segunda-feira, 25 de maio de 2009

Aeronáutica começa a analisar caixa-preta e motores do avião que caiu em Trancoso, na Bahia, e matou 14 pessoas

A Aeronáutica começa a analisar nesta segunda-feira a caixa-preta e os destroços do bimotor King Air que caiu na última sexta-feira em Trancoso, no Sul da Bahia, matando 14 pessoas - quatro crianças e um adulto - e atingindo três gerações da família do empresário Roger Wright , ex-sócio do Banco Garantia e dono da Arsenal Investimentos. A caixa-preta da aeronave foi encaminhada para Recife e os motores serão analisados pelo Centro Técnico da Aeronáutica em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Não está descartada a possibilidade de a caixa-preta ser remetida para análise no exterior.

Quatro funcionários da pista de pouso particular do condomínio Terravista, onde o empresário e sua família passariam o fim de semana, prestaram depoimento no sábado. O aeroporto funciona por comunicação de rádio. Eles viram as asas do avião balançarem pouco antes de a aeronave inclinar e cair, causando explosão. Para as quatro testemunhas que presenciaram o acidente, uma rajada de vento no momento do procedimento de pouso - o trem de pouso já havia sido acionado e travado - pode ter sido a causa da queda. Pouco antes, o piloto Jorge Lang Filho, 56 anos, havia entrado em contado com os operadores de pista e não havia relatado problemas. A Aeronáutica verificou as condições de iluminação da pista. Para os técnicos, não houve problemas por falta de sinalização. O piloto já havia pousado na pista particular outras vezes e o avião cuja manutenção deveria ter sido renovada no dia 14 de maio, estaria com a revisão em dia.

Os corpos estão sendo identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, por meio de arcada dentária e, se necessário, será feito exame de DNA. O enterro só ocorrerá depois da liberação de todos os corpos. Nove já foram identificados.

- Quem vai apurar as causas do acidente é a Aeronáutica, que vai avaliar a caixa-preta e os destroços da aeronave, mas as testemunhas relatam que não havia qualquer problema no voo ou no procedimento de pouso até, a cerca de 150 metros da pista - disse no sábado o delegado Evy Paternostro, coordenador Regional da Polícia Civil da Bahia, da 23ª Coordenadoria de Arraial d'Ajuda, que colheu os depoimentos.

Pelo menos dois funcionários do aeroporto privado do condomínio estavam na pista no momento do acidente e ambos relataram que o comandante do avião se comunicou por rádio com os operadores de pista, obteve autorização de pouso e já havia acionado o trem de pouso, perto da cabeceira, quando perdeu altitude e, logo após, recuperou altitude correta. Em seguida, já mais perto da cabeceira, balançou as asas e inclinou para um dos lados. Segundos depois, diz a testemunha, foi ouvido o barulho da queda e avistado o clarão da explosão vindo da área, que é de mata fechada.

- Pouco antes do acidente havia chovido. Segundo Paternostro, não há torre de controle na pista do condomínio privado. A comunicação entre pilotos e operadores é por meio de rádio e a sinalização de pista é feita pelos operadores, que se encarregam também de estender um tapete para recepção dos moradores do condomínio, que é de alto luxo.

"Ele baixou o trem de pouso, travou e, na hora que estava se aproximando, de uma hora para outra balançou as asas, inclinou, como se fosse uma rajada de vento, e caiu", contou um dos funcionários, que avistava o pouso enquanto estendia o tapete.

O avião decolou do Aeroporto de Congonhas com número maior de passageiros do que o recomendado pela fabricante da aeronave. Para o comandante Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, se isso ocorreu, a aeronave deixou Congonhas em situação "ilegal". Porém, o fato de ter quatro crianças a bordo, a mais do que o relatado em Congonhas e recomendado, não seria suficiente para, sozinho, ter provocado a queda.

Veja fotos do acidente

Fonte: O Globo / pe360graus / IBahia - Foto: divulgação

Tráfego de passageiros subiu 7,6 por cento nos aeroportos portugueses

O tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses subiu 7,6 por cento no mês de Abril, face ao mesmo mês de 2008, mas ainda é insuficiente para equilibrar a perda acumulada desde o início do ano.

De acordo com dados da ANA -Aeroportos de Portugal, a que a Lusa teve acesso, "o tráfego de passageiros processados nos aeroportos geridos pela ANA registou no mês de Abril uma subida de 7,6 por cento relativamente ao mês homólogo de 2008".

No total, passaram pelos aeroportos portugueses no mês de Abril 2.109.064 passageiros, contra os 1.960.605 do mesmo mês do ano passado.

Para este resultado, indicou a empresa concessionária, "contribuíram as subidas registadas no Aeroporto de Lisboa (10,3 por cento), no Aeroporto Francisco Sá Carneiro (8,6 por cento) e nos Aeroportos dos Açores (13 por cento)".

O Aeroporto de Faro registou um decréscimo de 1,6 por cento, o que para a ANA realça "a quebra do mercado inglês, o principal emissor de tráfego para esta infra-estrutura".

Os resultados obtidos pela ANA neste período são inversos aos da tendência europeia. A média registada em Abril numa selecção de aeroportos europeus escolhidos pela ANA - Atenas, Berlim (Tegel), Copenhaga, Dublin, Helsínquia, Istambul, Oslo, Praga, Roma (Fiumicino), Estocolmo, Viena, Varsóvia e Zurique - foi de menos 6,6 por cento.

Apesar dos números positivos de Abril, em termos acumulados, no período de Janeiro a Abril, registou-se uma quebra de 5,9 por cento (face ao mesmo período do ano passado) no número de passageiros nos aeroportos geridos pela ANA.

De Janeiro a Abril deste ano passaram pelos aeroportos portugueses 6,4 milhões de passageiros, abaixo dos 6,79 milhões do mesmo período do ano passado. No mês de Março passado, em termos acumulados, verificou-se uma quebra de 11,3 por cento. Também em termos acumulados, de Janeiro a Abril a média verificada nos aeroportos europeus já citados foi de menos 8,5 por cento.

Fonte oficial da ANA explicou que os aeroportos europeus usados para comparar em termos médios foram escolhidos por terem as mesmas características do aeroporto de Lisboa.

Fonte: Público (Portugal)

OVNI atrasa pouso de avião no Aeroporto de Moscou

A imprensa da Rússia está informando um incidente curioso que aconteceu no sábado, dia 16 de maio de 2009 à tarde. Um vôo de Krasnoyarsk para Moscou teve que abortar uma aterrissagem e voltar a decolar devido ao radar ter captado a presença de um OVNI nos arredores da pista 25 do aeroporto de Moscou.

As autoridades responsáveis pela aviação estão estudando as imagens do radar, mas ainda não conseguiram identificar nem o tipo do pequeno objeto, nem o motivo da sua presença pairando no local.

Os ufólogos russos estão esperando as conclusões da investigação deste incidente. No passado já houveram outros casos deste tipo na Rússia.

Fonte: Allnewsweb.com

A concorrência que beneficia o passageiro

As companhias aéreas têm altos custos e baixas margens de lucro. No Brasil, elas agora veem a competição crescer. Ruim para elas, mas bom para os passageiros

Duas recentes mudanças podem significar uma verdadeira transformação no cenário da aviação brasileira – para melhor. Uma delas diz respeito à liberação do preço das passagens para o exterior, até então regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para se ter uma ideia do efeito da medida, na semana passada alguns bilhetes para Roma ou Londres, vendidos por companhias estrangeiras, estavam 20% mais baratos. A TAM, a única das brasileiras que voa para fora da América do Sul, reagiu reduzindo em torno de 25% o valor de seus pacotes para os Estados Unidos.

A segunda mudança teve impacto nas rotas nacionais e se deve, principalmente, ao surgimento no Brasil de uma nova companhia, a Azul, fundada por David Neeleman, o mesmo que criou a americana JetBlue (veja a entrevista). Agressiva, a Azul deflagrou, nos últimos cinco meses, uma acirrada guerra de tarifas. Para fazerem frente à concorrente, a TAM e a Gol, que juntas respondem por quase 90% do setor, passaram a oferecer bilhetes com descontos de até 75%, algo raríssimo. Eles ocorreram justamente naquelas rotas em que a Azul atua – dez, até este momento –, incluindo a viagem entre Campinas, base das operações da Azul, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, este um capítulo à parte nessa disputa.

Recém-aberto por decisão da Anac para voos além da ponte aérea, o Santos Dumont atrai as empresas menores, como OceanAir, Webjet e Trip, que, como a Azul, estão cobrando menos para voar. Juntas, elas já somam 11% do mercado, segundo um novo levantamento da Anac – o dobro do que tinham em 2008.

Preços liberados e mais empresas na briga apontam para um aumento de concorrência num mercado hoje dominado por um duopólio. É uma ótima notícia para quem viaja de avião. Sempre que a aviação se torna mais competitiva, uma redução nas tarifas ocorre rapidamente. A experiência internacional confirma isso e lança luz sobre o tipo de avanço que resulta de um cenário de maior competição. Depois que o governo americano decidiu liberar o preço das passagens dentro dos Estados Unidos, na década de 70, as tarifas caíram 30%, os voos sem escala cresceram 15% e os atrasos, antes uma praga, diminuíram drasticamente – ganhos que não se perderam, segundo conclui um estudo recente do respeitado National Bureau of Economic Research.

É curioso observar que a variação no valor das passagens, que costumava ser ínfima, se tornou significativa. Quem viaja hoje de Boston a Nova York, por exemplo, pode escolher entre dez companhias aéreas e encontrar passagens de 240 a 2 400 reais – uma diferença de dez vezes. Um detalhe relevante: os preços mais altos se referem aos bilhetes da primeira classe.

Para efeito de comparação, na ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo, rota atualmente explorada por três empresas, era possível achar, na semana passada, passagens entre 540 e 1 560 reais, uma diferença de três vezes que, definitivamente, não se justifica pelo serviço – sempre o mesmo, não importa o valor que se pague pelos bilhetes. "Para piorar o quadro, a oferta dos voos promocionais é muito mais baixa no Brasil do que nos Estados Unidos", diz Richard Lucht, especialista em negócios da aviação.

Diante desse cenário de atraso, cabe indagar quais são as reais chances de se repetir no mercado brasileiro algo como o que se passou nos Estados Unidos e em outros países em que o ambiente na aviação se tornou competitivo. Vale ponderar que o mercado americano chega a ser quinze vezes o tamanho do brasileiro, daí a competição lá ser infinitamente mais acentuada. Além disso, as tarifas dos voos nacionais já são liberadas no Brasil há oito anos, mas isso não se reverteu em preços exatamente baixos. Feitas essas ressalvas, existe um consenso entre os especialistas de que o contexto nunca foi tão favorável para um avanço na aviação brasileira.

Basicamente, dois fatores embasam o otimismo: a maciça ampliação do crédito – que facilita a expansão das empresas e abre chances para que mais gente viaje de avião – e a recente consolidação de uma numerosa classe C. São 43 milhões de pessoas que nunca voaram, mas estão ávidas por isso. Avalia o consultor André Castellini, da Bain & Company: "As condições nunca foram tão propícias para um salto de patamar na aviação do país".

Fala-se de um avanço necessário. Basta dizer que 30% dos voos que decolaram de aeroportos brasileiros em 2008 o fizeram com atraso. Os voos cancelados foram 5%, três vezes o índice observado nos Estados Unidos, onde a frota é quinze vezes a brasileira. Na ponte aérea Rio-São Paulo, a rota mais movimentada do país, esses problemas se agravam. O preço das passagens chega a ser 300% mais alto que em viagens de mesma distância entre grandes cidades do mundo, segundo um levantamento feito pelo professor Alessandro Oliveira, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

As tarifas promocionais existem, mas não é fácil aproveitá-las. As empresas têm um sistema que se encarrega de avaliar, em tempo real, a procura por um determinado voo. Se ela é alta, o preço sobe. Ou seja: desconto só consegue mesmo o felizardo que comprar o bilhete no instante em que a promoção surgir ou quem vai viajar em dias e horários que ninguém mais quer. Com o programa de milhas, ocorre coisa parecida. As empresas não dizem quantos assentos reservam às milhas. Classificam essa informação como estratégica e a guardam a sete chaves. Mas quem viaja sabe: Milão no verão, nem pensar.

AEROPORTO LOTADO

Fila para embarque no Santos Dumont, na semana passada: o movimento aumentou com a liberação de novos voos

Melhorar a prestação de serviços e cobrar menos pelas passagens torna-se inadiável num cenário mais competitivo – e é um desafio. As empresas precisam preservar suas margens de lucro e, para tal, são forçadas a cortar gastos. A presença da Azul tende a complicar ainda mais o quadro por uma razão: ela tem dinheiro para investir e não está sob a pressão do lucro. "Se a Azul estivesse na liderança, não seria tão generosa nos preços. É uma estratégia de quem está atrás", diz José Efromovich, diretor-geral da OceanAir, que tenta ir no mesmo caminho.

Na TAM, que ocupa a dianteira, o presidente David Barioni reconhece estar debruçado sobre uma equação difícil: "Só podemos baixar os preços e investir em serviço se cortamos gastos – do contrário, o negócio se inviabiliza". Há duas semanas, a TAM demitiu 21 executivos, depois de ter cancelado a mudança de endereço de sua sede. Para se adequar à liberação das passagens internacionais, o esforço terá de ser redobrado. Sem a antiga proteção, a empresa passará a competir com gigantes estrangeiros que cobram até 40% menos do que ela pelo mesmo voo. A Gol também está se mexendo. Duas semanas atrás, anunciou a emissão de títulos de sua dívida para capitalizar-se. Ainda está sob o impacto da aquisição da Varig, que explica grande parte do prejuízo de 1,3 bilhão de reais acumulado pela Gol em 2008. "Este é o ano dos passageiros, e não das empresas", resume o presidente da Gol, Constantino Junior. Boa notícia. A lógica no Brasil costuma ser inversa.

Sempre que uma nova empresa aparece na aviação brasileira, recai sobre ela a desconfiança de que não vai vingar. Existe no Brasil algo a que o mercado se refere como a "maldição do terceiro lugar". Nos últimos oito anos, quatro empresas que estavam nessa posição desapareceram, uma após a outra – TransBrasil, Varig, Vasp e BRA.

Atualmente, quem está em terceiro é a Webjet, com exíguos 3,7% do mercado. Pouco atrás, a OceanAir, que surgiu em 2002 com a meta de dominar 15% do setor e patina hoje em 3%. "Não é fácil para uma empresa pequena fazer frente à escala das grandes. Foi preciso cortar muitos custos e reformular nosso negócio para torná-lo possível", conta José Efromovich, da OceanAir. Por tudo isso, é bem razoável refletir sobre as chances de a Azul prosperar. "Só vai conseguir isso no Brasil quem oferecer algo realmente novo no mercado", diz Victor Mizusaki, analista da Itaú Corretora. É essa a tentativa da Azul. Seu modelo se pretende semelhante ao de empresas low cost.

A ideia é fazer voos diretos entre cidades médias, incluindo as capitais, aonde hoje se chega apenas depois de muita escala. E vender passagens baratas, meta viável diante dos custos fixos bem mais baixos da Azul – atribuídos, em grande medida, aos jatos da Embraer, menores e algo como 30% mais econômicos. Não será fácil lucrar nas rotas menos movimentadas, como ambiciona Neeleman. "Sempre aparece alguém anunciando que vai voar para cidades menores e acaba no Santos Dumont", alfineta Barioni. Aconteceu com a própria Azul.

Prosperar na aviação não é fácil em lugar nenhum do mundo – situação que se agravou significativamente com a atual crise financeira. No Brasil, o crescimento do número de passageiros, que vinha ao ritmo de 10% ao ano, caiu para 2%. Somando-se a isso, as empresas brasileiras se prejudicaram com a alta do dólar, uma vez que 65% de seus custos são calculados na moeda. Num setor de margens já baixas – em bons anos elas giram em torno de 3%, um terço das alcançadas no setor imobiliário em plena crise –, elas ficaram ainda mais espremidas, quando não negativas.

No Brasil, restam alguns complicadores adicionais, como impostos 30% mais altos que nos países desenvolvidos, legislação trabalhista engessada e a infraestrutura maltratada dos aeroportos, que estão sob o comando da Infraero, órgão que tenta hoje deixar de ser um cabide de empregos para apadrinhados políticos para se tornar mais técnico. Isso é necessário sob todos os aspectos. Do ponto de vista dos negócios, se o número de brasileiros que viaja de avião triplicar nos próximos vinte anos, como previsto, faltarão aeroportos. Espera-se que até lá, no entanto, a aviação brasileira já tenha resolvido esse e outros nós.

"O serviço é caro e ruim"

O empresário David Neeleman, 49 anos, é crítico em relação aos concorrentes e avisa: "A guerra de preços está só começando". Ele concedeu a seguinte entrevista à editora Monica Weinberg.

Como o senhor vê o mercado brasileiro de aviação?

Ele é pouco competitivo e pouco inovador. Como não há concorrência, as pessoas acabam pagando caro por um serviço frequentemente ruim. Basta dizer que para viajar com a TAM ou a Gol é preciso enfrentar escalas e mais escalas até chegar ao destino final. Essas empresas só copiam umas às outras e não criam nada realmente novo que possa significar um salto para elas próprias – e para quem viaja de avião.

Cobrando tarifas tão baixas, o senhor está pagando para voar no Brasil?

Em alguns casos, sim. Não temos lucro nenhum com aqueles bilhetes de 39 reais. Ao contrário. Pagamos por eles. A Azul tinha duas alternativas: investir 5 milhões de reais em propaganda ou criar um fato novo no mercado. Optei pela segunda. Nenhuma outra estratégia de divulgação teria sido tão eficaz.

TAM e Gol também reduziram os preços de alguns voos. Qual é o limite da Azul nessa guerra?

Temos muito mais fôlego para bancar o prejuízo do que uma TAM. A diferença essencial entre nós, nesse caso, é que a TAM é dona de 50% do mercado e a Azul, de apenas 3,6%. Significa que o prejuízo deles incide sobre uma base infinitamente maior. Querem nos sufocar baixando preços, mas aviso que é perda de tempo.

Por que o senhor está tão confiante?

Começamos a Azul com 200 milhões de dólares – mais dinheiro do que qualquer outra empresa aérea no mundo. Podemos nos dar ao luxo de passar um bom período no Brasil sem lucrar. De onde saiu esse dinheiro, se preciso, virá mais. Inspiro segurança. Criei a JetBlue. Ninguém no Brasil tem um currículo parecido.

A crise atrapalha os planos da Azul no Brasil?

Ao contrário. Aposto que a crise abrirá oportunidades, como tradicionalmente ocorre com companhias low cost em tempos difíceis. Conseguimos crescer 30% no mês passado. São as empresas que vendem passagens caras, como TAM e Gol, que realmente sofrem.

Está mais difícil obter crédito?

As portas dos bancos estão, sem dúvida, mais fechadas. Conseguimos financiamento com o BNDES. É de interesse do governo brasileiro. Cada avião rende em impostos ao país 12 milhões de reais por ano. Infelizmente, certos políticos parecem não entender isso.

O senhor incluiria nesse rol o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com quem a Azul teve recente embate?

Nós queríamos operar no Santos Dumont e o governador achava que, com mais voos ali, o aeroporto internacional da cidade ficaria às moscas. Nunca concordei com essa visão protecionista. Acho que há demanda para todos e que a livre concorrência se encarrega de melhorar o serviço. A Anac, felizmente, ficou do nosso lado e liberou os voos.

A política costuma atrapalhar na aviação?

Isso pode ocorrer tanto pelo excesso de interferência como pela ausência do estado. Dou um exemplo: a falta de um bom sistema de transporte público no Brasil, que ligue os aeroportos às cidades do entorno, atrapalha muito. Em Campinas, tivemos de disponibilizar ônibus até São Paulo.

Outras empresas no Brasil já tentaram – sem sucesso – explorar rotas entre cidades menores. Por que daria certo agora?

Primeiro, porque estamos usando os aviões certos, da Embraer, cuja tecnologia resulta numa operação de voo mais econômica. Outro ponto é que só agora a classe C brasileira se tornou tão numerosa. E, como ocorre em qualquer país em que a renda sobe, ela também vai querer viajar de avião.

Há muita gente da classe C nos voos da Azul?

Uma pesquisa interna mostra que 80% dos nossos passageiros jamais haviam pisado num avião antes. Os outros vêm das concorrentes. Num voo, reconheço os novatos de longe. Eles passam a viagem inteira com as mãos atracadas ao assento e entram no avião com roupa de festa. Precisamos atrair mais dessas pessoas.

O senhor tem uma ideia de como fazer isso?

Pretendo criar uma financeira para conceder crédito a quem não pode pagar a passagem à vista. Esse é um ponto em que o mercado brasileiro também precisa avançar.

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Fonte: Revista Veja

França negocia com Emirados Árabes venda de jatos de combate

A francesa Dassault negocia com os Emirados Árabes uma possível encomenda de seus jatos de combate Rafaele, disse a companhia neste sábado, no que seria a primeira venda do avião para uma comprador estrangeiro.

O jornal Le Parisien divulgou neste sábado que a França finalizava uma venda de 60 jatos Rafaele num negócio que valeria de 8 bilhões a 11 bilhões de dólares.

Segundo o jornal, o próprio presidente francês, Nicolas Sarkozy, apoiaria a transação numa visita que fará na segunda e na terça-feira a Abu Dhabi.

A Dassault não comentou as quantias e afirmou que um acordo pode sair neste ano.

"Há negociações, mas ainda vão demorar um pouco. Não estamos perto de finalizá-las", disse um porta-voz da companhia.

O Le Parisien publicou que o contrato sendo discutido pode ser de anos. Segundo o jornal, o Rafaele, desenvolvido anos atrás, teria que ser incrementado para convencer os compradores.

O gabinete de Sarkozy afirmou que os laços entre os governos, os fabricantes do Rafaele e a força aérea dos Emirados Árabes se tornaram mais fortes desde que o país árabe anunciou o seu interesse nos jatos no ano passado.

A França até agora não conseguiu encontrar um comprador internacional para o Rafaele, o mais sofisticado jato de combate francês, que tem ficado para trás em comparação com jatos mais baratos com menos tecnologias.

Fonte: Laure Bretton (Reuters) via Abril.com

Reforma do Aeroporto Eduardo Gomes (AM) fica pronta em 2013

O novo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, que operará com duas pistas de pouso e um novo terminal de passageiros, deve ficar pronto até o ano de 2013. Essa é a expectativa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que está investindo R$ 793,5 milhões para a ampliação do aeroporto que, há dois anos, vem operando com a capacidade operacional do terminal de passageiros completamente saturada. Mas as obras da reforma ainda estão na fase do projeto básico e só devem começar daqui a dois anos.

"O aeroporto está no limite de sua capacidade, que é de 1,7 milhão de passageiros por ano, mas, em 2007, chegou a atender 2,1 milhões e, em 2008, 1,85 milhão de passageiros. Ou seja, está muito além da nossa capacidade operacional. Essa modernização e renovação são necessárias porque já estrangulou o nosso terminal de passageiros para aquilo que foi projetado no espaço físico", afirmou o superintendente regional da Infraero, Afrânio Souza Mar.

Pelo projeto já existente, o Eduardo Gomes terá duas pistas de pouso. A atual vai ser ampliada dos atuais 2.700 metros de comprimento por 45 de largura, para 3 mil de comprimento por 45 de largura. "Com essa reforma da pista, vamos poder atender nossa aeronave crítica, que é o 747-400, mas em sua capacidade total de carga e passageiros que, atualmente, não podemos atender", garantiu Souza Mar. Quanto à nova pista, ela vai ter a mesma largura da atual, 45 metros, e o comprimento de 2,5 mil metros.

Pelo projeto de ampliação e reforma do terminal de passageiros, o novo Eduardo Gomes ganhará mais duas vagas para o embarque/desembarque de aeronaves, passando a operar com oito pontes para o de embarque e desembarque. Com isso, até os dois andares do terminal sofrerão alterações.

Atualmente, tanto o embarque quanto o desembarque são feitos no térreo, enquanto que o primeiro andar fica subutilizado, segundo a Infraero. Após a reforma o andar superior vai servir para o embarque e o térreo para o desembarque. "Essa nova concepção ampliará o terminal de passageiros em sua longitude. E para operar com um piso de embarque e outro de desembarque vamos criar um conector de embarque, que hoje não temos", explicou o superintendente regional da Infraero.

Fonte: Márcio Azevedo (A Crítica) - Foto: walterwpn

Atlantis levará uma semana para voltar à Flórida

A nave espacial Atlantis e seus sete astronautas pousaram neste domingo na Base Aérea de Edwards, na Califórnia, após missão de reparos ao telescópio Hubble.

A nave normalmente pousaria na Flórida, mas o mau tempo no local fez com que a NASA (agência espacial americana) ordenasse o pouso na Califórnia.

Levará cerca de uma semana para que a nave volte para o centro espacial Kennedy, na Flórida.

Com os reparos ao Hubble, cientistas acreditam que o telescópio ficará melhor do que nunca, e poderá produzir fotos do universo por mais cinco a dez anos.

Fonte: Angop - Foto: NASA

domingo, 24 de maio de 2009

Identificados mais cinco corpos de vítimas de acidente de avião

Polícia Técnica informou que 9 das 14 pessoas foram reconhecidas.

Mais cinco vítimas do acidente de avião em Trancoso (BA) foram identificadas na noite deste domingo (24), segundo informações do Departamento de Polícia Técnica. No total, das 14 pessoas que estavam na aeronave, que caiu na sexta-feira (22) à noite, 9 já foram identificadas.

O trabalho de identificação dos corpos é feito por meio da análise da arcada dentária e por exame de DNA. Mesmo com a confirmação de um dos métodos, o outro também é aplicado para que não haja nenhuma falha no reconhecimento.

Ainda precisa ser confirmado o perfil genético do co-piloto, da mulher do dono da aeronave, da neta dela, da babá de uma das crianças e de uma amiga da família. O Departamento de Polícia Técnica já sabe quem é quem, mas aguarda o envio de material genético de parentes, que pode ser colhido pela saliva ou sangue.

A expectativa é que nos próximos dias haja a confirmação da identificação de todas as pessoas que estavam no avião.

Fonte: G1 - Foto: Joa Souza (Ag.A Tarde/AE)

Possível falha em motores de avião será investigada em SP

A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) informou, neste domingo, que os motores do avião King Air B350, que caiu em um resort de luxo de Trancoso, na Bahia, serão encaminhados para o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O CTA, que é ligado à FAB, vai analisar se houve falha no motor durante o vôo. Segundo a Aeronáutica, essa sempre é uma das hipóteses analisadas.

O avião King Air B350 caiu às 21h13 de sexta-feira próximo à cabeceira da pista do aeroporto do Terravista Condomínio, Resort e Golf, em Trancoso, na região de Porto Seguro (BA). No acidente, morreram 14 pessoas, segundo a Aeronáutica - 10 adultos e quatro crianças. O avião, de prefixo PR-MOZ, decolou às 18h30 da cidade de São Paulo.

A caixa-preta da aeronave foi levada para a sede do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), no Recife. Amanhã, uma reunião definirá se o equipamento será periciado no Brasil ou no Exterior.

Ontem, a Aeronáutica descartou, após sobrevoar o resort, a hipótese de que problemas de iluminação na pista poderiam ter influenciado no acidente. Ainda segundo o órgão, testemunhas relataram que não tiveram problemas para visualizar a aeronave antes do acidente. No momento da queda do avião, chovia fraco nas proximidades do aeroporto de Porto Seguro e a FAB diz que não recebeu informações de mau tempo nas imediações de Trancoso.

Fonte: Agência Brasil via Terra - Foto: Joa Souza/Agência A Tarde/Agência Estado

Dois feridos em queda de avião na Ilha da Madeira, em Portugal

Os dois únicos ocupantes da aeronave monomotor particular que no sábado (23), ao final da tarde, caiu durante a aterrissagem na pista do aeroporto do Funchal, na Madeira, estão internados na unidade de cuidados intensivos do Hospital Central do Funchal.

A aeronave, um Zlin Z142, é frequentemente utilizada em manobras de acrobacia aérea. No acidente, um dos ocupantes sofreu ferimentos graves.

O ferido grave, com 39 anos de idade e co-piloto da TAP, era quem pilotava a aeronave de que era proprietário. O outro sinistrado tem 49 anos e é mecânico de aeronaves

O acidente ocorreu às 18:56 (hora local) durante a manobra de aterrissagem e, segundo testemunhas oculares, teria sido provocado pelo fato de uma das rodas do aparelho ter se soltado após o contato com o solo.

Logo de imediato, conforme observou o correspondente do Público no local, o aparelho incendiou-se, tendo as chamas sido combatidas pelo corpo de bombeiros do aeroporto.

Os primeiros socorros foram prestados pelos bombeiros municipais de Santa Cruz em cujas ambulâncias foram transportados os dois acidentados para o Hospital Central do Funchal. Segundo Miguel Ferreira, diretor clínico daquela unidade, citado pela Lusa, um dos acidentados tem “prognóstico reservado” devido à extensão das queimaduras.

"O doente tem queimaduras de terceiro grau em 60 por cento do corpo, está instável, tem outras lesões que estamos a equacionar, está ventilado e estamos a prepará-lo para ser transferido para outra unidade hospitalar no Porto", disse o diretor clínico do Hospital Central do Funchal.

Fontes: Tolentino de Nóbrega (Público) / Rádio Renascença - Foto: João Franco

Após liberação, aéreas cobram menos por voos internacionais

Tratados como promoções - e não reajustes definitivos- os preços das passagens aéreas para vôos internacionais ficaram mais baratos, um mês depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou as companhias a oferecer bilhetes com até 20% de desconto em relação ao valor fixado para viagens para fora do País e além da América do Sul.

O resultado após os 30 primeiros dias é de passagens de ida e volta aos Estados Unidos, por exemplo, por US$ 629 (R$ 1.284, pela Japan Airlines), no lugar do preço mínimo fixado anteriormente pela Anac, de US$ 708 (R$ 1.445).

No caso da American Airlines, o preço mínimo oferecido para viagens a território americano chega a US$ 566 (R$ 1.155) em vôo entre Recife e Orlando - este é o menor valor permitido pela Anac para os Estados Unidos nessa primeira fase.

Por esse mesmo preço é possível ir de São Paulo ou Rio de Janeiro a Miami pela American Airlines. Todos os valores têm restrições de datas, podendo ser adquiridos na baixa temporada e variando de cidade para cidade.

As viagens para a Europa também foram beneficiadas com a liberação de preços. A Lufthansa oferece tarifas reduzidas, com preços de passagens que variam a partir de US$ 695 (R$ 1.419) para destinos como Genebra, Londres, Roma, Nice, Milão e alguns destinos na Alemanha - antes, o preço mínimo estabelecido era de US$ 869 (R$ 1.774). Os bilhetes precisam ser adquiridos até o dia 24 de maio e a data limite para embarque é 30 de junho.

Também com data limite em 24 de maio para compra e dia 30 de junho para o embarque, Air France e KLM oferecem vôo de ida e volta para Lisboa por US$ 690 (R$ 1.408). Há um mês, uma viagem a Portugal tinha valor mínimo estabelecido pela Anac em US$ 863 (R$ 1.762).

Com opção de parcelamento em até cinco vezes sem juros no cartão, Air France e KLM também têm vôos para Praga e Viena por US$ 726 (R$ 1.482) - sendo que o preço mínimo anterior era de US$ 908 (R$ 1.854).

As duas companhias ainda oferecem tarifas combinadas junto à Alitalia. Uma viagem entre São Paulo e Londres, ida e volta, sai por US$ 703 (R$ 1.435) para vôos entre maio e junho.

A British Airways é outra que adotou a redução de valores para bilhetes à Europa. Até 30 de junho é possível comprar passagens para Londres, Paris, Frankfurt, Munique, Zurique, Basel, Lisboa, Amsterdã, Porto, Madri, Bruxelas, Genebra ou Roma a partir de US$ 695 (R$ 1.419).

Pela Iberia, é possível ir a Zurique, Veneza ou Roma por R$ 1.429, contra preço anterior de R$ 1.774.

Daqui dois meses, os descontos serão ampliados para 50%, em mais três meses, para 80% e, seis meses depois, não haverá mais preço mínimo.

» Veja preços e descontos para vôos internacionais

Fonte: Terra

Genro de Nenê Constantino, dono da Gol, é solto após habeas corpus

O empresário Victor Forest, genro de Nenê Constantino de Oliveira, dono da companhia aérea Gol, foi solto por meio de um habeas corpus. Preso na última quinta-feira, ele é suspeito de subornar testemunhas do processo em que o sogro é acusado de ser o mandante de assassinato. Já Constantino deve cumprir prisão domiciliar na residência que tem em São Paulo, segundo informaram seus advogados.

Na sexta-feira, a desembargadora Sandra De Santis, da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), atendeu ao pedido de prisão domiciliar solicitado por Constantino. Para o Ministério Público, que solicitou sua prisão preventiva, o empresário estaria atrapalhando as investigações. Mas a Justiça acabou autorizando a prisão domiciliar, alegando que o empresário tem 78 anos e já estava sob cuidados médicos.

Um dos empresários mais influentes do país, Constantino é acusado de mandar matar o líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito numa disputa por um terreno de uma antiga garagem de ônibus, em Taguatinga.

Envolvido em episódio que levou à renúncia de Roriz

Sócio-fundador da Gol, Nenê Constantino teve seu nome envolvido no episódio que levou à renúncia do senador e ex-governador do DF Joaquim Roriz (PMDB), em 2007. Roriz foi flagrado falando ao telefone com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura, acertando a divisão de dinheiro, num encontro que seria realizado no escritório de Constantino de Oliveira.

Chamado a depor à polícia sobre o caso, o dono da Gol irritou-se com o assédio da imprensa. Deu um tapa na câmera de um fotógrafo e tentou jogar uma pedra. Foi contido pelo próprio advogado.

Fonte: Globonews via O Globo

Companhias aéreas revigoram programas de fidelidade para conquistar passageiros

Voando alto

A principal peça de decoração do escritório do empresário Geraldo Lopes é um mapa-múndi repleto de pequenos alfinetes. Com os pontos pretos ele assinala os lugares do globo que já visitou. O gosto por correr o mundo vem da infância, mas a habilidade de fazer as viagens com mais frequência e conforto gastando menos vem da análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas. Integrante do Smiles, hoje da Gol/Varig, desde 1992, ele aprendeu não apenas a ganhar bilhetes de graça, mas a melhorar a qualidade das viagens, pagando o preço de econômica e viajando com os serviços da executiva.

– Sempre saio ganhando financeiramente e na qualidade dos serviços. Fidelidade vale a pena – afirma Lopes.

A concorrência e a revitalização do Smiles, promovida pela Gol, fez as companhias voltarem os olhos para clientes como Lopes, que viajam muito e buscam vantagens em troca da fidelidade.

O diretor de Marketing da Gol, Murilo Barbosa, afirma que o Smiles voltou a oferecer as vantagens consagradas pela Varig, com possibilidade de maior acúmulo de milhas e mais destinos nacionais e internacionais para a troca dos bilhetes. Segundo Barbosa, o Smiles conta com 6,2 milhões de associados e uma média de adesão de 80 mil pessoas por mês.

No mesmo período da mudança do Smiles, a TAM consolidava o ingresso na Star Alliance, grupo formado por 21 companhias aéreas no mundo. Um dos benefícios é a integração entre os programas, facilitando o acúmulo de pontos e ampliando as opções de resgate.

De acordo com o diretor executivo da OceanAir, Renato Pascowitch, até 2006 as pesquisas da companhia apontavam a tendência de os passageiros preferirem promoções de tarifas em detrimento de qualquer outro programa de vantagens. A partir de 2006, no entanto, o público vem se mostrando cada vez mais interessado em recompensas em troca da fidelidade, afirma.

Fonte: Zero Hora

Portugal: Portimão AirFestival

A Patrouille REVA, da França

Mais da Patrouille REVA, da França

Os três helicópteros Alouette III dos "Rotores de Portugal"

Os "Asas de Portugal"

"Asas de Portugal" em ação

Mais dos "Asas de Portugal"

O Portimão AirFestival volta esta tarde aos céus desta cidade do Barlavento algarvio, para espantar os espectadores com as acrobacias de aviões e helicópteros.

Depois do sucesso de sábado, em que perto de 50 mil pessoas acompanharam, na zona ribeirinha de Portimão, as "habilidades" dos experientes pilotos de várias nacionalidades, hoje espera-se nova enchente.

A actuação dos pilotos convidados começa às 15h00, com a exibição de diversos modelos de avião a hélice e a jacto e mesmo de helicópteros, a estontear o público com os seus loopings e parafusos, feitos às vezes no limiar do possível.

A julgar pela primeira sessão de acrobacias aéreas que teve lugar na tarde de ontem, os preferidos do público são o piloto austríaco da RedBull e ainda os portugueses: os três helicópteros dos Rotores de Portugal e os dois jactos dos Asas de Portugal, que fecham o programa.

Ontem, enquanto chovia torrencialmente sobre a Serra de Monchique, bem perto de Portimão, o tempo manteve-se sem uma gota precisamente até ao fim das exibições do pilotos.

Um pormenor que levou muitas pessoas presentes na zona ribeirinha de Portimão a comentar, na brincadeira: «organização impecável, que até manteve a chuva longe até ao fim do espectáculo».

Espera-se que esta tarde, a partir das 15h00, se repita o sucesso de sábado.

Fonte: Barlavento (Portugal) - Fotos: José Garrancho

BA: corpos das 4 crianças são os primeiros identificados

Os corpos das quatro crianças mortas no acidente aéreo ocorrido na noite de sexta-feira, na região de Porto Seguro (BA), foram os primeiros identificados na manhã deste domingo pelos peritos do Instituto Médico Legal da Bahia (IML), segundo a agência de comunicação do governo baiano. Os outros 10 corpos - todos de adultos - ainda não haviam sido identificados até as 13h15.

Carro segue com os corpos para o aeroporto para serem levados a Salvador

O avião, de prefixo PR-MOZ, decolou às 18h30 da cidade de São Paulo e caiu próximo à cabeceira da pista de pouso do resort. Segundo a Aeronáutica, morreram dez adultos e quatro crianças no acidente. A aeronave tinha capacidade para transportar no máximo 11 passageiros, como informa o site da empresa fabricante, a Hawker Beechkraft.

De acordo com o peritos, a identificação das crianças foi realizada por meio de análises das arcadas dentárias. Os corpos das 14 vítimas estão no Instituto Médico Legal (IML) desde o início da noite de sábado. Não há previsão para o término dos trabalhos. Em alguns casos, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) precisará submeter as vítimas à exames de DNA.

Parentes de vítimas também estão em Salvador para auxiliar no reconhecimento dos corpos. De acordo com o diretor do DPT, Raul Barreto, a equipe já recebeu todas as fichas odontológicas e ortopédicas das vítimas e coletou o material genético de seus familiares. "Os trabalhos estão bastante adiantados. Nossos profissionais estão trabalhando de forma empenhada e com os recursos necessários para realização dos exames de identificação", disse.

Empresa confirmou quatro crianças

As vítimas identificadas até a manhã deste domingo são:

Victoria Wright Faro
Neta de Roger Wright, dono da aeronave. Filha do casal Verônica Wright Faro e Rodrigo de Mello Faro, que também estava na aeronave.

Gabriel Wright Faro
Neto de Roger Wright, dono da aeronave. Filho do casal Verônica Wright Faro e Rodrigo de Mello Faro, que também estava na aeronave.

Francisco Alqueres Wright
Neto de Roger Wright, dono da aeronave. Filho do casal Felipe Wright e Heloísa Alqueres Wright, que também estava na aeronave.

Nina Pinheiro
Neta de Lucila Lins, mulher de Roger Wright.

Fontes: Terra / G1 - Foto: Joelson Angelo (vc repórter - Terra)

Caixa-preta de avião que caiu será levada para Recife

Aeronave de pequeno porte caiu perto de pista de resort, em Trancoso.

Vítimas serão identificadas por exame de DNA e análise de arcada dentária.




A caixa-preta do avião que caiu em Trancoso (BA) será levada neste domingo (24) para o Recife. As gravações feitas pelo equipamento podem ajudar a determinar o que provocou a queda da aeronave.

Veja fotos do acidente na Bahia

Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), no Recife, participam da investigação. Segundo a Aeronáutica, a caixa-preta da aeronave também pode ser encaminhada para análise no exterior.

Os motores serão analisados em São José dos Campos (SP), um dos maiores pólos da indústria de aviação no Brasil.

A aeronave partiu de São Paulo com destino a Trancoso na noite de sexta, mas explodiu ao cair a 200 metros de uma das laterais da pista de pouso de um resort. Antes do acidente, o piloto chegou a entrar em contato com a torre de comando pedindo autorização de pouso. A falha na iluminação era uma das hipóteses apontadas para o acidente, mas a Aeronáutica descartou que esse tenha sido o motivo.

Segundo os peritos que resgataram as vítimas, os corpos ficaram muito destruídos com o impacto e com a explosão. A identificação será feita por exame de DNA ou análise de arcada dentária, conforme o estado. O Departamento de Polícia Técnica informou que o processo não é tão rápido porque é necessário pegar documentos odontológicos e colher material das famílias para os exames.

A aeronave pertencia ao empresário Roger Wright, que tinha viajado à Bahia com a família. O plano de vôo, segundo a Aeronáutica, dizia que 11 pessoas estavam a bordo, mas 14 vítimas – dez adultos e 4 crianças – foram encontradas.

A primeira mulher de Roger Wright morreu no acidente com o Fokker 100 da Tam, no ano de 1996. Barbara Cecilia Luchsinger Wright estava entre os passageiros do voo 402, que caiu minutos após a decolagem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

O piloto da aeronave era Jorge Lang Filho, de 56 anos, considerado muito experiente pelos colegas. O filho dele ajudará nas investigações. De acordo com a Aeronáutica, a aeronave havia acabado de passar pela inspeção anual de manutenção.

Fontes: G1 / Globonews / TV Santa Cruz / TV Bahia

Depois de dois adiamentos, Atlantis pousa na Califórnia

Atlantis pousa na base aérea Edwards, na Califórnia

O ônibus espacial Atlantis pousou neste domingo no Estado americano da Califórnia, depois de 13 dias de missão para consertar o telescópio espacial Hubble. A Nasa optou pela base Edwards, da Força Aérea, depois de duas tentativas de pouso - sexta e sábado - abortadas em função do mau tempo na Flórida.

Hoje, a Nasa já havia descartado, devido ao mau tempo, a primeira opção de aterrissagem do Atlantis em Cabo Canaveral (Flórida, sudeste), prevista para as 10h09 (11h09 de Brasília).

O centro de controle da missão em Houston (Texas, sul) solicitou aos sete astronautas que viajavam a bordo do Atlantis que tornassem a dar uma volta ao redor da Terra com a esperança de que melhorassem as condições meteorológicas no Centro espacial Kennedy, em Cabo Canaveral.

Mas, apesar de a agência espacial preferir não recorrer a Base Edwards da Força Aérea, na Califórnia (oeste), por causa do custo para se transportar o Atlantis para a Flórida sobre um Boeing 747 (que ficaria em torno 2 de milhões de dólares), essa acabou sendo a opção final.

As condições do tempo ajudaram e o pouso aconteceu sem contratempos. Os sete tripulantes da Atlantis receberam as boas-vindas via rádio e foram elogiados por completar "uma missão excelente que contribuirá para a expansão do conhecimento".

Fontes: Terra / AFP - Fotos: Foto: Nasa/AP

Avião com 206 passageiros faz pouso de emergência na Rússia

Aeronave voava entre Perm, na Rússia, e o balneário turco de Antalia.

Todos os passageiros e os membros da tripulação estão bem.


Um avião TU-204 com 206 passageiros a bordo que fazia um voo entre a cidade russa de Perm e o balneário turco de Antalia, realizou um pouso de emergência no aeroporto de Krasnodar, no sul da Rússia, informaram fontes oficiais neste domingo (24).

"Todos os passageiros e os membros da tripulação estão bem", declarou Agnessa Savchenko, porta-voz da Procuradoria do distrito federal sul, à agência "Interfax".

Fontes do terminal aéreo relataram que, segundo dados iniciais, a aterrissagem de emergência ocorreu devido a um problema no sistema de combustível do avião, pertencente à companhia Red Wings.

No último dia 25, um TU-204 da mesma empresa fez um pouso de emergência no aeroporto internacional de Sochi, na Rússia, às margens do Mar Negro, devido a uma falha em uma de suas duas turbinas.

Fonte: EFE via G1

Mortos em tragédia na Bahia serão reconhecidos pela arcada dentária e DNA

O IML (Instituto Médico Legal) da Bahia deu início aos trabalhos de reconhecimento dos corpos das 14 vítimas do avião bimotor que caiu na sexta-feira (22) na região de Porto Seguro (BA). Segundo o instituto, prontuários odontológicos das vítimas e material genético serão utilizados para o reconhecimento dos corpos. Esses métodos serão utilizados nos casos em que não ocorrer a identificação pelos objetos pessoais por familiares.

No avião estava o empresário Roger Wright, 56, sócio da empresa, e a família dele. Entre as vítimas há dez adultos e quatro crianças, segundo a empresa.

O acidente ocorreu por volta das 21h de sexta-feira, a cerca de 150 metros da pista de um aeroporto privado do hotel Terravista. Testemunhas relataram ter visto uma explosão logo após a queda. Segundo a Polícia Militar, chovia muito no momento do acidente. A aeronave havia saído por volta das 18h30 de Congonhas (zona sul de SP).

A aeronave, um bimotor King Air B350, prefixo PR-MOZ, caiu entre os distritos de Trancoso e Arraial D'Ajuda, em Porto Seguro (BA). A caixa-preta com dados da conversa do piloto foi recuperada pela Aeronáutica.

Segundo o governo da Bahia, os corpos permanecem no IML de Salvador. Inicialmente eles foram encaminhados para Porto Seguro e depois foram trasladados.

Um total de 35 peritos trabalham no reconhecimento dos corpos. Alguns parentes foram até Salvador para tentar realizar o reconhecimento a partir dos objetos pessoais das vítimas. Até por volta das 10h20 deste domingo não haviam informações sobre reconhecimentos.

Prontuários com identificação da arcada dentária dos mortos começaram a ser enviados ainda ontem. Somente após o reconhecimento dos corpos eles devem ser encaminhados para São Paulo.

O IML evita falar em prazos pois o que dificulta o trabalho é a situação que os corpos foram encontrados, todos carbonizados.

Clique aqui e veja no infográfico como foi o acidente (G1)

Destroços da aeronave que caiu na Bahia nesta sexta-feira, provocando a morte de 14 pessoas, informou o IML

Fonte: Folha Online - Foto: Joa Souza (EFE)

Na rota das aeromoças

Entre um voo e outro, o que elas fazem no pouco tempo que passam em São Paulo? Veja o roteiro e as impressões paulistanas de quatro comissárias de grandes companhias aéreas

Todos os dias, passam pelos aeroportos de Congonhas e Cumbica cerca de 2 500 comissários de bordo. Sete em cada dez são mulheres. Boa parte delas sonhava conhecer o mundo todo de graça ao escolher a profissão. Quando estão em São Paulo, no entanto, lamentam não ter tempo para bater perna em terra firme. As que trabalham em companhias aéreas internacionais permanecem de 24 horas a dois dias e meio na cidade. As que atuam na ponte aérea Rio-São Paulo chegam a fazer até quatro viagens em um único dia. Com um período tão curto de folga, qualquer brechinha na agenda precisa ser aproveitada. Aeromoças estrangeiras hospedam-se em hotéis cinco-estrelas como o Grand Hyatt e o Tivoli Mofarrej por conta da empresa e recebem diárias de 100 dólares, em média, para refeições e pequenas despesas. As brasileiras que fazem voos domésticos ficam em flats ou apartamentos nas cercanias dos aeroportos e têm cerca de 100 reais por dia para gastar.

Ao chegar à cidade, a maioria delas tira uma rápida soneca e em seguida passeia por lugares como o Parque do Ibirapuera, a Pina-coteca, os Jardins, shoppings e até a Rua 25 de Março. Quem lhes dá essas dicas são os próprios colegas ou pequenos guias que recebem de suas companhias aéreas. E a paquera? Acredite se quiser: elas juram que não rola nada. "Por aqui vejo muita gente bonita, mas tenho namorado e não dou margem a cantadas", diz a alemã Daniela Fuchs, da Lufthansa.

Nathália Quintella, da Gol

Carioca, tem 31 anos e é aeromoça desde 1999. Atualmente, trabalha na ponte aérea Rio-São Paulo. Dorme aqui pelo menos uma vez por semana e costuma correr no Parque do Ibirapuera.

Fotos: Fernando Moraes

"Moro em Nova Iguaçu (RJ), mas a base operacional da companhia em que trabalho é em São Paulo. Encaro a ponte aérea pelo menos quatro vezes por dia. Quando estou escalada para o último voo e preciso dormir por aqui, fico em um apartamento alugado próximo ao Aeroporto de Congonhas. Pela manhã, vou ao Parque do Ibirapuera, que considero o meu refúgio paulistano: pratico corrida, alugo uma bicicleta e passo horas admirando a paisagem. Também gosto de fazer compras na Rua 25 de Março e em shoppings. Para comer, frequento restaurantes por quilo ou os da Liberdade, pois adoro comida japonesa. Gostaria de poder fazer mais coisas, mas meu orçamento é limitado: 15 reais para o café da manhã, mais 41,70 reais para o almoço e o mesmo valor para o jantar."

Hilda Cano, da Iberia

A espanhola Hilda Cano diz que fala "brasileiro", e não português, pois morou em Brasília dos 14 aos 18 anos de idade. Aos 40, visita São Paulo pelo menos quatro vezes por ano e aproveita as atrações culturais, como a Pinacoteca do Estado.

Fotos: Mario Rodrigues

"Para mim, São Paulo é como Nova York, uma cidade de negócios com vida cultural vibrante. Venho para cá há uma década. Chego às 6h45 e embarco de volta para Madri no dia seguinte, às 15h50. Uma de minhas descobertas mais recentes é a Pinacoteca do Estado, um museu moderno, com uma arquitetura belíssima, que lembra a do museu Reina Sofía, da Espanha. Já levei vários colegas ao Instituto Butantan e a restaurantes como Santa Gula e A Figueira Rubaiyat, os meus preferidos. Estive na ‘Bienal do Vazio’ e espero um dia voltar àquele prédio para ver um desfile da São Paulo Fashion Week."

Jacqueline Paton, da Emirates

Australiana, tem 22 anos e é comissária de bordo há sete meses. Passa metade de seu tempo em Dubai, onde fica a sede da companhia. Em sua primeira visita à cidade, encantou-se com a vista do prédio do Banespa.

Fotos: divulgação

"Estive em São Paulo pela primeira vez em março. Tinha apenas 29 horas para conhecer tudo. Dormir, nem pensar! Fui direto para a Rua Oscar Freire, onde comprei um par de Havaianas originais. Em seguida, passei uma hora caminhando pelo Parque do Ibirapuera. De tarde, fui ao centro e me encantei com a Catedral da Sé. Subi ao topo do prédio do Banespa e fiquei surpresa ao ver como São Paulo é grande e populosa. No bairro japonês (Liberdade), adquiri uma camiseta do Brasil e um ímã de geladeira. Na hora de almoçar, achei sensacional colocar a comida no prato e em seguida pesá-lo para ver quanto devo. Disseram que esse sistema se chama ‘por quilo’. Foi a parte mais divertida da viagem."

Daniela Fuchs, da Lufthansa

Alemã, formada em turismo, tem 24 anos e é fluente em inglês, francês, espanhol e italiano. Esteve em São Paulo mais de vinte vezes e já se arrisca a falar português com os passageiros. Adora comer em churrascarias como a Rodeio, nos Jardins.

Fotos: Mario Rodrigues

"Cada vez que volto para cá, tenho a impressão de que São Paulo cresceu mais um pouco. Sempre digo aos meus amigos que jamais poderia ser taxista aqui, pois são tantas ruas que eu não conseguiria achar o caminho de volta. Apesar do trânsito, é uma cidade adorável. Amo passear pelo Bixiga e fazer compras no Shopping Ibirapuera. Churrascaria, então, é parada obrigatória. Acho tão pitoresco os garçons vestirem aquelas roupas engraçadas e trazerem um monte de comida para a mesa! Quando estou na Alemanha, sinto saudade da carne e do pão de queijo. Por isso, levo sempre na bagagem uns pãezinhos congelados. Com a carne não dá para fazer o mesmo. Então, como até me fartar. À noite, meu passatempo favorito é ir ao bar Skye, no Hotel Unique, que tem a vista mais bonita da cidade."

Fonte: Sara Duarte / Fabio Brisolla (Veja São Paulo)

Entrevista: Um plano de voo no papel

Em recuperação judicial, empresa aérea retoma as operações em bases mais modestas, apostando nos voos charter. A dúvida é saber até quando ela resiste

Amaral, presidente: "A BRA será uma empresa menor, mas totalmente sustentável"

Vinte meses após ter feito um pouso forçado, a BRA Transportes Aéreos ressurge disposta a resgatar suas origens. agora, em vez de brigar por espaço com as potências do setor, TAM e Gol, a BRA vai se concentrar unicamente em voos charter e fretamentos. E o recomeço está sendo em bases modestíssimas. O único avião da frota, um Boeing 737-300 alugado da Gol, fez apenas sete voos desde 7 de abril. todos a serviço de clubes de futebol, mas as perspectivas são positivas, na avaliação de Danilo Amaral, presidente da BRA.

Segundo ele, neste período a companhia já recebeu cerca de 50 consultas de fretamento para atender eventos, como congressos corporativos, sindicatos e até casamentos. Para dar conta da demanda, ele já solicitou à parceira Gol mais duas aeronaves. Uma delas será entregue ainda neste mês. Com isso, amaral espera fechar o período de 12 meses, encerrado em março de 2010, com receitas de r$ 105 milhões - montante equivalente a um terço do faturamento obtido em 2006, quando viveu sua época áurea. "A BRA será uma empresa menor mas totalmente sustentável", diz o executivo.

O mercado tem lá suas dúvidas. De acordo com um consultor, que pediu para não ter o nome revelado, é difícil reverter um quadro marcado por elevado passivo e imagem desgastada quando não se dispõe de recursos abundantes. "a BRA está na mesma situação daquele trabalhador que ganha salário mínimo e decide comprar um carro zero-quilômetro. Mesmo que o pagamento seja feito em suaves prestações, não sobrarão recursos para as demais despesas", opina o especialista em aviação.

Amaral, como era de se esperar, discorda. Para ele, a negociação feita com os credores, bancos e fornecedores devolveu o oxigênio que a BRA precisava para viver. Isso porque as dívidas foram reduzidas em 70%, para r$ 72 milhões, com prazo de oito anos para ser quitadas, sendo um ano de carência.

Além disso, o novo controlador, Walter Folegatti - substituto do irmão Humberto, pivô do desentendimento com os integrantes do fundo Brazilian Air Partners, que detém 42% das ações - injetou US$ 2,5 milhões para viabilizar a retomada das operações.

Na avaliação do presidente da BRA, o mercado está ávido por uma empresa com perfil ágil e especializada em fretamento. "as gigantes do setor aéreo tratam esse nicho como um negócio secundário. nós temos flexibilidade de negociação e podemos customizar totalmente o voo, desde a configuração dos assentos até a refeição servida a bordo", argumenta.

Foi isso, segundo ele, que fez com que os times de futebol optassem recentemente pela BRA. Como exemplo cita o Grêmio, de Porto Alegre (RS), que precisava disputar uma partida em Lima (Peru) e fechou com a companhia aérea apesar de o pacote ter ficado 10% acima do cobrado por um voo de carreira. "Mostramos que o valor, na verdade, era barato, já que o time economizaria 34 horas, levando em conta o tempo perdido com escalas, sem contar o atendimento personalizado", conta o executivo.

Clique na imagem para ampliá-la

O novo piloto da BRA tem pouca intimidade com o mundo da aviação. Especialista em direito societário e em gestão, ele ingressou na empresa em 2006 como advogado do fundo Brazilian Air Partners. Depois foi nomeado vice-presidente de relações institucionais e novos negócios e acabou assumindo a liderança do processo de recuperação judicial.

Para compensar a pouca experiência em aviação, ele contratou duas consultorias: Vallua e Excelia. Amaral define de uma forma, digamos, peculiar o momento vivido pela BRA: "estivemos em coma. saímos e fomos levados à UTI. Agora, chegou a hora de fazer a reabilitação do paciente", diz. Tarefa que, de acordo com o executivo, será facilitada com a recém criada agência encarregada de comercializar os voos da BRA. Nessa área é importante ter um veículo para a captação de clientes. Afinal, avião parado é sinônimo de prejuízo.

Fonte: Rosenildo Gomes Ferreira (IstoÉ Dinheiro) - Foto: Karime Xavier (Ag.IstoÉ)

Uma sentença histórica em Espanha

Esta semana a Audiência Nacional de Espanha condenou pela primeira vez na sua história um general do Exército

Foto: A busca pelos corpos

O Tribunal considerou que o general Vicente Navarro mentiu na identificação dos cadáveres dos militares espanhóis falecidos há quase seis anos no avião Yakovlev 42, perto do aeroporto da Trebisonda (Turquia). Foi uma sentença direta, clara e concisa, em que o general foi condenado a três anos de prisão por falsificação de documentos e o comandante José Ramón Ramírez e o capitão Miguel Ángel Sáez, ambos médicos, a um ano e meio de prisão por cumplicidade.

O acidente ocorreu a 26 de Maio de 2003, quando os militares voltavam a Espanha depois de quatro meses de missão no Afeganistão e Quirguizistão. Foi a pior tragédia do exército em tempos de paz. Houve um funeral de Estado, com a presença dos Reis. A dor das familias aumentou meses depois quando descobriram que muitos dos cadáveres tinham sido mal identificados. Um ano depois foi iniciada a investigação.

Como pôde acontecer uma coisa assim? Os 30 corpos em questão, mal identificados, estavam realmente irreconhecíveis. Os objetos pessoais deviam ser decisivos para por nome a cada cadáver. Mas a tarefa não era assim tão fácil. Estavam na Turquia, onde o idioma se revelou um problema. Os médicos responsáveis da indentificação, que viajaram desde a Espanha, dizem não ter tido nem um tradutor para poder cumprir bem com a sua missão. Num parágrafo da ata turca ficou escrito que os espanhóis levavam para o seu país 30 cadáveres sem identificar, mas o general Navarro garantiu que ninguém o traduziu. Os três culpados assumiram sempre a sua responsabilidade.

Houve dados contraditórios e documentos supostamente queimados. Os familiares, desde o início, exigiram uma explicação aos responsáveis do Exército. Foi pedida a demissão do então ministro da Defesa, Federico Trillo, por não ter assumido a responsabilidade do acontecido. Os fatos agravaram-se com as suspeitas de irregularidades na contratação do avião.

Em Janeiro de 2005 os 62 cadáveres foram identificados pelo médico forense da Audiência Nacional confirmando-se que os nomes dos 30 tinham sido trocados.

Do total dos militares falecidos mal identificados, apenas foi possível recolher os restos mortais de 21, já que os restantes nove tinham sido incinerados.

Depois do inquérito ficou concluído que as causas do acidente se deveram ao cansaço da tripulação e deficiências na manutenção do avião.

Fonte: Belén Rodrigo (Diário de Notícias - Portugal)

SAIBA MAIS

Data: 26 de maio de 2003
Hora: 04:45
Aeronave: Yakovlev 42D
Operador: Ukrainian-Mediterranean Airlines (UM Air)
Prefixo: UR-42352
C/n / msn: 4520421811395
Primeiro voo: 1988
Motores: 3 Lotarev D-36
Tripulação: 13 ocupantes / 13 mortos
Passageiros: 62 ocupantes / 62 mortos
Total: 75 ocupantes / 75 mortos
Local: próximo a Macka, na Turquia
Voo número: 4230

Fonte: ASN

Leia também: Accidente del Yak-42 en Turquía (em espanhol)

Fotos da aeronave antes do acidente (clique sobre as imagens para ampliá-las):

O avião na Finlândia em setembro de 2002 - Foto: Janne Laukkonen (Airliners)

O avião em Zurique, na Suiça, em janeiro de 2003 - Foto: Andrew Hunt (JetPhotos)

Fotos do acidente (clique sobre as imagens para ampliá-las):

Fotos: Reuters via baaa-acro.com

Pesquisa: Site Desastres Aéreos

Aniversário do Aeroclube traz acrobacias ao céu de Porto Alegre

Aviões, helicópteros, planadores e aeromodelos voaram no evento

A comemoração dos 76º aniversário do Aeroclube do Rio Grande do Sul levou centenas de admiradores da aviação à pista do bairro Belém Novo neste sábado. Os portões foram abertos logo depois do meio-dia, mediante a entrega de um quilo de alimento.

Acrobacias foram realizadas por pilotos de todo o Estado. Acima, Cristen Eagle em looping

Na festa, os visitantes observaram acrobacias realizadas por pilotos de todo o Estado. Desfilaram nos céus da Capital aviões, helicópteros, planadores e aeromodelos. Uma banca da escola também divulgou os cursos do aeroclube. Quatro vôos panorâmicos foram sorteados entre o público.

Fonte: Lúcia Pires (Zero Hora) - Foto: Adriana Franciosi

MAIS

Site do Aeroclube: AQUI.

CAVEX comemora 20 anos do recebimento da primeira aeronave

O Comando de Aviação do Exército (CAVEX), localizado na cidade de Taubaté, SP, comemorou os 20 anos do recebimento da primeira aeronave. Estiveram presentes na solenidade realizada no dia 20 de maio último os Exmos. Srs. General do Exército Enzo Martins Peri, Comandante do Exército, General de Exército Antônio Gabriel Esper, Comandante Militar do Sudeste, e o ex-Ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves.



A entrega do primeiro helicóptero, um modelo Esquilo de prefixo EB-1001, aconteceu no dia 21 de abril de 1989 com a presença do Ministro do Exército da época, General Leônidas Gonçalves (Governo Sarney). Recebido com honras militares na comemoração dos 20 anos no CAVEX, o mesmo General Leônidas falou à tropa reunida e entregou ao Comandante do CAVEX, General de Brigada Roberto Sebastião Peternelli Júnior, o bastão de comando de sua época como ministro, que deverá ser incorporado ao acervo do Museu de Aviação do CAVEX, em fase de instalação, e deverá ser inaugurado em um prazo de um ano.

Segundo reportagem de Marcelo Pedroso, publicada no Jornal Valeparaibano (São José dos Campos, SP, 21/maio/2009, p.10), o General Leônidas Gonçalves considerou "explêndida" a estrutura atual do CAVEX, e disse que a recriação da Aviação do Exército (em 3 de setembro de 1986, quando era Ministro do Exército) pode ser considerada uma "epopéia".

O CAVEX, localizado em uma área total de 264 hectares, situada muito próxima da Rodovia Presidente Dutra, possui atualmente 73 mil metros quadrados de área construída, um efetivo de 2.500 militares e 84 helicópteros (36 Esquilos, 36 Panteras, 8 Cougars e 4 Blackhawks). De 1989 até 2008 foram realizados no CAVEX um total de 182.696 horas de vôo, incluindo as missões humanitárias.

Parte da "explêndida" infra-estrutura do CAVEX, incluindo a sua pista com 1.500 metros de uso civil e militar, que permite o pouso de aeronaves de grande porte, pode ser contemplada no aplicativo GOOGLE MAPS, onde estão agregados também filme e fotos. Atualmente o CAVEX forma por ano cerca de 20 pilotos de helicópteros, que são submetidos a uma média de 100 horas de prática durante o curso, totalizando 2.000 horas de vôos com instrução.

A Aviação do Exército é uma força de ação rápida e estratégica, e as suas aeronaves são usadas no transporte de tropas em operações aeromóveis. Em passado recente, o CAVEX anunciou o desenvolvimento de um projeto para modificar o emprego de helicópteros Pantera para missões de ataque. A idéia é instalar armamentos em 29 helicópteros, que deverão ser equipados com mísseis do tipo "ar-ar" e "ar-terra", lançadores de foguetes e metralhadoras, a partir dos próximos dois anos.

Vinculados ao CAVEX estão o 3º BAVEX (Batalhão de Aviação do Exército), em fase de transferência de Taubaté para Campo Grande (MS), e o 4º BAVEX, instalado em Manaus (AM). O Exército já iniciou estudos para a realização de um novo desdobramento do CAVEX, com o objetivo de promover a instalação de um novo BAVEX, em um dos Estados do sul do País, para onde serão transferidos 12 helicópteros.

Fonte: Brasil.Wiki!

Angola: Aeródromo do Sumbe reaberto oficialmente ao tráfego aéreo

O aeródromo do Sumbe, província do Kwanza Sul, em Angola, foi reaberto oficialmente neste sábado, ao tráfego aéreo de aviões de pequeno e médio porte, depois de ter sido reabilitado e construído uma nova pista asfáltica com mil 20 metros de largura.

O director técnico da empresa Noráfrica, encarregue da obra, Victor Veloso dos Santos, sublinhou que os trabalhos cingiram-se na colocação de mil e 20 metros de comprimento de novo tapete asfáltico e 20 metros de largura, bem como a construção de uma rampa para abastecimento das aeronaves.

O coordenador do projecto da direcção de Infraestruturas da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana), Nataniel dos Santos Domingos, considerou aceitável, garantindo que a pista está em condições para receber os aviões de pequeno e médio porte.

"Depois desta intervenção ao nível civil nós faremos outra que se prende com a balizagem da pista (iluminação) para estar em condições de funcionar até as noites", disse.

Nataniel Domingos sublinhou que será igualmente construído um novo terminal de passageiros para dar uma melhor acomodação aos utentes.

Construído entre 1950 e 1951, o aeródromo local atingiu o seu auge na década de 1980 com voos regulares da Transportadora Aéreas Angolana (TAAG) a ligar as cidades de Luanda, Sumbe, Wako Kungo (Kwanza Sul) e Benguela.

Actualmente apenas escala a cidade do Sumbe, a operadora Sonair, fazendo a rota Luanda/Sumbe/Benguela e para o interior da província do Kwanza Sul.

Fonte: Angola Press - Foto: Angop

Lojas ocupam ilegalmente 107 salas do Galeão

Principal portão de entrada de turistas, o Aeroporto Internacional Tom Jobim tem hoje 107 salas ocupadas irregularmente por lojas, segundo levantamento feito pela própria Infraero por determinação do Ministério Público Federal. Nesses locais funcionam restaurantes, lanchonetes, lojas de roupas e até joalherias, na maioria dos casos com contratos irregulares e sob ameaça de despejo.

Entre as empresas que correm o risco de perder seus espaços estão duas das mais antigas que atuam no aeroporto: a Localiza e a Cafés Finos (dona do Café Palheta). As duas são rés no processo de improbida$administrativa que o procurador Alexandre Chaves deu entrada na última sexta-feira na Justiça Federal do Rio.

Fonte: O Globo - Foto: walclea (Photobucket)

Pai e três filhas morrem em acidente aéreo nos EUA

Um oficial da Marinha dos EUA e suas três filhas morreram após a queda do avião em que viajavam no momento de sua aterrissagem em uma cidade ao norte do estado americano de Nevada, informou nesta sexta-feira (22) a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) dos Estados Unidos.

Segundo a FAA, o pequeno avião bimotor modelo Cessna 320, prefixo N320KP, decolou da cidade de Reno, também em Nevada, e explodiu após cair ontem quando se encontrava a um quilômetro da pista do aeroporto da cidade de Fallon.

De acordo com a imprensa local, os mortos são o comandante e segundo oficial da base aérea naval de Fallon, Luther H. Hook, de 44 anos, e suas filhas Kaitlyn (15 anos), Rachel (12) e Mackenzie (9).

As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas, segundo o canal local de televisão "KOLO TV", testemunhas explicaram às autoridades que viram o avião se movimentar de maneira irregular pouco antes do acidente, como se estivesse iniciando uma manobra de emergência.

A FAA e o Comitê de Segurança Nacional de Transporte dos EUA estão investigando o acidente.

O Serviço Meteorológico Nacional informou que havia rajadas de vento no momento que superavam os 64 km/h.


Fontes: EFE via G1 / KOLO TV

'Carteirada': deputado tem mordomia negada e xinga funcionárias

VELHO GOLPE

Aeroporto de Brasília, paraíso das carteirada. Na foto, funcionárias dos detectores de metais durante o trabalho - Foto: Gustavo Miranda

Por ter de passar por raios X, o deputado Paes Landim (PTB-PI) xingou funcionárias do aeroporto internacional de Brasília, num dos recentes casos de "carteirada" na cidade. Reportagem de Jailton de Carvalho, publicada na edição deste domingo do jornal O Globo, mostra que a prática é comum entre autoridades da República, que usam os cargos que ocupam para tentar burlar a segurança ou para usufruir mordomias nos embarques e desembarques.

- Eu já não disse que sou deputado? Vá se f., vai tomar no c. - teria esbravejado Landim, ao se recusar a colocar as bagagens na esteira de raio-X.

Após o episódio, as duas funcionárias registraram queixa, o que levou a Polícia Federal a pedir à Procuradoria Geral da República e à Corregedoria Geral da Câmara uma investigação criminal e também por possível quebra de decoro do deputado.

De acordo com a reportagem, essa não é a primeira denúncia de abuso que pesa contra o deputado. Há cinco meses, Landim foi retirado à força e sob vaia de um avião da Gol porque se recusou a passar pelo detector de metais do portão de embarque.

Procurado pelo Globo, o deputado confirmou o embate com as funcionárias do aeroporto, mas negou que tenha usado palavrão para xingar as mulheres.

Em 17 de junho do ano passado, o primeiro secretário do Itamaraty Carlos Leopoldo Gonçalves de Oliveira deu voz de prisão a Amanda Maria de Moura, atendente da TAM. Motivo: ela se recusou a embarcar uma delegação estrangeira que havia chegado atrasada ao aeroporto. O Globo tentou fazer contato com Oliveira na sexta-feira, mas a assessoria do Itamaraty não conseguiu localizar o diplomata.

Fonte: O Globo - Foto do deputado: Blog do Helder Souza

Aeroporto de Aracaju (SE) recebe sete aeronaves a mais

Quem tentou viajar de avião na tarde de sexta-feira (22), encontrou uma imensa fila de passageiros no Aeroporto Santa Maria, esperando para fazer o check-in sem saber ao certo se conseguiria embarcar. O motivo foi o fechamento do Aeroporto Internacional de Salvador, por causa das fortes chuvas que caíram na capital baiana. Ao total foram sete voos que foram desviados para Aracaju, ou seja, as pessoas que deveriam desembarcar em Salvador para pegar outros voos, não puderam em virtude do mau tempo.

De acordo com o coordenador operacional e de segurança da Infraero Keldo Campos, "o que ocorreu na verdade é que o Aeroporto de Salvador fechou devido o mau tempo e de meia-noite de sexta-feira até o final da tarde, vieram sete voos alternados das companhias Gol e TAM para Aracaju, voos estes que iriam pousar em Salvador; dois na madrugada, dois de manhã e três pela tarde", relatou Keldo.

Fonte: Correio de Sergipe - Foto: Emsergipe.com