sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Câmara de SP restringe funcionamento de helipontos

Texto aprovado nesta quarta (30) precisa ser sancionado pelo prefeito.

Dos 272 pontos, 70% estão irregulares e terão 90 dias para adequação.


Heliponto em prédio na Zona Sul de São Paulo

A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou na quarta-feira (30) o projeto de lei que restringe as regras de funcionamento de helipontos e aeródromos na cidade. O texto substitutivo foi aprovado por unanimidade e, para entrar em vigor, tem de ser sancionado dentro de 15 dias pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).

O autor do projeto, vereador Chico Macena (PT), afirma que a nova lei é a primeira que regulamenta de fato o funcionamento dos helipontos da cidade. De acordo com ele, existem 272 pontos de pouso e decolagem de helicópteros na cidade, dos quais 70% estão irregulares, sem o 'Habite-se' ou sem a licença da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Os estabelecimentos terão 90 dias para se adequar às novas regras sob pena de serem fechados pela prefeitura. A nova regra determina que todos os helipontos tenham licença da Anac, respeitem o zoneamento ambiental e não funcionem próximos a hospitais e maternidades. Também determina que helicópteros poderão pairar sobre determinado local por no máximo 30 minutos.

Para pedir a licença de funcionamento, os helipontos terão que apresentar estudo de impacto na vizinhança, de acordo com Macena. Segundo o vereador, o projeto está sendo discutido desde 2007, quando o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou sob a mira dos vereadores após o acidente com o avião da TAM, no qual 199 pessoas morreram.

O vereador está confiante na sanção do projeto pelo prefeito. Segundo ele, o texto foi construído durante amplo diálogo entre vereadores da oposição e do governo.

Fonte: Roney Domingos (G1) - Foto: Robson Fernandjes/AE

Três anos após acidente da Gol, setor aéreo tem mais recursos

A tragédia com o voo 1907 da Gol, que matou 154 pessoas em setembro de 2006, completou ontem três anos. Para marcar a data, enquanto familiares das vítimas protestavam e reivindicavam justiça no Congresso Nacional, o Contas Abertas realizou levantamento sobre os gastos dos três principais programas do governo federal em prol do setor aéreo. Os resultados mostram que, após o acidente da Gol, as aplicações nos programas de segurança do tráfego aéreo e de desenvolvimento da aviação civil subiram 21% e 96%, respectivamente. Na rubrica de desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária, no entanto, as aplicações caíram 16%.

Dois dos programas são administrados pela Força Aérea Brasileira (FAB) e um pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão responsável pela regulação e fiscalização do setor. Ao todo, foram aplicados nestes programas, em valores corrigidos, R$ 2,9 bilhões durante o período de outubro de 2003 a setembro de 2006, quando a tragédia do vôo 1907 marcou o clímax da crise do setor aéreo brasileiro. Nos três anos seguintes, mais R$ 3,8 bilhões foram gastos, o que representa um aumento global de 15% (veja tabela).

Em 2009, os três principais programas contam com um orçamento previsto de R$ 1,7 bilhão. No entanto, menos da metade, R$ 808,4 milhões – o equivalente a 48% do total – foi desembolsado até agora (veja a tabela). Os dados incluem R$ 367,4 milhões pagos com chamados “restos a pagar” – dívidas de anos anteriores roladas para os exercícios seguintes.

Um dos programas sob a gestão do Comando da Aeronáutica é o de desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária. Em 2009, o programa tem dotação autorizada de R$ 417,5 milhões. No entanto, o montante efetivamente desembolsado até agora soma R$ 207 milhões, ou seja, 50% do total previsto. Em 2008, o programa fechou o ano com a execução de somente 44% dos R$ 397,8 milhões previstos no orçamento. Nos últimos três anos, o programa teve os gastos reduzidos em quase R$ 159 milhões, em comparação com o período de três anos que antecederam o acidente com o avião da Gol. A verba contempla ações de manutenção, construção, expansão e modernização de aeroportos do Brasil, atribuições que hoje são contempladas, também, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O Comando da Aeronáutica explica que cerca de R$ 88 milhões dos recursos disponibilizados para o programa, em 2009, estão “contingenciados por força da frustração de arrecadação ocasionada pela crise econômica”. Além disso, o órgão argumenta que a despesa é considerada executada após a emissão da nota de empenho, documento que antecede uma compra ou contratação pública. “A liquidação e o pagamento somente ocorrerão quando da entrega dos bens e serviços pelas empresas contratadas, o que em alguns casos poderá levar até meses”, afirma a assessoria do Comando.

Com isso, se considerado o montante empenhado, ou reservado no orçamento para o pagamento dos projetos do programa, e desconsiderado o contingenciamento, a execução da dotação disponibilizada representa apenas 53% ao longo dos nove primeiros meses do ano. Mas a assessoria do Comando também destaca que cerca de R$ 127,5 milhões (38% da dotação liberada para empenho) destina-se ao "Programa Federal de Auxílio a Aeroportos", que depende da celebração de convênios com governos estaduais.

Proteção ao voo

Também na gestão da FAB está o programa de proteção ao voo e segurança do tráfego aéreo, responsável pela investigação e prevenção de acidentes, operação e manutenção de equipamentos, entre outras ações. Dos R$ 937,8 milhões autorizados no orçamento do programa este ano, cerca de R$ 435,2 milhões foram aplicados até agora. O valor representa apenas 46% do total previsto. Segundo o Comando da Aeronáutica, se considerado o valor empenhado, o percentual de execução passa a ser de 67%. No mesmo período do ano passado, foram gastos R$ 475,7 milhões com o programa – quase 10% a mais.

Após o acidente com o voo 1907 da Gol, em 2006, as dotações disponíveis para os dois programas apresentaram “um expressivo incremento”, conforme aponta o Comando da Aeronáutica. Naquele ano, o programa de segurança do tráfego aéreo contava com o orçamento previsto de R$ 531,7 milhões, que este ano passou a ter o incremento de 76%. Na infraestrutura aeroportuária, no entanto, que computava R$ 636,7 milhões no orçamento de 2006, houve queda de 34% na rubrica de 2009.

Desenvolvimento da aviação civil

Já o orçamento desembolsado com o programa de desenvolvimento da aviação civil, que quase dobrou nos últimos três anos, pode ser explicado, em parte, pela criação da Anac, em setembro de 2005. Até então, a aviação civil brasileira contava mais especificamente com os recursos do Fundo Aeroviário, composto por diferentes tipos de taxação sobre lubrificantes e combustíveis, multas aplicadas via Código Brasileiro do Ar, receitas provenientes da cobrança de taxas de licenças, certificados, certidões, vistorias, homologações e atividades relacionada à aviação civil. Hoje, é por meio do fundo que são realizadas as arrecadações das receitas próprias da agência.

Mas em 2009 o ritmo de gastos com o programa de responsabilidade de Anac ainda está abaixo do ideal. Isso porque até agora foram aplicados apenas 49% dos R$ 337,8 milhões autorizados para este ano, ou seja, R$ 166 milhões. No ano passado, o governo federal gastou, nos doze meses, R$ 192 milhões de um orçamento previsto de R$ 338,7 milhões, o que representou um índice de 57% do total da verba do ano. De acordo com a assessoria do órgão, a justificativa estaria na restrição de empenho da ordem de R$ 52,2 milhões que a agência teve em todo o seu orçamento, que este ano tem a previsão de R$ 366,4 milhões. Desse valor, segundo a assessoria, já foram empenhados R$ 210,6 milhões, o que representa 67% do limite autorizado para empenho.

Brasil precisa investir mais, dizem especialistas

Segundo o especialista em aviação civil e professor da Universidade de Brasília Adyr da Silva os dados revelam fragilidades nos programas relacionados ao sistema aéreo. Para ele, seria preciso que o governo gastasse anualmente cerca de R$ 3 bilhões durante os próximos anos para cobrir o que faltou no passado.

Duque Estrada, especialista em direito aeronáutico, concorda com o professor e avalia que o montante aplicado no Brasil é irrisório. “O setor precisaria, no mínimo, do dobro destes valores anualmente para torná-lo mais sério e seguro. Mas não existe dinheiro novo. Só o arrecadado pelo próprio setor. Em países como os Estados Unidos, mais de 500 milhões de dólares são aplicados em universidades, desde 1927, visando o aperfeiçoamento e desenvolvimento tecnológico do setor aéreo como um todo”, afirma o advogado.

Para Estrada, a preocupação com a aviação civil brasileira é mais teórica do que prática. “Os dados do orçamento demonstram isto de maneira inequívoca. Este ano, nós quase fomos rebaixados para país de segunda classe pela Organização da Aviação Civil Internacional por causa disso”, diz o especialista. “Lamentavelmente, somente após a ocorrência de acidentes graves é que se investe. E mesmo assim de forma linear e não geométrica e exponencial como deveria ser. Desde 2005, as melhorias feitas foram paliativas e não concretas”, conclui.

Fundo Aeronáutico desembolsou apenas 58%

Enquanto os principais programas do setor aéreo caminham a passos lentos, outra fonte de recursos para gastos e investimentos no setor está com aplicações aquém do ideal. Estão disponíveis para o Fundo Aeronáutico mais de R$ 2,7 bilhões. O montante é composto, principalmente, por tarifas pagas por passageiros e empresas aéreas que utilizam os aeroportos, mas a verba, que deveria ser aplicada para o aprimoramento do setor de aviação civil, tem sido usada como fonte de superávit primário. Para este ano o fundo tem dotação autorizada de apenas R$ 1,7 bilhão, do qual R$ 976 milhões (58%) foram efetivamente utilizados.

Criado em 1945 e subordinado ao Comando da Aeronáutica, o fundo tem como um dos principais objetivos garantir recursos à modernização e ao aparelhamento dos serviços de segurança e proteção ao vôo, construção de aeroportos e obras complementares, como as de ampliação e pavimentação de pistas nos aeroportos. De acordo com o regulamento do fundo, aprovado em 1957, os recursos “só podem ser aplicados em benefício de atividades de interesse do Ministério da Aeronáutica e de sua representação”.

Embora a disponibilidade de recursos do Fundo Aeronáutico tenha a maior parte destinada ao setor aéreo, o fundo contempla ainda outras finalidades da Aeronáutica. Dentre as contribuições “extra-setor aéreo”, previstas na disponibilidade do fundo, estão os gastos com saúde (R$ 18 milhões), auxílio residencial (R$ 8,2 milhões), programas assistenciais (R$ 16 milhões), programas escolares (R$ 1,7 milhão) e outras finalidades. Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira.

Segundo o Comando da Aeronáutica, a execução das despesas do fundo, a cada ano, está limitada ao montante das receitas arrecadadas no exercício. “O saldo acumulado, decorrente de superávit financeiro, tem sua execução condicionada à abertura de crédito específico, conforme legislação vigente”, afirma a assessoria do órgão.

Fonte: Milton Júnior (Contas Abertas) - Foto: Agência Brasil

Termina nesta sexta prazo para propostas de novos caças da FAB

Brasil vai adquirir novas aeronaves. O custo é avaliado em U$ 4 bilhões.

França, Suécia e Estados Unidos estão interessadas no negócio.

Termina nesta sexta-feira (2) o prazo dado pelo Comando da Aeronáutica para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea. O prazo, que terminava no dia 21 de setembro, passou para o dia 2 de outubro a pedido das empresas concorrentes para que pudessem melhorar as propostas, segundo a Aeronáutica.

Representantes do governo francês e da empresa Dassault participaram na tarde desta quinta-feira (1) de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado para discutir a compra de caças pelo governo brasileiro. A empresa disputa com a norte-americana Boeing e a sueca Saab o fornecimento de aviões de combate à Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio está avaliado em pelo menos US$ 4 bilhões.

Eles afirmam que o modelo francês, Rafale, é o mais adequado para as Forças Armadas do Brasil. No mês passado, um acordo entre os países chegou a ser anunciado, mas o governo brasileiro diz que a competição entre França, Suécia e Estados Unidos continua.

Também nesta quinta os senadores ouviram os representantes do caça sueco Gripen. Eles destacaram que o modelo é mais econômico que os concorrentes e que seria desenvolvido em parceria com o Brasil. Disseram também esperar que a decisão tomada pelo Brasil seja feita em critérios técnicos.

Em meados de setembro, o vice-ministro de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse em coletiva à imprensa que seu país ia oferecer ao Brasil os caças Gripen pela metade do preço de mercado. Ele vai conceder uma nova coletiva nesta sexta, apresentando a oferta completa do país.

Fonte: Eduardo Bresciani (G1)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Foto do Dia

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O Boeing 747-422, prefixo F-HSUN, da Corsairfly, fotografado de pertinho, no Aeroporto Internacional St. Maarten-Princess Juliana (TNCM), nas Antilhas Holandesas, em 13 de março de 2008. As pessoas estão na praia e o avião passa a pouco mais de nove metros (30 pés) de suas cabeças.

Fotógrafo:
David Kennedy (JetPhotos.net)

Suecos querem parceria e prometem 40% do desenvolvimento de caças no Brasil

Para garantir o fornecimento de 36 aviões de combate para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa sueca Saab está disposta a fazer uma "parceria" e não apenas uma "transferência de tecnologia" com o Brasil. Segundo o presidente mundial da Saab, Ake Svensson, 40% do desenvolvimento das aeronaves serão produzidas no Brasil. “[Suécia e Brasil] não competem, possuem tecnologias complementares”, apontou, durante audiência pública das Comissões de Relações Exteriores (CRE) e a de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), em Brasília.

O secretário de Estado da Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, defendeu a parceria entre os países. “Minha missão aqui não é dizer o que é melhor, mas posso dizer que a parceria que oferecemos é de 100% de comprometimento e transferência em tecnologia, com custo competitivo”, resumiu.

O processo de compra que já causou polêmica sobre o “comentário” precipitado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que durante a festa de 7 de setembro, anunciou a preferência do governo por outro concorrente, a empresa francesa Rafale.

Ainda há um terceiro concorrente nesta licitação, que deve chegar a R$ 10 bilhões, a empresa americana Boeing, cujos representantes já estiveram presentes no Senado para fazer uma apresentação similar à sueca.

Segundo o senador Renato Casagrande (PSB-ES), uma terceira e última reunião com esta temática está programada para tarde desta quinta-feira. Desta vez, será com a empresa francesa Rafale.

Parceira de longa data

O secretário de Estado da Defesa sueco relembrou o histórico posicionamento de neutralidade daquele país. No entanto, ele fez questão de frisar que a independência militar deles reforçou a possibilidade de ter se mantido neutro ao longo da história recente, passando por dois conflitos mundiais.

O representante do governo sueco também ressaltou que parceira Brasil–Suécia já existe há mais de 100 anos, com a presença de empresa multinacionais suecas no País ,como Scania, Ericcson, entre outras, que empregam, só em São Paulo, quase o mesmo número de funcionários que trabalham nas matrizes suecas. “Isso mostra confiança no Brasil”, afirma.

“A Suécia procura hoje um companheiro confiável para o futuro. Nós sabemos o que o Brasil está procurando e podemos oferecer parceria e nos reunir para aérea da defesa nacional”, destacou Jevrell.

“Decisões democráticas necessitam de informações”, sutilmente alfinetou o secretário sobre a necessidade de maior conhecimento por parte do Brasil antes de definir a compra. “Somos capazes de entregar o que prometemos, com preço competitivo”, reforçou.

“Quando ficarem prontos em 2014, os caças “Gripen NG Brasil” serão os mais modernos do mundo, que estão 10 anos a frente dos outros”, promete Svensson. O executivo ressaltou a intenção de manter um suporte técnico de longo prazo, crédito do governo sueco, se necessário. Ele reforçou que mais esta parceria pode estreitar os laços entre os governos, as forças aéreas e as indústrias das duas nações.

Com relação à segurança do equipamento em questão, o chefe da divisão de assuntos militares, Mats Nilsson, afirmou que aeronaves do tipo operam na Suécia há mais de 10 anos. Neste período, houve apenas três acidentes (em 1999, 2005 e 2007), nos quais ninguém morreu. Todos os pilotos foram ejetados dos aviões e não houve falhas de motor.

O senador democrata, Heráclito Fortes (PI), rebateu a informação do militar sueco, brincando: ”O problema da Suécia é com pilotos e não de aviões”. Nilsson, desconcertado, sorriu e disse: “não vou comentar isso”.

Fonte: Camila Campanerut (iG)

Comissão aprova divulgação de seguro de aeronaves

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou ontem o Projeto de Lei 2822/08, que obriga as empresas que exploram o serviço aéreo no País a divulgarem, na internet e no interior de suas aeronaves, cópia da apólice ou do certificado de seguro. De autoria da deputada Manuela d'Ávila (PCdoB-RS), a proposta altera os artigos 283 e 302 do Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) e prevê que a companhia que não der publicidade ao seguro ficará sujeita a multas previstas no código.

A exigência do seguro já está prevista em lei, ao contrário da necessidade de divulgação. Atualmente, para expedir ou revalidar o certificado de navegabilidade das companhias aéreas exige-se a contratação de seguro destinado a garantir a responsabilidade da empresa sobre eventuais danos causados a passageiros, tripulantes, bagagens e cargas. A falta de disponibilidade da cópia dos seguro dificulta a fiscalização dos órgãos responsáveis e a cobrança dos seus direitos por parte dos consumidores.

Principais beneficiários

Para o relator do projeto, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), os usuários de transporte aéreo são os principais beneficiários do seguro. Por isso, eles devem conhecer os detalhes dessa proteção, como a seguradora contratada, o alcance e as limitações da cobertura. "Ao suprir essa lacuna e ao estabelecer punição em caso de descumprimento, daremos maior solidez ao direito do consumidor à informação adequada e clara sobre os produtos e serviços, dando condições para ele exercer o consumo de modo mais consciente e livre", afirma Tripoli.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania.

Fontes: Agência Câmara/IRB via www.segs.com.br

Comissão aprova regras para investigação de acidente aéreo

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou nesta quarta-feira novas regras para a investigação de acidentes aéreos no País, em especial normas para acesso aos destroços da aeronave acidentada.

Essas normas não estavam previstas no Projeto de Lei 2453/07, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise Aérea, analisado pela comissão. Foram acrescentadas no texto aprovado pelo colegiado, o substitutivo do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Segundo o texto, caberá ao Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) a guarda e o controle de acesso aos destroços durante toda a apuração. O projeto original prevê que a proteção das evidências ficaria sob responsabilidade da Polícia Militar ou das Forças Armadas.

Relatório final

A matéria aprovada estabelece que o relatório final sobre o acidente não poderá ser usado como prova em inquérito judicial ou administrativo que venha a ser aberto. De acordo com o relator Aldo Rebelo, o objetivo é garantir a separação entre as investigações criminal e de segurança aérea. Enquanto a primeira se prende à busca de culpados, a do Sipaer visa às causas do acidente e à prevenção de novas tragédias.

O texto determina também que a investigação aeronáutica poderá ser interrompida se, no curso da apuração, ficar claro que o acidente foi provocado por "ato ilícito doloso", como uma bomba. Nesse caso, o trabalho será assumido pela Polícia e o Ministério Público.

A proposta permite ainda ao Sipaer disponibilizar especialistas próprios para auxiliar a investigação policial. Porém, o profissional não poderá ter participado da investigação do Sipaer.

Investigação

Em relação às provas usadas na investigação, a matéria aprovada garante ao Sipaer a precedência no acesso às fontes, como gravações da torre de controle e desta com os pilotos. Além disso, os depoimentos colhidos não poderão ser usados como prova em processo criminal ou administrativo.

O substitutivo determina que a investigação de acidentes com aviões militares ficará a cargo do respectivo comando militar onde a aeronave estiver lotada. No caso de avião militar estrangeiro, a investigação será coordenada pelo Comando da Aeronáutica.

CPI da Crise Aérea

O texto aprovado pelos deputados é um dos dois projetos oferecidos pela CPI que investigou os dois acidentes que envolveram aviões da Gol e da TAM. O primeiro (com o avião da Gol), que completou três anos esta semana, matou 154 pessoas, entre passageiros e tripulantes. O segundo, ocorrido em julho de 2007, matou 199 pessoas, incluindo 12 que estavam em solo.

Para o relator, a proposta aprovada preenche uma lacuna da legislação brasileira. Apesar de ser um dos signatários da Convenção sobre Aviação Civil Internacional (conhecida como Convenção de Chicago), o Brasil nunca adaptou a sua legislação às normas da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), como determina a convenção.

Segundo Rebelo, o texto recebeu sugestões de órgãos de segurança aeronáutica, como o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O Cenipa é o órgão executivo das ações do Sipaer.

Fonte: Agência Câmara via 24HorasNews

França encontra corpo de piloto desaparecido após acidente com Rafale

O corpo do capitão-de-fragata Francois Duflot, piloto de um dos dois caças Rafale desaparecidos em 24 de setembro após uma colisão das duas aeronaves sobre o Mar Mediterrâneo, foi localizado na madrugada desta quinta-feira, anunciou a Marinha francesa.

"O corpo de Duflot foi encontrado a bordo do aparelho, 35 km ao leste do Cabo Bear, na costa de Perpiñán" (sudoeste da França), afirma uma nota da Marinha.

"O avião, localizado pela Célula de Mergulho Humano e de Intervenção Submarina (CEPHISMER) da Marinha, está a 700 metros de profundidade sobre um terreno frágil", completa o comunicado.

Duflot desapareceu em 24 de setembro depois que o Rafale em que voava colidiu no ar com outro caça similar, quando retornavam para o porta-aviões "Charles de Gaulle" ao fim de um treinamento.

O acidente, que segundo o ministro francês da Defesa, Hervé Morin, a princípio não tem relação com o caça, aconteceu no momento em que Brasil e França negociam a venda de 36 Rafale à Brasília por sete bilhões de dólares.

O Comando da Aeronáutica brasileira pediu à autoridades francesas acesso às investigações.

O outro piloto envolvido, Yann Beaufils, conseguiu se ejetar e foi rapidamente localizado.

Fonte: AFP

TAM firma acordo com a Austrian Airlines

A TAM informou hoje que firmou acordo com a companhia aérea Austrian Airlines, integrante da Star Alliance, para permitir que os membros do programa TAM Fidelidade possam acumular e resgatar pontos em voos operados pela empresa austríaca.

De acordo com o comunicado, os passageiros da Austrian Airlines que utilizam o programa Miles & More já contam com esse benefício nos voos TAM desde fevereiro de 2008. A nova parceria entra em vigor a partir de hoje (01/10).

"O acordo que acabamos de assinar com a Austrian está alinhado com nossa estratégia de integração à Star Alliance. Com isso, estamos estabelecendo parcerias com as principais companhias aéreas do mundo e ampliando os benefícios oferecidos aos nossos clientes", afirmou em nota Paulo Castello Branco, vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM.

Fonte: Invertia

Azul firma acordo de US$ 1 bilhão com a GE para manutenção de motores

A companhia aérea Azul firmou nesta quinta-feira acordo com a GE Celma para a manutenção e reparos dos motores tipo CF-34, que integram os modelos Embraer 190 e 195, que compõem a frota da companhia. O contrato é de US$ 1 bilhão, e a parceria será de 15 anos.

Presidente da GE Celma, Marcelo Soares afirmou que serão investidos R$ 10 milhões para que a empresa se adeque às necessidades para fazer a manutenção desses motores. Segundo ele, não será preciso fazer expansão física da unidade.

Atualmente, a GE Celma faz a manutenção de 300 turbinas por ano, na sede em Petrópolis, região serrana do Rio, ou em oficinas espalhadas pelo mundo. A meta é chegar a 500 turbinas anuais até 2013. No mercado doméstico, a companhia já presta serviços à TAM, Gol, Webjet. No exterior, de onde vem 80% do faturamento da empresa, o foco principal é os Estados Unidos.

A crise internacional atrapalhou os planos da GE Celma em 2009, mas mesmo assim, a empresa deverá fechar o ano em expansão, segundo o executivo. Antes da crise, a projeção era que a GE Celma registrasse crescimento de 15% a 20%. Com a turbulência internacional, a empresa prevê alta de 5% em suas atividades.

'Mesmo com a crise, crescemos um pouquinho no mercado americano. E não fizemos qualquer demissão e nem reduzimos os investimentos', observou. A GE Celma calcula que investirá US$ 15 milhões ao longo de 2009, mesmo patamar registrado no ano passado.

Para 2010, Soares projeta que a companhia terá a expansão anteriormente prevista para este ano, com os investimentos chegando a US$ 20 milhões. Sem revelar nomes, disse que negocia com outras empresas para fazer a manutenção de motores semelhantes ao que a Azul utiliza.

'A tendência de vendas é muito positiva. É um momento espetacular para o mercado de aviação', complementou o presidente da GE no Brasil, João Geraldo Ferreira.

Fonte: Cirilo Junior (Folha Online)

Empresa francesa busca parceiros para produzir caça no Brasil

O vice-presidente da Dassault, Eric Trapier, afirmou nesta quinta-feira que a empresa, responsável pela produção do caça Rafale, já dialoga com 16 empresas brasileiras para a produção da aeronave no País. A companhia francesa participa, ao lado da americana Boeing e da sueca Saab, da concorrência para a venda de 36 aviões de combate para o governo brasileiro.

Trapier observou que o País precisa oferecer condições econômicas e técnicas para a fabricação da parte elétrica e das turbinas no Brasil. O francês acrescentou, durante reunião na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, que o repasse dos códigos-fonte de todas as partes do caça francês permitirá ao Brasil não apenas fabricar o Rafale como também aprimorá-lo e vendê-lo "melhorado" a países da América do Sul.

O senador Eduardo Azeredo (PSBD-MG), presidente da CRE, apontou o repasse de tecnologia e a possibilidade de fabricação no Brasil como um dos pontos essenciais para o País na escolha do fabricante dos caças supersônicos a serem adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). As três empresas concorrentes anunciaram que pretendem repassar a tecnologia ao Brasil.

Apesar do Senado não ter poder para influenciar na decisão do governo para compra das aeronaves, Azeredo classificou como positiva as reuniões com representantes franceses, americanos e suecos. "Não vamos opinar se é um (país) ou outro, mas temos que saber o que se está comprando", observou o senador mineiro.

O tucano acrescentou que o governo brasileiro precisa consertar o que considera um mal-estar criado após o anúncio, feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que o avião francês era o escolhido. Contudo, Azeredo não vê problemas se o escolhido, após analises técnicas, for mesmo o Rafale.

No feriado de 7 de Setembro, o presidente Lula afirmou que fecharia o contrato com a França pela oferta de transferência de tecnologia. Posteriormente, o governo voltou atrás e deu prazo para as empresas apresentarem suas propostas até o dia 2 de outubro.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Simulação de acidentes agita dia em Viracopos

O objetivo foi testar as atuais condições de atuação das equipes de socorro e corrigir possíveis falhas

Um grupo de 250 pessoas participou na tarde de quarta-feira (30) de uma simulação de atendimento a vítimas de acidente aéreo no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. O Exercício de Emergência e Acidente Aéreo Completo (Exeac), organizado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foi realizado em um ponto próximo da pista de pousos e decolagens e contou com representantes de diversos órgãos nacionais, estaduais e municipais. O objetivo foi testar as atuais condições de atuação das equipes de socorro e corrigir possíveis falhas.

Considerado uma das grandes alternativas para desafogar o tráfego aéreo brasileiro, e com sua ampliação sendo definida, Viracopos provou que também conta com um sistema bem organizado de ação em caso de acidentes. Prova dessa estrutura é que, mesmo com a ação acontecendo, o aeroporto continuou com seu movimento normal.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determina que essa atividade seja realizada anualmente em todos os aeroportos do País. O simulado prepara e avalia todo o planejamento de cada local para a atuação dos órgãos que trabalham com a segurança dos terminais. A ação também serve para avaliar a capacidade de atuação do poder público.

O exercício partiu da ideia de que uma aeronave de grande porte se aproximava com o trem de pouso travado e, por esse motivo, teria de fazer uma aterrissagem forçada. A bordo, estariam 90 passageiros. Nos tanques do avião, 8 mil quilos de combustível.

Uma aeronave real foi utilizada na atividade. Equipes e veículos se deslocaram para o lugar onde ela estava estacionada e iniciaram os procedimentos. Pessoas fizeram o papel de passageiros para dar mais autenticidade à ação. Alguns até gritavam de dor e pediam socorro. Integrantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e socorristas do Corpo de Voluntários de Emergência, formado por funcionários das empresas que operam dentro e na região de Viracopos, prestaram o atendimento. Esses voluntários passaram por uma semana de treinamento. Após o término, o saldo foi positivo.

Fonte: Fábio Gallacci (Agência Anhangüera) via Cosmo Online - Foto: Rogério Capela/AAN

Air France iniciou leilão para voos inaugurais do primeiro A380

A Air France iniciou ontem, pelas 10h00, o leilão de bilhetes para os voos inaugurais do seu primeiro avião Airbus A380, que se realizam a 20 e 21 de Novembro, entre Paris e Nova Iorque e em sentido inverso, anunciou a companhia de bandeira francesa.

O leilão vai decorrer até dia 21 de Outubro, através do site eBay.fr, e a companhia disponibiliza 380 lugares em cada um dos voos, incluindo bilhetes para a classe executiva.

No primeiro dia do leilão foram disponibilizados 100 bilhetes, que estarão para venda durante um período de sete a dez dias, sendo os restantes colocados à disposição dos interessados de forma faseada, lê-se em comunicado enviado pela companhia.

Os preços da base de licitação começam nos 380 euros, para os bilhetes em classe económica, enquanto as tarifas em executiva atingem os 1380 euros, valores que, avisa a Air France, podem variar durante o período de venda.

Depois da primeira oferta, os licitantes recebem um e-mail que lhe permitirá acompanhar a evolução do leilão, sendo que no final, os participantes que tenham realizado as ofertas mais altas recebem outro e-mail com o montante da compra, sendo depois contactados pela companhia para “finalizar as modalidades relativas à viagem”.

Para assinalar o início do leilão, a Air France criou o mini site af380.com, onde é possível acompanha a contagem decrescente, em tempo real, do número de lugares restantes.

As receitas do leilão revertem a favor da Fundação Air France, fundada pela companhia em 1992, com o objectivo de ajudar crianças doentes, deficientes ou pessoas em grande dificuldade, proporcionando-lhes acesso à educação, ao lazer e à cultura.

Fonte: Turisver (Portugal)

Ovni é filmado por pescadores na Espanha

A qualidade do vídeo deixa a desejar, a falta de dados e informações também. Tudo o que se sabe é que foi filmado com uma câmera de celular por um pescador espanhol. O que resulta bastante estranho é que o portal Terra espanhol publicou o vídeo ontem e após algumas horas retiraram-no do ar sem nenhum aviso. Hoje publicaram o vídeo novamente com uma, no mínimo, estranha explicação:

"Devido a pressões externas, ontem tivemos que retirar o vídeo do pescador, mas depois de analisar o valor desta informação para nossos leitores consideramos que em pró da ética jornalística devemos publicar esta notícia."

Segundo o site, o pescador não identificado enviou o vídeo com a seguinte nota:

- "Envio este vídeo após pensar muito, mas passado o susto, acho que meu dever é informar que isto aconteceu e que não vejo explicação alguma".

A imagem mais impressionante do vídeo é do suposto OVNI que cai ou mergulha no mar pela perseguição de caças militares. Logo após aparece um helicóptero de procedência desconhecida que sobrevoa a embarcação e ordena os pescadores que se apressem a sair do local onde se encontram:

- "Abandonem a zona imediatamente e dirijam-se ao porto. Ali receberão instruções..." Eram as ordens vindas do helicóptero.

Quem teria feito pressão para a retirada do vídeo? Quem gastaria em tremenda produção? Para que?

Ou temos aí um grande viral promovendo um evento ou filme ou vai ser outro daqueles mistérios que nunca vamos saber?

Veja o vídeo:



Fonte: Mdgi via Vooz / Terra.es

Nave Messenger transmite fotos da superfície de Mercúrio

Imagem divulgada pela Nasa, a agência espacial americana, mostra a superfície de Mercúrio registrada pela sonda Messenger

A nave especial americana Messenger transmitiu nesta quarta-feira imagens da superfície de Mercúrio. As imagens foram feitas pela nave em sua última visita ao planeta.

Segundo um comunicado da instituição, a nave passou menos de 142 milhas acima da superfície rochosa do planeta, que lhe permita entrar em órbita em 2011.

Segundo a Nasa, a Messenger tem o objetivo de se tornar a primeira nave espacial a entrar na órbita do planeta. Se isso acontecer, ela deve ajudar os cientistas a compreender a composição da superfície de Mercúrio recolhendo informações sobre o meio ambiente e a geoquímica do planeta.

Fonte: Terra - Foto: EFE/NASA

Sol inicia venda de passagens

Nova companhia aérea regional fará voo de inauguração no dia 12 de outubro

A Sol Linhas Aéreas, nova empresa de aviação regional com sede no Paraná, iniciou ontem (31) a venda de passagens para as rotas que atenderão as cidades de Cascavel, Curitiba, Maringá e Foz do Iguaçu.

Turboélice da Sol Linhas Aéreas

O voo inaugural acontece no dia 12 de outubro, saindo de Cascavel, com destino a Curitiba. Inicialmente, a empresa terá três voos diários de ida e volta entre Cascavel e a capital.

O empresário Marcos Solano, presidente da empresa, afirma que a Sol chega para contribuir com a integração e o desenvolvimento da região. “Nossa meta é voar com 75% dos lugares ocupados”, enfatizou.

A companhia paranaense vai operar com uma aeronave turboélice, fabricada na República Tcheca. O avião, modelo Let 410, tem capacidade para 19 passageiros. A empresa pretende operar com cinco aeronaves até dezembro e expandir as rotas para as cidades de Pato Branco, Londrina, Guarapuava, Francisco Beltrão, Umuarama e Chapecó.

Fonte: Webtranspo via Avião Revue

Líder Aviação inicia inscrições para Programa Trainee 2010

Estão abertas as inscrições para o Programa Trainee 2010 da Líder Aviação para a Unidade de Operações de Helicópteros e Diretoria Financeira. As inscrições podem ser feitas através do site www.lideraviacao.com.br ou www.hunting.com.br, até o dia 25 de outubro de 2009.

Os candidatos devem ter formação superior concluída entre julho/2007 a dezembro/2009, nos cursos de Engenharia Aeronáutica; Engenharia Mecânica; Engenharia Elétrica; Engenharia Eletrônica; Economia; Ciências Contábeis ou Administração de Empresas. É necessário ter domínio de informática (pacote Office), inglês fluente, disponibilidade para trabalhar nas cidades de Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Macaé/RJ, São Tomé/RJ, Vitória/ES e Navegantes/SC. Os candidatos selecionados receberão remuneração e benefícios compatíveis com o mercado. O programa tem duração de 09 meses, período em que os trainees participam de treinamentos nas principais bases da empresa e desenvolvem projetos.

Com mais de 50 anos de experiência no mercado, a Líder Aviação oferece soluções completas e personalizadas em aviação executiva com segurança, agilidade e qualidade. Presente nos principais aeroportos do Brasil, com 23 bases operacionais, conta com mais de 1.500 colaboradores e possui uma frota composta por 27 aviões e 51 helicópteros. Presta serviços de fretamento e gerenciamento, manutenção e vendas de aeronaves, atendimento aeroportuário, operações de helicópteros, corretagem de seguros aeronáuticos e treinamento para mecânicos e pilotos, sendo líder de mercado em todos os segmentos que atua.

Fonte: Portal Fator Brasil

Azul critica privatização de aeroportos e pede autonomia à Infraero

O presidente do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman, criticou nesta quinta-feira o plano do governo de privatizar alguns aeroportos. Segundo ele, desde que tenha mais autonomia e atuação independente do governo, a Infraero tem condições de fazer o processo de expansão da infraestrutura aeroportuária brasileira.

'Que todo o dinheiro que a Infraero ganhe fique com eles, para se construir tudo o que é necessário. E isso pode ser feito bem rápido, se ela for desligada do processo do governo. O dinheiro não pode ir para o governo', afirmou, depois de assinar acordo com a GE Celma, para a manutenção e reparos dos motores da Azul nos próximos 15 anos.

Para Neeleman, os aeroportos são 'especiais' para o país, e não devem ser entregues a empresas estrangeiras. Ele citou como exemplo os Estados Unidos, onde, segundo o executivo, os aeroportos mais importantes não são concedidos pelo governo. Neeleman acrescentou que uma lei federal americana determina que todos os recursos arrecadados em um aeroporto sejam aplicados ali.

Elogiando a nova administração da Infraero e o recente direcionamento dado pelo ministério da Defesa, o fundador da Azul cobrou que a estatal tenha ainda mais independência em sua atuação. Na visão de Neeleman, a ajuda externa na expansão da estrutura aeroportuária deve ficar limitada à ajuda no planejamento dessas ações.

'Eles [Infraero] têm dinheiro, estão recebendo bastante. Deixe o dinheiro dentro da Infraero. Se precisarem de ajuda, tem muito conhecimento fora do Brasil. Chama outros para ajudar no planejamento. E depois deixem os brasileiros fazer a construção, fazer tudo para criar mais empregos aqui', sugeriu.

Atuação da Azul

David Neeleman disse estar satisfeito com o primeiro ano de atividade da Azul no mercado, no qual a companhia detém 5% de participação, mas evitou fazer projeções futuras. 'Levamos seis meses para chegar a 5% do mercado, no Brasil. Nos Estados Unidos, a Jet Blue [empresa de Neeleman], em dez anos, não havia chegado a 5%', observou.

Ele destacou a taxa de ocupação nas 12 aeronaves da empresa, em torno de 80%. Segundo Neeleman, é possível que essa taxa chegue a 90% na temporada de verão. Até o fim do ano, mais duas aeronaves serão incorporadas à frota da Azul, destacou Neeleman. Até o fim de 2010, a companhia prevê um total de 21 aviões modelos Embraer 190 e 195.

O executivo mencionou também que a Azul terá dois novos destinos ainda este ano, mas não quis revelar quais serão as cidades.

Fonte: Cirilo Junior (Folha Online)

'Piloto herói' que pousou avião no Rio Hudson em janeiro volta a voar

Capitão Sully voou de Charlotte, na Carolina do Norte, a Nova York.

Ele virou herói ao fazer um pouso de emergência, salvando 155 pessoas.

O piloto Chesley 'Sully' Sullenberger, o herói que pousou um avião no Rio Hudson, volta ao trabalho nesta quinta-feira (1º) no aeroporto de LaGuardia, em Nova York. Ao lado do copiloto Jeffrey Skiles, ele voou de Charlotte, na Carolina do Norte, a Nova York. Foi seu primeiro voo desde o pouso de emergência de janeiro, quando ele salvou a vida de 155 pessoas - Foto: AP

O capitão Chesley “Sully” Sullenberger, o piloto herói que pousou um avião em segurança no Rio Hudson, em Nova York, em 15 de janeiro, salvando 155 vidas, voltou ao trabalho nesta quinta-feira (1º).

O piloto Chelsey B. Sullenberger - Foto: Reuters

Ele pilotou um avião da US Airways entre Charlotte, na Carolina do Norte, e o aeroporto de LaGuardia, em Nova York.

Além de voltar a voar, ele vai assumir funções na manutenção da segurança das aeronaves da empresa.

"Em meu novo papel, vou continuar sendo o mesmo defensor da segurança de voo que sempre fui durante várias décadas", disse ele, segundo a empresa.

Avião que fez pouso de emergência no Rio Hudson, em Nova York, em 15 de janeiro - Foto: AP

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Jato Embraer 190 recebe certificação ISA+39ºC

Aeronave está liberada para operar em aeroportos localizados em regiões de altas temperaturas

A Embraer recebeu no terceiro trimestre de 2009 a certificação ISA+39ºC para o jato comercial Embraer 190 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Federal Aviation Administration (FAA), autoridades aeronáuticas do Brasil e dos Estados Unidos. Dessa forma, o avião poderá operar sem restrições em aeroportos localizados em regiões muito quentes, a temperaturas de até 54ºC (129ºF) ao nível do mar.

“A certificação em condições ISA+39ºC é mais um passo no processo de aprimoramento da aeronave e uma melhoria que auxiliará muitos dos nossos clientes”, diz Luciano Castro, Diretor de Programas da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Este item opcional amplia o escopo operacional do jato Embraer 190 em regiões de altas temperaturas como o Oriente Médio, África e região da Ásia e Pacífico.”

Essa homologação permitirá que a aeronave realize operações de pousos e decolagens em aeroportos localizados em regiões de altas temperaturas. Para clientes com base no Oriente Médio, continente africano e região da Ásia Pacífico, por exemplo, a melhoria representa a possibilidade de operar novas rotas e aumentar a flexibilidades de horários de vôos, pois possibilitará a operação da aeronave em períodos do dia em que as temperaturas atingem valores extremamente elevados.

Certificação ISA+39ºC

O termo ISA é o significado, em inglês, de International Standard Atmosphere, ou Atmosfera Padrão Internacional. Trata-se de um modelo atmosférico padrão que define o comportamento da temperatura, pressão, densidade e viscosidade da atmosfera da Terra em função da altitude. De acordo com esse modelo, a temperatura-padrão ao nível do mar, denominada ISA, equivale a 15ºC (59ºF). Portanto, a referência ISA+39ºC da certificação do jato Embraer 190 refere-se a uma temperatura de 54ºC (129ºF) ao nível do mar.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação/Embraer