhada com direito a pipi antes de embarcar. Para evitar seu sumiço, os proprietários podem acompanhar pela internet o progresso da viagem.

Fonte: Fabio Steinberg (Coluna A vida é uma viagem!)

Avião espião da Polícia Federal fica no chão por falta de gasolina

Pregão eletrônico para escolher fornecedor não teve interessados

A principal promessa da então candidata Dilma Rousseff (PT) para o combate ao narcotráfico, ao tráfico de armas e ao contrabando na fronteira não consegue sair do chão, literalmente.

A promessa chama-se Vant, acrônimo de Veículo Aéreo Não Tripulado, um avião que registra imagens sem necessidade de piloto. Ele chegou ao país há mais de um mês, mas não há combustível para os voos.

Um pregão eletrônico aberto para escolher o fornecedor de 12 mil litros de gasolina de aviação, pelo prazo de um ano, foi cancelado por falta de candidatos.

A intenção da PF é usar a empresa que já abastece os aviões da corporação.
O preço do combustível - de cerca de R$ 60 mil por trimestre, segundo estimativa de policiais - é irrisório quando comparado ao gasto previsto com essa tecnologia até 2015, de R$ 540 milhões.

O Vant virou tema de campanha política no ano passado, quando Dilma apresentou-o nos debates e na propaganda de TV como uma ferramenta revolucionária no modo de patrulhar fronteiras.

O avião é guiado por controle remoto, voa a uma altitude média de 5.000 metros e tem uma capacidade tão aguçada que, dessa altura, consegue fotografar a placa de um carro em alta definição.

O primeiro Vant importado de Israel está parado num galpão no aeródromo de São Miguel do Iguaçu, a cerca de 40 km de Foz de Iguaçu. É nesse aeródromo que a PF não tem um fornecedor de combustível. Se o avião estivesse em Brasília, ele poderia usar combustível de outros aviões da própria polícia.

A região de Foz foi escolhida pela PF para sediar a primeira base de Vant por ser uma das principais portas de entrada de armas, de drogas e de contrabando do Paraguai. Há ainda a acusação recorrente dos Estados Unidos, de que radicais islâmicos usam a tríplice fronteira para lavar dinheiro do terror.

A região é tão estratégica do ponto de vista da segurança que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, visitou Foz em fevereiro e anunciou a implantação de um Gabinete de Segurança Integrada na fronteira e o primeiro voo do Vant em março.

O avião importado de Israel faz parte de um pacote que inclui o sistema de controle em terra e um segundo Vant, pelo qual a PF pagou cerca de R$ 50 milhões.

O sistema completo, com 15 aviões e quatro estações de controle em terra, está orçado em R$ 540 milhões e deve ficar pronto em 2015.

OUTRO LADO

Polícia afirma buscar fornecedor de combustível

A assessoria da Polícia Federal diz que o avião que chegou de Israel em março não voou porque não houve interessados no pregão eletrônico aberto em janeiro. Segundo assessores, só pequenas empresas podiam participar, pois o valor do contrato é inferior a R$ 80 mil.

A PF informa que vai tentar fazer com que o fornecedor de gasolina de aviação já contratato assuma o serviço para o Vant, na região de Foz de Iguaçu. Diz a assessoria que não há data para o fornecimento começar pois a negociação será iniciada agora.

O leilão para a carreta que vai transportar o combustível até Foz de Iguaçu foi concluído anteontem, mas a PF diz não poder divulgar o valor do contrato porque a licitação não foi homologada.

Fonte: Mario Cesar Carvalho (Folha.com)

Avião não tripulado começa a operar depois de setembro, diz ministro

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira que o avião não tripulado comprado pelo governo federal para fiscalização de fronteiras - chamado de Vant - deve começar a operar somente a partir de setembro.

O avião, que deve ser usado no combate ao tráfico de drogas e armas, está parado há mais de um mês perto de Foz do Iguaçu (PR) por falta de combustível.

O pregão que definiria o fornecedor foi cancelado por falta de candidatos.

"Nós estamos superando esses entraves. Acredito que em setembro ou outubro ele possa estar voando regularmente. Houve um atraso, sim, mas não podemos definir resultados em licitações. Tivemos que reprogramar", afirmou.

A estimativa inicial do Ministério da Justiça era iniciar as operações do Vant no final de março.

Fonte: Alexandre Palmar (Folha.com) - Foto: Divulgação

Correios poderão vender celulares e comprar avião

Os Correios estão autorizados, a partir de hoje, a montar uma empresa de telefonia celular, a ter uma frota de aviões própria para o transporte de carga e a investir na construção do trem-bala.

A estatal também poderá criar seu próprio banco e se associar a outras empresas financeiras, de serviço de logística e postais eletrônicas.

A permissão consta em medida provisória assinada ontem pela presidente Dilma Rousseff, que reforma o estatuto dos Correios, de 1979.

A decisão amplia os poderes da companhia no momento em que passa a ser comandada pelo PT.

Sob Lula, quando eram aparelhados também pelo PTB e pelo PMDB, os Correios tiveram a imagem arranhada por escândalos --o mensalão e a rede de tráfico de influência que derrubou a ministra Erenice Guerra.

Lula tentou, sem sucesso, transformar a estatal em uma S.A. Embora essa mudança jurídica não tenha sido feita, o pacote assinado por Dilma permitirá aos Correios funcionar como tal.

O presidente da estatal, Wagner Pinheiro, disse que a MP é o ponto de partida para que a empresa ofereça serviços de telefonia.

A ideia é operar nos moldes do MVNO, sigla em inglês que significa operadora móvel virtual. Funciona assim: os Correios "compram" no atacado espectro ocioso de operadoras de celular, como Vivo, TIM e Oi, e vendem no varejo para seus clientes.

Esse modelo permite oferecer tarifas menores, já que a estatal não é obrigada a investir em infraestrutura de rede, ao contrário das tradicionais operadoras.

"A gente vai ser uma espécie de operadora de celular, que vai comprar no atacado e vender no varejo."

Fonte: Agora São Paulo

Solar Impulse tentará fazer seu primeiro voo internacional


A equipe do avião experimental Solar Impulse tentará executar o primeiro voo internacional na próxima semana a partir da Suíça e com destino a Bruxelas, informaram os coordenadores do projeto.

"Solar Impulse, o avião zero combustível, tentará chegar ao aeroporto de Bruxelas como primeiro destino internacional", afirma um comunicado.

"O protótipo estará pronto para decolar a partir de 2 de maio e partirá assim que as condições meteorológicas permitirem", completa o texto.

O Solar Impulse entrou para a história da aeronáutica com um primeiro voo de 24 horas sem interrupção e usando apenas os painéis solares e suas baterias, em julho de 2010.

Fonte: AFP - Foto: Divulgação

Avião com presidente do Indea-MT altera pouso, porém não houve pane

A aeronave com oito passageiros, incluindo o presidente do Indea-MT, Valney Correa, que decolou de Cuiabá nesta quinta-feira (28), às 14 horas, com destino a Nova Xavantina, por precaução mudou o local de pouso e aterrisou numa pista da cidade de Novo São Joaquim (485 km a Leste de Cuiabá).

Segundo informações da Casa Militar, não houve pane e nem pouso forçado e todos os tripulantes passam bem. O município de Novo São Joaquim fica aproximadamente cerca 130 quilômetros de Nova Xavantina.

Conforme informação do major Juliano Shiroli, gerente de Transporte Aéreo da Casa Militar, o avião apresentou queda de pressão de óleo do motor e o piloto decidiu antecipar o pouso por medida de segurança. Os passageiros seguiram de carro para Nova Xavantina para o lançamento da Campanha de Combate contra febre aftosa, que ocorre nesta sexta-feira (29).

O avião era fretado pela Casa Militar e pertence à empresa Asta.

Fontes: Extra MT e Olhar Direto

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Entenda os trabalhos e busca pelos restos do avião da Air France no Atlântico

Uma equipe de resgate partiu para o local do acidente do voo 447 da Air France, que desapareceu no Atlântico em 2009. Saindo de um porto no Senegal a bordo do navio francês Ile de Sein, especialistas esperam recuperar as caixas-pretas com os registros de voo que possam explicar os motivos da queda.

Os destroços

O voo 447 da Air France caiu sobre a costa brasileira em 1º de junho de 2009, matando todos os 216 passageiros e 12 tripulantes. Embora parte dos corpos das vítimas e pedaços da fuselagem tenham sido recuperados nos dias que se seguiram ao acidente, apenas no início de abril foi localizada a maior parte do avião no fundo do mar. A descoberta alimentou esperanças de que os registros de voz feitos na cabine do piloto e do próprio vôo, localizados na cauda da aeronave sejam encontradas.

Destroços encontrados do avião da Air France

O voo

Rumando do Rio de Janeiro para Paris, o Airbus A330-203 caiu no mar após enfrentar uma forte tempestade de grande altitude. O último contato por rádio com a aeronave, que devia chegar na capital francesa às 11h10 (horário local, 6h10 de Brasília) foi às 22h33 (horário de Brasília). Uma mensagem automática indicando "defeito no circuito elétrico" foi recebida às 23h14 (de Brasília) revelando que a aeronave estava recebendo leituras erradas sobre a velocidade do vento de seus mecanismos.

Cronologia do acidente com o avião da Air France

Área de buscas

Centenas de peças do avião e 50 corpos foram encontrados nos dias que se seguiram ao desastre, mas as caixas-pretas nunca foram localizadas, apesar de várias tentativas. Posteriormente, quando a área de buscas foi aumentada para um raio de 10 mil km² da última posição conhecida da aeronave, os destroços foram encontrados usando robôs equipados com sonares.

Área de buscas dos destroços do avião da Air France

Equipamento

A principal ferramenta usada nas busca foi o Remus 6000. Estes robôs em forma de torpedo podem ser acionados por até 22 horas, vasculhando centenas de quilômetros do fundo do mar com o sonar de cada vez. A nova fase vai utilizar a Rêmora 6000 que vai ajudar na recuperação do que já foi localizado e na procura das caixas-pretas. O veículo operado remotamente está sendo levado ao local pelo navio francês. Ele pode preparar objetos no fundo do mar para serem içados para a superfície.


Robôs em forma de torpedos usados nas buscas dos destroços do avião da Air France

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

Chassi de uma das caixas-pretas do voo 447 é achado, mas sem dados

Robô-submarino ajudou a recuperar a peça, entre escombros do avião.

Buscas continuam nesta quarta-feira (27) no Oceano Atlântico.

O primeiro "mergulho" do robô-submarino que busca as caixas-pretas do avião do voo 447 encontrou o chassi do Flight Data Recorder do Airbus acidentado.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pela BEA, órgão francês responsável pela investigação do acidente com o avião da Air France, ocorrido em 1º de junho de 2009 e que matou todas as 228 pessoas que estavam a bordo.

A peça foi encontrada sem o módulo que protege e contém os dados gravados do voo.

O compartimento estava cercado de destroços pertencentes a outras partes do avião.

Imagem divulgada pelo BEA e feita na terça-feira (26) mostra o chassi recuperado

O "mergulho" do equipamento Remora 600 durou mais de doze horas, segundo o BEA.

As buscas, reiniciadas na véspera, continuam, e o robô fez um novo mergulho nesta quarta-feira.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que só terá a explicação definitiva da tragédia com as caixas-pretas em mãos.

Entre as 228 vítimas, estavam 72 franceses e 59 brasileiros.

Esta fase, na qual trabalharão duas equipes, é totalmente financiada pelo Estado francês, segundo o BEA.



Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: AFP

'Aeronave bateu muito forte', diz passageiro sobre queda de teto

Voo G3 1399, da Gol, partiu do aeroporto de Salvador para Congonhas, SP.


Passageiro baiano relata que avião "aterrissou muito forte".


Um dos passageiros que estava entre as 144 pessoas no Boeing 737-800, prefixo PR-GIL, da Gol Linhas Aéreas, em que parte do teto caiu após o pouso, falou sobre o susto provocado pelo incidente que aconteceu na noite de terça-feira (26), às 20h04, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Dimitri Sales, de 32 anos, embarcou na aeronave ainda em Vitória da Conquista, sudoeste baiano, e partiu no voo G3 1399, do Aeroporto de Salvador para Congonhas, por volta das 17h.

"Percebi uma espécie de poeira muito intensa em minha cabeça e, quando olhei para trás, parte do teto tinha caído. O barulho interno foi muito, muito forte”, relata.

De acordo com Dimitri, que reside em São Paulo, os comissários correram imediatamente para segurar o teto, quando o comandante avisou que tinha havido uma "pequena trepidação" e deu uma explicação técnica. “Não considero pequena de jeito nenhum. A aeronave bateu muito forte no momento da aterrisagem. Na hora é tudo muito rápido e não dá para racionalizar. Só o que eu pensava era para que aquilo acabasse logo, estava com medo de alguma explosão”, conta.

Dimitri afirma, ainda, que não houve tempo para agitação dos passageiros. “Todo mundo ficou tenso, nervoso, mas não teve ninguém passando mal, nem com ferimentos graves”, diz. Após o ocorrido, ele revela que a companhia aérea não prestou assistência, nem deu explicações aos passageiros, além do comunicado anunciado pelo comandante.

Em nota à imprensa, a Gol informou que houve uma vibração após o procedimento de aterrisagem. “O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, porém sem apresentar risco à segurança operacional”, diz a nota. A Gol acrescenta que o desembarque ocorreu sem transtornos e que a aeronave foi retirada de linha para inspeção da equipe de manutenção da companhia.

Fonte: Tatiana Maria Dourado (G1)