sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um voo animal

Todo mundo acompanhou a novela do cãozinho Pinpoo, que sumiu no aeroporto de Porto Alegre em março, ao ser despachado de avião para o Espírito Santo. Como o animal jamais chegou ao destino, chegaram a entregar um cachorro similar, mas a dona não se convenceu. Até que um mês depois um sargento capturou Pinpoo à noite no próprio aeroporto, tornando-se manchete nacional.

Mas nem sempre o transporte aéreo de animais termina bem. Em agosto de 2010 dezenove pessoas morreram na queda de um avião no Congo. Um sobrevivente contou que um crocodilo que viajava como clandestino escapou da bolsa para dar uma voltinha na cabine. Apavorados, todos correram ao mesmo tempo para frente, o que desestabilizou a aeronave, causando o mergulho fatal para quase todos. Exceto o crocodilo, estraçalhado a facão pela equipe de socorro. Em dezembro, em um vôo nos Estados Unidos, um cachorrinho estressado saiu da gaiola e mordeu um passageiro, o que obrigou o comandante a um pouso de emergência em Pitsburg. É raro, mas bichos costumam desaparecer durante vôos, como o gato Bastian, que em maio do ano passado sumiu de seu compartimento durante um vôo da American Airlines numa conexão no gigantesco aeroporto de Dallas Fort Wort. Nunca mais foi visto, mesmo depois da farta distribuição de fotos de Bastian pelos arredores.

Gatos costumam provocar alergia em 10% dos passageiros, e por isto as companhias aéreas limitam a sua presença a dez por vôo. Um alarmante estudo suíço identificou alergênicos deixados por felinos a bordo em 100% dos assentos de aviões testados, o suficiente para causar graves reações em pessoas mais sensíveis. Os problemas não param em alergias, mas podem até provocar incidentes como o relatado por um passageiro asmático. Ele conta a experiência há dois anos com um gato do viajante da poltrona ao lado que sofreu desarranjo intestinal devido a manobras radicais do comandante diante de turbulências e tempestade, na aproximação com Mineapolis. Um cheiro nauseante de fezes em queda livre sobre os assentos, vindas de um bichano que emitia sons horripilantes, tomou conta do ambiente. Já em terra, as vítimas questionaram a presença de animais domésticos na cabine de passageiros, mesmo dentro de gaiolas. Souberam que isto é possível mediante uma taxa de cem dólares.

Por esta e outras é que em 2009 surgiu a Pet Airways, não por acaso nos Estados Unidos, onde há 72 milhões de cachorros e 82 milhões como animais de estimação. Especializada em transportar bichinhos, a companhia aérea oferece acomodações na cabine principal com cabine pressurizada e ar condicionado. Um serviço de bordo inclui visitas dos atendentes a cada quinze minutos. Voando para dez aeroportos dentro do país e a passagem por 150 dólares, o sucesso pode ser medido pala decisão de quase triplicar este ano as cidades atendidas. Após o check in, os “passageiros fazem uma caminhada com direito a pipi antes de embarcar. Para evitar seu sumiço, os proprietários podem acompanhar pela internet o progresso da viagem.

Fonte: Fabio Steinberg (Coluna A vida é uma viagem!)

Avião espião da Polícia Federal fica no chão por falta de gasolina

Pregão eletrônico para escolher fornecedor não teve interessados

A principal promessa da então candidata Dilma Rousseff (PT) para o combate ao narcotráfico, ao tráfico de armas e ao contrabando na fronteira não consegue sair do chão, literalmente.

A promessa chama-se Vant, acrônimo de Veículo Aéreo Não Tripulado, um avião que registra imagens sem necessidade de piloto. Ele chegou ao país há mais de um mês, mas não há combustível para os voos.

Um pregão eletrônico aberto para escolher o fornecedor de 12 mil litros de gasolina de aviação, pelo prazo de um ano, foi cancelado por falta de candidatos.

A intenção da PF é usar a empresa que já abastece os aviões da corporação.
O preço do combustível - de cerca de R$ 60 mil por trimestre, segundo estimativa de policiais - é irrisório quando comparado ao gasto previsto com essa tecnologia até 2015, de R$ 540 milhões.

O Vant virou tema de campanha política no ano passado, quando Dilma apresentou-o nos debates e na propaganda de TV como uma ferramenta revolucionária no modo de patrulhar fronteiras.

O avião é guiado por controle remoto, voa a uma altitude média de 5.000 metros e tem uma capacidade tão aguçada que, dessa altura, consegue fotografar a placa de um carro em alta definição.

O primeiro Vant importado de Israel está parado num galpão no aeródromo de São Miguel do Iguaçu, a cerca de 40 km de Foz de Iguaçu. É nesse aeródromo que a PF não tem um fornecedor de combustível. Se o avião estivesse em Brasília, ele poderia usar combustível de outros aviões da própria polícia.

A região de Foz foi escolhida pela PF para sediar a primeira base de Vant por ser uma das principais portas de entrada de armas, de drogas e de contrabando do Paraguai. Há ainda a acusação recorrente dos Estados Unidos, de que radicais islâmicos usam a tríplice fronteira para lavar dinheiro do terror.

A região é tão estratégica do ponto de vista da segurança que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, visitou Foz em fevereiro e anunciou a implantação de um Gabinete de Segurança Integrada na fronteira e o primeiro voo do Vant em março.

O avião importado de Israel faz parte de um pacote que inclui o sistema de controle em terra e um segundo Vant, pelo qual a PF pagou cerca de R$ 50 milhões.

O sistema completo, com 15 aviões e quatro estações de controle em terra, está orçado em R$ 540 milhões e deve ficar pronto em 2015.

OUTRO LADO

Polícia afirma buscar fornecedor de combustível

A assessoria da Polícia Federal diz que o avião que chegou de Israel em março não voou porque não houve interessados no pregão eletrônico aberto em janeiro. Segundo assessores, só pequenas empresas podiam participar, pois o valor do contrato é inferior a R$ 80 mil.

A PF informa que vai tentar fazer com que o fornecedor de gasolina de aviação já contratato assuma o serviço para o Vant, na região de Foz de Iguaçu. Diz a assessoria que não há data para o fornecimento começar pois a negociação será iniciada agora.

O leilão para a carreta que vai transportar o combustível até Foz de Iguaçu foi concluído anteontem, mas a PF diz não poder divulgar o valor do contrato porque a licitação não foi homologada.

Fonte: Mario Cesar Carvalho (Folha.com)

Avião não tripulado começa a operar depois de setembro, diz ministro

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira que o avião não tripulado comprado pelo governo federal para fiscalização de fronteiras - chamado de Vant - deve começar a operar somente a partir de setembro.

O avião, que deve ser usado no combate ao tráfico de drogas e armas, está parado há mais de um mês perto de Foz do Iguaçu (PR) por falta de combustível.

O pregão que definiria o fornecedor foi cancelado por falta de candidatos.

"Nós estamos superando esses entraves. Acredito que em setembro ou outubro ele possa estar voando regularmente. Houve um atraso, sim, mas não podemos definir resultados em licitações. Tivemos que reprogramar", afirmou.

A estimativa inicial do Ministério da Justiça era iniciar as operações do Vant no final de março.

Fonte: Alexandre Palmar (Folha.com) - Foto: Divulgação

Correios poderão vender celulares e comprar avião

Os Correios estão autorizados, a partir de hoje, a montar uma empresa de telefonia celular, a ter uma frota de aviões própria para o transporte de carga e a investir na construção do trem-bala.

A estatal também poderá criar seu próprio banco e se associar a outras empresas financeiras, de serviço de logística e postais eletrônicas.

A permissão consta em medida provisória assinada ontem pela presidente Dilma Rousseff, que reforma o estatuto dos Correios, de 1979.

A decisão amplia os poderes da companhia no momento em que passa a ser comandada pelo PT.

Sob Lula, quando eram aparelhados também pelo PTB e pelo PMDB, os Correios tiveram a imagem arranhada por escândalos --o mensalão e a rede de tráfico de influência que derrubou a ministra Erenice Guerra.

Lula tentou, sem sucesso, transformar a estatal em uma S.A. Embora essa mudança jurídica não tenha sido feita, o pacote assinado por Dilma permitirá aos Correios funcionar como tal.

O presidente da estatal, Wagner Pinheiro, disse que a MP é o ponto de partida para que a empresa ofereça serviços de telefonia.

A ideia é operar nos moldes do MVNO, sigla em inglês que significa operadora móvel virtual. Funciona assim: os Correios "compram" no atacado espectro ocioso de operadoras de celular, como Vivo, TIM e Oi, e vendem no varejo para seus clientes.

Esse modelo permite oferecer tarifas menores, já que a estatal não é obrigada a investir em infraestrutura de rede, ao contrário das tradicionais operadoras.

"A gente vai ser uma espécie de operadora de celular, que vai comprar no atacado e vender no varejo."

Fonte: Agora São Paulo

Solar Impulse tentará fazer seu primeiro voo internacional


A equipe do avião experimental Solar Impulse tentará executar o primeiro voo internacional na próxima semana a partir da Suíça e com destino a Bruxelas, informaram os coordenadores do projeto.

"Solar Impulse, o avião zero combustível, tentará chegar ao aeroporto de Bruxelas como primeiro destino internacional", afirma um comunicado.

"O protótipo estará pronto para decolar a partir de 2 de maio e partirá assim que as condições meteorológicas permitirem", completa o texto.

O Solar Impulse entrou para a história da aeronáutica com um primeiro voo de 24 horas sem interrupção e usando apenas os painéis solares e suas baterias, em julho de 2010.

Fonte: AFP - Foto: Divulgação

Avião com presidente do Indea-MT altera pouso, porém não houve pane

A aeronave com oito passageiros, incluindo o presidente do Indea-MT, Valney Correa, que decolou de Cuiabá nesta quinta-feira (28), às 14 horas, com destino a Nova Xavantina, por precaução mudou o local de pouso e aterrisou numa pista da cidade de Novo São Joaquim (485 km a Leste de Cuiabá).

Segundo informações da Casa Militar, não houve pane e nem pouso forçado e todos os tripulantes passam bem. O município de Novo São Joaquim fica aproximadamente cerca 130 quilômetros de Nova Xavantina.

Conforme informação do major Juliano Shiroli, gerente de Transporte Aéreo da Casa Militar, o avião apresentou queda de pressão de óleo do motor e o piloto decidiu antecipar o pouso por medida de segurança. Os passageiros seguiram de carro para Nova Xavantina para o lançamento da Campanha de Combate contra febre aftosa, que ocorre nesta sexta-feira (29).

O avião era fretado pela Casa Militar e pertence à empresa Asta.

Fontes: Extra MT e Olhar Direto

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Entenda os trabalhos e busca pelos restos do avião da Air France no Atlântico

Uma equipe de resgate partiu para o local do acidente do voo 447 da Air France, que desapareceu no Atlântico em 2009. Saindo de um porto no Senegal a bordo do navio francês Ile de Sein, especialistas esperam recuperar as caixas-pretas com os registros de voo que possam explicar os motivos da queda.

Os destroços

O voo 447 da Air France caiu sobre a costa brasileira em 1º de junho de 2009, matando todos os 216 passageiros e 12 tripulantes. Embora parte dos corpos das vítimas e pedaços da fuselagem tenham sido recuperados nos dias que se seguiram ao acidente, apenas no início de abril foi localizada a maior parte do avião no fundo do mar. A descoberta alimentou esperanças de que os registros de voz feitos na cabine do piloto e do próprio vôo, localizados na cauda da aeronave sejam encontradas.

Destroços encontrados do avião da Air France

O voo

Rumando do Rio de Janeiro para Paris, o Airbus A330-203 caiu no mar após enfrentar uma forte tempestade de grande altitude. O último contato por rádio com a aeronave, que devia chegar na capital francesa às 11h10 (horário local, 6h10 de Brasília) foi às 22h33 (horário de Brasília). Uma mensagem automática indicando "defeito no circuito elétrico" foi recebida às 23h14 (de Brasília) revelando que a aeronave estava recebendo leituras erradas sobre a velocidade do vento de seus mecanismos.

Cronologia do acidente com o avião da Air France

Área de buscas

Centenas de peças do avião e 50 corpos foram encontrados nos dias que se seguiram ao desastre, mas as caixas-pretas nunca foram localizadas, apesar de várias tentativas. Posteriormente, quando a área de buscas foi aumentada para um raio de 10 mil km² da última posição conhecida da aeronave, os destroços foram encontrados usando robôs equipados com sonares.

Área de buscas dos destroços do avião da Air France

Equipamento

A principal ferramenta usada nas busca foi o Remus 6000. Estes robôs em forma de torpedo podem ser acionados por até 22 horas, vasculhando centenas de quilômetros do fundo do mar com o sonar de cada vez. A nova fase vai utilizar a Rêmora 6000 que vai ajudar na recuperação do que já foi localizado e na procura das caixas-pretas. O veículo operado remotamente está sendo levado ao local pelo navio francês. Ele pode preparar objetos no fundo do mar para serem içados para a superfície.


Robôs em forma de torpedos usados nas buscas dos destroços do avião da Air France

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

Chassi de uma das caixas-pretas do voo 447 é achado, mas sem dados

Robô-submarino ajudou a recuperar a peça, entre escombros do avião.

Buscas continuam nesta quarta-feira (27) no Oceano Atlântico.

O primeiro "mergulho" do robô-submarino que busca as caixas-pretas do avião do voo 447 encontrou o chassi do Flight Data Recorder do Airbus acidentado.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pela BEA, órgão francês responsável pela investigação do acidente com o avião da Air France, ocorrido em 1º de junho de 2009 e que matou todas as 228 pessoas que estavam a bordo.

A peça foi encontrada sem o módulo que protege e contém os dados gravados do voo.

O compartimento estava cercado de destroços pertencentes a outras partes do avião.

Imagem divulgada pelo BEA e feita na terça-feira (26) mostra o chassi recuperado

O "mergulho" do equipamento Remora 600 durou mais de doze horas, segundo o BEA.

As buscas, reiniciadas na véspera, continuam, e o robô fez um novo mergulho nesta quarta-feira.

O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que só terá a explicação definitiva da tragédia com as caixas-pretas em mãos.

Entre as 228 vítimas, estavam 72 franceses e 59 brasileiros.

Esta fase, na qual trabalharão duas equipes, é totalmente financiada pelo Estado francês, segundo o BEA.



Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: AFP

'Aeronave bateu muito forte', diz passageiro sobre queda de teto

Voo G3 1399, da Gol, partiu do aeroporto de Salvador para Congonhas, SP.


Passageiro baiano relata que avião "aterrissou muito forte".


Um dos passageiros que estava entre as 144 pessoas no Boeing 737-800, prefixo PR-GIL, da Gol Linhas Aéreas, em que parte do teto caiu após o pouso, falou sobre o susto provocado pelo incidente que aconteceu na noite de terça-feira (26), às 20h04, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Dimitri Sales, de 32 anos, embarcou na aeronave ainda em Vitória da Conquista, sudoeste baiano, e partiu no voo G3 1399, do Aeroporto de Salvador para Congonhas, por volta das 17h.

"Percebi uma espécie de poeira muito intensa em minha cabeça e, quando olhei para trás, parte do teto tinha caído. O barulho interno foi muito, muito forte”, relata.

De acordo com Dimitri, que reside em São Paulo, os comissários correram imediatamente para segurar o teto, quando o comandante avisou que tinha havido uma "pequena trepidação" e deu uma explicação técnica. “Não considero pequena de jeito nenhum. A aeronave bateu muito forte no momento da aterrisagem. Na hora é tudo muito rápido e não dá para racionalizar. Só o que eu pensava era para que aquilo acabasse logo, estava com medo de alguma explosão”, conta.

Dimitri afirma, ainda, que não houve tempo para agitação dos passageiros. “Todo mundo ficou tenso, nervoso, mas não teve ninguém passando mal, nem com ferimentos graves”, diz. Após o ocorrido, ele revela que a companhia aérea não prestou assistência, nem deu explicações aos passageiros, além do comunicado anunciado pelo comandante.

Em nota à imprensa, a Gol informou que houve uma vibração após o procedimento de aterrisagem. “O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, porém sem apresentar risco à segurança operacional”, diz a nota. A Gol acrescenta que o desembarque ocorreu sem transtornos e que a aeronave foi retirada de linha para inspeção da equipe de manutenção da companhia.

Fonte: Tatiana Maria Dourado (G1)

Avião com droga que caiu no Novo México saiu do Arizona

A Agência Federal de Aviação considera que o pequeno avião que caiu em um lado no norte do Novo México, espalhando pacotes de cocaína, teria decolado do Arizona.

Os investigadores encontraram nos registros de radar um sinal, que parece ser da aeronave, e rastrearam até o povoado de Prescott, a cerca de 160 quilômetros ao norte de Phoenix, disse o porta-voz da Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), Lynn Lunsford.

Os destroços da aeronave, recuperados do Lago Heron depois do acidente de domingo, sugerem que se tratava de um avião Cessna 310, acrescentou o porta-voz. A informação é preliminar porque é difícil tirar conclusões definitivas, já que o avião se encontra no fundo do lago, disse Lunsford.

Fonte: AP via O Globo

Cai um avião F16 da Otan quando pousava numa base italiana

Um avião e combate F16 da Otan, que participava nas operações militares na Líbia, caiu nesta quart-feira quando aterrissava na base de Sigonella, na ilha italiana da Sicília, declarou uma fonte da organização.

Segundo a fonte, o piloto se ejetou e ele se encontra sob observação no hospital.

O aparelho, que não realizava qualquer missão, procedia da base de Decimomannu, na ilha da Sardenha.

Segundo a agência italiana Ansa, o acidente do avião, dos Emirados Árabes, provocou o fechamento da base.

Fonte: AFP - Imagem: Reprodução/KAALtv.com

A busca pelos restos do avião da Air France no Atlântico

Especialistas esperam recuperar caixas-pretas com registros de voo para explicar queda.


Uma equipe de resgate partiu para o local do acidente do voo 447 da Air France, que desapareceu no Atlântico em 2009. Saindo de um porto no Senegal a bordo do navio francês Ile de Sein, especialistas esperam recuperar as caixas-pretas com os registros de voo que possam explicar os motivos da queda.

Os destroços

O voo 447 da Air France caiu sobre a costa brasileira em 1º de junho de 2009, matando todos os 216 passageiros e 12 tripulantes. Embora parte dos corpos das vítimas e pedaços da fuselagem tenham sido recuperados nos dias que se seguiram ao acidente, apenas no início de abril foi localizada a maior parte do avião no fundo do mar. A descoberta alimentou esperanças de que os registros de voz feitos na cabine do piloto e do próprio vôo, localizados na cauda da aeronave sejam encontradas.

O voo

Rumando do Rio de Janeiro para Paris, o Airbus A330-203 caiu no mar após enfrentar uma forte tempestade de grande altitude. O último contato por rádio com a aeronave, que devia chegar na capital francesa às 11h10 (horário local, 6h10 de Brasília) foi às 22h33 (horário de Brasília). Uma mensagem automática indicando "defeito no circuito elétrico" foi recebida às 23h14 (de Brasília) revelando que a aeronave estava recebendo leituras erradas sobre a velocidade do vento de seus mecanismos.

Área de buscas

Centenas de peças do avião e 50 corpos foram encontrados nos dias que se seguiram ao desastre, mas as caixas-pretas nunca foram localizadas, apesar de várias tentativas. Posteriormente, quando a área de buscas foi aumentada para um raio de 10 mil km² da última posição conhecida da aeronave, os destroços foram encontrados usando robôs equipados com sonares.

Equipamento

A principal ferramenta usada nas busca foi o Remus 6000. Estes robôs em forma de torpedo podem ser acionados por até 22 horas, vasculhando centenas de quilômetros do fundo do mar com o sonar de cada vez. A nova fase vai utilizar a Rêmora 6000 que vai ajudar na recuperação do que já foi localizado e na procura das caixas-pretas. O veículo operado remotamente está sendo levado ao local pelo navio francês. Ele pode preparar objetos no fundo do mar para serem içados para a superfície.

Fonte: BBC Brasil via Estadão

Painéis de iluminação de avião da Gol caem sobre poltronas durante aterrissagem em Congonhas

Os passageiros do voo 1399 da Gol, que saiu de Salvador e pousou no Aeroporto de Congonhas às 20h04m desta terça-feira, levaram um susto. No pouso, a vibração da aeronave derrubou painéis de iluminação sobre algumas poltronas. Segundo a Gol, que confirmou o incidente, não houve risco à segurança e o desembarque dos 144 passageiros ocorreu sem transtornos. O avião foi encaminhado à manutenção.

Em relato à Agência Estado, um passageiro, que não preferiu não se identificar, disse que a aeronave "deu um solavanco" ao pousar e, nesse momento, parte do teto despencou, expondo fiações, máscaras de oxigênio e parte da fuselagem na traseira da aeronave "As crianças começaram a chorar e houve pânico", disse. Ele contou que o comandante tentou acalmar os passageiros. "Pediu desculpas e explicou que o problema ocorrera por causa de uma falha no trem de pouso."

Em nota, a imprensa afirmou que os painéis deslocaram por causa da vibração na aterrissagem. Veja a íntegra:

"A GOL informa que a aeronave que fazia o voo G3 1399, entre Salvador e São Paulo/Congonhas, apresentou uma vibração após procedimento de aterrissagem, às 20h04. O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, porém sem apresentar risco à segurança operacional. O desembarque dos 144 passageiros ocorreu sem transtornos. O equipamento, um Boeing 737-800, foi retirado de linha e passa por inspeção pelas equipes de manutenção da companhia.

A GOL destaca que a segurança é seu valor corporativo prioritário e que suas tripulações são treinadas para lidar com quaisquer ocorrências a bordo."

Fonte: O Globo, GloboNews TV

Dono procura gato perdido em aeroporto de Brasília

Bicho de estimação fugiu durante o desembarque de bagagens.

Passageiro diz que só vai deixar a capital depois que encontrar o animal.

O pesquisador Maicon Saul Faria está no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, desde segunda-feira (25), à procura do gato de estimação dele, que fugiu no momento em que funcionários transferiam as bagagens na pista. Faria retornava para Campinas depois de férias em Palmas. A capital federal seria apenas uma conexão.

O passageiro viu a hora em que o bicho de estimação, chamado Esquilo, escapou. “Saí correndo pelo finger [rampa de embarque e desembarque], porque dificilmente um funcionário conseguiria pegá-lo. É um gato arisco”, conta. Maicon ainda não sabe como o animal conseguiu sair da caixa de transporte, que estava com o lacre arrebentado.

Gato Esquilo em foto do dono, Maicon Faria - Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação

Nas primeiras horas de busca, ele contou com a ajuda de funcionários da Infraero e a Gol, companhia pela qual viajava. O pesquisador virou a noite desta segunda-feira no aeroporto atrás do gato. Nesta terça-feira, continuou a procura. Ele imprimiu e distribuiu cartazes entre as pessoas que trabalham no terminal e decidiu que só vai deixar Brasília depois que encontrar Esquilo.

“Eu não tenho filhos. Esse é um gato que recebi filhote, dei mamadeira, cuidei a vida inteira. É difícil você perder algo que cuidou, alimentou e protegeu. É como se fosse um ente da minha família”, justifica o pesquisador. A Gol está pagando alimentação e hospedagem ao passageiro. Em nota, a empresa informa que "está mobilizada para levantar os detalhes sobre o ocorrido e tomar as devidas providências". A companhia afirma ainda que "não mede esforços para prestar o atendimento necessário ao cliente".

'Pinpoo'

Em 2 de março deste ano, o cão 'Pinpoo' desapareceu pouco antes de embarcar em um voo que iria de Porto Alegre para o Espírito Santo. Ele foi localizado 14 dias depois, na capital gaúcha. O cão também seria transportado pela Gol. Na ocasião, a empresa aérea alegou que o cachorro passou por todos os procedimentos previstos pela legislação, mas no trajeto para o avião, forçou a grade da embalagem que o transportava e fugiu para a área restrita do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Fonte: G1, com informações do Bom Dia DF

terça-feira, 26 de abril de 2011

Decisão sobre o 737 da Boeing pode ser tomada no meio deste ano

A fabricante de aeronaves Boeing informou nesta terça-feira (26) que pode tomar a tão aguardada decisão sobre o futuro da popular linha 737 até meados deste ano.

Clique no link para acessar o álbum de fotos: http://economia.uol.com.br/album/boeing_737_album.jhtm

A Boeing ainda está avaliando se irá construir um 737 totalmente novo ou implementar um motor mais eficiente em combustível na linha já existente.

"Nós estamos deixando nossas opções em aberto", disse o vice-presidente de marketing da divisão de aeronaves comerciais da companhia, Randy Tinseth, sobre a linha 737.

"Nós estamos fazendo programas de testes de voo para verificar melhorias nas estruturas e no motor para aperfeiçoar a eficiência do avião em mais 2%", disse Tinseth.

"Isso, juntamente com as melhoras dos últimos dez anos ou mais, significa que os 737 que entregaremos em 2012 serão cerca de 7% mais eficientes em uso de combustível", disse o executivo à Reuters na Cidade do México.

A companhia espera manter suas metas de entrega para o atrasado 787 Dreamliner para o terceiro trimestre, disse o vice-presidente.

Em uma apresentação a repórteres no México, Tinseth disse que a segunda maior fabricante de aviões do mundo espera que a América Latina precisará de 2.180 aviões - com valor de cerca de US$ 210 bilhões - para crescer pelos próximos 20 anos.

Fonte: Cyntia Barrera Diaz (Reuters) via UOL Economia

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Associação de parentes de vítimas do voo 447 quer que corpos fiquem no Brasil e pede audiência com Dilma

A Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447 enviará uma carta à presidente Dilma Rousseff solicitando uma audiência da chefe de Estado com mulheres que perderam parentes no acidente, que matou 228 pessoas em 31 de maio de 2009. Segundo Nelson Faria Marinho, presidente da associação, há uma série de reivindicações a serem feitas:

- Pediremos que o Brasil não participe apenas como observador do resgate dos corpos e da caixa-preta. Queremos também que os corpos não sejam levados para a França, como o governo francês pretende fazer. Eles podem ficar em Pernambuco, como aconteceu com os primeiros resgatados - defendeu Marinho.

Outro pedido da associação é que o conteúdo da caixa-preta seja analisado por um país "neutro". Para o representante da organização, já que a fabricante Airbus e a empresa aérea Air France são francesas, outro país deveria ficar responsável por estudar as informações contidas no equipamento. A sugestão da associação é que o procedimento seja feito pelos Estados Unidos.

Outro assunto a ser discutido na reunião será o pagamento de indenizações, que ainda não foi efetuado. Os familiares pedirão que o governo brasileiro interceda para que o processo seja agilizado, uma vez que, em dois anos, as famílias receberam apenas a indenização básica definida pelo Tratado de Montreal, que equivale a R$ 48 mil.

- Os provedores de algumas famílias estavam no voo, e elas estão em grandes dificuldades.

Segundo o presidente da associação, a carta a ser enviada ao Planalto será o segundo pedido de uma audiência com a presidência da República. O grupo tentou em outras duas ocasiões ser recebido pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, mas não teve resposta.

Na semana passada, o departamento de investigação de acidentes da França, Le Bureau d'Enquêtes et d'Analyses (BEA), lançou uma missão para tentar resgatar as duas caixas-pretas e corpos das vítimas do acidente. Um navio francês de grande porte, adaptado para cabeamento submarino, é responsável pela operação, patrocinada pelo governo francês com a participação de representantes da Aeronáutica.

O local da busca foi definido no começo de abril, após equipamentos contratados pela França terem identificado um número significativo de destroços de grande parte da fuselagem, onde fotografias revelaram também a existência de corpos. As buscas ocorrerão cerca de 15 quilômetros de onde se presume que caiu o avião.


Fonte: Vinícius Lisboa (O Globo)

Cancelamento de voo da Gol que partiria de Bauru (SP) vira caso de polícia

Passageiros foram avisados que avião não partiria após mais de duas horas de espera

O cancelamento do voo 631062 da empresa Gol, que partiria do aeroporto Moussa Tobias, na rodovia Bauru-Arealva, com destino a São Paulo virou caso de polícia na tarde desta segunda-feira.

Segundo informações do depoutado estadual Pedro Tobias (PSDB), que pegaria o voo, a decolagem estava prevista para as 12h30, mas foi simplesmente cancelado depois de mais de 2 horas de espera.

Os passageiros resolveram registrar um BO contra a empresa. Por meio do seu twitter, Pedro Tobias reclamou bastante. "Vamos cobrar o ressarcimento do voo e outros prejuízos causados por essa incompetência da Gol, pois nós tínhamos compromissos na Capital hj."

E depois escreveu: "Uma verdadeira falta de respeito com os passageiros, cuja maioria deles reservou sua viagem com ampla antecedência. Pior do que a espera e o cancelamento do voo da Gol foi a justificativa da empresa: o avião estava em manutenção em Congonhas, em SP".

Abaixo, confira na íntegra a nota oficial da Gol enviada ao BOM DIA explicando o que ocorreu:

"A GOL informa que os voos 1060 e 1061, que fariam os trechos São Paulo/Bauru/São Paulo, foram cancelados devido à necessidade de realização de uma manutenção não-programada na aeronave que estava designada para realizar essas viagens.

A companhia destaca que está empenhada em atender seus clientes da melhor forma possível, conforme determina a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A GOL esclarece, também, que preza pelos mais altos padrões de segurança, de maneira que eventuais alterações nos horários de voos são procedimentos, ainda que indesejados, às vezes necessários às operações aéreas. A GOL lamenta que essas medidas causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essas visam garantir a segurança operacional, item prioritário de sua política de gestão

Atenciosamente,
GOL Linhas Aéreas Inteligentes"

Fonte: www.redebomdia.com.br

GOL deixa passageiros com destino ao Rio sem avião no aeroporto de Confins

Cerca de 70 passageiros da GOL aguardam há quase três horas para embarcar do Aeroporto de Confins (MG) para o Rio de Janeiro nesta segunda-feira. O voo 1575 deveria ter saído de Minas com destino ao Santos Dumont às 14h25m, mas a aeronave chegou ao aeroporto mineiro com uma hora e meia de atraso. O problema foi agravado pela decisão da companhia aérea de desviar a tripulação do voo 1575 para outra rota, deixando os passageiros no aeroporto, sem previsão de embarque.

Após duas horas e sem tripulação para trazer a aeronave até o Rio, a empresa decidiu cancelar o voo 1575 e negocia com a TAM o embarque dos 70 passageiros para o Rio. A TAM, que ainda não informou se poderá atender ao pedido da GOL, tem um voo de Confins para o Rio às 18h35m, mas só há vaga para cerca de 50 passageiros. Outro voo da TAM sai de Confins às 18h55m para o Rio, mas para o Galeão, e não para o Santos Dumont, como o voo 1575. A GOL tem um outro voo para o Rio às 19h, mas as vagas não são suficientes para atender a todos os passageiros.

Sem uma solução da companhia aérea, os passageiros pediram a intervenção da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas os agentes informaram que cabe à GOL fazer a solicitação. Com isso, os 70 passageiros continuam no aeroporto, sem qualquer tipo de assistência da companhia aérea.

Fonte: O Globo

Homem é dominado após tentar desviar voo para Trípoli

Valery Tolmachev ameaçou aeromoça com uma faca durante voo Paris-Roma

Um homem foi dominado pela tripulação da companhia aérea italiana Alitalia após tentar desviar a rota de um voo para Trípoli, capital da Líbia.

Durante o voo AZ-329 entre Paris e Roma, Valery Tolmachev, 48 anos, natural do Cazaquistão, sacou uma faca e exigiu que o avião, o Airbus A321-112, prefixo I-BIXA, com 131 pessoas a bordo, fosse redirecionado para Trípoli.

De acordo com relatos dos passageiros, Tolmachev fustigou uma aeromoça com a faca, chegando a pressioná-la contra a sua garganta, mas foi rapidamente detido por outros tripulantes e também por passageiros.

O homem foi sedado após a aterrisagem do avião em Roma, onde prestará depoimento à polícia.

Fontes: Veja.com / Aviation Herald - Foto: AFP / Getty

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Na investigação, Brasil é apenas observador. Nada mais.

O Escritório de Investigações e Análises (BEA) da Aviação Civil da França fez saber mais detalhes da operação de resgate dos destroços do Airbus A330 e dos corpos das vítimas do acidente com o voo 447 da Air France, encontrados a 3 900 metros no fundo do Oceano Atlântico, cerca de 1 100 quilômetros à nordeste de Recife.

O Ile de Sein, navio-cabo escolhido para realizar a missão, zarpou de Las Palmas (Ilhas Canárias) com previsão de chegada à zona do acidente por volta do dia 28 de abril. Mas antes, o barco da francesa Alcatel-Lucent fará uma escala em Dacar (Senegal) para embarcar o ROV Remora 6000 e a equipe da empresa americana Phoenix International que opera o veículo autônomo submersível capaz de funcionar até 6 400 metros de profundidade onde só há luz dos seres marinhos abissais.

O comandante da missão é o monoglota francês Alain Brouillard, investigador-chefe do BEA. Além de três outros investigadores do organismo estatal francês, seguem dois “representantes credenciados”. Um deles pertence à britânica Air Accidents Investigation Branch (AAIB) e o outro, é o coronel da FAB Luís Cláudio Lupoli, investigador do Centro de Investigação e Prevenção de Aeronáuticos (CENIPA). A Airbus está enviando três especialistas e a Air France, apenas um.

A equipe embarcada conta com um técnico americano em imagens de sonar e um psicólogo para cuidar de eventuais distúrbios provocados pela tentativa de resgate das vítimas. O BEA diz que as fotografias mostraram uma cena de horror, “dezenas e dezenas de corpos” junto aos destroços do Airbus 330-203. A precaução acontece seguida ao resgate dos restos mortais das vítimas do acidente aéreo de Sharm el-Sheikh, no extremo sul da península do Sinai, junto do Mar Vermelho. Alguns participantes da operação de resgade precisaram de apoio psicológico durante seis meses. A possibilidade de resgate dos corpos ainda é uma incognita. Alguns deles estão presos por cintos de segurança nas poltronas. Tampouco se sabe qual será a reação do tecido humano, conservado quase dois anos a zero graus Célcius e imune às bactérias que provocam decomposição. O contato com temperaturas mais elevadas pode provocar degradação. O navio está equipado com containers refrigerados para o transporte dos corpos até a França, onde serão, eventualmente, analizados por legistas e depois, restituídos às famílias.

Os juízes de instrução do Tribunal de Grande Instância de Paris, Silvie Zimmerman e Yann Daurelle, responsáveis pela investigação penal francesa, na qual a Air France e a Airbus foram indiciadas por homicídio culposo, enviaram quatro agentes da Polícia Judicial (OPJ) que serão assistidos por três especialistas do Instituto de Pesquisa Criminal da Gendarmaria, o IRCGN na sigla em francês. São eles os responsáveis pela decisão do resgate dos corpos, e ninguém mais.

O CENIPA organizou uma entrevista coletiva à imprensa para anunciar a presença do coronel Lupoli e a participação “ativa” do Brasil segundo rege o Anexo 13 da Convenção de Chigago que aborda as investigações de acidentes aéreos. Não é bem isso. O Anexo 13 está a disposição para qualquer alfabetizado ler. O órgão investigador, no caso, o BEA, só tem a obrigação de informar o andamento e os resultados da investigação ao “representante credenciado”, no caso, o coronel Lupoli, do CENIPA.

O coronel Lupoli não tem direito de intervir ou direcionar a investigação nem possui poder de veto. Uma vez a investigação concluída, as observações dos “representantes credenciados” podem ser anexadas como informações adicionais em pé de página. Isso não quer dizer bem participação “ativa” como o Ministério da Aeronáutica tenta fazer crer aos menos cautelosos e incautos.

Se os franceses acharem as caixas-pretas, por exemplo, o BEA deixou claríssimo – atitude rara em comportamento tradicionalmente opaco no que diz respeito a comuniçação de informações – que no momento da extração de registros de dados e áudio, só haverá a presença de funcionários do orgão de investigação francês, um agente da Policia Judiciária e uma câmera de vídeo para documentar a operação. Depois, o BEA entregará a transcrição para os “representantes acreditados”.

Caso os franceses encontrem as caixas-pretas – a possibilidade é alta porque a cauda da aeronave onde estão os aparelhos está em boas condições, segundo dizem os investigadores baseados em 13 000 fotografias –, elas serão seladas pela Policia Judiciária. Em seguida, os dois aparelhos serão embarcadas em uma fragata da Marinha francesa que os levará diretamente para França. Pergunta-se: por que não levar as caixas-pretas para Recife e a partir de lá, decolar em voo para Paris? Seria operacionalmente mais rápido. Mas as autoridades francesas não querem ouvir falar na possibilidade das caixas-pretas transitarem por território brasileiro. Por que será?

Por Antonio Ribeiro (veja.abril.com.br/blog/de-paris) - Imagem: Veja,com