terça-feira, 17 de agosto de 2010

Avião com 152 brasileiros faz pouso de emergência na Argentina

Houve problema de despressurização em aeronave que ia de Bariloche a Buenos Aires

Um voo charter com 152 passageiros brasileiros a bordo realizou pouso de emergência nesta terça-feira, 17, em Neuquén, a 1.150 quilômetros de Buenos Aires, na Argentina, por causa de um problema de despressurização na aeronave, o McDonnel Douglas MD-82 (DC-9-82), prefixo LV-BHF, da companhia local Andes Lineas Aereas.

Segundo a agência de notícias France Presse, não foi constatado danos ou feridos.

O avião fazia uma rota turística entre a cidade de Bariloche e o aeroporto internacional de Ezeiza, na capital portenha (voo AN-565). Passageiros relataram à France Presse que houve pânico a bordo, e o sistema de respiração por máscaras de oxigênio foi acionado.

A aterrissagem foi normal no aeroporto Juan Domingo Perón. Outra aeronave da empresa aérea partiu quatro horas depois do incidente com destino a Ezeiza.

Fontes: estadão.com.br / Aviation Herald - Foto: AFP

MAIS

Essa mesma aeronave envolveu-se em incidente em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, em 12 de janeiro de 2009 (clique aqui para ler mais a respeito).

Caças tentam impedir aproximação de avião do Air Force One

Caças da Força Aérea americana decolaram nesta terça-feira (17) em direção a Seattle (Estado de Washington, noroeste) após a aproximação de uma aeronave do avião do presidente Barack Obama, que estava estacionado em terra, segundo a autoridade americana de aviação civil e a imprensa.

De acordo com o Seattle Times, dois caças decolaram com urgência pouco antes das 14H00 (18H00, hora de Brasília) em direção a Boeing Field, um aeroporto da região de Seattle onde estava o Air Force One, o avião usado por Obama. O estrondo dos jatos quebrou a barreira do som, segundo testemunhas citadas pelo jornal.

Os caças "reagiram à presença de um aparelho no espaço aéreo proibido", explicou à AFP uma funcionária da aviação civil (FAA).


Lee Daily (à esquerda na foto acima) foi entrevistado por um agente do Serviço Secreto dos Estados Unidos em Kenmore Air assim que pousou. Seu hidroavião cruzou a Cordilheira Cascade voando a partir de Seattle para Lake Chelan, e assim, violou a zona de exclusão criada para proteger o Presidente Obama durante sua viagem à costa oeste.

Fontes: AFP / The Seattle Times - Fotos: AFP / Dean Rutz (The Seattle Times)

Brigada Militar do RS usará aeronave não tripulada no Beira-Rio na final da Copa Libertadores

Avião envia imagens da torcida para um computador portátil no estádio

A Brigada Militar testará amanhã, durante a decisão da Copa Libertadores entre Inter e Chivas, uma nova ferramenta para auxiliar a segurança. Trata-se de um veículo aéreo não tripulado, chamado de quadricóptero, programado por computador e comandado por controle remoto, com câmera que grava imagens e registra fotos aéreas.

Ontem, a aeronave fez um voo de apresentação no campo de futebol da Academia de Polícia Militar. O encontro das unidades do Batalhão de Operações Especiais buscava atualizar técnicas e procedimentos a serem empregados na Copa do Mundo de 2014.

Amanhã, a aeronave sobrevoará por um tempo limitado o Estádio Beira-Rio, enviando imagens para um computador portátil. Poderão ser feitos até três testes: antes do jogo, no intervalo e ao término da partida. O teste avaliará a eficácia do sistema e também se interfere no sinal de transmissão de emissoras de rádio e TV e em celulares.

— Se der certo, queremos adquirir o equipamento e colocar em viaturas para ajudar no policiamento — destacou o coronel João Carlos Trindade, comandante-geral da BM.

O equipamento vem sendo desenvolvido desde setembro de 2009 por especialistas em automação de universidades gaúchas. O quadricóptero é um projeto da empresa Skydrones, integrante do Parque Tecnológico da Unisinos, em São Leopoldo.

Fonte: Zero Hora - Foto: Maurício Montano

BAA faz acordo com sindicato e evita greve em 6 aeroportos do Reino Unido

Funcionários da companhia receberão um aumento de 2% no salário-base e concessões retroativas a 1º de janeiro deste ano

A BAA, operadora de seis aeroportos do Reino Unido, concordou em pagar muito mais para seus funcionários, incluindo agentes de segurança e bombeiros, a fim de evitar uma greve que ameaçou interromper os planos de viagem de milhões de pessoas no país.

Segundo os termos do acordo, os funcionários da BAA receberão um aumento de 2% no salário-base e concessões retroativas a 1º de janeiro deste ano, de acordo com o sindicato Unite que representa os trabalhadores da operadora. Ficou acertado também que não haverá mudanças nos acordos para pagamentos de licenças médicas, como a BAA queria.

Além disso, a BAA, que controla a empresa espanhola Ferrovial, prometeu pagar, pelo menos, um bônus de 500 libras (US$ 781,4) em 2010. Esse valor poderá ser elevado para até 900 libras (US$ 1.406,52), se o aeroporto em que o empregado trabalhar superar a meta para seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).

O Unite afirmou que 200 libras (US$ 312,5) do bônus serão pagos em setembro deste ano e as 300 libras (US$ 468,8) remanescentes, em março de 2011.

Os trabalhadores da BAA tinham rejeitado anteriormente a oferta feita pela operadora de aumento de 1% do salário-base, mais 0,5%, que era condicional às mudanças nos pagamentos de licenças-médicas. O Unite ameaçou iniciar uma greve a menos que a BAA retomasse as negociações e melhorasse a proposta.

As longas negociações mediadas na segunda-feira pelo Serviço de Arbitragem, Conciliação e Consultoria (ACAS, na sigla em inglês), conduziram a uma melhora da oferta e os representantes sindicais abandonaram os planos de greve. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Clarissa Mangueira (Agência Estado)

Uma estranha no ninho

O projeto ousado do empresário paulista que promete recolocar Lages e Blumenau no mapa da aviação brasileira

Uma nova empresa aérea pretende retomar voos comerciais em Lages e Blumenau e operar em outras quatro cidades de SC. Seria uma ótima notícia não fosse um enorme porém: o desconhecido empresário à frente da Laguna Linhas Aéreas tem um projeto que pouquíssima gente aposta que fique de pé.

Se cumprir à risca o plano que tem divulgado, a empresa novata de São José dos Campos (SP) nascerá como a companhia com maior número de destinos no mercado brasileiro. A Laguna pretende voar para 96 cidades a partir de dezembro. A Trip, com a maior malha aérea hoje, opera em 79 cidades. A Azul, para citar uma estreia recente, deu a largada, no fim de 2008, voando para Campinas, Salvador e Porto Alegre.

Outro detalhe importante: a Laguna pretende montar uma frota de segunda mão, com 48 aeronaves Fokker 100 e Fokker 50, compradas de companhias estrangeiras e com capacidade para transportar entre 50 e cem passageiros – a primeira entregue em setembro. Se isso realmente ocorrer, a Laguna surgiria como a terceira maior frota do país, atrás apenas das gigantes TAM e Gol, que possuem mais de uma centena de aviões cada.

Os planos para o Estado soam igualmente difíceis de acreditar. Em entrevista ao DC por telefone, Daniel de Souza (foto ao lado), dono da Laguna, nome escolhido pela sonoridade e não por um vínculo com o Estado, informou que quer oferecer 236 voos diários para Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville e Lages. Apenas na Capital, seriam 53 voos. A média diária de todas as demais empresas somadas não passa de 40.

Souza estima que o investimento inicial necessário para fazer a sua companhia decolar é de R$ 70 milhões, excluindo-se a compra das aeronaves. Mas dá poucos detalhes sobre como pretende levantar o dinheiro. Ao site Ig, afirmou que não procura novos sócios e sim instituições financeiras dispostas a bancar o projeto. Segundo o empresário, haveria negociações “avançadas”.

O dono da Laguna justifica a sua estratégia ressaltando que apenas uma operação em grande escala reduziria custos e permitiria preços baixos. Ele cita como exemplo a futura rota entre Lages a Curitiba. O voo direto de uma hora ficaria na faixa dos R$ 100. De ônibus, a mesma viagem sai R$ 52 e demora seis horas.

A NHT, última empresa aérea a operar em Lages, há dois anos, cobrava mais de R$ 300 pelo voo, que durava quase duas horas. Mesmo com aeronaves para 19 pessoas, havia dias que ninguém embarcava em Lages, o que fez a companhia desistir da rota.

As 96 cidades para onde a Laguna quer voar foram escolhidas por Souza com base em linhas rodoviárias.

– Entramos em contato com as prefeituras e administradoras dos aeroportos, as adequações necessárias estão sendo feitas e temos certeza que teremos demanda – disse Souza.

Em abril, a Laguna obteve a autorização para funcionar juridicamente como uma companhia aérea. A empresa deve entrar, neste mês, com o pedido para obter o Certificado de Homologação de Empresa Aérea. O documento, concedido pela Anac, é um dos últimos passos para entrar em operação. Para consegui-lo, será necessário convencer a agência da capacidade técnica do projeto.

O idealizador

- Ex-professor de física na rede pública de Lorena (SP), Daniel de Souza tirou brevê em 2000, nas nunca foi piloto comercial. Em 2001, obteve o CNPJ da Laguna, com o nome de Laguna Taxi aéreo. Não saiu do papel.

- O plano de colocar a Laguna no ar foi modificado e retomado este ano. Saiba mais em www.voelaguna.com.br.

Fonte: Diário Catarinense

Piloto do Red Bull Air Race morre em acidente durante treinos

O piloto Alejandro Maclean (foto acima), único representante espanhol no Mundial da Corrida Aérea Red Bull, morreu nesta terça-feira (17) em um acidente sofrido enquanto pilotava seu avião de acrobacias MXS-R nas imediações do aeroporto de Toledo (Espanha).

As causas da queda da aeronave ainda não foram confirmadas, informaram funcionários do aeroporto à Agência Efe.

Maclean, que no último dia 6 completou 41 anos, foi campeão europeu e espanhol de acrobacias aéreas e disputava o Mundial de Corrida Aérea desde 2005. Na atual temporada, ocupava o 11º lugar na classificação geral.

Alejandro Maclean, da Espanha, em ação durante a 6ª Rodada do Red Bull Air Race World Championship em 08 de agosto de 2010, em Lausitz, na Alemanha

Também neste ano, o brasileiro Adílson Kindlemann, que fazia sua temporada de estreia na categoria, sofreu um acidente em março durante o treino para a segunda etapa do calendário, em Perth (Austrália). A aeronave caiu em um lago e o piloto escapou ileso, mas não pôde disputar as demais etapas. Seu retorno deverá acontecer em 2011.

Fonte: EFE/EPA - Fotos: Hamish Blair e Martin Rose/Getty Images para Red Bull Air Race

Jobim quer explicações sobre fusão das aéreas

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebe hoje em seu gabinete o presidente da TAM, Marco Bologna, e o vice-presidente executivo da LAN Airlines, Enrique Cueto, que também é vice-presidente executivo da Latam, a nova companhia que resultará da união das duas empresas. Jobim quer ouvir dos executivos como eles pretendem encaminhar essa fusão. Ele pediu também à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que analise os termos do contrato para que verifique, à luz da legislação brasileira, se todas as regras estão sendo cumpridas.

Hoje a lei estabelece que a participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas é de 20%. O governo, no entanto, encaminhou ao Congresso, em março, proposta ampliando para 49% essa participação. A fusão também está na mira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que amanhã avaliará outro caso envolvendo a TAM, na compra das ações da Pantanal Linhas Aéreas.

Fonte: Tânia Monteiro e Célia Froufe (O Estado de S.Paulo)

Escolas de aviação têm fila de espera para ano que vem

A aviação doméstica cresceu 27% no primeiro semestre, segundo a Anac. Até o ano que vem, 11 milhões de brasileiros devem voar pela primeira vez. São mais rotas, mais passageiros, oportunidades em alta.

No que restou de aviões antigos, Pedro Henrique Santos enxerga o futuro: "O mercado precisa de gente capacitada e a aviação civil está crescendo cada vez mais".

O curso de manutenção de aeronaves do aeroclube de Londrina, interior do Paraná, tem quase cem alunos e fila de espera de 50 para o ano que vem.

A aviação doméstica cresceu 27% no primeiro semestre, segundo a Anac. Até o ano que vem, 11 milhões de brasileiros devem voar pela primeira vez. São mais rotas, mais passageiros, oportunidades em alta.

As mesmas escolas que preparam mecânicos, comissários de bordo, instrutores de voos, oferecem os cursos de formação de piloto. A procura também é grande. A maioria dos alunos é jovem. Eles querem assumir a responsabilidade de conduzir aeronaves em voos pelo Brasil e, quem sabe, pelo mundo.

Nas grandes empresas, os salários dos pilotos podem variar de R$ 6 mil a R$ 13 mil, dependendo da experiência.

A necessidade de formar mais profissionais levou a Anac a oferecer bolsas de estudos. Se não tivesse a bolsa, Erick teria que investir entre R$ 40 mil e R$ 50 mil para comandar um avião de grande porte.

Natália tem apenas 20 anos. Com mais 1 mil horas de voo, vai poder brigar por uma vaga de piloto em uma grande companhia: “É prazer, alegria. Se Deus quiser, será meu trabalho”.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Escolas credenciadas pela Anac oferecem bolsas para futuros pilotos

O candidato precisa ter um pouco de experiência e passar por uma avaliação da Anac.

A prova funciona como um concurso público.


A aviação doméstica cresceu 27% no primeiro semestre, segundo a Anac. Até o ano que vem, 11 milhões de brasileiros devem voar pela primeira vez. São mais rotas, mais passageiros, oportunidades chegando.

Com isso, muitas pessoas estão querendo aproveitar as oportunidades do mercado de trabalho.

Os cursos têm até fila de espera. E escolas credenciadas pela Anac oferecem bolsas para futuros piloto.

Para ser bolsista em uma escola, o candidato precisa ter um pouco de experiência e passar por uma avaliação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A prova funciona como um concurso público.

É preciso ser matriculado em uma escola de aviação civil e ter algumas horas de voo.

Para saber mais sobre escolas credenciadas e bolsas de estudos, acompanhe no site da Anac.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Avião de combate iraniano cai perto de usina nuclear

Um jato de combate do Irã caiu hoje (17) no sul do país, perto da usina nuclear que deve começar a funcionar neste final de semana, informou a agência semioficial de notícias Fars.

De acordo com as informações divulgadas, o funcionário do governo local Gholam Reza Keshtkar disse que um McDonnell Douglas F-4 Phantom II da Força Aérea iraniana (similar ao da foto acima) caiu a cerca de seis quilômetros ao norte de Bushehr, cidade que fica a 1.200 quilômetros ao sul da capital, Teerã.

Keshtkar disse que o piloto e o copiloto se ejetaram em segurança antes da queda, mas foram levados ao hospital em Bushehr. Ele não forneceu maiores detalhes. O Irã comprou muitos aviões norte-americanos, dentre eles McDonnell Douglas F-4 Phantom II antes da Revolução Islâmica de 1979 e durante o governo pró-Ocidente do xá Mohammad Reza Pahlavi.

Outro funcionário local, Mohammad Hasan Shanbadi, disse que uma falha técnica foi a causa do acidente, mas também não deu detalhes sobre o que teria acontecido. Segundo ele, o avião caiu no deserto, perto de um centro industrial. A usina nuclear de energia elétrica de Bushehr é a primeira do Irã, e deve começar a funcionar neste final de semana.

Fonte: AP/Agência Estado - Foto: Arquivo do Blog

Britânico diz ter viajado em aviões nos EUA levando 200 bombinhas

Um britânico da cidade de Rochdale, na Inglaterra, disse ter transportado mais de 200 bombinhas do tipo usado em festas juninas no Brasil em dois voos pelos Estados Unidos.

Paul Jones (foto), de 29 anos, voou de Kansas para Houston e depois retornou à Grã-Bretanha carregando os fogos e um isqueiro na bagagem de mão.

Jones disse que somente após ter desembarcado no aeroporto de Heathrow, em Londres, autoridades alfandegárias manifestaram preocupação com o material transportado.

A lei federal americana proíbe que produtos perigosos, entre eles fogos e qualquer tipo de explosivo, sejam incluídos na bagagem de mão ou despachados.

A companhia aérea, Continental Airlines, disse não possuir qualquer registro do incidente, mas acrescentou que seus passageiros são avisados de que materiais perigosos são proibidos no avião.

Desde 1997, a venda de bombinhas está proibida na Grã-Bretanha.

Festa

Jones visitou a cidade de Wichita, em Kansas, durante as comemorações do Dia da Independência nos Estados Unidos, em 4 de julho, e acabou ficando com uma sacola de bombinhas.

Ele disse que não pensou na questão da segurança ao decidir levá-las para sua casa na Grã-Bretanha.

Jones contou que, ao passar pelo controle de segurança no aeroporto, colocou naturalmente as bombinhas em uma bandeja de plástico cinza fornecida pelo pessoal de segurança.

"Elas passaram pelo (escaneador de) raio X", disse.

Os produtos proibidos só foram descobertos pelos funcionários da alfândega no aeroporto de Heathrow.

"Eles me pararam, esvaziaram tudo e perguntaram como eu tinha conseguido passar com aquilo pela alfândega".

Apesar da preocupação dos funcionários, Jones recebeu permissão para entrar na Grã-Bretanha com o material.

Em uma declaração, o setor de aviação do Departamento de Transportes da Grã-Bretanha disse não ter conhecimento do incidente e acresentou que o assunto é do interesse das autoridades americanas.

Um porta-voz da Continental Airlines, por sua vez, declarou que o controle de segurança de passageiros é responsabilidade da Transportation Security Administration (TSA), órgão americano responsável pela segurança nos transportes.

"No nosso site, alertamos nossos passageiros sobre materiais perigosos, que são proibidos no avião pela lei federal, e isso inclui fogos de qualquer espécie".

Representantes da TSA não estavam disponíveis para comentar o caso.

Fonte: BBC

Viagem ao espaço faz astronautas perderem músculos

Agilidade de velhinhos

Os astronautas têm uma perda de sua capacidade muscular de mais de 40%, provocada pelo tempo que passam no espaço e não sofrem a ação da gravidade, revelou nesta terça-feira um estudo publicado na Revista de Psicologia, feito pela Universidade de Marquette, em Milwaukee (no estado americano de Wisconsin). Essa deterioração muscular num astronauta, por exemplo, entre 30 e 50 anos, equivale a ter a capacidade física de uma pessoa de 80 anos. Os efeitos destrutivos da falta de gravidade - apesar dos exercícios intensos feitos no espaço - pode pôr em risco futuras missões, como a de Marte, de interesse da Nasa. Para este voo seriam necessários 10 meses até se chegar ao planeta, mais um ano lá, e a volta, o que dá quase um total de três anos de viagem.

O autor do estudo, o cientista Robert Fitts, professor de Ciências Biológicas na Universidade de Marquette, acredita que os astronautas envolvidos na missão a Marte teriam suas habilidades para trabalhar comprometidas e o declínio muscular, nos músculos mais desenvolvids, como a batata da perna, chegaria a 50%. Eles teriam mais dificuldade até para as tarefas rotineiras na nave, como vestir as roupas de astronauta e, no caso de um pouso de emergência, correriam risco de morte, devido à falta de agilidade. Este é o primeiro estudo que faz uma análise dos efeitos sobre os músculos de uma viagem espacial mais duradoura. Foram analisadas as biópsias das batatas das pernas de nove astronautas antes e imediatamente depois de 180 dias na Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês).

Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Foto: NASA

Nasa registra colisão de galáxias

Imagem foi feita a partir de dados enviados por três satélites diferentes

A Nasa divulgou nesta terça-feira imagens feitas a partir de três telescópios diferentes que mostram colisão de duas galáxias. O fato foi registrado na galáxia de Antennae, localizada a cerca de 62 milhões de anos-luz da Terra.

A colisão das galáxias, que começou mais de 100 milhões de anos atrás e ainda está ocorrendo, provocou a formação de milhares de estrelas em nuvens de poeira e gás. As estrelas mais maciças já atravessaram sua fase de evolução e já explodiram como supernovas. Supernova é o nome dado a corpos celestes surgidos após explosão de estrelas de muita massa.

A imagem foi composta dados de raio x do telescópio Chandra, em azul, registros vizuais do telescópio Hubble, em amarelo, e imagens infravermelhas do telescópio Spitzer, em vermelho.

O raio x da explosão, registrado pelo telescópio Chandra, mostra nuves gigantescas de gás misturado com elementos expelidos na explosão de supernovas. Essa nuvem de gás, que inclui oxigênio, ferro e magnésio, será incorporada aos novos planetas e estrelas que se formam com a colisão entre as galáxias.

Fonte: Revista Galileu - Imagem: Divulgação/Nasa

‘Brasileirinhos’ vira nome oficial do asteroide XD96

A União Astronômica Internacional (UIA) reconheceu o nome ‘Brasileirinhos’ para o asteroide 15453 (XD96), descoberto em 98, pelo astrofísico venezuelano, Orlando Naranjo. O nome foi sugerido, em 2009, pelos estudantes da Escola Municipal Maria Pavanati Favaro, em Campinas, após conquistarem o prêmio ‘Super Solução’ do 3º Grande Desafio, evento organizado pelo Museu Exploratório de Ciências (MC), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O registro do nome pode ser encontrado na página da National Aeronautics and Space Administration, a NASA. Como consta na descrição do registro, Brasileirinhos é uma homenagem a todos os estudantes brasileiros, como forma de incentivá-los a atingir as metas necessárias em seus estudos.

É a segunda vez que o Museu de Ciências da Unicamp alcança o espaço. Em 2007, com o desafio “Apagar o foco de incêndio na floresta” os alunos do Colégio Oswaldo Cruz, de Ourinhos, batizaram o asteróide 12367, do mesmo pesquisador, com o nome daquela cidade. Em 2009, “Você é capaz de salvar uma espécie em extinção?” deu a professora de ciências, Rosa Maria Siviero, e aos alunos Danklas Santos, Fernando Cezar Filho, David Macedo, Heloísa de Souza, Jônatas Santos e Michael da Silveira, a oportunidade de refazer o feito, homenageando estudantes de todo o país.

Um prêmio para a eternidade. Para a Diretora Educacional do MC, Adriana Rossi, batizar um asteroide supera o imediatismo dos prêmios materiais e, no sentido etimológico da palavra, eleva o mérito das equipes para limites universais. “Receber isso como reconhecimento pelo sucesso indica o valor do esforço realizado. Serve de estímulo para trabalhar com ciência e qualquer outra tarefa que requeira dedicação e esforço coletivo”, disse.

Poder nomear um asteróide é para sempre, nada de um prêmio material que acaba ou uma atividade que também tem fim. Ter essa honra supera o imediatismo e leva o mérito das equipes para limites universais, até no sentido etimológico da palavra. E receber isso como reconhecimento pelo sucesso numa tarefa deve indicar o valor do esforço realizado. Isso deve servir como um super estímulo para começar a trabalhar com ciência e qualquer outra tarefa que requeira dedicação e esforço coletivo, como o GD.

Não foi tão simples escolher o nome do asteroide. Para chegar até Brasileirinhos, os estudantes atenderam uma série de exigências da UIA: o nome não podia conter mais de 16 caracteres; preferencialmente ter apenas uma palavra; não ser ofensivo; ser pronunciável em qualquer idioma; não se parecer com outro nome já sugerido.

Fonte: acritica.net - Imagem: brazilianspace.blogspot.com

Avião KC-390, da Embraer, fará 1º voo em 2014

O KC-390, maior avião que a Embraer construiu, já tem a primeira decolagem marcada, para novembro de 2014, pouco depois da cerimônia de "roll out". Esta é uma festa tradicional que marca o momento em que um avião, ainda protótipo, deixa a linha de montagem e rola para fora do hangar, iniciando a etapa de avaliação de sua capacidade. O primeiro voo de uma unidade de série será realizado dois anos depois, em 2016. O KC-390 foi projetado para transportar tropas e para ser um cargueiro de emprego geral.

O Comando da Força Aérea é o principal investidor do programa. Em abril de 2009 foi autorizada a dotação total de R$ 3,028 bilhões para o desenvolvimento do projeto e a produção dos modelos preliminares - dois deles, com duração de sete anos. Há duas semanas, a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou a disposição de adquirir um lote inicial de 28 aviões KC-390. Pelo atual valor de mercado dos equipamentos da mesma classe, o negócio é estimado em R$ 3,04 bilhões.

“Com isso, o governo deixa claro que o programa é irreversível e afinado com a Estratégia Nacional”, considera o ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ministro tem planos para envolver a Embraer como receptora de tecnologias de ponta, e não apenas no setor aeronáutico, implícitas no processo de reequipamento das Forças Armadas. O tema foi discutido na semana passada, em São Paulo, com Frederico Curado, presidente da empresa, e Orlando Ferreira Neto, vice-presidente para o mercado de Defesa. Segundo Jobim, foi uma discussão conceitual.

O KC-390 vai disputar um enorme e rico mercado internacional. De acordo com Curado, serão ao menos 700 aviões de transporte médio - na faixa pouco acima de 20 toneladas e cerca de 2.700 quilômetros de alcance - contratados até 2020. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

Fonte: Agência Estado via Abril.com - Imagem: Reuters via Terra

Foi 'milagre', diz irmão de brasileiro sobrevivente de acidente aéreo

Avião se partiu em três ao pousar no Colômbia.

Parentes de brasileiros falam sobre alívio após contato com sobreviventes.


É grande a expectativa dos parentes pela chegada dos brasileiros sobreviventes do acidente com o avião que se partiu em três pedaços na Colômbia.

Ao todo, 121 passageiros e seis tripulantes que estavam no avião se salvaram. Uma mulher de 73 anos sofreu um infarto e morreu logo depois do acidente. Dezenas de pessoas foram atendidas com ferimentos leves - algumas tiveram que esperar no chão do hospital.

Cinco passageiros, entre eles uma menina de 7 anos, permanecem em estado grave. Dois militares brasileiros e suas esposas estavam a bordo e sobreviveram com ferimentos leves.

“Foi muito bom conversar com ela. Tranquilizou”, diz a mãe de uma sobrevivente Marli Pereira.

“Quando eu vi a imagem do avião, você fica tranquilizado. Acredito que tenha sido um milagre”, afirma o irmão de um sobrevivente Rodrigo Valério.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Parte dos voos da TAP vai continuar sem serviço de bordo por falta de acordo com tripulantes

Os tripulantes da TAP rejeitaram o protocolo negociado entre a companhia de aviação nacional e o sindicato, que previa que fosse prestado serviço de bordo com equipas mais reduzidas, desde que não pusesse em causa a segurança da operação.

Isto significa que, em que parte dos voos de médio curso, os passageiros vão continuar a receber as refeições à entrada do avião, pelo menos, até ao final de Agosto.

A proposta foi ontem rejeitada por unanimidade, durante uma assembleia-geral de emergência do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC). Rui Luís, delegado sindical da TAP, avançou ao PÚBLICO que os cerca de 430 tripulantes presentes "votaram por unanimidade contra o protocolo". Decisão que vai ser agora comunicada à transportadora aérea, detida a 100 por cento pelo Estado.

O conflito com os trabalhadores surgiu por causa de um protocolo negociado entre a TAP e o SNPVAC que estabelecia que "nos casos em que a falta de um elemento da tripulação de cabine configure uma tripulação mínima de segurança", fosse "permitida a execução de serviço a bordo", desde que os tripulantes estivessem de acordo, e "prevalecendo sempre a segurança de bordo", refere o documento.

Se os trabalhadores optassem por servir refeições e efectuar as vendas a bordo, mesmo com uma equipa mais reduzida, a contagem do tempo de voo e de trabalho seria "majorada em mais de 100 por cento", acrescenta o protocolo. Foi a solução encontrada pela TAP para fazer face à impossibilidade de substituir trabalhadores que faltassem, por estar a operar com a capacidade máxima.

No entanto, os tripulantes opuseram-se à proposta da companhia de aviação. E, por isso, pelo menos "um a dois voos" vão ser afectados diariamente, nas rotas de médio curso (com duração aproximada de duas horas), até ao final de Agosto, avançou fonte oficial da empresa. Em vez de serviço de bordo, os passageiros vão receber refeições ligeiras à entrada do avião.

Fonte: Raquel Almeida Correia (Público.pt)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Foto do Dia

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O Antonov An-124-100 Ruslan, prefixo RA-82047, da Volga-Dnepr Airlines, com sua imagem refletida em água parada na pista do Aeroporto Internacional de Fairbanks (FAI/PAFA), no Alasca, nos EUA, em 14 de junho de 2010.


Foto: Thomas Posch - VAP (Airliners.net)

Avião acrobático perde a asa e cai em show aéreo na Argentina

Um pequeno avião perdeu uma asa, pegou fogo e caiu durante um show aéreo neste domingo (15) no aeroporto da cidade de El Trebol, na Argentina.

Dino Moliné, de 22 anos, que pilotava a aeronave Rans S-9 Chaos, não ficou ferido. Em declarações à Radio 2 da Argentina, disse que só ficou com medo quando viu o fogo na aeronave.

Ele salvou sua vida ao ejetar-se acionando o paraquedas balístico. A aeronave também tinha um paraquedas preso a ela durante a queda.

"É a primeira vez que eu uso um paraquedas", disse o jovem, aliviado. "Agora é ter calma ", acrescentou.

"Eu não entendo como isso aconteceu. O avião é relativamente novo, disse Dino quando perguntado sobre os motivos do acidente.

O piloto disse que ele começou a tirar o brevê num curso de aviação com a idade entre 16 e 17 anos. Seu irmão mais velho e seu pai são pilotos.

O fato

Cerca de 3.000 pessoas estavam no aeroporto e ficaram impressionadas com o que foi uma estranha pirueta no ar, mas ninguém imagininaba que aconteceria um acidente.

Segundo o jornal 'El Trébol Digital', O avião perdeu uma asa e, rapidamente, o piloto ativou o sistema de paraquedas balístico que tinha o avião.

O avião caiu a cerca de 500 metros a oeste do setor público e pegou fogo. Bombeiros socorreram o piloto e extinguiram as chamas.

O Show Aereo 2010 de El Trébol contava com três aeronaves Rans S-9 Chaos. Antes, durante as comemorações do Bicentenário, essas aeronaves foram um dos principais protagonistas entre os eventos que ocorreram em Buenos Aires.

Veja o vídeo que mostra o momento do acidente:

Fontes: rosario3.com - Fotos: El Trébol / Gabriel Luque (Airliners.net) / Francisco Díaz de Azevedo

Raios são risco permanente para aviões

Os raios, que parecem ter provocado o acidente desta segunda-feira com um avião que pousava na ilha colombiana de San Andrés, são um fator de risco permanente para a aviação.

"Os aviões comerciais são atingidos por raios, em média, a cada 1.000 horas de voo", revelou recentemente o Bureau Nacional de Estudos e Pesquisas Aeroespaciais da França.

"Este fenômeno é considerado no projeto dos aviões visando a proteção dos equipamentos elétricos e eletrônicos", destacou o Bureau.

Especialistas consultados pela AFP na França explicaram que apenas o raio não provoca, geralmente, o acidente aéreo, mas a repentina mudança da direção do vento ('wind shear') ou uma forte turbulência - consequências do fenômeno - no momento do pouso é capaz de derrubar o avião.

No geral, o raio se propaga pela superfície externa do avião, cuja estrutura é essencialmente de alumínio - um excelente condutor -, devido ao efeito de caixa de Faraday.

O circuito elétrico pode sofrer problemas, mas após uma breve interrupção, geralmente tudo volta a funcionar normalmente após o aparelho ser atingido por um raio.

"Um raio pode provocar um estrago mecânico, pode perfurar um aparelho, mas mesmo assim ele geralmente continua voando", assinalou à AFP Vincent Favé, um especialista em acidentes aéreos.

"Também pode provocar danos no sistema elétrico e na eletrônica do avião, o que é algo mais sério".

O uso cada vez maior de materiais compostos a base de fibra de carbono e de resina, para reduzir o peso dos aviões e seu consumo de combustível, aumenta a vulnerabilidade porque as partes não metálicas tem menor capacidade para absorver o raio.

Nesta segunda-feira, um Boeing 737-700 da companhia aérea colombiana Aires, procedente de Bogotá, foi atingido por um raio quando pousava na ilha de San Andrés, caindo na pista e se partindo em três. O acidente matou uma idosa e deixou 120 feridos.

Nos últimos 15 anos, apenas três acidentes aéreos foram, supostamente, provocados por raios.

Em 17 de setembro de 1996, um avião bimotor Rutan-Long Ez caiu na região de Hérault, no sul da França, após ser atingido por um raio.

No dia 22 de junho de 2000, um turboélice Yun-7 da companhia chinesa Wuhan Airlines se chocou contra um barco após atravessar uma violenta tempestade na região de Wuhan, matando os 42 passageiros a bordo e sete tripulantes na embarcação.

Um raio também parece ter causado o acidente com um Boeing 737-800 da Kenyan Airways que caiu no dia 5 de março de 2007, em Douala, na República de Camarões, matando 114 pessoas.

Fonte: AFP