quinta-feira, 17 de junho de 2010

Relatório lança pouca luz sobre catástrofe aérea de 1985

Inquérito sobre atentado contra voo da Air India levou 25 anos e conclui que houve erros de coordenação policial no Canadá.

O governo canadense publicou o relatório com a investigação a um dos maiores atentados aéreos, a destruição do voo 182 da Air India, no qual morreram 329 pessoas. O documento surge 25 anos depois dos fatos, mas não lança nova luz sobre o episódio, embora conclua que o Canadá precisa coordenar as atividades da sua polícia com as dos serviços secretos e aumentar a vigilância antiterrorista.

A catástrofe ocorreu no dia 23 de junho de 1985 e foi atribuída a um grupo de sepatistas Sikh, que desejavam vingar o ataque de 1984 contra o Templo Dourado de Amritsar.

Em 1991, um Sikh, Inderjit Singh Reyat, foi condenado a dez anos de prisão e no ano seguinte outro suspeito foi morto pela polícia indiana. Mas o caso frustrou a opinião pública, por não ser esclarecido o envolvimento de dois outros suspeitos, absolvidos por falta de provas.

O voo 182 da Air India partira de Montreal e dirigia-se para Nova Deli, com a primeira escala em Londres. O Boeing 747-237B, prefixo VT-EFO (foto acima), apelidado de 'Imperador Kanishka', desapareceu dos radares e os pilotos nem tiveram tempo para emitir um pedido de socorro. Os destroços foram encontrados pouco depois, ao largo da Irlanda e, rapidamente, se tornou evidente que a segurança tinha sido comprometida, com confusões de malas e troca de nomes.

Uma hora depois da catástrofe, uma mala explodiu no aeroporto de Narita, no Japão, matando dois empregados. Isso levou à identificação de um grupo de suspeitos, todos Sikh.

Das 329 vítimas do Air India, foram recuperados 131 corpos e as autópsias revelaram que o avião se partira e que algumas pessoas tinham morrido da explosão, enquanto outras de asfixia ou do impacto no mar.

Porta direita do Boeing encontrada no oceano

No embarque em Montreal, a polícia retirara três malas suspeitas, mas deixara passar bombas dentro de radiogravadores.

Uma testemunha crucial seria assassinada em 1995, mostrando mais falta de coordenação. Foi o 11 de setembro de 2001 que mudou a atitude em relação à segurança aérea. Ou, como se diz no novo relatório canadense, a acabar com "a cultura de complacência" que produziu a tragédia do voo 182 da Air India.

Fontes: Diário de Notícias (Portugal) / Site Desastres Aéreos - Fotos: Avião em 24.10.81, em Londres: Tim Rees (Airliners.net) / Destroços, corpos e mapa: Agências Internacionais

Sem pistas de pouso oficiais, aldeias Ianomâmi ficam sem atendimento médico no Amazonas

Índios da Terra Ianomâmi, que se divide entre os estados do Amazonas e Roraima, estão sem atendimento médico desde a semana passada porque aviões contratados pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde) não podem pousar em pistas não homologadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O fato foi denunciado pelos indígenas e confirmado pela Funasa. As aldeias só podem ser alcançadas de avião.

De acordo com a Hutukara Associação Ianomâmi, há pelo menos dois pacientes esperando remoção para Boa Vista em comunidades isoladas. Um deles, de acordo com Dário Vitório Xirian, diretor da Hutukara, foi picado por uma cobra há cinco dias e está com a perna necrosando. Xirian não soube precisar o número de comunidades que ficaram sem atendimento, mas apontou que são 14 as pistas não homologadas na reserva.

Segundo informa a assessoria de imprensa da Funasa em Roraima, boa parte das pistas usadas na Terra Ianomâmi foi construída por garimpeiros que exploravam a região e não está dentro das especificações da Anac. Ainda assim, a fundação as utilizava porque eram a única forma de acesso aos índios. Desde a semana passada, a empresa área contratada para transportar os funcionários da Funasa e os pacientes tem se recusado a voar para o local em cumprimento à determinação da Anac.

A Funasa afirma que pedir a homologação das pistas junto à Anac é responsabilidade da Funai. O pedido já teria sido feito. Não há previsão para que os voos à Terra Ianomâmi sejam retomados. Os ianomâmi somam 17 mil pessoas divididas entre 300 comunidades.

Fonte: Globo Amazônia via O Globo

Funcionário de empresa aérea nos EUA acha cabeças humanas em meio a carga

Um funcionário da empresa aérea Southwest Airlines ficou chocado ao encontrar nesta quinta-feira (17) um carregamento de cabeças humanas em meio às bagagens e cargas que iriam de Little Rock, no Arkansas, para Fort Worth, no Texas, informa a rede americana NBC.

O destino das cabeças era uma empresa de pesquisa médica de Fort Worth, a Medtronic, que informou que entre 40 e 60 serão usadas para fins educativos, segundo a NBC.

Não é raro empresas aéreas carregarem corpos, ou partes de corpos, para pesquisas médicas. O problema, relata a NBC, é que essas cabeças não estavam embaladas apropriadamente ou identificadas.

O pacote foi entregue por Alan Woods, 25 anos, motoboy, que disse não saber o conteúdo da embalagem. Ao encontrar as cabeças dentro do pacote, Randy Stroud, 51 anos, funcionário da Southwest Airlines, decidiu acionar a polícia.

A polícia investiga para confirmar se as cabeças não vêm do mercado negro de partes de corpo humano. Enquanto isso, as cabeças ficarão no necrotério do condado.

A Medtronic também disse estar averiguando o assunto com seu fornecedor, a JLS Consulting - que teve a licença revogada em dezembro, segundo os registros do Arkansas.

A fundadora da JLS Consulting, Janice Hepler, disse que a culpa foi de entregador, já que sua empresa forneceu todos os documentos necessários, reporta a NBC.

Abaixo, o relatório da polícia:

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Fontes: BOL Notícias / The Smoking Gun

Acidente aéreo nos EUA deixa cinco mortos

Avião caiu na aproximação à pista de aeroporto no Novo México; duas pessoas foram resgatadas dos destroços

Autoridades americanas disseram que um avião se acidentou na manhã desta quinta-feira (17) no Estado do Novo México, nos EUA, matando cinco pessoas que estavam a bordo. A polícia estadual e funcionários da emergência do condado de Lincoln disseram que outras duas pessoas que também estavam no avião ficaram feridas, após o avião sair da pista do Aeroporto Sierra Blanca, perto de Ruidoso, ao sul de Albuquerque.

O gestor de emergências do condado, Travis Atwell, disse que duas pessoas foram retiradas dos destroços da fuselagem e levadas ao hospital. Segundo Atwell, é muito cedo para dizer o que pode ter causado o desastre.

O porta-voz da Administração Federal da Aviação dos Estados Unidos, Lynn Lunsford, afirmou não ter informações sobre o plano de voo do bimotor Cessna 310. O número de matrícula mostra que o avião foi registrado pela Rod Aviation do Texas.

Assista a reportagem (em inglês):




Fontes: Agência Estado / FOXNews / KRQE

TAM estampará logotipo da Oi em avião

Ação de marketing será lançada na próxima semana com o objetivo de divulgar a operadora

A operadora de telefonia móvel Oi divulgará sua marca pelos ares do Brasil por meio de uma parceria fechada com a TAM. Uma aeronave da companhia foi estampada apenas com o logotipo da operadora e deve levantar vôo a partir da próxima semana.

Segundo uma fonte próxima à TAM ouvida pelo site de EXAME, a parceria entre as duas empresas foi facilitada pela relação próxima entre o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, e a família Amaro, dona da companhia área. Falco foi, por nove anos, vice-presidente da TAM e ainda mantém um bom relacionamento com os membros do conselho da empresa.

Para a Oi, a iniciativa é uma boa oportunidade de divulgar a marca pelo Brasil a um custo relativamente pequeno, perto do que a operadora teria de investir em mídias convencionais para obter o mesmo retorno de divulgação. Para a TAM, a ação é uma maneira alternativa de obter receita. "Essa receita será ínfimo perto do que a empresa ganha com sua operação formal", afirma a fonte, que preferiu não estimar um valor para a campanha. "Por isso penso que é um produto não será estendido a outras empresas", diz.

Procurada pela reportagem, a Oi apenas informou que haverá a divulgação oficial de uma ação promocional nos próximos dias. O site da campanha já está no ar, com o slogan Você vai voar muito mais longe com a Oi, e pode ser conferido em http://www.voesimplesassim.com.br.

Esta não é a primeira vez, no Brasil, que uma empresa estampa sua marca em um avião para se promover. Em abril de 2001, por exemplo, a Gazeta Mercantil fez o mesmo em uma aeronave da Nordeste, então controlada pela antiga Varig. O avião, um Boeing 737-500, voou por seis meses com o logotipo do jornal. O caso ficou conhecido como a primeira experiência de marketing externo do setor aéreo brasileiro.

Fonte: Tatiana Vaz (Exame.com) - Imagem: Divulgação

Americana constrói casa dos sonhos com pedaços de avião

Francie Rehwald pagou US$ 35 mil por carcaça.

Residência está sendo construída em Malibu.


Uma americana está construindo sua casa dos sonhos nas montanhas de Mallibu, no estado da Califórnia (EUA), com pedaços de um avião da década de 1970.

A aposentada Francie Rehwald (foto acima) pagou cerca de US$ 35 mil pela carcaça de uma aeronave Boeing 747-200 que operou por muitos anos pela companhia aérea Tower Air.

Os planos para a construção da casa começaram em 2005, mas houve uma demora em razão de a FAA (Federal Aviation Administration) ter que aprovar o projeto para que a residência não seja confundida com o local de um acidente aéreo.

Medindo 70 metros de comprimento e 19 metros de altura, a aeronave possui mais de 5 mil metros cúbicos de espaço de carga. É muito espaço! É por isso que a quase totalidade do avião está espalhada por sete estruturas diferentes.

A residência principal fica sob as asas do avião, enquanto o cockpit tornou-se o Pavilhão de Meditação (imagem acima). O pavimento da cabina de primeira classe é a casa de hóspedes, mas a mais estranha transformação é o celeiro para os animais. Feita a partir da metade inferior da fuselagem, que constitui o compartimento de carga, o celeiro é destinado para a habitação de espécies ameaçadas.

Naturalmente, esta não é a primeira vez que vemos um projeto arquitetônico baseado em um avião reciclado. Veja, por exemplo, este hotel na Costa Rica:

E não vamos esquecer que também é possível reciclar conteiners e, até mesmo, silos de mísseis.

Mas estão transformando o Jumbo em uma casa realmente ecológica? Provavelmente não.

São necessários cerca de 9.000 quilos de minério de alumínio e 1.000 quilos de combustível para gerar uma tonelada de alumínio. E isso é de alumínio de sódio, não de alumínio como o utilizado na fabricação dos 747's.

A produção de alumínio a partir de material reciclado reduz o custo em 90 por cento. Que é de 90 por cento menos materiais, combustíveis e emissões de CO2. Agora, considere que um 747 é composto de 150.000 quilos de alumínio de alta qualidade.

A estrutura construída em aço e madeira seria para ecologicamente muito mais amigável. Especialmente considerando o quanto de concreto é necessário para apoiar esse projeto.

"Quando comecei com o projeto, quase enlouqueci, mas depois que você vê a casa ficando pronta, não há como desistir", disse ela ao canal Fox News.

O arquiteto David Hertz assinou o projeto e acompanha a obra. Partes do avião podem ser claramente vistas em alguns cômodos, assim como as asas, que serviram de teto para a residência.

Segundo Francie, aeromoças e pilotos que trabalharam na aeronave a procuraram para saber sobre o projeto.

Espera-se que a Casa da Asa esteja concluída ainda este ano.

Fontes: G1 (com Agências Internacionais) / TreeHugger.com - Imagens: Reprodução/Fox News / TreeHugger.com

Tripulantes de avião militar da Venezuela são encontrados mortos

Aeronave tentava desviar de uma tempestade

Os três soldados a bordo de um pequeno avião PZL-Mielec M-28 Skytruck, prefixo EBNV0063 (foto), do Exército venezuelano desaparecido no último sábado foram encontrados mortos nesta quarta-feira na montanha que separa Caracas do Mar Caribe, informou o presidente do país, Hugo Chávez.

O aparelho perdeu contato com a torre de controle a poucos minutos de sua aterrissagem em um aeroporto de Caracas, segundo informações divulgadas ainda no sábado pelo ministro da Defesa, geral Carlos Mata.

Chávez revelou que os tripulantes decidiram se dirigir ao mar para tentar escapar de uma tempestade que afetou Caracas durante todo o fim de semana.

As vítimas foram identificadas como o major Juan Lorenzo Reyes, piloto; a tenente Carmen Teresa Guerrero, copiloto; e o segundo sargento Julio Álvarez, chefe de máquinas.

Fonte: EFE via Zero Hora - Foto: Juan Antonio Rodrigues (aviacioncr.net)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Foto do Dia

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O McDonnell Douglas KC-10A Extender (DC-10-30CF), prefixo 86-0035, da Força Aérea dos EUA, aterrissa na Base Aérea de Lajes (AB4)(TER/LPLA), nos Açores, Portugal, em 19 de maio de 2010, sob forte vento cruzado, sofrendo a ação da força tangencial.

Foto: Paulo Santos - Azores Spotters
(Airliners.net)

Buscas por avião desaparecido na área Yanomami continuam

Três equipes do Corpo de Bombeiros continuam às buscas pelo piloto Mauro Sérgio Alves, que desapareceu desde as 10 horas do dia 9 de junho, quando decolou de uma pista a 45 km de Boa Vista, na RR-205, saída para Alto Alegre, em Roraima.

O desaparecimento do piloto foi confirmado por sua esposa, que procurou o Corpo de Bombeiros para pedir ajuda para localizá-lo. Alves pilotava o avião Cessna 182 Skyline, prefixo PT-BIN.

A suspeita da equipe de resgate é que, caso o avião realmente tenha caído, esteja dentro de uma área entre o Rio Mucajai e o Rio Catrimani.

As buscas seguem com três equipes, duas em botes pelos rios da região, com dois bombeiros em cada embarcação e uma equipe aérea com um helicóptero.

De acordo com o chefe da equipe de busca, as chances do piloto estar vivo são grandes, pois esta seria sua quinta queda de avião. “Ele transportava 50 quilos de alimentos e mais 8 corotes de combustível e na região os rios apresentam um bom volume d´água, é provável que tenha conseguido pousar”, declarou o sub tenente Estevam.

O piloto viajava com destino à pista de pouso do Botinha na Serra da Estrutura, dentro da área Yanomami. O tempo de voo seria de 1h30.

Fonte: BV News - Mapa: .mochileiro.tur.br

Nas temerárias asas da Anac

ARTIGO

Um dos traços administrativos mais salientes da Era Lula é o desprezo pelas Agências Reguladoras.

Destinadas a ter independência para garantir o equilíbrio entre os interesses do mercado, do consumidor e do Estado, essas instituições ora foram esvaziadas ora foram aparelhadas pelo partido durante todo o mandato petista.

Faço a consideração para lembrar que tenho muito mais dúvidas do que confiança de que terão efetividade as novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que beneficiam os consumidores dos serviços aeroportuários do Brasil.

Vejam que o governo faz propaganda até do lançamento de pedra fundamental de obra inexistente, no entanto, se esqueceu de promover campanha publicitária com a finalidade de conscientizar a sociedade dos novos direitos de informação, reembolso, reacomodação e assistência material dos interessados.

Soube da distribuição de cartilhas em alguns aeroportos. Francamente, era o que faltava para esgotar a paciência dos passageiros escolados com a baderna do sistema aeroportuário, o recebimento de um pequeno manual de instruções sobre procedimentos de cidadania aérea.

Com exceção do fato de a Anac ter regulamentado o overbooking, prática manifestamente ilegal, no papel o conjunto de direitos é coisa de primeiro-mundo.

Normatização que pode se converter em letra morta em decorrência da insuficiência fiscalizadora da instituição e dos problemas estruturais dos setores aeroportuário e aeronáutico brasileiros.

Conforme demonstrou estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil vive sob o risco de novo apagão logístico aéreo por conta da falta de investimento nos aeroportos.

O governo não gostou do relatório e tentou desacreditá-lo, argumento que só reforça a convicção de que o Ipea, desta vez, está coberto de razão.

Quem viaja de avião percebe claramente que os aeroportos estão saturados e que basta um final de semana prolongado para se instalar o caos.

O problema é que a Embraer, fonte de enormes desmandos, não larga o osso de um sistema cuja desordem e incompetência são altamente rentáveis para pequeno grupo de amanuenses e empresas coligadas.

De igual forma, o governo, por duvidosas razões de defesa, resiste em manter militarizado o controle do sistema de aviação comercial.

Para piorar o turbulento quadro, falta planejamento de médio prazo para o setor, situação que se agrava com a possibilidade real de crescimento econômico acima da média brasileira.

A dona madame candidata à presidência da República afirmou ser positivo o superaquecimento da economia por desconhecer, mesmo sendo economista, os gargalos de infraestrutura que a ela foi delegada a competência para solucionar quando fazia o papel de mãe do PAC.

A se considerar a lamentável situação dos sistemas aeronáutico e aeroportuário impõe a classificação da sua maternidade de desnaturada e negligente.

Estamos todos a viver o entusiasmo da Copa do Mundo na África do Sul e muito maior será o patriotismo da bola quando 2014 chegar.

Desde 2006 esperamos por reformas estruturais que o transporte aéreo exige e até agora só houve conversa.

São obras de grande porte que exigem pesados investimentos que o governo não é capaz de realizar sozinho e se recusa a abrir alternativas para o ingresso da iniciativa privada.

Para piorar, a partir de agora o tempo começa a ser um fator de risco, tendo em vista a aproximação dos eventos esportivos mundiais.

As novas regras da Anac são bem-vindas e pelo menos servem para testar a capacidade regulatória de um governo que detesta cumprir regras e regulamentos.

Por: Demóstenes Torres (procurador de Justiça e senador (DEM-GO)) via Blog do Noblat

Avião sai da pista no Canadá e deixa três feridos

Um avião da Trans States Airlines voando pela United Express com 36 pessoas a bordo saiu da pista nesta quarta-feira (16) logo após o pouso no Aeroporto Internacional MacDonald-Cartier em Ottawa, no Canadá.

A porta-voz do aeroporto, Krista Kealey, disse que os 33 passageiros e três tripulantes estavam chegando a bordo do voo AX-8050/UA-8050, de Washington (EUA), quando o avião saiu da pista logo após aterrissar.

O acidente com Embraer EMB-145LR (ERJ-145LR), prefixo N847HK, deixou alguns feridos. O piloto e uma passageira sofreram ferimentos de menor importância no pescoço e, o copiloto, foi tratado por ferimentos leves no pé.

Chovia em Ottawa na hora do pouso na pista 07 (2.440 metros de comprimento/8.000 pés), às 14h30 (horário local).

A aeronave ultrapassou o final da pista por cerca de 200 metros (660 pés). O avião sofreu danos substanciais em seu nariz depois que o trem dianteiro colapsou na aterrisagem.

A autoridade de segurança aérea do Canadá investiga as causas do acidente.

Fontes: AP/Agência Estado/Aviation Herald - Fotos: QMI Agency / CBS / The Canadian Press - Gráfico: AVH/Google Earth

Forte turbulência causa desvio de rota nos EUA

Um avião Embraer ERJ-175, da Compass Airlines, realizando na terça-feira (15) o voo CP-5684/DL-5684, em nome da Delta Airlines, de Atlanta, na Geórgia, para Cincinnati, com 77 passageiros, estava em voo a sudeste de Lexington, no Kentucky e ao sul do Aeroporto Internacional Cincinnati Northern Kentucky, por volta das 23:20 (Hora Zulu), quando o avião atravessou fortes turbulências, levando a tripulação a desviar para o Aeroporto Blue Grass em Lexington.

Durante a aproximação, a tripulação perceptivelmente abalada, relatou que tinha encontrado "uma turbulência muito grave", enquanto descia dos 17 mil pés e não tinham certeza se o avião havia sofrido danos, mas que não podiam excluir a hipótese de danos estruturais.

Após realizar o alinhamento correto, o avião pousou em segurança na pista 22 do Aeroporto de Lexington 22. Ninguém se feriu.

Um exame na aeronave não revelou danos e o avião foi capaz de continuar o voo depois de cerca de duas horas em solo.

A imagem infravermelho do satélite GOES-E:


Fonte: Aviation Herald/Jorge Tadeu da Silva - Imagem: AVH/NASA

Briga de passageiros a bordo só acaba com intervenção da polícia na aterrissagem

Na manhã de terça-feira (15), uma briga entre dois passageiros começou a bordo de um avião nos EUA, sem que ninguém tenha conseguido interrompê-la antes da aterrissagem.

O Boeing 767-332, prefixo N1402A, da Delta Airlines (foto acima), realizava o voo DL 1104, entre Honolulu, no Havaí, e Salt Lake City, em Utah.

Ao invés de ser um voo tranquilo, após uma viagem para as ilhas havainas, dois homens começaram a discutir quando a aeronave se aproximava da costa oeste dos EUA. Em seguida, os passageiros partiram para uma luta corporal.

"Parece-me que estavam altamente embriagados e havia outros passageiros tentando separá-los", disse o Superintendente de Operações Aeroportuárias, David Korzep.

Ele acrescenta a tripulação também tentou separar os dois homens, mas não conseguiram. O avião continuou a Salt Lake City para uma aterrissagem segura, onde a polícia do aeroporto já os estavam esperando.

Os dois homens foram presos por conduta desordeira, intoxicação pública e agressão contra um policial depois de terem resistido à prisão.

A polícia informou mais tarde, um homem, cidadão russo que vive no Colorado, nos EUA, entrou em litígio com seu cunhado e que a luta durou boa parte do voo.

Após ser entrevistado pelo FBI, o cunhado foi autuado apenas por ter lutado em auto-defesa. Já o russo foi enviado para a cadeia, autuado por intoxicação pública, conduta desordeira e agressão contra um policial.

Fontes: KSL.com / Aviation Herald/Jorge Tadeu da Silva - Foto: Diego Alonso Romero Alvarado - SJO Spotter (Airliners.net)

Avião com múltiplos problemas técnicos altera a rota e faz pouso de emergência na Holanda

Nesta terça-feira (15) o Boeing 777-236/ER, prefixo G-YMMP, da British Airways (foto acima, por Julian Hunt - Airliners.net), estava em rota, a 38 mil pés de altitude, prestes a sair do espaço aéreo da Alemanha e entrar no da Holanda, quando a aeronave começou a apresentar múltiplos problemas técnicos.

A tripulação do voo BA-16, que havia partido de Cingapura em direção a Londres, na Inglaterra, decidiu desviar para Amsterdã, na Holanda. Em seguida, emitiu um alerta sobre os problemas técnicos, em número e gravidade, informando que eram incapazes de identificar os problemas de maneira específica. Ao mesmo tempo, a tripulação relatou estar com pouco combustível (para cerca de 40 minutos) e que a aeronave sofria uma resistência à esquerda.

O avião continuou em direção a Amsterdã, onde pousou em segurança na pista 27, cerca de 25 minutos depois.

Após o desembarque, verificou-se que o motor do lado direito (Trent 895) sofreu danos substanciais ao redor da área de saída. Os danos ao motor acredita-se terem acontecido cerca de cinco horas antes da aterrissagem.

Nas fotos abaixo, os danos no motor, escape e o desaparecimento do 'D-duct' (Fotos: Rob van R):


Fonte: Aviation Herald/Jorge Tadeu da Silva

Comissária de bordo ajuda piloto a aterrissar avião nos EUA

Uma aeromoça - que tem licença de piloto - substituiu o copiloto, que adoeceu durante o voo, e ajudou nesta segunda-feira (14) na aterrissagem do Boeing 767-323/ER, prefixo N39365, da American Airlines (foto), no Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, no estado de Illinois, nos EUA, disseram as autoridades hoje.

A aeronave havia partido para o voo AA-1612 de San Francisco, na Califórnia, para Chicago, em Illinois, com 225 passageiros e sete tripulantes.

"O copiloto estava incapaz de continuar sua missão e ele se mudou para a cabine de passageiros", informou Mary Frances Fagan, porta-voz da American Airlines, acrescentando que o piloto do voo verificou antes se haviam pilotos fora de serviço a bordo do avião.

Patti DeLuna (foto), de 61 anos, que é aeromoça há 32 anos, avisou o piloto que tinha uma licença de piloto comercial há décadas e tinha registradas 300 horas de voo. Imediatamente, o piloto pediu a ela para se sentar no banco do lado direito do cockpit, Fagan informou.

"A comissária de bordo tornou-se a primeiro oficial no desembarque", disse ela. "O pessoal de bordo fez um excelente trabalho ao lidar com essa situação."

A aeromoça ajudou o piloto lendo a lista de verificação de procedimentos (check list) e outras tarefas, como ouvir o controle de tráfego aéreo e fazer observações técnicas, além de ser um segundo par de olhos no cockpit, disse Fagan.

O Boeing 767 chegou ao Aeroporto O'Hare às 16:24 (hora local) de segunda-feira. O pouso foi normal, disseram as autoridades.

A condição de saúde do copiloto - com problemas estomacais -, a princípio, não era grave, disseram as autoridades. Ele foi encontrado já em solo pelos paramédicos e transportado para um hospital local, onde foi tratado e liberado.

O copiloto permaneceu em Chicago, onde - ainda ontem - continuava em repouso, disseram autoridades.

Patti DeLuna falou sobre sua aventura nesta quarta-feira em San Francisco: "Eu não pousei o avião. Eu poderia ter feito, eu acho", disse DeLuna. "Eu senti como se eu tivesse a oportunidade de uma vida. Eu tinha voado com o mesmo comandante no dia anterior. Aquele capitão é exemplar. Ele merece um aumento."

DeLuna informou que começou a voar quando tinha 18 anos e disse que tem uma sensação de liberdade ao voar, o que ela ama.

Ela também revelou que, antes disso, o maior avião que já havia pilotado foi um pequeno monomotor Cessna 210 Turbo.

"Eu certamente não sou uma heroina, mas não foi um dia de trabalho normal", disse DeLuna.

Fontes: Jon Hilkevitch (chicagobreakingnews.com) / Mike Parker (CBS) / Aviation Herald - Imagens: CBS / Facebook / AirNikon Collection-Pima Air and Space Museum (Airliners.net) - Tradução e edição: Jorge Tadeu da Silva