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segunda-feira, 22 de maio de 2023

22 de maio: FAB celebra o Dia da Aviação de Patrulha


A Força Aérea Brasileira (FAB) comemora, hoje, 22 de maio, o Dia da Aviação de Patrulha. A data lembra a ação de pilotos brasileiros em meio à Segunda Guerra Mundial, quando atacaram, em 1942, a bordo de uma aeronave B-25 Mitchell, o submarino italiano Barbarigo, que, quatro dias antes, havia lançado torpedos contra o navio mercante brasileiro Comandante Lyra.

Atualmente, a FAB conta com três Esquadrões responsáveis por vigiar o território marítimo brasileiro, que corresponde a uma área de aproximadamente 3,5 milhões de km². Para cumprir tal missão, o Esquadrão Orungan (1°/7° GAV) possui em sua dotação as aeronaves P-3 AM Orion e RQ-1150 Heron; e os Esquadrões Phoenix (2°/7° GAV) e Netuno (3°/7° GAV), as aeronaves P-95 BM – Bandeirulha.

Esses aviões se destacam por possuir características específicas, tais como longo alcance e grande autonomia. Além disso, empregam modernos sensores capazes de ampliar as capacidades de seus tripulantes na proteção de nossas riquezas. Rotineiramente, os Esquadrões de Patrulha são engajados, dentre outras ações, em missões de acompanhamento do tráfego marítimo no litoral brasileiro, fiscalização contra a pesca ilegal e contra a exploração da biodiversidade, além de coibir a poluição das águas territoriais brasileiras e realizar a vigilância para inibir o contrabando e demais crimes transfronteiriços realizados no meio marítimo.

Pré-Sal


O Brasil está entre os países que possuem as maiores reservas de petróleo do mundo, com grandes acumulações de óleo leve de excelente qualidade e com alto valor comercial. Toda essa riqueza se encontra no Oceano Atlântico, na Zona Econômica Exclusiva brasileira, cabendo à Aviação de Patrulha, por meio das aeronaves P-3 AM e P-95 BM, a responsabilidade pela vigilância dessa área.

Busca e Salvamento


Além da vigilância dessa área estratégica, a Aviação de Patrulha possui um papel determinante nas missões de Busca e Salvamento. Por força de acordos firmados com a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e a Organização Marítima Internacional (OMI), a área brasileira de responsabilidade SAR, do inglês Search And Rescue, abrange todo o território nacional e avança 3 mil km no Oceano Atlântico até o meridiano 10 W, totalizando 22 milhões de km².


Os Esquadrões de Patrulha da FAB também atuam em apoio aos países vizinhos, como ocorreu na Operação Paso Drake, quando houve envolvimento da aeronave P-3 AM nas buscas ao C-130 da Força Aérea Chilena que desapareceu a caminho da Antártida, em 2019; e no apoio à Marinha da Argentina para tentar encontrar o Submarino ARA San Juan, que desapareceu em 2017.

Reconhecimento


As aeronaves de Patrulha Marítima também realizam missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR). Para tanto, os tripulantes utilizam os sensores de Guerra Eletrônica aeroembarcados. A tecnologia de ponta empregada nesses equipamentos incrementa a capacidade de obtenção e interpretação de imagens e sinais eletromagnéticos, bem como auxilia na confecção dos relatórios oriundos das missões realizadas.

No ano de 2020, o 1º/7º GAV incorporou à sua dotação aeronaves remotamente pilotada, fato que representa um marco definitivo no emprego dos Esquadrões de Patrulha nas Ações de Força Aérea de Reconhecimento.

Onze anos do P-3 AM Orion


Neste ano, a FAB também celebra os onze anos da chegada do P-3 AM Orion. Operada pelo Esquadrão Orungan, a aeronave modernizou a Aviação de Patrulha e recuperou a capacidade da FAB de detectar, localizar, identificar e, se necessário, destruir submarinos, a chamada Guerra Antissubmarino (ASW, na sigla em inglês).

Além da capacidade ASW, o P-3 AM também carrega poderosos armamentos, como os mísseis antinavio Harpoon, capazes de neutralizar embarcações de guerra a uma distância além do alcance visual.


Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas. Além disso, possui modernos sensores eletrônicos embarcados, conferindo ao P-3 AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance.

O Comandante do Esquadrão Orungan, Tenente-Coronel Aviador Marcelo de Carvalho Trope, destaca a contribuição da aeronave para o cumprimento da missão da FAB. “Desde sua chegada à FAB, o P-3 AM demonstrou ser um vetor aéreo com capacidade de emprego mundial. Com ele, foram realizadas missões de Patrulha Marítima em apoio a Cabo Verde, missões de treinamento com grande destaque para o desempenho de nossos tripulantes na Escócia e em Portugal, além de várias missões de Busca e Salvamento em apoio a nações amigas, como, por exemplo, Argentina e Chile”, afirmou.

Ainda exaltando a importância desse vetor aéreo para a FAB, o Tenente-Coronel Trope complementa: “As características desse avião garantem ao Brasil um grande poder dissuasório. Além disso, com o Orion, a FAB resgatou a capacidade de Guerra Antissubmarino, voltando a atuar em todas as vertentes do combate no Teatro de Operações Marítimo”.


Vídeo da FAB em homenagem ao Dia da Aviação de Patrulha


A Força Aérea Brasileira (FAB) homenageia aquela que tem por missão vigiar e proteger, 24 horas por dia, uma área de aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados: a Aviação de Patrulha, lembrada no dia 22 de maio. No vídeo, a FAB mostra a evolução das aeronaves que compõem os esquadrões de Patrulha, que em 2023 completa 81 anos de atuação. 



Fonte: FAB - Fotos: Sargento Johnson Barros e Cabo Silva Lopes/CECOMSAER

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Que a força esteja com você! 7 aeronaves com o tema de Star Wars, incluindo uma brasileira


Os fãs de Star Wars já sabem, mas se você não é um aficionado de carteirinha pela saga, vale dizer que o dia 4 de maio é um dia especial. É o dia que a ‘força’ está com todos nós. O Dia de Star Wars.

E por que o dia 4 de maio foi escolhido para celebrar Star Wars? Tudo por causa da famosa expressão do filme, “que a força esteja com você”. Ou, em inglês, “May the Force be with you”. Quando dito em inglês, o dia 4 de maio (may the fourth) soa praticamente igual ao início da expressão de Star Wars. E os fãs da saga passaram a dizer nos últimos anos exatamente “May The Fourth Be With You” neste dia especial.

A franquia já entregou 11 filmes e séries, mas podemos ver referências sobre Star Wars em diversos lugares, inclusive no céu. Pois “há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante”, as companhias aéreas também fizeram uma parceria com a Disney (que comprou os direitos da franquia em 2012) para pintar os seus aviões de acordo com a temática.

Mentira, nem faz tanto tempo assim, mas não podia deixar passar uma outra fase famosa de Star Wars. Ficou com curiosidade para ver essas aeronaves? Então confira algumas delas – tem até companhia brasileira!

United Airlines


Star Wars: A Ascensão Skywalker (Episódio IX) foi o último filme da saga, lançado em 2019. E para comemorar o lançamento, a United Airlines surpreendeu com uma pintura especial em uma de suas aeronaves Boeing 737-800.

Todo preto, o avião trazia imagens de algumas naves espaciais famosas do filme, como a X-Wing e a TIE fighter, e também o sabre de luz. A pintura ficou presente no avião até o início do ano passado.


O curioso dessa aeronave é que cada lado traz um “lado da força”: o lado negro (em vermelho) e o lado luminoso (azul).


Alaska Airlines


Esse avião da Alaska Airlines é recente. No ano passado, a companhia aérea se juntou à Disney para lançar a pintura especial justamente no dia 4 de maio. Segundo a companhia, demorou 27 dias e 540 horas de trabalho para finalizar a pintura do Boeing 737-800, que ganhou o nome de ‘Star Wars Transport to the Disneyland Resort’. Ficou demais, né?


Virgin Atlantic


O Boeing 747 da Virgin Atlantic foi mais um avião a voar com a clássica nave estelar Millenium Falcon registrada em sua fuselagem, em 2019. Infelizmente a pintura não está mais ativa, mas a parceria com a Walt Disney Word realmente fez sucesso – a companhia até lançou uma edição limitada de seus saleiros e pimenteiros com o tema Star Wars.


ANA

Maior companhia aérea do Japão, a ANA (All Nippon Airways) é mesmo uma fã de Star Wars – já teve três aeronaves da franquia.


A que acho mais legal é o Boeing 787-9 com a pintura inspirada no personagem R2-D2. Outra bastante chamativa, toda amarela, é a aeronave Boeing 777-200ER, cuja inspiração veio do também robô C-3PO. Os dois aviões, segundo o site AeroTime, ainda estão na ativa.


Outra aeronave da ANA com a temática de Star Wars foi o Boeing 777-300ER, que voou com a pintura do personagem BB-8 de 2016 a 2022.


Latam


Para comemorar o lançamento de sua nova atração nos parques em Orlando, o Star Wars: Galaxy’s Edge, em 2019, a Disney fez uma parceria com a Latam e o resultado foi um Boeing 777 com pintura exclusiva com as cores dos Stormtroopers. O avião ainda faz voos internacionais saindo do Aeroporto de Guarulhos.


Via Roteiro de Viagem com informações dos sites AeroTime e Simple Flying

sábado, 22 de abril de 2023

Hoje na História: 22 de abril - Antigo comercial da Varig celebrando o Descobrimento do Brasil

22 de abril - Dia da Aviação de Caça


A formação do Oficial Aviador da Força Aérea Brasileira começa na Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), onde o cadete recebe diversas instruções durante quatro anos, entre elas as de pilotagem nas aeronaves de treinamento T-25 Universal e T-27 Tucano.

Após a conclusão do curso na AFA, o cadete se torna Aspirante a Oficial e segue para Parnamirim, região metropolitana de Natal (RN), onde permanece recebendo instruções por um ano. Durante dois meses, o piloto passa pelo Curso de Preparação de Oficiais de Esquadrão (CPROE), realizado no Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), quando aprende os princípios teóricos para atuar em combate e recebe orientações que o preparam para assumir as responsabilidades como Oficial da FAB.

Em seguida, os futuros caçadores são direcionados para o Esquadrão Joker (2°/5° GAV), também em Parnamirim (RN), para receberem instruções no Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA). É nesta etapa que eles aprendem a operar o A-29 Super Tucano.

Com a conclusão do CEO-CA, os oficiais se tornam pilotos de combate da FAB e prosseguem para os três Esquadrões operacionais de A-29, localizados em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS). Nesse período, além de defender o espaço aéreo brasileiro e as fronteiras do País, o caçador recebe instruções importantes de Liderança de Elemento, Esquadrilha e Esquadrão.

Na sequência, o piloto pode ser transferido para os Esquadrões de primeira linha, localizados em Anápolis (GO), Santa Cruz (RJ), Manaus (AM), Santa Maria (RS) e Canoas (RS), onde irão operar as aeronaves F-5M, A-1M e, futuramente, o F-39 Gripen, - uma unidade já chegou ao Brasil em setembro de 2020 e, foi apresentada para a sociedade brasileira no Dia do Aviador, em Brasília (DF), em 23 de outubro de 2020. Também poderão ser movimentados para o Esquadrão Joker ou para a Academia da Força Aérea, assumindo a função de instrutor de voo. A última etapa de progressão operacional ocorre nos Esquadrões de primeira linha da Aviação de Caça, sendo eles:
  • 1° GDA - Esquadrão Jaguar – Anápolis/GO
  • 1° GAVCA - Esquadrão Jambock e Esquadrão Pif-Paf - Santa Cruz/RJ
  • 1°/4° GAV - Esquadrão Pacau - Manaus/AM
  • 1°/10° GAV - Esquadrão Poker - Santa Maria/RS
  • 1°/14° GAV - Esquadrão Pampa - Canoas/RS
  • 3°/10° GAV - Esquadrão Centauro - Santa Maria/RS
A Força Aérea Brasileira (FAB) produziu um vídeo ano passado em homenagem ao Dia da Aviação de Caça, celebrado no dia 22 de abril. A data relembra o esforço e a audácia dos militares do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) que, no auge da Segunda Guerra Mundial, a bordo dos caças P-47 Thunderbolt, cumpriam missões no norte da Itália.

Este vídeo destaca, ainda, a campanha institucional 'FAB 80 Anos – Nossa Jornada Continua Rumo ao Futuro', trazendo imagens da evolução da aviação e dos caças da FAB, com foco especial no F-39 Gripen.


Continue lendo sobre a aviação de caça brasileira clicando AQUI.

Via FAB e Defesanet

sexta-feira, 31 de março de 2023

Estudantes da Universidade Federal da BA conquistam 2º lugar em campeonato mundial de aerodesign nos Estados Unidos

Grupo "Axé Fly" viajou para Flórida, e competiu contra equipes de sete países.

Equipe Axé Fly Aerodesign durante o SAE Aero Design East, na Flórida (EUA)
Foi com um avião de 5,5 metros e a bandeira do Brasil nas mãos, que os alunos de engenharia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) comemoraram o segundo lugar em uma competição estudantil mundial de aviação. [Veja vídeo aqui]

O evento aconteceu no dia 17 de março, nos Estados Unidos, onde o grupo disputou o pódio com outras 23 equipes, de sete países.

Com nome "Axé Fly", os estudantes se classificaram para a disputa deste ano no Flórida, após vencerem, no final de 2022, o campeonato SAE Brasil Aerodesign, em São Paulo.

Coube a Gabriel Assis, estudante de Engenharia Mecânica, então capitão, comandar a equipe que construiu um novo protótipo de avião e o levou para o norte do continente americano - tudo isso em quatro meses.

"Foi um desafio enorme. O mundial é bem diferente do nacional. O avião precisava ser maior e alguns materiais que usamos aqui não eram permitidos lá. Além disso, a gente precisou pensar em toda parte financeira e na logística de levar o avião", contou.

Grupo durante preparação no SAE Aero Design East, na Flórida (EUA) 
Segundo Gabriel, a competição era dividia em duas fases: projetos e voo. Na parte de projetos, a equipe deveria construir relatórios técnicos e fazer uma apresentação oral apresentando o planejamento.

Na parte de voo, o avião deveria voar uma quantidade específica de metros, carregando a maior quantidade de peso possível.

Após estudos, tentativas, erros e acertos, nasceu o avião de madeira de 5,5 metros que consegue carregar 13 kg. Através de um controle remoto, ele decolou, voou por cerca de um minuto e meio e aterrissou em segurança, garantindo o segundo lugar geral e o segundo lugar na competição de voo do SAE Aero Design East.

Troféus de segundo lugar em projeto e segundo lugar em voo
Para a estudante de Engenharia de Produção Beatriz Queiroz, de 18 anos, atual capitã da Axé Fly, a competição foi um grande momento de aprendizado.

"Além de toda a experiência da viagem, de conhecer outro país e outros estudantes, foi principalmente um processo de aprendizado muito grande. Aprendemos muito com o processo e com as outras equipes. Até trocamos as camisas da Axé Fly com a equipe vencedora, do Canadá", contou.

Grupo após vencer o campeonato nacional, em novembro de 2022, em São Paulo
Gabriel concorda com a companheira de time. Para ele, mais importante do que o prêmio que ficará exposto na sede da Axé Fly, é a quantidade de conhecimento adquirido no processo, de projetar o avião a buscar patrocínios.

"Conseguimos competir no mesmo nível que as equipes que se prepararam o ano inteiro para isso. Aprendemos muito e isso com certeza será muito importante para o nosso currículo", finalizou.

Via g1 Bahia.- Fotos: Axé Fly Aerodesign

quarta-feira, 29 de março de 2023

Vinte e dois aviões militares formaram ontem o número 100 em voo sobre Roma


A Força Aérea Italiana, ou Aeronautica Militare, celebra ontem, 28 de março, seu 100º aniversário, e as comemorações se estendem por toda a semana em toda a Itália, incluindo a Air Force Experience, um grande evento em Roma.

Entre as ações, ocorreu hoje uma passagem baixa de 22 aviões da Aeronautica Militare, sendo seis F-35, oito Eurofighters e oito T-346, dispostas para formar o número 100 sobre a capital italiana, como mostram os vídeo a seguir:


A Air Force Experience é realizada na Piazza del Popolo, no centro da capital, de 24 a 29 de março, celebrando o mundo da aeronáutica militar com estandes, reuniões, simuladores e música ao vivo, conforme informa o Wanted in Rome.


O evento de seis dias marca o centenário da força aérea, fundada em 28 de março de 1923 pelo rei Vittorio Emanuele III como Regia Aeronautica, ou Força Aérea Real.

A força aérea adotou seu nome atual em 1946, depois que os italianos votaram pela abolição da monarquia e se tornaram uma república em um referendo após a Segunda Guerra Mundial.

Desde a sua formação, a força aérea desempenhou um papel proeminente na história militar italiana moderna e é bastante conhecida pelo público em geral por sua equipe de exibição acrobática, o Frecce Tricolori.

As comemorações também incluem a reabertura do Museu Histórico da Força Aérea em Vigna di Valle, às margens do Lago Bracciano, e uma exposição itinerante que traça a história da Aeronautica Militare, que viajará para mais de 20 cidades da Itália em 2023.


sábado, 11 de março de 2023

Entenda o que é AeroDesign, modalidade que levou equipe da Unicamp a disputar competição internacional

Grupo disputa o torneio, que consiste na fabricação do zero de aviões, a partir desta sexta-feira. Evento segue até domingo.

Equipe Urubus AeroDesign em 2022 (Foto: Guilherme Chiang)
Uma equipe de estudantes da Unicamp, em Campinas (SP), participa de uma competição mundial de AeroDesign a partir desta sexta-feira (10), em Lakeland, no estado norte-americano da Flórida. O grupo conquistou a vaga no torneio durante o ano passado.

Mas o que é a modalidade que levou a equipe, chamada de "Urubus AeroDesign", aos Estados Unidos? O g1 conversou com o integrante do setor de Cargas e Aeroelasticidade, Administração e Marketing do grupo, Pedro Henrique, para entender melhor como funciona a atividade e a competição, que segue até domingo (12). Veja abaixo:

Projetado do zero


Aeronave da Urubus AeroDesign (Foto: Guilherme Chiang)
No AeroDesign, o avião é inteiro projetado e construído do zero. A construção segue uma ordem: aerodinâmica, estabilidade, desempenho, estrutura e cargas.

Projetos de AeroDesign são desenvolvidos para uma demanda específica com requisitos bem definidos, que são geralmente, os regulamentos de cada competição. São aeronaves rádio controladas construídas com propósitos específicos.

“Nós temos um objetivo na competição. Geralmente, projetamos o avião com essas limitações, esses desafios do regulamento, que leve a maior carga paga possível. O avião tem que ser leve, e levar uma carga nele que, quanto maior a carga, maior a pontuação. Além disso, o avião tem que decolar em um limite de pista, que também tem um obstáculo, e ele não pode bater nesse obstáculo, e então realizar um voo, fazendo um percurso quase que oval, e pousar no mesmo limite de pista, sem quebrar nada. Tem que voltar inteiro o avião", explicou.

Equipe trabalhando no projeto da aeronave em 2022 (Foto: Guilherme Chiang)
A Urubus AeroDesign, como é chamada, conquistou a vaga na disputa mundial em 2022, mesmo após ter enfrentado dificuldades durante a pandemia.

“Foi difícil porque eu acho até que a oficina já teve mais membros por conta da pandemia, que complicou em vários aspectos; e mesmo com essas dificuldades de construção, a gente foi aprendendo bastante e deu certo no final, porque chegou na competição nacional, Brasil Aerodesign e conseguimos o vice campeonato, e com isso ganhamos a vaga para o mundial em Lakeland, na Flórida.”, disse Pedro.

Como é a competição?


É a quarta vez da Urubus AeroDesign no mundial. O grupo ousou e construiu um avião com envergadura de 5,5 metros, para tentar obter melhor colocação. "A pontuação também depende disso, quanto mais próximo você chegar do limite, maior fica a pontuação”, pontuou.

O objetivo é levar dez integrantes da equipe, mas a preocupação é conseguir dar conta de todos os gastos para chegar até a Flórida, além de levar o próprio avião.

Parte da equipe durante competição em 2022 (Foto: Guilherme Chiang)
"Só esse pessoal já seria um gasto de R$ 93 mil, então é um gasto muito alto com passagem, hospedagem, transporte, alimentação além do transporte do avião em si.”, afirmou.

A pontuação da competição e o que define o vencedor é uma junção de diversos fatores. “A maior parte da pontuação mesmo vai pela carga paga do avião, mas também não é só isso. A acuracidade do peso vazio também é um fator de pontuação. Além do relatório que a gente manda do avião, e a apresentação oral, que é basicamente como se a gente quisesse vender o nosso avião. É mostrar para os juízes que o nosso avião é confiável, e que ele leva o peso necessário. É fazer uma apresentação do nosso avião mesmo e eles definem qual é o melhor", lembrou.

A equipe


Preparativos para competição em 2022 (Foto: Guilherme Chiang)
A Urubus Aerodesign é formada apenas por alunos, de diversos cursos de graduação da Unicamp, em sua maioria engenharias, sob orientação do professor William Roberto Wolf. A equipe trabalha em seus projetos por meio da divisão de áreas, são elas: Aerodinâmica (que começa o projeto), Estabilidade, Desempenho, Estruturas, Cargas e Elétrico, que são áreas de conceito da aeronave; além da área de Administração e Marketing.

Oficina Urubus AeroDesign (Foto: Guilherme Chiang)
“Minha experiência dentro da Arubus, é uma coisa totalmente de aprendizados completamente diferentes da graduação. O que eu aprendo na Urubus eu não aprenderia nunca nas aulas do curso que eu faço, porque são coisas fora do sentido teórico mesmo, completamente mão na massa, experimental. Fora a questão da engenharia, tem a questão social, de fazer amigos. Eu sempre fui uma pessoa muito introvertida, e entrar em uma equipe assim, com várias pessoas acolhedoras, abriu muitas portas para mim, no sentido de perder vários medos.”, finalizou.

Via Larissa Pereira ( g1 Campinas e Região) sob a supervisão de Marcello Carvalho

História: ‘Voo da muamba’ - Seleção brasileira trouxe 15 toneladas de bagagem excedente dos EUA após Copa de 1994

Lista tinha de aparelhos eletroeletrônicos até uma sela de cavalo pertencente ao então presidente da CBF, Ricardo Teixeira.


Um dos casos mais emblemáticos de itens barrados — ou não — pela Receita Federal na história ficou famoso como o “voo da muamba”, quando a seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1994 passou com 17 toneladas de bagagem na alfândega ao voltar dos Estados Unidos, onde conquistou o tetracampeonato mundial.

Na época, a empresa responsável pelo fretamento da aeronave para a seleção permitia que cada passageiro tivesse o máximo de 32 quilos de bagagem. O excedente trazido pela equipe consistia basicamente em aparelhos eletroeletrônicos, como impressoras, computadores e televisões.

Lista de alguns dos produtos trazidos pelos jogadores da seleção
O jornal “Folha de S. Paulo” chegou a noticiar, na ocasião, que as compras do jogador Branco não couberam no voo e precisaram vir em outro avião. Apesar das compras do lateral terem tido dificuldades na liberação ao chegar ao Rio, as demais passaram sem precisar pagar imposto.

Reportagem que mostrou com exclusividade a bagagem da seleção, em 19.jul.1994
Com a polêmica, o lateral direito Jorginho chegou a se colocar à disposição para pagar a taxa devida e disse não considerar razoável que a equipe tivesse privilégios perante a legislação. O jogador alegou que aceitaria, no entanto, a isenção como um presente do governo à seleção.

Técnico da seleção de 94, Carlos Alberto Parreira afirmou, em coletiva de imprensa realizada na época, que a Receita Federal não fiscalizou a bagagem da equipe e dos dirigentes por não ter condições de fazer esse trabalho naquele momento.

O treinador, ao lado do coordenador técnico Zagallo e do administrador Américo Faria, contou que a delegação pediu para que a bagagem fosse inspecionada no momento em que chegou, e que o responsável pelo serviço afirmou que não poderia fazê-lo, tendo a equipe que aguardar até o dia seguinte. Zagallo disse, ainda, que, ao informar que não seria possível esperar, recebeu a notícia de que os itens seriam, então, liberados.

Jogadores da seleção nos pênaltis contra Itália, que garantiram o tetracampeonato do Brasil
em 1994 (Foto: Anibal Philot)
A Receita Federal enviou ao inspetor da alfândega do aeroporto internacional, em julho de 1994, um pedido de esclarecimento feito pelo então procurador da República, Rogério do Nascimento, sobre a liberação das bagagens.

Entre os itens trazidos pela delegação, o dirigente Ricardo Teixeira declarou uma sela de cavalo e uma geladeira. No entanto, também importou um sistema de refrigeração de chope e, em 2009, acabou condenado por prejuízos aos cofres públicos. A sentença foi derrubada em 2011.

Em 2015, ele chegou a ser indiciado pela Polícia Federal por outros quatro crimes: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público. Segundo reportagem da revista ÉPOCA, Teixeira movimentou em suas contas R$ 464,56 milhões no período em que foi presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, entre os anos de 2009 e 2012.

Via O Globo e UOL

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

3 de fevereiro: FAB comemora Dia da Aviação de Asas Rotativas


H-50 Esquilo, H-60 Black Hawk, H-36 Caracal, VH-35 e VH-36 Caracal. Essas são as aeronaves que compõem a frota de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB). No dia 3 de fevereiro, comemora-se o Dia da Aviação de Asas Rotativas devido ao fato de, no ano de 1964, ter sido realizado o primeiro resgate em combate pela FAB, no qual militares cumpriam uma missão de paz pela Organização das Nações Unidas (ONU), na República do Congo: A bordo do Helicóptero H-19 os então Tenentes Aviadores Ércio Braga e Milton Naranjo, bem como os sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Moreira Santos resgataram tripulantes e missionários prestes a serem capturados por rebeldes fortemente armados.

Desde então, a Aviação de Asas Rotativas se faz presente na história da FAB, auxiliando na missão de defender, controlar e integrar, unindo esforços para a construção da Força Aérea do futuro. Para isso, em 2020 as tripulações do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8° GAV) – Esquadrão Falcão e do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV) – Esquadrão Puma tornaram-se operacionais no reabastecimento em voo de helicópteros e o Brasil se torna, assim, o primeiro país da América do Sul com tal capacidade.

Atualmente, a FAB conta com oito Esquadrões de Asas Rotativas em todo o Brasil:

Esquadrão Falcão



Localizado na Base Aérea de Natal (BANT), O 1º/8º GAV atua a fim de cumprir missões de Busca e Resgate, CSAR, Transporte Aéreo Logístico e Evacuação Aeromédica. Dessa forma, em 2022, o Esquadrão foi responsável por mais de 50% das evacuações aeromédicas em navios realizados na Costa brasileira. O 1º/8º GAV atuou, sobremaneira, em missões em apoio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), realizando o transporte de urnas nas eleições, bem como o transporte de autoridades.

“Nos últimos anos participamos das operações Verde Brasil e apoiamos o Ministério da Saúde com transporte de médicos e vacinas para as tribos Yanomamis. Por fim o Esquadrão, todo ano, participa da Operação TÁPIO e, ano passado, formou seus primeiros pilotos e tripulantes com capacidade de reabastecimento aéreo”, explica o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Marcelo de Almeida Candido Da Silva.

Esquadrão Poti


Com a missão de garantir a soberania brasileira, O 2°/8° GAV está situado em Porto Velho (RO) e atua ao longo da vasta fronteira terrestre, dotado de uma máquina vocacionada para o emprego armado, com elevada capacidade de sobrevivência em combate, grande letalidade e precisão, bem como com distinta furtividade ao se operar óculos de visão noturna (OVN – equipamento de intensificação de luz). "Atualmente, a Unidade Aérea encontra-se em um processo de transição para a aeronave H-60 Black Hawk, bem como de adaptação da sua missão, sendo delegado o cumprimento das Ações de Força Aérea de Busca e Salvamento, Busca e Salvamento em Combate e Escolta", ressalta o Comandante do Esquadrão Poti, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Bezerra Salim.

Esquadrão Puma



O 3º/8º GAV - Esquadrão Puma, localizado em Santa Cruz (RJ), opera a Aeronave H-36 Caracal e, para o Esquadrão, o Dia da Aviação de Asas Rotativas é uma boa oportunidade para se refletir sobre o papel da aviação de asas rotativas e sobre a sua importância para nossa sociedade. “A FAB tomou uma decisão acertada ao investir nos novos helicópteros H-36 Caracal, pois os conflitos recentes têm mostrado o papel fundamental desse tipo de vetor aéreo, pela sua capacidade furtiva aos mais modernos sistemas de detecção. Além disso, o Caracal permitiu que o Brasil fosse o primeiro país da América Latina a ter a capacidade de reabastecimento em voo com helicópteros, possibilitando a operação em locais mais remotos”, destaca o então Comandante do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação, Tenente-Coronel Aviador Bruno Cesar Guimarães de Oliveira.

Outro fator de grande relevância, é que os recursos investidos nas aeronaves operadas pelo Esquadrão Puma, frequentemente, são empregados em benefício da sociedade civil, mesmo em tempo de paz. Como exemplo, o 3º/8º GAV mantém, o ano todo, um helicóptero em alerta para buscas e resgates de aeronaves e embarcações em perigo e, além disso, realiza o apoio às vítimas de calamidades na Costa Verde e Região Serrana do Rio de Janeiro. Assim, “Ser fiel na paz ou na guerra é o que espera de nós nossa nação”, é o lema do Esquadrão.

Esquadrão Pantera



O Esquadrão Pantera, sediado em Santa Maria (RS), realiza um grande escopo de missões. De acordo com o Comandante, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Alonso Fortes, devido à versatilidade da aeronave empregada, H-60 Black Hawk, o 5º/8º GAV ajuda o país nas mais diversas áreas de atuação, desde o transporte de vacinas para os mais inóspitos locais da Amazônia até a garantia de uma votação segura, proposta na entrega de urnas para os cidadãos residentes em locais ermos do Brasil. 

“Em 2022, cumprimos missões de Alerta SAR, a exemplo da missão de busca pelo FAB 1925, missões de apoio à segurança pública, de apoio e segurança ao translado da aeronave GRIPEN e, também, cumprimos missões de treinamento, como as manobras propostas pelo COMPREP, a fim de estarmos preparados para toda essa gama de engajamentos”, diz o Comandante que destacou ainda as mais de 1.200 horas e mais de 20 missões reais. “A despeito de qualquer que seja o cenário que nosso Brasil se encontre, há algo que jamais mudará e está posto em nosso hino: ‘Podes contar ó Brasil, o 5°/8° está pronto!”, concluiu.

Esquadrão Harpia



Sediada na Base Aérea de Manaus (BAMN), a Unidade Aérea emprega a aeronave H-60L Black Hawk nas ações de Busca e Salvamento, Busca e Salvamento em Combate, Evacuação Aeromédica, dentre outras.

Para estarem aptos a realizar tais ações de força aérea é necessário preparo e dedicação, por isso, realizam-se exercícios técnicos e operacionais, tais como: Manobra de Tiro Lateral, CSAR, TÁPIO, EXTEC NOE e Lançamento no Mar. De acordo com o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Michelson Abrahão de Assis, no ano de 2022, cumpriram-se 39 missões operacionais, das quais destacaram-se as Missões Gota, Eleições, Guardiões do Bioma e Ostium.

A Operação Gota 2022 assegurou a cobertura vacinal de populações localizadas em áreas de difícil acesso. O Esquadrão Harpia transportou os insumos e profissionais de saúde da SESAI e secretarias de saúde estaduais. Foram quase 300 comunidades e mais de 10 mil brasileiros atendidos. Durante a Operação Guardiões do Bioma, entre focos de incêndio e áreas de desmatamento, a participação do 7°/8° GAV possibilitou ações de inteligência, reconhecimento e diversas autuações de atividades ilícitas. O Esquadrão apoiou, também, os estados do Amazonas, Acre e Roraima, transportando tropas de segurança e defesa, mobilizando assim, 26 seções eleitorais, distribuídas entre 10 municípios.

O Esquadrão ainda realiza ações de Evacuação Aeromédica e Busca e Salvamento. “Em 2022, foram realizadas 6 evacuações de indígenas devido aos acidentes ofídicos ou condições médicas que infligiam risco iminente de morte. Seis vidas salvas! Além disso, houve o resgate do PT-MES: Cessna Caravan teve pane nos motores e realizou um pouso forçado a 150km de Santarém. Cinco vidas salvas!”, destacou o Tenente-Coronel Michelson.

Esquadrão Pelicano



O Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV), sediado na Base Aérea de Campo Grande (BACG), emprega as aeronaves SC – 105 Amazonas e H-60 Black Hawk. A Unidade Aérea tem como missão a manutenção do preparo técnico-profissional necessário e suficiente para realizar ações de Busca e Salvamento, Socorro em voo, Evacuação Aeromédica, dentre outras.

Com marcante atuação em todo o território nacional e no exterior, o Esquadrão Pelicano é a única Organização Militar das Forças Armadas cuja função precípua é a salvaguarda da vida humana. De acordo com o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Emanuel Patrício Beserra Garioli, a prontidão é o permanente estado de alerta em que as equipagens do Esquadrão mantêm diuturnamente ao longo desses 65 anos de operação, garantindo assim a confiabilidade do resgate a qualquer tempo e em qualquer lugar onde os Pelicanos forem chamados. “Para que outros possam viver... BUSCA!”, destacou.

Esquadrão Gavião



O 1°/11° Grupo de Aviação, sediado na BANT, é a Unidade Aérea da FAB responsável pelo treinamento, com a aeronave H-50 Esquilo, bem como a especialização operacional em asas rotativas dos pilotos advindos da Academia da Força Aérea (AFA), sendo assim, considerado o berço da Aviação de Asa Rotativas – o Ninho dos Gaviões.

3° Esquadrão do GTE



O Terceiro Esquadrão do Grupo de Transporte Especial (GTE-3), localizado em Brasília (DF), tem a missão precípua de transportar o Presidente da República. Segundo o Comandante do GTE-3, Major Aviador Paulo Vitor Teixeira Germano de Aguiar, atualmente tem-se as aeronaves EC-135 designado VH-35 com capacidade para até 4 passageiros – que é mais empregado em missões para pouso em helipontos elevados. E o EC-725, designado VH-36, com capacidade para até 10 passageiros. Ambos reforçam a versatilidade e agilidade da Força Aérea Brasileira no emprego de sua missão.

Via Tenente Eniele Santos (Agência Força Aérea) - Fotos: Agência Força Aérea

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Vídeo: imagens de arquivo do histórico Vickers Vimy durante corrida aérea em 1939


Assista abaixo para ver imagens de arquivo do histórico Vickers Vimy, que transportou a primeira tripulação aérea totalmente australiana da Inglaterra para a Austrália, como parte da Corrida Aérea de 1919.

A aeronave, com matrícula G-EAOU, transportou os irmãos sul-australianos Sir Keith e Sir Ross Smith, juntamente com os mecânicos Jim Bennett e Wally Shiers, do Aeródromo de Hounslow Heath a Darwin – via Cingapura e Batavia – em dezembro de 1919.

A aeronave, apelidada de “Deus 'Elp All Of Us” por sua tripulação de voo, era em grande parte feita de madeira forrada com tecido.

A equipe a bordo do Vickers Vimy levou um total de 28 dias para completar sua jornada, com mais de 18.000 quilômetros percorridos.

Até o momento, a aeronave Vickers Vimy original foi preservada em um museu com clima controlado no Aeroporto de Adelaide, com o museu atualmente localizado perto do estacionamento de longo prazo.

A aeronave original restaurada está sendo cuidadosamente desmontada e preparada, antes de sua realocação no terminal recém-expandido do Aeroporto de Adelaide.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Air Race: Como funciona uma corrida de avião?

(Foto: Divulgação/Red Bull)
Lançada oficialmente no Brasil em 2004, a Air Race (Corrida Aérea) é um esporte que requer habilidade e muita coragem dos participantes. Afinal, as aeronaves podem alcançar velocidades acima de 400 km/h, e os pilotos precisam realizar uma série de acrobacias no ar durante a disputa.

O nome Air Race, porém, remete a um campeonato específico, organizado pela Red Bull, e que é o único reconhecido pela FAI (Fédération Aéronautique Internationale, ou Federação Aeronáutica Internacional, na tradução). O fato de a empresa fabricante de energéticos ser uma das incentivadoras do esporte não é coincidência.

Afinal, a Red Bull também é dona de uma das principais equipes da Fórmula 1, e quem já assistiu a uma corrida de Air Race certamente viu que ela tem similaridades com a principal categoria do automobilismo mundial. Isso é perceptível tanto em termos da velocidade absurda que os competidores chegam em suas máquinas (os carros ultrapassam 300 km/h nas pistas), quanto pelo nível de competitividade.

Como funciona uma corrida de avião?


Aviões precisam passar pelos chamados Air Gates durante a corrida (Imagem: Divulgação/Red Bull)
Na prática, a corrida de avião é realmente muito parecida com uma competição tradicional entre carros, como ocorre na Fórmula 1. A “Fórmula 1 do ar”, como é chamada intimamente pelos organizadores, consiste em voar por um trajeto previamente definido, próximo do solo, e no menor tempo possível.

A “pista” da Air Race costuma medir cerca de 1,4 km e tem obstáculos durante o trajeto. Os aviões, que atingem velocidades próximas a 400 km/h, precisam desviar deles ao máximo para, assim, evitar perda de pontos na contagem final.

Os chamados “Air Gates” são infláveis em forma de cone com 20 metros de altura, confeccionados em material similar aos utilizados em balões, e com peso 40% menor que o papel. Afinal, não podem causar danos aos aviões caso sejam atingidos pelas aeronaves durante a corrida.

Pilotar um avião de corrida é para quem curte adrenalina e tem muita coragem
(Imagem: Divulgação/Red Bull)
As barreiras normalmente são divididas em duas cores: vermelha, que significa que os aviões precisam passar por elas em voo vertical, e azuis, que sinalizam aos pilotos a obrigação de cruzar pelos obstáculos em voo horizontal.

O vencedor da corrida é definido após uma sequência composta por duas provas classificatórias, cujo resultado define a ordem de apresentação na eliminatória, quartas de final, semifinal, pequena final e grande final, essa com apenas os dois melhores pilotos da competição.

Quando surgiu a Air Race?


O esporte denominado Air Race, ou corrida de avião, se originou quase um século antes de aparecer por aqui, mais precisamente em 1909, na França. Foi nesse ano que foi disputado o chamado Prix de Lagatinerie, no Aeroporto Port-Aviation, localizado ao sul de Paris.

Avião de corrida utilizado em 1909 por Louis Paulhan, o Farmann III
(Imagem: Bain News Service/Wikipedia/CC)
As regras da primeira corrida de avião do mundo eram diferentes das adotadas na Air Race mais recente. Segundo o regulamento, o piloto que percorresse a maior distância seria determinado o vencedor da prova. Como nenhum dos quatro que participaram conseguiu completar as 10 voltas programadas, o francês Léon Delagrange ficou com a vitória.

Quais são os principais campeonatos de corrida de avião?


A corrida de avião mais tradicional, como dissemos, é a Air Race, da Red Bull. O torneio chegou a ter um hiato e deixou de ser disputado após o início da pandemia da Covid-19, mas retornou e tem provas marcadas para o calendário de 2023.

Além da competição da Red Bull, há outros campeonatos de corrida de avião ativos na atualidade, incluindo um disputado exclusivamente por mulheres. Os mais conhecidos atualmente são os seguintes:
  • ARC (Air Race Classic): Disputado apenas por pilotos do sexo feminino, é aberto para mulheres “entre 17 e 90 anos”, claro, com as devidas licenças para voar;
  • Air Race E: Patrocinada pela Airbus, foi criada em 2020 e é disputada apenas por aeronaves 100% elétricas;
  • Reno Air Races: Talvez a segunda corrida de avião mais badalada do planeta, atrás apenas da organizada pela Red Bull, tem provas marcadas para o mês de setembro em 2023.

Quanto custa um avião de corrida?


Assim como na Fórmula 1, em que é preciso muito dinheiro para realizar o sonho de participar da categoria mais badalada do automobilismo, a “Fórmula 1 dos ares” também exige que os participantes tenham uma conta bancária recheada.

Apenas para ‘começar a brincar’ são necessários cerca de 450 mil dólares (mais de R$ 2 milhões na conversão direta), preço médio de um avião de corrida nos modelos Zivko Edge 540 V2 ou MX Aircraft MXS-R, os mais usados na competição da Red Bull.

Pablo Branco, chefe da equipe Goulian Aerosports, lembrou ainda que o investimento inicial na compra do avião não é o único, e que para andar no pelotão da frente, ou seja, brigar por vitórias, é preciso gastar quase o dobro em melhorias, como a troca do tanque de combustível por um mais leve.

Aviões utilizados na Air Race da Red Bull custam quase meio milhão de dólares
(Imagem: Divulgação/Red Bull)

Quem pode participar de uma Air Race?


Não basta ter coragem, dinheiro e “estômago de aço” para participar de uma Air Race. O processo para se tornar piloto de um avião de corrida demanda paciência e dinheiro, pois, além de longo, tem um custo extremamente alto.

O primeiro passo é o mais básico: tirar a licença para se tornar piloto de aviação comercial e privada, o tradicional brevê. Feito isso, o aspirante a participar de uma corrida de avião precisa se lançar pelo mundo e mostrar muita habilidade nos campeonatos de acrobacia reconhecidos pela FAI.

Quanto mais pontos o piloto acumular nestas competições, maiores as chances de, enfim, conseguir disputar uma Air Race. O próximo passo não está nas mãos de quem sonha em entrar para o mundo das corridas de avião. E o motivo é simples.

Air Race Classic é corrida de aviões exclusiva para mulheres (Imagem: Predrag Vuckovic/Red Bull)
Os pilotos que participam da Air Race são convidados pela organização. Isso mesmo. Eles recebem convites formais do comitê organizador da Red Bull Air Race para, então, ficarem mais próximos de participar do campeonato.

O passo final é participar de um evento seletivo preparado para impressionar os juízes. E, acreditem, ele é o mais difícil, pois é preciso aliar coragem, arrojo e até mesmo uma pitada de arrogância (no bom sentido) para impressionar quem vive assistindo às mais incríveis acrobacias aéreas. E aí: vai encarar?


Via Paulo Amaral, Editado por Jones Oliveira (Canaltech)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Patrocinadora da Champions League, Turkish Airlines apresenta avião temático do torneio

Companhia aérea fechou contrato com a competição organizada pela Uefa em setembro do ano passado.


A Turkish Airlines apresentou, na sexta-feira (13), o primeiro avião temático da empresa com alusão à Champions League. Customizada pela Turkish Technic com o logotipo do principal torneio entre clubes do mundo, a aeronave Airbus A330-343, com número de calda TC-JNM, fez seu primeiro voo oficial no dia 1º de janeiro, no trajeto Istambul-Paris.

O contrato da companhia aérea com a Uefa foi fechado em setembro do ano passado e é válido apenas para a atual temporada, que terá a fase de oitavas de final iniciada em fevereiro. O acordo também engloba as finais da Supercopa, da Champions League de Futsal e da Liga da Juventude.


Esta é a primeira vez que uma companhia aérea assinou um contrato com a Uefa especificamente para a Champions League. O acerto demonstrou o interesse da Turkish Airlines de estar próxima da competição que será encerrada em 10 de junho, com a final disputada no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, na Turquia.

“Sediaremos a final da Uefa Champions League 2022/2023 em Istambul como um dos patrocinadores oficiais. Temos o prazer de fazer parte deste importante evento que acontecerá também durante os 100 anos da nossa República. Como este é um dos patrocínios mais significativos da história do esporte turco, nossa aeronave com o tema da Uefa Champions League é uma prova do nosso compromisso com o esporte”, afirmou Ahmet Bolat, presidente do Conselho e do Comitê Executivo da Turkish Airlines.


Via Máquina do Esporte - Imagens: Divulgação