terça-feira, 9 de outubro de 2007

Monomotor desaparecido é encontrado nos EUA sem sobreviventes

Equipes de resgate encontraram em uma área florestal do noroeste dos Estados Unidos os restos de um pequeno avião que levava uma equipe de pára-quedistas, sem sobreviventes, informaram as autoridades na noite de segunda-feira.

Os socorristas encontraram sete corpos e reiniciariam as buscas nesta terça-feira para localizar os outros três integrantes da equipe que estava em um Cessna 208B monomotor.

A aeronave, com uma equipe de pára-quedistas amadores que retornava de uma competição, desapareceu dos radares no domingo à noite durante o vôo entre os estados de Idaho e Washington, disse à AFP Jake Weber, da equipe de buscas e resgates do condado de Yakima.

Os passageiros voltavam de um torneio em Boise, Idaho, informou Weber. Seu destino era a cidade de Shelton, no estado vizinho de Washington.

Fonte: AFP

Controladores acusam Aeronáutica de colocar tráfego aéreo em risco

Fato ocorreu durante a paralisação de 30 de março. Controladores querem perícia internacional no sistema brasileiro.

A Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) informou nesta terça-feira (9) que vai protocolar na Procuradoria-Geral da República uma notícia-crime contra o alto comando da Aeronáutica. A entidade alega que a cúpula da Aeronáutica teria posto em risco a segurança do tráfego aéreo brasileiro ao determinar que oficiais deixassem os postos de comando dos Centros de Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas) entre os dias 30 de março e dois de abril, após a paralisação dos controladores. A medida seria uma resposta à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de designar o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para negociar com os controladores.

O advogado da federação, Roberto Sobral, informou que o documento será protocolado até quinta feira. Segundo ele, a notícia-crime não é endereçada especificamente ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. Sobral ressaltou que, além do brigadeiro Saito, oito tenentes-brigadeiros teriam assinado um documento determinando que os oficiais deixassem os postos de comando na ocasião. Para o advogado, o que houve em 30 de março não foi um motim.

"Os controladores atuaram em legítima defesa do controle no dia 30 de março. Eles se reuniram na sala de tráfego para exigir providências. Isso foi tido como um motim, mas naquele dia um fato mais grave ocorreu. Faço a responsabilização do comando para que o comando perceba que tem que tratar do assunto com responsabilidade. Não é uma caça às bruxas", disse.

Perícia

A Febracta também pede, no texto que será protocolado na Procuradoria-Geral da República, a realização de uma perícia, feita por uma entidade internacional. A intenção é determinar as causas do acidente com o avião da Gol que, em 29 de setembro de 2006, chocou-se com um Jato Legacy, causando a morte de 154 pessoas. "A Força Aérea escolheu os controladores para bode expiatório. Precisamos de uma perícia isenta, técnica. Queremos apurar exatamente o que houve", declarou. A assessoria da procuradoria informou que, assim que for protocolado, o documento será analisado.

O comando da Aeronáutica informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Fonte: G1

FAB pede prisão de controlador de vôo

Vice-presidente da Febracta é apontado como articulador de motim em março. Prova usada para instaurar procedimento é um texto postado em site de relacionamentos.

O comando da Aeronáutica pediu a prisão administrativa do controlador Moisés Gomes de Almeida, vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta).

Apontado como um dos articuladores do motim que paralisou o tráfego aéreo do país em 30 de março, Almeida responde por incitamento e insubordinação.

A prova usada pelos militares para instaurar o procedimento é um texto postado em agosto no site de relacionamentos Orkut. No texto, Almeida conclamava a categoria a fazer doações para o pagamento de um parecer encomendado ao jurista Marcelo Neves sobre o controle de tráfego aéreo de diversos países.

Embora não tenha citado a Força Aérea Brasileira (FAB), o controlador aproveitou para fazer críticas veladas à instituição. O teor da mensagem acabou chegando aos ouvidos dos comandantes, que decidiram abrir um processo administrativo com o objetivo de puni-lo.

“Essa caça às bruxas não vai resolver os problemas no tráfego aéreo do país”, disse o advogado da Febracta, Roberto Sobral. Em sua defesa, o controlador argumentou que os militares não tinham o direito de usar informações de uma página pessoal para processá-lo.

A decisão final sobre uma eventual punição caberá ao brigadeiro Antonio Gomes Leite Filho, chefe do Comando Aéreo Regional (VI Comar), unidade para a qual Almeida foi transferido após o afastamento de toda a chamada “liderança negativa” do centro de controle de vôo de Brasília.

A defesa dos controladores entregará ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, uma denúncia crime contra o comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito. A alegação é de que Saito expôs a risco o tráfego aéreo ao determinar que os oficiais deixassem os postos de comando dos Cindactas nos dias seguintes ao motim. O advogado também requisita a realização de uma perícia internacional, a fim de detectar eventuais deficiências do sistema.

Fonte: Agência Estado

Aniversário de 75 anos de criação da Força Aérea Indiana

Jatos Suryakiran fazem vôo em formação durante celebração do
aniversário de 75 anos de criação da Força Aérea Indiana (08/10/07)

Na inauguração de juizado, passageira ganha indenização de R$ 760 em uma hora

Em uma hora, a advogada Suzana Maria Miranda Palma, 30, reclamou na Justiça do Rio de Janeiro e ganhou ontem dois salários mínimos (R$ 760) de indenização pelo atraso de seis horas em seu vôo para Brasília. A BRA tem dez dias para fazer o pagamento.

Ela foi a primeira a utilizar o Juizado Especial Cível instalado ontem no aeroporto Antônio Carlos Jobim. Foram inauguradas também unidades dos juizados nos aeroportos Santos Dumont (Rio), Juscelino Kubitschek (Brasília) e Congonhas e Cumbica (São Paulo). Esses são os primeiros juizados em aeroportos do país.

O objetivo é realizar audiências de conciliação entre os usuários e as companhias aéreas e evitar novos processos.

"O dinheiro é o que menos importa. Quero que sirva como sanção para que [o problema] não aconteça com a freqüência que acontece hoje em dia", disse Palma. O advogado da BRA, Frederico Amaral Filho, inicialmente argumentou que a empresa havia cumprido suas obrigações legais - oferecendo refeição e realocando a passageira em outro vôo - e que a empresa não devia pagar a indenização. Palma não aceitou. Ao final da audiência, foi acordado o valor de R$ 760.

"Temos a imagem [durante o caos aéreo] de mães com crianças pequenas tendo que se sentar no chão, crianças e idosos desorientados. Aqui o cidadão vai encontrar a solução que não encontrou nos balcões da companhia", afirmou no Rio a presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie. A ministra também inaugurou o juizado do aeroporto de Brasília.

São Paulo

Em São Paulo, as salas dos juizados estão praticamente escondidas. Em Cumbica, duas placas -de cerca de 2 m de largura por 0,5 m de altura- indicam onde fica o juizado: atrás dos balcões da OceanAir, no terminal 1 do aeroporto.

Em Congonhas, a entrada para o juizado é indicada por papéis colados em uma parede e em uma placa. O atendimento é feito em uma sala em cima do balcão de check-in da Gol.
A Infraero afirma que, em Congonhas, a sinalização ainda é provisória. Em Guarulhos, diz que a identificação está de acordo com o padrão.

Segundo balanço divulgado no final do dia pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, houve 17 atendimentos em Guarulhos e em Congonhas. Desse total, 16 foram em Cumbica, mas somente um caso foi solucionado. Nos outros 15 - registrados por conta de um atraso de um vôo da BRA - não houve acordo. A assessoria de imprensa da companhia não foi encontrada para comentar.

Fonte: Folha de S.Paulo

TAM perde mercado para a Gol em vôos domésticos no mês de setembro

A TAM perdeu espaço nos vôos domésticos no mês de setembro. Conforme dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a fatia da companhia no mercado doméstico encolheu de 51,19% em setembro de 2006, para 48,15% neste ano. O número de passageiros transportados pela empresa ficou praticamente estável, em 1,665 milhão, mas a taxa de ocupação caiu de 73% para 66% no período.

A concorrente Gol, por sua vez, viu aumento da participação de 36,55%, para 39,05% entre os meses de setembro. A taxa de ocupação também diminuiu no mês, de 76% para 64%, mas o transporte de passageiros aumentou 14% no intervalo analisado.Ganhou terreno a Ocean Air, que tinha 1,83% de mercado há um ano e indicou 2,61% agora. No caso da BRA, a participação elevou-se de 3,41%, para 4,60% no mesmo período.

Nos vôos internacionais, entretanto, a TAM ganhou mercado, elevando sua participação de 59,96%, para 69,78% em setembro último. O transporte de passageiros cresceu 62,7% nesse período e a taxa de ocupação ficou em 71%, contra os 77% observados um ano antes.

Já a posição da Gol ficou praticamente estável, em 12,70% no último mês, contra 12,74% em setembro de 2006. A empresa transportou 167.264 passageiros, com aumento de 39,4% frente a setembro de 2006. Já a taxa de ocupação caiu de 72% para 59%. A maior queda de participação em vôos internacionais no mês foi registrada pela BRA, que passou de 7,59% para 3,82%.

No acumulado do ano, o mercado de vôos locais tem a TAM na liderança, com 49,13%, acima dos 46,93% verificado entre janeiro e setembro do ano passado. A companhia continua dominando também os destinos internacionais, onde elevou a participação de 32,43% no primeiros nove meses de 2006, para 66,03% no mesmo período de 2007.

A Gol elevou sua fatia de 33,25% para 38,78% no mercado doméstico no acumulado deste ano. Para os trechos internacionais a empresa aumentou a participação de 6,04% para 15,08% neste ano. Também vale registro o desempenho da BRA, cuja participação em vôos internacionais passou de 3,62%, para 6,33% no período. Já em trechos domésticos, a empresa diminuiu a fatia para 3,54%, contra 4,30% nos primeiros nove meses de 2006.

Fonte: Valor Online

Gol: Febracta pedirá perícia internacional a procurador

O advogado da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), Roberto Sobral, afirmou que irá pedir ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, uma perícia internacional para apurar o que houve no dia da queda do Boeing da Gol.

"Eles (controladores) estão sendo processados criminalmente. Então queremos uma perícia justa e independente", disse Sobral. Ele afirmou que o pedido ao procurador-geral deverá ser feito hoje ou amanhã, assim que obtiver um documento que está esperando. "Tem vários órgãos que fazem isso (esse tipo de perícia), então deixo que eles (a procuradoria) optem por um", disse.

O acidente envolvendo o Boeing 737-800 da Gol e o jato Legacy da empresa americana Excel Air matou 154 pessoas no dia 29 de setembro do ano passado. Voando na mesma altitude - 37 mil pés - os aviões bateram quase de frente. A asa esquerda do Legacy funcionou como uma faca, cortando a asa direita do Boeing. Cerca de 30 minutos depois, os pilotos conseguiram pousar na base aérea da Serra do Cachimbo. O avião da Gol ficou sem controle e caiu em parafuso, explodindo contra o solo numa área de mata fechada próxima ao município de Peixoto de Azevedo (MT).

Sobral também informou que, no requerimento que entregará ao procurador-geral, pedirá uma apuração da atuação da Aeronáutica no dia 30 de março deste ano, durante o motim dos controladores de vôo. Ele diz que não houve um motim. "O comando da Aeronáutica deixou os controladores trabalhando três dias sozinhos".

Na ocasião, decolagens foram suspensas em todos os aeroportos do País a partir das 18h44, segundo a Infraero, gerando aglomerações de passageiros, horas depois de controladores de vôo militares iniciarem um protesto. O motim só foi encerrado na madrugada, quando o Palácio do Planalto divulgou que havia sido fechado um acordo entre o governo e os controladores. O acordo com os militares foi assinado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra.

Sobral considera o requerimento uma "ação de defesa da categoria em prol da defesa do vôo". "Queremos que haja racionalidade. A Aeronáutica está gerenciando uma atividade civil e não tem estrutura. E quer jogar toda a responsabilidade em cima dos controladores", afirmou o advogado da Febracta.

Fonte: Terra

EUA: encontrados 7 corpos de ocupantes de avião

Os corpos de sete dos dez ocupantes de um pequeno avião que caiu em uma região montanhosa do Estado de Washington (EUA) foram localizados hoje, horas depois do desaparecimento da aeronave e após intensos trabalhos de rastreamento, informou a imprensa local.

Membros dos serviços de resgate já disseram aos familiares das vítimas - nove pára-quedistas e o piloto - que não há sobreviventes, revela hoje The Seattle Post Intelligencer em seu site. O cheiro desprendido pelo combustível permitiu que o pequeno avião, uma Cessna 208 Caravan, fosse localizado às 19h40 da segunda-feira (23h40 de Brasília) pela equipe de salvamento de Tacomã Mountain, segundo fontes dos serviços de emergência estatais citadas pelo jornal.

Os helicópteros de resgate e o pessoal em terra que rastrearam durante horas a área onde o pequeno avião caiu, uma região com muitas florestas na cadeia montanhosa das Cascades, no condado de Yakima, suspenderam os trabalhos de busca com a chegada da noite, devendo retomá-los de manhã.

A aeronave tinha saído da localidade de Star, no estado de Idaho, com destino a Shelton, em Washington, a onde deveria ter chegado na segunda-feira de madrugada.

No domingo, um caçador informou que escutou um pequeno avião com problemas no motor e um barulho que lhe pareceu o do aparelho ao cair contra o solo ao sudoeste do Lago Rimrock, nas Cascades. O pequeno avião desapareceu dos radares aproximadamente na mesma hora mencionada pelo caçador, disse à imprensa Nisha Marvel, porta-voz do Departamento de Transporte do Estado de Washington, acrescentando que o piloto não emitiu nenhum sinal de problemas durante o vôo.

A aeronave levava um grupo de pára-quedistas que tinha participado de uma demonstração perto de Boise, em Idaho.

Fonte: EFE

Avião com 15 militares desaparece na Colômbia

Um avião que transportava 18 pessoas, entre elas 15 soldados do Exército da Colômbia, desapareceu hoje quando sobrevoava as montanhas do departamento de Meta (centro), informaram fontes oficiais.

A aeronave, pertencente à Companhia Nacional de Aviação, sumiu dos radares por volta das 16h (18h de Brasília), quando estava entre Villavicencio (capital de Meta) e La Uribe, localidade da mesma região, cerca de 200 quilômetros ao sul de Bogotá, disseram fontes da Aeronáutica Civil colombiana.

O aparelho, um bimotor de fabricação tcheca, foi contratado para transportar os soldados até La Uribe, povoado que, há poucos anos, sofreu com a forte presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

As fontes disseram que os primeiros trabalhos de busca pelo avião foram infrutíferos.

Fonte: AFP

Avião com dez pessoas desaparece em Washington

Equipes de resgate lançaram uma missão de busca no começo da segunda-feira por um avião com até dez pessoas a bordo, que pode ter se chocado na área montanhosa de Washington, nos Estados Unidos, informou uma autoridade da região. A aeronave Cessna 208 Caravan decolou de Boise, Idaho, na tarde de domingo.

O trabalho de busca se baseia em informações dadas por um caçador que disse ter ouvido um avião com turbulência cerca de 72 km a oeste de Yakima, segundo Nisha Marvel, porta-voz do Departamento de Transporte do Estado de Washington.

Os pára-quedistas voltavam de um torneio em Boise, Idaho, mas não chegaram a seu destino em Shelton, no vizinho estado de Washington, afirmou Jake Weber, do grupo de busca e resgate do condado de Yakima.

As autoridades estimam que o avião tenha caído na cadeia de montanhas Cascade, a sudeste da cidade de Seattle. "As equipes de resgate estão vasculhando os bosques da região, mas ainda não há qualquer sinal do aparelho", informou Weber.

Fotos: Terra / Com agências internacionais

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Avião da BRA sofre despressurização durante o vôo

Um avião da BRA, que saiu de Porto Alegre às 8h20 desta segunda-feira (8), sofreu despressurização durante o vôo 1001. A aeronave estava ocupada por 145 passageiros e seguia para São Paulo.

Segundo informações da assessoria de imprensa da BRA, o piloto descobriu o problema quando sobrevoava Curitiba, então decidiu retornar para Porto Alegre. Ainda de acordo com a empresa aérea, o comandante da aeronave baixou a altitude para oferecer mais conforto aos passageiros. As máscaras de oxigênio não foram acionadas.

A BRA informou ainda que o avião passou por manutenção e já está em vôo.

Outro caso

Outro vôo da empresa, que fazia o trecho de São Paulo para Porto Alegre, também sofreu problemas. Segundo relatos de um passageiro, o vôo deveria ter saído do Recife às 8h de domingo (7), mas só partiu às 18h. A aeronave acabou fazendo escalas em São Paulo e depois ficou duas horas em Curitiba.

De acordo com a BRA, houve um vazamento hidráulico e a aeronave decolou à 1h50 desta segunda-feira.

Fonte: G1

Helicóptero com comitiva do presidente cai no Paquistão e mata quatro

Todos os mortos são militares.
Segundo o Exército, helicóptero caiu após um acidente técnico.


Um dos helicópteros que fazia parte da comitiva do presidente do Paquistão , Pervez Musharraf, caiu nesta segunda-feira (8) em um vale da região da Caxemira, o que causou a morte de quatro militares que viajavam no aparelho e ferimentos em várias pessoas, informou uma fonte oficial.

O acidente ocorreu perto do vale do rio Jhelum, na parte da Caxemira controlada pelo Paquistão, onde o aparelho caiu e pegou fogo por causas ainda desconhecidas, disse o porta-voz do Exército, Waheed Arshad, à emissora de TV Dawn News.

Arshad informou que Musharraf "chegou a seu destino", a cidade de Muzzafarabad, a capital da Caxemira paquistanesa.

O porta-voz da presidência ficou ferido, informou o porta-voz do Exército, o general Waheed Arshad.

Musharraf viajou hoje à Caxemira por causa do segundo aniversário do terremoto que, em 2005, assolou o norte do Paquistão e cobrou mais de 73 mil vidas.

"O helicóptero integrava a frota dos aparelhos que acompanhavam o presidente a uma cerimônia para lembrar o segundo aniversário do terremoto que em 2006 sacudiu a Caxemira paquistanesa", disse o oficial.

"Aconteceu um acidente técnico, o aparelho caiu durante o pouso e pegou fogo", acrescentou.

"Quatro militares faleceram, o general da reserva Rashid Qureshi ficou ferido, mas está fora de perigo", afirmou o general Arshad em referência ao porta-voz do presidente.

Fonte: G1

domingo, 7 de outubro de 2007

Acidente do vôo 1907: pilotos do Legacy fizeram vôo cego

Transcorrido um ano do choque entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro do ano passado, os documentos oficiais da Aeronáutica produzidos até agora sobre a investigação não deixam dúvidas: apesar de os controladores terem desempenhado papel "contribuinte" para o acidente, o fator "determinante" da tragédia foram mesmo os dois pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino.

O Inquérito Policial Militar (IPM), que investigou e indiciou os controladores por "displicência" e "falta de diligência", é explícito ao constatar que os pilotos tiveram "conduta omissiva", uma vez que estavam apenas sob "vigilância radar" do controle de espaço aéreo, e não sob "vetoração radar". Isso, em linguagem aeronáutica, quer dizer o seguinte, sem margem para interpretações subjetivas: os controladores brasileiros serviam de ponte de contato e apoio, mas, sob "vigilância radar", "a responsabilidade de navegação é do piloto em comando da aeronave", como diz o IPM.

Oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) listaram alguns pontos da conduta omissiva de Lepore e Paladino, que levavam o Legacy, comprado pela empresa ExcelAire, de São José dos Campos (SP) para os EUA. Os pilotos tinham de seguir o plano de vôo registrado em São José dos Campos e tinham de cumprir as indicações da carta aeronáutica, que é documento obrigatório na cabine de comando. Os controladores foram "displicentes" ao prestar serviços de apoio aos pilotos, dando informações truncadas ou pela metade, mas Lepore e Paladino sempre foram avisados de que estavam voando na condição de "vigilância radar".

O ponto mais objetivo da conduta omissiva dos pilotos norte-americanos diz respeito à comunicação por rádio. Nem eles nem nenhum piloto em qualquer lugar do mundo precisam dos controladores para saber em que freqüências devem posicionar os aparelhos de comunicação.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Queda de avião militar na Síria deixa dois mortos

Um avião militar sírio caiu hoje nas cercanias de Damasco, causando a morte de seus dois tripulantes, disseram à Efe fontes oficiais.

O avião, usado em vôos de treinamento, caiu por problemas técnicos. As fontes, que pediram para permanecer no anonimato, descartaram a possibilidade de o aparelho ter sido alvo de um ataque.

O acidente ocorreu na região de Muadamiya, cerca de 15 quilômetros ao sul da capital.

Fonte: Terra

Aéreas oferecem promoções de passagens a partir de R$ 10

As empresas Gol e OceanAir anunciaram promoções especiais em passagens aéreas que valem também para este fim de semana.

A Gol estendeu até o dia 31 de outubro a campanha "A Gol e Você São 10 para a AACD" (Associção de Assistência à Criança Deficiente), que oferece passagens para um dos trechos por R$ 10 - valor que é destinado integralmente à entidade.

Para participar da promoção, os clientes devem comprar os bilhetes no site www.voegol.com.br.
Durante a semana, as tarifas são válidas das 22h às 6h, enquanto aos finais de semana a promoção vale para 22h de sexta-feira às 6h de segunda-feira.

O preço promocional é válido para um dos trechos (ida ou volta) em viagens realizadas até 13 de dezembro.

Para garantir o desconto, o cliente deve permanecer, pelo menos, duas noites no destino.

OceanAirJá a OceanAir inicia neste fim de semana tarifas especiais para 10 rotas diferentes. A cada sexta-feira a companhia divulgará preços promocionais para destinos no País.

Nesta semana, entre os dias 6 e 11 de outubro, o passageiro que embarcar até o dia 12 deste mesmo mês terá descontos especiais, como parte da promoção ONE 1, para diversos trechos, com tarifas que começam a partir de R$ 103 (Juiz de Fora - Belo Horizonte).

O trecho Rio de Janeiro - Curitiba sai R$ 107 na promoção, enquanto Cuiabá - São Paulo custa R$ 189. A viagem entre Curitiba e Foz do Iguaçu tem preço de R$ 129, mesmo valor cobrado para o trecho entre São Paulo e Belo Horizonte.

Os passageiros podem fazer reservas no site www.oceanair.com.br e pelos telefones 4004-4040 nas principais capitais e 0300 789 8160 para demais cidades.

Fonte: Terra

Relatório: alerta do transponder do Legacy é falho

Um alerta de segurança emitido pelo Nacional Transportation Safety Board (NTSB), agência norte-americana que fiscaliza a segurança nos sistemas de transporte, aponta que o transponder do jato Legacy, que colidiu com um avião da Gol, no ano passado, provocando a morte de 154 pessoas, emitia avisos discretos em caso de desligamento de vôo.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o documento, emitido em maio, foi encaminhado aos advogados das famílias do acidente na sexta-feira.

Os técnicos do NTSB teriam apontado que a mensagem visual em letras pequenas e estáticas seria insuficiente para alertar os pilotos sobre o desligamento do equipamento. Eles sugerem a instalação de alertas sonoros e mensagens visuais mais chamativas.

O advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, que defende familiares de 28 vítimas do acidente, acredita que o documento reforce a culpa da Honeywell, fabricante do transponder, dos pilotos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, e da Embraer.

Fonte: Terra

Companhias aéreas montam aviões só com classe executiva

Companhias aéreas que fazem a rota Estados Unidos-Europa apostam em um novo tipo de experiência de vôo para conquistar mais passageiros. Ao invés de dividir a aeronave em classes como econômica, executiva ou primeira classe, as empresas organizam seus aviões com só um tipo de acomodação, a All Business, ou todo executiva.

Atualmente, existem quatro companhias que adotaram esta estratégia: Eos e MaxJet, ambas desde 2005; e Silverjet e l'Avion, que estrearam no começo deste ano. Todas elas dizem que a demanda por este tipo de viagem tem aumentado, e, por isso, novas empresas estão começando a disputar este mercado.

"Existe claramente uma demanda de nicho para oferta de All Business", diz o presidente da companhia aérea Virgin, Richard Branson, que tem sua classe executiva cotada como uma das melhores do mercado.

A Virgin anunciou no mês passado que pretende voar com aviões configurados com All Business dentro de 18 meses. Willie Walsh, executivo-chefe da British Airways, também disse que sua empresa estuda iniciar vôos com aviões All Business, mas não deu prazos.

Enquanto uma passagem na classe executiva das companhias aéreas tradicionais para viagens entre Estados Unidos e Europa chega a custar US$ 10 mil, estas rotas podem sair por US$ 5,4 mil em uma All Business, como é o caso da Eos.

Nas outras três companhias que oferecem vôos All Business, este preço pode ser ainda menor. Na l'Avion, uma passagem entre Nova York e Paris custa US$ 1.650. Todas estas tarifas nas All Business são sem desconto corporativo.

A reação das companhias norte-americanas já começou. A United Airlines anunciou que fará melhorias em seus assentos de classe executiva, que contarão com cadeiras que reclinarão até 180º. "Não me surpreende que a Eos, MaxJet, Silverjet e l'Avion estejam ganhando mercado. Não me surpreende também que a Virgin e a British estejam interessadas. Mas eu me surpreendo que as companhias norte-americanas não tenham tentado morder este mercado", diz Henry Harteveldt, analista da Forrester Research. "Nossas pesquisas mostram que 50% dos passageiros a trabalho dizem que estão dispostos a pagar mais por uma melhor experiência de viagem", diz Harteveldt. De acordo com o analista, apenas um terço dos passageiros a trabalho se classificam como "leais a uma companhia aérea".

Todas as companhias com vôos All Business estão crescendo. Em setembro, a Eos irá adicionar oito vôos semanais entre Nova York e Londres. A MaxJet estréia no mês que vem uma rota desde Los Angeles até Londres e já pediu permissão para voar de Seattle para Xangai em 2009.

A Silverjet planeja uma terceira rota entre Nova York e Londres até o final do ano. A l'Avion quer uma nova rota entre Nova York e Paris já no ano que vem.

Todas estas empresas estão perdendo dinheiro, mas elas dizem que têm capital suficiente para isto. No entanto, a porcentagem de assentos ocupados em seus vôos tem superado suas próprias expectativas. A MaxJet, por exemplo, disse em junho que este percentual na empresa era de 83,1%.

"Todas as quatro irão sobreviver? Eu não sei", diz Harteveldt, da Forrester Research.

O mercado irá ficar mais competitivo com a entrada de novos competidores.

"Você verá um grande número de companhias com aviões só com classe executiva", diz Paul Charles, porta-voz da Virgin.

Fonte: Joe Sharkey / The New York Times

Aviões sem acidentes: a peculiar Air Koryo

No aeroporto de Pyongyang, o movimento semanal de aeronaves equivale ao registrado pelo aeroporto de Seul em meia hora. Sunnan é o único portal de tráfego aéreo aberto a vôos internacionais na Coréia do Norte, um país de dimensões semelhantes às da Irlanda (120 mil quilômetros quadrados) e que mesmo assim oferece números surpreendentes no que tange à aeronáutica: 25 bases aéreas, sete das quais com instalações para passageiros, 26 pistas de pouso de emergência capazes de receber qualquer tipo de avião e 18 trechos de rodovia que podem ser adaptados para servir como pistas de pouso.

Parece contraditório que um Estado tão preocupado em fechar as portas ao resto do mundo tenha mantido uma linha aérea internacional durante todos esses anos, uma linha aérea cujas passagens estão reservadas aos privilegiados norte-coreanos que têm licença para viajar - funcionários governamentais de alto cargo - e pela qual também voam os poucos homens de negócios com interesses no país, bem como alguns poucos turistas nostálgicos interessados em conhecer o último baluarte do comunismo puro ou a filosofia juche, uma espécie de autarquia idealizada por Kim Il Sung, o criador da Coréia do Norte.

Em 1954, depois da guerra da Coréia, o governo pró-soviético de Pyongyang criou a linha aérea nacional Chosongminhang e a equipou, como não poderia deixar de ser, com aviões Ilyushin e Antonov fabricados na União Soviética. Nos anos 60 e 70, as rotas internacionais principais atendidas pela empresa incluíam Sófia, Pequim e Berlim. Foi exatamente para esta última cidade que voou o atual dirigente do país, em missão que lhe foi atribuída por seu pai. Kim Il Sung queria que seu sucessor adquirisse experiência em todos os campos de atuação, entre os quais um curso de pilotagem de aviões de combate na Alemanha Oriental. A experiência deve ter sido tão traumática para Kim Jong Il que, desde então, ele jamais voltou a viajar de avião, e realiza seus deslocamentos pelo país e exterior em um trem blindado - incluindo uma viagem de 11 mil quilômetros a Moscou para uma visita ao presidente Vladimir Putin, alguns anos atrás.

A antipatia do atual líder com relação a tudo que voa e o colapso do comunismo fizeram com que a Air Koryo, a única linha aérea que opera na Coréia do Norte, não adquirisse avião novo algum nos últimos 17 anos, desde o colapso da União Soviética. A desconjuntada frota da empresa é composta por 20 aparelhos. Os mais velhos deles têm mais de 40 anos de idade, e os últimos modelos recebidos foram alguns quadrimotores de carga.

A aparente sobriedade das linhas aéreas nacionais, compostas por aviões civis administrados pelas forças armadas, oculta diversas surpresas contraditórias, como a configuração de dupla cabine adotada em todos os aviões, divididos em primeira classe e classe turística - o que contraria o ideal igualitário da ideologia juche - ou a existência de quadrimotores de longo alcance Ilyushin Il-62, autênticos palácios voadores, configurados para transporte VIP e utilizados pelo antigo chefe de Estado em suas viagens. Os aparelhos são usados hoje em vôos de altos funcionários e costumavam ser vistos regularmente em aeroportos como os de Genebra e Zurique, antes do embargo à Air Koryo.

A União Européia proibiu a operação de aviões da empresa em seu território, devido a supostos problemas de manutenção e à idade dos aparelhos. A decisão parece política, porque, segundo os serviços de informações sul-coreanos, poucos aviões são tão bem mantidos e pilotados quanto os da Air Koryo, já que acidentes levariam a castigo exemplar para o responsável e sua família. De fato, a empresa jamais sofreu um acidente, em 53 anos de operação. Alguma razão deve haver.

Fonte: Javier Ortega Figueiral /La Vanguardia, em Barcelona

Anac abre consulta pública para criar áreas de escape

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu nesta sexta-feira consulta pública para colher subsídios para a elaboração de proposta de criação de área de segurança de final de pista de todos os aeroportos do País administrados pela Infraero, prefeituras e governos estaduais.

As áreas de escape são denominadas RESA (Runway End Safety Area) e têm como objetivo reduzir o risco de dano à aeronave que faça pouso antes ou depois da cabeceira e facilitar a movimentação de equipes de salvamento e de combate a incêndio.

De acordo com a Anac, esse tipo de área é uma tendência internacional. Os Estados Unidos iniciaram o projeto de área de segurança em 1999. Nas pistas mais novas dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Galeão já existem área de segurança. No aeroporto de Congonhas está sendo implantada a área de escape.

As mudanças nos aeroportos vão acontecer gradualmente. Para iniciar a implantação dessas áreas foi elaborada uma minuta com orientações sobre os procedimentos a serem seguidos pelos operadores da infra-estrutura aeroportuária no Brasil.

A minuta e a consulta pública estão disponíveis no site da Anac até 31 de outubro.

Fonte: Agência Brasil

Embraer entrega 47 jatos no 3º trimestre e mantém meta do ano

A Embraer anunciou nesta sexta-feira que entregou 47 aviões no terceiro trimestre, acumulando entregas de 108 aeronaves de janeiro a setembro. A empresa manteve a meta de ter até 170 novos jatos seus com clientes este ano.

A carteira de pedidos da fabricante - incluindo os segmentos de aviação comercial, executiva e defesa/governo - estava em US$ 17,4 bilhões no encerramento de setembro, cifra recorde e crescimento de US$ 1,8 bilhão sobre junho.

"Todas as ações tomadas em relação à cadeia de suprimentos e melhorias nos processos industriais que estão garantindo os resultados esperados, aprimorando a gestão sobre todo o ciclo de produção da empresa, e, a implementação do terceiro turno, que está próxima de ser concluída, possibilitam à Embraer manter a expectativa de entregar entre 165 e 170 jatos em 2007", informou a Embraer em comunicado à imprensa.

Fonte: Invertia