"Levei oito meses para construir esse aqui", ele diz, gotas de suor caindo da testa, enquanto monta o radiador de um modelo de quatro lugares que deixa no campus da universidade Bayero, em Kano (Nigéria).
Fonte: G1
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O ônibus espacial Discovery foi lançado com sucesso na manhã desta terça-feira do Cabo Canaveral, na Flórida, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). A partida ocorreu no horário previsto, às 11h38 (13h38 de Brasília), levando ao espaço os sete tripulantes da nave.
A Discovery partiu com alimentos e equipamentos para a ISS, além do módulo Harmony II, que será agregado à estrutura da estação. Quatro das cinco caminhadas espaciais serão realizadas por tripulantes da Discovery e, a quinta, pelos ocupantes da ISS.
Será a primeira vez na história que duas mulheres estarão no comando de um ônibus espacial e da ISS. A Discovery será comandada pela astronauta Pamela Melroy, que será recebida na estação pela responsável da estação, a bioquímica Peggy Whitson.
A tripulação da Discovery também inclui o astronauta italiano Paolo Angelo Nespoli, da agência espacial européia, a especialista Stéphanie Wilson e os astronautas George Zamka, Scott Parazynski, Douglas Wheelock e Daniel Tani.
Havia um preocupação da Nasa em relação às condições meteorológicas no Cabo Canaveral, o que poderia adiar o lançamento. Ontem à noite, a probabilidade de que nuvens baixas e chuva ocorressem na região era de 60%. Mas no momento da partida o tempo era bom.
Proteção térmica
A Nasa também cogitou adiar o lançamento para poder regular uma série de painéis térmicos que se encontram em uma das asas do aparelho. Mas o adiamento foi descartado e a agência espacial deu o aval após avaliar que a nave não apresentava problemas de segurança.
"Estamos totalmente confiantes de que o escudo térmico reforçado protegerá a tripulação no retorno", disse a comandante Pamela na oportunidade.
A Discovery deve retornar à Terra no dia 6 de novembro, por volta das 9h47 (horário de Brasília).
Fonte: Terra / Com agências internacionais
Uma suposta falha humana foi a causa do acidente do avião que se incendiou em março, na cidade de Yogyakarta (Indonésia), e provocou a morte de 23 pessoas, segundo uma investigação oficial.
O relatório do Comitê Nacional para a Segurança Aérea indica que tanto o piloto como o co-piloto da companhia aérea estatal Garuda cometeram vários erros graves durante a manobra de aterrissagem, informou a imprensa local.
O avião se aproximou da pista a uma velocidade de 408 km/h - 247 km/h acima da velocidade ideal -, e o piloto ignorou em até 15 vezes os avisos do Sistema de Alarme de Proximidade Terrestre (GPWS, em inglês).
O piloto ainda violou várias medidas do protocolo de segurança da Garuda e fez caso omisso das advertências do co-piloto de que deveria dar a volta, segundo o comitê.
O aparelho, um Boeing 737-400 que transportava 140 pessoas, se incendiou após realizar uma violenta aterrissagem, sair da pista e entrar em um arrozal próximo ao aeroporto.
A grande maioria dos passageiros e a tripulação conseguiram sair pelas portas de emergência, mas algumas pessoas situadas na parte dianteira da fuselagem - entre elas cinco cidadãos australianos - não conseguiram fugir e morreram.
Uma série de acidentes de aviação ocorridos desde o início do ano na Indonésia levou a União Européia a incluir todas as companhias do país na lista de empresas proibidas de entrar no espaço aéreo europeu.
O bloco ainda advertiu os cidadãos europeus de que nenhuma das companhias indonésias cumpre as normas mínimas de segurança.
Fonte: EFE / Foto: site Desastres Aéreos