quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Azul prevê investir até US$ 800 mi este ano

O fundador e presidente do conselho administrativo da Azul Linhas Aéreas, David Neeleman, afirmou hoje que os investimentos da companhia aérea este ano devem somar US$ 600 milhões, "talvez US$ 800 milhões". Segundo ele, a questão dos financiamentos para 2009 está resolvida e agora o trabalho é para viabilizar os recursos já pensando em 2010. "Esperamos que o mercado melhore", afirmou.

Segundo Neeleman, a Azul deve comprar em 2009 de 12 a 14 aeronaves para operar novas linhas. "Nós temos opção de até 14 aviões. Acho que vamos comprar 12. De 12 a 14, isso depende do que vai acontecer com o Santos Dumont (aeroporto)", afirmou o executivo, explicando que aguarda a autorização para a companhia operar no aeroporto do Rio de Janeiro ainda no primeiro semestre deste ano.

Em 22 de janeiro, o presidente executivo da Azul, Pedro Janot, havia afirmado, no Rio de Janeiro, que a empresa poderia reduzir a frota prevista para 2009, de 16 aeronaves, devido à escassez de crédito no mercado internacional. O executivo, porém, não estimou qual seria a redução.

Para 2010, a Azul planeja adquirir mais 10 aviões, segundo Neeleman, que se reuniu hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O executivo contou que fez uma explanação sobre o desenvolvimento do mercado de aviação no Brasil depois da chegada da Azul. "Hoje tem muito mais gente viajando do que há dois meses", afirmou ele, destacando que o mercado aéreo brasileiro é muito pequeno para o tamanho de um país como o Brasil. "Hoje temos 50 milhões de passageiros. Deveria ter de 150 milhões a 200 milhões", afirmou. Neeleman destacou dificuldades do mercado brasileiro, como as tarifas altas e a falta de voos.

O fundador da Azul espera que o mercado de aviação civil continue sua trajetória de expansão apesar da crise e disse que a sua companhia deve crescer mais do que a média do mercado. "Nossas rotas vão crescer até dez vezes mais do que hoje", afirmou Neeleman, que prometeu novas promoções de passagens. "Vamos encher os aviões", afirmou.

Fonte: Agência Estado via Abril.com

TAM cria sistema de manutenção de interiores

Pensando no conforto dos passageiros, a TAM a criou um sistema de manutenção de interiores para atender aeronaves estacionadas na pista de Guarulhos, conforme informações divulgadas pela empresa.

Com isso, durante os intervalos de voos, uma equipe especializada em oficina vai realizar de van reparos no período como poltronas danificadas, troca de luzes de leitura ou conserto dos recursos de entretenimento.

A companhia informou ainda que por enquanto o serviço estará disponível para os voos internacionais, atendendo os modelos Airbus A330, A340 e Boeing 777-300ER.

Fonte: InvestNews

Delta terá nova linha de Fortaleza para os EUA

O trajeto Fortaleza-Estados Unidos estará mais curto a partir de junho. A Delta Airlines, companhia aérea americana que opera na Capital cearense desde dezembro último, informou ontem ao secretário estadual de Turismo, Bismarck Maia, que a linha que liga a cidade à Atlanta deixará de fazer atual escala em Recife, passando a ser direta. A rota agora será Atlanta/Fortaleza/Atlanta, e terá três freqüências semanais: nas terças e quartas-feiras e no sábado, de acordo com o que informou o secretário. ´Essa mudança envolveu o apoio do Estado, que entrará com um investimento de um milhão e meio de dólares em promoção e marketing durante o ano de 2009´, acrescentou.

Segundo Maia, o voo direto vai incrementar de maneira significativa o turismo cearense dentro do forte mercado turístico norte-americano. ´Fortaleza vai ganhar importância mundo afora, já que a Delta opera em centenas de destinos no mundo inteiro´, ressalta. Além da expectativa de trazer mais turistas internacionais à capital alencarina, a entrada do voo direto aos EUA também resultará em ganho à cidade no que diz respeito a serviços de abastecimento das aeronaves e tripulação. ´Isso vai desde o abastecimento de querosene à comida e hospedagem para a tripulação, que terá base aqui´, comenta o secretário, destacando que a alteração das operações da Delta em Fortaleza mostra que a companhia está acreditando no destino Ceará.

Este é o primeiro voo direto partindo dos Estados Unidos para o Ceará operado por uma operadora norte-americana. Os Estados Unidos são os maiores emissores de turistas do mundo, mas os destinos brasileiros ainda não são tão procurados por lá. No caso da Delta, o Brasil representa hoje 1,5% dos seus negócios, que somam um faturamento global de US$ 34 bilhões. Atlanta é o Hub (centro de distribuição de vôos) da Delta, possuindo o mais movimentado aeroporto do mundo em número de passageiros.

Fonte: Rádio Tabajara

Lufthansa e Tam anunciam novos voos em codeshare

A partir de março, a Lufthansa vai ampliar o número de voos em codeshare com a Tam. A conexão no Brasil será facilitada com o início do do codeshare entre São Paulo e Salvador, e voos compartilhados da capital paulista para Montevideo, no Uruguai, e Santiago, no Chile. Os voos em codeshare ainda estão sujeito a aprovação das autoridades.

Passageiros poderão ir de Montevideo para a Europa, utilizando os voos em codeshare da capital Uruguaia até o aeroporto de Cumbica em São Paulo. O mesmo pode ser dito de Santiago, uma vez que a rota São Paulo (Cumbica)-Santiago passa a ser compartilhada. Haverá mudanças também na extensão de São Paulo até Santiago do vôo Zurique - São Paulo - Santiago, que agora deixará de ser feita pelas aeronaves da Swiss e passará a ser feita somente em codeshare com a Tam.

Em território brasileiro o voo São Paulo (Cumbica) - Salvador será feito em codeshare, o que permitirá o embarque em Salvador e conexão em São Paulo para seguir para a Europa, e, ao mesmo tempo, permitirá aos europeus voar direto da Europa para a capital baiana.

Fonte: Mercado & Eventos

Carga aérea vai crescer 5,7% ao ano no Brasil

O transporte de carga aérea no Brasil crescerá 5,7% ao ano, durante os próximos 20 anos, podendo variar entre 3,9% e 7,5%, de acordo com análise divulgada pela Boeing. O analista de carga aérea da Boeing para a América Latina, Kai Heinicke, destacou que a expectativa é inferior ao da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que contabiliza a chegada e saída das mercadorias o que, segundo ele, duplica os resultados.

No mundo, as previsões da Boeing é um crescimento de 5,8% para o transporte de cargas nos próximos 20 anos, podendo variar entre 4,8% e 6,7%. Já em 2009, o segmento deve recuar, acompanhando a retração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial previsto em 0,5%. A companhia é a maior fabricante mundial de aviões para transporte de cargas, responsável por 90% das aeronaves.

Segundo Heinicke, a previsão de maior crescimento para o setor é em relação à Ásia, com destaque para o mercado doméstico de transporte aéreo da China, que deverá crescer cerca de 10%, segundo previsão da companhia. "As transportadoras asiáticas, entretanto, apostam em um crescimento de cerca de 20%. Se isso se concretizar, o desempenho do setor será ainda melhor", disse Heinicke, completando que a produção de aviões cargueiros acompanha a demanda pelo serviço de transporte.

Fonte: Paraíba.com.br - Foto: Blog do Rogério

Azul fecha parceria com a BR Aviation

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. contratou a BR Aviation para ser a fornecedora exclusiva de combustíveis pelos próximos três anos.

O acordo já foi assinado e prevê o fornecimento de querosene de aviação (JET A-1), além de prestações de serviço. Pedro Janot, presidente da Azul, aposta na parceria para colocar em prática as estratégias da companhia de praticar tarifas competitivas.

Fonte: Mercado & Eventos

Helicóptero com 18 pessoas cai na Escócia; todos sobrevivem

Acidente aconteceu no Mar do Norte, próximo à cidade de Aberdeen; causas ainda não foram esclarecidas

O helicóptero que caiu fotografado em maio de 2008 em Newcastle (Woolsington) (NCL / EGNT), na Inglaterra

Um helicóptero AS 332 Super Puma, prefixo G-REDU, pertencente a Bond Offshore Helicopters, com 18 pessoas a bordo caiu no Mar do Norte, na costa da Escócia, nesta quarta-feira, 18, mas todos sobreviveram, informaram os serviços de resgate britânicos. A aeronave modelo Super Puma acidentou-se a cerca de 190 quilômetros da cidade escocesa de Aberdeen, quando voava para uma plataforma de extração de petróleo no mar, disse uma porta-voz do ministério da Defesa.

"Todos os 18 foram salvos", afirmou uma porta-voz da Guarda Costeira. Quinze pessoas foram resgatadas em botes, enquanto 3 foram levadas por helicópteros. Segundo a Defesa, a causa do acidente ainda não está clara.

Antes do anúncio do resgate das vítimas, o Reino Unido dizia não ter relatos de sobreviventes ou feridos. O porta-voz militar James Lyne disse à rede BBC que havia coletes salva-vidas no helicóptero, equipados com dispositivos eletrônicos, o que pode ter ajudo a localizá-los.

Fontes: Agências internacionais / ASN - Foto: Derek Heley

Aeroporto nos EUA testará scanner que vê através das roupas

Pela primeira vez, alguns passageiros de empresas aéreas não serão submetidos aos detectores de metal antes de embarcar. Ao invés disso, passarão por um tipo de "scanner de corpo" que vai procurar por armas através das roupas, informou nesta quarta-feira a Agência de Segurança em Transporte dos EUA (TSA) ao jornal USA Today.

O programa experimental começará a ser colocado em prática no Aeroporto Internacional de Tulsa, no Estado de Oklahoma. Se o resultado for positivo, o novo aparelho substituirá os tradicionais detectores de metal, que funcionam desde 1973. Nos próximos dois meses, os aeroportos de San Francisco, Las Vegas, Miami, Albuquerque também passarão pelos testes.

O objetivo do novo dispositivo é achar armas não-metálicas, como explosivos plásticos e líquidos. A polêmica em relação às máquinas é que elas poderiam mostrar partes íntimas do corpo. "Nós estamos cada vez mais perto de ter de tirar toda a roupa no aeroporto", disse Barry Steinhardt, representante da União Americana pelas Liberdades Civis.

Segundo o porta-voz da TSA Christopher White, cada scanner possui instruções de como cada máquina funciona, assim como um pôster com a imagem criada por cada um. As pessoas que passarem pelo novo scanner levantarão os braços e terão a imagem da face "borrada" para preservar a privacidade. Depois de analisadas, os dados são imediatamente apagados.

"Nós alcançamos uma boa média entre segurança e privacidade", afirmou White. Já Christopher Bidwell, chefe do Conselho Internacional de Aeroportos, disse que o scanner "realmente não mostra o que as pessoas podem achar que ele mostra", segundo o jornal USA Today.

Fonte: Terra - Foto: H. Darr Beiser (USA Today)

Mulher de 25 anos tem pressão alterada em voo e é socorrida pelos bombeiros

O Corpo de Bombeiros chegou a tempo de socorrer a mulher

A farmacêutica Kaira Gobi Trevisan, de 25 anos, precisou ser resgata pelo Corpo de Bombeiros depois de passar mal durante um voo da TAM na manhã de ontem, 17, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Ela vinha de Cuiabá (MT) para Rio Preto, quando teve um aumento de pressão. Kaira recebeu os primeiros socorros dentro do avião e foi socorrida pelos bombeiros ao chegar ao aeroporto.

O voo chegou em Rio Preto com meia hora de atraso. Havia cerca de 170 passageiros no mesmo voo em que Kaira.

Fonte: regiaonoroeste.com - Foto: José Carlos Moreira

Abertura dos céus. Objetivo do governo?

Na globalização, logística e transporte atuam como fatores essenciais na inserção mais plena no comércio, na redução de assimetrias nas trocas e na adição de valor às cadeias produtivas nacionais. Isso posto, cabe formular uma pergunta preliminar: para garantir maior espaço à adição de valor e negociar acordos em bases de maior reciprocidade com outros países e blocos é essencial a existência de empresas nacionais privadas de grande porte para logística e transporte? Se a resposta for um solene "não", toda a argumentação que se segue fica desprovida de qualquer importância. Se for um "sim", vale a pena prosseguir para aclarar as ideias.

Diante de novas escalas de comércio e fluxo de pessoas, decorrentes da globalização, países buscam fortalecer a bandeira nacional na marinha mercante e no transporte aéreo. O uso de navios e aeronaves de bandeira própria tem papel importante no equilíbrio da conta corrente em razão do ônus pelo pagamento de serviços. Por isso a questão sempre presente nos foros internacionais é como implementar estratégias e políticas públicas que defendam os países das relações assimétricas geradas pela globalização. Não se trata só de ter o suporte da logística e do transporte para vantagens competitivas e agregação de valor, mas de sustentar posições mais equilibradas nas negociações de interesse nacional.

A desregulamentação açodada da navegação reduziu drasticamente a ocupação dos navios de bandeira brasileira e as encomendas à indústria de construção naval. O aumento dos afretamentos de embarcações estrangeiras repercutiu negativamente na balança de serviços. Sem adequada perspectiva do papel do transporte marítimo no desenvolvimento, o imediatismo das políticas de curto prazo acabou por desmantelar a navegação nacional de longo curso e cabotagem. Entre 1981 e 2004, enquanto as exportações quadruplicaram em valor, uma sucessão de políticas equivocadas fez a frota mercante declinar de 7,3 milhões para 6,3 milhões de toneladas de porte bruto (TPB), reduzindo a participação brasileira para apenas 0,7% do total mundial. Nesse período, os "tigres asiáticos" ampliaram suas frotas em mais de 6 vezes - de 17,8 milhões para 120,4 milhões de TPB. A China aumentou sua frota de 7,7 milhões para 48,9 milhões de TPB, atingindo 6% da frota mundial. Em 1981, as frotas da China e do Brasil praticamente se equivaliam em tonelagem.

Agora, ao que tudo indica, chegou a vez de a aviação comercial ser vítima de equívocos. Sabe-se que um sistema de aviação civil forte e estruturado (empresas aéreas, aeroportos e indústria aeronáutica), além de desempenhar importante papel na ampliação dos fluxos de negócios e turismo, pode aumentar o poder de barganha do país ante as grandes mudanças que ocorrem no transporte aéreo mundial. No entanto, fortes pressões pela abertura dos céus estão direcionando a política governamental para um caminho perigoso de liberalização. As empresas brasileiras têm alcançado níveis elevados de produtividade e competem num mercado de grande dinamismo. Tentam recuperar a participação da nossa bandeira nos voos internacionais, mas a liberalização açodada das tarifas internacionais pode representar uma grave ameaça. Isso porque, se na América do Sul a forte posição das empresas brasileiras permite uma liberalização gradual, nos mercados da América do Norte e Europa sua competitividade se reduz bastante em razão do tamanho e da escala mundial das operações e da demanda.

Os acordos bilaterais que regulam a aviação de longo curso estabelecem condições de igualdade em termos de frequências e capacidade das aeronaves. Hoje a proporção média da bandeira nacional em voos internacionais, excetuada a América do Sul, está próxima de 20%. Competição, no mundo atual, pressupõe, além de níveis elevados de produtividade, igualdade de condições em termos de escala, carga tributária, encargos sociais e equalização do custo de combustíveis. É claro que com as significativas diferenças nessas condições, nenhuma empresa brasileira sobreviverá à competição no longo prazo. Obviamente não se trata de voltar ao modelão protecionista do passado, mas de prevalecer o bom senso e a defesa dos interesses nacionais nas ações reguladoras. Seria indesejável ficar no ar a estranha sensação de que a prolongada crise aérea foi cevada para desembocar na abertura dos céus.

Por Josef Barat, economista, consultor, presidente do Conselho de Desenvolvimento das Cidades da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, foi diretor da Anac

Fonte: estadão.com.br

Nasa prepara um retorno à Lua para construção de base

Em comemoração aos 40 anos de chegada à Lua a Nasa prepara um retorno mais prolongado

Em julho deste ano, a Nasa comemora o 40º aniversário da primeira caminhada na Lua. Entre as missões Apollo 11, em 1969, e a 17, em 1972, seis bandeiras norte-americanas foram fincadas em solo lunar. Desde então, ninguém voltou para ver se elas continuam de pé.

Por que voltar à Lua, tantos anos depois? Segundo a Nasa, o retorno será o primeiro passo para a construção de uma base de permanência prolongada - projeto que foi abandonado nos anos 70 com a Guerra do Vietnã e o fim da Guerra Fria. A nova missão também serviria como uma espécie de projeto-piloto para o envio de astronautas a Marte, no futuro.

O novo programa, batizado de Constellation, inclui um novo tipo de foguete, o Ares (homenagem ao deus grego da guerra, Marte para os romanos). O primeiro foguete deve substituir os caríssimos ônibus espaciais como veículo de transporte para a Estação Espacial Internacional em 2014. Para a missão à Lua, a Nasa espera enviar uma versão bem maior, o Ares V, capaz de transportar até 130 toneladas de carga.

O módulo que se desprenderá do foguete chama-se Orion. Com design "retrô", a cápsula tem o formato cônico que mostrou-se eficaz nas missões Apollo e até hoje é adotada pelos russos. Mas a semelhança termina aí. Mais espaçosa, a Orion contará com tecnologias de ponta e painéis solares. Outra diferença é que ela ficará em órbita, aguardando a tripulação. Um outro módulo, o Altair, é que levará os astronautas ao solo lunar.

Os novos trajes espaciais em estudo são bem mais resistentes que os antigos, para enfrentar o ambiente inóspito da Lua por mais tempo com segurança. Apesar de tantos avanços, o cenário que se desenha ainda deixa a desejar para quem vinha sonhando, desde os anos 70, com hotéis e condomínios de luxo ali, a 340 mil quilômetros da Terra.

Fonte: UOL

Aviões israelenses voltam a atacar alvos em Gaza

Aviões israelenses atacaram vários alvos no sul da Faixa de Gaza na quarta-feira, causando danos mas nenhuma morte, disseram moradores palestinos e oficiais de segurança do Hamas.

Moradores disseram que um ataque aéreo alvejou túneis na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, que militantes usam para contrabandear armas para a Faixa de Gaza. Outro ataque atingiu um complexo de segurança que há havia sido bombardeado na cidade de Khan Younis.

Um porta-voz do Exército israelense disse que os aviões haviam atingido sete túneis e um outro alvo em Gaza.

Os ataques ocorrem após o disparo de um morteiro para dentro do território de Israel por militantes em Gaza na terça-feira.

Desde a ofensiva de 22 dias de Israel na Faixa de Gaza, encerrada no mês passado com um cessar-fogo, líderes israelenses vêm dizendo que responderão severamente a qualquer disparo de foguete ou morteiro para dentro do Estado judeu.

Autoridades do grupo islâmico Hamas e Israel estão tentando consolidar um acordo mediado pelo Egito para um cessar-fogo mais amplo, a abertura das fronteiras de Gaza e uma troca de prisioneiros entre os dois lados.

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, deve reunir seu gabinete de segurança na quarta-feira para discutir o esboço desse acordo e possivelmente votá-lo.

Fonte: Nidal al-Mugharabi (Reuters/Brasil Online via O Globo)

Memorial para vítimas de tragédia com Boeing da GOL pode ser construído

A proposta para construção de um memorial em Mato Grosso, para as 154 pessoas vítimas do acidente aéreo com o boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, na região Norte de Mato Grosso – 200 Km de Peixoto de Azevedo – tramita na Assembléia Legislativa. A proposta é de autoria do deputado José Domingos Fraga (DEM), que sugere ainda a criação do dia em memória às vítimas.

O dia será celebrado, anualmente, em 29 de setembro. De acordo com o texto do projeto de lei, o Executivo estadual está autorizado a construir no local do acidente, um monumento memorial. Para a construção, o governo poderá firmar parceria público-privada.

O acidente aéreo é o segundo maior da aviação brasileira. No desastre morreram 154 pessoas, sendo 148 passageiros e seis tripulantes. O Boeing 737-800, da Companhia Gol Transportes Aéreos, prefixo PR-GTD fazia o vôo de Manaus a Brasília. Um choque co o o jato executivo Embraer Legacy 600, prefixo N600XL, que fazia a etapa Brasília-Manaus, resultou na queda do avião.

A tragédia foi menor somente em relação ao acidente da TAM 3054, ocorrido em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007, onde morreram 199 pessoas. Desse total, 187 pessoas estavam no vôo e outras 12 em solo.

Fonte: Só Notícias

Lajes riscada do mapa: SATA concentra atividade em S. Miguel

Com a renovação da frota da SATA a Terceira deverá perder a única aeronave que pernoita na aerogare das Lajes.

Segundo alguns funcionários a decisão já foi tomada, a empresa vai aproveitar a renovação da frota para centralizar todas aeronaves na ilha de S. Miguel. “A intenção é eliminar a base de operação na ilha”. Recorde-se que o Dornier é a única aeronave que opera a partir das Lajes desde do início da década de 90.

Para os funcionários esta decisão, a ser confirmada, prejudicará a ilha e poderá afectar a todo pessoal especializado que se encontra a laborar na Base das Lajes.

Os mesmos funcionários alegam que o estacionamento de todas aeronaves na ilha de S. Miguel deverá, a curto prazo, encerrar vários serviços e postos de trabalho na Terceira.

Por outro lado, argumentam, em caso de mau tempo (ventos e nevoeiros que inviabilizam a operacionalidade do aeroporto de Ponta Delgada) todos os açorianos turistas e viajantes serão prejudicados e com uma aeronave na Terceira, pelo menos, as situações de emergência estariam garantidas. Nestes casos, alegam, se a SATA dispuser de uma aeronave a operar na Terceira permanente, “como acontece actualmente”, poderá fazê-la deslocar para outras ilhas e garantir o serviço mínimo. Perante o cenário, os funcionários desafiam os responsáveis da Protecção Civil dos Açores a emitirem parecer sobre a matéria.

A SATA anunciou que um dos Dash 8 – Q200 deveria servir o grupo Ocidental, S. Jorge e Graciosa, por isso, alguns funcionários questionam se fará sentido colocar esta aeronave em Ponta Delgada.

Exemplificando com o facto da companhia aérea açoriana ter um ATP estacionado na ilha da Madeira, onde não existe manutenção, questionam se existe justificação para a SATA retirar o único avião que pernoita nas Lajes. A mesma fonte alega que a transportadora aterra mais vezes (diariamente) na Terceira do que em S. Miguel e lembra o velho conceito de “placa giratória” aplicado às Lajes por ser mais central nos voos para o arquipélago.

Existem ainda outras questões que levam os funcionários a exigirem o envolvimento do poder político nesta matéria.

A manutenção do Dornier na Terceira e o facto de toda a sua operação ser programa a partir das Lajes não deixam dúvidas que uma alteração da política aérea regional poderá prejudicar a ilha.

Fontes contactadas pelo nosso jornal garantem que a hipótese da SATA, com a nova frota, centralizar todas aeronaves em S. Miguel é consensual junto da administração da transportadora e até de alguns membros do governo regional. Segundo conseguimos apurar, face ás alterações previstas, alguns funcionários da companhia poderão mesmo ir residir para S. Miguel.

Fonte: A União (Açores - Portugal)

Avião desaparece na Venezuela com 7 pessoas a bordo

Um avião monomotor com sete pessoas a bordo foi dado nesta terça-feira como desaparecido, após não chegar como planejado a seu destino na cidade e Bethel, estado de Bolívar, sul da Venezuela.

A aeronave, de matricula YV2480, modelo Cessna 182N, havia decolado de Santa Elena de Uarién, cidade próxima da fronteira com o Brasil. Segundo informações iniciais, viajavam no avião o piloto Robert Norton e os passageiros Neila de Norton, uma professora, um adulto que acompanhava um adolescente de 14 anos e uma mulher que levava uma criança pequena.

Fonte: ANSA

Anac planeja autorizar que militares pilotem aviões civis

A ANAC planeja uma alteração no código da aviação civil brasileira que deve gerar uma forte polêmica no setor.

Com uma justificativa de que hoje no Brasil faltariam pilotos, a ANAC está "abrindo as portas" aos militares aviadores das forças armadas.

Trata-se de uma proposta de alteração no RBHA 121 (Regulamento Aeronáutico Brasileiro).

Este RBHA rege as regras para operação de empresa de transporte aéreo público regular, (TAM, GOL, etc).

A nova proposta autoriza pilotos da força aérea a operarem aeronaves civis, desde que façam o programa de treinamento e sejam autorizados pela empresa e pelo comandante, ou seja, eles assinariam um contrato de responsabilidade com a empresa, receberiam o salário pela FAB e poderiam voar como um piloto ou co-piloto contratado.

“Trata-se de uma manobra política, a fim de manter os militares de altas patentes calados diante do caos em que hoje se encontram nos anais dos quartéis. A frota das aeronaves militares se encontra quase que sucatada e os pilotos já não mais conseguem voar, o Governo prepara esta "nova manobra política" para manter os militares mais graduados de bico fechado”, diz uma fonte do setor.

De acordo com pilotos civis, se este ‘absurdo’ for aprovado, os pilotos civis correm o risco de perderem seus empregos e as empresas darem preferência aos militares para corte de gastos.

Veja os documentos oficiais da Anac aqui. E aqui.

Fonte: Blog de Jamildo (JC Online)

Viracopos terá trem bala até 2014

Transporte ferroviário faz parte do plano de expansão do aeroporto custeado pela Infraero e pelo PAC

O projeto de ampliação de Viracopos prevê a conclusão de uma estação ferroviária até abril do ano que vem. A estação, entretanto, não está atrelada à construção do TAV (trem de alta velocidade) ligando São Paulo, Campinas e Rio, que deve ficar pronto até a Copa de 2014, assim como partes importantes do "novo" aeroporto.

O chamado trem-bala, cujo traçado deverá ser definido até abril, terá 518 km, com previsão de investimentos de R$ 11 bilhões, custeados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A licitação está prevista para o segundo semestre, com conclusão em 2014, quando o Brasil sedia a Copa do Mundo.

Conforme o balanço do segundo ano do PAC do governo federal, já foi apresentada proposta de traçado do trem para o trecho no Estado do Rio. O projeto completo, com estudo de impacto ambiental, deverá estar pronto até 2 de abril, quando entrará em consulta pública. Até 2014, devem estar prontos em Viracopos a segunda pista (2011), o novo pátio de aeronaves (maio de 2013) e o novo terminal de passageiros (maio de 2014).

Fonte: www.jetsite.com.br - Foto: aviaorevue.terra.com.br

Queda de avião em NY é investigada com cautela

Os investigadores perguntarão aos pilotos quanta neve eles viram ao voar pela área de Buffalo na noite de quinta-feira, mais ou menos no momento em que um vôo que partiu de Newark caiu, matando 50 pessoas, mas um membro do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos instou "cautela quanto a conclusões apressadas de que o gelo causou a queda".

De fato, algumas das informações que costumam surgir depois de acidentes causado por gelo - como informações de outros pilotos sobre problemas de congelamento em seus aviões, ou comentários a respeito de congelamento de superfícies de controle nas comunicações do avião que caiu - não surgiram até o momento durante a investigação sobre a queda do voo 3.407 da Continental Connection.

O avião que caiu, um bimotor a hélice Bombardier Dash 8 Q400, atingiu uma casa em Clarence Center, Nova York, causando a morte das 49 pessoas que estavam a bordo e de um homem que estava na casa.

Houve informações de que havia congelamento moderado na área, disse Steven Chealander, do NTSB. Mas outro aparelho regional da Continental Airlines - também um Dash 8 Q400 - voou a mesma rota do voo 3.407, de Newark a Buffalo, apenas 27 minutos mais tarde e concluiu a viagem sem incidentes, ele disse.

Havia equipes procurando pedaços do avião na segunda-feira, e não fosse a presença dos policiais e de flores deixados ali em homenagem às vítimas, o local poderia confundido com um canteiro de obras. Mas o equipamento pesado foi desligado por algum tempo e os trabalhadores suspenderam seus esforços enquanto alguns familiares de vítimas chegavam de ônibus para ver o local pela primeira vez.

"Nós suspendemos o nosso trabalho", diz Chealander, "para permitir que eles prestassem sua homenagem às pessoas que perderam. Não posso dizer mais que isso. Foi um momento privado, para eles, e não o descreveria de outra maneira".

Sempre que um avião a hélice cai no inverno, o congelamento se torna causa provável imediatamente. Engenheiros, pilotos, controladores de tráfego aéreo e outros especialistas sabem há anos que o gelo pode causar problemas graves a um avião porque altera o fluxo de ar pela forma finamente esculpida do aparelho.

Aparelhos como o Dash 8 contam com um revestimento pneumático feito de um material semelhante à borracha que se infla e desinfla para romper o gelo acumulado nos bordos de ataque das asas. Mas há ocasiões em que gotas de chuva ou gelo podem escapar a esse sistema e começar a se acumular no tipo da asa, uma área desprotegida pelo sistema. Em 1994, um ATR-72 caiu em Roselawn, Indiana, por conta do congelamento de superfícies que ajudaram a criar um vácuo parcial por trás delas, levando o avião a perder a sustentação.

Uma das dificuldades de voar em nevascas é que a tripulação precisa decidir se existe gelo na cauda - invisível da cabine de pilotagem - ou nas asas. A correção adotada pelo piloto para o gelo nas asas pode agravar o problema gerado por gelo na causa. As pistas são muito sutis; por exemplo, gelo nas asas pode fazer o avião oscilar, mas gelo na cauda pode fazer com que os controles oscilem.

Em um vídeo que a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) produziu para instrução de pilotos em 1997, William Rieke, piloto e pesquisador do Centro Lewis de Pesquisa da Nasa, em Cleveland, alerta que, se o gelo causou estol aerodinâmico da cauda e o piloto o confunde com estol das asas, "você e seus passageiros podem sofrer as consequências".

"Lembre-se de que você tem muito pouco tempo para diagnosticar corretamente o problema e tomar medidas corretivas", aconselha o vídeo.

Apontar o nariz para baixo, o que permite que o avião ganhe velocidade e protege contra formação de gelo nas asas, muda o ângulo no qual o vento encontra a cauda e pode tornar o estol mais provável. Na noite de quinta-feira, um sistema automático no avião cujo objetivo é combater o estol de asas forçou o nariz do aparelho para baixo.

O nariz em seguida voltou a subir, e a descer outra vez, enquanto o avião rolava para um dos lados. A altitude era baixa demais para permitir que a tripulação retomasse o controle.

Uma das questões a determinar é se a tripulação elevou o nariz intencionalmente ou se isso aconteceu por outro motivo.

O avião estava voando a cerca de 255 km/h, disse Chealander, acima da velocidade de estol de 190 km/h. A velocidade de estol é a velocidade mínima para que um avião continue em voo.

Mas por algum motivo um sistema automático de prevenção de estol aerodinâmico entrou em ação, desligando o piloto automático que estava conduzindo o aparelho ao aeroporto, cerca de 10 km adiante. Isso aconteceu quando a tripulação estava abaixando os flaps, controles aerodinâmicos nas asas que ajudam a voar em baixa velocidade.

Tom Ratvasky, engenheiro aeronáutico da Nasa, diz que sua agência e a Administração Federal da Aviação (FAA) têm trabalhado com mais afinco nos últimos anos para ensinar aos pilotos sobre os riscos de voar em situações de congelamento.

Fonte: The New York Times via Terra

Avião da Base Aérea de Salvador faz pouso de emergência no aeroporto

Uma aeronave da Base Aérea de Salvador apresentou problemas no motor e teve pouso de emergência no Aeroporto Internacional da capital baiana no início da tarde desta terça-feira (17). Ambulâncias e bombeiros foram acionados, chamando a atenção de quem estava no local, mas não houve feridos.

A aeronave Embraer EMB-111 Bandeirante Patrulha era utilizada por quatro militares em treinamento e apresentou problemas no motor. 'Os tripulantes acionaram os meios de alerta por conta do funcionamento anormal de um dos motores, mas não houve maiores conseqüências porque isso é um procedimento normal de segurança', informou o chefe de operações da Base, major Adolfo.

Segundo informações da Infraero, a solicitação de pouso foi feita às 12h20 e o procedimento não provocou transtornos no aeroporto.

Fonte: correio24horas.globo.com

Aeroporto de Guarapuava voltará a ter voos regulares para Curitiba em março

A companhia aérea NHT operará com aeronave de 19 lugares, que realizará um voo de ida e um de retorno de Curitiba de segunda a sexta-feira

A partir do dia 2 de março, o Aeroporto Tancredo Thomaz de Faria, localizado em Guarapuava, na região Central do Paraná, voltará a ter voos regulares, com serviços prestados pela companhia aérea NHT. O anúncio será feito nesta terça-feira (17) pelo deputado estadual Fernando Carli Filho em reunião com políticos e empresários da região. A princípio, o terminal contará, diariamente, com um voo de ida e um de retorno do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Há cerca de dez anos o Aeroporto de Guarapuava deixou de realizar voos regulares. A implantação de uma linha aérea na cidade foi resultado de um movimento formado por lideranças políticas da região, incluindo prefeitos, vereadores e dirigentes empresariais e comunitários.

A NHT deverá operar com uma aeronave de 19 lugares, que sairá de Curitiba, de segunda a sexta-feira, às 12h15, com previsão de chegada em Guarapuava às 13h09. O retorno à Curitiba ocorrerá, também em dias úteis, às 13h29, com chegada às 14h23. A tarifa inicial está prevista em R$ 209,00. O Aeroporto de Guarapuava fica no km 342 da BR-277.

Fonte: Gazeta do Povo - Foto: aeroportos.pr.gov.br

Sobre o Aeroporto de Guarapuava

Guarapuava - SBGU

Nome do Aeroporto: Tancredo Thomas de Faria
Endereço: BR-277 Km 342
Distância e direção da cidade aoaeroporto: 6W
Administração: Prefeitura Municipal
Telefone: (42) 3627-4991 - Aeroporto
Dimensões da Pista: 1620x30m
Quantidade de Pousos e Decolagens em 2007: 2.672
Altitude: 1065m
Revestimento da Pista: Asfalto
Opera com Linha Aérea Regular? Não
Opera por Instrumentos? Não
Opera no Período Noturno? Sim
Abastecimento? AVGAS / TF
Designativo das Cabeceiras: 08/26
Resistência da Pista: 23/F/C/X/T
Coordenadas Geográficas: 25º23'17"S / 051º31'18"W

Fonte: Secretaria de Estado dos Transportes - SETR (PR)