quarta-feira, 18 de junho de 2008

Surge a terceira maior companhia aérea inglesa

Fusão entre a Thomsonfly e a Choice Airways fará decolar nova empresa

O nome será Thomson Airways, começará a operar oficialmente dia primeiro de maio do próximo ano, inicialmente com frota de 65 aviões e será a terceira maior empresa aérea do Reino Unido.

Resultado da fusão entre a Thomsonfly e a First Choice Airways, a nova companhia já iniciou o processo operacional de plano conjunto, tanto que os pilotos das duas empresas já começaram a voar juntos. O processo de integração deverá ser acelerado nos próximos meses.

Oitenta destinos estarão nas rotas da Thomson Airways que terá operações em 21 aeroportos do Reino Unido. Será também a primeira a voar com o Boeing 787 Dreamliner, aumentando as rotas de longo alcance.

Fonte: Brasilturis

Relato de advogado a CPI aponta "poder" da Gol na Infraero

Segundo Roberto Teixeira, estatal concedeu para a empresa aérea espaço em aeroporto sem licitação e em apenas dois dias

Em nota, companhia afirma que contrato para utilização de hangar em Congonhas (São Paulo) segue as normas da "legislação vigente"

HUDSON CORRÊA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado Roberto Teixeira -compadre de Lula e envolvido no caso VarigLog- afirmou em 2006 que a Gol teve "poder e trânsito" na Infraero para assinar sem licitação -e em apenas dois dias- contrato de concessão de uma área em Congonhas. Sem licitação, a Gol recebeu no fim de 2005, por R$ 5,6 milhões a serem pagos à estatal em 60 meses, o direito ao uso de um hangar no aeroporto.

A concessão, porém, foi suspensa pela Justiça Federal em fevereiro de 2006 devido a uma ação da BRA Transportes Aéreos. A empresa, que parou de operar em novembro de 2007, questionou a ausência de licitação. A decisão final na ação judicial, de cerca de 4.000 páginas, deve sair neste mês.

A Infraero pediu, em março passado, que a ação seja julgada a seu favor para abertura de licitação. "Não há motivo plausível para a inutilização de parte do hangar que gera prejuízo diário ao aeroporto de Congonhas, que sofre com a falta de espaço físico", diz a estatal.

A declaração de Teixeira ocorreu em abril de 2006 em depoimento de cinco horas à CPI dos Bingos, do Senado.

Um ano após as afirmações à CPI, o advogado participou de reunião no gabinete de Lula com o dono da Gol, Constantino de Oliveira. No encontro, o empresário comunicou a Lula a compra da Varig.

Em 2006, à CPI dos Bingos, Teixeira disse: "esse contrato que [a Gol] fez com a Infraero foi realizado em dois dias [...]. Todos os despachos foram feitos em dois dias [...]. Imagino que quem consegue isso tem o maior trânsito". Afirmou também: "Quem tem poderes dentro [da Infraero] é a Gol, são outras empresas".
Teixeira era advogado da Transbrasil, empresa que perdeu o direito ao hangar de Congonhas por decisão judicial. Com o hangar livre, a Infraero assinou o contrato de concessão com a Gol.

Briga judicial

A Ocean Air entrou na Justiça para suspender o negócio. Dias depois, Infraero e Gol romperam o contrato. Mas, em janeiro de 2006, também sem licitação, a Infraero assinava novo contrato com a Gol, esse no valor de R$ 3.486.025,80. O hangar passou a ser dividido com a Ocean Air, sob contrato no valor de R$ 2.773.855,20, e com a Target (R$ 855 mil).

Com o acordo, a Ocean Air desistiu da briga contra a Gol. A Transbrasil, cujo advogado era Teixeira, tentou sem sucesso manter a ação judicial.

O caso, porém, não se encerrou. Em fevereiro de 2006, a BRA entrou com ação para suspender o novo contrato da Gol. A BRA alegou à época que tinha 6% do mercado, contra 0,5% da Ocean Air, mas ficou sem espaço em Congonhas. Por conta dessa ação da BRA, a Justiça suspendeu a concessão.

"A Gol informa que o contrato para o uso do hangar no aeroporto de Congonhas, como todos os demais contratos da companhia, são pactuados em conformidade com a legislação vigente, respeitando as normais comerciais da aviação", informou a empresa por nota.

A Infraero, no processo judicial, diz que seguiu critérios técnicos na escolha das empresas para concessão do hangar. Procurada às 11h de quinta-feira, a assessoria da Infraero informou às 18h de sexta que tinha respostas sobre o caso, mas que, para repassá-las, precisaria de autorização do diretor comercial, o que não ocorreu até a conclusão desta edição.

Teixeira não respondeu o pedido de informação sobre suas declarações. O advogado da Ocean Air não telefonou de volta para a reportagem.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

Avião da Trip escapa de colisão em MT

Fato consta de um relatório sobre a precariedade no controle do espaço aéreo de MT divulgado pela Folha de S. Paulo. ‘Vácuos’ na comunicação permanecem

Espaço físico da torre de Cuiabá, com mosquito e rato, é criticado no documento

Por falta de comunicação, um avião da empresa Trip que decolou de Cuiabá para Rondonópolis quase colidiu com uma aeronave prefixo PT-KDS, um monomotor, no dia 28 de novembro do ano passado. A informação consta de um relatório elaborado por controladores de vôo que foi divulgado no domingo pelo jornal Folha de S. Paulo. Na ocasião, o controlador escreveu que o episódio foi “extremamente grave”, porque os aviões estavam na mesma altitude e separados por menos de duas milhas náuticas, o equivalente a 3.704 metros. Disse ainda que o sistema anticolisão do avião da Trip disparou, evitando o acidente. Conforme o controlador responsável, decolagens sem comunicação em aeródromos vizinhos a Cuiabá ocorrem com freqüência.

Partindo da Capital, a Trip decola em Mato Grosso para os municípios de Alta Floresta, Rondonópolis e Sinop. A reportagem tentou contato com a empresa, sem sucesso.

Piloto da empresa de táxi-aéreo Abelha, Sérgio Mateus Júnior disse que os vôos que apresentam mais dificuldades de comunicação são os que têm origem na região norte de Mato Grosso com destino a Cuiabá. Segundo ele, os pilotos acabam sendo obrigados a voar com altitude abaixo de 14 mil pés, o chamado vôo visual, porque não conseguem entrar em contato com o centro de controle amazônico e operar por instrumento.

“Na maioria das vezes, a gente não consegue (contato com o centro de controle amazônico). Às vezes, a gente ouve, chama, chama, mas não conseguimos falar”, explicou. A alternativa, conforme o piloto, é continuar na mesma altitude até um ponto em que o contato funcione. A situação acontece principalmente quando o roteiro inclui os municípios de Aripuanã, Cotriguaçu e Juína.

Esta área, assim como a região de Peixoto de Azevedo, onde aconteceu o choque entre o jato Legacy e um Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, quando morreram 154 pessoas, ganhou o apelido de “buraco negro”, exatamente por causa da dificuldade de contato via rádio e de monitoramento por radar. “Na área de Sinop e Sorriso não é possível fazer contato com o ACC-BS (centro de controle de Brasília), nem com o ACC-Amazônico (Manaus)”, traz trecho do relatório publicado pela Folha.

Quase dois anos depois do acidente que foi o estopim da crise aérea brasileira, para o proprietário da empresa de táxi-aéreo Abelha, Hélio Vicente, a situação atual é a mesma de antes do choque no Nortão, já que os vôos visuais deixaram de ser controlados por radar, para diminuir a sobrecarga de trabalho dos controladores. A mudança afetou principalmente as aeronaves pequenas.

A reportagem nacional traz ainda a denúncia de más condições de trabalho na sala de controle aéreo de Cuiabá, que teria a presença de mosquitos e ratos sob os consoles de trabalho. No local, ninguém aceitou falar com o Diário, que tentou contato com a Força Aérea Brasileira em Brasília (DF), mas até o fechamento da edição não obteve resposta.

Fonte: Ana Paula Bortoloni (Especial para o Diário de Cuiabá) - Foto: Geraldo Tavares (DC)

Major reclama de aumento do tráfego no país

Com o comando do Cindacta-2 (Curitiba) reunido em 13 de maio passado, o major Carlos Gomes, chefe do centro de controle local, se queixou do aumento do tráfego aéreo e fez um desabafo, relatado em ata: "O [major disse que o] setor foi assumido baseado nas informações passadas pelo ACC-BS [centro de Brasília], hoje se percebe que o movimento é maior do que o previsto e que se soubesse disso não teria assumido o setor".

O documento, classificado como confidencial pela FAB, registra uma reunião convocada para analisar um Ricea (Relatório de Incidente no Controle do Espaço Aéreo) e analisar a conduta de dois controladores envolvidos no episódio. Eles orientavam o tráfego aéreo quando houve uma quase-colisão entre um avião da FAB e outro da companhia portuguesa TAP.

O tenente-coronel Norival Floriano Junior, comandante do Cindacta-2, disse que o "planejamento deficiente dos controladores foi determinante". Mas logo em seguida o comando decidiu, por unanimidade, absolver os controladores.

Dados da Infraero mostram que aumentou em 15% o movimento nos aeroportos brasileiros entre 2005 e 2007, quando foram contabilizados 110,6 milhões de passageiros.

Em nota, a FAB diz que a afirmação do major Gomes "não indica a ultrapassagem do limite previsto".

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

FAB nega que controle seja inseguro

A FAB nega que o espaço aéreo brasileiro seja inseguro e atribuiu as falhas apontadas nos documentos reservados aos quais a Folha teve acesso a questões pontuais.

Segundo a Aeronáutica, uma prova da segurança do espaço aéreo brasileiro foi a eleição em 2007 do Brasil para o primeiro grupo do conselho da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional, uma espécie de ONU dos sistemas aéreos nacionais do mundo).

Em nota oficial, a FAB listou os esforços que alega fazer para melhorar a infra-estrutura do controle aéreo.

Entre eles, citou a contratação de 220 controladores da reserva, civis e militares, e a formação de outros 305 nos últimos dois anos. Também relacionou a inauguração do Laboratório de Simulação de Controle de Tráfego Aéreo, com capacidade de treinamento para 768 profissionais por ano.

A FAB afirmou que, desde o caos aéreo que teve seu apogeu em 2007, passou a pagar cursos de idiomas e de formação de instrutores e monitores.

Segundo a Aeronáutica, foram modernizadas as torres de controle dos aeroportos de Congonhas e do Galeão, com a "integração de sistemas e a redução de equipamentos na sala de controle".

Outra medida tomada pela FAB, segundo a nota, foi a implementação do Programa de Garantia da Qualidade no Controle no Espaço Aéreo, com o objetivo de verificar se os serviços prestados atendem a lei em em vigor.

A Aeronáutica citou ainda a evolução dos sistemas de 17 radares, a implantação de equipamentos novos em Campo Grande e a modernização do ACC (Centro de Controle de Área) de Curitiba.

Ao comentar os incidentes citados pela Folha, disse, por exemplo, que as comunicações "são afetadas por fenômenos meteorológicos, interferências, posição e altitude da aeronave, bem como tipo de equipamento utilizado a bordo".

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

Relatórios mostram que caos aéreo continua

Folha teve acesso a 60 documentos feitos desde o 2º semestre de 2007 que apontam falhas no sistema de tráfego aéreo

Registros de quase-colisões estão em relatórios de perigo, livros de ocorrências e imagens de telas dos radares da Aeronáutica


ALAN GRIPP
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O governo decretou o fim do caos aéreo, mas a aparente tranqüilidade nos aeroportos escamoteia o fato de que graves falhas no controle do tráfego de aviões continuam acontecendo. Essas falhas, centrais para a crise que engolfou o setor a partir do choque de um jato Legacy com um Boeing da Gol em setembro de 2006, são relatadas em 60 documentos e relatórios confidenciais confeccionados a partir do segundo semestre de 2007 aos quais a Folha teve acesso.

Os registros de quase-colisões estão em relatórios de perigo, reportes de incidentes, livros de ocorrências e imagens de telas dos radares nos Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo). Muitos deles foram feitos em 2008.

Em 25 de janeiro, um Boeing da Gol e um Airbus da TAM entraram em rota de colisão ao iniciaram procedimento de descida em São Paulo. De acordo com o informe de incidentes 02/2008, ao atingirem o nível de vôo 365 (36.500 pés, ou 11,12 km), o risco de um choque fez disparar o sistema anticolisão das aeronaves.

O registro do incidente revela que o controlador tinha como assistente um estagiário, que, em seu relatório, disse não ter acompanhado as instruções do companheiro. O controlador alegou que o comandante da Gol, que seguia para Guarulhos vindo de Lima, confundiu a posição determinada por ele.

Situações como esta podem se dar por falhas de pilotos, controladores ou problemas técnicos, estes relatados em grande quantidade pelos controladores nos livros de ocorrência. Por falta de comunicação, um avião da companhia Trip, que acabara de decolar de Cuiabá rumo a Rondonópolis (MT), quase se chocou com a aeronave prefixo PT-KDS. O incidente aconteceu em 28 de novembro do ano passado.

No livro, o controlador diz que o episódio foi "extremamente grave", pois os aviões se encontravam na mesma altitude e separados por "menos de 2 milhas (milhas náuticas, o equivalente a 3.704 metros)". Nesse caso, o sistema anticolisão do avião da Trip disparou, evitando o acidente. O controlador afirma que acontecem com freqüência "decolagens sem comunicação em aeródromos vizinhos" a Cuiabá.

Em 20 de março deste ano, outra quase-colisão. Desta vez, um Boeing-737 da Gol, que se aproximava de Belo Horizonte vindo de São Paulo foi autorizado a iniciar a descida, "sem restrição", passando do nível 360 (36 mil pés) para o 200 (20 mil pés). Entre os dois níveis, porém, havia um outro 737 da Varig, que informou ao controle ter recebido "resolution", o alerta do sistema anticolisão.

Nesse caso, o controlador responsável reconheceu o erro e o atribuiu ao fato de estar detido no trabalho. O informe de incidente não revela o motivo da prisão. Quando estão presos, os controladores trabalham normalmente, mas permanecem aquartelados depois do expediente. "Acredito que por estar detido na unidade e preocupado com a minha família que está sem assistência meu nível de atenção está baixo", relatou ele.

Falhas nos radares também podem induzir os controladores a erros. Os arquivos da Aeronáutica guardam dezenas de relatos de casos assim. No Cindacta-4 (Manaus), é comum o aparecimento nas telas dos radares dos chamados alvos falsos -quando surgem registros de aviões que não existem.

Também são comuns a duplicação de alvos, o que pode levar o controlador orientar uma aeronave sem saber a real posição em que ela se encontra.

Os controladores registram ainda a existência de zonas cegas, onde não é possível o monitoramento por radar ou contato via rádio. O livro de ocorrência do centro de controle de Cuiabá registra, no dia 18 de dezembro de 2007: "Na área de Sinop e Sorriso (MT) não é possível fazer contato com o ACC-BS (centro de controle de Brasília), nem com o ACC-Amazônico (Manaus)."

A região é a mesma onde aconteceu o acidente com o Boeing da Gol. À época, apesar das negativas da Aeronáutica, vários controladores relatavam problemas na comunicação.

Os livros de ocorrência contêm relatos de defeitos em equipamentos vitais, como TFs (redes telefônicas para coordenação do controle aéreo) e do ILS (Instrument Landing System), sistema para orientação precisa do pouso.

Os controladores, em alguns centros, reclamam ainda de más condições de trabalho. Em Cuiabá, os livros trazem queixas da grande quantidade de mosquitos nas salas de controle e até da presença de ratos sob os consoles de trabalho.

Procurada pela Folha, a Ifatca (Federação Internacional das Associações dos Controladores de Tráfego Aéreo), que realizou ano passado uma inspeção no Cindacta-1 (Brasília), fez duras críticas ao controle aéreo brasileiro, que classificou de "frágil".

"Se nada significativo for feito pelo Brasil e pelas autoridades responsáveis, o próximo acidente está "planejado". Nós só não podemos dizer quando e onde irá acontecer", disse Christoph Gilgen, 45, representante da Ifatca na Suíça.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

A verdadeira história da aproximação

Publicada nas edições de sábado de Zero Hora e Diário Catarinense, reportagem de Fábio Schaffner mostra os bastidores da descoberta de uma etnia indígena exótica e enigmática pela Funai, em 30 de abril.

Reportagem traz os bastidores da descoberta de tribos isoladas pela Funai

Fazia meia hora que o monomotor cruzava o céu da Amazônia naquele abafado fim de tarde de quarta-feira, dia 30 de abril. De repente, ao longe na mata, uma estranha movimentação chamou a atenção dos quatro homens a bordo. Mulheres e crianças fugiam, embrenhando-se na floresta.

- Aqui, aqui, aqui - gritou o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles, agitando as mãos no banco traseiro do avião.

A reportagem completa você confere aqui.

Fonte: Diário de Brasília - Foto: DC

terça-feira, 17 de junho de 2008

Mecânico morre sugado por turbina de avião nas Canárias

Um mecânico morreu na noite de segunda-feira (16) em um aeroporto de Tenerife (arquipélago das Canárias) ao ser sugado e triturado pela turbina de um avião, informaram nesta terça-feira fontes dos serviços de emergência à AFP.

O avião, um Airbus A320, estava estacionado na pista de aterrissagem do aeroporto Rainha Sofia, no sul da ilha de Tenerife, quando ocorreu o incidente, cujas causas estão sendo investigadas pela Guarda Civil.

O mecânico foi completamente triturado pela turbina e apenas pequenas partes de seu corpo foram encontradas próximas ao motor, segundo a mesma fonte.

De acordo com a imprensa espanhola, o mecânico, de 24 anos, foi sugado pela turbina de um avião Airbus da companhia de vôos charter LTE International Airways no momento em que realizava trabalhos de manutenção junto com outros dois companheiros.

Fonte: AFP (Atualizado em 18/06/2008 às 22:29 hs.)

Seis sobrevivem em queda de avião no deserto da Namíbia

Um vôo para turistas sobre Swakopmund, região de safári da Namíbia chegou perto de acabar com a morte de um piloto e cinco passageiros na queda de um Cessna C210L, prefixo V5-RGW, pertencente a empresa Pleasure Flights & Safaris, no sábado (15)

O avião caiu durante a paroximação para pouso ao final de um vôo proveniente de Sossusvlei, também na Namíbia.

O havia decolado no Aeroporto de Swakopmund por volta das 14:30 (hora local) em um vôo para Sossusvlei, informou Ericksson Nengola, diretor do setor de Investigações de Acidentes Aéreos do Ministério de Obras e Transportes.

O avião era pilotado por um piloto sul-Africano e levava cinco passageiros, todos turistas alemães.

De acordo com a informações passadas por Nengola, o avião estava em condições de fazer a aproximação final para o aeroporto quando seu motor falhou por volta das 16:30 hs.

O piloto enviou um "mayday" e procedeu a uma aterrissagem no deserto, a cerca de três quilômetros do aeroporto.

Na aterrissagem, o trem de pouso do avião quebrou, informou Nengola.

O motor do avião ficou separado da fuselagem, as asas e parte da cauda ficaram danificadas.

Fontes: Namibian.com.na / ASN - Fotos: Republikein.com.na

O maior aeroporto do mundo

O terminal 3 do aeroporto de Pequim, na China levou quatro anos a ser construído e foi inaugurado no dia 29 de fevereiro de 2008. Esta construção foi acompanhada pelo governo chinês, que convidou o mundialmente conhecido arquiteto britânico Norman Foster para a elaboração do projeto arquitetônico, que deveria unir a tecnologia avançada dos tempos atuais e características tradicionais da arquitetura chinesa.

O principal motivo desta iniciativa foi a preocupação do governo de recepcionar a multidão que virá nos próximos jogos olímpicos realizados em agosto deste ano, diminuindo os os atrasos e as filas. O aeroporto capacita 76 milhões de passageiros por ano, mais do dobro dos passageiros permitidos antes da reforma, quando já era considerado um aeroporto movimentado. Atualmente com uma área total de 986 mil metros quadrados, este aeroporto se tornou a maior estrutura coberta construída no mundo, custando aproximadamente 2,7 bilhões de dólares.

Norman Foster se preocupou com a proporção em uma escala grandiosa, oferecendo uma arquitetura contemporânea, preocupada com o conforto ambiental e estabelecendo um efeito estético de impacto visual possível de ser admirado a olho nu. A forma de dragão chinês foi uma escolha ideal, passando a intenção de grandiosidade e misticismo adequado para o porte do projeto e o local escolhido. Foram adaptadas clarabóias triangulares, semelhantes a escamas, que dão o efeito de pele ao tema escolhido, além de proporcionar claridade e conforto aos visitantes, também podem ser avistados colunas vermelhas e alguns detalhes dourados que criam um ambiente tipicamente chinês.

O enorme terminal terá mais de 64 restaurantes chineses e ocidentais e mais de 90 lojas. São oferecidas 7 mil vagas de estacionamento para carros, 175 escadas rolantes, 173 elevadores, e 437 esteiras rolantes e acoplada ao projeto esta uma estação de trem, com ligação ao centro da cidade.

Fonte: Portal do Arquiteto - Fotos: La Repubblica e Beijing Guide

Sarkozy anuncia reforma nas Forças Armadas da França

Objetivo das medidas é preparar o país para enfrentar 'ameaças terroristas'.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou nesta terça-feira (17) uma reforma nas forças armadas do país, que pretende preparar a França para "enfrentar novas ameaças terroristas".

Segundo Sarkozy, a reforma inclui o reforço dos serviços de inteligência, principalmente na área espacial.

O presidente anunciou que o orçamento do setor espacial militar irá dobrar em relação ao montante atual, de 380 milhões de euros (cerca de R$ 950 milhões) por ano.

"Hoje, a ameaça imediata é a de um ataque terrorista. Essa ameaça é presente, real, e nós sabemos que ela poderá ter uma nova forma, ainda mais grave, com meios radiológicos, químicos e biológicos", declarou Sarkozy, ao expor o plano de reforma a mais de 3 mil militares.

Sarkozy também anunciou a criação do cargo de coordenador Nacional dos Serviços de Inteligência, que será assumido pelo atual embaixador da França na Argélia.

Para o presidente francês, a defesa do país deve ser mais ágil e mais bem equipada.

Planos

Ao anunciar os planos para as Forças Armadas, o presidente afirmou que, dentro dos próximos seis ou sete anos, fará uma redução significativa no contingente das três forças.

Com a redução, o número de postos do Exército, Marinha e Aeronáutica passará dos atuais 271 mil para 224 mil.

Apesar da redução de pessoal, Sarkozy prometeu ampliar de maneira significativa os investimentos em equipamentos militares.

"Nós devemos aumentar a capacidade de resistência do país, ou seja, sua capacidade de encontrar novamente um funcionamento aceitável, normal, diante de uma crise maior", declarou o presidente.

O orçamento da defesa irá totalizar 377 bilhões de euros (R$ 945 milhões) até 2020.

Destes, 200 bilhões de euros (cerca de R$ 500 bilhões) serão destinados à modernização dos equipamentos militares, já que, segundo o ministro da Defesa, Hervé Morin, os atuais estão "totalmente desgastados".

De acordo com Sarkozy, os novos investimentos representam um acréscimo de quase 3 bilhões de euros (R$ 7,5 bilhões) no gasto anual com equipamentos, que hoje chega a 15,5 bilhões de euros (R$ 38,7 bilhões).

A França irá modernizar, por exemplo, 300 aviões de combate polivalentes, como o Rafale e o Mirage 2000, utilizados pela Marinha e pela Força Aérea.

"A proliferação (armamentista) continua e um número crescente de países irá dispor de mísseis balísticos, cujo alcance pode atingir vários milhares de quilômetros e atacar a Europa", afirmou o presidente francês.

Europa

Sarkozy também disse esperar que a Presidência francesa da União Européia, que começa no dia primeiro de julho, seja a "primeira etapa de uma retomada do projeto de defesa" comum.

O presidente francês afirmou que espera que o bloco europeu seja capaz de enviar simultaneamente 60 mil homens a operações no exterior.

Ele acrescentou que a França se reintegrará, em breve, ao comando militar da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), ressalvando que o país não colocaria tropas à disposição da aliança em tempos de paz.

Segundo o presidente, a dissuasão nuclear francesa continuará algo "estritamente nacional".

A França, embora membro da Otan, não faz parte do comando militar da organização desde 1966, por decisão do general Charles de Gaulle, que retirou os oficiais franceses dessa estrutura da aliança.

Fonte: BBC

Trip comprará jatos da Embraer para vôos regionais

Serão os primeiros aviões com motores a jato da companhia aérea.

Anúncio oficial da compra deve acontecer na quinta-feira.

A Trip Linhas Aéreas fechou a compra de cinco aeronaves Embraer 175, com opção de compra de mais cinco, do mesmo modelo. O jato, produzido em São José dos Campos (SP), tem capacidade para até 90 assentos e preço de tabela de US$ 31 milhões.

Serão os primeiros aviões com motores a jato da Trip, que hoje utiliza os modelos turboélice. Além da Trip, apenas a recém-criada Azul, do empresário David Neeleman, operará no Brasil com o jato brasileiro do modelo 195.

Renan Chieppe, presidente do conselho da Trip, não quis comentar o tamanho do pedido feito à Embraer. O anúncio oficial deve acontecer na quinta-feira, quando a Trip divulgará o calendário de entregas.

Atualmente, a frota da Trip é composta por 18 aeronaves da fabricante européia ATR, nos modelos 42 e 72, com capacidade entre 46 e 74 poltronas. A Trip chegou a negociar a compra de aeronaves modelo CRJ 900, da Bombardier, mas desistiu.

Questão de tempo

Há três meses, em entrevista ao jornal Valor, José Mário Caprioli, presidente e fundador da Trip, disse que o uso dos jatos no transporte regional era um questão de tempo, mas que isso ocorreria paulatinamente, pois o Brasil não tem tantas cidades de médio e pequeno portes com infra-estrutura para recebê-los. Ainda não existe mercado para uma encomenda grande desses equipamentos , afirmou.

A compra dos jatos faz parte dos esforços da Trip para se tornar uma companhia aérea de vôos regionais com porte de grande empresa. O plano de expansão ganhou força em novembro de 2006, quando vendeu 50% de seu capital para o grupo Águia Branca, por R$ 44 milhões.

Em janeiro de 2007, a Trip encomendou 14 aeronaves da fabricante ATR e, em novembro, assumiu toda a operação de transporte aéreo de passageiros do grupo mineiro Total. A companhia vislumbra a abertura de capital para os próximos anos.

A Trip tinha 0,88% do mercado de vôos domésticos no mês de maio, pouco mais do que o dobro do que havia registrado no mesmo mês de 2007. A taxa de aproveitamento dos seus aviões também subiu nesse período, de 56% para 65%. Apesar de ter crescido, a companhia aérea ainda não conseguiu ter operações lucrativas no ano passado. Entre 2006 e 2007, o prejuízo líquido subiu 29%, de R$ 6,9 milhões para R$ 8,9 milhões. A receita líquida aumentou 15,6%, de R$ 96,9 milhões para R$ 112,1 milhões.

Fonte: Valor OnLine

Avião da FAB é alvo de vandalismo em Itapeva

Aparelho estava sendo utilizado pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Após pousar em Itapeva, Learjet sofreu danos em um dos pneus e em uma turbina.




Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi danificado em um ato de vandalismo no interior de São Paulo, no sábado (14). O avião, um modelo Learjet, estava sendo usado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que visitava cidades da região sudoeste do Estado.

No aeroporto de Itapeva, a 284 km da capital, homens não identificados teriam cortado vários fios de uma das turbinas e destruído algumas peças do avião.

No domingo (15), um outro avião da Força Aérea teve que vir de Recife para buscar o deputado e, nesta segunda-feira (16), um terceiro aparelho esteve em Itapeva para levar peças para a aeronave, que continua no aeroporto recebendo manutenção.

Depois que o deputado chegou no sábado, por volta das 9h da manhã, o aparelho ficou no aeroclube e a tripulação, formada por um major e um capitão da Aeronáutica, foi para um hotel da cidade. O deputado, por sua vez, e dois assessores foram visitar as cidades de Buri (252 km da capital) Itapeva e Itararé (333 km da capital), no sudoeste do estado.

O avião ficou sozinho e teve parte da turbina esquerda destruída, o que danificou o sistema hidráulico. No começo da tarde, policiais da Guarda Municipal chegaram no aeroporto e notaram que a aeronave tinha sido avariada.

A FAB confirmou os danos ao avião. Os principais seriam um problema no pneu e outro na turbina.

Na delegacia de Itapeva, não foi registrado um boletim de ocorrência, mas, segundo testemunhas, peritos estiveram no local. No domingo, o outro avião da FAB que veio de Recife buscar o deputado deixou seis mecânicos na cidade.

Nesta segunda, por volta de 14h10, o terceiro avião trouxe peças e mais dois mecânicos. O Learjet deverá seguir nesta terça (17) para Pirassununga, a 213 km da capital, para uma avaliação mais detalhada dos estragos. O aeroclube de Itapeva tem apenas um hangar e fica ao lado de uma favela.

Sem retorno

Por volta das 21h35 desta segunda-feira (16), o G1 tentou contato com dois assessores de imprensa do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e com o próprio parlamentar. Dos quatro telefones celulares da assessoria, três estavam desligados. O outro estava ligado, mas ninguém o atendeu.

O G1 também ligou, por volta das 21h50 desta segunda, para dois celulares do próprio Chinaglia, mas nenhum dos dois foi atendido. A reportagem deixou recado nas caixas postais de dois telefones da assessoria e, ainda, nos dois particulares do parlamentar.

Fonte: G1

segunda-feira, 16 de junho de 2008

United adota sistema ecológico na manutenção das aeronaves

A United Airlines e a Pratt & Whitney assinaram um acordo pelo qual a empresa aérea passará a usar o novo sistema de lavagem de turbinas EcoPower. O sistema, comercializado pela Global Service Partners, parte do grupo United Technologies, é condizente com os esforços para a preservação do meio ambiente.

A adoção do sistema faz parte dos esforços da United para economizar combustível e aperfeiçoar o desempenho ambiental de seus aviões. A empresa calcula que, com a medida, poderá poupar três milhões de galões de combustível e emitir 28 mil toneladas a menos de gás carbônico para a atmosfera a cada ano.

O vice-presidente de Engenharia, Materiais e Planejamento da United Airlines, Rick Wysong, comentou que o enorme aumento nos preços dos combustíveis está fazendo com que a empresa procure soluções inovadoras para reduzir seu consumo. "Além de poupar combustível e melhorar o desempenho das turbinas, o sistema é também um método mais rápido, mais seguro e mais amigável com relação ao meio ambiente de lavar as turbinas, levando à redução das emissões de dióxido de carbono", acrescentou.

A United Airlines espera integrar todos os seus aviões ao sistema nos próximos meses, período no qual também passará a oferecer o serviço de lavagem para terceiros. O sistema será instalado em diversos aeroportos. Já está certa sua instalação em Washington, Los Angeles e San Francisco.

Fonte: Mercado & Eventos

Aeroporto da Pampulha usa falcões para garantir segurança aérea

Falcões no Aeroporto da Pampulha: disciplina árdua e missão de salvar vidas

Todos os dias, o pequeno Pavarotti enfrenta uma importante missão: garantir a segurança aos vôos no Aeroporto da Pampulha. Para esse combate, ele não conta com a ajuda da tecnologia. A principal arma são as garras e o bico. Pavarotti é um falcão de coleira e, junto com outros da mesma espécie e gaviões, é adestrado por uma equipe de falcoeiros para prevenir colisões de espécies da fauna silvestre com aviões. O aeroporto, desde março, após convênio com a empresa Biocev e autorização do Ibama, implantou a falcoaria – arte de treinar falcões para caçar – na prevenção de acidentes envolvendo aeronaves e pássaros. É o primeiro no país a adotar a técnica.

O projeto, que faz parte do Plano de Manejo de Avifauna do aeroporto, que integra a Política Ambiental da Infraero, constatou, em 2007, por levantamento, as principais espécies que compõem o sítio aeroportuário e as dinâmicas das aves que circulam na região. “Foi constatado um alto número de quero-queros, pica-paus, corujas, pombos, carcarás, biguás e garças, uma vez que o aeroporto está perto da Lagoa da Pampulha”, conta o coordenador de Segurança do terminal, Sadi Peixoto. Segundo ele, a Biocev, selecionada por licitação em 2007, apresentou a falcoaria como solução para prevenção às colisões. “Em fevereiro deste ano, com a autorização do Ibama, começamos a usar a técnica e já temos bons resultados. Ano passado, tivemos 20 casos e até agora, só temos 11. O dado é positivo, uma vez que há um aumento anual do tráfego de aeronaves”, avalia.

Pavarotti, nome dado ao falcão pelos falcoeiros em homenagem ao cantor lírico italiano, começou a ser treinado no ano passado. “Ele não canta, mas é um dos melhores caçadores”, diverte-se Gustavo Diniz, consultor ambiental da Biocev. Segundo ele, há no aeroporto quatro falcões, um gavião de penacho e um gavião bicolor. Cada um foi nomeado pelos treinadores com apelidos. “Tem a Brahma, a Shakira e outros”, enumera Diniz. Todos vieram de centros de triagem do Ibama e de criadouros. O gavião de penacho ainda não tem nome e uma votação foi aberta ao público.

O gavião de penacho ainda não tem nome

Escolha um nome para o gavião de penacho

O treinamento dessas aves é contínuo, começando nas primeiras horas do dia até o entardecer. “A primeira medida de adestramento é amansar o animal, o que pode levar até um mês. Depois, ele aprende a comer no punho do falcoeiro. Em seguida, de uma certa distância, é ensinado a obedecer o chamado. Depois, apresentamos a ele as iscas, que são asas de pombo empanadas.”

Já adestrados, os pássaros vão para a captura, que acontece no entorno do aeroporto. Os falcões têm como alvo as aves de pequeno porte. Os gaviões, as aquáticas do Ribeirão Pampulha. “Quando eles capturam, com a presa entre os bicos e as garras, só conseguimos que soltem oferecendo em troca um pedaço de carne de boi ou de frango. Não há danos físicos. Os animais capturados são marcados com anilhas de alumínio para futuro monitoramento e encaminhados para fazendas registradas do Ibama”, enfatiza Diniz.

O maior receio do aeroporto era de que os próprios caçadores se tornassem um perigo para as aeronaves. Mas, segundo o coordenador Sadi Peixoto, quando os falcões e gaviões escutam o barulho do motor, voltam para o lugar de origem. “A falcoaria é uma técnica que tem trazido bons resultados para o aeroporto. Possivelmente a Infraero vai expandir para todo o Brasil.”

Perigo no ar

Não é novidade que as colisões de pássaros com aeronaves causem prejuízos ao avião. Na maioria das vezes, com o motor danificado, o processo de decolagem ou de pouso torna-se um perigo. De acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em 2005 grandes empresas aéreas mundiais sofreram prejuízos superiores a U$$ 5 milhões com esse tipo de acidente. Em 2007, só no Brasil, foram notificadas mais de 500 colisões com aves.

Fontes: Portal UAI / TV Alterosa - Fotos: Emmanuel Pinheiro (EM/D.A Press)

Grupo Inbra Apresenta seu know how em blindagem para Aviões durante a Eurosatory 2008

Os visitantes da maior plataforma de negócios do segmento de defesa podem conferir detalhes da blindagem desenvolvida pela Inbra para o modelo Super Tucano da Embraer.

A participação do Grupo Inbra durante a edição 2008 da Eurosatory – Defence Exhibition – que acontece de 16 à 20 de junho, em Paris, França, será marcada pelo desenvolvimento da blindagem para o modelo Super Tucano da Embraer. Estará em exposição, no estande da empresa, parte do ship set de blindagem desenvolvido recentemente pela divisão Inbra Aerospace e que já equipa 25 aeronaves da Força Aérea Colombiana.

A blindagem feita no modelo da Embraer é a de maior nível de proteção implementada no Brasil, capaz de suportar projéteis de calibre 0.50”, munição antiaérea. Os Super Tucanos são aeronaves de baixas e médias velocidades, destinadas às tarefas de interceptação e ataque de aeronaves de pequeno porte e helicópteros que trafegam ilegalmente carregando cargas suspeitas em determinadas regiões.

Os outros destaques do Grupo Inbra durante a Eurosatory 2008 são as portas blindadas para cockpit de aeronaves comerciais, itens de proteção balística – como coletes femininos à prova de balas, escudos de proteção policial, capacetes à prova de balas e vidros blindados – e VBL Multiuso – o primeiro veículo blindado leve do mundo de sete toneladas com capacidade para transportar até oito passageiros e destinado às operações especiais das forças armadas ou policiais de âmbito federal, estadual e municipal dos mais diversos países.

Fonte: Revista Fator

Sócios na VarigLog desviaram dinheiro, diz fundo dos EUA

Matlin acusa brasileiros de abrirem empresa nos EUA e transferirem R$ 4,7 mi

Fundo afirma que dinheiro foi enviado horas depois de juiz ter determinado afastamento de sócios; advogado diz que acusações são falsas

MAELI PRADO
DA REPORTAGEM LOCAL

ALAN GRIPP
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O fundo americano Matlin Patterson acusa os sócios brasileiros da VarigLog de terem aberto uma empresa de fornecimento de peças para aviões em Miami, a Solutions, e de terem efetuado pagamentos a ela que totalizam R$ 4,7 milhões entre 2007 e 2008.

Isso ocorreu, segundo o fundo de investimentos, sem conhecimento ou autorização dos sócios. De acordo com o "Relatório de Diagnóstico da VarigLog", a Solutions recebeu da companhia aérea R$ 1,44 milhão em fevereiro deste ano.

O fundo americano acusa os sócios brasileiros de terem feito a transferência no dia 15 de fevereiro, horas depois do fim da audiência judicial em que o juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou o afastamento deles do comando da companhia.

"Marco Antonio Audi retirou-se de inopino da sala de audiências. Na mesma data, foi realizada a transferência de vultosos valores das contas bancárias da VarigLog para o pagamento da empresa Solutions", diz um trecho da petição judicial em que advogados do fundo acusam os sócios brasileiros de descapitalizarem a companhia.

O relatório de diagnóstico foi encomendado pelo interventor da VarigLog, nomeado por Magano em março deste ano. O documento também mostra pagamentos de R$ 291 mil à Tucson Aviação Ltda., de propriedade de Audi.

O documento, que sugere a falência da VarigLog como uma das opções para a companhia, mostra que sua dívida total, em março deste ano, era de R$ 765 milhões, dos quais R$ 510 milhões eram referentes ao empréstimo da Volo para a VarigLog. Cita ainda impostos devidos no valor de R$ 51 milhões.

Quando o relatório foi feito, os vôos internacionais da empresa haviam sido suspensos um mês antes por falta de aviões. O faturamento mensal, que no passado já havia sido de R$ 48 milhões, era de R$ 12 milhões. A VarigLog, diz o relatório, tinha em março uma estrutura para abrigar uma empresa com 40 aviões, mas apenas quatro estavam em operação.

O relatório cita que as peças para o novo estoque da VarigLog eram compradas pela Solutions, que as enviava para o Rio de Janeiro e depois para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O responsável pelas compras, segundo o relatório, não soube informar por que as peças não eram remetidas diretamente para São Paulo.

A consultoria contratada para produzir o relatório encontrou vários problemas na empresa. "As contratações não seguem as formalidades exigidas pelo estatuto social da empresa. Vide a contratação da empresa Construtora Brasil Central Araguaia, que realizou as obras de reforma do prédio sede da VarigLog", diz o texto.

No processo judicial em que os sócios travam uma batalha pelo comando da VarigLog, o Matlin Patterson também acusa os empresários brasileiros de pagarem bônus no valor total de R$ 1 milhão a diretores da companhia em troca de procuração exclusiva para movimentar cerca de US$ 95 milhões, que mais tarde foram parar em uma conta na Suíça.

Um ex-presidente da companhia, por exemplo, tinha um salário de R$ 60 mil, e o valor da sua rescisão contratual é apontado como sendo de R$ 1,69 milhão. Outros diretores tinham salários que variavam de R$ 30 mil a R$ 45 mil.

Segundo o relatório, o administrador judicial informou que a empresa deveria ter parado em 24 de março deste ano devido à sua situação financeira e operacional.

Outro lado

O advogado dos sócios brasileiros, Alexandre Thiollier, nega que Audi seja dono da Solutions e afirma que todas as denúncias feitas pelo fundo são falsas. Thiollier disse que Lap Chan tinha conhecimento das transferências feitas pela VarigLog e que isso está provado em e-mails, documentos e testemunhos anexados ao processo.

Matlin tentou vender Varig a grupo estrangeiro

MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


O fundo norte-americano Matlin Patterson, dono da VarigLog, negociou a venda de 50% das ações da VRG Linhas Aéreas, a Varig, à empresa norte-americana Cat Aerea em 2006. A informação está em memorando de entendimentos firmado entre o fundo e os acionistas da Cat no dia 18 de agosto de 2006 e obtido pela Folha.

A proposta de venda da Varig ao grupo estrangeiro foi realizada menos de um mês após a VarigLog arrematar a Varig em leilão, em 20 de julho de 2006.

A operação não chegou a ser efetivada, e hoje a Cat Aerea é uma das subsidiárias do Matlin. Na época, seus acionistas eram os fundos de investimento norte-americanos Cerberus Capital Management e Tricap Partners e a holding canadense ACE Aviation. No ano passado, a Varig foi vendida à Gol.

O memorando de entendimentos não está assinado pelos sócios brasileiros do Matlin na VarigLog -Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo. Além de representantes dos acionistas da Cat, o documento contém a assinatura do executivo financeiro do Matlin, Lawrence Teitelbaurn, representando tanto o fundo como sua subsidiária, a Volo Logistics, então dona da Varig.

Segundo Alexandre Thiollier, advogado dos sócios brasileiros, o fundo fez a proposta ao grupo estrangeiro sem o consentimento deles. Thiollier diz que Audi vetou a venda da Varig à Cat quando soube da existência do memorando de intenções porque o negócio feria o Código Brasileiro de Aeronáutica, que limita em 20% a participação de estrangeiros no capital de empresas aéreas.

Diante da inviabilidade de vender a Varig sem o consentimento dos sócios brasileiros, o Matlin precisou desfazer o negócio com o grupo estrangeiro, diz o advogado. Segundo Thiollier, o Matlin fez um acordo com o grupo e comprou a própria Cat para não precisar pagar indenizações previstas em contrato pelo cancelamento da venda da Varig.

A Folha procurou o Matlin para comentar o assunto, mas até o fechamento desta edição o fundo não ligou de volta.

Operação de venda

Uma engenharia financeira que envolve empréstimos, operações de custeio e aquisição de títulos conversíveis em ações permitiria a compra de 50% das ações da Varig pela Cat, conforme o acordo descrito no memorando de entendimentos firmado entre o Matlin e a Cat.

O "compromisso de custeio total" da Cat na sociedade que seria formada com o Matlin para controlar a Varig foi estipulado em US$ 85,5 milhões, segundo o documento. O Matlin e a Volo Logistics declaram à Cat no memorando que se comprometeram a investir um total de US$ 96 milhões na empresa por meio de empréstimos e contribuições acionárias.

Uma primeira etapa previa o investimento inicial de US$ 48 milhões pela Cat, sem a transferência das ações da Varig para a empresa estrangeira. Para passar à segunda etapa, a Cat precisaria conseguir a aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para obter sua participação acionária na Varig, diz o documento.

Após a aprovação da Anac, a Volo Logistics e a Cat forneceriam, cada uma, 50% dos investimentos adicionais na empresa e a Cat receberia metade das ações da Varig, conforme o documento.

Fontes: Folha Online / Jornal Folha de S.Paulo

Varig fecha acordo de arrendamento de dois Boeing 737-700 NG com a Genesis Lease

A Varig divulgou hoje (16) nota informando ter assinado contrato com a companhia de leasing aeronáutico internacional Genesis Lease para o arrendamento de dois Boeing 737-700 NG. O acordo terá duração de sete anos, de acordo com a companhia aérea brasileira.

As aeronaves serão integradas à frota da empresa até o final de julho deste ano. A mudança faz parte do plano de modernização da companhia que prevê a troca de todos os seus aviões por modelos 737 NG até o final deste ano. Em 30 de maio, a Varig operava com 35 aeronaves, entre modelos novos e mais antigos.

A substituição da frota da Varig tem como objetivo reduzir os custos da companhia, utilizando aviões mais eficientes no uso de combustíveis. Os 737-700 NG que serão arrendados da Genesis Lease, por exemplo, representam ganho de 3% em eficiência em relação a modelos mais antigos apenas por estarem equipados com aletas verticais (winglets) nas pontas das asas.

Fonte: Valor Online

Aviação responde por 2% da emissão mundial de CO2

A aviação contribui com 2% do total de emissões mundiais de dióxido de carbono (CO2), segundo o Observatório de Sustentabilidade na Aviação (OBSA), vinculado à Sociedade Estatal de Serviços e Estidos para Navegação Aérea e Segurança Aeronáutica (Senasa), da Espanha.

No portal da internet (www.aviacionsostenible.es) oferece informes sobre mudanças climáticas, qualidade do ar e ruídos, assim como iniciativas, eventos e um diretório do setor.

Segundo a organização, os aviões comerciais voam a altitudes entre oito e 13 quilômetros, onde liberam gases e partículas que contribuem com o aquecimento global. A concentração desse gás nas áreas próximas aos aeroportos também prejudica a qualidade do ar.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

British Airways negocia receber 12 aviões 777-300ERs para compensar atraso da Boeing

A britânica British Airways (BA) negocia com a Boeing receber 12 aeronaves 777-300ER para operar temporariamente enquanto não recebe os 787 Dreamliners que adquiriu da fabricante. Com os sucessivos atrasos no projeto do novo avião da Boeing, a BA, assim como outras empresas aéreas, buscam alternativas para não modificar seus planos de expansão de malha por conta da demora prevista na entrega dos 787s.

No total, a British Airways tem pedidos para 24 unidades do novo avião da Boeing, entre versões 787-8 e 787-9. Eles deveriam começar a ser entregues em 2010 mas, no momento, a fabricante afirma que o atraso médio na entrega é de 20 meses. A companhia britânica não confirma qual é a nova data de recebimento firmada com a Boeing.

Os 777-300ERs que farão a ponte na operação da BA enquanto os 787s não são entregues devem começar a ser utilizados em 2010. Embora não dê detalhes sobre a negociação com a Boeing, a companhia britânica afirma que continua discutindo com a Boeing sobre as opções.

A britânica é uma das maiores operadoras do modelo 777 em todo o mundo, com 42 aeronaves em operação, entre as versões 777-200 e 777-200ER. A companhia vem avaliando há algum tempo as opções no mercado para a adoção de um novo avião médio de longo alcance e grande capacidade. Entre os candidatos estão o próprio 777-300ER e os Airbus A350-900 e A350-1000. Essa avaliação, porém, só deve ser concluída no fim deste ano.

A BA ainda tem um pedido de longo prazo para 25 aeronaves desse tipo com a Boeing e não está claro se o acordo em negociação seria realmente apenas uma ponte para o atraso no 787 ou a antecipação das compras dos 777-300ERs em avaliação.

Fontes: Valor Online / Agências Internacionais