segunda-feira, 16 de junho de 2008

Avião bate em carro no campo de aviação em Piripiri, no Piauí

Um avião bimotor EMB-810C Sêneca II, prefixo PT-RBW, colidiu com um carro modelo Pampa, de cor azul, na manhã de sexta (13), no Campo de Aviação, Bairro Caixa D’Água em Piripiri.

Segundo o Chefe de Investigação do 2° Distrito Policial, o agente da policia civil, Francisco Danielson, o piloto do avião, Marcel Lima Pontes, de aproximadamente 30 anos, natural de Sobral – Ceará, vinha de Sobral com destino a Piripiri e ao consultar as coordenadas fornecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, constatou que o Campo de Aviação em Piripiri constava como pista de pouso, realizando o pouso normalmente e que no momento que taxiava o avião, colidiu com um veículo, causando pequenos danos materiais.

De acordo com Danielson, o piloto do avião tentou entrar em acordo com o motorista do carro, onde pagaria as despesas, mas precisava da xerox de sua carteira de habilitação e dos documentos do carro, momento que o motorista do carro (até agora não identificado), adentrou dentro do mato, se evadindo do local.

A Policia Militar foi acionada e o Capitão Cláudio e o soldado S. Oliveira informaram o caso para o 2° DP. “A colisão atingiu uma das asas da aeronave. O piloto registrou queixa e seguiu viagem. Ele não disse o motivo da sua vinda a Piripiri, mas estava a trabalho. Foi à ocorrência mais inusitada que já registrei em minha vida”, afirma o chefe de investigação Danielson lembrando da situação que viu pela manhã de sexta (13), no 2° DP em Piripiri.

Fonte: www.clickpiripiri.com.br - Fotos: Clemilton

Queda de avião na China mata três pessoas

Um avião Harbin Yunshuji Y-12-II, prefixo B-3841, da China Flying Dragon Aviation, caiu em uma encosta no norte da China, na Região Autônoma da Mongólia no domingo (15), matando três pessoas a bordo e ferindo gravemente outro ocupante.

O avião caiu a cerca de 75 km da cidade de Chifeng por volta das 16:10 (hora local), de acordo com a Yuhua Lin, chefe do gabinete de segurança pública local.

Lin disse que a pessoa ferida, estava consciente, apesar dos ferimentos na cabeça e no tórax, foi puxada a de dentro do avião às 18:40 hs.pm e levada a um hospital.

Os socorristas informaram que o avião de oito lugares voava para uma mina que em explora alumínio.

Técnicos de a empresa proprietária do avião, com base em Chifeng, estavam a caminho do local.

Fonte: Agência Noticiosa Xinhua - Fotos: 119.cn

Risco de acidente aéreo segue alto, diz relatório

Quase um ano depois do maior desastre da história da aviação brasileira, documentos confidenciais da Aeronáutica revelados neste domingo mostram que o controle de tráfego aéreo do país segue colocando os passageiros em risco. Relatórios de incidentes e outros documentos oficiais expõem situações semelhantes àquelas que levaram o sistema de transporte aéreo brasileiro ao caos entre 2006 e 2007: controladores despreparados, equipamentos defeituosos, irresponsabilidade generalizada.

De acordo com registros de ocorrências divulgados em reportagem do jornal Folha de S.Paulo deste domingo, nos últimos sete meses, houve pelo menos três ocasiões em que um choque entre duas aeronaves em vôo esteve muito próximo de ocorrer. Em 28 de novembro do ano passado, um avião da companhia Trip, que acabara de decolar de Cuiabá rumo a Rondonópolis (MT), quase se chocou com a aeronave prefixo PT-KDS, por problemas de comunicação.

Dois meses depois, um Boeing da Gol e um Airbus da TAM entraram em rota de colisão quando começaram a descer em São Paulo. De acordo com o informe de incidentes 02/2008, citado pela reportagem da Folha, ao atingirem o nível de vôo 365 (36.500 pés), o sistema anticolisão das aeronaves disparou, e por pouco não houve o choque. Em 20 de março, novo incidente: um Boeing-737 da Gol, que se aproximava de Belo Horizonte vindo de São Paulo, foi autorizado a iniciar a descida, "sem restrição", passando do nível 360 (36.000 pés) para o 200 (20.000 pés). Entre os dois níveis, porém, havia um outro 737 da Varig – de novo, o choque só não ocorreu graças ao sistema anticolisão do avião da Varig.

Radares

As causas relatadas pelos controladores para estes incidentes são muitas. Enquanto alguns responsabilizam os pilotos por supostamente não compreenderem as ordens passadas a eles, outros admitem que erraram, mas reclamam de alguns expedientes disciplinadores da Aeronáutica. Os controladores são unânimes apenas na hora de apontar falhas nos radares dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo, os Cindactas. Falam em zonas cegas - especialmente no centro de controle de Cuiabá – onde os aviões desaparecem dos radares e perdem a comunicação por rádio. No Cindacta-4 (Manaus), é comum o aparecimento nas telas dos radares dos chamados alvos falsos – quando surgem registros de aviões que não existem.

Inglês

De mesma gravidade é um fato relatado em reportagem do jornal O Globo deste domingo, que revela que um grande número de controladores não fala inglês, colocando em risco os passageiros de vôos internacionais que chegam ou saem do país. A falta de conhecimento do idioma levou a Aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes.

Em relatório apresentado à Organização Internacional de Aviação Civil, a FAB admite que um controlador pode precisar – e não conseguir –falar inglês com um mínimo de fluência. O problema foi responsável por uma série de incidentes entre 2003 e 2007, segundo o documento. Três deles quase resultaram em acidentes. O nível de risco está acima do limite tolerado pelos padrões internacionais.

Fonte: Veja Online

Trabalhadores da limpeza de aviões entram em greve em Portugal

Os trabalhadores da Iberlim, empresa que faz a limpeza a aviões de companhias aéreas que operam no aeroporto de Lisboa, entraram em greve às 00:00 deste domingo (15), reivindicando um aumento de 20 euros sobre os 470 euros que ganham por mês. Os funcionários querem que este aumento seja pago retroactivamente a partir de Janeiro e não querem perder o direito às três dispensas anuais, mas a administração da Iberlim faz outras exigências.

«Os duzentos trabalhadores da Iberlim que prestam serviços de handling [no caso, limpeza a aviões de algumas companhias aéreas] vão fazer uma greve até segunda-feira reclamando que o salário de 470 euros mensais que recebem seja aumentado em 20 euros», disse à agência Lusa Carlos Trindade, do Sindicato dos Trabalhadores das Actividades Diversas (STAD)

Os funcionários reclamam ainda que o aumento de 20 euros seja pago retroactivamente a Janeiro e que se mantenham as três dispensas anuais a que os trabalhadores têm direito. No mês de Fevereiro, a administração da Iberlim decretou unilateralmente um aumento de 7 euros - valor que fica aquém do reivindicado pelos duzentos trabalhadores da empresa - e só admite subir para 20 euros o aumento se os trabalhadores abdicarem as três dispensas anuais.

Fonte: Esquerda (Portugal)

Cientista quer mudar design das hélices de aviões

E se alguém tivesse inventado uma tecnologia melhor e o mundo o ignorasse? Até agora, é isso que vem acontecendo com Jay Harman, um naturalista australiano que acredita ter encontrado uma maneira de utilizar as propriedades fundamentais da física e da biologia para melhorar o design de todas as coisas - a começar pelos ventiladores e chegando aos aviões, depois de passar por bombas hidráulicas e usinas hidrelétricas.

Jay Harman aplica seu conhecimento de fluidos para criar novos designs industriais

Quase todas as máquinas do mundo físico enfrentam limites de eficiência relacionados ao fluxo de líquidos e gases: as bombas hidráulicas consomem energia para mover líquidos; a quantidade de combustível que os aviões e carros consomem é definida pela sua eficiência aerodinâmica e os ventiladores e turbinas eólicas tanto consomem quanto geram energia com base na eficiência de suas lâminas rotativas.

Quando menino, Harman percebeu que os objetivos na natureza pareciam odiar a idéia de movimento em linha reta. Os fluidos e os gases se movem em lânguidas espirais, e ainda que ele não tenha treinamento científico, lhe pareceu óbvio já então que essa observação tinha algo de profundo a ensinar sobre o movimento.

Por fim, ele transformou a fonte de seu fascínio infantil em algo que acreditava pudesse ter uso prático. Ele depreendeu que poderia aproveitar suas observação sobre fluidos a fim de alterar a forma de hélices, ventiladores em qualquer outro objeto que precise se mover em um ambiente fluido ou gasoso.

Depois de estudar vórtices informalmente por diversas décadas, ele trabalhou em sua banheira e conseguiu criar um molde do vórtice que a água forma ao correr pelo ralo. Depois, usou esse molde para ajudar a alterar o projeto das partes rotativas dos impulsores de bombas hidráulicas e outros dispositivos cuja função é movimentar fluidos. Desde então, ele vem aplicando sua abordagem de maneira mais ampla e alterou a forma de diversos aparelhos utilizados para mover fluidos e gases.

Dois exemplos de possibilidades intrigantes demonstram o alcance de suas ambições. Caso os vórtices criados pelas pontas das asas dos jatos pudessem ser eliminados, os aviões de passageiros poderiam viajar a distância menor uns dos outros, o que aumentaria em muito a eficiência de aviões e aeroportos. Harman acredita que tenha desenvolvido uma abordagem tecnológica que propicia exatamente isso.

Em uma arena completamente diferente, o impulsor de Harman pode ser utilizado em combinação com um motor acionado por energia solar a fim de criar um efeito de ondulação em um recipiente de água estagnada, alterando o equilíbrio entre nitrogênio e oxigênio no tanque. Isso torna possível interromper o desenvolvimento das larvas de mosquitos, e potencialmente reduz a ameaça da malária e encefalite.

Harman é praticante de um método conhecido como biomímica, um movimento que vem crescendo consideravelmente no campo do design industrial. Há 11 anos, ele estabeleceu a Pax Scientific a fim de comercializar suas idéias, imaginando que conseguiria convencer rapidamente as empresas de que elas poderiam ganhar eficiência, reduzir ruídos ou criar categorias inteiramente novas de produtos caso seguissem a abordagem que ele propõe. Mas o caminho vem sendo mais longo e mais tortuoso do que ele imaginou inicialmente. A despeito de suas realizações terem sido muito elogiadas e de uma tecnologia altamente fotogênica, a Pax Scientific não pode ser considerada um sucesso instantâneo.

"Quando comecei, imaginei que o processo levaria de seis a 12 meses", conta Harman. Mas o que ele encontrou pelo caminho, em lugar disso, foram empresas que tinham pouco interesse em mudar o projeto de seus produtos, mesmo diante da promessa de ganhos de eficiência da ordem de dois dígitos.

As idéias radicais de Harman encontraram, até o momento, recepção cautelosa nos setores aeronáutico, de ar condicionado, náutico, de bombas hidráulicas e no de turbinas eólicas. A experiência dele não é incomum. Em lugar de correr em busca dos proponentes de idéias criativas, o mundo parece se esforçar para evitá-los.

De fato, um de seus conselheiros, Paul Saffo, um analista que trabalha no segmento de previsões tecnológicas no Vale do Silício, muitas vezes costuma repetir um ditado bem simples: "Uma visão desobstruída não significa um percurso curto". Mesmo em ramos como a computação, que celebra a inovação, as alterações sistêmicas podem ocorrer em ritmo glacial.

"Eles estão procurando por mudanças em uma forma que lhes seja compreensível", disse Harman. Novos chips são fáceis de vender. Mas a idéia de reinventar a forma do computador, do zero, é bem mais difícil. Basta considerar que Douglas Engelbart inventou o mouse em 1964, e era evidente para muita gente, já então, que o aparelho seria a melhor maneira de controlar um computador. Mesmo assim, foram necessárias duas décadas para que o invento encontrasse audiência de massa.

Ou pensem no caso dos links de Internet, concebidos simultaneamente, e de maneira independente, por Engelbart e por Ted Nelson, um entusiasta da computação, na metade dos anos 60. Eles demoraram cerca de três décadas para chegar ao mundo mais amplo, via World Wide Web.

Mas a lenta aceitação de suas idéias sobre formas mais eficientes de promover o fluxo de fluidos não desanima Harman, que se declara um otimista incorrigível. "Existe uma psicologia básica da espécie humana que nos leva a resistir a mudanças", disse ele, "mas desistir não está no meu DNA".

E as coisas enfim parecem estar favorecendo suas idéias. Com a ajuda do empresário ambientalista Paul Hawken, ele criou a subsidiária PaxIT, que está projetando ventiladores mais silenciosos e eficiente em termos de energia para o setor de computação. Os designs da Pax começarão a ser usados em bens de consumo já no ano que vem, diz o empresário.

E, em outro sinal positivo para as empresas de Harman, um mundo que ignorou por tempo demais a questão da eficiência energética agora praticamente não pensa em outra coisa. "Tentamos por anos promover a conservação de energia, mas ninguém estava interessado", disse. "Agora, o mundo mudou de curso".

Fonte: The New York Times - Foto: Peter DaSilva (The New York Times)

MAIS

Teoria dos anéis dos vórtices é validada 125 anos depois

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Dados da Receita e do BC sobre Varig foram engavetados


Informações sobre o controle societário e origem do capital da Volo não foram submetidas à diretoria da Anac

As informações prestadas pelo Banco Central (BC) e pela Receita Federal sobre a titularidade do controle societário da Volo do Brasil S.A. e a origem de seu capital não foram submetidas à apreciação da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “O meu gabinete jamais recebeu essas respostas (do BC e da Receita)”, garantiu a ex-diretora da Anac Denise Abreu.

Dois outros ex-diretores e dois ex-funcionários da agência, que pediram para não serem identificados, ouvidos pelo Estado, também confirmaram que as respostas nunca foram repassadas à diretoria e analisadas em reunião do colegiado.

Não há dúvidas, no entanto, que as respostas foram remetidas à Anac. Por meio de sua assessoria, o BC disse que recebeu o ofício da Anac, com o pedido de informações sobre a Volo do Brasil, no dia 29 de janeiro de 2007m, e encaminhou a resposta em 15 de fevereiro do mesmo ano.

A Receita recebeu a solicitação de informações em 16 de janeiro de 2007 e encaminhou as respostas à Anac em 21 de fevereiro do mesmo ano. Nem o BC nem a Receita revelaram o teor das informações prestadas, com o argumento de que elas são protegidas pelos sigilos bancário e fiscal.

Em 12 de dezembro de 2006, a então diretoria da Anac acolheu o parecer jurídico nº 117/2006, da Procuradoria da entidade, e instituiu diligências para avaliação da legalidade da transferência do controle acionário da empresa Varig Logística S.A. (VarigLog), na época pertencente à Aero-LB, para a Volo do Brasil S.A.

A procuradoria da Anac, por meio do parecer, aconselhou a diretoria da agência a adotar uma série de providências para afastar quaisquer dúvidas sobre a titularidade do controle societário da Volo do Brasil. Por isso, foi pedido ao BC e à Receita que informassem a composição acionária da Volo do Brasil e indicassem o seu controle, direto ou indireto, por brasileiros ou estrangeiros, e se o seu capital e de suas subsidiárias é nacional ou estrangeiro.

LIMITE

O parecer jurídico nº 117/2006 foi elaborado em razão de um recurso do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) contra a decisão da diretoria da Anac, de 23 de junho de 2006, que autorizou a transferência do controle societário da VarigLog para a Volo do Brasil.

O Snea queria saber se a Volo cumpria a determinação do artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), que prevê um limite de 20% de participação estrangeira no capital com direito a voto de empresa aérea nacional.

A conclusão do parecer 117 foi de que a decisão da diretoria da Anac, que aprovou o pedido de autorização prévia para aquisição da VarigLog pela Volo do Brasil, deveria ser mantida “até que se concluíssem as diligências a serem conduzidas por esta Procuradoria”. As diligências eram aquelas relacionadas com as consultas ao Banco Central e à Receita Federal.

Assim que as informações solicitadas ao BC e à Receita chegaram à Anac, o então presidente da agência deveria ter dado conhecimento delas aos demais diretores e escolher um deles para relatar o caso, segundo explicou um ex-funcionário da instituição. Isso porque, de acordo com o parecer aprovado pela diretoria colegiada, os resultados das diligências serviriam de base para o julgamento final da diretoria da Anac sobre a aquisição da VarigLog pela Volo. Isso não ocorreu, segundo Denise Abreu e as demais fontes ouvidas pelo Estado.

Hoje, não há mais dúvida, como mostrou a edição de domingo passado do Estado, que a compra da VarigLog tinha um contrato de gaveta que obrigava os sócios brasileiros (Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo) a entregar 100% da empresa ao fundo de investimentos Matlin Patterson. Cópia do documento foi publicada na terça-feira passada pelo jornal O Globo, provando que as exigências da direção da Anac tinham fundamento.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo (15/06/08)

Parentes pintam céu estrelado para homenagear vítimas de acidente da TAM

Grupo de cerca de 150 pessoas esteve neste domingo (15) no local do acidente.

Manifestantes querem que sejam entregues relatório do Cenipa e laudo do IC.


Parentes de vítimas pintaram tapumes que circulam terreno do antigo prédio da TAM Express, na Zona Sul de SP

A quase um mês de completar um ano do maior acidente da aviação brasileira, parentes e amigos das 199 vítimas da queda do vôo JJ 3054 da TAM decidiram trocar o luto por uma mensagem de esperança e luta pela impunidade.

Na tarde deste domingo (15), eles substituiram da cor preta que coloria os tapumes que circulam o terreno onde ficava o antigo prédio da TAM Express, na Zona Sul de São Paulo, por um céu azul estrelado 199 vezes. Em cada desenho branco, uma flor de mesma cor foi colocada para representar um dos mortos no início da noite de 17 de julho de 2007.

“A gente sempre diz que eles viraram estrelinhas”, disse a secretária Beth Dorneles Haenser, que teve a irmã Ângela morta no acidente. Esta foi a primeira vez que ela deixou a cidade de Porto Alegre (RS) para participar de uma manifestação de parentes de vítimas do acidente em São Paulo. “Eu custei até ter coragem de vir. Aqui tu vês o local e imagina que podia ter sido bem pior, muito mais gente podia ter morrido”, afirmou.

Cerca de 150 pessoas participaram da manifestação neste domingo. A chuva forte que atingiu a cidade chegou a atrapalhar o grupo, que saiu correndo do terreno e, em seguida se dirigiu ao saguão de embarque do Aeroporto de Congonhas.

Protesto

Grupo usou megafone em protesto no saguão do Aeroporto de Congonhas

O grupo passou cerca de 30 minutos no saguão do aeroporto. Com faixas e banners com nomes de várias das vítimas, eles se concentraram em frente ao check in da TAM, que foi paralisado. Um megafone foi usado pelo pai de Rebeca Gunter Haddad, de 14 anos, que também morreu no acidente. Christopher Haddad fez um discurso emocionado repleto de frases de ordem como “o lucro acima de tudo mata”.

“São 11 meses de dor e de tragédia. Nós queremos o laudo do Instituto de Criminalística e o relatório do Cenipa”, disse. Segundo ele, para que a polícia possa concluir o inquérito que investiga o acidente os dois documentos são necessários, mas eles não são entregues. “Dessa vez, a lei nesse país vai ser cumprida. Senão, daqui a 30 anos, nós vãos continuar vindo aqui todos os meses. Dessa vez os culpados vão para a cadeia”, afirmou.

A reportagem do G1 entrou em contato com a TAM, que até a publicação desta nota não havia se pronunciado. Também foi tentado contato com o Cenipa e o IC, mas não houve retorno.

Fonte: G1 - Fotos: Patrícia Araújo (G1)

domingo, 15 de junho de 2008

Queda de avião na Baviera mata três pessoas

Dois homens e uma mulher morreram neste domingo (15) à tarde em Regenstauf (sul da Alemanha), depois que o pequeno avião Beechcraft Bonanza V.35 no qual estavam caiu sobre um campo de milho, pegando fogo em seguida, informou a Polícia local.

Aparentemente, a pequena aeronave decolou por volta de 15h (hora local) do aeroporto de Oberhub e, após meia hora de vôo, o piloto entrou em contato com a torre de controle para informar que tinham problemas.

Segundo o relato policial, o aparelho caiu e pegou fogo em um campo agrícola, a um quilômetro de distância da pista de pouso.

As causas do acidente estão sendo investigadas.

Autoridades do serviço de tráfego aéreo alemão e da Polícia criminal investigam as circunstâncias do acidente.

Fontes: PR Inside (Alemanha) / EFE / ASN - Fotos: DDP

Helicóptero cai em exibição em Utah, nos EUA

O vôo terminou cedo no primeiro dia de uma exibição informal, em Utah, na sexta-feira (13), quando o veterano piloto de helicóptero e piloto de show aéreo Dennis Kenyon caiu com seu Schweitzer 269C, prefixo N54LC, registrado para a LJ AIR INC, em Cedar Valley, UT, nos EUA.

Kenyon sofreu pequenas lesões, mas a aeronave ficou destruída.

Um pequeno grupo de entusiastas da aviação experimental foi ao local da exibição, em West Desert Air Park (UT99), para desfrutar uma demonstração informal de Kenyon, que tem estado envolvido em vendas de helicópteros no sul da Inglaterra desde o início dos anos 1970.

A aeronave levantou vôo por volta das 13:00 (hora local) e realizou algumas demonstrações.

Depois de subir para executar algumas manobras de vôo mais agressivas, Kenton tentou um "wingover". Durante a manobra ele caiu para contra o solo.

À medida que a poeira baixou e as pessoas se aproximaram para ajudar, Kenyon, em meio aos destroços, se levantou e disse: "Sinto-me um estúpido."

A primeira paramédica que chegou ao local da queda perguntou se ele estava bem, ao que respondeu Kenyon, oferecendo uma dança para ela. Ele foi convencido a pegar uma carona para um hospital próximo, a fim de receber alguns pontos, mas apenas depois de concordar em ser entrevistado pelas duas estações de televisão locais e, naturalmente, um pelo investigador da FAA. Kenyon manifestou o desejo de regressar ao evento.


O 269C Schweitzer 1991, N54LC, está registada a LJ Air, Inc., de Las Vegas, NV, uma empresa especializada em locação de aeronaves para formação de pilotos. Kenyon tinha chegado do Reino Unido apenas um dia antes do evento. O veterano piloto disse que já realizou 1.213 demonstrações de vôos em helicóptero, ao longo de um período de 36 anos, até a sexta-feira do acidente.

O aeroporto ficou fechado durante aproximadamente três horas para acomodar uma investigação do acidente por parte da FAA.

O proprietário do Aeroporto, Marcos Pringle, disse que no sábado já iria continuar as atividades como estava previsto.

O cartaz promocional

Fontes: Aero News.net / ASN - Fotos: Aero-News Network

Luxo e ostentação marcam decoração de jatinhos particulares

Clientes pagam milhões de dólares para personalizar os aviões que compram.

As exigências vão de assentos em forma de trono a decoração com ouro.


Aviões têm até escritório e lobby na entrada - Foto: Divulgação (Embraer)

Conforto, beleza, luxo e muita ostentação. Levar para o interior dos jatinhos particulares a decoração que você gostaria em sua casa é a tarefa de profissionais que têm sido muito procurados pelo mercado da aviação executiva. Engenheiros, arquitetos e designers decoram interiores de aviões. E o gosto do cliente vai muito de encontro ao quanto ele pode pagar pelo sonho.

Ter um jato particular ainda é privilégio de poucos no mundo. No entanto, especialistas dizem que o setor da aviação executiva está superaquecido. Só na Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), com sede em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a fila de espera para a compra de um jatinho que ainda nem é vendido é para 2012. É o caso dos modelos Phenom 100 e Phenom 300, que, mesmo em fase de testes, estão garantidos para 750 clientes.

Quanto mais complicado o pedido, mais caro o produto final - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Quem está com seu "brinquedinho" quer personalizá-lo. Não faltam histórias de consumidores (a identidade de todos é mantida em sigilo) que pintaram suas iniciais na fuselagem, coloriram asas e portas e pediram toques personalíssimos no interior de suas aeronaves. Ao encomendar um avião na Embraer, um príncipe do Oriente Médio queria que seu assento fosse diferenciado dos outros passageiros. "Ele queria que parecesse um trono", conta Fernando Ponzo, que comanda a equipe de design da empresa.

A fabricação de jatinhos para aviação executiva começou na Embraer a partir de 2000, mas, desde 1982, já havia profissionais para ajudar na decoração das aeronaves comerciais. Hoje, são 30 funcionários no setor. Rindo, Ponzo diz que um dos pedidos mais trabalhosos foi de um cliente que queria granito no piso do avião – os materiais mais usados são a madeira e o carpete.

"Tivemos de desenvolver uma tecnologia para o piso não ficar pesado e não comprometer o alcance", conta. A solução foi colocar apenas uma fina camada para dar a aparência do granito, como o comprador queria. “Gostamos de clientes exigentes porque eles nos ajudam a pesquisar mais”, revela o engenheiro. Quanto mais complicado o pedido, mais caro o produto final. Os preços dos jatinhos podem variar de US$ 3 milhões (cerca de R$ 5 milhões) a US$ 45 milhões (cerca de R$ 73 milhões), dependendo do modelo.

Por isso, todo cuidado é pouco. Nos hangares da Embraer, só pessoas autorizadas entram nos aviões particulares em fabricação. A decoração é um toque pessoal, que não pode ser visto por muitos. Quando se pode entrar, é preciso colocar touca e sapatilha. Exagero? “A pessoa que paga milhões de dólares por um avião não quer ver nenhum arranhãozinho quando recebê-lo pronto”, conta um funcionário da empresa. E completa: “A touca é para que o óleo do cabelo não encoste no teto da aeronave”.

O perfil do cliente varia. Os norte-americanos gostam mais de tons mais leves, menos chocantes. Já os compradores do Oriente Médio buscam decorar seus aviões com cores fortes, madeiras escuras e até com detalhes em ouro. “O luxo o Oriente Médio está ligado à cultura deles, ao ouro, ao esbanjamento. Na Europa, o luxo é relacionado ao prazer, ao privilégio”, diz Ponzo.

Na maior parte dos casos, a palavra final é das mulheres dos clientes - Foto: Divulgação (Embraer)

Segurança

Mas nem sempre a exigência pode ser atendida. Quando sai da fábrica, um avião deve preencher todos os requisitos de segurança junto aos órgãos da aviação e isso inclui o tipo de material usado no interior das aeronaves. Por serem inflamáveis, a madeira e os carpetes passam por tratamentos químicos para que queimem menos rápido em caso de incêndio. É uma espécie de impermeabilização. O problema é quando o comprador não entende isso. “Para as demandas esdrúxulas, a gente costuma dizer ‘não’. Mostramos o impacto de tempo, custo e peso”, conta o designer Ricardo Abelheira, que trabalha com Ponzo.

“Às vezes, o cliente quer um carpete roxo. Nesse caso, tudo bem”, completa Abelheira, rindo. Eles contam que o dono de um cassino nos Estados Unidos comprou um jatinho e pintou quatro cartas de baralho na fuselagem. Outro, quis a parte externa do avião toda na cor vinho e pintou na cauda um feto. Difícil entender? Não para esses profissionais, acostumados a pessoas com muito dinheiro. Se a segurança estiver em dia, eles realizam o sonho bancado pelo comprador.

E bota sonho nisso. Os jatinhos Lineage 1000 são o ‘top de linha’ na Embraer. Não se pensa em ter um desses sem ao menos ter US$ 45 milhões no bolso. Por ser o maior, comporta até 19 passageiros, suíte com chuveiro, escritório e lobby (na entrada). O interior dele foi inspirado em hotéis de luxo. “São 70m² de área. Tem gente que mora em apartamentos menores do que isso”, diz Ponzo.

Ele revela que são dadas várias de opções de cores, modelos e formas para pisos, assentos e mobília em geral. Muita coisa vem de trabalhos em conjunto com escritórios especializados no exterior. É só o comprador escolher o que lhe agrada e esperar pelo jatinho pronto. E, na maioria dos casos, a palavra final é das mulheres dos clientes. “Elas dão mais palpite na decoração”.

Mercado promissor

São diversos os motivos que fazem uma pessoa comprar um jato particular. Viajar demais a trabalho, fugir do caos nos aeroportos brasileiros, não se prender aos horários e atrasos das companhias aéreas ou mesmo ter uma aeronave à disposição para passear com a família nos fins de semana. A demanda por pedidos é tanta que a aviação executiva já representa 15% da receita da Embraer. E a previsão dos técnicos é que, em uma década, a frota no mundo dobre. Atualmente, são cerca de 15 mil jatinhos cortando os ares do planeta.

Apesar do crescimento no setor, Ponzo não vê com bons olhos criar a profissão específica de “decorador de interiores de aviões”. Para ele, o “barato” está em poder captar em cada profissional a experiência anterior dele. “Acho que não vale a pena fechar o funil para o design de aviões porque a gente quer buscar novidades”. Novidades que passam até pela cromoterapia.

“A gente estuda a tensão, a ansiedade e o medo. São os fatores humanos. É como a coloração do avião atenua a percepção ruim (em caso de passageiros com medo de voar). Se a sensação no pouso ou na decolagem é ruim, a gente tenta fazer um ajuste sutil na iluminação”, conta Ponzo. Mimos e sutilezas que fazem a diferença e garantem sempre uma boa viagem.

Fonte: G1

Avião-espião mata ativista na fronteira Paquistão-Afeganistão

Um avião-espião sem piloto respondeu a um ataque com um míssil, matando um suposto ativista das zonas tribais da fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, neste sábado (14), informou um responsável das forças de segurança locais.

O incidente ocorreu em Makin, na região do Waziristão Sul, dias depois de um ataque aéreo da coalizão internacional causar a morte de 11 soldados paquistaneses, de acordo com Islamabad.

"Um avião sem piloto estava sobrevoando a zona de Makin, e os extremistas o atingiram com uma granada propulsada", disse à AFP um funcionário que preferiu não se identificar.

"O local de onde a granada foi lançada foi atingido por um míssil disparado pelo avião sem piloto, matando um suposto militante", acrescentou a mesma fonte.

O Exército paquistanês e as forças internacionais no Afeganistão não comentaram o incidente.

Fonte: France Press

Polícia pode concluir inquérito da TAM até outubro

A investigação da polícia civil sobre o acidente com o Airbus A320 da TAM no Aeroporto de Congonhas poderá ser concluída até outubro, segundo a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 3054 da TAM (Afavitam).

De acordo com a associação, a estimativa foi dada pelo delegado Antônio Carlos Barbosa, do 27º DP (Campo Belo), responsável pelo inquérito. Pela manhã, ele se reuniu com a associação no hotel Quality Suítes Congonhas, na zona sul de São Paulo. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado não confirmou a informação.

Para terminar a apuração, o delegado aguarda o laudo do Instituto de Criminalística (IC) e o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidente (Cenipa). Presente no encontro, o perito Antônio Nogueira, do IC, disse que o laudo pode ser finalizado em setembro, de acordo com a associação.

Quanto ao relatório do Cenipa, o presidente da Afavitam, Dário Scott, teria sido informado pelo brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro, que o documento já foi concluído e, atualmente, está sendo traduzido para outros idiomas.

Na tarde deste sábado, os familiares das vítimas pretendiam conversar com Kersul, mas ele adiou sua participação no encontro. No horário reservado ao brigadeiro, alunos do Mackenzie exibiriam um documentário com depoimentos de vítimas do acidente, que matou 199 pessoas. A próxima reunião dos familiares ocorrerá em julho.

Fonte: Agência Estado

Relatório da FAB revela despreparo de controladores de vôo

A falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo brasileiro levou a Aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes. Reportagem de Leila Suwwan, publicada na edição deste domingo do jornal "O Globo", mostra que o diagnóstico, apresentado à Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), revela que é possível esperar que o controlador precise, e não consiga, falar inglês com um mínimo de fluência - e isso pode acarretar um incidente classificado como "de severidade maior".

Como este nível de risco está acima do limite tolerado pelos padrões internacionais, a FAB precisou elaborar e implementar um plano com "medidas de mitigação". Entre as medidas está a distribuição dos poucos profissionais fluentes, para assegurar que pelo menos uma pessoa fale inglês nas salas de controle.

O documento da FAB ao qual "O Globo" teve acesso informa que, entre 2003 e 2007, ocorreram dez incidentes (quase acidentes) aéreos em que o (mau) uso do idioma inglês foi um fator que contribuiu para o episódio. Desses, três foram críticos, ou seja, quase implicaram acidente aéreo. Eles ocorreram em 2005, 2006 e 2007 - antes e durante a crise no setor, quando ocorreram os dois acidentes aéreos mais graves da história do país.

A FAB classificou, no entanto, de remota a possibilidade de incidentes ocorrerem por conta de deficiência lingüística dos controladores. Um dos motivos seria o fato de o tráfego internacional representar apenas cerca de 7% do total no país. Mas, ao cruzar variáveis de freqüência dos incidentes com a gravidade dos casos, a FAB, seguindo parâmetros internacionais, teve que incluir o Brasil na categoria de "risco médio". Isso significa que são imprescindíveis medidas para reduzir ao mínimo as chances de ocorrer acidentes. Ainda mais levando-se em conta que o relatório só analisa os impactos da deficiência do inglês, e não outros fatores, como equipamentos, infra-estrutura de aeroportos e carga de trabalho dos controladores.

Fonte: O Globo Online

sábado, 14 de junho de 2008

Ônibus espacial Discovery pousa com sucesso na Flórida

Descida concluiu missão de 15 dias à Estação Espacial Internacional.

Pouso ocorreu às 12h16 no horário de Brasília.




O ônibus espacial Discovery pousou com sucesso neste sábado (14) às 12h16 (horário de Brasília), no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, Estados Unidos. A nave americana levou a segunda parte do laboratório japonês Kibo para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Houve expectativa para o pouso, pois foram detectadas peças soltas do lado de fora do ônibus espacial.

Inicialmente, a hipótese era de que as peças faziam parte do compartimento de carga ou eram pedaços de gelo. Mas constatou-se que os pedaços soltos eram a mola que protege o ônibus espacial durante o lançamento.

A missão STS-124 durou 15 dias, entre lançamento e pouso. Comandada pelo americano Mark Kelly, a tripulação fez três caminhadas espaciais para instalação do novo módulo - uma tarefa e tanto, já que o Kibo tem o tamanho de um ônibus.

O astronauta Greg Chamitoff, que decolou com o Discovery, fica no complexo orbital até a próxima missão americana. Em seu lugar na nave, volta à Terra Garret Reisman, que passou três meses na estação espacial.

Esta foi a 26ª missão de um ônibus espacial à Estação Espacial Internacional. A Nasa trabalha em ritmo frenético para concluir a construção do complexo orbital até 2010, data em que as velhas naves da agência espacial americana - as únicas no mundo aptas ao serviço - devem ser aposentadas.

Fonte: G1

Vôos diretos entre Taiwan e China vão começar no dia 4

Na primeira reunião oficial entre os dois governos desde 1999, China e Taiwan definiram a data do reinício dos vôos diretos ligando as duas margens do estreito de Taiwan, que estavam suspensos desde 1949.

A partir de 4 de julho, somente nos fins de semana, 36 vôos devem realizar o trajeto -até agora, para ir de Taipé a Pequim era necessário fazer um vôo via Macau ou Hong Kong, ex-colônias respectivamente de Portugal e Reino Unido, hoje regiões administrativas especiais da China.

Não há vôos regulares entre China e Taiwan desde que os nacionalistas chineses liderados por Chiang Kai-shek se refugiaram em Taiwan, em 1949, estabelecendo um regime que não é reconhecido por Pequim, para quem a ilha é uma Província rebelde.

A medida é um sinal da reaproximação entre as duas partes que vem sendo buscada pelo novo presidente taiwanês, Ma Ying-jeou, eleito neste ano com o diálogo com a China como uma de suas plataformas de campanha. A China também quer evitar embates diplomáticos às vésperas da Olimpíada de Pequim, em agosto.

Na reunião de ontem em Pequim, também ficou decidido que a China passará a manter um escritório permanente em Taiwan -e vice-versa- para futuros esforços de aproximação.

"Esperamos chegar a um acordo de princípios", afirmou Yang Shis-fan, porta-voz da Fundação Straits Exchange, organização taiwanesa que enviou delegação com 19 membros à China.

As últimas negociações entre China e Taiwan haviam sido rompidas em 1999, após o então presidente taiwanês, Lee Teng-hui, pedir a Pequim uma "relação de Estado para Estado", batendo de frente com a designação chinesa de Taiwan como sua 23ª Província.

Fontes: Jornal Folha de S.Paulo (13/06/08) / Agências Internacionais

Gisele Bundchen compra o primeiro avião

Todo milionário que se preze tem seu próprio jatinho, não é mesmo? Pois bem, Gisele Bündchen, a modelo mais bem paga do mundo, agora também tem um avião para chamar de seu.

A top acaba de comprar um Gulfstream G550, com capacidade para até 19 pessoas. O valor? US$50 milhões. Para quem ganhou US$35 milhões só no ano passado, segundo a "Forbes", a quantia não deve ter sido um rombo em seu orçamento.

Fonte: Glamurama

Avião cai em Utah, EUA

Investigadores dizem queda de um avião Cessna 172S, prefixo N233GW, perto do aeroporto Beaver, em Beaver County, Utah, EUA, foi causada por erro do piloto. O avião está registrado para Zoom Inc.

Foi o que aconteceu por volta das 17:00 (hora local) na quinta-feira (12). O piloto, Dayn Jenkins, de Salt Lake, e dois outros passageiros ficaram feridos no acidente.

Chris Cooper, de Oklahoma, era um dos passageiros. Ele chamou o 911. A fita foi liberada para ABC4.

Operador: "Alguma pessoa ferida?"
Cooper: "Sim ... dois, três, não tenho certeza o que aconteceu com minha cabeça."
Operador: "Você é um deles?"
Cooper: "Sim".

Cooper falava com o operador quando o avião caia. Seus gritos puderam ser ouvidos durante a chamada ao 911.

Cooper: "Estamos em uma área ao sul do aeroporto (gritando)… talvez uma milha… Oh! (gritando mais). "

O gabinete do xerife disse que o outro homem ferido é Kurt Jenkins, o pai do piloto.

Cooper disse ao operador que o Jenkins poderia ter tido muitos ferimentos.

Cooper: "Não tenho certeza, mas acho que esse cara quebrou suas costas."

O Sheriff de Beaver County, Cameron Noel, disse que o piloto ficou em apuros quando ele decolou de forma errada, depois de uma parada para abastecimento de combustível.

"Quando decolou, não deverá ir para o lado da montanha", disse o Sheriff Noel.

Os três homens ficaram feridos.

"Eles estão felizes, eles estão verdadeiramente felizes", declarou o Sheriff Noel. O xerife disse ele tem sob investigação outro acidente aéreo no mesmo aeroporto, que acabou sem sobreviventes.

O piloto e o passageiro, Chris Cooper, foram tratados e liberados com pequenas lesões. Kurt Jenkins, o pai do piloto, foi levado de helicóptero para o Intermountain Medical Center, em Murray, onde deu entrada em condições críticas na sexta-feira.

Fonte: ABC News

Helicóptero do Exército venezuelano cai e fere dois

Um helicóptero do Exército da Venezuela caiu ontem (13) dentro do forte Tiuna, a maior guarnição militar na capital venezuelana.

Dois dos tripulantes, um capitão e um tenente, ficaram feridos, informou uma porta-voz do Ministério da Defesa.

O helicóptero russo MI 17 caiu perto do heliponto do Forte Tiuna.

Foram abertas investigações para determinar a causa do acidente.

Fonte: Agência Estado

Infraero instala redes de captura de pássaros no aeroporto de Brasília

Redes de captura vão dar mais segurança às viagens de avião.

Só este ano, 11 incidentes aéreos envolvendo aves foram registrados.



Para evitar que pássaros que voam nas áreas próximas ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek causem acidentes aéreos, a Infraero instalou redes de captura na região. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), somente neste ano foram registrados 11 incidentes aéreos envolvendo aves em Brasília. São dois a mais que o número registrado durante todo o ano passado.

Duas redes de náilon foram instaladas, estrategicamente, na cabeceira da pista nova para capturar os pássaros. Para a superintendente do aeroporto, Tânia Mara, a medida já apresentou efeitos. Segundo ela, outras providências estão sendo tomadas para afastar as aves da região.

“Fazemos inspeções periódicas nas áreas ao redor das pistas, no sentido de eliminar qualquer foco de alimento ou proliferação de ninhos para que as aves não retornem ao aeroporto. Nós fizemos essa parceria com o Ibama agora porque não tínhamos a técnica para preservar o meio ambiente”, afirma a superintendente do aeroporto.

As aves que ficam presas na rede são capturadas e levadas para um centro de triagem pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A bióloga Regina Macedo explica que, para não machucar as aves, somente pessoas especializadas podem tirar os pássaros da rede. Para ela, outras soluções simples podem ajudar.

“A modificação da paisagem seria adequada porque essas aves gostam de locais abertos, com campo e grama. Também podem ser colocados modelos pintados de predadores para evitar a ocupação do local por outras aves”, sugere Regina Macedo.

Até hoje, as colisões entre aves e aviões provocaram apenas prejuízos econômicos e transtornos aos passageiros e às companhias aéreas. Nunca houve acidente grave, envolvendo vítimas. Mas, com o aumento das ocorrências, a Infraero já pensa em instalar outras redes pelo aeroporto. A instalação de redes de captura em aeroportos não é inédita e é uma das técnicas mais usadas em ações emergenciais.

Fontes: G1 / Bom Dia DF (TV Globo)

Dois aviões da Marinha dos EUA se chocam durante treinamento

Um piloto está desaparecido.

Acidente envolveu um caça F-5 Tiger e um Hornet F/A-18.


Um caça F-5 Tiger e um Hornet F/A-18 da Marinha dos Estados Unidos se chocaram hoje durante manobras de treinamento sobre o deserto do estado de Nevada. Um dos pilotos está desaparecido, informou a rede "CNN".

Dois pilotos do F-5 utilizaram o sistema de ejeção da aeronave e foram recolhidos por grupos de resgate. Ainda não se sabe o que ocorreu com o piloto do Hornet.

O acidente ocorreu cerca de 80 km ao leste da Estação Aeronaval. Por enquanto, não se sabem suas causas, indicou a cadeia americana, citando fontes oficiais.

Fonte: EFE