domingo, 29 de novembro de 2009

Para passageiros, toda viagem vira um "inferninho"

Na última vez em que foram à Argentina, os músicos Marco Antonio Melloni, 38, e Allyand Mielli, 32, tiveram que esperar duas horas e meia até embarcar. O tempo todo em que permaneceram esperando no aeroporto de Guarulhos - da chegada com mais de uma hora de antecedência, à hora da decolagem- foi maior que o tempo de voo para Buenos Aires.

A cena tem se tornado comum nos aeroportos brasileiros, mesmo fora de períodos normalmente tumultuados, como dezembro."Aqui sempre tem problema de fila. É sempre ruim", diz Melloni.

Fila, espera, demora e atraso são assunto constante nas conversas de passageiros que transitam, não raro impacientes, pelos saguões do aeroporto.

Para não passar por transtornos como esses, o técnico em eletrônica David de Lima, 26, só viaja de madrugada e evita aeroportos que considera "caóticos". "Curitiba é a mais estressante. A cidade cresceu, mas o aeroporto não", afirma.

O industrial Mario Gumz, 66, é outro que costuma fugir de Congonhas e outros aeroportos muito movimentados. "É uma confusão a cada viagem. Toda vez que tem um atraso é um inferninho", afirma. "Inferninho" que piora, dizem os passageiros, por falta de preparo dos funcionários de aeroportos e companhias aéreas. "Cada um dá uma informação diferente", diz o corretor André Murda, 33.

Fonte: Anna Carolina Cardoso (jornal Folha de S.Paulo)

Viracopos faz plano de emergência para festas de fim de ano

Se comparados os 10 primeiros meses de 2008 com mesmo período deste ano, aumento de passageiros chega a 185%

Entre as medidas tomadas, estão a redução de folgas e o aumento das escalas de trabalho dos funcionários do aeroporto de Campinas

Reduzir folgas, aumentar escalas de trabalho e intensificar o monitoramente de salas de embarque e desembarque. Estas são algumas medidas planejadas pela superintendência do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (93 km de SP), na tentativa de suprir o atendimento ao número de passageiros do fim de ano.

O aeroporto fechará 2009 com recorde histórico de movimento. Dados da Infraero indicam que Viracopos atingirá a marca de pouco mais de 3 milhões de passageiros transportados neste ano. No primeiro semestre de 2009, o aeroporto já havia ultrapassado o total de 1,08 milhão de pessoas transportadas em 2008.

Se comparados os dez primeiros meses de 2008 com o mesmo período de 2009, o crescimento de passageiros chega a 185%. De janeiro a outubro deste ano foram 2,6 milhões de pessoas contra 912,5 do ano passado. O crescimento é atribuído a chegada de uma nova companhia aérea, com 15 destinos no país.

"Quanto aos preparativos para o período de férias e comemorações de final de ano, a Infraero adotará um conjunto de medidas para assegurar um fim de ano tranquilo para quem viajar de avião e utilizar os aeroportos da rede [Infraero]", disse a superintendente de Viracopos, Lilian Ratto Neves, que assumiu o novo cargo no último dia 16.

Para o suprir o crescimento no movimento de passageiros a médio prazo estão previstos na primeira etapa da execução do Plano Diretor do Aeroporto de Campinas as construções de uma segunda pista e do primeiro módulo de um novo terminal central de passageiros.

A previsão para a conclusão destas duas principais obras é 2014 -antes da Copa do Mundo. O valor total estimado dos investimentos nesta primeira etapa é de R$ 6,4 bilhões

Fonte: Agência Folha via jornal Folha de S.Paulo - Foto: cosmo.com.br

Sem obra, capacidade de aeroportos se esgota

Com recordes de movimento de passageiros, principais aeroportos recusam voos e barram crescimento de aviação comercial

Obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos não saem do papel


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL


No período de recordes sucessivos de movimento de passageiros, os principais aeroportos do país estão com capacidade esgotada, recusam voos e já não permitem crescimento de aviação comercial. Para as agências de viagens e companhias aéreas, existe o risco de um novo apagão no setor, agora por falta de infraestrutura.

Os dados da Infraero (estatal federal responsável pelos aeroportos) apontam que o número de passageiros transportados em outubro foi 33% superior ao do mesmo mês de 2007.

Outro dado: até outubro, haviam passado pelos aeroportos da Infraero 103,744 milhões de passageiros, cerca de 9 milhões a mais do que nos dez primeiros meses de 2008.

Segundo análise da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o salto foi impulsionado pela liberdade tarifária nos voos internacionais, mas também houve a retomada econômica e o fim da crise gerada pela gripe suína, que inibiu voos no meio do ano.

Aumento

Os principais aeroportos - Congonhas, Cumbica, Brasília, Galeão, Salvador e Porto Alegre - registraram neste ano o maior número de pessoas transportadas.

Neste ano, Congonhas (zona sul de São Paulo) projeta receber 2 milhões a mais de passageiros além de sua capacidade operacional, de 12 milhões.

Em Cumbica (Guarulhos, na Grande SP), serão até o final do ano 21,5 milhões, para uma capacidade em torno de 17,5 milhões. Brasília, que já surge como terceiro principal aeroporto do país em transporte de passageiros, viu o movimento crescer 30% em quatro anos.

Ao mesmo tempo, as obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos jamais saem do papel. Até agosto, segundo balanço do PAC, a empresa havia investido somente 19,% do R$ 1,031 bilhão disponível - a média das estatais foi de 53%.

Com esse baixo investimento, o check-in de Congonhas, prometido para 2006, quando foi inaugurada a nova garagem, nem foi licitado. O novo terminal de Brasília, que também deveria estar pronto, é outro projeto que não saiu do papel.

O terceiro terminal no aeroporto de Cumbica, visto como essencial para reduzir o empurra-empurra, terá somente entre 70% e 80% de suas obras prontas no início de 2010, segundo depoimento do assessor especial da presidência da estatal, Jaime Caldas Parreira, na CPI do Transporte Aéreo da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Tanto Congonhas quanto Cumbica - maior aeroporto do país - não aceitam novos voos. Juntos, eles respondem por quase 30% do movimento de passageiros no sistema da Infraero, um problema que a estatal vem tentando contornar em negociações com as companhias.

"Você chama: olha, você quer um pouco mais de conforto, ok? Vai um pouco para cá, um pouco para lá", disse Parreira, referindo-se ao deslocamento de voos para horários normalmente recusados.

Com os dois maiores aeroportos do país esgotados, a solução foi desviar voos para Viracopos, em Campinas (SP), que ficou caótico.

"Batemos no batente da falta de infraestrutura. Nem é preciso falar do futuro. Já estamos com problemas graves, ficamos muito preocupados. A Copa das Confederações, que é um teste para a Copa do Mundo, é em 2013", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).

Na previsão do setor, o turismo aéreo terá um crescimento de até 20% neste ano, tendência que deve se manter em 2010 e existe o temor de um apagão, diz Leonel Rossi Jr, diretor da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens).

"Nem falo da Copa. O crescimento é muito grande e não foi acompanhado por obras. Podemos ter um apagão de superlotação dos aeroportos em um futuro bem próximo", diz.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Mais voos no Aeroporto de Joinville

Poucos voos, pouca gente, poucos negócios

Não é só o passageiro que tem a vida afetada pelos problemas no Aeroporto de Joinville. Comerciantes e taxistas reclamam do fraco movimento

Sexta-feira, 15h30 em Joinville. Chove forte. No saguão do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, três funcionários tomam café no quiosque. Na revistaria, o movimento é da funcionária e da dona, que arrumam o estoque de livros. A loja de chocolates, a de souvenirs e a de roupas também estão vazias. O último voo do dia foi cancelado por causa da chuva. Com isso, o jeito é pensar em dias melhores, quando o Aeroporto de Joinville tinha 26 voos diários e os negócios iam bem. E reafirmar a importância do terminal para o desenvolvimento da cidade. “Eu vejo até como um descaso com a cidade. Essa região é rica e tem um potencial muito grande”, defende Maurino Alípio Barbosa, dono do restaurante e do café do aeroporto.

Insistindo na esperança

Maurino Alípio Barbosa (foto), 71 anos, tem dez funcionários no restaurante e na cafeteria que mantém no Aeroporto de Joinville. A vontade dele é empregar mais gente, mas a falta de passageiros impede que ele expanda os negócios.

O empresário andou preocupado com o rumo dos negócios, principalmente quando a pista ainda estava com restrição nas operações noturnas. Apesar dos problemas, ele acredita que o aeroporto tem tudo para retomar o vigor de 12 anos atrás, quando tinha 26 voos para vários destinos.

A esperança move a expectativa de fazer seu empreendimento crescer. “Hoje, viajar de avião está ao alcance de todos. O aeroporto de Joinville merece ter mais destinos”, diz Maurino. A chegada de um ILS melhoraria as condições de operação no aeroporto, na opinião do empresário.

Menos bandeiradas

A queda no movimento de passageiros influencia diretamente os negócios de Amilton da Silva (foto), 48 anos. O taxista tem o ponto há sete anos no aeroporto. Há tempo o movimento não ficava tão fraco para a cooperativa de 15 taxistas que trabalha no local.

Antes, com a frequencia de 12 voos diários garantia cinco corridas. Com os cinco aviões que chegam no aeroporto hoje, ele faz apenas duas corridas. Para Amilton, esta é a pior crise que os taxistas que trabalham no aeroporto já enfrentaram.

Para o estacionamento, a redução no número de voos também causou queda no movimento. Antes, as 205 vagas costumavam ficar lotadas nos finais de semana. E 150 carros estacionados era uma média comum em dias de semana. Agora, caiu para 80 carros por dia.

Nem graxa, nem revista

Os sapatos dos passageiros garantem, há dez anos, os negócios do engraxate Wanderlei Paradela (foto). O personagem conhecido na cidade lamenta o movimento fraco no aeroporto. Se antes ele atendia 20 pessoas por dia, agora são apenas dez.

“O pessoal está indo todo para Curitiba, porque é mais barato e tem menos risco de o avião não sair”, opina Paradela. Em todo o tempo de negócios no aeroporto, este foi o mais fraco para o engraxate.

Na loja de revistas de Neli Zirmann, a queda no movimento foi sentida. Há três anos com o ponto, ela diz que este foi o período mais fraco para os negócios. O movimento piorou desde que a Aeronáutica fez as restrições na pista. Para acompanhar a queda no movimento, Neli tem fechado a loja mais cedo. “Antes, a gente ficava até 21 horas. Agora, fechamos às 18h30”.

Aeroporto, não! Estrada

O consultor em sistemas de informação Celio Martins (foto) trabalha em São Paulo e depende do aeroporto para viajar. Com a restrição da Aeronáutica, ele trocou a viagem de alguns minutos até o Lauro Carneiro de Loyola por 98 km até Curitiba. A esposa Edneia Reale é a motorista que encara a estrada às segundas e sextas-feiras, na ida e na volta de Celio.

Além do gasto – de cerca de R$ 150 em combustível –, a família também se preocupa com a segurança. “Às vezes ela viaja com as crianças”, diz o consultor. O trânsito também preocupa Edneia, já que, no retorno, ela precisa chegar a tempo de pegar os filhos do casal na escola.

“É mais seguro comprar a passagem lá, porque não há garantia se o voo aqui vai sair no horário”, declara. Como outros empresários, Celio espera que a situação do aeroporto seja resolvida.

Fonte: A Notícia

O homem do voo da solidariedade

No dia 22, pendurado na lateral do helicóptero Esquilo que voava rasante, o sargento Hamilton Fernandes Ezequiel Pilla observou a multidão que clamava por ajuda nas áreas alagadas da zona rural de Camaquã.

Ezequiel ao lado do helicóptero em que voou pendurado para ajudar pessoas isoladas pela chuva em Camaquã

A cena evocava refugiados de uma catástrofe. E era mesmo: estavam sem comida, água potável e agasalhos devido às enchentes.

O sargento Ezequiel e seus colegas do Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA) da Brigada Militar realizaram inúmeros voos para amparar os flagelados. Primeiro, resgataram uma grávida e um idoso que estava infartando, levando-os para o hospital de Camaquã. Depois, transportaram cestas básicas de alimentos e água para os moradores da Ilha de Santo Antônio, na embocadura do Rio Camaquã com a Lagoa dos Patos.

Aos 44 anos, Ezequiel voava agarrado ao lado do helicóptero, no esqui (espécie de estribo), preso a um rabo de macaco – equipamento de segurança composto por cadeirinha, cabo e mosquetão. A posição era arriscada, mas necessária para controlar os pousos improvisados da aeronave em solo alagado, cheio de tocos e de árvores caídas.

– Ficava controlando, para a cauda do helicóptero não bater em obstáculos – diz o sargento.

De onde voava, protegido pelo macacão antifogo e o capacete aeronáutico, Ezequiel também pôde ver o cenário de devastação: pessoas desesperadas, árvores derrubadas, lavouras aniquiladas, casas alagadas, animais mortos. A Ilha de Santo Antônio ficou isolada com a interrupção do serviço de balsa.

– Uma calamidade – define.

A equipe do GPMA, cuja sede fica em Porto Alegre, precisou formar uma base numa estância de Camaquã para atender os desabrigados. Da fazenda até a Ilha de Santo Antônio, fez cinco viagens de helicóptero – 30 minutos ida e volta –, carregando cestas básicas e água.

Com a sucessão de temporais, o ano tem sido agitado para Ezequiel e seus companheiros. Não há trégua nos plantões de sobreaviso. Das 19h30min de sexta-feira até as 7h30min de segunda-feira, o sargento não pode se ausentar de Porto Alegre. A qualquer momento, pode soar a ordem via celular:

– Deslocar para o quartel. Entramos em ocorrência.

Casado, Ezequiel sabe que a filha Nicole, 10 anos, aflige-se com as imagens do pai suspenso no helicóptero sobrevoando regiões assoladas por tempestades. Mas fica orgulhoso ao ser informado de que a menina comenta sobre os voos da solidariedade entre as amigas da escola.

Fonte: Zero Hora - Foto: Diego Vara

sábado, 28 de novembro de 2009

Queda de avião de carga mata 3 americanos na China

Acidente ocorreu logo depois da decolagem em Xangai.

Aeronave era do Zimbábue.


Um avião de carga do Zimbábue com destino ao Quirguistão colidiu durante a decolagem em Xangai no sábado, matando três tripulantes norte-americanos e provocando um incêndio, informaram a mídia estatal e um porta-voz norte-americano.

O avião, o McDonnell Douglas MD-11F, prefixo Z-BAV, da Avient Aviation, com sete pessoas a bordo, deixou a pista de decolagem e se chocou com prédio de armazenagem dando início ao incêndio, reportou o canal nacional chinês CCTV.

O acidente ocorreu no aeroporto de Pudong. O avião com registro no Zimbábue deveria voar para Bishkek, capital do Quirguistão, segundo a agência de notícias Xinhua.

Richard Buangan, assessor da embaixada norte-americana em Pequim, disse que quatro norte-americanos estavam a bordo. "Três deles morreram e um está ferido", ele informou. Os outros membros da tripulação também estão hospitalizados.

Autoridades do aeroporto não comentaram o acidente, mas confirmaram atrasos no voos saindo de Xangai.

Fontes: Melanie Lee, Rujun Shen e Jacqueline Wong (Reuters/Brasil Online) via O Globo / G1 / Aviation Herald - Fotos: Agências Internacionais

Voo que trazia Tarso da Europa sofre pane na Suíça

Avião decolou de Zurique na sexta-feira à noite e uma hora e meia depois teve de dar meia volta

O Airbus A340-300, prefixo HB-JMN, que levava o ministro da Justiça Tarso Genro da Suíça ao Brasil na madrugada deste sábado , 28, sofreu uma pane e teve de fazer um pouso de emergência no aeroporto de Zurique. As informações são o secretário de Justiça, Romeu Tuma Júnior, que também estava no voo LX-92.

Segundo ele, o voo da Swiss decolou de Zurique na sexta-feira (27) à noite e uma hora e meia depois o piloto avisou que o avião estava 'com um sério problema'. Tuma conta que o avião deu meia volta e começou a soltar combustível para poder pousar. Com o tanque cheio, o avião teria sobrevoado os Alpes por mais duas horas antes de conseguir pousar de novo em Zurique, sem feridos.

"Quando pousamos vimos que a pista estava repleta de carros de bombeiro e ambulância", afirmou Tuma. Os passageiros, inclusive o ministro, foram recolocados em um novo voo da Swiss que está partindo de Zurique em direção a São Paulo no início desta tarde.

A assessoria de imprensa da Swiss confirmou que o avião foi obrigado a retornar, mas garantiu que em nenhum momento os passageiros corriam risco. "O problema foi identificado pelo piloto após a decolagem e se tratava da impossibilidade de recolher flaps (um dispositivo da asa que ajuda na decolagem). Por isso o piloto decidiu que o melhor seria retornar a Zurique", afirmou a assessoria.

A Swiss ainda indicou que o combustível teve de ser solto para garantir que o avião estivesse mais leve na hora do pouso. Em nenhum momento os passageiros correram risco. A medida foi tomada porque voar com os flaps dessa maneira consumiria combustível excessivo.

Tarso Genro havia viajado à Suíça para negociar a repatriação do dinheiro do propinoduto, esquema de desvio de dinheiro do fisco carioca em 1999.

Em substituição a aeronave com probelmas, o Airbus A340-300, prefixo HB-JMD, partiu realizando o voo LX-7092 com um atraso de 14 horas.

Fontes: Jamil Chade (O Estado de S. Paulo) / Aviation Herald

Aeroporto de Araçatuba (SP) é reformado para aumentar número de voos

Homens trabalham para concluir as obras do aeroporto de Araçatuba

O superintendente do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), Sérgio Augusto de Arruda, visitou Araçatuba na tarde de ontem (26). Na visita, Arruda ainda se reuniu com prefeito Cido Sério (PT).

O principal tema era a preocupação com o Aeroporto Dario Ferreira Guarita, considerado um dos mais movimentados e estratégicos do interior do Estado, precisando, assim, adequá-lo e torná-lo eficiente quanto ao atendimento dos passageiros e à segurança das operações de voos.

Os diretores do Daesp vieram vistoriar as obras realizadas na pista de pousos e decolagens, no pátio de manobras e no terminal de passageiros, que são feitas com investimentos de R$ 6,3 milhões.

A pista está sendo totalmente recapeada e o pátio de manobras reconstruído. O terminal de passageiros também passa por várias transformações, possibilitando melhor aproveitamento da área de atendimento ao público e modernização do setor de alimentação. Outra novidade é a instalação de esteiras rolantes para movimentação de bagagens.

As obras deverão estar concluídas até fevereiro. Mas, segundo o superintendente, o cronograma está adiantado e a conclusão poderá ser antecipada para o final de dezembro ou início de janeiro. "Nós estamos trabalhando no sentido de viabilizar condições técnicas e estruturais para que o aeroporto de Araçatuba opere com segurança jatos de grande porte. A reforma também deverá motivar outras companhias aéreas a estabelecer Araçatuba como rota de voos", disse Sérgio Augusto de Arruda Camargo.

Fonte: Folha da Região (com informações da Prefeitura de Araçatuba) - Foto: Divulgação/Prefeitura de Araçatuba

Bactérias de Marte são detectadas em rocha que caiu na Terra

Novo relatório afirma que bactérias devem ter vindo realmente de Marte, no meteorito batizado de Allen Hills 84001

Um relatório divulgado por cientistas da Nasa, agência espacial americana, aponta que bactérias originadas em Marte teriam chegado à Terra a bordo de um meteorito que se despedaçou na Antártida há 13 mil anos. Restos fossilizados da forma de vida foram descobertos na rocha que partiu do planeta vermelho 16 milhões de anos atrás, quando o Sistema Solar ainda estava em formação, divulgou a Nasa. As informações são do jornal britânico Telegraph.

O meteorito, batizado de Allen Hills 84001, foi tema de manchetes dos principais jornais do mundo em 1996. Na época, após as primeiras análises, os pesquisadores concluíram que as bactérias eram da própria Terra e teriam contaminado o Allen Hills 84001 no gelo antártico. No entanto, o novo relatório afirma agora que são fortes os indícios da bactéria ter vindo realmente de Marte, noticiou o jornal britânico The Sun.

"Muitos cientistas argumentaram que o que parecia ser um fóssil no meteorito foi causado por algum evento explosivo, como o impacto de um asteroide", disse Emily Baldwin, editora da revista astronômica UK's Astronomy Now. Segundo ela, a "equipe da Nasa anunciou agora ter provado que as bactérias podem não ter se produzido na explosão em si". "Se os traços tiverem sido de um extraterrestre, de origem biológica, que não se formou nos 13 mil anos que o meteorito esteve instalado na Terra, isso pode implicar profundamente na nossa compreensão de como a vida evoluiu no Sistema Solar", acrescentou Baldwin.

Para o professor Colin Pillinger, da Open University, mais provas convincentes devem ser adicionadas ao estudo, apesar dele ser de boa qualidade, muito cuidadoso e ter sido feito por pessoas respeitáveis. Liderada por Kathie Thomas-Keprta, a equipe encontrou discos de carbonato e minúsculos cristais de magnetita (mineral magnético formado pelos óxidos de ferro II e III) no interior da rocha espacial, utilizando microscópios com alta resolução de elétrons que não estavam disponíveis há 13 anos.

Os pesquisadores concluíram que as "propriedades químicas e físicas incomuns" encontradas no meteorito estavam "intimamente associadas aos discos de carbonato". Ou seja, de acordo com o relatório, este fator é uma "evidência da interação com a água de Marte há 3,5 bilhões de anos".

Ainda nesta semana, a Nasa deve anunciar mais resultados sobre o Allen Hills 84001, no Centro Espacial Johnson, em Houston, no Texas.

Fonte: Terra - Foto: AFP

Avião-foguete da NASA vai a Marte

A Agência Espacial Americana ressuscita antigos planos de enviar uma aeronave para vasculhar a superfície do planeta vermelho.

O Aerial Regional-scale Environmental Surveyor, conhecido pela sigla Ares, será uma aeronave dobrável, do tamanho de um avião de pequeno porte. Levada até Marte por um foguete, ela faria explorações mais precisas do terreno.

Em 2007, chegou a se cogitar a hipótese dela ser enviada, mas a ideia parou por aí. Agora, a NASA oferece a empresas e designers a chance de participar da criação final da nave na esperança de que o projeto fique pronto e possa ser lançado em uma das missões Discovery – que pretendem explorar, no futuro, outros planetas do sistema solar.

A ideia é que, depois de entrar na atmosfera de Marte como uma cápsula, a nave abra seu paraquedas e desdobre asas e cauda. Equipada com um motor de foguete, ela seria capaz de voar a 1,5 km da superfície durante uma hora e quinze minutos – tempo suficiente para explorar cerca 610 km do terreno marciano.

Os dados recolhidos seriam enviados para a Terra no mesmo dia, para serem analisados e divulgados. A Ares seriam uma alternativa ás sondas terrestres – como a Spirit e a Opportunity e, se for bem sucedida, será a primeira aeronave a sobrevoar a superfície de um outro planeta.

Uma curiosidade: apesar Ares ter origem na sigla do nome dado pelo NASA à aeronave, ele também é, na mitologia grega, o deus da guerra. Para os antigos romanos, o deus Ares tinha outro nome: Marte.

Equipe cerca modelo em tamanho real do Ares

Imagem mostra como seria a chegada da nave à Marte: asas e cauda de abrem após ativação do paraquedas

Imagem mostra como seria a exploração do planeta pela nave

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagens: NASA

Infraero diz que reforma no aeroporto de Teresina só vai acontecer em 2011

No inicio da tarde desta sexta-feira (27), o superintendente da Infraero Wilson Estrela concedeu entrevista a rádio Verdes Campos Sat no programa Jornal Verdes Campos 2ª edição. O superintendente falou sobre a reforma do aeroporto de Teresina, desapropriação de casas ao redor do aeroporto, e o problema da existência de muitos urubus na área.

O superintendente afirmou que as obras do aeroporto só começaram de fato em 2011, mas que já está em processo de licitação. “Nós já estamos no processo de licitação, mas precisa ser feito outra licitação para as obras, fazendo com que a reforma inicie de fato só em 2011”.

Wilson Estrela falou ainda que o aeroporto da cidade de Teresina é um dos poucos que não sofreu modernização do terminal de passageiros. “O aeroporto é um dos poucos que não sofreu essa reforma, nesse sentido estamos atrasados”.

Com a reforma no aeroporto muitas casas precisarão ser desapropriadas. “Em torno de 700 casas precisarão ser desapropriadas, sendo a maioria de pequeno porte. Nós entendemos essas casas ao redor, porque o aeroporto se torna uma fonte de renda, mas precisaremos desapropriar para reforma do aeroporto e segurança de todos”.

O superintendente comentou sobre a presença em quantidade de urubus no aeroporto e proximidade. “Esse problema poderia ser amenizado com procedimentos básicos de educação e cidadania, como não jogar lixo nas proximidades do aeroporto, a cidade tem coleta de lixo. E outro problema são os sacos utilizados para depositar lixo, são muito finos, e os urubus sentem o odor e terminam rasgando, e levando lixo para toda parte”.

Fonte: Thaizys Val - Edição: Dani Sá (tvcanal13.com.br) - Foto: teresina.pi.gov.br

Procon-DF autua empresa TAM pela segunda vez

O Procon-DF autuou, na tarde desta sexta-feira (27/11), a empresa área TAM, na loja do aeroporto de Brasília, devido ao descumprimento da Lei nº. 2.457/2000, conhecida no Distrito Federal como Lei da Fila. A operação foi motivada por dezenas de denúncias de consumidores ao telefone do órgão, o 151. É a segunda autuação à empresa em duas semanas.

Os fiscais do Procon-DF constataram que a demora para o atendimento era de mais de 3 horas - tempo que extrapola o limite, de 30 minutos, estabelecido pela legislação em vigor no Distrito Federal. Segundo o diretor geral do Procon-DF, Ricardo Pires, mesmo pessoas idosas passaram horas na fila. "Além de não seguirem a lei da fila, eles não seguiam o Estatudo do Idoso", explica.

A TAM tem prazo de dez dias para dar explicações, mas na primeira autuação eles não se manfestaram. "Não tem muito o que explicar, os servidores do Procon viram o que está acontecendo", afirma Ricardo Pires. A empresa responderá a processo administrativo que pode resultar em multa, que varia de R$ 212 a aproximadamente R$ 3,19 milhões.

Os valores são estabelecidos de acordo com o faturamento da empresa, com o número de consumidores prejudicados e com a possível reincidência na mesma infração. Mas segundo explica Pires, "quanto mais o problema se repete, maior pode ser a multa a ser paga".

Ao Procon-DF, a gerente da TAM esclareceu que esse atraso deve-se a troca do sistema operacional da companhia, que está ocasionando uma retenção.

Fonte: Correio Braziliense

Suboficial da Força Aérea do Peru nega ter feito espionagem para o Chile

O suboficial da Força Aérea Peruana (FAP) Justo Rufino Ríos Aguilar, preso ontem ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Lima, vindo dos Estados Unidos, negou ter realizado espionagem em favor do Chile.

Aguilar admitiu, contudo, ter passado informações ao também suboficial Víctor Ariza Mendoza, que já confessou o crime de espionagem e está detido em uma penitenciária de segurança máxima.

"Não sou espião, amo meu país e mereceria morrer se comprovassem algo assim", declarou ontem Aguilar, enquanto era transferido à divisão de interrogatórios da polícia peruana. Ele diz que cedeu dados a Mendoza devido a um trabalho conjunto que ambos realizaram.

Seu advogado, Ricardo Vega, explicou que Aguilar apenas cumpriu ordens ao entregar documentos "importantes" sobre a FAP, já que Mendoza era seu superior.

"Era subordinado de Mendoza, que trabalhava na Inteligência, enquanto Ríos era do Comando de Operações. Ambos trabalharam juntos", esclareceu o advogado. Vega garantiu que a entrega das informações foi feita também com o consentimento dos superiores de seu cliente.

A esposa de Ríos, Beatriz Rojas, disse que seu marido se entregou voluntariamente para esclarecer a questão, e reiterou que ele não manteve qualquer vínculo com Mendoza. O suboficial foi preso ao voltar, via Costa Rica, de uma viagem de férias aos Estados Unidos.

Para Rojas, são "falsas" as especulações sobre o envolvimento de Ríos. Após ter passado a noite na prisão, o suboficial deverá depor diante da juíza Antonia Saquicuray.

O caso elevou a tensão entre os governos de Peru e Chile, que nega qualquer envolvimento. Ao ser informado do escândalo, o presidente peruano, Alan García, chegou a se referir ao país vizinho como "republiqueta".

Paralelamente, tramita no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, uma demanda apresentada por Lima para pedir o redesenho dos militares marítimos com o Chile.

Fonte: ANSA

Em Porto Seguro, Petrobras Distribuidora inaugura primeiro BR Aviation Center da Região Nordeste

A Petrobras Distribuidora inaugurou neste dia 27 de novembro (sexta-feira), às 18h, o primeiro BR Aviation Center na região Nordeste. O centro de atendimento à aviação executiva funcionará no Aeroporto de Porto Seguro, um dos principais destinos turísticos da região.

O BR Aviation Center reúne um conjunto de serviços com foco no cliente da aviação executiva - proprietários, passageiros e pilotos de aviões e helicópteros de pequeno e médio porte, táxi aéreo ou voos fretados. De acordo com ABAG - Associação Brasileira de Aviação Geral, o Brasil possui a segunda maior frota executiva da América Latina e a quinta maior do mundo. Essa frota deverá crescer em torno de 10% nos próximos três anos.

No BR Aviation Center de Porto Seguro, o cliente conta com sala VIP, business center com sala de reunião, acesso à internet e TV a cabo, além de atendimento na pista. O piloto dispõe de sala de repouso e de estudo de rotas com computador para efetuar o plano de vôo.

A Petrobras Distribuidora já possui unidades do BR Aviation Center em operação em Sorocaba (SP), Uberlândia (MG), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Guarulhos (SP), Jacarepaguá (RJ) e Congonhas (SP).

A cerimônia de inauguração do BR Aviation Center contou com a presença do Gerente Executivo de Produtos de Aviação, Francelino da Silva Paes, e autoridades locais.

Fonte: Assessoria de comunicação da Petrobras Distribuidora via Jornal O Sollo - Foto: Divulgação

Viracopos: céu de brigadeiro e bebedeiras

Vista aérea do aeroporto de Viracopos na década de 1960

Construído para servir de campo de operações aéreas durante a Revolução Constitucionalista de 1932, Viracopos teve sua primeira estação de passageiros em 1950. Localizada em uma região com condições meteorológicas consideradas excelentes, era a candidata favorita ao status de Aeroporto Internacional de São Paulo.

Contudo, em 1985, deu-se a opção por Guarulhos, na Grande São Paulo. A escolha cobraria seu preço: Cumbica exigiu altos custos ambientais e se localiza em uma região sujeita a frequente neblina. A decisão atendeu à vontade do brigadeiro Délio Jardim de Matos, então ministro da Aeronáutica, e do governador Paulo Maluf.

O nome do aeroporto repete o do bairro onde foi construído. Segundo a tradição, o padre do lugar começou a chamar aquele ponto de terras de "vira-copos" depois de arruaças causadas por uma bebedeira envolvendo frequentadores de uma quermesse.

Outra versão garante que o local era o ponto de encontro onde tropeiros costumavam descansar, conversar sobre as viagens e "virar copos". Seja qual for explicação correta, deve-se concluir que não foi pouca coisa o que se bebeu por ali.

Fonte: Branca Nunes (Veja.com) - Foto: Divulgação

Cresce número de embarque de passageiros no aeroporto de Ji-Paraná (RO)

O aeroporto é mantido e administrado pela Fundação Ji-Cred que já investiu mais de 1,3 milhões de reais


Com cinco voos diários, operados pelas empresas Trip e Passaredo, que interligam a região central do Estado aos grandes centros do País, o número de embarques no aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná, cresceu 7,5% em relação ao último ano. Foram 17.266 passageiros embarcados só entre os meses de junho até a primeira quinzena de novembro. Localizado na região central do estado de Rondônia, o aeroporto de Ji-Paraná atende a aproximadamente 40 dos 52 municípios rondonienses.

O aeroporto é mantido e administrado pela Fundação Ji-Cred que já investiu mais de 1,3 milhões de reais desde que assumiu a responsabilidade pelo retomada dos vôos comerciais em Ji-Paraná. O aumento na procura por passagens aéreas segue a tendência do crescimento econômico do município de Ji-Paraná. Empresários ligados a todos os ramos de atividade afirmam que o aeroporto é estratégico para a manutenção dos índices econômicos do município e região.

De acordo com o resultado de uma pesquisa realizada pela Passaredo, no seu balcão de embarque, Ji-Paraná, que tem cerca de 110 mil habitantes, embarcou em setembro 839 passageiros residentes no município; Pimenta Bueno, com cerca de 33 mil habitantes embarcou no Aeroporto José Coleto 117 passageiros; já Cacoal, com cerca de 77 mil habitantes, mais que o dobro da população de Pimenta Bueno, embarcou em Ji-Paraná apenas 67 passageiros.

Atualmente o José Coleto está classificado na categoria de aeroporto que pode receber aeronaves com até 150 passageiros (aeronave equivalente ao Air Bus 319 ou Boing 737-500). Segundo o administrador Antônio Carlos o aeroporto de Ji-Paraná atende hoje a todas as exigências da Aeronáutica quanto à estrutura física, de equipamentos e pista de pouso. Seus usuários contam com terminal de passageiros com detector de metais, sala de RX, sala de revista e desmuniciamento, sala de embarque para 60 passageiros, pátio, estação contra incêndio e posto de abastecimento, além de uma equipe de manutenção. “Todos os anos passamos por uma severa inspeção da aeronáutica, e ao mesmo tempo em que são localizados os problemas providenciamos a solução, este ano isto já aconteceu”, afirmou.

Fonte: rondoniaovivo.com - Foto: Portal Jipa

UE dá “luz verde” à venda do Aeroporto de Gatwick, na Inglaterra

A Comissão Europeia deu ontem “luz verde” à compra do aeroporto londrino de Gatwick (foto acima) pelo fundo de investimento Global Infrastructure Partners, controlado pelo Credit Suisse e pela General Electric Co, que também tem o London City Airport.

Um comunicado da Comissão divulgado ontem diz que o controle dos dois aeroportos não suscita preocupações no plano da concorrência.

A venda de Gatwick pela BAA, detida pelo grupo espanhol Ferrovial, decorreu de uma decisão das autoridades britânicas, que lhe impuseram a alienação de uma das suas unidades para reduzir o seu domínio no negócio dos aeroportos em Londres.
A BAA tem ainda os aeroportos de Heathrow e Stansted.

A venda de Gatwick por 1,51 mil milhões de libras ficou aquém do que os mercados antecipavam, segundo a imprensa britânica.

Fonte: PressTur (Portugal) - Foto: airshots.co.uk

Simulação no Salgado Filho

Integrantes do Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Samu, Infraero, grupos de Perícia da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal participaram ontem do Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac) no Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital.

Promovido pela Infraero, a ação ocorreu em paralelo ao funcionamento do aeroporto e nenhum dos voos previstos para a tarde foi prejudicado. A simulação foi feita na área remota do terminal, próximo a antiga Vila Dique, para onde se estenderá a nova pista do Salgado Filho.

Fonte: Zero Hora - Foto: Willian Villalba (Divulgação/Infraero)

Ultraleve cai em Brasília e rompe rede de alta tensão

Os dois ocupantes da aeronave tiveram ferimentos leves nesta sexta.

O piloto ainda está internado, sedado, devido a problemas cardíacos.





Um ultraleve caiu nesta sexta-feira (27) à tarde em uma área ao lado do camping de Brasília, no bairro da asa norte. No impacto, quase partiu ao meio. Os bombeiro isolaram a área. O piloto, de 60 anos, e o passageiro, de 57 anos, foram socorridos com ferimentos na cabeça e levados para o hospital de base.

Antes de cair, o ultraleve RV-9 A, prefixo PU-PAL, rompeu uma rede de alta tensão, atingiu a rua que passa na frente do camping e só parou em uma árvore, cerca de 100 metros da cabeceira da pista de pouso. Partes do trem de pouso ficaram na rua.

Segundo o presidente da associação de pilotos de ultraleve de Brasília, a aeronave estava com a manutenção em dia e fazia um voo local, que costuma ser sobre o parque nacional da cidade. Ele espera que a perícia da aeronáutica aponte as causas do acidente. "Seguramente houve um problema no momento do pouso," disse.

O piloto está internado no centro cirúrgico do hospital de base. Ele não teve ferimentos graves, mas, como tem problemas cardíacos, está sedado e respira com a ajuda de aparelhos. O passageiro foi transferido para um hospital particular e está fora de perigo. Como houve feridos, a polícia civil também vai investigar o caso.

Fonte: G1 - Foto: Maíra Morais/JBr

Definidos termos de acordo para para a ampliação do Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS)

Estudo preliminar da Infraero

O Governo estadual, a prefeitura municipal, a Aeronáutica e o Exército definiram os termos do acordo para a ampliação do Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, de Planejamento, de Ciência e de Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, o minuta do acordo foi definida nesta quinta-feira.

Ele fez a revelação ao participar de audiência pública na Assembléia Legislativa para a apresentação do PDE/MS (Plano de Desenvolvimento de Transporte de Mato Grosso do Sul), que contou com a presença do secretário estadual de Obras, Edson Giroto, e dos deputados estaduais Antônio Carlos Arroyo e Paulo Corrêa, ambos do PR.

Considerado estratégico pelo Governo do Estado, o aeroporto de Campo Grande terá investimento de aproximadamente R$ 250 milhões para ampliar a capacidade de 10 milhões de metros cúbicos para 25 milhões de metros cúbicos de carga por ano.

Com duas novas pistas de três mil metros de extensão, a área terá capacidade para comportar 2 milhões de passageiros por ano. Além disto, as pistas serão independentes para voos comerciais e executivos.

“Será um novo aeroporto”, afirmou Menezes. Ele explicou que as mudanças elevarão o nível de operação para 94%. Isto significa que dificilmente haverá suspensão de pousos e decolagens em decorrência de más condições do tempo, como acontece hoje.

Fonte: Edivaldo Bitencourt (Campo Grande News) - Imagem: Divulgação/Infraero