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sábado, 12 de agosto de 2023

Vídeo mostra o momento em que criminosos furtam avião no aeroporto de Novo Progresso (PA)


O avião monomotor Cessna 182P Skylane, prefixo PT-KCY, que estava estacionado dentro do Barracão (Hangar) do aeroporto municipal em Novo Progresso, no Estado do Pará, foi furtado na madrugada desta quarta-feira (9), por homens ainda não identificados.

Segundo a reportagem do Jornal Folha do Progresso no local, os suspeitos têm amplo conhecimento na área da aviação, porque tiveram o cuidado revisar alguns itens necessários para decolagem.


Ainda segundo as informações, o aeroporto tem vigilância noturna, mas os hangares que ficam nos fundos são particulares e os portões ficam abertos, o que pode ter facilitado na ação criminosa.


A aeronave pertence ao Sr. Derci Piloto. A Polícia Civil suspeita que a aeronave tenha sido furtada para ser usada pelo narcotráfico na Bolívia.

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Piloto de avião suspeito de transportar 300 kg de droga da Bolívia para MT é preso após 6 anos foragido

A aeronave que saiu da Bolívia foi interceptada por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), em Santo Antônio do Leverger. O crime aconteceu em fevereiro de 2017.

Avião que saiu da Bolívia com 300 kg de droga foi interceptado em Mato Grosso 
O piloto de uma aeronave suspeito de transportar 300 kg de droga da Bolívia para Mato Grosso foi preso, nessa terça-feira (1°), em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. O crime aconteceu em 2017 e ele estava há 6 anos foragido da polícia.

De acordo com a Polícia Militar, as equipes estavam em patrulhamento no Bairro Anchieta, no município, quando viram o suspeito e o abordaram.


Depois de verificar o nome do homem no banco de mandados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), descobriram que havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de tráfico internacional de entorpecentes.

A PM informou que o suspeito estava envolvido em crimes relacionados ao tráfico de drogas em diversos estados do país. A polícia identificou o uso de aeronaves e contas em nome de terceiros para o transporte e lavagem de dinheiro do tráfico de cocaína.

Entenda o caso



Uma aeronave que saiu da Bolívia com 300 kg de droga foi interceptada por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), em Santo Antônio do Leverger, a 35 km de Cuiabá. O crime aconteceu em fevereiro de 2017. Duas pessoas que estavam na aeronave conseguiram fugir após o pouso.

Segundo o Centro Integrado de Operações Aéreas de Mato Grosso (Ciopaer), a FAB identificou a entrada da aeronave em território brasileiro sem autorização. Então, começou a ser perseguida por aviões da organização.

Antes da chegada da polícia, eles fugiram para uma região de mata e abandonaram a aeronave. Os policiais fizeram buscas na aeronave e encontraram a droga guardada em sete malas.

Via Ruan Gabriel (TV Centro América/g1) - Fotos: Ciopaer/Divulgação

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Piloto que transportava 500 kg de cocaína pousou após tiro de advertência

Piloto fez pouso forçado em pista de terra em SP após ser interceptado por aeronaves da FAB; droga foi abandonada e dois suspeitos fugiram.


O piloto da aeronave Beechcraft 58 Baron, prefixo PR-PHM, interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB) nessa quarta-feira (26/7) nas proximidades de Gavião Peixoto, interior de São Paulo, só realizou o pouso forçado após tiro de advertência disparado pela defesa aérea brasileira. O avião modelo Beechcraft Baron 58 transportava mais de 500 quilos de cocaína, segundo a FAB.

A aeronave com a droga, que havia decolado do Paraguai com destino à região de Matão (SP), foi abandonada em uma pista de terra, próximo à Rodovia Brigadeiro Faria Lima. O piloto e um segundo tripulante do avião fugiram pela mata e, segundo a Polícia Militar, há operações em andamento em busca dos suspeitos.

De acordo com a FAB, o avião com a droga começou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e pela Polícia Federal (PF) assim que entrou no espaço aéreo brasileiro. A aeronave foi considerada suspeita porque não tinha plano de voo.


Um A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 da defesa aérea do Brasil foram empregados na missão. Segundo a FAB, o piloto da aeronave suspeita descumpriu as ordens do protocolo de policiamento aéreo e, por essa razão, o tiro de advertência foi disparado.

Após o tiro, o piloto fez o pouso forçado, abandonando a aeronave com a cocaína e fugindo com um segundo homem. A partir daí, a Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS). A droga foi encaminhada para a unidade da corporação em Araraquara.


Um homem de 21 anos com residência na cidade de Cáceres, no Mato Grosso, e renda mensal de R$ 1.000 aparece como o dono do avião que transportava a cocaína. A aeronave vale cerca de R$ 100 mil.

De acordo com a FAB, a missão dessa quarta-feira faz parte da Operação Ostium e da Operação Ágata, do Ministério da Defesa. O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro.

Via Metrópoles - Fotos: Divulgação/PF

terça-feira, 25 de julho de 2023

Ladrões roubam avião em área de garimpo, ficam sem combustível e fazem pouso de emergência no Pará

Piloto foi rendido por dois homens armados, que são procurados. Polícia recuperou aeronave e devolveu ao dono após pouso de emergência no sudoeste do Pará.

Avião foi recuperado após pouso de emergência no Pará (Imagem: TV Liberal/Reprodução)
A polícia procura por dois suspeitos de renderem um piloto e roubarem um avião em uma área garimpeira do Pará. A aeronave foi recuperada após os ladrões serem obrigados a pousar por falta de combustíveis.

Os criminosos fugiram. Segundo a polícia, um dos suspeitos procurados é brasileiro e o outro, boliviano. Até o início da tarde desta segunda- feira (24), nenhum suspeito foi preso.

O avião Cessna 210L Centurion II, prefixo PR-CDS, foi roubado por dois homens em área garimpeira de Itaituba, no sudoeste paraense. Armados, eles teriam rendido o piloto e o obrigaram a voar por mais de uma hora, tendo como destino a cidade de Apuí (AM).

No entanto, por falta de combustível, eles precisaram fazer um pouso de emergência em uma área a 45 quilômetros da sede de Jacareacanga, no sudoeste do Pará, nas proximidades da divisa com Amazonas. Após o pouso, os ladrões conseguiram fugir.

Uma equipe da Polícia Civil foi acionada e a aeronave foi devolvida ao dono. A polícia não passou detalhes sobre o quadro de saúde do piloto e o uso do avião antes do roubo. O g1 entrou em contato com a agência de voos que seria proprietária do avião, mas não obteve retorno.

Segundo a Polícia Civil, “diligências estão sendo realizadas para localizar os suspeitos. Qualquer informação sobre o fato pode ser denunciada pelo número 181”.


Via g1 Pará

segunda-feira, 24 de julho de 2023

PCC: como facção usa frota de aviões para transportar drogas

Maior facção criminosa do país, PCC investe milhões em aviões de pequeno porte para transportar cocaína em voos que tentam driblar a polícia.


Investigações conduzidas pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pela Polícia Federal (PF) revelam detalhes dos investimentos e da operação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com uma frota própria de aviões usada para transportar drogas pelo país.

A aquisição das aeronaves, chamadas de “Asa” ou “Chapeco” pelos integrantes da facção criminosa, consta em uma tabela de gastos apreendida pelo MPSP com Odair Lopes Mazzi Júnior, o Dezinho, de 42 anos, um dos chefões do PCC que foi preso no último dia 11, em um condomínio de luxo de Pernambuco.

Os registros mostram, por exemplo, que o PCC gastou, em dólares, o equivalente a R$ 2,6 milhões na compra de dois aviões em 2018, para serem usados no transporte de cocaína, a droga mais vendida e lucrativa, que possibilitou a internacionalização dos negócios ilícitos da facção, sobretudo na Europa.

Além da compra dos aviões, as tabelas apreendidas pelo MPSP com Dezinho indicam que, em pouco mais de um ano, o PCC gastou US$ 925,8 mil (R$ 4,4 milhões) com manutenção de aeronaves.

Como a atuação do PCC é capilarizada em todo o país, ainda não é possível estimar o tamanho atual da frota aérea da facção. Em uma única operação realizada em 2021, a PF apreendeu oito aviões da organização.

Operação aérea


Investigações da PF mostram que, além de contar com frota aérea própria, o PCC também transporta cocaína usando laranjas no ramo da aviação. As rotas mais utilizadas nos deslocamentos aéreos, com aviões cheios de pasta base de cocaína, são entre a Bolívia e o Paraguai, para, em seguida, chegar ao Brasil.

Os aviões costumam pousar em pistas clandestinas, feitas em áreas rurais. Há casos em que a droga é arremessada em pleno voo, para ser recolhida em pontos predeterminados.

As investigações ainda mostram que, na mão do PCC, já em solo brasileiro, a cocaína é refinada e revendida. Após ser misturada com outros produtos, um quilo de pasta base pode render até cinco de cocaína em pó.

Parte dos tijolos com a cocaína pura são encaminhados para fora do Brasil, por via marítima ou oculta em bagagens despachadas por aeroportos, como mostrou o Metrópoles.


O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Presidente Prudente, no interior paulista, afirma ao Metrópoles que o PCC usa aviões de pequeno porte, voando em baixas altitudes, para dificultar sua localização.

“São transportados entre 500 e 600 quilos de cocaína por cada voo, que são muito comuns no interior de São Paulo, principalmente aqui na região onde atuo”, diz.

Gakiya, que investiga o PCC há quase 20 anos e foi alvo, recentemente, de um plano de execução da facção, diz ainda que, por voarem de forma irregular, alguns dos aviões acabam caindo. Nessas ocasiões, os criminosos tentam salvar a carga, ou ainda destruí-la, geralmente com fogo, para evitar que sejam rastreados pelas autoridades.


Em outros casos, acrescenta o promotor, as aeronaves do crime podem ser interceptadas pela Força Aérea Brasileira (FAB). No início do ano, o Metrópoles mostrou o caso de um avião de pequeno porte perseguido pela FAB, desde a região fronteiriça do Brasil até pousar em uma plantação de soja, na localidade de Santa Cruz do Rio Pardo, que fica a 346 quilômetros de distância da capital paulista.

No interior da aeronave, a polícia encontrou uma grande quantidade de pasta base de cocaína, condição de maior pureza da droga, valendo por isso mais dinheiro. O piloto do avião conseguiu fugir, de acordo com a PF na ocasião.

Com o tráfico de cocaína como carro-chefe das suas atividades ilícitas, o PCC tem um faturamento anual bilionário. Denúncia do MPSP mostra que, somente em 2019, Dezinho, o chefão da facção que foi preso neste mês, coordenou o envio de R$ 1,2 bilhão do PCC para o Paraguai, mediante o esquema de “dólar cabo”, conhecida técnica de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Via Alfredo Henrique (Metrópoles) - Fotos: Divulgação/PF

domingo, 23 de julho de 2023

Dupla rouba avião em garimpo do Pará e faz pouso forçado próximo ao Amazonas

Após render o piloto, os criminosos voaram por 1 hora e 30 minutos e precisaram fazer um pouso emergencial próximo à fronteira com o Amazonas.


Um avião modelo C210 pertencente à agência Aliança foi roubado do garimpo São Raimundo, em Itaituba, no sudoeste paraense, na última sexta-feira (21). A aeronave foi tomada de asalto por dois homens que, depois de render o piloto, obrigaram-no a voar por uma hora e meia em direção a Apuí, no Amazonas. Mas, precisaram fazer um pouso forçado por falta de combustível, a 45 quilômetros do município de Jacareacanga, ainda no Pará.


De acordo com apurações feitas pelo portal Giro, a Polícia Civil informou que os dois homens, um brasileiro e outro boliviano, renderam o piloto Álvaro Pinheiro. Mantido sob a mira de uma arma, ele foi obrigado a decolar seguindo as instruções da dupla. Após o pouso forçado, a Polícia Militar conseguiu chegar ao local e recuperar a aeronave, que foi devolvida ao proprietário, identificado como Bartolomeu dos Santos.

Ainda de acordo com informações locais, a Polícia Civil do Amazonas foi acionada e fez diligências na região para tentar localizar os suspeitos, mas ainda não teve sucesso. Sobre o caso, as Polícias Civil do Pará (PCPA) e do Amazonas (PCAM) informaram que “aos finais de semana trabalham em regime de sobreaviso e não têm acesso ao sistema de Procedimentos Policiais Eletrônico (PPE) para fazer buscas sobre o registro da ocorrência mencionada. Diante disso, "daremos andamento à solicitação, no próximo dia útil, segunda-feira (24/07)", finalizou a nota.

Em nota a PCPA, informou que está investigando o roubo da aeronave. “O avião foi recuperado na cidade de Jacareacanga. Diligências estão sendo realizadas para localizar os suspeitos. Qualquer informação sobre o fato pode ser denunciada pelo número 181”, diz o comunicado.

Via O Liberal - Foto: Reprodução/Portal Giro

terça-feira, 18 de julho de 2023

Avião é apreendido no AM após polícia descobrir pista clandestina

A PM chegou ao local após denúncias. Um homem foi preso.

Caso aconteceu no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/PM)
Um avião de pequeno porte foi apreendido no Amazonas após a Polícia Militar descobrir uma pista clandestina. O local foi encontrado no sábado (15), em um terreno abandonado no município de Rio Preto da Eva. Um homem foi preso.

Segundo a Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar do Amazonas (COE), a pista está localizada no km 113 do Ramal do Procópio.

De acordo com os agentes, a PM recebeu diversas denúncias sobre movimentações de aeronaves que pousavam no local e que eram ocupadas por pessoas que não moravam na área.

Ao chegarem à area, os agentes encontraram três homens que, ao perceberem a presença dos policiais, fugiram para a mata. Um deles, no entanto, foi capturado.

Com o homem, além da aeronave, foram encontrados um carro, um motor de energia, um compressor de ar e uma caixa de ferramentas de manutenção de aviões. Todos os itens foram apreendidos.

Após a prisão, ele foi levado à delegacia, para prestar esclarecimentos.

Via g1

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Avião com drogas é interceptado pela FAB, pousa em canavial e é incendiado por piloto durante fuga; veja imagens

Suspeito de 21 anos foi preso em flagrante retirando as drogas da aeronave e colocando em um veículo. Caso ocorreu em Tuneiras do Oeste, no noroeste, na terça-feira (4).

Avião suspeito é perseguido pela FAB no Paraná e faz pouso forçado; piloto incendeia
aeronave (Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira e Polícia Federal)
Após ser perseguido por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), o piloto de uma aeronave fez um pouso forçado e incendiou o próprio avião, nesta terça-feira (4), em Tuneiras do Oeste, no interior do Paraná.

De acordo com a FAB, a aeronave de pequeno porte, de modelo Piper PA-28, entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização e plano de voo. As aeronaves de defesa aérea, o caça A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 da FAB passaram a monitorar o avião, classificado como suspeito.

Na sequência, segundo nota da FAB, o piloto pousou em uma pista de terra e, em seguida, incendiou o avião. Ele se evadiu do local antes da chegada dos agentes policiais. A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar do Paraná.

(Foto: BPFRON/divulgação)
A PM montou um cerco na tentativa de capturar o suspeito, que fugiu por um canavial. Ele não tinha sido localizado até a manhã desta quarta-feira (5). Os destroços do avião incendiado foram preservados para a perícia.

O cerco à aeronave invasora foi feito no contexto da Operação Ágata Conjunta Sul, de combate aos crimes transfronteiriços, reunindo Exército, Marinha e Aeronáutica, que teve o trabalho de campo iniciado no dia 1º de julho.

A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Defesa, tem como objetivo realizar ações preventivas e repressivas na fronteira terrestre e marítima contra crimes transfronteiriços e ambientais, com a participação dos órgãos de segurança e de fiscalização estaduais e federais.

(Foto: BPFRON/divulgação)
Via CNN, g1 PR e RPC Noroeste

terça-feira, 4 de julho de 2023

Do FBI à delegacia especializada: conheça a trajetória do avião que estava em poder de traficantes

O veículo, que estava no poder de narcotraficantes, foi apreendido pela polícia já completou 100 horas de voo, combatendo crimes no Estado do Mato Grosso do Sul.

(Imagem: Polícia Civil/Divulgação)
Mantida em um dos hangares de Campo Grande, uma aeronave Cessna 210N Centurion possui longa trajetória. Original dos Estados Unidos, era usado por policiais para patrulhas do FBI - a Polícia Federal americana - sendo depois vendido pelo governo para um empresário local. Mas, como o veículo veio parar no Brasil e já possui 150 horas de voo, combatendo crimes em Mato Grosso do Sul?

Do FBI, após cerca de uma década de uso, foi adquirido por um empresário americano e, em seguida, vendido para um brasileiro, que foi pessoalmente buscá-lo, conforme explicou ao Jornal Midiamax o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).

Aeronave era do FBI (Polícia Civil/Divulgação)
No ano de 2019, o monomotor então parou em Boa Vista (RR) e depois seguiu rumo a Campo Grande.

No entanto, a investigação agora busca apontar como a aeronave foi parar na mão de narcotraficantes, esteve presente nos tráficos nacional e internacional.

Durante ação conjunta, da PF (Polícia Federal) e Dracco, dois anos depois, um Cessna 210N foi encontrado no Pantanal.

Na ocasião, conforme a polícia, foi abarrotada de drogas e traficantes tentaram escondê-la na região. Houve uma reforma e a aeronave é usada pela corporação desde 2022.

Avião estava com traficantes, pintado com bandeiras bolivianas

Aeronave no momento em que foi encontrada no Pantanal de MS (Fotos: Polícia Civil/Divulgação)
Neste mesmo ano, com retirada feita via terrestre, foi transportada para um hangar no Mato Grosso do Sul, quando ainda estava pintada com bandeiras bolivianas. Desta forma, o monomotor tinha pintura diferente, porém, matrícula americana do FBI, datada até 2010.

No aeroporto Santa Maria, fez o primeiro pouso em solo sul-mato-grossense, ganhando nova pasta de documentos, pintura e matrícula. Já o número de série, que é o do FBI, permanece.

"Na pasta do avião, desde que entendido, estão os documentos originais da aeronave, que vieram dos EUA e estavam com o FBI. Na documentação inclusive consta até peças instaladas e manutenções feitas pelo FBI, além dos documentos de transição de propriedade. Aqui foi nacionalizado e possui a mesma matrícula até os dias de hoje", afirmou a delegada Ana Cláudia Medina, titular do Dracco.

Quando localizado no Pantanal, o monomotor estava perto de um depósito de combustível, que reabastecia aeronaves que pousavam em uma fazenda pantaneira. O endereço, ainda de acordo com a polícia, era de 120 km da linha da fronteira com a Bolívia/Brasil.

Com a investigação, o Dracco indicou que a aeronave havia pousado em uma área inóspita do Pantanal e teria descarregado grande volume de cocaína, que seguia adiante com apoio de narcotraficantes por via terrestre.

Em poder da polícia, a aeronave já foi usada para atendimento de locais de sinistros aéreos, levantamento e acompanhamento das cargas apreendidas de cocaína, entre outras missões aéreas envolvendo o combate ao crime organizado, à corrupção e delitos diversos envolvendo modal aéreo.

Aeronave participou de operação em Goiás contra o tráfico

Aeronave participou de ação contra o tráfico (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Em junho deste ano, a Polícia Civil apreendeu nove aviões que seriam usados ​​no transporte de drogas, cumprindo mandados em Goiânia, Aparecida, Catalão e Itumbiara. A ação ocorreu contra o tráfico interestadual e internacional de drogas. Ao mesmo tempo, mandados de busca e operação foram cumpridos em outros 23 alvos.

A Operação Fim da Linha contorno com apoio da aeronave do Dracco, que levou a delegada e técnicos especializados em avaliar se a organização fez alterações nas peças de aeronaves.

Via Graziela Rezende (Midiamax)

terça-feira, 27 de junho de 2023

Aconteceu em 27 de junho de 1976: O sequestro do voo Air France 179 e Operação Entebbe


Em 27 de junho de 1976, o Airbus A300B4-203, prefixo F-BVGG, da Air France (foto abaixo), realizando o voo 139, partiu de Tel Aviv, em Israel, transportando 246 passageiros, principalmente judeus e israelenses, e uma tripulação de 12 pessoas.

O avião voou para Atenas, na Grécia, onde pegou mais 58 passageiros, incluindo quatro sequestradores. Em seguida, partiu para Paris às 12h30. 

O Air France Airbus A300 envolvido no sequestro

O Sequestro em voo


Logo após a decolagem, o voo foi sequestrado por dois palestinos da Frente Popular de Libertação da Palestina – Operações Externas (PFLP-EO), e por dois alemães, Wilfried Bösee Brigitte Kuhlmann, das Células Revolucionárias Alemãs. 


Os sequestradores desviaram o voo para Benghazi, na Líbia. Lá ele foi mantido no solo por sete horas para reabastecimento. Durante esse tempo, os sequestradores libertaram a cidadã israelense de origem britânica Patricia Martell, que fingiu ter um aborto espontâneo.

O avião saiu de Benghazi e às 15h15 do dia 28, mais de 24 horas após a partida original do voo, chegou ao aeroporto de Entebbe, em Uganda.

Situação de reféns no aeroporto de Entebbe


Aeroporto de Entebbe em 1976 (Foto: GPO)
Em Entebbe, os quatro sequestradores se juntaram a pelo menos quatro outros, apoiados pelas forças do presidente de Uganda, Idi Amin. Os sequestradores transferiram os passageiros para o saguão de trânsito do antigo terminal do aeroporto desativado, onde os mantiveram sob guarda pelos dias seguintes. Amin passou a visitar os reféns quase diariamente, atualizando-os sobre os acontecimentos e prometendo envidar esforços para libertá-los por meio de negociações.

Em 28 de junho, um sequestrador da PFLP-EO emitiu uma declaração e formulou suas exigências: Além de um resgate de US$ 5 milhões para a liberação do avião, eles exigiam a libertação de 53 militantes palestinos e pró-palestinos, 40 dos quais eram prisioneiros em Israel. Eles ameaçaram que, se essas exigências não fossem atendidas, começariam a matar reféns em 1º de julho de 1976.


Separação dos reféns em dois grupos


Em 29 de junho, depois que os soldados de Uganda abriram a entrada para uma sala ao lado da sala de espera lotada, destruindo uma parede de separação, os sequestradores separaram os israelenses (incluindo aqueles com dupla cidadania) dos outros reféns e disseram-lhes para irem para a sala ao lado.

Ao fazê-lo, um sobrevivente do Holocausto mostrou ao sequestrador Wilfried Böse um número de registro do campo tatuado em seu braço. Böse protestou "Não sou nazista! ... Sou um idealista". 

Além disso, cinco reféns não israelenses – dois casais de judeus ultraortodoxos dos EUA e da Bélgica e um francês residente em Israel – foram forçados a se juntar ao grupo israelense. 

De acordo com Monique Epstein Khalepski, a refém francesa entre os cinco, os captores os selecionaram para interrogatório e suspeitaram que eles escondessem suas identidades israelenses. 

Por outro lado, de acordo com o refém francês Michel Cojot-Goldberg, os sequestradores não conseguiram identificar pelo menos um israelense entre os passageiros que era um oficial militar com dupla cidadania, então usando seu passaporte não israelense e mais tarde foi libertado como parte da segunda libertação de reféns não israelenses. 

A cidadã americana Janet Almog, francesa Jocelyne Monier (cujo marido ou namorado era israelense), e o cidadão franco-israelense Jean-Jacques Mimouni, cujo nome não foi citado durante a leitura da lista original com base no passaporte, supostamente se juntou ao grupo de reféns israelense por escolha própria.

Libertação da maioria dos reféns não israelenses


Em 30 de junho, os sequestradores libertaram 48 reféns. Os liberados foram escolhidos entre o grupo não-israelense – principalmente passageiros idosos e doentes e mães com filhos. Quarenta e sete deles voaram em um Boeing 747 fretado da Air France de Entebbe para Paris, e um passageiro foi tratado no hospital por um dia. 

Em 1º de julho, depois que o governo israelense transmitiu seu acordo para as negociações, os sequestradores estenderam seu prazo até o meio-dia de 4 de julho e libertaram outro grupo de 100 cativos não-israelenses que novamente foram levados para Paris algumas horas depois. 

Entre os 106 reféns que ficaram para trás com seus captores no aeroporto de Entebbe estavam os 12 membros da tripulação da Air France que se recusaram a partir, cerca de dez jovens passageiros franceses e o grupo israelense de cerca de 84 pessoas.

Planejamento operacional


Na semana anterior ao ataque, Israel tentou usar meios políticos para obter a libertação dos reféns. Muitas fontes indicam que o gabinete israelense estava preparado para libertar prisioneiros palestinos se uma solução militar parecesse improvável de ser bem-sucedida. Um oficial aposentado das FDI, Baruch "Burka" Bar-Lev, conhecia Idi Amin há muitos anos e era considerado como tendo um forte relacionamento pessoal com ele. A pedido do gabinete, falou várias vezes com Amin ao telefone, tentando obter a libertação dos reféns, sem sucesso. 

O governo israelense também abordou o governo dos Estados Unidos para entregar uma mensagem ao presidente egípcio Anwar Sadat, pedindo-lhe que solicitasse que Amin libertasse os reféns. O primeiro-ministro Yitzhak Rabin e o ministro da Defesa Shimon Peres passaram uma semana discordando sobre se deveriam ou não ceder às exigências dos sequestradores (posição de Rabin) para evitar mais terrorismo (posição de Peres).

No prazo de 1º de julho, o gabinete israelense se ofereceu para negociar com os sequestradores para estender o prazo até 4 de julho. Amin também pediu que estendessem o prazo até aquela data. Isso significava que ele poderia fazer uma viagem diplomática a Port Louis, Maurício, para entregar oficialmente a presidência da Organização da Unidade Africana a Seewoosagur Ramgoolam. Esta extensão do prazo de reféns provou ser crucial para fornecer às forças israelenses tempo suficiente para chegar a Entebbe.

Em 3 de julho, às 18h30, o gabinete israelense aprovou uma missão de resgate, apresentada pelo major-general Yekutiel Adam e pelo brigadeiro-general Dan Shomron. Shomron foi nomeado comandante da operação.

Tentativas de solução diplomática


Com o desenrolar da crise, foram feitas tentativas para negociar a libertação dos reféns. De acordo com documentos diplomáticos desclassificados, o governo egípcio de Sadat tentou negociar tanto com a OLP quanto com o governo de Uganda. O presidente da OLP, Yasser Arafat, enviou seu assessor político Hani al-Hassan a Uganda como enviado especial para negociar com os sequestradores e com Amin. No entanto, os sequestradores da PFLP-EO se recusaram a vê-lo.

Preparação do ataque


Quando as autoridades israelenses falharam em negociar uma solução política, decidiram que sua única opção era um ataque para resgatar os reféns. O tenente-coronel Joshua Shani, piloto líder da operação, disse mais tarde que os israelenses haviam inicialmente concebido um plano de resgate que envolvia o lançamento de comandos navais no lago Vitória. 

Os comandos teriam levado botes de borracha até o aeroporto à beira do lago. Eles planejavam matar os sequestradores e, após libertar os reféns, pediriam a Amin passagem para casa. Os israelenses abandonaram esse plano por falta de tempo e também por terem recebido a notícia de que o lago Vitória era habitado pelo crocodilo do Nilo.

Amnon Biran, o oficial de inteligência da missão, afirmou posteriormente que o layout adequado do aeroporto era desconhecido, assim como a localização exata dos reféns e se o prédio havia sido preparado com explosivos.

Reabastecimento de aeronaves


Enquanto planejavam o ataque, as forças israelenses tiveram que planejar como reabastecer a aeronave Lockheed C-130 Hercules que pretendiam usar durante a rota para Entebbe. Os israelenses não tinham capacidade logística para reabastecer via aérea de quatro a seis aeronaves tão longe do espaço aéreo israelense. 

Embora várias nações da África Oriental, incluindo a escolha logística preferida do Quênia, fossem simpáticas, nenhuma desejava incorrer na ira de Amin ou dos palestinos, permitindo que os israelenses pousassem suas aeronaves dentro de suas fronteiras.

O ataque não poderia prosseguir sem a ajuda de pelo menos um governo da África Oriental. O governo israelense obteve permissão do Quênia para que a força-tarefa da IDF cruzasse o espaço aéreo queniano e reabastecesse no que hoje é o Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta. 

O ministro da Agricultura do Quênia, Bruce MacKenzie, persuadiu o presidente do Quênia, Jomo Kenyatta , a permitir que o Mossad coletasse inteligência antes da operação e a permitir o acesso da Força Aérea de Israel ao aeroporto de Nairóbi.

O apoio de MacKenzie para a operação veio depois que Sir Maurice Oldfield , o então chefe do MI6 britânico agência de inteligência, colocou seus contatos no Mossad em contato com MacKenzie, que havia sido contato do MI6 por algum tempo. 

O proprietário judeu da cadeia de hotéis Block no Quênia, junto com outros membros da comunidade judaica e israelense em Nairóbi, também pode ter usado sua influência política e econômica para ajudar a persuadir o presidente do Quênia, Jomo Kenyatta, a ajudar Israel.

O embaixador de Uganda no Lesoto, Isaac Lumago, ouviu alguns dos detalhes da operação de oficiais da Força Aérea do Quênia que estavam discutindo a possibilidade de compensação israelense pela assistência e encaminhou as informações ao comandante de Uganda, Isaac Maliyamungu. Maliyamungu não alertou Amin ou tomou qualquer ação na inteligência, supostamente rejeitando o relatório como "gasiya" (lixo). 

De acordo com o filho de Amin, Jaffar Remo, o presidente de Uganda ainda conseguiu receber o aviso de Lumago por telefone e, após cumprir suas responsabilidades na reunião da OUA, embarcou em um avião e voou de volta para Uganda. 

Um ex-agente do serviço de inteligência de Uganda, o State Research Bureau, também afirmou que Amin foi informado por Lumago sobre o ataque iminente. O agente afirmou que Amin estava apavorado com possíveis represálias caso suas tropas realmente lutassem contra os militares israelenses, supostamente resultando em sua ordem para que o Exército de Uganda não abrisse fogo contra aeronaves israelenses durante um possível ataque.

Inteligência de reféns


O Mossad construiu uma imagem precisa do paradeiro dos reféns, do número de sequestradores e do envolvimento das tropas de Uganda, com base nas informações dos reféns libertados em Paris. 

Além disso, empresas israelenses estiveram envolvidas em projetos de construção na África durante as décadas de 1960 e 1970: enquanto preparava o ataque, o exército israelense consultou a Solel Boneh, uma grande construtora israelense que construiu o terminal onde os reféns foram mantidos.

Ao planejar a operação militar, o IDF ergueu uma réplica parcial do terminal do aeroporto com a ajuda de civis que ajudaram a construir o original.

O major das IDF, Muki Betser, comentou mais tarde em uma entrevista que os agentes do Mossad entrevistaram extensivamente os reféns que haviam sido libertados. Ele disse que um passageiro judeu francês com formação militar e "uma memória fenomenal" forneceu informações detalhadas sobre o número de armas transportadas pelos sequestradores.

Força tarefa


A força-tarefa terrestre israelense contava com aproximadamente 100 pessoas e compreendia os seguintes elementos:

Comando e controle terrestre

Este pequeno grupo compreendia a operação e o comandante terrestre geral, brigadeiro-general Dan Shomron, o representante da Força Aérea, coronel Ami Ayalon, e o pessoal de comunicações e apoio.

Assalto

Uma unidade de assalto de 29 homens liderada pelo tenente-coronel Yonatan Netanyahu - essa força era composta inteiramente por comandos de Sayeret Matkal, e tinha como tarefa principal assaltar o antigo terminal e resgatar os reféns. O major Betser liderou uma das equipes de assalto do elemento e assumiu o comando depois que o tenente-coronel Netanyahu foi morto.

Proteção

A força de para-quedistas liderada pelo coronel Matan Vilnai – encarregada de proteger o campo do aeroporto civil, limpar e proteger as pistas e proteger e abastecer a aeronave israelense em Entebbe.

A força Golani comandada pelo coronel Uri Sagi – encarregada de proteger a aeronave C-130 Hercules para a evacuação dos reféns, aproximando-a o mais possível do terminal e embarcando os reféns; também atuando como reservas gerais.

A força Sayeret Matkal liderada pelo Major Shaul Mofaz - encarregada de limpar a pista militar e destruir o esquadrão de caças MiG no solo, para evitar possíveis interceptações pela Força Aérea do Exército de Uganda; também com a contenção de forças terrestres hostis da cidade de Entebbe.

Ataque


Foto aérea da cidade de Entebbe e do Aeroporto Internacional de Entebbe ao pôr do sol
Rota de ataque

Decolando de Sharm el-Sheikh, a força-tarefa voou ao longo da rota de voo internacional sobre o Mar Vermelho, principalmente voando a uma altura não superior a 30 m (100 pés) para evitar a detecção de radar por egípcios, sudaneses e Forças da Arábia Saudita. Perto da saída sul do Mar Vermelho, os C-130 viraram para o sul e cruzaram o território etíope, passando a oeste de Djibouti. De lá, seguiram para um ponto a nordeste de Nairóbi, no Quênia. Eles viraram para o oeste, passando pelo Vale do Rift Africano e sobre o Lago Vitória. 


Dois jatos Boeing 707 seguiram os aviões de carga. O primeiro Boeing continha instalações médicas e pousou no Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta em Nairóbi, no Quênia. O comandante da operação, general Yekutiel Adam, estava a bordo do segundo Boeing, que sobrevoou o aeroporto de Entebbe durante o ataque.

As forças israelenses desembarcaram em Entebbe em 3 de julho às 23:00 IST, com as portas do compartimento de carga já abertas. Como o layout adequado do aeroporto não era conhecido, o primeiro avião quase taxiou em uma vala. Um carro Mercedes preto que parecia o veículo do presidente Idi Amin e Land Rovers que geralmente acompanhavam o Mercedes de Amin foram levados junto. Os israelenses esperavam poder usá-los para contornar os postos de controle de segurança. 


Quando os C-130 pousaram, os membros da equipe de assalto israelense conduziram os veículos até o prédio do terminal da mesma forma que Amin. Ao se aproximarem do terminal, duas sentinelas de Uganda, cientes de que Idi Amin havia comprado recentemente uma Mercedes branca, ordenaram que os veículos parassem. 

Os primeiros comandos atiraram nas sentinelas usando pistolas com silenciador. Isso foi contra o plano e contra as ordens - os ugandenses deveriam ser ignorados, pois acreditava-se que não abririam fogo nesta fase.

Um comando israelense em um dos seguintes Land Rovers abriu fogo com um rifle desarmado. Temendo que os sequestradores fossem alertados prematuramente, a equipe de assalto rapidamente se aproximou do terminal.

Resgate dos reféns


Uma fotografia do antigo terminal com um C-130 Hercules da Força Aérea dos EUA
estacionado em frente. Buracos de bala do ataque de 1976 ainda são visíveis
Os israelenses deixaram seus veículos e correram em direção ao terminal. Os reféns estavam no saguão principal do prédio do aeroporto, bem ao lado da pista. Entrando no terminal, os comandos gritaram em um megafone: "Fiquem abaixados! Fiquem abaixados! Somos soldados israelenses", tanto em hebraico quanto em inglês. Jean-Jacques Maimoni, um imigrante francês de 19 anos em Israel, se levantou e foi morto quando Muki Betser e outro soldado o confundiram com um sequestrador e atiraram nele.

Outro refém, Pasco Cohen, 52, também foi mortalmente ferido por tiros dos comandos. Além disso, uma terceira refém, Ida Borochovitch, de 56 anos, uma judia russa que havia emigrado para Israel , foi morta por um sequestrador no fogo cruzado.

Segundo o refém Ilan Hartuv, Wilfried Böse foi o único sequestrador que, após o início da operação, entrou no salão que abrigava os reféns. A princípio, ele apontou seu rifle Kalashnikov para os reféns, mas "imediatamente caiu em si" e ordenou que eles encontrassem abrigo no banheiro, antes de ser morto pelos comandos. De acordo com Hartuv, Böse atirou apenas em soldados israelenses e não em reféns.

A certa altura, um comando israelense gritou em hebraico: "Onde estão os outros?" referindo-se aos sequestradores. Os reféns apontaram para uma porta de conexão do saguão principal do aeroporto, na qual os comandos lançaram várias granadas de mão. Eles então entraram na sala e mataram a tiros os três sequestradores restantes, encerrando o ataque.

Enquanto isso, os outros três aviões C-130 Hercules pousaram e descarregaram veículos blindados para fornecer defesa durante a hora prevista de reabastecimento. Os israelenses então destruíram aviões de combate MiG de Uganda para impedi-los de persegui-los e realizaram uma varredura no campo de aviação para reunir informações.

Partida


Após o ataque, a equipe de assalto israelense voltou para sua aeronave e começou a carregar os reféns. Soldados de Uganda atiraram neles no processo. Os comandos israelenses responderam ao fogo, infligindo baixas aos ugandenses. Durante este breve, mas intenso tiroteio, soldados de Uganda dispararam da torre de controle do aeroporto. Pelo menos cinco comandos ficaram feridos e o comandante da unidade israelense Yonatan Netanyahu foi morto. 

Comandos israelenses dispararam metralhadoras leves e uma granada propelida por foguete contra a torre de controle, suprimindo o fogo dos ugandenses. De acordo com um dos filhos de Idi Amin, o soldado que atirou em Netanyahu, um primo da família Amin, foi morto no tiroteio. 

Os israelenses terminaram de evacuar os reféns, carregaram o corpo de Netanyahu em um dos aviões e deixaram o aeroporto. Toda a operação durou 53 minutos - dos quais o assalto durou apenas 30 minutos. 

Passageiros resgatados são recebidos no Aeroporto Ben Gurion
Todos os sete sequestradores presentes e entre 33 e 45 soldados de Uganda foram mortos. Onze aviões de combate MiG-17 e MiG-21 de fabricação soviética da Força Aérea do Exército de Uganda foram destruídos no aeroporto de Entebbe.

Dos 106 reféns, três foram mortos, um foi deixado em Uganda (Dora Bloch, de 74 anos), e cerca de 10 ficaram feridos. Os 102 reféns resgatados foram levados para Israel via Nairóbi, no Quênia, logo após o ataque.

Piloto do avião é recebido com festa em Israel

Reação de Uganda


Amin ficou furioso ao saber do ataque e supostamente se gabou de que poderia ter ensinado uma lição aos israelenses se soubesse que eles atacariam. Após o ataque, Maliyamungu prendeu 14 soldados sob suspeita de colaborar com os israelenses. Uma vez que eles estavam reunidos em uma sala no quartel Makindye, ele atirou em 12 deles com sua pistola.

O chefe do Estado-Maior do Exército de Uganda, Mustafa Adrisi, supostamente queria prender ou executar Godwin Sule, o comandante da Base Aérea de Entebbe, que estava ausente de seu posto durante o ataque. 

Sule havia deixado a base aérea mais cedo naquele dia para encontrar uma companheira no Lake Victoria Hotel em 4 de julho. Apesar das exigências de Adrisi, a proximidade de Sule com o presidente Amin garantiu sua segurança.

Dora Bloch (foto ao lado), uma israelense de 74 anos que também tinha cidadania britânica, foi levada ao Hospital Mulago em Kampala depois de engasgar com um osso de galinha. Após o ataque, ela foi assassinada por oficiais do Exército de Uganda, assim como alguns de seus médicos e enfermeiras, aparentemente por tentar intervir. 

Em abril de 1987, Henry Kyemba, procurador-geral de Uganda e ministro da Justiça na época, disse à Comissão de Direitos Humanos de Uganda que Bloch havia sido arrastada de sua cama de hospital e morta por dois oficiais do exército em Ordens de Amin. 

Bloch foi baleada e seu corpo foi jogado no porta-malas de um carro com placas dos serviços de inteligência de Uganda. Seus restos mortais foram recuperados perto de uma plantação de açúcar 20 milhas (32 km) a leste de Kampala em 1979, depois que a Guerra Uganda-Tanzânia acabou com o governo de Amin.

Parentes prestam as últimas homenagens a Dora Bloch, 75, depois que ela foi
assassinada por oficiais do exército de Uganda
Amin também ordenou a morte de centenas de quenianos que viviam em Uganda em retaliação pela ajuda do Quênia a Israel no ataque. Uganda matou 245 quenianos, incluindo funcionários do aeroporto de Entebbe. Para evitar o massacre, aproximadamente 3.000 quenianos fugiram de Uganda como refugiados.

Em 24 de maio de 1978, o ministro da agricultura do Quênia, Bruce MacKenzie, foi morto quando uma bomba acoplada a sua aeronave explodiu quando MacKenzie saiu de uma reunião com Amin. Alguns afirmaram que o presidente de Uganda, Idi Amin, ordenou que agentes de Uganda assassinassem MacKenzie em retaliação ao envolvimento do Quênia e às ações de MacKenzie antes do ataque. 

Outros indicaram várias outras causas possíveis para o bombardeio, incluindo que outra pessoa a bordo do avião pode ter sido o alvo. Mais tarde, o diretor-chefe do Mossad, Meir Amit, plantou uma floresta em Israel em nome de MacKenzie.

Consequências


O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu em 9 de julho de 1976 para considerar uma reclamação do presidente da Organização da Unidade Africana acusando Israel de "ato de agressão". O Conselho permitiu que o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Chaim Herzog , e o ministro das Relações Exteriores de Uganda, Juma Oris Abdalla, participassem sem direito a voto. 

O Secretário-Geral da ONU, Kurt Waldheim disse ao Conselho de Segurança que o ataque foi "uma grave violação da soberania de um Estado Membro das Nações Unidas", embora estivesse "totalmente ciente de que este não é o único elemento envolvido... com problemas sem precedentes decorrentes do terrorismo internacional". 

Abdalla, o representante de Uganda, alegou que o caso estava perto de uma resolução pacífica quando Israel interveio enquanto Herzog, o representante de Israel, acusou Uganda de cumplicidade direta no sequestro. 

Os EUA e o Reino Unido patrocinaram uma resolução que condenava o sequestro e atos semelhantes, lamentava a perda de vidas decorrente do sequestro (sem condenar Israel ou Uganda), reafirmava a necessidade de respeitar a soberania e a integridade territorial de todos os Estados e exortava a comunidade internacional para aumentar a segurança da aviação civil.

No entanto, a resolução não conseguiu receber o número necessário de votos afirmativos porque dois membros votantes se abstiveram e sete estavam ausentes. Uma segunda resolução patrocinada por Benin, Líbia e Tanzânia, que condenava Israel, não foi submetida a votação.

As nações ocidentais falaram em apoio ao ataque. A Alemanha Ocidental chamou o ataque de "um ato de legítima defesa". Suíça e França elogiaram a operação. Representantes do Reino Unido e dos Estados Unidos ofereceram elogios significativos, chamando o ataque a Entebbe de "uma operação impossível". 

Alguns nos Estados Unidos observaram que os reféns foram libertados em 4 de julho de 1976, 200 anos após a assinatura da Declaração de Independência dos Estados Unidos . Em conversa privada com o embaixador israelense Dinitz, Henry Kissinger criticou o uso israelense de equipamento americano durante a operação, mas essa crítica não foi tornada pública na época. 

Em meados de julho de 1976, o superporta-aviões USS Ranger e seus acompanhantes entraram no Oceano Índico e operaram na costa do Quênia em resposta a uma ameaça de ação militar das forças de Uganda.

O piloto da aeronave sequestrada, o capitão Michel Bacos, foi condecorado com a Legião de Honra, e os demais tripulantes receberam a Ordem do Mérito Francesa.

O hotel Norfolk em Nairóbi, de propriedade de um proeminente membro da comunidade judaica local, foi bombardeado em 31 de dezembro de 1980. A bomba destruiu o hotel, matando 20 pessoas, de várias nacionalidades, e ferindo outras 87. Acreditava-se que era um ato de vingança de militantes pró-palestinos pelo papel de apoio do Quênia na Operação Entebbe.

Nos anos seguintes, Betser e os irmãos Netanyahu - Iddo e Benjamin , todos veteranos do Sayeret Matkal - discutiram em fóruns cada vez mais públicos sobre quem era o culpado pelo tiroteio inesperado que causou a morte de Yonatan e perda parcial da surpresa tática.

Como resultado da operação, os militares dos Estados Unidos desenvolveram equipes de resgate modeladas na unidade empregada no resgate de Entebbe. Uma tentativa notável foi a Operação Garra de Águia, um resgate fracassado em 1980 de 53 funcionários da embaixada americana mantidos como reféns em Teerã durante a crise dos reféns no Irã. 

Em uma carta datada de 13 de julho de 1976, o Estado-Maior do Comandante Supremo das Forças Armadas Imperiais Iranianas elogiou os comandos israelenses pela missão e estendeu condolências pela "perda e martírio" de Netanyahu.

O Airbus prefixo F-BVGG, a aeronave do sequestro do voo 139 da Air France, foi consertada e voltou ao serviço com a Air France. Em abril de 1996, a aeronave foi alugada para a Vietnam Airlines por três meses. Em dezembro do mesmo ano, a aeronave foi convertida em cargueiro e entregue à SC Aviation, tendo sido rematrificada como N742SC. Em 1998, a aeronave foi entregue à MNG Airlines e registrada novamente como TC-MNA. Em 2009, a aeronave foi armazenada no Aeroporto Atatürk de Istambul e foi sucateada em 2020.

Comemorações


Em agosto de 2012, Uganda e Israel comemoraram o ataque em uma cerimônia sombria na base de uma torre no aeroporto de Old Entebbe, onde Yonatan Netanyahu foi morto. Uganda e Israel renovaram seu compromisso de "lutar contra o terrorismo e trabalhar pela humanidade". 

Além disso, coroas de flores foram colocadas, um momento de silêncio foi feito, discursos foram feitos e um poema foi recitado. As bandeiras de Uganda e Israel foram hasteadas lado a lado, simbolizando as fortes relações bilaterais dos dois países, ao lado de uma placa com a história do ataque. A cerimônia contou com a presença do Ministro de Estado da Indústria Animal de Uganda, Bright Rwamirama, e do vice- ministro de Relações Exteriores de Israel, Daniel Ayalon , que depositaram coroas de flores no local.

Quarenta anos depois da operação de resgate, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, irmão do comando israelense morto Yonatan Netanyahu, visitou Entebbe com uma delegação israelense e lançou as bases para novas relações bilaterais entre Israel e a África subsaariana.

Dramatizações e documentários


Documentários
  • "Operação Thunderbolt: Entebbe", um documentário sobre o sequestro e a subsequente missão de resgate.
  • "Rise and Fall of Idi Amin", (1980), um filme biográfico do ditador de Uganda apresenta brevemente o ataque, com uma representação incomum de Amin exibindo covardia ao saber disso.
  • "Rescue at Entebbe", Episódio 12 da série documental de 2005, 'Against All Odds: Israel Survives de Michael Greenspan'.
  • "Cohen on the Bridge", (2010), documentário do diretor Andrew Wainrib, que teve acesso aos comandos e reféns sobreviventes.
  • "Live or Die in Entebbe", (2012), do diretor Eyal Boers, segue a jornada de Yonatan Khayat para descobrir as circunstâncias da morte de seu tio Jean-Jacques Maimoni no ataque.
  • "Assault on Entebbe", um episódio do documentário 'Critical Situation' do National Geographic Channel.
  • "Operação Thunderbolt", o quinto episódio da série de documentários de 2012 do Military Channel, Black Ops.
Dramatizações
  • "Victory at Entebbe", (1976): com Anthony Hopkins , Burt Lancaster , Elizabeth Taylor e Richard Dreyfuss , Diretor: Marvin J. Chomsky.
  • "Raid on Entebbe", (1977): com Peter Finch , Horst Buchholz , Charles Bronson , John Saxon , Yaphet Kotto e James Woods, Diretor: Irvin Kershner, Produtor: Edgar J. Scherick.
  • "Operação Thunderbolt", (1977): com Yehoram Gaon interpretou o coronel Netanyahu, Sybil Danning e Klaus Kinski interpretaram os sequestradores. Direção: Menahem Golan.
  • "O Último Rei da Escócia", (2006): O ataque ocorre como um episódio de uma história mais longa sobre Idi Amin.
  • "Entebbe", (2018): Diretor: José Padilha.
Filmes inspirados na Operação Entebbe
  • "The Delta Force", (1986), que apresentou uma operação de resgate de reféns inspirada na Operação Entebbe.
  • "Zameen", (2003): é um filme de Bollywood estrelado por Ajay Devgan e Abhishek Bachchan, que traçam um plano para resgatar reféns de um avião indiano sequestrado por militantes paquistaneses com base na Operação Entebbe.
Outras mídias
  • "Operação Thunderbolt", um jogo de arcade de 1988, vagamente baseado na Operação Entebbe, mas usando um local fictício.
  • "To Pay the Price", uma peça de 2009 de Peter-Adrian Cohen baseada em parte nas cartas de Yonatan Netanyahu. A peça, produzida pelo Theatre Or da Carolina do Norte, estreou fora da Broadway em Nova York em junho de 2009 durante o Festival de Teatro Judaico e Ideias.
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia e Agências Internacionais

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Aconteceu 21 de junho de 1985: O sequestro do voo 139 da Braathens SAFE na Noruega

O sequestrador trocou a arma por cerveja.


Em 21 de junho de 1985, o voo 139 da Braathens SAFE realizava a rota doméstica do Aeroporto de Trondheim, em Værnes, para o Aeroporto Fornebu, em Oslo, na Noruega, com 116 passageiros e cinco tripulantes.


A aeronave era o Boeing 737-205, prefixo LN-SUG, da Braathens SAFEdenominado 'Harald Gille' (em homenagem a Harald IV da Noruega) (foto acima). 

Um dia antes do sequestro, o sequestrador Stein Arvid Huseby, se formou no ensino médio, onde estudou saúde e serviço social. Naquela noite, ele comprou uma pistola de ar em Trondheim. 

A arma estava em sua bagagem de mão ao embarcar na aeronave no dia seguinte (21) no aeroporto de Trondheim, em Værnes, onde não havia controle de segurança. Ele escolheu um assento na parte traseira da aeronave. 

Enquanto estava no ar, o sequestrador mostrou a uma comissária de bordo a pistola de ar e pediu-lhe que informasse ao capitão que ele queria o controle da aeronave, mas que, de uma forma ou outra, tudo ocorreria conforme planejado por ele. A comissário de bordo e mais tarde o sequestrador usaram o interfone para se comunicar com o piloto. A polícia foi informada sobre o incidente por meio de controladores aéreos às 15h05.

As exigências de Huseby eram para falar com o primeiro-ministro Kåre Willoch e a ministra da Justiça Mona Røkke , ambos do Partido Conservador . Ele também queria dar uma entrevista coletiva em Fornebu.

O sequestrador exigiu falar com o primeiro-ministro Kåre Willoch (foto ao lado)

Huseby, um ex-presidiário, havia ficado insatisfeito com seu tratamento depois que saiu da prisão. Ele exigia receber das autoridades garantias de melhor tratamento e segurança econômica.

O avião pousou em Fornebu às 15h30, quinze minutos após o horário previsto. A aeronave estacionou em um local a 700 metros (2.300 pés) do terminal e foi imediatamente cercada por forças especiais da polícia, bem como por oficiais do Departamento de Polícia de Asker e Bærum. 

Dois policiais com treinamento especial foram colocados na torre de controle, onde negociaram com Huseby, assistidos por uma psicóloga.

O Aeroporto Fornebu foi fechado e o tráfego aéreo foi redirecionado para o aeroporto de Gardermoen, também em Oslo. 

Os passageiros não foram informados sobre o incidente até que a aeronave foi cercada pela polícia. O sequestrador informou falsamente aos passageiros e à tripulação que havia colocado explosivos nos banheiros, mas que ninguém se machucaria se cooperassem. Huseby estava vestido com um terno e óculos de sol. Os passageiros a bordo descreveram suas ações como calmas. Durante todo o incidente, Huseby pediu e bebeu cerveja repetidamente.

A rota do voo 139
Uma hora depois que o avião pousou, 70 passageiros foram liberados do avião. O primeiro grupo foi composto por passageiros que tiveram ou alegaram ter transferido para outros voos. Em troca, a aeronave foi movida para mais perto do edifício do terminal. 

Os passageiros foram apanhados por um ônibus e transportados para o terminal doméstico, onde foram interrogados pela polícia. Os passageiros restantes foram liberados trinta minutos depois. Apenas os cinco membros da tripulação permaneceram.

Um amigo de Huseby ajudou a polícia nas negociações. Às 18h30, a aeronave estava sem cerveja, então Huseby fez um acordo que jogaria a arma pela janela em troca de mais cerveja. 

A arma foi entregue a um policial civil e a aeronave foi imediatamente invadida por forças especiais, que imediatamente prenderam Huseby. Ninguém ficou ferido no sequestro. Este foi o primeiro sequestro de avião na Noruega. 

Stein Arvid Huseby, originalmente de Karmøy, tinha na época 24 anos. Ele havia acabado de estudar em uma escola secundária cristã em Trondheim. Ele já havia sido condenado cinco vezes por crimes de violência, incluindo um assalto à mão armada de um táxi e ameaçar um homem da lente com uma espingarda. 

Ele foi espancado e abusado por seu pai e começou a beber aos 13 anos. Perdeu o emprego de marinheiro por embriaguez e foi internado em uma instituição psiquiátrica em 1980, aos 19 anos. Em 1983, foi admitido em uma escola cristã, conseguira evitar o álcool por dois anos, mas já havia começado novamente um pouco antes do incidente. Ele afirmou que tinha medo de perder seus amigos devido ao uso indevido de álcool.

Durante o processo judicial, Huseby afirmou que queria ajuda da sociedade e chamar a atenção para sua causa. No entanto, ele afirmou que se arrependeu de fazer isso por sequestro. Afirmou que só queria enviar uma mensagem ao ministro da Justiça e ao primeiro-ministro de que precisava de ajuda e que não pretendia que os outros passageiros soubessem das suas ameaças. 


Huseby afirmou que o sequestro foi espontâneo e que planejava fazer um assalto à mão armada ou fazer reféns no hotel Radisson SAS em Oslo. Seu advogado de defesa argumentou que Huseby não cometeu um sequestro na letra da lei, mas, em vez disso, fez reféns, o que resultaria em uma sentença menor. 

Os psicólogos do tribunal afirmaram que Huseby teve uma infância difícil e foi definido como alcoólatra aos 17 anos. Eles o consideravam uma capacidade muito subdesenvolvida de tomar decisões racionais e uma saúde mental fraca. Afirmaram ainda que ele cometeu crimes para se identificar devido à sua baixa autoestima.

Em 29 de maio de 1986, Huseby foi considerado culpado de sequestro no Eidsivating Court of Appeal. Ele foi condenado a três anos de prisão e cinco anos de supervisão preventiva.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia e ASN