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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Este avião pode quebrar o recorde de velocidade nos ares; conheça o modelo

O recorde atual de velocidade de uma aeronave tripulada já tem 78 anos e pertence a um modelo lançado nos anos 60.

(Imagem: Divulgação/Hermeus)
A empresa de tecnologia aeroespacial Hermeus vem trabalhando no protótipo de um avião chamado Quarterhorse Mark 0. Informações da empresa indicam que o modelo poderia superar o recorde mundial de velocidade do avião Lockheed SR-71 Blackbird.

O recorde mundial de aeronave tripulada mais veloz foi quebrado em 1976, com uma velocidade Mach 3,3 (pouco mais de 4 mil km/h). Os planos para o Quarterhorse é que esse recorde, que já dura 48 anos, não seja apenas igualado, mas superado.

Para isso, a Hermeus precisa mais do que recriar a tecnologia do SR-71, fabricado nos anos 60. E a empresa já revelou que a construção de quatro protótipos do Quarterhorse estão em andamento, na intenção de conseguir chegar ao objetivo.

O Mark 0 é o primeiro desses quatro protótipos. Não é um modelo feito para voar, por enquanto. Ao invés disso, seu foco está em completar testes que vão ajudar na fabricação do produto final.


O protótipo Mark 0 foi projetado e construído em seis meses. As etapas previstas em todos os objetivos do teste foram concluídos em apenas 37 dias. Entre os objetivos cumpridos estavam:
  • Demonstração de comando remoto e controle de taxiamento;
  • Avaliar a latência de radiofrequência (RF) e as qualidades de manuseio em terra dos sistemas integrados;
  • Demonstrar o aspecto do avião e da cabine de comando quando o link de rádio é perdido;
  • Demonstrar avaliações de fator humano e do controle do piloto.
O foco dos próximos três protótipos será o desenvolvimento do sistema remoto de decolagem e pouso, quebrando a barreira do som e, finalmente, ultrapassando Mach 3.3. A Hermeus alega que, ao trabalhar com quatro protótipos separados, distribui o risco de falha, permitindo que engenheiros se concentrem em um único objetivo, o que acelera o desenvolvimento geral do projeto.

Barco ou avião? Este “planador do mar” elétrico une os dois

Já usados para fins militares, empresa quer aproveitar aeronaves seagliders para realizar viagens limpas em emissões.

(Imagem: Divulgação/Regent)
A empresa Regent quer aproveitar o melhor dos barcos e das aeronaves para realizar o transporte costeiro e, para isso, misturou tecnologias aquáticas e aéreas em um modelo que promete velocidade e alcance. Trata-se do elétrico Viceroy Seaglider, um “planador do mar” que reformula uma antiga ideia de aeronave, mas agora adaptada para os tempos de descarbonização e emissões zero.

O que é o seaglider da Regent e para que serve


Seagliders comumente são veículos subaquáticos de mergulho, usados inclusive em missões militares. O veículo elétrico da Regent é uma aeronave que voa extremamente baixo por cima da água, criando um efeito de almofada de ar entre ela e a superfície. Isso cria uma sustentação à nave e economiza energia.

A ideia de Regent é aperfeiçoar uma ideia já existente. Isso porque barcos e aeronaves elétricas são uma realidade, mas ainda enfrentam alguns desafios, principalmente relacionados ao alcance da bateria. Unindo tecnologias de ambas, surge o Viceroy Seaglider.

Viceroy Seaglider (Imagem: Divulgação/Regent)
A esperança é que o modelo facilite o transporte entre áreas costeiras, como entre ilhas. Ele será implementado no Havaí pela companhia aérea Mokulele Airlines (que será a primeira operadora seaglider do mundo) até o meio desta década.

A estimativa é que voos entre as ilhas O’ahu e Maui ou Kaua’i custem cerca de US$ 30 (cerca de R$ 150).

Mais informações sobre o veículo elétrico

  • Como reportado pelo New Atlas, o design do veículo elétrico da Regent usa um hidrofólio retrátil para aumentar o alcance aéreo da asa.
  • Assim, o modelo pode carregar 12 passageiros ou 1.600 kg de carga por 300 km a uma velocidade de 300 km/h. Isso tudo, apenas de 9 a 18 metros acima da água.
  • Em comparação, se locomove seis vezes mais rápido do que um barco comum e corta metade dos custos operacionais de uma aeronave. Além disso, voa mais baixo do que as naves comuns, é mais flexível e silenciosa, sendo uma alternativa simplificada para transporte de pessoas e carga.
  • O controle do voo é realizada por sistemas eletrônicos e um piloto é requisitado apenas para decolar o pousar o seaglider, usando botões.

Testes do seaglider



A Regent já recebeu quase US$ 100 milhões em financiamento para construir o seaglider e pretende instalar uma fábrica até o meio desta década, quando espera que os modelos do Viceroy Seaglider estejam operando.

Para isso, já começaram os testes. A empresa operou um protótipo de um quarto do tamanho final em setembro de 2022 (no vídeo acima) e apresentou uma maquete do tamanho original em abril de 2023. A Regent ainda afirmou que o conceito pode ser ampliado para comportar até 150 pessoas no futuro.

Interior do seaglider (Imagem: Divulgação/Regent)
Além disso, o funcionamento do veículo elétrico se baseia nas tecnologias das baterias atuais e, conforme elas evoluam em autonomia nos anos seguintes, o seaglider também melhorará.

Contras


Um dos contras do seaglider é que demora mais tempo para carregar do que barcos e aviões comuns levam para abastecer.

Outro obstáculo é a burocracia. Como a Regent explicou ao site FlightGlobal, o veículo está sob jurisdição da Guarda Costeira dos Estados Unidos, que será o responsável por aprová-la para funcionar. Se tudo correr bem para a empresa, o processo deve ser simples e barato.

No entanto, o órgão pode optar por enquadrar o seaglider na categoria de aeronave, o que prejudicaria a certificação e o próprio design do modelo, aumentando os custos de fabricação e documentação no geral. Tudo isso é refletido na operação da empresa.

Ainda, a Guarda pode optar por enquadrar o veículo sob regulamentos marítimos ao invés de aéreos, o que novamente causaria problemas. A Regnet afirmou que tem soluções na manga, mas indica uma possibilidade da Guarda Costeira desenvolver novos regulamentos em torno desses novos tipos de aeronaves em ascensão.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Tem planos de fazer viagem de avião? ChatGPT aponta os melhores assentos

Inteligência Artificial oferece uma boa dica para a época de férias.


A inteligência artificial (IA) tornou-se uma ferramenta valiosa para fornecer respostas personalizadas, e cada vez mais pessoas estão recorrendo a aplicativos como o ChatGPT para obter recomendações sobre a escolha de assentos em voos.

Por isso, o bot revelou que a decisão de optar pelo melhor assento em um avião ao planejar uma viagem depende de diversos fatores, incluindo preferências pessoais e o tipo de voo.

Dicas-chave do ChatGPT para escolher assentos
  • Primeira Classe ou Classe Executiva: A IA aconselha considerar a primeira classe ou classe executiva se o orçamento permitir, pois essas classes geralmente oferecem mais espaço, conforto e serviços de alta qualidade.
  • Saída de Emergência: O aplicativo destaca os assentos próximos às saídas de emergência, indicando que geralmente possuem mais espaço para as pernas. No entanto, alerta sobre as restrições quanto a quem pode ocupar esses assentos devido às responsabilidades em casos de emergência.
  • Janela ou corredor: Para aqueles que desejam desfrutar da vista e não se importam em levantar com frequência, o ChatGPT recomenda a janela ou o corredor. No entanto, sugere escolher o corredor se estiver procurando por espaço adicional para as pernas.
Dicas adicionais para viajar melhor de avião
  • Evite assentos traseiros: O aplicativo desaconselha a compra de assentos traseiros, pois podem sofrer mais ruídos e turbulências. Além disso, destaca a possibilidade de estar mais próximo dos banheiros, o que pode ser desconfortável.
  • Consultar Mapas de Assentos: Os passageiros que reservam com antecedência podem consultar os mapas de assentos para obter informações específicas sobre a disponibilidade de lugares através de aplicativos, o que facilita a tomada de decisões informada.
Em resumo, o ChatGPT oferece valiosas dicas para aqueles que buscam maximizar seu conforto e experiência durante os voos, destacando a importância de considerar diversos fatores ao selecionar os assentos ideais.

domingo, 14 de janeiro de 2024

Nasa apresenta avião supersônico que pode encurtar voos comerciais pela metade

Avião supersônico X-59 é apresentado pela Nasa (Foto: Robyn Beck/AFP)
A Nasa apresentou na sexta-feira (12) o avião X-59, um modelo que promete voar mais rápido do que a velocidade do som e será usado para testes que possam viabilizar o uso de aeronaves supersônicas em voos comerciais.

A agência espacial diz que um eventual êxito do projeto envolvendo a aeronave considerada supersilenciosa poderá mudar a aviação civil. "Isso nos deixa perto de um futuro em que o tempo de voo entre Nova York e Los Angeles será cortado pela metade", disse Pam Melroy, vice-administradora da Nasa.

De acordo com a agência, a aeronave apresentada nesta sexta-feira, em um evento transmitido ao vivo na Califórnia (EUA), tem capacidade para atingir uma velocidade de 1.488,6 km/h, cerca de 1,3 vez a velocidade do som, que é de cerca de 1.155 km/h no nível do mar.


O avião tem cerca de 30,4 m de comprimento e 9 m de largura, os sistemas de combustível e de controle estão alojados nas asas, e a cabine do piloto fica quase na metade do veículo, sem uma janela voltada para a frente. Em virtude deste design, é utilizada uma série de câmeras de alta resolução para permitir que o piloto veja o tráfego no voo. O objetivo é diminuir o ruído causado por supersônicos.

Não há espaço para passageiros, mas a Nasa informou que o sucesso do projeto poderá permitir que as fabricantes de aviões possam incorporar a tecnologia usada no X-59 em seus próprios modelos.
O projeto começou em 2018 com a empresa Lockheed Martin pagando US$ 250 milhões para desenvolver a aeronave, segundo informações da Bloomberg. A expectativa era que o avião realizasse o primeiro voo em 2021, mas sofreu sucessivos adiamentos.

Primeiro voo será neste ano


Após a apresentação desta sexta, o X-59 deve realizar o seu primeiro voo ainda neste ano, mas a Nasa não divulgou a data. A aeronave passará por testes dos sistemas integrados, dos motores e do taxiamento. Depois disso, se houver sucesso, o avião irá para um centro de pesquisas e passará a realizar voos em várias cidades dos EUA, a serem definidas pela Nasa.


O objetivo é coletar dados para analisar a viabilidade de um avião voar com velocidade entre 2.470 km/h e 4.900 km/h, com um baixo ruído. Nesse caso, uma viagem entre NY e Londres poderia durar cerca de 90 minutos numa etapa futura do projeto.

A Nasa e a Lockhead prometem que consultarão os moradores das áreas que serão sobrevoadas pelo X-59 para saber o impacto da passagem do supersônico. A reação dos habitantes será compartilhada com os reguladores, que então poderão avaliar a revogação de regras que proíbem esse tipo de aeronave.

A princípio, o objetivo da Nasa é convencer os reguladores americanos de que é possível criar aeronaves hipersônicas silenciosas –ou, ao menos, não perturbadoras. Nos Estados Unidos, esse modelo está proibido desde a década de 1970, quando a população reclamou de barulhos extremos e tremores em suas casas devido a esses aviões.

"A Nasa compartilhará os dados e a tecnologia que geramos com reguladores e com a indústria. Buscamos abrir novos mercados comerciais para empresas americanas e beneficiar viajantes ao redor do mundo", afirmou Bob Pearce, diretor de pesquisa aeronáutica da Nasa.

Se o modelo cumprir o objetivo da Nasa e as regras atuais de avião nos EUA mudarem, uma nova frota de supersônicos comerciais se tornará viável, permitindo aos passageiros embarcar num avião e chegar a destinos distantes em metade do tempo.

"Em apenas alguns anos, passamos de um conceito ambicioso para a realidade. O X-59 ajudará a mudar a forma como viajamos", afirmou Melroy durante a apresentação.

Tecnologias de F-15 e F-16


O X-59 combina novas tecnologias com sistemas e componentes de múltiplas aeronaves já em uso, como o trem de pouso do caça F-16 e o sistema de segurança de um F-15.

Esse último é importante porque, à medida que uma aeronave ganha altitude, a pressão atmosférica ao seu redor diminui e as moléculas de oxigênio se espalham –o que significa que o piloto recebe menos oxigênio a cada respiração. Isso pode levar à hipóxia, uma deficiência que atinge o cérebro e outros tecidos do corpo.


Os aviões de passageiros –mesmo os supersônicos– resolvem essa questão mantendo as suas cabines pressurizadas. Eles possuem sistemas que bombeiam ar para suas cabines e ajustam esses níveis dependendo de suas altitudes.

Mas jatos como os F-15, que foram projetados como caças, funcionam de maneira diferente. Suas cabines são pressurizadas para manter uma altitude de cabine mais baixa ao voar em grandes altitudes. No caso de problemas de pressurização devido a altitudes de cabine acima de 40 mil pés, os pilotos precisam usar máscaras que empregam "respiração com pressão positiva", um sistema que ajuda a empurrar oxigênio para os pulmões.

O X-59 usará um sistema semelhante ao do F-15.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Mortes em helicóptero: antes da queda, passageiros relataram tempo ruim e 'pouso no meio do mato'

Aeronave decolou de SP no dia 31 e sumiu a caminho de Ilhabela. Destroços foram encontrados após 12 dias. Causa da queda não foi informada.

Destroços com identificação do helicóptero que caiu com 4 pessoas a bordo durante voo
entre São Paulo e Ilhabela. Foram 12 dias de buscas (Foto: Divulgação)
A Polícia Militar de São Paulo localizou nesta sexta-feira (12) os destroços do helicóptero Robinson R44 Raven, prefixo PR-HDBque desapareceu com quatro pessoas a bordo durante um voo entre São Paulo e Ilhabela, no litoral norte paulista. Não há sobreviventes.

A aeronave caiu numa área de mata fechada em Paraibuna, a 120 quilômetros do Campo de Marte, em São Paulo, local da decolagem. O helicóptero sumiu em 31 de dezembro. Foram 12 dias de buscas.

Momento em que os tripulantes do helicóptero Águia da Polícia Militar acessam a mata (PMESP)
Mensagens trocadas pelos passageiros apontam que o mau tempo prejudicou o voo. Não se sabe ainda a causa da queda. A Força Aérea Brasileira (FAB) vai investigar o que houve.

As vítimas


O helicóptero estava com o piloto e três passageiros:

Cronologia


📍A viagem teve início por volta das 13h15 do dia 31 de dezembro. Segundo familiares de Luciana, ela e a filha, Letícia, foram convidados por Raphael para uma viagem a Ilhabela. Raphael era amigo do piloto, Cassiano Tete Teodoro.

📍Letícia trocou mensagens com o namorado em que relatou tempo ruim. A jovem também disse ao namorado que o helicóptero havia feito um pouso "no meio do mato" porque não seria possível chegar a Ilhabela devido ao mau tempo. "Tempo ruim, não dá para passar. Medo", disse ela. "Pousamos no meio do mato." Imagens enviadas por ela mostram o local.

Helicóptero chegou a fazer pouso de emergência em área de mata, antes de
retomar voo e desaparecer em SP (Foto: Arquivo pessoal/g1)
📍No sábado (6), a Polícia Civil encontrou o local do pouso, ao lado de uma represa em Paraibuna. A área fica próxima do ponto da queda, identificado nesta sexta.

📍Após o pouso de emergência, Letícia contou que estavam tentando entrar em Ilhabela e que iriam voltar para a capital. Depois dessas mensagens, a jovem enviou o vídeo mostrando o tempo chuvoso e com muita neblina, que dificultavam a visibilidade (assista aqui).

O vídeo do tempo fechado, com a informação de que estavam voltando para a capital, foi a última comunicação que a jovem teve com a família desde quando o helicóptero desapareceu.

📍 Ainda no dia do desaparecimento, o passageiro Raphael Torres enviou um áudio ao filho, às 14h25 -- cerca de 1h10 depois da decolagem -- dizendo que haveria uma mudança de rota por causa das condições climáticas e que a aeronave iria para Ubatuba, também no Litoral Norte.

“Vi que você leu minha mensagem agora. Acho que vou para Ubatuba, porque Ilhabela está ruim. Não consigo chegar”, disse o empresário em áudio enviado ao filho às 14h25.

📍Mais tarde, às 22h40, foi gerado um alerta para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros, já que não havia registro de pouso da aeronave ou possibilidade de contato com o piloto. Desde então, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem procurado o helicóptero desaparecido. Segundo a FAB, no entanto, a área delimitada é de cerca de 5 mil quilômetros -- o que dificultava as buscas.

📍O último sinal de celular emitido foi o de Luciana, às 22h14 do dia 1º de janeiro, cerca de 33 horas após a decolagem em São Paulo.

Buscas


📍 Inicialmente as investigações iniciais apontavam para a possibilidade de o helicóptero estar em alguma área entre a Serra do Mar, que é uma região de floresta densa do bioma Mata Atlântica, e Caraguatatuba (SP), cidade vizinha ao arquipélago de Ilhabela.

Na primeira semana, além da FAB, a Polícia Militar e a Polícia Civil também iniciaram o auxílio nas buscas pelo helicóptero desaparecido (assista aqui).

📍Ainda nos primeiros dias, as buscas pelo helicóptero foram concentradas no litoral norte, Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra e São Luiz do Paraitinga.

Na primeira semana, além da FAB, da PM e da Polícia Civil, um helicóptero do Cavex de Taubaté também auxiliou nas buscas. O modelo utilizado para as buscas foi o Pantera K2.

Aeronave do Cavex de Taubaté vai auxiliar buscas por helicóptero desaparecido em SP
(Foto: Tenente Luara Leimig)
Durante a segunda semana, a concentração das buscas foi voltada às cidades de Paraibuna, Redenção da Serra e Natividade da Serra, próximo à represa onde o helicóptero fez o último pouso registrado.


📍 Ainda no sábado, foi identificado por meio da imagem do drone um objeto suspeito entre as árvores. O helicóptero Pelicano, da Polícia Civil, foi ao local para ajudar na averiguação do objeto suspeito. Porém, na sequência, a polícia constatou que se tratava de um tronco de árvore.

Polícia Civil instala base operacional em Paraibuna na busca pelo helicóptero (Foto: Rauston Naves/TV Vanguarda)
📍 Na quarta-feira (10), mais uma pista foi revelada pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope): a de que uma antena em Paraibuna também identificou sinais do aparelho celular de Raphael Torres, um dos passageiros da aeronave.

Segundo o Dope, a antena captou sinais do telefone de Raphael até às 23h54 do dia 31 de dezembro, dia do desaparecimento.

📍 Na quinta (11), a investigação informou que câmeras de monitoramento na Rodovia dos Tamoios (SP-99), que liga o Vale do Paraíba ao Litoral Norte de São Paulo, captaram imagens que poderiam ser do helicóptero. 

📍 Na manhã desta sexta-feira o helicóptero foi encontrado em um local de difícil acesso e de área fechada em Paraibuna. Conforme a Defesa Civil de Paraibuna, o local onde o helicóptero foi encontrado fica a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade e é difícil de ser acessada até mesmo a pé. Veículos não entram no local.

📍Ainda na manhã desta sexta, equipes de resgate conseguiram entrar na mata com a ajuda de um helicóptero da PM e militares que desceram de rapel. Foi quando as mortes foram confirmadas (assista aqui).

Movimento da aeronave da FAB no local onde o helicóptero foi encontrado
"Infelizmente, gostaria de estar dando uma notícia diferente, mas todos estão mortos. Foram identificados quatro corpos na aeronave. É o mesmo helicóptero [desaparecido]", afirmou o coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da PMESP.


O coronel Ronaldo Barreto de Oliveira afirmou à CNN que as equipes de resgate estão trabalhando para retirar “o mais rápido possível” os corpos das quatro pessoas que morreram no acidente do helicóptero prefixo PR-HDB, cujos destroços foram encontrados na manhã desta sexta-feira (12).

Barreto informa que, antes que a remoção possa ser feita, é preciso aguardar a realização das perícias da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Científica.

Em áudio, piloto diz que encontrou corpos dos passageiros do helicóptero desaparecido. Veja a seguir:


A Força Aérea Brasileira (FAB) investigará a queda do helicóptero. A apuração será conduzida pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, localizado em São Paulo. Segundo a FAB, a conclusão terá o menor prazo possível, a depender da complexidade do caso.


Leia também:

5 razões para o fracasso do A380, maior avião de passageiros do mundo


A Airbus anunciou, em 2019, o fim da produção do A380, maior avião de passageiros do mundo. Fruto de um investimento estimado em cerca de US$ 20 bilhões, o modelo fez seu primeiro voo comercial em outubro de 2007 pela companhia aérea Singapore Airlines. Segundo a empresa, o modelo teve sua produção encerrada por falta de novos clientes, e as entregas foram concluídas em 2021.

Desde o lançamento, foram apenas 313 pedidos, sendo que 234 aviões já foram produzidos e entregues. Na semana passada, a companhia aérea australiana Qantas cancelou o pedido de oito unidades do A380 de uma encomenda total de 20 aviões. Maior cliente do modelo, a Emirates também substituiu um pedido de 39 exemplares do A380 por 40 exemplares do A330neo e 30 unidades do A350.

"A consequência desta decisão é que nosso livro de pedidos não é mais suficiente para permitir que prossigamos com a produção do A380", declarou o presidente do grupo, Tom Enders, em um comunicado.

O drama do A380 é tão grande que dois aviões do modelo, com pouco mais de dez anos de uso, já foram completamente desmontados. Eles foram as primeiras unidades entregues à Singapore Airlines. Após o fim do contrato de aluguel, a aérea decidiu devolver os aviões. Sem encontrar um novo cliente, a empresa de leasing Dr. Peters, proprietária dos aviões, decidiu desmontá-los. A Singapore recebeu 24 aviões A380, mas atualmente tem apenas 19 em sua frota.

O engenheiro aeronáutico e CEO da Vinci Aeronautica, Shailon Ian, listou cinco razões para o fracasso comercial do modelo.

1. Atraso no desenvolvimento


A Airbus começou a pensar no desenvolvimento do A380 ainda na década de 1990. A empresa apostava em um forte crescimento da aviação mundial e em uma saturação dos principais aeroportos. A solução seria um avião de grande capacidade, que permitiria o aumento no número de passageiros sem elevar a quantidade de voos.

O projeto, no entanto, demorou bem mais que o esperado. A empresa gastou mais de cinco anos somente para chegar a um acordo de como deveria ser o novo avião. Depois, foram mais sete anos entre o início do desenvolvimento e a entrega a uma companhia aérea.

"Quando o primeiro avião saiu da linha de montagem, ele já saiu para morrer, porque já não tinha mais negócio para ele. O mercado já tinha mudado", afirmou Shailon.

2. Demanda menor que a esperada


Logo depois que o A380 finalmente começou a voar comercialmente, o mundo entrou em uma das mais graves crises econômicas da história, após a crise financeira dos Estados Unidos, em 2008. "As rotas maiores, que seriam da Ásia e da Europa, não absorveram a aeronave. Os custos operacionais ficaram muito acima do esperado e não há mercado que os sustente. Agora, o caminho é a aposentadoria mesmo", declarou Shailon.

3. Custos operacionais elevados


O modelo é o mais caro entre todos os aviões comerciais em produção: US$ 445,6 milhões por unidade. Mas o maior problema está no gasto a cada voo e nas manutenções.

"Um avião de quatro motores tem custos muito altos. São quatro motores que precisam de manutenção", afirmou Shailon.

A Airbus afirma que o A380 tem um custo por assento 15% menor que o Boeing 777. Para que isso seja viável, no entanto, é necessário que o avião esteja sempre lotado. Na Emirates, a capacidade do A380 varia entre 489 e 615 passageiros. O Boeing 777-300 da empresa leva até 364 passageiros. Em épocas de baixa demanda, o 777 tem mais chance de decolar cheio, tornando o avião mais lucrativo.

4. Aviões mais eficientes


As companhias aéreas têm preferido aviões menores e mais eficientes. Além do Boeing 777, outras aeronaves preferidas são o Boeing 787 e o Airbus A350. "São aviões mais eficientes e com capacidade para voos de longo alcance, tanto quanto o A380", afirmou Shailon.

Além disso, a operação desses modelos permite que as companhias aéreas atendam o mesmo número de passageiros, mas com mais flexibilidade de horários. "O passageiro quer ter essa opção", disse o engenheiro.

5. Problemas de infraestrutura


O Airbus A380 também enfrentou problemas com a infraestrutura dos aeroportos. Muitos terminais não podiam recebê-lo. No Brasil, apenas os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos, em Campinas(SP), e Galeão, no Rio de Janeiro, estão homologados para o A380.

A chegada de um A380 também altera a rotina do aeroporto. Devido ao seu tamanho, o fluxo de tráfego aéreo precisa ser mudado, com aumento do tempo de espera dos pousos e decolagens na sequência.

"Apesar dos problemas, o A380 trouxe vários aprendizados no desenvolvimento. A Airbus desenvolveu várias tecnologias que, com certeza, utilizou em outros projetos. Então [o projeto] não foi de todo perdido. O problema é que o avião, em si, não tem mercado agora", disse Shailon.

Via Vinicius Casagrande/UOL (Com AFP) - Foto: Divulgação/Airbus

13 anos desde que entrou em serviço: quem pilota o Sukhoi Superjet hoje?

A aeronave voa atualmente para vários operadores comerciais e não comerciais, tanto na Rússia como em países próximos.

(Foto: Telsek/Shutterstock)
Já se passaram quase 13 anos desde que o Sukhoi Superjet 100 entrou em serviço com a Armavia em abril de 2011. Desde então, mais de 220 exemplares foram construídos e hoje, a aeronave pode ser vista principalmente operando voos em toda a Rússia. A aeronave oferece uma capacidade típica de duas classes de 87, embora o número de assentos aumente para 108 em uma configuração restrita de classe única. Ao todo, o SSJ100 tem alcance de 3.048 km (1.645 NM), enquanto a variante de longo alcance (LR) tem alcance de 4.578 km (2.470 NM).

Notavelmente, a aeronave utiliza motores PowerJet SaM146, produzidos como parte de uma joint venture entre o fabricante russo NPO Saturn e o francês Safran. Embora a EASA tenha revogado a certificação do SSJ100 juntamente com outras aeronaves construídas na Rússia em 2022, ainda é uma característica central de várias frotas russas . Quais companhias aéreas comerciais operam atualmente o SSJ100?

Aeroflot/Rússia


Não é nenhuma surpresa que o maior grupo de companhias aéreas da Rússia, a Aeroflot , possua um número significativo de SSJ100. No entanto, não é a transportadora principal que realiza a maior parte dos voos em nome da família mais alargada, mas sim uma das suas subsidiárias, a Rossiya.

(Foto: Rossiya)
De acordo com os últimos dados da ch-aviation, a Rossiya opera atualmente 78 SSJ100, com idade média de 6,3 anos. A Rossiya opera a maior frota mundial de SSJ100, que deverá crescer ainda mais com a chegada de mais 34 unidades do tipo que tem encomendadas.

Red Wings Airlines e Yamal Airlines


A Red Wings Airlines tem um total de 20 SSJ100 em sua frota, e espera-se que outros 15 se juntem à companhia aérea regional de lazer em breve. O restante da frota da companhia aérea é composta por aeronaves Tupolev e Irkut, bem como um punhado de aeronaves da família Airbus A320 e três Boeing 777-200ER.

(Foto: Dmitry Ryazanov/Wikimedia Commons)
A Yamal Airlines possui atualmente 15 SSJ100 em sua frota, com idade média de 6,8 anos. Esses aviões são acompanhados por uma combinação de aeronaves da família A320, Challenger 850 e CRJ200LR.

Azimuth e Gazpromavia


Sukhoi Superjet 100-95LR da Gazpromavia (Foto: Anna Zvereva)
A Azimuth, com sede em Rostov-on-Don, possui um total de 20 SSJ100 em sua frota, incluindo 18 da variante de longo alcance. Combinadas, essas aeronaves oferecem uma frota média de pouco mais de cinco anos. Apoiando a indústria russa de petróleo e gás, as aeronaves da Gazpromavia voam em 19 rotas, com o SSJ100LR dominando a frota com dez unidades. A frota da transportadora também inclui três Boeing 737.

Yakutia Airlines e operadoras não comerciais

Sukhoi Superjet 100-95B da Yakutia Airlines (Foto: Spaceaero2)
Com sede em Yakutsk, na República de Sakha, a Yakutia Airlines fornece conectividade crucial em toda a Rússia e outros países vizinhos com a sua frota de três aeronaves SSJ100LR. Outros operadores comerciais do SSJ100 incluem IrAero (oito) e Severstal Air (três).

Enquanto isso, os operadores não comerciais do tipo incluem a Força Aérea Real Tailandesa, que opera três SSJ100 em nome do governo tailandês. Vários departamentos do governo russo também usam o SSJ100, assim como a Patrulha da Fronteira do Cazaquistão.

Um SSJ100 da Força Aérea Real Tailandesa (Foto: Anna Zvereva)

O próximo capítulo


Desde o início da produção, mais de 220 SSJ100 foram construídos. É provável que este número aumente significativamente nos próximos anos, uma vez que a Rússia está empenhada em reforçar a sua frota doméstica com aeronaves nacionais, como resultado das sanções que se seguiram à guerra na Ucrânia, que tornaram quase impossível a aquisição e manutenção de aeronaves Airbus e Boeing.

Com informações do Simple Flying

domingo, 7 de janeiro de 2024

Acidentes, novas empresas, mala trocada e piloto doidão: 2023 na aviação

Retrospectiva 2023 da aviação: Desde novas empresas até piloto inconsequente,
ano ficará marcado na história do setor (Foto: Vecstock, feito com I.A./Freepik)
O ano de 2023 marcou os 150 anos do nascimento de Santos Dumont. Mas, mais do que esse marco na história da aviação, o ano foi repleto de notícias que merecem ser relembradas.

Mais acidentes


Apenas no Brasil, foram registrados ao menos 155 acidentes em 2023, sendo 28 fatais, que resultaram em 68 mortes. Em 2022, foram 137 acidentes, sendo que em 36 houve mortes, com um total de 49 óbitos no total.

Um dos mais recentes foi a queda de um avião em Jaboticabal, no interior de SP, no dia 23 de dezembro. Cinco pessoas morreram no acidente, incluindo o empresário Delcides Menezes Tiago, conhecido como Tiago da Ótica.

No mundo, o número de acidentes aparenta ter diminuído. Até a última semana de dezembro, foram registrados 5.072 acidentes aéreos em 2023, incluindo aqueles com e sem mortes. Durante todo o ano de 2022, foram 5.452 ocorrências do tipo em todo o mundo.

Os dados no Brasil são do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão ligado à FAB (Força Aérea Brasileira). Os dados mundiais são da Aviation Safety Network, da Fundação de Segurança de Voo, e incluem alguns tipos de incidentes.

150 anos do pai da aviação

Aviões da Azul e da Gol com adesivagem especial em homenagem aos
150 anos de Santos Dumont (Imagem: Alexandre Saconi)
Em 2023, completaram-se os 150 anos do nascimento de Santos Dumont. Uma série de eventos foi realizada mundo afora para marcar a data.

Um deles foi o Domingo Aéreo especial promovido na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP). Durante o evento, dois aviões temáticos (um da Azul e outro da Gol) se apresentaram em voo junto à Esquadrilha da Fumaça.

A FAB (Força Aérea Brasileira) também promoveu exposições e eventos alusivos à data. A Embraer também lançou a publicação "Cavalgada Patriótica", que conta a história de Santos Dumont na preservação do local que hoje é conhecido como Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, onde ficam as famosas cataratas. Local hoje é considerado patrimônio mundial natural da humanidade.

Encerramento de operações


No Brasil, o mercado de empresas aéreas se manteve relativamente estável. A Itapemirim Transportes Aéreos, teve sua falência decretada e, em agosto, ela foi suspensa pela Justiça Paulista.

Mundo afora, as seguintes empresas deixaram de operar, entre outras:
  • Airwing (Noruega)
  • Cascadia Air (Canadá)
  • Flybe (Reino Unido)
  • Flyr (Noruega)
  • Go First (Índia)
  • UltraAir (Colômbia)
  • Viva Air (Colômbia) - Empresa operava voos para o Brasil

Novas empresas


Uma das empresas que mais foi noticiada esse ano no Brasil é a Placar Linhas Aéreas. A companhia é de propriedade de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e José Roberto Lamacchia.

Avião Embraer E190-E2 pertencente à Placar Linhas Aéreas, empresa da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e seu marido, José Roberto Lamacchia (Foto: Emerson Victor Farias/Instagram/@evf.spotter)
A companhia não opera voos regulares, mas fretamentos com foco em times de futebol. O único avião registrado em nome da empresa é um Embraer E190 E2, de matrícula PS-LMP, as iniciais do nome da sua proprietária.

Na aviação regular, a Arajet, empresa fundada em 2022, iniciou suas operações para o Brasil. A companhia faz voos de ligação com a República Dominicana, de onde é possível realizar conexões para diversas cidades da América do Norte e Central, como Cancún (México), Toronto (Canadá) e Cartagena (Colômbia).

A empresa Virgin Atlantic obteve autorização para operar voos entre o Brasil e a Inglaterra. A empresa já tinha tentado anteriormente, mas a medida foi suspensa devido à pandemia. O anúncio da novidade contou com a participação de Juliana Paes, e foi marcado por piadas nas redes sociais pela visão estereotipada do Brasil.

A sul-africana South African Airways, que já voou para o Brasil há alguns anos, teve seus voos novamente autorizados para conectar as duas nações. A empresa havia deixado de voar para o país em 2020, e anunciou as rotas com destino a Joanesburgo e Cidade do Cabo como novidades.

Outra rota, ligando Guarulhos (SP) ao Cairo, no Egito, durou pouco tempo. Os voos da Egypt Flights Brasil eram operados pela EgyptAir, e foram suspensos pouco tempo antes do início da guerra na Faixa de Gaza.

Empresas brasileiras

  • Latam: A empresa recebeu 15 novos aviões para a operação no Brasil no ano, e ainda anunciou a encomenda de mais cinco Boeings 787, totalizando 46 aviões do modelo de alta capacidade para serem entregues nos próximos anos. A empresa ainda atingiu a fatia de 56,6% do total de passageiros domésticos no aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país, no acumulado até o mês de novembro.
  • Azul: A empresa comemorou 15 anos em dezembro, e anunciou a compra de sete aviões Airbus A330neo para realizar voos internacionais.
  • Gol: A empresa ampliou a parceria com o grupo Air France-KLM e anunciou que irá operar 21 mil voos em janeiro de 2024.

'Carros voadores' em alta


No começo de dezembro, o país recebeu a primeira unidade já homologada de um eVTOL (eletric Vertical Take-off and Landing — aeronaves elétricas de pouso e decolagem verticais —, os famosos "carros voadores") para transporte de passageiros. O modelo é o EH216-S, da fabricante chinesa EHang.

EHang 216-S: 'Carro Voador' (eVTOL) da empresa chinesa foi apresentado pela GoHobby 
a investidores brasileiros Imagem: Divulgaação/Rene Paciullo/GoHobby
A aeronave foi apresentada a investidores pela empresa brasileira GoHobby, que deu início ao processo de certificação junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Apesar de já estar certificado para operar na China, o modelo ainda não pode voar no Brasil, o que a empresa espera que ocorra no começo de 2024.

Em outubro, a Lilium iniciou a montagem final de seu primeiro eVTOL. O modelo da fabricante alemã tem expectativa de começar a ser operado no Brasil a partir de 2025 pela Azul.

Concessões concluídas


As últimas concessões de aeroportos no Brasil foram concluídas. O movimento termina com uma Infraero enfraquecida, restando apenas o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, entre os de maior movimentação na mão da empresa pública.

Os aeroportos de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e Campo de Marte, em São Paulo, passaram a ser operados pela Pax Aeroportos, ligada ao grupo de investimentos XP. O bloco ficou conhecido como Aviação Geral, pois reúne os dois aeroportos com a maior movimentação deste segmento no país, com mais de 126.661 pousos e decolagens acumulados em 2023. Essa quantidade somada é maior do que as operações registradas nos aeroportos Santos Dumont ou Viracopos, em Campinas (SP) no ano.

Aviões estacionados nas pontes de embarque do aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Foto: DECEA)
O aeroporto de Congonhas, considerado o mais lucrativo do país, saiu das mãos da estatal brasileira Infraero. Ao lado de outros aeroportos, como Recife e Campo Grande, agora ele é administrado pela Aena Brasil, ligada ao grupo Aena, controlado pelo governo espanhol. Apenas em 2021, ainda durante a pandemia, o aeroporto teve receita de R$ 390,5 milhões.

Aviões decorados


Azul e Disney mostraram aviões da 'frota mais mágica' em Campinas (Imagem: Alexandre Saconi)
Em fevereiro, a Azul promoveu o encontro da chamada frota mais mágica do Mundo. O evento reuniu os quatro aviões temáticos de personagens da Disney (Donald, Margarida, Mickey e Minnie), e anunciou a vinda de um avião em homenagem ao Pateta.

Avião da Gol decorado em homenagem aos 60 anos da personagem Mônica,
de Mauricio de Sousa (Imagem: Alexandre Saconi)
A Gol apresentou em julho um avião em homenagem aos 60 anos da personagem Mônica, de Mauricio de Sousa. A aeronave foi batizada de Coelhadas no Ar.

Já a Latam adesivou um de seus aviões para uma ação de promoção da Farofa da Gkay. A aeronave foi usada no fretamento dos convidados da influencer.

Outras notícias que foram destaque


  • Míssil erra óvni nos EUA: Os EUA derrubaram ao menos quatro óvnis em fevereiro, sendo que alguns acabaram sendo identificados como sendo balões chineses. Em uma das tentativas, um míssil AIM-9X Sidewinder errou o alvo e foi resgatado posteriormente na região do lago Huron, próximo à fronteira do país com o Canadá. Cada um desses mísseis custa cerca de R$ 2,3 milhões.
  • Piloto usa cogumelos e quase derruba avião: um piloto foi preso em outubro após tentar desligar os motores de um avião em pleno voo que levava 83 passageiros nos EUA. Ele alegou estar sob o efeito de cogumelos alucinógenos e acabou preso. O homem de 44 anos estava em um assento extra na cabine de comando, e foi impedido de cortar o funcionamento dos motores pelos dois pilotos da aeronave da Alaska Airlines.
  • Tripulação "assaltada" no RJ: Em setembro, membros da tripulação da British Airways alegaram terem sido assaltados duas vezes no Rio de Janeiro, o que levou ao cancelamento do voo entre o aeroporto do Galeão e de Heathrow, em Londres (Inglaterra). A Polícia Civil, entretanto, concluiu durante a investigação que eles mentiram para não serem punidos por perderem os celulares da empresa após uma noitada.
  • Presas injustamente na Alemanha: Duas brasileiras foram presas na Alemanha ao desembarcarem de um voo no qual suas bagagens foram substituídas por outras com drogas. O fato aconteceu em março, quando as etiquetas das bagagens das duas foram trocadas. Após investigação e ficar comprovada a troca, elas voltaram ao Brasil e foram consideradas inocentes pela Justiça alemã.
  • Crianças indígenas encontradas: Quatro crianças indígenas foram encontradas após ficarem 40 dias perdidas em floresta colombiana depois que o avião em que estavam ter caído na mata. Os três adultos que estavam no voo (a mãe das crianças, uma liderança indígena e o piloto) morreram na queda. Eles estavam voando para encontrar com o pai das crianças, que havia fugido de onde moravam devido a ameaças de grupos armados ilegais.
  • Ameaças de bomba: Em agosto, um passageiro de um voo que saia de Campinas (SP) disse ao comissário que o pacote que levava com ele era uma bomba e acabou preso pela mentira. Em outubro, outro passageiro fez um deboche (segundo a Polícia Federal) de que havia uma bomba em uma mala, resultando no esvaziamento de um avião no aeroporto de Guarulhos. Em maio, um voo foi cancelado em Buenos Aires (Argentina) devido a uma ameaça de bomba. Dias depois, foi descoberto que a ameaça foi uma retaliação amorosa de uma comissária contra o piloto.
Avião da FAB com repatriados que estavam na Faixa de Gaza (Foto: Sargento Vanessa Sonaly/FAB)
  • Repatriação de brasileiros: A FAB empregou diversas aeronaves para repatriar brasileiros que estavam na Faixa Gaza, incluindo o maior de sua frota, o A330 MRTT. A operação, batizada de Voltando em Paz já realizou 13 voos, trazendo ao país centenas de brasileiros e seus familiares, além de enviar ajuda humanitária para a região.
Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL)

sábado, 6 de janeiro de 2024

Especialista em defesa encontra objeto não identificado “indo mais rápido que a velocidade do som debaixo d’água” enquanto realizava trabalho confidencial no submarino USS Hampton da Marinha dos EUA

Imagens da Marinha mostrando a viagem da Esfera indo do ar para debaixo d'água
(Imagem fornecida por @JeremyCorbell)
Os satélites procuram vida alienígena em planetas distantes, mas o estranho encontro de um cientista sugere que podemos querer olhar mais profundamente para o nosso mundo.

Bob McGwire, professor da Virginia Tech e do Institute for Defense Analyses, estava realizando um trabalho confidencial no submarino USS Hampton quando ouviu o som de “alguma coisa passando zunindo”.

"O sonar a bordo determinou que o objeto submerso não identificado (USO) estava viajando na água mais rápido que a velocidade do som", ele disse.

Essas velocidades debaixo d'água deveriam ter esmagado o submarino, segundo McGwire, mas ele disse que era como se estivessem parados.

McGwire disse que pediu à equipe naval que relatasse o encontro, mas eles determinaram que isso prejudicaria a missão.

'Quando saí de lá com o conhecimento na cabeça, sem ter mandado ficar quieto, sem ter avisado que era sigiloso... É meu poder contar para quem eu quiser. Eles estragaram tudo', disse McGwire, observando que não discutiria o trabalho confidencial feito no submarino.'

O estranho incidente aconteceu no final da década de 1990, mas McGwire recentemente divulgou a história no canal do YouTube UAP Society, onde ele queria “explodir tudo”. Assista abaixo:

Ative a legenda em português nas configurações do vídeo

A história também ressurgiu online, chamando a atenção de muitas pessoas nas redes sociais que ‘se perguntam o que foi’.

McGwire não compartilhou o que estava fazendo no submarino da Marinha, a localização e a profundidade em que se encontrava devido às informações serem confidenciais.

O noivado durou apenas alguns segundos, disse ele. 'Estávamos a caminho e, de repente, ouvi um som. É realmente estranho e claro que algo está passando por nós”, disse McGwire.

O submarino de ataque rápido da classe Los Angeles USS Hampton (SSN 767) é atribuído ao Esquadrão de Submarinos 11 em San Diego, Califórnia.

McGwire embarcou no submarino em um local não revelado e tirou uma foto antes de descer para as profundezas do mar.

O USS Hampton é limitado pela velocidade com que pode viajar devido à incompressibilidade da água à sua frente, mas o USO 'passou' pelo submarino.

Diz-se que “uma pessoa com conhecimento de sistemas de bordo” que provavelmente estava monitorando a tecnologia do sonar anunciou que algo passou pelo submarino mais rápido que a velocidade do som, disse McGwire durante a entrevista no YouTube.

Bob McGwire, professor da Virginia Tech e do Institute for Defense Analyses, estava realizando trabalhos confidenciais no submarino USS Hampton. Ele tirou uma foto sua na proa antes do submarino afundar
O som viaja mais rápido na água, cerca de 3.330 milhas por hora, porque o líquido é cerca de 1.000 vezes mais denso que o ar.

O único objeto artificial comparável seria o torpedo russo Shkval, mas este só pode atingir velocidades de 370 quilômetros por hora.

E o animal marinho mais rápido é o veleiro, que pode nadar 110 quilômetros por hora.

Lehto disse que McGwire “tem vasta experiência na Marinha” e trabalhou com radiofrequências classificadas.

McGwire também atuou como oficial de inteligência de alta segurança e possui doutorado. da Universidade Brown.

Embora o relato seja bizarro, as declarações de McGwire ecoam o vídeo de 2021 que mostra o pessoal da Marinha dos EUA tendo um encontro próximo com um objeto voador não identificado (OVNI).

O USS Omaha filmou um objeto redondo em 2016, que fazia um voo controlado
acima da água por um longo período de tempo antes de finalmente entrar no oceano
O objeto foi filmado por uma câmera a bordo do USS Omaha enquanto navegava na costa de San Diego em julho de 2019.

Dois tripulantes não identificados puderam ser ouvidos exclamando: 'Uau, espirrou', depois que a bola fez um voo controlado sobre o oceano, depois caiu no mar e desapareceu debaixo d'água.

Eles filmaram o objeto fazendo um voo controlado acima da água por um longo período de tempo antes de finalmente entrar no oceano.

O cineasta investigativo Jeremy Corbell compartilhou a filmagem no Mystery Wire. Assista abaixo:


Com informações do Daily Mail e Mystery Wire