terça-feira, 22 de abril de 2008

Air France apresenta novo Airbus

Os passageiros que viajam no novo Airbus A321 da Air France têm a oportunidade de conhecer a nova cabina que será utilizada nos trinta A320 encomendados pela empresa em 2007, oito dos quais com entrega prevista para este ano.

A estrutura da cabina beneficiou-se de melhorias que a deixam mais espaçosa e moderna, com decoração interna modificada. Além disso os novos aparelhos vêm equipados com motores mais econômicos no consumo de combustível, e por isso menos poluentes.

Sua operação resulta em maior silêncio e menos 20% de NOx (óxido nítrico). O novo desenho das janelas oferece visão mais ampla aos passageiros e os compartimentos para bagagens de mão são mais espaçosos.

Fonte: Aerobusiness

Airbus e Boeing assinam acordo para reduzir impacto ambiental da aviação

Os dois gigantes da aeronáutica, Airbus e Boeing, assinaram nesta terça-feira um acordo de cooperação para reduzir o impacto do tráfego aéreo no meio ambiente.

Em um pacto excepcional, os dois maiores concorrentes do setor se comprometeram na terceira reunião de cúpula da aviação e meio ambiente, que acontece em Genebra, a adotar medidas para reduzir as emissões poluentes.

Os 13 participantes da reunião, entre eles Airbus, Boeing, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), a canadense Bombardier e a brasileira Embraer, concordaram em uma declaração em avançar pelo caminho do crescimento neutro em emissões de carbono, com o objetivo de obter "um futuro sem carbono".

"Vamos otimizar a eficácia do combustível de nossa frota e a maneira como faremos voar nossos aviões, assim como nossas operações em terra", afirmam os 13 signatários da declaração.

Fonte: AFP

Avião espião investiga desmatamento na Amazônia

Um avião espião da FAB (Força Aérea Brasileira) que capta imagens de alta resolução está sendo usado em uma "perícia" nos 36 municípios responsáveis por 50% da devastação recente na Amazônia.

O sobrevôo pode acabar com as dúvidas sobre a extensão da área devastada estimada com dados de satélites analisados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). As informações são questionadas pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR).

Software demarca desmate em Marcelândia, no Mato Grosso; governo usa avião espião para investigar desmate na Amazônia

Com resolução de imagem de seis metros - cerca de cinco vezes melhor do que a usada pelo Prodes (Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia), do Inpe -, o mapeamento do avião R-99B apresentará com precisão a área desmatada nas cidades sobrevoadas. Além de mais preciso que os satélites Landsat e CBERS, usados pelo Prodes, o avião espião tem a vantagem de não ser prejudicado por nuvens.

O R-99B da FAB já realizou 94 horas e 15 minutos de vôo nesta missão. A estimativa é que o trabalho envolva no mínimo 400 horas, ao custo de cerca de US$ 1 milhão.

As imagens captadas pelo R-99B são processadas pelo Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), órgão vinculado à Casa Civil, que concluiu na semana passada o mapeamento de uma área de 264 mil quilômetros quadrados em municípios de Mato Grosso.

O trabalho com o avião da FAB, segundo o Sipam, pode ser chamado "de perícia que servirá como prova" para multar e mover ações judiciais contra o desmatamento ilegal.

Para o diretor-geral do centro gestor e operacional do sistema, Marcelo de Carvalho Lopes, não há como contestar as imagens. "Dá para ver até curvas de nível", afirmou, referindo-se aos patamares escavados em áreas cultivadas em terras com morros.

O trabalho iniciado em março ocorrerá nos 36 municípios amazônidas que estão sob embargo imposto pelo governo federal --proibidos de desmatar até que fique claro quais são os culpados pela devastação recente.

Juntos, todos os municípios da lista têm 790 mil quilômetros quadrados (equivalente à soma das áreas de RJ, SP, ES, PR, SC, PE e RN, na conta da FAB). A expectativa é que o sobrevôo de todas a áreas a serem analisadas dure 45 dias.

O Sipam não divulgou, porém, uma estimativa do desmatamento real nas regiões já sobrevoadas, pois afirma que processa as imagens sem interpretar informações. Os dados serão analisados pelo Ministério do Meio Ambiente --foi a pasta de Marina Silva que encomendou o trabalho.

Cerco fechado

Não há a intenção, segundo o ministério, de confrontar as imagens captadas pelo avião da FAB com os dados sobre desmatamento obtidos com satélites usados pelo Inpe.

O Ministério do Meio Ambiente diz que os desmatamentos passaram a ocorrer em área cada vez menor e que o mapeamento da FAB fecha o cerco contra esses infratores.

Mato Grosso foi o ponto inicial do trabalho porque, na relação de municípios com maior desmatamento de agosto a dezembro de 2007, tinha sete dos dez primeiros colocados.

O município líder foi Marcelândia, um dos primeiros alvos dos sobrevôos.

Os dados captados por um radar do avião chegam ao Sipam em Manaus (AM) como se fossem uma fita VHS de vídeo. Um programa de computador transforma os dados corridos em imagens e demarca a área desmatada. Os aviões R-99 são conhecidos como "olhos e ouvidos da FAB" e foram desenvolvidas pela Embraer a partir de jatos ERJ 145.

Fonte: Folha Online - Foto: Sipam

Alitalia: Air France retira sua oferta de compra

A companhia Air France-KLM retirou a sua oferta de compra daAlitalia, a empresa italiana que faliu, informou um comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira pela empresa aérea franco-holandesa.

"Seguido pelo pedido formulado pela Alitalia de esclarecer a situação legal sucessiva à ruptura das negociações" entre las partes, a Air France-KLM comunicou que "os acordos contratuais anunciados no dia 14 de março, com o objetivo de lançar uma oferta pública de intercâmbio sobre a Alitalia, não sã mais válidoss, já que não foram satisfeitas as condições preliminares para o lançamento da oferta".

Fonte: ANSA

Vai decolar a nova empresa aérea do Paraguai

Regional PARAGUAYA Linhas Aéreas com preparativos finais

A nova empresa aérea, Regional Paraguaya Líneas Aéreas, está finalizando detalhes para começar sua operação, devendo receber dentro de mais dez dias as primeiras aeronaves. Com dois Boeing 727 e aviões ABRO-VAE 146, estará realizando inicialmente as rotas entre Assunção-Ciudad del Leste-Buenos Aires e Ciudade del Leste-Assunção e Santiago do Chile.

A empresa deverá iniciar operações até o final de julho.Os investimentos da nova companhia somam US$ 12 milhões, para o projeto inicial de três anos.

Fonte: Brasilturis

Austrália proíbe canetas de laser após incidentes com pilotos

Pilotos de aviões relatam ter ficado temporariamente cegos após exposição a lasers durante pouso e decolagem

Um Estado australiano proibiu o uso de canetas de laser depois que uma série de incidentes nos quais pilotos de aviões ficaram temporariamente cegos, disse o governo nesta segunda-feira, 21.

Lasers de mão potentes, incluindo aqueles utilizados por astrônomos, serão listados como armas proibidas no Estado de New South Wales com risco de pena de mais de 14 anos para quem carregá-los sem permissão.

"É um ato covarde que poderia resultar em resultado pavoroso. É necessário apenas uma fraca de segundo para que o piloto fique temporariamente cego, o que poderia ter conseqüências catastróficas", disse o premier do Estado Morris Iemma.

Diversos pilotos relataram recentemente ter sido prejudicados por lasers intensos no momento da decolagem ou do pouso, e a polícia pediu ajuda a agências de inteligência para ajudar a combater o que os jornais chamar de "lunáticos do laser".

O último incidente ocorreu ao sul de Sydney no fim de semana, quando um helicóptero de ambulância foi atingido por um feixe verde.

Fonte: Estadão - Imagem: Reprodução Engadget

Governo fará auditoria internacional no setor aéreo

Nove meses depois do acidente com o Airbus da TAM, que matou 199 pessoas, o Ministério da Defesa está finalizando os procedimentos para realizar uma auditoria no setor de aviação civil. O governo decidiu contratar uma empresa internacional.

A informação foi repassada pelo próprio ministro Nelson Jobim (Defesa) a deputados da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Ele resumiu assim o objetivo da contratação: Vamos “verificar onde estão as deficiências, onde temos de promover ajustamentos.”

Jobim revelou-se preocupado com “o crescimento brutal que está acontecendo no tráfego aéreo no Brasil”. Segundo ele, há, hoje. “1.950 vôos diários controlados pelo sistema” submetido à gestão da Aeronáutica. Mais: há, nas palavras do ministro, “um crescimento exponencial em torno de 15% ao ano.”

“Ou seja, teremos, ainda em 2008, um acréscimo de 150 vôos. Isso nos leva a discutir a infra-estrutura aérea”, acrescentou Jobim na reunião com os deputados. Quem ouviu o ministro ficou com a impressão de que a atmosfera de tranqüilidade nos aeroportos não autoriza a conclusão de que a crise aérea acabou. Longe disso.

O levantamento das “deficiências” e a realização dos “ajustes”, como reconheceu o próprio ministro, ainda estão por ser feitos. O Comando da Aeronáutica sempre foi avesso à idéia de realizar uma auditoria externa no setor aéreo.

A julgar pelas palavras do ministro, porém, a renitência foi vencida. Jobim não informou aos parlamentares o nome da firma de auditoria que pretende contratar. Tampouco deu detalhes do processo de escolha. Limitou-se a dizer que será “uma empresa internacional.”

A CPI do Caos Aéreo do Senado incluíra em seu relatório final a sugestão de auditoria externa. O tema chegou a ser tratado pelo relator da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), em audiência com Jobim.

Em outubro do ano passado, a Ifatca (Federação Internacional de Controladores de Tráfego Aéreo) meteu a sua colher no assunto. Numa entrevista à BBC, Cedric Murrell, vice-presidente da entidade, defendeu a seleção de uma equipe “multinacional” de auditores: ''Reconhecemos a soberania brasileira, mas acreditamos que existam autoridades competentes capazes de integrar tal equipe [de auditoria] tanto no Brasil como no exterior.''

Marc Baumgartner, presidente da Ifatca foi além. Disse que "é uma questão de tempo" até que outro acidente aéreo aconteça no Brasil. Segundo ele, o governo brasileiro consumiu “muita energia” na punição dos controladores de vôo, mas não teria tomado providências capazes de corrigir as falhas do sistema aéreo.

Jobim reagiu, à época, de forma azeda. Tachou de “jogo político” a avaliação de Baumgartner. E pôs em dúvida a isenção da Ifacta: "Não podemos atribuir isenção alguma a este tipo de manifestação. Elas têm um objetivo político de criar um ambiente para resolver questões salariais."

Também no Brasil ouviram-se críticas à suposta letargia do governo. Milton Zuanazzi, que renunciou à presidência da Anac em 31 de outubro de 2007, disse, no mês passado, que nada mudou na Agência Nacional de Aviação Civil:

“Todas as decisões que eu tomei como presidente, inclusive aquelas que anunciaram que seriam revogadas, todas elas voltaram atrás”, disse Zuanazzi. “Nós estamos vivendo a mesma política da minha gestão.”

Carlos Camacho, diretor de Segurança de Vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, afirmou, também no mês passado, o seguinte: “Os problemas [do setor aéreo] foram resolvidos à brasileira, de forma emergencial. Ou seja, correm o risco de se repetir.”

“A crise passou, mas a capacidade do setor não foi ampliada”, ecoou Alessandro Marques de Oliveira, diretor do Núcleo de Competição e Regulação do Transporte Aéreo do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). A simples intenção de contratar uma empresa internacional de auditoria revela que o governo não tira por completo a razão de seus críticos.

Escrito por Josias de Souza (Blog do Josias - Folha Online)

TAP implanta seu check-in on-line

A TAP disponibilizou os serviços de check-in on-line em oito aeroportos brasileiros, com vôos de origem em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador.

O check-in online pode ser feito entre 24 horas e 90 minutos antes da hora de partida do vôo. O serviço, que funcionava com êxito no Brasil, foi cancelado por várias companhias após a crise aérea iniciada em 2006.

Piloto morre na queda de um F-16 na Jordânia

Um F-16 da RJAF

Um F-16 da Real Força Aérea da Jordânia (RJAF) caiu no domingo (20), quando realizava exercícios de rotina. O piloto morreu.

Fonte: f-16.net - Foto: Jim Hedges

Cai avião com paraquedistas no Missouri, EUA

A queda de Cessna P206 da Freefall Express, prefixo N2537X, matou duas pessoas a oeste de Mount Vernon, no Missouri, no sábado a tarde (19).

O avião transportava seis de praticantes de skydiver e havia decolado do Aeroporto Municipal de Mount Vernon.

Quatro skydivers saltaram antes da queda do avião e se feriram levemente e dois que não tiveram tempo de pular, Marnie Fuller, 36 e Jennifer Collins, 32, morreram no acidente.

O piloto, Jason Rog, 32, foi levado para um hospital em Springfield em condições críticas. No domingo, seu estado foi atualizado para grave.

Investigadores da FAA (Federal Aviation Administration) e da National Transportation Safety Board foram ao local no domingo, coletando provas para o seu inquérito sobre a causa do acidente.

Uma testemunha disse que o avião estava baixo quando os pára-quedistas saltaram.

Os quatro skydivers saltaram com segurança: Emilee Barnett e Heather Mehl de Springfield, Tabitha Perkins de Webb City e Tera Smith de Overland Park, Kansas.

A FreeFall Express informou no domingo que o avião voava a a 10.000 pés, quando o piloto sofreu uma perda de controle.

Após seu 50º salto, Jennifer Collins produziu este vídeo que postou no YouTube:



Fonte: KY3

Pequeno avião sofre danos em aterrissagem na Alemanha

Um avião particular Cessna 180K Skywagon, prefixo D-EIRS, sofreu alguns danos estruturais quando realizava a aterrissagem no Aeroporto Paderborn-Lippstadt (EDLP), na cidade de Büren, na Alemanha, no sábado passado (19).

Seus dois ocupantes não se feriram.

Fonte: nw-news.de

Terceiro acidente aéreo em três dias na Califórnia

Um avião Cessna 510 Citation Mustang, prefixo N54PV, da empresa California Natural Products, saiu da pista ao aterrissar no Aeroporto McClellan-Palomar, na Califórnia, no domingo (20), mas ninguém se feriu.

O Cessna pousou na pista 24 logo após 10:10 hs. finalizando o vôo que proveniente do Aeroporto Regional Lincoln, a nordeste de Sacramento, também da Califórnia.

O piloto e três passageiros escaparam incólumes e a aeronave sofreu poucos danos.

O Citation 510 é classificado como jato empresarial, que pode transportar quatro passageiros e dois tripulantes.

Segundo a FAA o evento foi classificado como um "incidente", em vez de um "acidente", devido à falta de lesões maiores e danos à aeronave.

Em três dias seguidos aconteceram três ocorrências com pequenos aviões na Califórnia.

Fontes: ASN / CBS8

Outro acidente aéreo na Califórnia deixa um ferido

Um avião Cessna 175A, prefixo N6868E, caiu por volta das 19 hs. de sábado (19) próximo a Groveland, perto do Parque Nacional Yosemite, na Calfórnia.

O avião sofreu uma perda de potência logo após a decolagem e atingiu alguns cabos de energia elétrica ficando pensurado com o "nariz" para baixo.

O piloto, Bill Cranford, 69, ficou seriamente ferido e foi levado ao hospital na cidade de Modesto para tratamento.

No dia anterior, outro Cessna caiu na mesma região matando seus dois ocupantes.

Fonte: RecordNet

Dois morrem em acidente na Califórnia

A queda do Cessna 150J, prefixo N60760, da Seaplane Ventures, próximo a Cherry Lake, a oeste do Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, deixou dois mortos na sexta-feira passada (18).

Edmond Thomas Snyder, 38 e L. Dave Cunningham, 56 são as vítimas desse acidente que a FAA investiga as causas.

Fontes: ASN / RecordNet

Porta-aviões americano chega ao Rio para exercício militar

Operação Unitas começa a ser realizado na terça-feira (22).

Participam da operação as marinhas do Brasil, dos Estados Unidos e da Argentina.

O porta-aviões americano George Washington na Baia da Guanabara

O porta-aviões americano George Washington chegou ontem (21) ao Rio. A embarcação com propulsão nuclear entrou na Baía de Guanabara no início da manhã e ficou fundeada na altura do Píer Mauá, próximo à Ponte Rio-Niterói. Maior arma de guerra dos Estados Unidos, o gigante pode ser visto por cariocas do centro e moradores da orla de Niterói. O George Washington veio ao Rio para participar do exercício militar entre as esquadras de Brasil, Argentina e Estados Unidos, a 49º edição da Operação Unitas. Realizado desde 1959 no Atlântico Sul, a operação é uma oportunidade para militares planejarem ações navais conjuntas e trocarem experiências técnicas. No total, 15 navios dos três países estarão envolvidos, mobilizando um total de 9 mil militares.

Os tripulantes do porta-aviões brasileiro São Paulo, que está em reparos e não participará da operação, integrarão o treinamento. Em nota, a Marinha do Brasil informou que serão realizados vários exercícios de guerra anti-submarino, de superfície e antiaérea, além de manobras transferência de combustível. O ponto alto da Unitas será uma situação de crise fictícia.

Acompanham o George Washington as fragatas Farragut e Kauffman, da Marinha dos Estados Unidos, além do Northland, da Guarda Costeira. No total, são cerca de 5 mil tripulantes americanos. Eles terão permissão para desembarcar no Rio e conhecer a cidade. Avisados dos riscos da epidemia de dengue, receberão repelentes. O George Washington permanecerá no Rio até o dia 2 de maio. Na véspera, nas comemorações do Dia do Trabalho, a embarcação americana participará de um desfile naval que brindará os banhistas das praias entre o Leblon e a Urca com a visão de todos os navios participantes da Unitas.

Fontes: Agência Estado / G1 - Foto: Marcos D´Paula (Agência Estado)

Geórgia acusa Rússia de abater avião teleguiado

O governo da Geórgia, ex-república soviética, disse na segunda-feira (21) que um jato da Força Aérea russa abateu uma aeronave georgiana de reconhecimento não-tripulada, num "ato de agressão não provocada", mas Moscou qualificou a alegação de bobagem.

Autoridades em Tbilisi mostraram imagens de vídeo que disseram ter sido feitas com a câmera a bordo do avião sem tripulantes e que, afirmaram, mostram um jato militar russo MiG-29 disparando um míssil contra o avião georgiano quando ele sobrevoava a região separatista georgiana de Abkázia.

A acusação deverá agravar as tensões entre Moscou e Tbilisi, que enfrentam um impasse devido às ambições da Geórgia de entrar para a Otan e o apoio dado por Moscou a regiões separatistas da Geórgia.

"O governo da Geórgia condena fortemente o ato de agressão não provocada ocorrido em 20 de abril de 2008 na Geórgia", disse o Ministério do Exterior georgiano em comunicado. O ministério convocou o embaixador russo para lhe entregar uma nota de protesto.

Um porta-voz da Força Aérea russa, indagado sobre a alegação da Geórgia, respondeu: "É bobagem. O que um caça russo estaria fazendo sobrevoando território da Geórgia?".

As imagens de vídeo fornecidas à Reuters pela Força Aérea georgiana mostram um jato inclinando-se lateralmente para enfrentar o avião não-tripulado. Um clarão breve pôde ser visto quando o míssil foi lançado e dirigiu-se ao avião de reconhecimento. Alguns segundos depois, a tela apagou.

Não havia marcações visíveis no avião que disparou o míssil.

O coronel David Nairashvili, comandante da Força Aérea da Geórgia, disse à Reuters: "No dia 20 de abril um caça russo MiG-29 abateu uma aeronave não-tripulada e desarmada que fazia reconhecimento básico sobre território georgiano."

"A presença de um MiG-29 russo ali é totalmente ilegal."

"O MiG-29 tem marcações próprias em sua cauda dupla. É uma aeronave russa. A Geórgia não possui esse avião, e tampouco os separatistas abkazes", disse o comandante da Força Aérea.

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado Tom Casey disse que os EUA estão preocupados com relatos do incidente e pediram informações ao governo russo.

Situada na costa do Mar Negro, a Abkázia é reconhecida internacionalmente como parte da Geórgia. Desde o início da década de 1990 a região está sob o controle de separatistas apoiados por Moscou.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidasdiscutirá nesta segunda-feira a possibilidade de promover, a pedido da Geórgia, uma reunião especial para tratar da questão da Abkázia.

O embaixador da Geórgia na ONU, Irakli Alasania, disse que, se a reunião for ocorrer, o ministro de Relações Exteriores, David Bakradze, participará e apresentará evidências do ataque.

Fonte: Reuters

Clique aqui para ler a informação anterior, que atribuia o ataque aos separatistas abkazes.

Vídeo mostra ataque contra avião da Geórgia
Segundo Força Aérea da ex-república soviética, ataque veio de avião russo que estava ilegalmente no espaço aéreo georgiano. A imagem é do avião atingido.



Vídeo: Reuters

Reportagem em português no Terra TV CLIQUE AQUI

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Avião da Ocean Air faz pouso forçado em Cuiabá

Aeronave parou no meio da pista, nesta segunda-feira.

Outros pousos e decolagens foram suspensos.



Um Fokker 100 da OceanAir, prefixo PR-OAR, que vinha de Ji-paraná (RO) fez um pouso de emergência hoje por volta das 9h20 (horário de Brasília), no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, Mato Grosso. Pelo menos três passageiros tiveram mal súbito e foram levados pelo Corpo de Bombeiros ao Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande.

"Fomos acionados pela torre de comando do aeroporto para qualquer incidente. O chamado inicial era porque o trem de pouso não queria abaixar e teríamos que jogar espuma na pista para auxiliar na aterrissagem. O avião teve que sobrevoar até acabar com o combustível. Ao aterrissar, o comandante conseguiu fazer com que o trem de pouso saísse. E nós atendemos os passageiros que tiveram mal súbito. Pelo menos três foram levados ao pronto-socorro", disse o atendente do Corpo de Bombeiros.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o avião da OceanAir ficou parado no meio da pista por cerca de 20 minutos, o que interditou o aeroporto para pousos e decolagens. A Infraero declarou que o avião da OceanAir já foi retirado da pista e o aeroporto Marechal Rondon voltou a funcionar normalmente.

Fontes: G1 / Terra

Encontrados destroços do equipamento do padre

Balões e cabos foram localizados em uma praia de Penha

As buscas pelo padre Adelir Antônio de Carli, 41, que começou por São Francisco do Sul, no Litoral Norte do Estado, concentram-se na região de Penha.

Nesta madrugada, um empresário da cidade localizou os destroços do equipamento — balões e cabos — entre a Ponta da Vigia e a Praia Vermelha. O Corpo de Bombeiros e a Capitania dos Portos foram notificados por volta das 7h30min.

A operação de resgate do padre mobiliza um navio da Marinha, um rebocador de apoio marítimo, dois barcos de pesca, cinco lanchas, 1 jet sky e aerononaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Militar. Por terra, os bombeiros contarão com um cão farejador.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Penha, Johnny César Coelho, as buscas serão intensificadas à tarde.

Fontes: AN.COM.BR, DIARIO.COM.BR E RBS TV

Padre está desaparecido no Litoral de SC

Carli voava numa cadeira paraglider atrelada a cerca de mil balões de festa cheios de gás hélio


O Grupo de Radiopatrulhamento Aéreo de Joinville realiza buscas

Dois barcos particulares e um navio varredor da Marinha foram mobilizados neste domingo (21) à noite para resgatar em alto-mar o padre parananense Adelir de Carli. Ele levantou vôo no domingo de Paranaguá (PR) suspenso numa cadeira paraglider atrelada a cerca de mil balões de festa cheios de gás hélio. A intenção do padre - conhecido por esse tipo de aventura - era pousar em Ponta Grossa. Mas os ventos mudaram e ele foi desviado em direção Sudeste, o que o fez parar no meio do mar entre a boca da Barra do Sul e a Prainha, em São Francisco do Sul.

No último contato que fez com o Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar, antes de cair na água, por volta das 21 horas, ele estava de 21 a 31 quilômetros das Ilhas Tamboretes. Depois disso, ele ficou incomunicável.

De acordo com a capitania, Carli não usava equipamentos de salvamento ou que facilitem a localização. Em março, o religioso apareceu em rede de TV nacional após voar 11 quilômetros entre Ampére (PR) e San Antonio, na Argentina. Na ocasião, contou que queria divulgar a pastoral rodoviária, que presta apoio espiritual a caminhoneiros.

O padre Adelir escolheu o dia 20 de abril para seu segundo vôo por conta da lua cheia. Pretendia passar 20 horas no céu e contemplar o luar. Em entrevista ao site G1, disse que é cuidadoso ao planejar o vôo: usa macacão térmico, capacete, tem pára-quedas reserva, GPS e celular por satélite.

Fonte: A Notícia - Foto: Salmo Duarte (RBS)

Serviço de arapongagem na Infraero

Estatal cria departamento especial para coletar informações consideradas cruciais para a tomada de decisões. Servidores temem o monitoramento.

Especialistas em estratégia militar garantem que a inteligência é a melhor arma para combater o inimigo. Essa “arma” tem sido levada a sério por diferentes órgãos do governo federal. Muito antes do Palácio do Planalto preparar o dossiê com contas sigilosas do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso e deflagrar a crise política do momento, a Infraero, estatal que administra os aeroportos brasileiros, criou uma sessão exclusiva para coletar, produzir, analisar e interpretar dados “necessários à tomada de decisões”. Servidores da empresa e pessoas ligadas ao setor temem estar sendo monitorados pela Assessoria Especial de Inteligência Empresarial, que funciona no mezanino do aeroporto de Brasília.

Para o comando do setor de inteligência foi escolhido um coronel da reserva da Aeronáutica, Hélcio Medeiros Ribeiro, há 10 anos na estatal. Foi o ex-presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, quem criou a Assessoria Especial de Inteligência, em 31 de maio do ano passado. Ele argumenta que a idéia inicial era colaborar com órgãos como a Polícia Federal no combate ao tráfico de drogas, armas, carga, obter informações de pessoas nos aeroportos e também trabalhar com estatísticas e dados sobre o setor aéreo. O atual presidente da estatal, Sérgio Gaudenzi, manteve ativa a sessão de inteligência para, segundo a assessoria de imprensa da empresa, “garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborar com o presidente da Infraero e com os diretores”.

O criador do setor de inteligência jura que nunca mandou confeccionar dossiês nem espionar a vida de ninguém. Mas diz não ser possível garantir se houve ou não arapongagem em nome da segurança da aviação civil. “Não ponho a mão no fogo por ninguém”, disse, ao Correio, José Carlos Pereira. Ele próprio já foi do setor de inteligência da Força Aérea e também da Junta Interamericana de Defesa. Dentro da Infraero, há quem arrisque a dizer que o setor foi criado para tentar proteger o brigadeiro dos ataques inimigos e identificar quem eram os funcionários que repassavam a jornalistas informações e documentos internos.

Caixa-preta

Um dia antes de assinar o ato administrativo nº 947/PR/2007 — que deu vida a unidade e criou nove cargos com salários de R$ 4,3 mil até R$ 11 mil — o brigadeiro José Carlos Pereira viu o tempo se fechar contra a Infraero no Congresso. Era o primeiro sinal de que as duas CPIs instaladas na Câmara e no Senado poderiam trazer à tona contratos suspeitos e muitos problemas envolvendo a manipulação da estatal em todas as suas gestões mais recentes.

Em 30 de maio do ano passado, com o voto de governistas e oposicionistas, foi aprovada na CPI do Apagão Aéreo da Câmara a convocação de Pereira, e de quatro ex-presidentes da estatal, incluindo o deputado federal Carlos Wilson (PT-PE), que colecionava acusações de corrupção durante a gestão na estatal. Nesse mesmo dia, o procurador junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado fazia uma afirmação explosiva aos parlamentares da CPI do Senado: “A Infraero é uma caixa-preta em todos os sentidos”.

O advogado Airton Soares, integrante do Conselho da Infraero, diz desconhecer ações de espionagem dentro da estatal. Mas acredita que já foi investigado, em especial no final de 2006, quando afirma ter incomodado muita gente ao apontar mais de um contrato suspeito firmado pela empresa que agora são alvo de investigação no Tribunal de Contas da União (TCU). “Devo ter sido bisbilhotado e seguido. Ouvido também”, afirma, emendando que só não sabe por quem. Garante que nunca viu nenhum dossiê contra ele.

Já Denise Abreu, a ex-diretora da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), recebeu em casa um dossiê anônimo. A Polícia Federal concluiu, em novembro do ano passado, ser falso o documento onde aparecia o nome de Denise como titular de contas bancárias no Uruguai. Segundo a assessoria da ex-diretora, ela nunca teve contas bancárias no exterior e nem cartões de crédito das bandeiras citadas no dossiê. O documento também trazia informações sobre Jorge Luiz Brito Velozo, ex-diretor da Anac, e José Anchieta Moreira Hélcias, diretor de Relações Governamentais do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil de São Paulo para identificar quem confeccionou o documento.

Partilha de dados com Abin

A Infraero se preparou para fazer parte do Sistema Brasileiro de Inteligência. O objetivo é compartilhar dados e alimentar com informações sigilosas a Agência Brasileira de Informação (Abin), o serviço secreto brasileiro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), dos centro de inteligência da Marinha, Aeronáutica e Exército e CGU.

“Seria bastante benéfico para a Infraero pois teria acesso ao cruzamento de informações entre o Sistema de Inteligência da Infraero e o Brasileiro de Inteligência”, escreveu o chefe da Assessoria Especial de Inteligência Empresarial, coronel Hélcio Medeiros Ribeiro, num ofício em agosto do ano passado (veja fac símiles acima). No documento, encaminhado logo depois de Sérgio Gaudenzi assumir o comando da Infraero, Hélcio colocou o cargo à disposição e aproveitou para informar os próprios objetivos no comando do Sistema de Inteligência da Infraero.

Ele revelou que chegou a dar uma palestra na Abin para o Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência. Por meio de nota, a Infraero esclarece que “a atividade de Inteligência tem como foco principal a coleta, a análise e a consolidação dos conhecimentos de interesse da Segurança da Aviação Civil”. Informa ainda que os dados são difundidos mensalmente para a Anac, como subsídio para a Avaliação do Nível de Ameaça à Aviação Civil Brasileira, conforme prevê o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil.

“As entidades e empresas públicas de administração aeroportuária poderão implementar um Setor de Inteligência e Segurança para tratamento de informações, envolvendo a Segurança da Aviação Civil”, afirma a Infraero, via assessoria de imprensa. Hoje, são oito empregados, sendo cinco orgânicos e três contratados, com experiência no setor e atuando na assessoria especial da estatal. Funcionários da Infraero vêem com desconfiança a sessão e arriscam a dizer que, para auxiliar o presidente a tomar decisões, como nomear cargos de confiança, o setor de inteligência fez levantamento de todo o histórico dos postulantes às vagas.

Manipulação

A declaração anual de bens de 151 ocupantes de função de confiança na Infraero, entregue anualmente por todos os funcionários em envelopes lacrados, foi digitalizada por solicitação do diretor de administração da empresa, Raimundo Miranda. Servidores da empresa questionam a legalidade da medida, oficializada na circular nº273 de outubro de 2007, porque não foram consultados sobre a manipulação de informações sigilosas.

Se dependesse da avaliação do ex-secretário da Receita Everardo Maciel não existiria nem mesmo a lei que obriga todo servidor entregar cópia da declaração de bens, para tomar posse e trabalhar em órgãos públicos. “Tentei acabar com essa lei. Ela ofende o código tributário”, salienta. Ele classifica como “estranho” o fato de um órgão pedir para digitalizar uma pequena parte do total de documentos entregues. “Conseguiram transformar o ruim em péssimo”, diz Everardo Maciel.

No documento assinado por Miranda e encaminhado a todas as superintendências da Infraero, o pedido é feito em caráter confidencial. O argumento: “Tendo em vista a necessidade de avaliação de diversos documentos por parte da empresa e dos órgãos fiscalizadores no que pertine aos processos em andamento no âmbito desses entes públicos”. O diretor solicitou a indicação de um profissional de “inteira confiança e responsabilidade” e diz que, ao término da digitalização, os formulários sigilosos deveriam ser encaminhados à Superintendência de Recursos Humanos em CDs lacrados sem mencionar o conteúdo do mesmo.

A Infraero justifica dizendo, por meio da assessoria de imprensa, que o “trabalho foi solicitado pela auditoria interna da Infraero, a partir de demanda da CGU (Controladoria-Geral da União)”. Quem definiu as categorias de servidores que teriam os documentos manipulados foi a CGU e o controle interno da estatal. Tratam-se dos cargos com salários mais elevados. A CGU esclarece que, por força de decreto, pode analisar, sempre que julgar necessário, a evolução patrimonial dos agentes públicos. Garante que esses dados são manejados apenas por um número restrito de servidores, especializados em segurança da informação. (FO)

Fonte: Fernanda Odilla (Correio Braziliense)