quinta-feira, 1 de abril de 2010

Anac tenta impedir que prefeitura de SP limite operações em Congonhas

O governo federal quer barrar a tentativa da Prefeitura de São Paulo de limitar as operações no aeroporto de Congonhas (zona sul), o segundo mais movimentado do país. O aeroporto é alvo constante de queixas de ruído pela vizinhança.

O último prazo dado pela gestão Gilberto Kassab (DEM) à Infraero vence amanhã (2), mas não deve ser cumprido. Na segunda, a prefeitura divulgará o que fazer - entre as possibilidades disponíveis estão a aplicação de multa e até a interdição de Congonhas.

Tanto a Infraero quanto a Anac (Agência Nacional de Avião Civil) sustentam que a prefeitura não tem competência legal para reduzir o horário de Congonhas - por tratar-se de situação regida pela legislação aeronáutica, o tema cabe ao governo federal, argumentam.

Para a prefeitura, a questão é de uso e ordenação do solo, sobre a qual o município tem poder para estabelecer regras. O objetivo, diz a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, é "mitigar transtornos e perigos causados pelo aeroporto, adequando as atividades aeroportuárias às necessidades" de SP.

Atualmente, o horário de Congonhas é das 6h às 23h, todos os dias. A secretaria determinou que a Infraero diminua em duas horas o horário de Congonhas de segunda a sábado - o novo horário será das 7h às 22h; aos domingos e feriados, a redução terá de ser de quatro horas (9h às 22h) em relação ao praticado hoje.

A medida faria Congonhas perder 62 operações de pouso e decolagem por dia - quase 12% do movimento.

Restringir o horário foi uma das condições para a prefeitura conceder à Infraero o licenciamento ambiental de Congonhas. O primeiro prazo para a estatal se ajustar às regras venceu em 1º de março, mas foi prorrogado por 30 dias. Como a Infraero foi notificada no dia 3, a nova data-limite é amanhã.

Contrárias à medida, as companhias aéreas dizem não saber da restrição. A Folha procurou TAM e Gol, as duas principais empresas a operar no aeroporto. Ontem, ambas vendiam passagens com saída ou chegada nos horários alvo de veto.

O Snea (sindicato da categoria) afirma que também não foi informado. O diretor Ronaldo Jenkins lembrou que, na ocasião da redução de voos no Santos Dumont, no Rio, em 2009, o debate começou meses antes.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S. Paulo) via Folha Online - Foto: videversus.com.br

Azul prevê expansão de até 20% da aviação doméstica

Após ano de crescimento 'zero', presidente da companhia áerea espera que Azul dobre de tamanho em 2010

O mercado de aviação doméstico deve crescer entre 17% e 20% este ano, segundo o presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot. O executivo fez a previsão com base nas estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2010, que apontam um avanço de até 6% ante o ano anterior. Ele lembrou que há uma estreita ligação entre o aumento do PIB e a demanda no setor de aviação.

No ano passado, apesar da crise, o mercado teve taxa de crescimento de 17%, de acordo com o executivo. "Em 2009, foi uma coisa muito desigual; tivemos crescimento zero, por assim dizer, no primeiro semestre; e avanço de 30% no mercado de aviação no segundo semestre. Um resultado acabou equilibrando o outro", explicou.

Segundo o executivo, a Azul pretende participar ativamente deste processo de crescimento. "A minha companhia praticamente vai dobrar de tamanho este ano", afirmou. Ele lembrou que a Azul tem previsão de receber sete aeronaves encomendadas da Embraer este ano, e terminar 2010 com uma frota de 21 aviões, como previsto. "Já recebemos uma aeronave, há três semanas. Agora faltam mais seis", informou. O executivo comentou ainda que a empresa atenderá 18 localidades até maio, quando será incluída a capital de Mato Grosso, Cuiabá.

Ele lembrou ainda a recente aquisição de dois slots (horários de pouso e decolagem) no Aeroporto de Congonhas (SP) para fim de semana. "Isso é limitado, mas é muito importante, pois a Justiça brasileira entendeu que os slots são de propriedade do governo federal, gerenciados pela Anac", afirmou. A Azul deve começar a voar em Congonhas a partir de abril. Atualmente o aeroporto "hub" de operações da Azul é o de Viracopos, em Campinas (SP).

Ocupação

A Azul deve fechar março com uma ocupação em torno de 86%, segundo Janot. "É o nosso padrão, esse patamar. Tivemos ocupação de 90% em janeiro e de 86% em fevereiro", disse.

Ele destacou que, atualmente o mercado doméstico encontra-se muito aquecido para o setor de aviação. Em sua palestra durante workshop oferecido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), hoje, o executivo comentou que nos próximos meses ocorrerão "grandes movimentos na aviação". Isso porque Janot espera um aumento na demanda de passageiros originados da classe C. "Creio que voar de avião é a última fronteira para essa classe média, e as empresas sabem disso", afirmou, não descartando uma onda de promoções e facilidades para pagamento nos próximos meses a serem oferecidas pelas companhias aéreas, na tentativa de atrair este tipo de cliente.

No mesmo evento, o executivo reiterou a proposta de fazer a oferta pública de ações da Azul em 2011. Janot afirmou ainda que a empresa está bem capitalizada, e não pensa em operações como de debêntures ou commercial papers para captar dinheiro no mercado.

Fonte: Alessandra Saraiva (Agência Estado)

Servidores de Rondonópolis (MT) serão habilitados para agente de aviação

O prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, adquiriu curso para servidores com perfil para habilitação em Agente de Proteção de Aviação Civil (Apac). O secretário de Transportes, Donizete Aparecido Alves de Suoza, explicou no que consiste a capacitação. “O agente é um profissional especializado para desempenhar sua função nos aeroportos, basicamente na inspeção de passageiros, com o objetivo de proteger as pessoas, as instalações e as aeronaves contra atos ilícitos”.

Segundo Donizete o curso acontecerá em Rondonópolis, em local e data ainda a serem definidas, e ministrado por empresa especializada que tem seu funcionamento autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ao final do curso, que terá duração de 15 dias, os servidores deverão realizar uma prova eliminatória.

Os aprovados receberão um Certificado de Habilitação em Segurança da Aviação Civil (CHS) emitido pela Anac, e estarão aptos a ocuparem a função no Aeroporto Municipal de Rondonópolis ‘Maestro Marinho Franco’ (foto), em cargo e carreira específica a ser definido oportunamente pelo Executivo.

A presença dos agentes nos aeroportos é uma exigência legal da Anac, em cumprimento a Tratados, Convenções e Acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário junto à Organização da Aviação Civil Internacional – OACI, com sede em Montreal – Canadá.

O processo interno de recrutamento e seleção para a participação no referido curso de capacitação é aberto a todos servidores públicos municipais efetivos.

Documentos

Os candidatos deverão elaborar currículo sintético com os dados solicitados e inserir dados relevantes como, por exemplo fluência em alguma língua estrangeira, aspecto que será bastante considerado.

A Certidão Negativa de Antecedentes Criminais deve ser requerida no Posto de Identificação da SSP/MT à Rua Marechal Dutra nº 1063 – Centro; e a da Justiça Federal, na Seccional, mediante pagamento de R$ 0,42 (quarenta e dois centavos) na agência da CEF/Justiça Federal, telefone: 3902-2273.

Fonte: 24 Horas News - Foto: Denise Tolosa

Infraero investe R$ 4,8 milhões em São Luís em 2009

A Infraero divulgou hoje que investiu no Aeroporto Internacional de São Luís – Marechal Cunha Machado (MA), em 2009, investimentos de R$ 4,8 milhões em serviços, obras e aquisição de equipamentos e veículos. Em fevereiro último, o aeroporto completou 12 anos de operações.

Entre as principais obras, destacam-se a recuperação da estrutura metálica do terminal de passageiros, reforma do fraldário e dos banheiros para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, além da revitalização do piso, reforma de forro, luminária e arandelas de som.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Infraero

Antigo aeroporto de Cruz Alta (RS) virou plantação

Em 2004, houve uma tentativa frustrada de retomada das atividades no local, fechado em 1988Uma lavoura de soja ocupa a pista onde até a década de 80 pousavam aeronaves, em Cruz Alta, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Do antigo aeroporto do município sobrou apenas a carcaça do terminal de passageiros. Sem portas nem janelas. Somente o símbolo da Varig ainda resiste na parede.

Na fase áurea, até 25 passageiros podiam partir do antigo terminal

Os pousos e decolagens deixaram de ocorrer em 1988. A linha Cruz Alta-Porto Alegre foi extinta pela Varig, proprietária do aeroporto, no ano seguinte. Em 2001, o prefeito José Westphalen Corrêa (PP) se reuniu com a Associação Comercial, o Sindicato Rural e o Sindilojas em um projeto de reativar o antigo aeroporto. Três anos depois, em 2004, a administração municipal conseguiu em comodato cerca 33 dos 86 hectares do terreno. A pista de 1,2 mil metros foi cercada, a sinalização refeita e o acesso, reformado. Técnicos do Departamento Aeroportuário da Secretaria dos Transportes vistoriaram o local. O aeroporto foi inaugurado três dias antes do término do mandato de Corrêa. Duas aeronaves desceram no local, mas não passou disso.

Área de onde partiam e chegavam aeronoves foi arrendada em 2009

Segundo o atual prefeito, Vilson Roberto Bastos dos Santos (PT), a área estava sob litígio e ninguém poderia investir.

Em junho de 2009 a Viação Aerea Rio-Grandense (antiga Varig) foi notificada de que o contrato de comodato havia expirado. A área foi arrendada para o plantio de soja.

Hoje, o aeroporto mais próximo está em Santo Ângelo, a 75 quilômetros.

MAIS

POUSO EM 1932

- O primeiro avião pousou em Cruz Alta no Aeroporto Municipal no ano de sua inauguração, em 1932. A primeira linha foi Porto Alegre-Santa Cruz-Cruz Alta-Palmeira das Missões.

ATÉ 25 PASSAGEIROS

- Com o passar dos anos, o local passou a receber aeronaves maiores, com capacidade para 25 passageiros e posteriormente, 40 passageiros.

VARIG COMPROU

- O aeroporto foi o único do interior do Estado a ser comprado pela Varig, na década de 1950.

RIOSUL ASSUMIU

- Em 1976, o aeroporto é assumido pela RioSul, da Varig.

ÚLTIMO VOO

- Em 1988, quando recebeu seu último voo, as aeronaves que pousavam em Cruz Alta eram Bandeirantes, com capacidade para 16 pessoas.

ÚLTIMA LINHA

- A última linha, Cruz Alta-Porto Alegre, foi extinta em 1º de janeiro de 1989. Na época, a explicação dada pela empresa foi a falta de demanda. A média era de dois passageiros por dia.

Fonte: Leila Endruweit (Zero Hora) - Fotos: Reprodução/Marcos Gruhn

Empresas aéreas estudam possibilidade de implantar linhas em Passos (MG)

A Prefeitura Municipal de Passos (MG), por meio da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Sictur), formalizou o convite a algumas empresas aéreas regionais para operar voos regulares no município. Três delas – a paulista Passaredo e as mineiras Air Minas e Trip – demonstraram interesse em fazer um estudo de viabilidade econômica para implantar linhas regionais regulares. Entretanto, ainda não definiram data para fazer o levantamento.

Conforme o titular da Sictur, José Geraldo Lopes da Silveira, ao formalizar o convite, ele enviou diversas informações sobre o município e a região. “Nossa expectativa é boa. Além das empresas de linhas regionais, vamos contatar também empresas de táxi aéreo”, disse o secretário.

O secretário de Indústria, Comércio e Turismo disse que, conforme informações vindas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeroporto já se encontra autorizado a receber aeronaves de médio porte (até 50 ocupantes), que exigem uma pista nas dimensões da atual (1.500m x 30m) e com balizamento noturno. “Agora, vamos confirmar tais informações e ultimar a documentação junto à Infraero, que possibilitará a operação regular do aeroporto”, declarou. Ele adiantou que, paralelo a isso, pretende treinar funcionários para atuar no aeroporto “já com vistas ao uso regular daquele local”.

Fonte: Jornal Correio dos Lagos - Fotos: Fão Tavares e Daniel Polcaro (Clic Folha)

TAAG renova frota

Depois de ter sido retirada da lista negra europeia, a companhia aérea angolana TAAG apresentou ao Estado angolano um plano de renovação da sua frota. A proposta, está agora a ser analisada pelo governo que deverá pronunciar-se em breve.

Recorde-se que na terça-feira, a Comissão Europeia anunciou o levantamento das restrições que impediam a TAAG de sobrevoar o espaço aéreo europeu, desde Julho de 2007, por razões de segurança.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Companhia aérea de São Tomé e Príncipe continua impedida de voar para a Europa

A companhia aérea de bandeira são-tomense, STP Airways, mantém-se na lista de proibições de voo no espaço europeu, devido ao não-cumprimento de requisitos de segurança, disse quarta-feira em Montreal o cônsul-geral de Portugal.

Presente numa reunião da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), Fernando Demeré de Brito frisou que, apesar de os casos da angolana Taag e da STP Airways não terem sido focados especificamente na reunião, as limitações que lhes foram impostas tinham por base "o cumprimento de exigências de segurança".

Embora continuassem a operar com ligações para Portugal devido a circunstâncias especiais, a Comissão Europeia mantinha-as na lista de proibição de voo no espaço dos 27, em observância com directrizes de segurança da OACI.

A União Europeia levantou, na terça-feira, a proibição à Taag, fixando-lhe algumas restrições às operações, mas manteve a STP Airways na lista das 278 transportadoras aéreas de 17 países, cujos voos se mantêm vedados na Europa.

Em declarações à agência noticiosa portuguesa Lusa, Fernando Demeré de Brito - que é quem regularmente representa Portugal nas reuniões da OACI - adiantou que "o ponto de situação da companhia aérea de São Tomé relaciona-se com um pedido de autorização com vista a utilizar alguns tipos de aeronaves, mas não foi aceite pela UE, por não estar em conformidade os requisitos para voar para alguns destinos".

Uma das recomendações saídas da conferência, que termina hoje, é a de que a OACI dê prioridade ao objectivo de melhorar a segurança na aviação e de contribuir para a redução do número de acidentes aéreos e que, por seu turno, os países apoiem o quadro normativo de segurança da organização.

Fonte: macauhub

Infraero prevê aumento de 4% no movimento dos aeroportos no feriado

Efetivo dos terminais permanece reforçado até domingo.

Funcionários devem usar coletes especiais.

O movimento nos principais aeroportos do país deve aumentar 4% nos próximos dias por causa do feriado da Páscoa, na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

A Infraero diz que, entre quarta-feira (31) e domingo (4), o quadro de funcionários nos terminais deve permanecer reforçado. Eles devem usar coletes com as frases "Posso ajudar" e "May I help you?" e a logomarca da empresa, para facilitar o atendimento.

Fonte: G1

Caixa e TAM financiarão passagens em 24 meses

Parceria, que será lançada no dia 7, vai beneficiar as classes C e D. Empresa aérea já tem acordo com Banco do Brasil e Itaú, para parcelamento em até 48 vezes

A Caixa Econômica Federal e a TAM fecharam convênio para o financiamento de passagens aéreas, em até 24 meses. A iniciativa tem como objetivo estimular o turismo para as classes C e D. A instituição financeira faz ajustes finais na parceria, principalmente em relação aos juros, para o lançamento da modalidade, previsto para 7 de abril. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da companhia aérea, Líbano Barroso, durante teleconferência com analistas.

Ele ressaltou que a Caixa tem 14 milhões de clientes e uma base de mais de 50 milhões de CPFs registrados. A nova linha de crédito beneficia correntistas e não correntistas do banco. Atualmente, a TAM tem acordos com Itaú e Banco do Brasil para financiamentos das passagens em até 48 vezes.

No ano passado, o BB ampliou de 36 para 48 meses o prazo da linha que permite somente aos correntistas do banco com limite de crédito disponível adquirir passagens aéreas no site da companhia (www.tam.com.br).

Nesse caso, a taxa de juros é a partir de 1,99% ao mês. Para a TAM, a parceria com o BB é um facilitador no caso de quem viaja de ônibus por longas distâncias, porque mostra que as passagens aéreas cabem no orçamento dos passageiros.

AUMENTO DE PREÇOS

A empresa espera um aumento de pelo menos 5% nos preços de passagens do mercado doméstico este ano. A companhia, que encerrou o quarto trimestre com lucro de R$ 144 milhões, prevê crescimento do tráfego aéreo interno de 14% a 18% em 2010, após uma expansão de 17,7% em 2009 e de 36% no primeiro bimestre deste ano.

Fonte: Cristiane Campos (O Dia Online)

Infraero diz que passou 2009 destravando processos

De acordo com o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Infraero, Jaime Parreira, o planejamento da Infraero para investimentos em aeroportos é bem consolidado e confiável. “Trabalhamos todo o ano de 2009 para destravar processos emperrados na Justiça, no Ministério Público e no Congresso. Considero que conseguimos limpar todas as pendências e poderemos seguir de fato com os projetos”, afirmou o diretor, acrescentando que 80% dos projetos definidos para os aeroportos já tem licenças.

Além dos projetos de infraestrutura aeroportuária, Parreira informou que a Infraero também está investindo fortemente nos serviços para os passageiros. “Estamos agilizando procedimentos junto a Anvisa e a Receita federal, por exemplo, instalando mais balcões de atendimento, implementando novas tecnologias etc, para melhorar a qualidade dos serviços prestados”, disse.

Segundo Parreira, que participou da reunião do Conselho de Turismo da CNC, hoje, no Rio, estão garantidos R$ 6,5 bilhões em investidos em aeroportos entre 2011 e 2014 – R$ 5,3 bi só nos equipamentos das cidades-sede. O diretor disse que, com isso, o setor aeroportuário está estabilizado para atender o crescimento da demanda até 2014.

Fonte: Portal Panrotas

quarta-feira, 31 de março de 2010

Foto do Dia

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O De Havilland Canada DHC-6-300 Twin Otter, prefixo PJ-WIN, da Winair - Windward Islands Airways, no Aeroporto St. Maarten - Princess Juliana (SXM/TNCM), nas Antilhas Holandesas, em 11 de março de 2010, partindo para o primeiro voo do dia após a abertura do aeroporto às 7:00 hs.

Foto: Zaninger Jonathan (Airliners.net)

Em menos de 24 horas, dois incidentes com aviões da Qantas

O Airbus A380-842 envolvido no incidente de hoje, fotografado em 21.11.2009 - Foto: Seth Jaworski (Airliners.net)

Uma aeronave da Qantas passou por apuros hoje (31) no momento da aterrissagem no Aeroporto de Sydney, na Austrália, um dia após outra aeronave da empresa se ver obrigada a retornar ao aeroporto após falha num dos motores.

O Airbus A380-842, prefixo VH-OQC, realizando o voo QF-32 de Cingapura para Sydney, na Austrália, ao aterrissar no Aeroporto Internacional de Sydney, teve dois de seus pneus estourados assim que tocou a tocar na pista 16R.

Assim que o avião parou na pista, a tripulação solicitou a presença dos bombeiros para atender a aeronave. A Torre informou que tinha visto fogo nos freios durante a aterrissagem. Todavia, o fogo cessou quando o avião parou.

Nenhum fogo ou fumaça era visível após a parada definitiva. Outra aeronave que alinhava atrás do A380 da Qantas, informou ter visto faíscas no trem de pouso e um monte de borracha na pista.

Os serviços de emergência informaram que todos os pneus do trem de pouso principal esquerdo haviam desinflado e o avião estava apoiado nas rodas.

As 244 pessoas a bordo foram levadas de ônibus para o terminal, porque o avião não poderia partir da pista de táxi, o porta-voz da Qantas disse sob condição de anonimato devido à política da empresa.

O A380 ficou na pista para ser avaliado pelos engenheiros.

A causa do incidente não havia sido determinada.

O OUTRO INCIDENTE

Ontem (30), o Boeing 747-400, prefixo VH-OJI, que iria realizar o voo QF-5 de Sydney para Cingapura, com 414 pessoas a bordo, teve que retornar a Sydney depois que o piloto descobriu um problema com o motor nº 3 (o do lado interior na asa direita)logo após a decolagem, às 17:00 (hora local).

A tripulação estabilizou a aeronave a 3.000 pés e emitiu um "Mayday". Em seguida, o motor foi desligado e o Boeing 747 foi levado à 10.000 pés, onde despejou combustível no mar da Tasmânia, voltando para a aterrissagem na pista 16R do Aeroporto de Sydney, onde fez um pouso seguro cerca de 65 minutos após a partida. O avião taxiou para o terminal após ser inspecionado pelos serviços de emergência (foto acima - ABC TV).

Em dezembro, outro Boeing 747 da Qantas, que fazia a rota Singapura-Melbourne foi forçado a voltar ao aeroporto depois de um problema no motor.

Alguns dos 354 passageiros e 19 tripulantes a bordo, informaram ter visto chamas saindo de um motor, mas a Qantas negou que houve qualquer incêndio.

Fontes: Sydney Morning Herald / Aviation Herald / AFP

Relatório Final do acidente com avião da Pantanal em Congonhas em 2007


RELATÓRIO FINAL A-Nº005/CENIPA/2008

Ocorrência: acidente aeronáutico
Data da Ocorrencia: 16/07/2007
Aeronave: Aerospatiale ATR-42-300
Prefixo: PT-MFK
Empresa: Pantanal Linhas Aéreas
Local: Aeroporto de Congonhas (CGH/SBSP), São Paulo, SP

Para acessar o relatório final clique no link ao abaixo: Relatório final (em .pdf)

Fotos: O Globo / Cenipa

Avião radar americano cai no Golfo de Omã

Biturbo-hélice Grumman E-2C Hawkeye dos EUA semelhante a este caiu no Golfo de Omã

Um avião radar americano caiu nesta quarta-feira (31) no Golfo de Omã com quatro tripulantes a bordo, três dos quais foram resgatados e sem que ainda se tenha notícias do quarto, anunciou, em um comunicado, a V Frota americana, com base no Bahrein.

"Três membros da tripulação foram recuperados e a busca prossegue para tentar localizar o quarto tripulante", afirma o comunicado, precisando que os três tripulantes foram resgatados com vida.

O comunicado assinala que se trata de um aparelho Grumman E-2C Hawkeye, um biturbo-hélice de vigilância embarcado no porta-aviões "USS Dwight Einsehower".

O avião voltava de uma missão da operação Liberdade Duradoura (Enduring Freedom), que acontece no Afeganistão quando apresentou problemas mecânicos.

Fonte: AFP

Aeromoças substituídas por máquinas de venda?

Medida vai ser aplicada em junho. Aeromoças vão passar de quatro, para duas, por cada voo

A Ryanair vai disponibilizar um novo serviço de bordo. A frota de 225 aviões vai ser apetrechada de máquinas de venda automática de produtos. A ideia é reduzir os custos com comissárias de bordo e aumentar a produtividade.

A aplicação desta medida está marcada para o próximo mês de junho. A partir dessa data, os passageiros vão poder "adquirir bebidas quentes e frias, sanduíches, snacks, refrigerantes, preservativos e cigarros sem fumo, diretamente das máquinas de venda automática", explica a empresa, em comunicado.

Diminuir "as tarifas de voo ao público" parece ser também o intuito da companhia aérea de baixo custo com a instalação dos novos aparelhos.

De forma faseada, as máquinas vão substituir gradualmente as assistentes de bordo: o objetivo é que as aeromoças venham a ser não quatro, mas duas.

Fonte: Agência Financeira (Portugal) - Fotos: Divulgação/Ryanair

Nasa revela primeiras imagens de Marte feitas a pedido do público

Programa HiWish, que atende a pedidos de internaturas, foi lançado em janeiro deste ano pela Nasa

A mais potente câmera a bordo de uma nave da Nasa em órbita do planeta Marte enviou para a Terra as primeiras imagens de locais escolhidos pelo público.

Ao todo, oito fotos foram disponibilizadas online.

Planície com pedras no norte de Marte, perto de cratera

O Experimento Científico de Imagens de Alta Resolução, ou HiRise, a bordo da sonda orbital Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), recebeu, desde janeiro, mais de 1.000 solicitações de fotos de Marte feitas pelo público. Foi em janeiro que teve início o programa HiWish, de captação de sugestões pela internet.

Imagem da região marciana de Deuteronilus Mensae

Área junto à borda de uma cratera de 30 km de diâmetro

Desde 2006, a HiRise fez cerca de 13.000 observações, cobrindo dezenas de quilômetros quadrados. Apenas cerca de 1% da superfície de Marte foi fotografado.

Camadas de gelo registram variações no clima marciano

Fonte: Agência Estado - Fotos: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona

Documento reforça denúncia de sobrepreço em compra de Embraer

A Justiça argentina encontrou novo documento que reforça denúncia de suposto superfaturamento no contrato entre a Aerolíneas Argentinas e a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) para a compra de 20 aviões E-190 fabricados pela estatal brasileira. A operação está sendo investigada desde setembro, um mês após a assinatura do contrato entre as duas estatais, no valor de US$ 690 milhões, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).

As suspeitas de irregularidades foram denunciadas pelo jornal La Nación. Na última segunda-feira, a sede da companhia aérea foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A perícia foi determinada pelo juiz federal Sergio Torres, a partir de uma denúncia anônima enviada a ele e à redação do jornal. O autor da denúncia afirma que Manuel Vázquez, o principal assessor do ex-secretário de Transportes do governo Cristina Kirchner, Ricardo Jaime, pagou suborno para fechar a operação. Jaime foi afastado do cargo em julho passado, acusado de atos de corrupção. Na terça-feira, a Justiça o proibiu de sair do País.

O ministro de Planejamento, Julio De Vido, negou a existência de qualquer irregularidade no contrato da Aerolíneas e sua subsidiária Austral com a Embraer. "É impossível algum tipo de suborno em uma operação entre dois países", argumentou De Vido. Os documentos que se encontram nas mãos da Justiça indicam que o preço dos aviões Embraer custou 10% acima do valor de mercado.

A Secretaria de Transportes informou que "o valor de compra unitário é de US$ 30,5 milhões. A esse valor somam-se US$ 4,4 milhões referentes a opcionais". A Embraer distribuiu nota na qual repudia "veementemente especulações" sobre superfaturamento "na condução de seus negócios". A empresa também disse que "não comenta preços e condições comerciais constantes em seus contratos, que são protegidos por cláusulas de confidencialidade". Mas afirmou que os valores do contrato com a Argentina estão dentro do previsto pelo mercado.

Em recente visita a Buenos Aires, o vice-presidente do Bndes, Armando Mariante, também repudiou as suspeitas de irregularidades na operação. Ele disse ao Grupo Estado que "a denúncia de superfaturamento era completamente improcedente". Segundo Mariante, "no preço final de compra de um avião ocorre o mesmo processo quando você compra um carro: tem o preço básico, que vai aumentando conforme os acessórios que o cliente vai escolhendo e adicionando". Mariante explicou ainda que os aviões escolhidos pela Argentina possuem conforto e acessórios que encarecem o produto final.

No início da polêmica, o então presidente da estatal argentina e atual ministro de Justiça, Julio Alak, minimizou as investigações ao revelar que "houve um forte lobby da companhia aérea Boeing para fracassar a operação com a Embraer". Na ocasião, Alak prometeu revelar à Justiça os nomes "dos operadores informais que tentaram fazer com que a Aerolíneas continuasse comprando aviões da Boeing". Segundo o jornal Crítica, um dos integrantes dessa lista é o presidente do sindicato dos pilotos, Jorge Pérez Tamayo, que teria forte vínculo com a empresa norte-americana.

Fonte: Agência Estado via Jornal do Comércio

TAM descarta novo plano de abertura de capital em subsidiárias

O presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, disse hoje que o grupo não planeja novas aberturas de capital de unidades de negócio, após a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) realizada em fevereiro pela Multiplus, subsidiária responsável por programas de fidelização.

Segundo o executivo, os fundos de investimento estão conservadores com aplicações no mercado financeiro, o que explica o cancelamento ou a revisão para baixo de preços em ofertas realizadas neste ano.

Após o processo de coleta de intenções de investimento (bookbuilding) na oferta da Multiplus, o preço por ação da empresa foi fixado em R$ 16, um desconto em relação à faixa estimada no prospecto da operação, de R$ 18 a R$ 24.

Durante entrevista coletiva à imprensa, Barroso descartou hoje uma nova operação do tipo com o negócio de manutenção de aeronaves do grupo.

A TAM tem em São Carlos, no interior de São Paulo, uma unidade de manutenção, reparos e revisões (MRO, na sigla em inglês), que tem um contrato de serviços com a companhia aérea chilena LAN. "No caso do MRO, acredito mais em uma parceria estratégica do que na abertura de capital", assinalou.

Durante apresentação dos resultados financeiros da empresa, o executivo afirmou que o IPO da Multiplus - que levantou R$ 692,384 milhões em valores brutos - levou a disponibilidade de caixa da empresa para R$ 2,8 bilhões.

A relação entre o endividamento líquido - que desconta o caixa - com a geração de caixa medida pelo Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e arrendamento de aeronaves) fechou o exercício de 2009 em 5,7 vezes, mas a meta da TAM é reduzir essa razão para a faixa de 4 a 5 vezes em dois anos.

Em 2009, a TAM lucrou R$ 1,3 bilhão, após marcar um prejuízo de R$ 1,5 bilhão em 2008. A empresa informou que voltará a pagar dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas, com uma distribuição de R$ 237 milhões prevista para maio.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online) via O Globo

IATA dá “Platina” a aeroportos portugueses

Os aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal, e Porto, foram distinguidos pela IATA com o prémio BCBP Platinum por usarem exclusivamente cartões de embarque com códigos de barras, “mostrando a liderança da ANA – Aeroportos de Portugal, ao providenciar maior conforto aos passageiros”, lê-se em informação da IATA.

Estes quatro aeroportos portugueses são 100 % BCBP, o que quer dizer que todos os cartões de embarque emitidos contêm um código de barras, facilitando a identificação e o processo de embarque. O prémio da IATA, Associação Internacional de Transporte Aéreo, deve-se não só à implementação do sistema, mas também ao facto de esta se ter completado nove meses antes do prazo estabelecido pela IATA.

“Parabéns à ANA por este feito”, disse Eric Léopold, director deste projecto na IATA, que destacou particularmente o caso do aeroporto do Funchal: “É um marco particularmente notável no caso do Funchal, dadas as cheias severas recentemente. O desastre natural não desviou o aeroporto do seu compromisso com o BCBP, mostrando a importância e relevância deste projecto”. BCBP que, já agora, quer dizer Bar Coded Boarding Passes, cartões de embarque com código de barras.

Como relata a IATA, há vantagens em adoptar estes cartões de embarque nos aeroportos: o equipamento de leitura é mais fácil e económico de manter que com os cartões clássicos, e o cartão com código de barras permite oferecer mais facilmente opções de check-in fora do aeroporto, como o check-in online, em quiosques específicos, ou através de telefone móvel.

Fonte: Turisver (Portugal)