Presidente Barack Obama prometeu reforçar a segurança contra o terror.
Fonte: G1 - Foto: AFP
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Schuringa mal teve tempo para pensar, quando viu um passageiro ativar um engenho explosivo em pleno voo. Mas assim que chegou em terra firme, tratou de rentabilizar o episódio: contactou alguns órgãos de comunicação para vender as duas imagens. A notícia foi repassada pelo site Mediaite, que garantiu ter recebido uma proposta para a compra de "duas mercadorias: uma foto e uma entrevista".
A essa altura, a CNN já tinha contatado o holandês, através de um celular disponível no site da sua empresa, e garantido a entrevista. Não se pode dizer com certeza que os oito minutos de conversa ao vivo tenham sido pagos. Mas a verdade é que a cadeia norte-americana confessou ter desembolsado 10 mil dólares. O valor corresponde a um pagamento, supostamente relacionado com os direitos de imagens e vídeos, mas que assegura, ao mesmo tempo, a entrevista. Assim, ninguém pode dizer que tenha sido paga.
Assista a entrevista à CNN clicando AQUI.
Quem dá mais? Quando começou a receber os contatos, Jasper reencaminhou as negociações para Shai Ben-Ami, o amigo de Miami com quem ia passar férias.
Os primeiros a garantir a história foram a CNN e o "New York Post", que ofereceram 10 e 5 mil dólares, respectivamente. Pouco antes de entrar ao vivo na cadeia norte-americana, um outro repórter conseguiu falar com o assessor de Jasper. Shai garantiu então que, após a entrevista, e depois de negociar outro contrato com a ABC, poderia discutir os direitos das imagens, mas avisou que o amigo falaria apenas se o repórter estivesse disposto a pagar.
"Foi bastante direto. Deixou claro que Jasper dava entrevistas apenas a quem pagassem", disse o jornalista.
As mensagens trocadas entre ambos não deixam grandes dúvidas: "O 'New York Post' e o 'Times' ainda estão negociando a segunda foto. Quanto estão dispostos a pagar?", perguntava o amigo do holandês a partir do seu Blackberry.
"Eles têm a exclusividade da primeira foto e estão oferecendo 3 mil pela segunda. Vamos conversar com eles agora. Se não tiver uma proposta com estes valores... muito obrigado."
Durante a entrevista à CNN, pode ver-se Jasper desconfortável perante as perguntas da jornalista. Num dado momento, o holandês pareceu querer terminar a conversa, despedindo-se e negando-se a comentar, por exemplo, o estado de espírito do alegado terrorista quando foi detido. Na discussão na media que se seguiu ao incidente, há quem defenda que Jasper estava querendo guardar a informação.
Recorde-se que o ataque frustrado ocorreu no passado dia 25 de dezembro, num voo entre Amesterdã e Detroit, com 278 pessoas a bordo. A 20 minutos do destino, um passageiro nigeriano acionou um engenho explosivo, causando o pânico na aeronave. Jasper estava no banco de trás e saltou por cima de outros passageiros para imobilizar o suspeito. Ficou com queimaduras nas mãos.
Fonte: I-Online (Portugal) - Editado - Foto: Reprodução
Passava do meio-dia de ontem quando o helicóptero MD do Grupamento Aéreo da Brigada Militar cruzou o céu de Capão da Canoa, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
De longe, o barulho das hélices provocou burburinho na areia: veranistas que lotavam a orla, onde a temperatura ultrapassou a marca dos 30°C ontem à tarde, correram para a beira da água para ver de perto o que parecia ser mais um salvamento em alto-mar.
Depois de se jogar nas ondas e de trazer a vítima para junto de si, o salva-vidas se agarrou a um cabo preso à aeronave e foi içado até a areia, na guarita 75, diante das câmeras fotográficas de centenas de pessoas.
– Será que é de verdade? – perguntavam algumas crianças, com os olhos grudados no socorrista.
Apesar do realismo da cena, que chegou a assustar alguns veranistas, o que se viu em Capão foi um resgate simulado, promovido também em Tramandaí.
Digno de cinema, o treinamento da equipe marcou uma data especial para quem tem como missão zelar pela segurança na orla: o dia dos salva-vidas. E ainda contou com a trilha sonora da banda da Brigada Militar e com a participação de salva-vidas mirins e de integrantes da Patrulha do Mar.
Ao final da demonstração, os participantes foram recebidos com palmas pela multidão na beira-mar. Um dos mais animados era José Alex Martins Antunes, 39 anos, com 11 anos de guarita. Por coincidência, Antunes também estava de aniversário ontem – e a festa, como não poderia deixar de ser, acabou na água.
– De presente, decidiram que eu teria de fazer o papel de vítima. Foi gratificante, porque isso é importante para mostrar para as pessoas que nós estamos preparados, caso precisem – disse o salva-vidas.
Quem estava na areia, como a professora Joceane Guimarães, 38 anos, e a dona de casa Carmen Dilli, 68 anos, também aprovou a demonstração. Além de acompanhar o salvamento, elas aproveitaram para curtir o sol, que brilhou até o fim da tarde, quando nuvens tomaram o céu.
Para a alegria de quem está na praia, no Litoral Norte, o dia quase sem vento e de muito calor tende a se repetir hoje, segundo Cássia Beu, da Somar Meteorologia. Chuva mesmo, só amanhã, mas de forma passageira. Para a virada, a previsão é de mais sol. E muita praia.
Fonte: Zero Hora
Multidão acompanhou o trabalho dos salva-vidas
Uma simulação de salvamento com direito a helicóptero chamou a atenção dos veranistas de Tramandaí e Capão da Canoa na segunda-feira. Da areia, sob o sol do meio-dia e um calor de 30°C, uma multidão acompanhou o trabalho dos salva-vidas, que ontem comemoram o seu dia.
A movimentação pegou alguns gaúchos de surpresa. Sem saber que se tratava de um socorro fictício, muitos correram para a beira da praia surpresos. Do alto, um salva-vidas saltou do helicóptero e socorreu um companheiro em alto mar. Juntos, os dois se agarram a uma corda e foram levados pela aeronave até a areia, onde foram recebidos com palmas.
A atividade também contou com o som da banda da Brigada Militar e com a presença dos salva-vidas mirins e da Patrulha do Mar, que distribuíram folders e deram orientações aos veranistas.
Fonte: Juliana Bublitz (Zero Hora) - Foto: Diego Vara
Passageiros brasileiros com destino aos Estados Unidos poderão ter que esperar um tempo maior na fila antes de embarcar. Segundo a Agência Nacional de Aviação (Anac), as companhias aereas estão revistando manualmente toda bagagem de mão entre a sala de embarque e as aeronaves. Depois disso, os passageiros ainda têm que ser examinados por meio de bastão detector de metal.
As medidas fazem parte de um pacote de segurança lançado pelo governo dos EUA depois de uma tentativa de explosão de um avião que voava de Amsterdã para Detroit na última sexta-feira (25). As restrições estão sendo impostas em todos os aeroportos internacionais com destino aos Estados Unidos, e mesmo nos aeroportos domésticos dos EUA.
Por conta das revistas mais demoradas, as autoridades norte-americanas pedem que os passageiros com destino aos EUA cheguem aos aeroportos com uma hora a mais de antecedência. No Brasil, isso significa três horas antes da decolagem.
Dentro dos aviões
No interior das aeronaves, as medidas de segurança foram afrouxadas nesta segunda-feira (28). Fontes ligadas ao setor aereo informaram à agência Associated Press que passageiros poderão novamente carregar cobertores, levantar de seus assentos e usar equipamentos eletrônicos no final da viagem.
O governo dos EUA não quis informar oficialmente os detalhes das restrições durante os voos, mas passageiros que desciam dos aviões contaram que as medidas mais duras eram impostas uma hora antes da chegada em solo americano. Os viajantes eram impedidos assistir TV ou ouvir música, acessar a bagagem de mão e usar travesseiros e cobertores.
Segundo fonte ouvida pela AFP, que não quis se identificar, essas regras foram relaxadas nas últimas 24 horas, mas a mudança não foi anunciada oficialmente pelo governo dos EUA.
De acordo com a TSA, órgão dos Estados Unidos responsável pela segurança nos transportes, as restrições podem variar conforme a companhia aérea, e a falta de detalhes sobre isso é proposital. “As medidas [de segurança] foram pensadas para serem imprevisíveis. Por isso, os passageiros não devem esperar ver a mesma coisa em todos os lugares”, informa nota publicada no site da TSA.
Fonte: G1 - Fotos: Nick Ut/AP
Filas se formaram nas áreas de embarque do Aeroportos Internacional de Los Angeles e em outros terminais americanos
As novas regras de segurança em voos nos Estados Unidos começaram a ser suavizadas após dois dias de duras restrições nos aeroportos. Segundo funcionários de empresas aéreas que operam nos principais aeroportos do país, a grande quantidade de atrasos teria motivado o governo a diminuir a severidade das novas regras. A nova posição sobre as medidas ainda não foi anunciada oficialmente pelas autoridades americanas.
As medidas passaram a vigorar no último sábado, depois de um incidente envolvendo um voo que fazia o trajeto Amsterdã-Detroit. O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23 anos, tentou ativar uma bomba no interior da cabine de passageiros, mas foi contido por membros da tripulação. Ele foi colocado à disposição da Justiça e levado para um hospital para ser tratado de queimaduras de segundo e terceiro grau.
Depois disso, o governo determinou novas regras para os voos que fazem trajetos que incluam o Estado americano. Além de passar pela esteira de bagagens e pelo detector de metais, ficou definido que todos os pertences de mão e os sapatos dos passageiros seriam inspecionados no finger (tubo que conecta o avião ao terminal de passageiros), onde os passageiros também passariam pelo bastão detector de metais.
O TSA, órgão americano que regula a segurança dos transportes, também proibiu o uso de sistema de comunicação como telefone, internet, GPS e programação de TV ao vivo antes do embarque e durante todas as fases do voo. Além disso, enquanto a aeronave sobrevoasse o espaço aéreo dos EUA, a tripulação não poderia informar os passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre sua posição sobre cidades americanas.
Na etapa final do voo, quando faltasse uma hora para a chegada ao destino, os passageiros deveriam permanecer em seus assentos e ficou proibido o acesso aos pertences de mão, que deveriam ficar no compartimento de bagagens. Travesseiros e cobertores deveriam ser recolhidos e não poderiam mais permanecer no colo dos passageiros.
Todas essas medidas valeriam por tempo indeterminado, mas a grande quantidade de transtornos que causaram provocou um reposicionamento sobre elas. Nesta segunda-feira, o TSA já permitiu que, a critério do comandante, os passageiros possam voltar a ter cobertores e pertences de mão, além de poderem transitar na cabine durante a última parte do voo.
Além disso, turistas e famílias americanas que viajaram durante o feriado de Natal enfrentaram longas filas nos aeroportos para retornarem às suas casas. Isso porque as novas medidas tornaram o embarque mais demorado. Assim, mesmo preocupadas com a segurança do país, as autoridades americanas permitiram que algumas medidas fossem ignoradas e muitos passageiros não foram inspecionados no finger.
As companhias aéreas temem que as novas restrições reduzam seu principal público, ops executivos, que optam pelos voos por causa de sua agilidade. Caso voar signifique permanecer muito tempo no aeroporto, isso deve se tornar pouco interessante para eles e deve resultar em prejuízos para as companhias. As empresas aguardam, ainda, que o governo revise mais uma vez as novas determinações, a fim de não prejudicar a agilidade do sistema aéreo americano.
Fonte: AP via Zero Hora - Foto: Nick Ut/AP
Comunicado da Al-Qaeda acompanhado de uma foto do nigeriano Umar Farouk AbdulMutallab
A Al-Qaeda na Península Arábica reivindicou o ataque fracassado de 25 de dezembro contra um avião norte-americano, num comunicado postado em um website islâmico, disseram organizações dos Estados Unidos que monitoram mensagens extremistas.
O grupo afirma que o ato foi uma vingança contra os EUA pelos ataques que Washington vem fazendo contra a Al-Qaeda no Iêmen. O grupo também pediu o assassinato de funcionários de embaixadas ocidentais na região como parte de uma "guerra de Cruzada".
O comunicado, que foi acompanhado por uma fotografia do suspeito de realizar a tentativa do ataque, o nigeriano Umar Farouk AbdulMutallab, se orgulhou de que o "irmão nigeriano" tenha enganado todas as barreiras de segurança para sua fracassada operação, afastando o "grande mito" da inteligência americana, disse o site Intelligence, grupo que monitora sites de extremistas.
O comunicado afirma que AbdulMutallab usou tecnologia de explosivos desenvolvida no "departamento de manufatura" dos mujahedin da Al-Qaeda na Península Arábica.
O ramo da Al-Qaeda reconhece que uma "falha técnica" provocou o fracasso da operação, acrescentou o comunicado. Outro grupo dos EUA que monitora websites de extremistas, o Intelcenter, também reportou o mesmo comunicado. Se bem-sucedido, AbdulMutallab, de 23 anos, teria derrubado um avião da Northwest Airlines, que transportava 290 pessoas de Amsterdã a Detroit no dia último dia 25.
Casa Branca
O presidente Barack Obama, atualmente de férias no Havaí, irá fazer uma declaração nesta segunda-feira, 28,sobre o incidente, quando também revelará os passos que administração tem tomado para garantir a segurança aérea, segundo o porta-voz da Casa Branca, Bill Burton.
"Ele acredita que é fundamental aprender com este incidente e tomar as medidas necessárias para prevenir atos futuros de terrorismo, e ele fará referência ao fato de que precisamos continuar
a pressão sobre aqueles que atacaram nosso país", disse Burton.
O governo Obama admitiu nesta segunda que o incidente no Natal representou um fracasso na segurança de viagens aéreas. Perguntado no Show da NBC "Today" nesta segunda se a segurança do sistema "falhou miseravelmente", o secretário de Segurança Interna dos EUA, Janet Napolitano, respondeu: "sim."
Fonte: Dow Jones via Agência Estado - Imagem: Reuters