sexta-feira, 12 de junho de 2009

Exército fará o projeto executivo do aeroporto Eurico Salles, em Vitória (ES)

A pedido da Infraero, o Exército Brasileiro vai concluir o projeto executivo do Aeroporto Eurico Salles, em Vitória, que inclui o pátio de estacionamento de aeronaves e as pistas gerais e auxiliares ("taxi way"). Os trabalhos deverão ser concluídos em janeiro de 2010. Em março, a Infraero deve lançar o edital para contratar a execução da obra.

De acordo com a direção da Infraero, os processos licitatórios para a retomada das obras de modernização e de ampliação do aeroporto só serão lançados após a conclusão dos projetos executivos. A informação da Infraero foi dada durante a audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, realizada em Brasília, na última terça-feira.

O deputado federal Lelo Coimbra, um dos integrantes da bancada capixaba que participaram da audiência, disse que todas as dúvidas dos parlamentares, a respeito da obra, foram esclarecidas. A licitação para a primeira etapa será feita até maio de 2010, e a execução tem prazo de um ano. O projeto executivo do terminal de passageiros deverá estar concluído até maio de 2010.

O parlamentar considerou positiva a decisão da Infraero de licitar a execução da obra após a conclusão dos projetos executivos. Lelo lembrou que o projeto executivo determinará o custo de cada etapa da obra, e também o custo global. A obra, segundo a Infraero, está orçada em R$ 379,9 milhões, e a conclusão de todas as etapas está prevista para março de 2012.

O empreendimento, de acordo com a Infraero, foi dividido em quatro lotes: dois lotes de projetos executivos e dois lotes de obras. O primeiro lote de obras a ser licitado será o de infraestrutura, em março do próximo ano. A licitação para o terminal de passageiros, que é o segundo lote de obras, está programada para junho de 2010.

Provisório

Antes da retomada das obras, a Infraero vai ampliar as instalações das salas de embarque e desembarque, com a construção de dois módulos operacionais provisórios (MOP). A licitação para a obra será realizada no próximo mês, e a conclusão prevista para dezembro próximo.

O investimento previsto é de R$ 5,65 milhões. Na sala de desembarque, está prevista a instalação de mais duas esteiras para as bagagens.

O novo terminal de cargas, uma antiga reivindicação do setor de comércio exterior, também está em fase de estudos e elaboração de projetos. O custo do terminal de cargas (Teca) está estimado em R$ 55 milhões, e a conclusão da obra está prevista para dezembro de 2012.

Com a construção de novas pistas, que possibilitará a chegada e a saída de aeronaves de maior porte, cargas diversas, como frutas, pescados e chocolate, entre outras, que hoje são embarcadas em outros aeroportos, poderão ser embarcadas em Vitória para outros países.

Cronologia

Retomada. As obras do Aeroporto Eurico Salles, paralisadas desde julho de 2008, serão retomadas em julho de 2010, após a nova licitação que será feita pela Infraero.

Projetos. Antes de licitar a obra, a Infraero vai aguardar que o Exército conclua o projeto executivo das obras que estão no lote de infraestrutura.

Exigência. A decisão da Infraero de só licitar as obras após a conclusão dos projetos executivos foi tomada a partir da solicitação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), justamente para evitar problemas como os já constatados no contrato anterior.

Pistas. Entre março e junho de 2010, será feita a licitação para escolher a empresa que concluirá as pistas. As obras serão feitas entre junho de 2010 e julho de 2011.

Terminal. A licitação e a elaboração do projeto executivo do novo terminal de passageiros serão feitas no período entre junho deste ano e abril de 2010. As obras começarão em setembro de 2010 e terminarão em fevereiro de 2012.

Cargas. A Infraero está elaborando o projeto do novo terminal de cargas (Teca). O custo do novo terminal é de R$ 55 milhões, com previsão de conclusão em dezembro de 2011.

MOP. A licitação para a implantação dos módulos operacionais provisórios será realizada no próximo mês.

Fonte: Rita Bridi (Gazeta Online) - Foto: divulgação

Aeroporto de Santo Ângelo (RS) recebe recursos do Governo Federal

Fachada do Aeroporto de Santo Ângelo

O aeroporto regional de Santo Ângelo vai receber em 90 dias no máximo, recursos do Governo Federal. O investimento é superior a 1 milhão e 800 mil reais, e visa a execução de obras que permitam maior resistência da camada asfáltica.

Para 2010 há previsão do próprio Governo federal com liberação de novas verbas visando a ampliação da pista que atualmente é de 1.600 metros de extensão por 30 de largura.

Nas condições atuais podem pousar na pista aviões para até 50 passageiros. O objetivo com as remodelações até o próximo ano é permitir que operem aeronaves com até cem pessoas.

Fonte: Priscila Callegari (Rádio Progresso de Ijuí) - Foto: Secretaria dos Transportes

Airbus faz pouso de emergência na Irlanda por problemas técnicos

Um Airbus A330-300 da companhia americana Northwest Airlines foi obrigado a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Shannon, oeste da Irlanda, após ser detectado um cheiro de fumaça na parte da frente do avião, informaram fontes oficiais.

A aeronave prefixo N811NW, que fazia o trajeto Roma-Atlanta, voo NW-821/DL-821, com 285 passageiros a bordo, detectou durante o voo uma "falha técnica menor" e decidiu pousar em Shannon por volta de 9h20 (de Brasília), explicou um porta-voz aeroportuário.

Um comunicado da companhia aérea informou que o voo "foi desviado como medida de precaução, após ser detectado um cheiro de fumaça na galeria dianteira do avião".

O porta-voz acrescentou que o aparelho já foi revisado por uma equipe de manutenção local e voltará a decolar esta tarde para seguir viagem.

O Airbus é do mesmo modelo que a aeronave da companhia Air France que caiu no oceano Atlântico enquanto voava entre Rio de Janeiro e Paris, com 228 passageiros a bordo.

Fonte: EFE via UOL Notícias - Foto: avherald.com - Atualizado em 20/06/09 às 21:34 hs, com foto e dados da aeronave.

Marinha e FAB exibem destroços do Airbus recolhidos do mar

Airbus da Air France desapareceu sobre o oceano no domingo (31).

Confira imagens das buscas e de homenagens às vítimas.


Clique sobre a imagem para ver as fotos

Fonte: G1

Área provável da queda chega a 70 km de raio, segundo FAB

Navios franceses com sonar estão em provável área da queda do voo 447.

Três parentes chegaram ao Recife para acompanhar identificação.





Os navios brasileiros que participam das buscas ao voo 447 seguem, nesta sexta-feira (12), para uma região onde foram avistados destroços que podem ser da aeronave da Air France. Além disso, navios franceses equipados com sonar vasculham uma área onde provavelmente ocorreu o acidente. As informações foram passadas pelo tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

Veja fotos da operação de buscas

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

Os novos destroços avistados estão em águas brasileiras. Até a quinta-feira (11), 44 corpos haviam sido reitrados do mar. Não há informações de resgate de mais corpos.

Os destroços foram recolhidos do mar e levados para o Recife

Três parentes de vítimas do acidente chegaram ao Recife nesta madrugada. Elas devem acompanhar os trabalhos no Instituto Médico Legal. A assessoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco disse que as informações necessárias para identificação, como tatuagens e roupas que os passageiros usavam, já foram anotadas em relatórios da Polícia Federal, preenchidos no Rio de Janeiro.

Também nesta sexta, chegaram à capital pernambucana 37 peças catalogadas pela Marinha que foram recolhidas no mar. O material foi levado por uma aeronave C-130, de acordo com Cardoso.

Os destroços devem ser analisados por técnicos franceses, que são responsáveis pelas investigações sobre as causas do acidente.

Buscas

Cardoso afirma que ainda não se sabe o ponto exato da queda da aeronave, mas os navios equipados com sonares estão vasculhando uma área específica, onde foi feito o último reporte do Airbus da Air France. "Esse ponto provável [da queda] é o que nós temos colocado como última posição de reporte da aeronave. É uma área de aproximadamente 65, 70 quilômetros de raio, a partir da posição onde houve último reporte. Essa é a área que está sendo computada como área mais provável [de queda] e é o local onde os navios franceses estão iniciando o trabalho com o sonar."

Duas aeronaves francesas que participam da operação de buscas estão paradas nesta sexta, para manutenção que já estava prevista. Cardoso diz que elas devem voltar ao trabalho de resgate no sábado (13).

Segundo o vice-almirante Edson Lawrence, a Fragata Constituição, que está navegando em direção a Fernando de Noronha com três corpos de vítimas retirados do mar, será substituída pela Corveta Jaceguai na operação de buscas.

Participam dos trabalhos 840 militares da Aeronáutica e da Marinha brasileiras.

Leia nota divulgada pela Marinha e pela Aeronáutica, nesta manhã, na íntegra:

"O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informam que, nas últimas horas, aeronaves de busca visual, deslocadas para oeste dos pontos de concentração inicial, conseguiram avistar diversos destroços, confirmando as previsões do planejamento de buscas em relação ao movimento das correntes marítimas. Navios já foram direcionados para o resgate nessas áreas.

A meteorologia indica uma acentuada piora das condições de tempo e visibilidade na área de buscas, o que poderá comprometer os trabalhos. Mesmo com as limitações meteorológicas, as buscas continuarão a ser realizadas, sempre nas áreas que ofereçam condições de voo visual a baixa altura. As condições do mar são favoráveis, com ondas de até um metro de altura.

O efetivo militar, os meios empregados, assim como a conduta adotada para as Operações de Busca, permanecem sem alteração em relação às informações prestadas anteriormente."


Fonte: G1 - Foto: Roberto Candia (AP Photo)

Italiana que perdeu voo da Air France morre em acidente de carro, diz jornal

Ela havia passado alguns dias no Brasil com o marido e perdeu o voo.

Acidente ocorreu na Áustria e estado de saúde do marido é grave.

O carro acidentado de Johanna Ganthaler

Uma italiana que na semana passada perdeu o voo do da Air France que caiu em águas brasileiras morreu num acidente de carro, informa o site do jornal "The Times".

Johanna Ganthaler, aposentada e natural da região italiana de Bolzano, tinha passado alguns dias de férias no Brasil com o marido.

Os dois perderam o voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio com 228 pessoas a bordo. Possivelmente um dia depois, deixaram o Rio de Janeiro.

O acidente de carro que matou Ganthaler aconteceu em Kufstein (Áustria), quando o veículo no qual estava bateu num caminhão. O estado de saúde do marido da italiana é grave.

Fonte: EFE via G1 - Foto: ANSA

MAIS

No filme "Premonição" (Final Destination, EUA, 2000), um grupo de adolescentes consegue enganar a morte, saindo de um avião pouco antes de ele decolar. Um dos adolescentes, Alex, tem uma premonição sobre suas mortes naquele voo. Pouco depois da sua fuga, eles começam a morrer um por um, numa sequência de acidentes bizarros.

Valores das indenizações no Brasil cresceram entre os acidentes aéreos de 1996 e de 2007

Entre os dois acidentes da acidentes da TAM, o de 1996 e o de 2007, houve uma tendência geral de crescimento do valor das indenizações no Brasil.

Numa avaliação aproximada, comparando dois grandes grupos dos voos de 1996 e 2007, o advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, especializado em acidentes aéreos, calcula uma média de R$ 1,8 milhão de indenização por passageiro para o voo de 1996, enquanto no voo de 2007 essa média chegou a R$ 2,6 milhões.

A primeira razão para essa mudança foi o fato de a Justiça ter passado a considerar que pais e mães das vítimas também integram o "núcleo central" que tem direito a indenizações, e não apenas o cônjuge e os filhos. Essa indenização é fixada, em geral, em torno de 500 salários mínimos (R$ 232.500,00). Ou seja, uma vítima que tem pai e mãe vivos resulta, quase que automaticamente, numa indenização de 1.000 salários mínimos a mais por danos morais.

Também contribuiu para o aumento no valor das indenizações alterações no cálculo da pensão por dano patrimonial.

O dano patrimonial é concebido com uma pensão, normalmente paga antecipadamente. A pensão é calculada a partir do rendimento que a pessoa teria do momento em que ocorre a morte no acidente até quando ela completaria 70 anos (no caso do voo 3054, para maiores de 65 anos, já se considerou que a pessoa teria mais cinco anos de vida, independente da idade).

Sobre esse total, é aplicado um deságio, uma espécie de abatimento para o fato de o dinheiro ser pago de uma só vez. Quanto menor o deságio, maior o valor a ser pago. O deságio anual sobre a renda adotado para as vítimas do acidente de 1996 foi de cerca de 11%; para o 2007, ele caiu para 6% ao ano.

O resultado prático, segundo cálculos do advogado, é que, num caso hipotético de um homem que recebesse R$ 5.000 ao mês e tivesse companheira, dois filhos dependentes e pai e mãe vivos não dependentes, a indenização seria de cerca de R$ 1,4 milhão caso ele morresse no voo do Fokker-100 de 1996, contra uma indenização em torno de R$ 2 milhões caso ele fosse vítima do acidente do Airbus de 2007.

Insuficiente

Para Angelita de Marchi, presidente da associação que reúne parentes de vítimas do voo 1907, da Gol, ocorrido em 2006, o valor de 500 salários mínimos por dano moral, normalmente praticado no país, é "simbólico" e "insuficiente".

"Qual seria o valor justo? Não há valor justo, porque a vida foi perdida. Mas a empresa precisa achar que é mais vantajoso investir em manutenção do que por um avião para voar com uma peça defeituosa", completa.

Fonte: Haroldo Ceravolo Sereza (UOL Notícias)

Indenização é tema tabu para as famílias em casos de acidentes aéreos

Discutir o assunto indenização costuma ser constrangedor para os familiares de vítimas de acidentes aéreos. Um sentimento que pode ser resumido pela fala de Maria Estela Otor Teixeira, dona de casa e mãe de Douglas Henrique, morto na queda do avião da TAM em Congonhas, em 2007: "Meu filho não estava à venda. É uma coisa extremamente desagradável esse negócio de indenização. A gente está em busca de verdade, para que se tenha mais segurança em voo."

Quando ocorrem acidentes que comovem o público, como é o caso da queda do voo 447 da Air France, no dia 31 de maio, há quem, inclusive, não queira receber nenhuma indenização.

Essa ideia é combatida pelas associações de vítimas por dois motivos: um de ordem prática, porque a morte implica perdas econômicas imediatas e futuras; outro, de ordem política: a indenização teria o efeito de penalizar instituições e empresas economicamente e forçá-las a buscar mais segurança.

"As empresas precisam sentir arduamente", diz Angelita de Marchi, que perdeu o marido, Plínio Luiz de Ciqueira Júnior, no voo 1907 da Gol e tornou-se uma das lideranças entre as famílias de vítimas do acidente ocorrido em 29 de setembro de 2006. "Infelizmente, hoje em dia é mais barato pagar a indenização do que manter um avião parado quando há um problema em alguma peça", diz a presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907.

"Até porque não tem dinheiro que pague uma vida, sobre esse tema a gente não gosta de falar", resume o engenheiro Archelau Xavier, pai de Paula Masseran, de 23 anos, que morreu no mesmo acidente que Douglas Henrique.

Xavier, que é vice-presidente da associação de vítimas do acidente do voo 3054, afirma, por outro lado, que, num acidente dessas proporções, morrem muitas pessoas que são responsáveis pelas despesas da casa. "No dia seguinte, têm pessoas lá que já estão preocupadas com o que vão de alimento para os filhos."

Para as questões mais urgentes, de acordo com as convenções internacionais, há uma espécie de seguro obrigatório, que deve ser liberado de forma mais rápida. O valor para dele, para casos de morte, é de cerca de US$ 140 mil por passageiro, em caso de voos internacionais.

Normalmente o pagamento desse seguro começa semanas após a emissão do atestado de óbito - o que pode atrasar no caso do voo AF 447, para os passageiros cujos corpos não forem achados ou identificados. O voo da Air France, que saiu do Rio de Janeiro, seguia para Paris com 228 pessoas a bordo - 216 passageiros e 12 tripulantes - quando caiu no meio do Oceano Atlântico, no dia 31 de maio.

Em alguns casos, porém, o pagamento desse seguro pode atrasar também caso haja problemas para a identificação do beneficiário - por exemplo, se a pessoa tiver filhos com mais de uma relação.

Para além deste seguro, as famílias têm direito a indenizações por danos morais e patrimoniais que costumam envolver valores maiores.

O maior acidente aéreo no país antes da queda do AF 447, o acidente do voo TAM 3054 em Congonhas, em julho de 2007, em que morreram 199 pessoas, tem resultado em acordos de indenizações por danos morais e patrimoniais de pouco mais de US$ 1 milhão, em média, segundo apurou o UOL Notícias.

Há, no entanto, casos com valores bem maiores, de até US$ 6,5 milhões. Como são negociados em segredo de Justiça, é impossível chegar a dados exatos e saber quem recebeu que quantia. As famílias também, como regra, não divulgam os valores, como forma de preservar a privacidade e a segurança.

O cálculo para se chegar a esses valores envolve não apenas a perda imediata do parente, mas também a perda futura que a morte representa. Assim, as contas expressam fatores como renda mensal do passageiro, idade e expectativa de vida, número de dependentes (filhos e cônjuge, por exemplo) e mesmo de ascendentes vivos - pai e mãe. Por isso, as comparações têm de ser sempre aproximadas.

Demora

A questão da indenização é, além de um tabu, um problema complexo, que algumas das famílias têm de enfrentar mais rapidamente do que gostariam. Mas a solução final dos casos pode levar anos.

Segundo Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos, os últimos casos pendentes do acidente do Fokker 100 de 1996 foram encerrados, pela Justiça, no final do ano passado. A Gol informa que fechou acordos com parentes de 111 passageiros do voo de 2006. A TAM, por sua vez, diz que, do voo 3054, de 2007, foram fechados acordos relativos a 178 vítimas.

Comumente, as indenizações de vítimas de acidentes aéreos se resolvem por meio de negociações entre as famílias e as empresas que garantem os seguros contratados pelas companhias aéreas. Não é propriamente a companhia aérea que indeniza os passageiros, mas uma grande companhia de seguros internacional especializada em garantir os seguros das empresas do setor.

O alto número de acordos relativos ao voo da TAM é resultado, também, da criação pelo Ministério da Justiça de uma Câmara de Indenização após o acidente de 2007. De 60 famílias que procuraram a câmara, 58 chegaram a um acordo.

Um documento a que o UOL Notícias teve acesso indica que a câmara chegou a algumas regras gerais, mas flexíveis, que orientaram os acordos. Para os danos morais, por exemplo, ficou estabelecido um teto de 1.500 salários mínimos por vítima para o "núcleo central" (pais, filhos, cônjuges ou companheiros) e de 500 mínimos para o "núcleo colateral" (irmãos). Também ficou acertado que uniões homoafetivas, devidamente comprovadas, seriam indenizadas.

"As famílias estão fragilizadas com a perda de uma pessoa muito querida, muito amada. Então elas vão conversar sobre indenização com pessoas que são altamente experientes, que são pessoas da seguradora", diz Archelau Xavier. "A seguradora tem profissionais fantásticos, que têm de usar todas essa capacidade e competência para baixar o custo."

Ou seja, as discussões sobre as indenizações começam antes que outro ciclo, o das investigações sobre as causas dos acidentes, se encerrem. Assali, que perdeu o marido, o médico José Rahal Abu Assali, em 1996, afirma que as famílias devem evitar fechar acordos muito rapidamente não apenas para por conta da questão emocional, mas também porque novos fatos podem surgir durantes as investigações.

"No caso do Concorde, durante as investigações, descobriu-se que uma parte de um outro avião, um DC-10 da empresa norte-americana Delta Airlines, havia caído na pista", lembra Assali. O relatório final da investigação, que ficou pronto em 2002, apontou a peça como a principal responsável pelo acidente que levou à queda do avião supersônico em Paris, em julho de 2000. Esse fato permitiu que as famílias das vítimas acionassem não apenas a Air France, que operava o Concorde, mas também a Delta.

País da ação

No caso do voo 3054 da TAM, vários acordos foram assinados envolvendo também a Justiça dos EUA, porque a fabricante da turbina e a responsável pela manutenção do avião tinham sede nos Estados Unidos.

Ações na Justiça norte-americana podem ocorrer no caso do voo 447 Air France, especialmente se confirmada a tese de que uma falha no tubo de pitot (sensor externo que mede a velocidade da aeronave) tenha sido um fator para a queda da aeronave, pois a peça do Airbus A340 é fabricada nos Estados Unidos.

Nesta terça-feira, o Ministério Público Estadual do Rio instaurou um inquérito para que a Air France e TAM criem um cronograma para a troca dos sensores de velocidades de suas aeronaves.

Se o acidente aéreo chegar à Justiça norte-americana, as indenizações, no entanto, podem ser até 50% maiores do que as adotadas no Brasil e na França. Mas isso também varia de acordo com o Estado em que corre a ação.

No entanto, o fato de o sensor de velocidade ser fabricado nos EUA pode não ser considerado suficiente. No caso da queda do Boeing da Gol, após o choque com um jato Legacy, da Embraer, a Justiça de Nova York decidiu que o caso devia ser analisado pela Justiça brasileira.

No acidente do voo da TAM de 2007, havia quatro grandes empresas do setor envolvidas mais diretamente: além da companhia aérea, também foram alvo direto de processos a própria Airbus, a Goodrich Corp., fabricante do sistema de freios, e a International Aero Engines, fabricante da turbina.

Para o advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, especialista em casos envolvendo acidentes aéreos, as prováveis indenizações às famílias das vítimas do voo AF 447 devem ser semelhantes se os acordos ou decisões judiciais ocorrerem no Brasil ou na França, envolvendo brasileiros ou pessoas de outras nacionalidades.

No maior acordo envolvendo vítimas do Concorde, famílias de 92 mortos receberam, no conjunto, por volta de 120 milhões de euros - o que dá, aproximadamente, US$ 1,83 milhão por vítima.

Para Arruda Sampaio, esses valores indicam que Brasil e França indenizam os danos de forma próxima. Entre os casos em que o advogado atuou, encontram-se os dois grandes acidentes da TAM e o da Gol.

Embora os números do voo do Concorde sejam superiores, isso decorre, acredita Arruda Sampaio, de perfis de passageiros diferentes: o voo da TAM, no meio das férias, tinha mais crianças e adolescentes, o que tende a reduzir as indenizações por danos patrimoniais; no sentido inverso, os passageiros do Concorde, um voo supersônico normalmente utilizado por executivos, com passagens mais caras que a média praticada pela aviação comercial, tenderiam a ter rendimentos maiores.

Fonte: UOL Notícia

Avião da TAM sofre pane elétrica no Aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis

Problema aconteceu quando a aeronave ganhava velocidade para decolar

Uma pane elétrica forçou a suspensão da decolagem de uma aeronave da TAM na manhã desta quinta-feira (11) no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis. De acordo com os passageiros, o problema teria acontecido quando o avião ganhava velocidade para decolar.

A aeronave iria para Brasília, e os 100 passageiros foram orientados a procurar o balcão da empresa para remarcarem a viagem. A TAM cancelou o voo para uma revisão não programada.

Ninguém ficou ferido.

Fonte: RBS TV

Resumo das últimas notícias sobre o acidente - 14

ACOMPANHE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO ACIDENTE

QUINTA (11)

- 08h16 - Resgate. Mais doze corpos de vítimas do voo 447 chegaram a Fernando de Noronha. Peritos iniciam imediatamente o trabalho de reconhecimento dos corpos.

- 08h14 - Sustos. Uma semana após o acidente, pelo menos quatro incidentes assustaram passageiros de aviões de grande porte no mundo. As aeronaves tiveram que fazer pousos de emergência na Espanha, no Canadá, em Guam e na Rússia, mas os incidentes não deixaram vítimas.

- 03h32 - Recife. Dezesseis corpos de passageiros do voo 447 chegaram na madrugada desta quinta-feira (11) ao IML (Instituto Médico Legal) do Recife.

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Fonte: G1

Mais três corpos de vítimas do Airbus são resgatados

O total de corpos encontrados chega a 44.

Dezesseis corpos chegaram ao IML na madrugada de quinta-feira (11).




Os comandos da Aeronáutica e Marinha informaram na noite desta quinta-feira (11) que mais três corpos foram resgatados em alto-mar próximo a Fernando de Noronha. O total de corpos encontrados chega a 44.

De acordo com o tenente-brigadeiro Ramon Cardoso, eles estão sendo tranferidos na fragata Constituição para o arquipélago. Não foram avistados outros corpos.

Air France voo 447: galeria de fotos

Na manhã desta quinta-feira, foi concluída a transferência de 25 corpos que estavam na fragata Bosísio para Fernando de Noronha, onde passam por perícias preliminares. Os corpos serão transportados para Recife em duas etapas, conforme o andamento dos trabalhos periciais. A primeira etapa deverá ser concluída na manhã do próximo sábado (13).

Uma embarcação levará a Recife destroços da aeronave. Outros destroços são transportados para a capital de Pernambuco em uma aeronave da FAB.

A pedido da Marinha da França, o helicóptero Blackhawk levou dois psicólogos franceses para a fragata Bosísio para serem transportados para a fragata Ventose, da França.

A previsão é que as condições do tempo estejam melhores na sexta-feira (12)

O efetivo atual da Marinha na operação chega a 585 militares. A FAB permanece com 255. As buscas pela caixa preta estão sob a coordenação dos franceses, segundo reiterou o tenente-brigadeiro. Ele disse que não há data prevista para o fim das buscas.

Trabalho de perícia

O Instituto Médico Legal do Recife começou nesta quinta-feira, entre 14h e 15h, o trabalho de perícia em vítimas do acidente com o voo da Air France, segundo informou a assessoria de imprensa da Polícia Federal. O objetivo é investigar a causa da morte e tentar identificar os corpos.

Por volta das 3h de quinta-feira, 16 corpos resgatados pela Marinha e Aeronáutica chegaram ao IML do Recife.

No IML, 41 peritos de Pernambuco, Ceará, Alagoás e Paraíba e dois da PF farão a análise dos corpos. Há ainda a participação de dois peritos franceses, como observadores, uma vez que a França é a responsável pela investigação sobre as causas do acidente.

Carro da Polícia Científica estacionado próximo ao IML do Recife, após a chegada dos primeiros corpos de vítimas do voo 447

Não foi informado quantos corpos serão analisados por vez tampouco quanto tempo duraria esse trabalho. Até o início da noite desta quinta-feira, não havia sido informada a identificação de nenhum corpo.

Em Fernando de Noronha, sete profissionais da Polícia Federal e três de Pernambuco, entre eles legistas, peritos e papiloscopista, catalogaram os corpos e seus pertences, colheram digitais (em alguns corpos esse trabalho não foi possível) e material genético e coletaram informações sobre os corpos, como cicatrizes, marcas e tatuagens. Todos os corpos são fotografados para facilitar o trabalho de identificação a ser feito no IML.

Para a identificação dos corpos, o primeiro critério é a impressão digital. Se o reconhecimento não for possível, é analisada a arcada dentária e, caso necessário, em terceiro lugar, comparado o material genético da vítima com seus parentes.

Em Fernando de Noronha, foram colhidas duas amostras de material genético por corpo - uma será remetida ao Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, e outra será mantida na ilha, como procedimento de segurança.

Dos corpos remetidos ao IML do Recife, não foram informados a faixa etária e o gênero das vítimas.

O Airbus da Air France que partiu do Rio no domingo (31) em direção a Paris desapareceu sobre o oceano. O voo AF 447 levava 228 pessoas. Os trabalhos de resgate dos corpos continuam.

Fonte: G1 - Foto: Maurício Lima (AFP)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Índia encontra avião militar que caiu com 13 a bordo

As autoridades indianas encontraram hoje os restos do avião da Forças Aérea que tinha desaparecido no nordeste do país e os corpos dos 13 militares que estavam no voo.

Equipes de resgate, membros do Exército e forças paramilitares localizaram os restos do avião, um Antonov AN-32, nas proximidades da cidade de Tato, na região nordeste de Arunachal, cuja soberania é reivindicada pela China.

O porta-voz da Força Aérea R. Sahu, citado pela agência de notícias "Ians", explicou que as equipes de busca encontraram os corpos dos 13 membros do Exército que viajavam no aparelho, que caiu na terça-feira à noite (9) por causas ainda desconhecidas.

"É cedo demais para dizer de forma conclusiva se o aparelho bateu contra uma colina ou se caiu devido a problemas técnicos", completou Sahu.

O porta-voz explicou que o avião foi encontrado em uma zona de difícil acesso e que as equipes de resgate demorarão vários dias ainda para levar os corpos a uma base militar.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: The Indian Express

Seleção argentina passa susto em avião

Mais um incidente com um Airbus

Não bastasse a derrota por 2 a 0 para o Equador, que trouxe dificuldades na campanha das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2010, a seleção da Argentina correu sérios riscos nesta quarta. O avião que levaria a delegação de volta para o país teve de voltar ao aeroporto de Quito logo no início do voo.

O Airbus 340 das Aerolineas Argentinas, fretado pela federação para levar a equipe ao aeroporto de Ezeiza, mostrou problemas em um de seus motores, o que forçou o retorno a Quito. Na capital equatoriana, a delegação teve de voltar ao hotel Marriott, e não há previsão do horário do novo voo, uma vez que a empresa de aviação mandou uma equipe técnica a Quito para resolver a questão.

O imprevisto pode trazer malefícios às equipes argentinas, que terão rodada neste fim de semana, pelo Torneio Clausura: Otamendi e Andújar, titulares em Velez Sarsfield e Estudiantes, podem ser forçados a perder as partidas de suas equipes.

Fonte: Trivela.com

Web-Ponte S. Paulo-Rio tem passagem promocional a partir de R$ 99

A Webjet Linhas Aéreas está oferecendo tarifas especiais a seus clientes que utilizam os voos da Web-Ponte, no trecho São Paulo-Rio de Janeiro e vice-versa. As passagens estão custando a partir de R$ 99, por trecho, sem taxas.

As saídas de São Paulo acontecem às 8h50, 11h20, 14h45 e 18h15, com retorno do aeroporto Santos Dumont às 9h35, 13h17, 15h32 e 16h20. A Webjet utiliza no trajeto Boeings 737-300, com capacidade para 136 passageiros, e oferece, além do maior espaço do mercado entre as poltronas, serviço de bordo diferenciado, com sanduíches balanceados, bebidas e sobremesa.

O bilhete não exige permanência e antecedência mínimas para compra. Também não é obrigatória a compra de ida e volta. A promoção é válida por tempo indeterminado, e os valores são sujeitos à alteração sem aviso prévio.

Webjet

Conectando 10 cidades com 13 Boeings 737-300 e com cerca de 80 voos diários, a Webjet Linhas Aéreas conta com 3,94% de participação em 2009, e ocupa a terceira colocação no mercado de aviação doméstico, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Serviço:

Mais informações sobre os novos voos, horários e tarifas estão disponíveis no telefone 0300 21 01234 ou pelo site www.webjet.com.br

Fonte: Portal Fator Brasil
Mais corpos foram avistados pelas equipes de resgate.

Mau tempo prejudica os trabalhos de busca.




Os primeiros destroços do Airbus A 330 já chegaram a Natal. "A quantidade de destroços que está em Natal é relativamente pequena", disse o Brigadeiro Ramon Cardoso, durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (11). Segundo ele, mais corpos foram avistados no oceano, mas ainda não é possível dizer quantos são.

No entanto, ele disse que "a cada momento fica mais difícil encontrar corpos e que a possibilidade de encontrar todos os corpos que estavam na aeronave é extremamente remota".

A Aeronáutica informou que, em termos logísticos, tem condições de continuar com as buscas até o dia 19. "Não temos planejamento para dizer em qual dia iremos terminar [os trabalhos de resgate]. Até o dia 17, se houver necessidade, teremos um novo posicionamento logístico, permitindo que as buscas prossigam até o dia 25." A continuidade dos trabalhos deverá depender se novos corpos forem avistados.

O brigadeiro disse que a fragata Constituição deverá receber os corpos que forem resgatados pelas outras embarcações. "Os corpos ficarão em Fernando de Noronha e os destroços que já estão na fragata devem ir, em princípio, para Recife", afirmou.

"Temos muitos pedaços da aeronave que estão sendo encontrados, mas não sei dizer quantas poltronas, por exemplo", afirmou. "As bagagens, de responsabilidade da companhia aérea, serão entregues para a Air France e os destroços da aeronave, aos responsáveis do avião."

"O navio Rio de Janeiro está a caminho e, quando ele passar próximo de Fortaleza, receberá dois helicópteros que irão compor a sua equipagem para dar continuidade às buscas."

Imagem divulgada em 11/06 pela Aeronáutica mostra aeronave durante o trabalho de buscas sobre o Atlântico

Horas de voo

Passados 10 dias do início das atividades de resgate dos corpos das vítimas do voo 447 da Air France, as aeronaves envolvidas na operação voaram um total de 700 horas, segundo nota emitida na manhã desta quinta pela Força Aérea Brasileira.

Deste total, as aeronaves brasileiras cumpriram 597 horas de voo e as aeronaves estrangeiras (EUA e França) voaram o restante.

As aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas e P-95 Bandeirante Patrulha, as mais envolvidas nas missões de busca visual, voaram um total de 490 horas. O R-99, por sua vez, voou 80 horas realizando uma média de três missões de busca eletrônica por dia.

O mau tempo prejudica a visibilidade para realizar os trabalhos de busca. No entanto, nas áreas que ofereçam condições de vôo visual a baixa altura, a busca será feita. As condições do mar são favoráveis.

Mais 12 corpos chegaram a Fernando de Noronha na manhã desta quinta-feira (11). Os corpos estavam na fragata Bosisio e foram levados para terra firme por um helicóptero militar. Peritos iniciam imediatamente o trabalho de reconhecimento dos corpos. Outros 13 corpos ainda serão levados da fragata para Noronha nesta quinta. O número total de vítimas resgatadas é de 41.

Fonte: G1 (Com informações da Globo News) - Foto: Força Aérea Brasileira

Dois morrem em queda de helicóptero no Novo México (EUA)

Um policial e uma mulher morreram e um outro policial sobreviveu nesta terça-feira (09) quando o helicóptero Agusta A109E, prefixo N606SP, do Departamento de Segurança Pública do Novo México, caiu na Floresta Nacional Santa Fé, na cidade de mesmo nome, no estado do Novo México, nos EUA.

O policial Wesley Cox escapou dos destroços na terça-feira a noite e fez contato com equipes de busca, disse o porta-voz da polícia estadual Tenente Eric Garcia.

Ao ser encontrado, Cox sofria de hipotermia, foi levado para o hospital onde permanece internado em condição estável, disse Garcia.

Cox e o piloto, Sargento Andrew Tingwall haviam resgatado uma andarilha perdida, Negumi Yamamoto e estavam a caminho de volta quando o helicóptero caiu.

Tingwall e Yamamoto (fotos ao lado) morreram no acidente.

Todos os três ocupantes foram ejetados do helicóptero quando ele caiu, de acordo com Cox.

Em comunicação com controladores de voo, Tingwall, foi questionado se estava tudo ok. O piloto respondeu que não. Após a breve comunicação, o piloto perdeu contato com os controladores.

Assista a reportagem sobre o acidente (em inglês)




Fonte: CNN (Tradução: Jorge Tadeu) - Foto: Kob.com - Atualizado em 20/06/09 às 19:07 hs com foto e número de mortos.

Helicóptero cai no parque temático Dreamworld, na Austrália

Uma equipe de investigadores está a caminho de Gold Coast, na Austrália, para analisar os destroços de um helicóptero que se acidentou ao cair no estacionamento do parque temático Dreamworld nesta quarta-feira (10).

O helicóptero Bell Jet Ranger 206B II, prefixo VH-JTI, de pertencente a Dreamworld, que levava cinco pessoas a bordo, perdeu potência e caiu às 15:33 (hora local) sobre o estacionamento do parque temático.

Os destroços foram removidos para um pátio em frente ao parque para serem avaliados pelo Australian Transport Safety Bureau (ATSB).

O experiente piloto Matsumi "Matt" Sato conseguiu orientar a aeronave para uma parte vazia do estacionamento do parque, onde ele caiu espalhando destroços por 40 metros.

Um bombeiro aposentado que passava pelo local em um ônibus, dessceu e correu para ajudar a retirar os ocupantes. Ele chutou a a janela do helicóptero e ajudou o Sr. Sato e quatro turistas de Taiwan a saírem do aparelho.

Todos foram levados para o Hospital de Gold Coast com ferimentos leves.

As ações do piloto para orientar o helicóptero para longe da multidão e dos carros que estavam no parque temático evitaram uma potencial tragédia.

A empresa proprietária e as autoridades irão realizar uma investigação completa sobre o acidente.

Fontes: Brisbane Times / AAP (Tradução: Jorge Tadeu)

Saiba mais: o submarino nuclear Émeraude

O Émeraude (S 604) (esmeralda) é um submarino nuclear de ataque da primeira geração da Marinha da França. Ele é o 4º submarino da Classe Rubis. Construído na década de 80 foi comissionado em 15 de setembro de 1988.

Em 30 de março de 1994 durante um exercício anti-submarino realizado pela marinha francesa, o compartimento do motor do Émeraude sofreu uma explosão acidental,matando dez homens que estavam a analisar o turbo altenador nº 4. Devido ao acidente, o submarino passou por reformas entre maio de 1994 e dezembro de 1995 . Ao fim das reformas foi elevado ao mesmo nível tecnológico do Améthyste (S 605).

Atualmente o Emeraude está na área do acidente do voo 447 da Air France para auxiliar nas buscas da Caixa negra da aeronave.

Mais: clique aqui.

Fonte: Wikipédia - Foto: Ministério da Defesa da França/Divulgação

Parentes de vítimas estudam processar a Air France na Europa

Parentes das vítimas do vôo 447 da Air France estudam processar a companhia aérea na Europa. A idéia ganhou força depois que a empresa prometeu trocar dos tubos de Pitot, sensores que medem a velocidade nos Airbus A330 e A340. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo Nelson Farias Marinho, pai de uma das vítimas, a decisão é "para fugir da morosidade no Brasil". Ontem, após a terceira missa no País em memória do filho d. Pedro Luiz de Orleans e Bragança, 26 anos, o príncipe d. Antônio João Orleans e Bragança também não descartou a abertura de um processo, mas disse que o tema "neste momento não foi pensado". "Não temos o espírito de procurar um culpado. Isto, no futuro, Deus é quem sabe", afirmou.

Na última sexta-feira, o Ministério Público de Paris abriu um inquérito por "homicídio culposo" (sem intenção de matar) sobre o desaparecimento do avião francês com 228 pessoas a bordo, que voava do Rio de Janeiro a Paris.

Fonte: Terra

Dezesseis corpos de passageiros do voo 447 chegam ao IML do Recife

Objetos pessoais da vítimas também foram transportados.

Perícia começa nesta quinta-feira (11).



Dezesseis corpos de passageiros do voo 447 chegaram na madrugada desta quinta-feira (11) ao IML (Instituto Médico Legal) do Recife. Junto com os corpos também estavam objetos pessoais dos passageiros e documentos produzidos por peritos em Fernando de Noronha.

O avião Hércules C-130, que carregava o contêiner com os 16 corpos, aterrissou por volta das 22h20 na Base Aérea do Recife. O mau tempo, com chuvas, provocou atraso na saída da aeronave de Fernando de Noronha, que deveria ter decolado no início da noite desta quarta (10).

Segundo uma nota divulgada pela Polícia Federal, um perito francês acompanhará o trabalho da perícia, que começará na manhã desta quinta, por já existir um inquérito que apura o acidente na França. O objetivo também é evitar que o processo de identificação tenha de ser feito novamente durante essas investigações.

Os outros peritos e especialistas franceses que estão chegando ao Brasil são responsáveis somente pela investigação sobre as causas do acidente, segundo a PF.

O Airbus da Air France, que caiu em 31 de maio no Oceano Atlântico, transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes.

Fonte: G1 (com informações da Globo News e do pe360graus)