quarta-feira, 1 de abril de 2015

Notícias Gerais











Aviões comerciais poderiam ser reabastecidos durante o voo


Os aviões comerciais poderiam ser reabastecidos durante o voo, pouco depois da decolagem, uma medida que permitiria economizar até 20% do combustível, mantendo as condições de segurança atuais, indica um estudo europeu com participação suíça.

A Escola Superior de Ciências Aplicadas de Zurique, que participou do estudo, indicou nesta segunda-feira em um comunicado que "postos de gasolina voadores podem revolucionar o transporte aéreo".

Os aviões comerciais podem decolar com menos combustível nos depósitos e reabastecer quando alcançarem uma altitude de 10.000 metros, acrescenta o comunicado.

Ter o depósito cheio durante a decolagem representa uma grande desvantagem, já que as reservas de combustível contabilizam um terço do peso total do avião.

Os aviões militares já reabastecem em voo, mas o estudo sugere esta opção para as aeronaves comerciais.

Os autores da pesquisa trabalharam durante três anos para comprovar se esta medida poderia ser aplicada ao tráfego civil.

O projeto é intitulado RECREATE (Research for a Cruiser Enabled Air Transport Environment) e envolve pesquisadores do centro suíço e de instituições de cinco países europeus.

Segundo sua proposta, aviões-tanque, que levariam combustível suficiente para reabastecer entre três e cinco aviões, voariam em locais bem definidos.

Leonardo Manfriani, responsável pelo projeto no centro suíço, explica que estes abastecedores voadores devem ficar muito longe das zonas habitadas, mas bem perto dos principais corredores aéreos.

Os cálculos dos pesquisadores indicam que é possível economizar 20% de combustível com esta medida.

Também diminuiria o ruído ao redor dos aeroportos, já que, quanto mais o avião pesa, mais ruído faz, afirma Manfriani.

O sistema também permitiria fazer voos muito longos, como Zurique-Sydney, sem escalas.

O projeto não tem nenhum obstáculo técnico, segundo os autores da pesquisa. Vários pilotos já testaram em seus simuladores o reabastecimento em voo, que deve ser totalmente informatizado.

Em uma segunda fase do projeto, os cientistas levantam a possibilidade de criar aviões gigantes, capazes de dar várias voltas ao mundo sem escala.

Aviões menores se encarregariam do reabastecimento. As bagagens, o lixo e inclusive os passageiros poderiam entrar e sair do avião em voo, o que converteria estas aeronaves em um tipo de metrô aéreo.  
Fonte: AFP via Exame.com - Foto: Jack Guez/AFP

Avião faz pouso forçado em Araguari (MG) durante encontro de paraquedismo

Pouso emergencial foi no interior de uma fazenda.

Piloto e passageiro tiveram ferimentos leves, diz dono de aeronave.


Um avião precisou fazer um pouso forçado na tarde de sábado (28), durante um encontro de paraquedismo em Araguari (MG). De acordo com a Polícia Militar (PM), o pouso emergencial foi no interior de uma fazenda, que fica ao lado do presídio e na divisa entre o perímetro urbano e a zona rural da cidade.

A polícia também informou que duas pessoas, o piloto e um passageiro, tiveram ferimentos leves. As vítimas foram encaminhadas para o Pronto Socorro da cidade. Não foi possível confirmar o estado de saúde delas, pois os nomes não foram fornecidos.

O dono da aeronave, Ricardo Nery, confirmou o pouso forçado e informou que não houve feridos em estado grave. Ele disse ainda que será realizada uma investigação para descobrir a causa da pane no motor.

Fonte: Vanessa Duarte (G1 Triângulo Mineiro) - Foto: Lorena Ferreira/Arquivo Pessoal

Como é a avaliação psicológica dos pilotos de avião?


Investigadores da queda do voo da Germanwings nos Alpes franceses disseram acreditar que o avião foi derrubado deliberadamente pelo copiloto Andreas Lubitz.

A Lufthansa, a empresa controladora da Germanwings, disse que não havia nenhuma indicação de que Lubitz, de 27 anos, era mentalmente instável.

Em 2009, o treinamento do piloto foi brevemente interrompido, mas retomado após Lubitz ser considerado apto novamente. O presidente-executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, disse não estar autorizado a revelar o motivo que levou à interrupção. 

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Pilotos e copilotos já causaram outros desastres na história da aviação

Outros desastres na história da aviação foram causados intencionalmente pelos pilotos. São casos muito raros, mas sempre chocantes.


Pilotos e copilotos têm centenas de vidas nas suas mãos a cada voo. Que eles sejam responsáveis pela segurança de passageiros e tripulantes é o mínimo que se espera deste tipo de profissão. Por isso que é tão chocante quando o que acontece, é justamente o contrário.

O mais mortal desses desastres aconteceu em 1999, quando 217 pessoas estavam no voo da empresa egípcia Egyptair que caiu meia hora depois de decolar de Nova York com destino ao Cairo.

Quando o Boeing 767 atingiu 11 mil metros de altitude, o copiloto Gameel Al-Batouti desligou o piloto automático e iniciou um mergulho. Nas gravações de voz da cabine de comando, Al-Batouti disse que o voo era uma jornada rumo à morte. "Eu me ponho nas mãos de Deus". A aceleração do avião foi tão grande que a aeronave se despedaçou em pleno ar e caiu no Oceano Atlântico.

Em 1997, o piloto Tsu Way Ming, da empresa indonésia Silk Air, trancou o copiloto fora da cabine de controle. Ele desligou o sistema de registro de voz da caixa preta do Boeing 737 que pilotava. Embicou o avião para baixo e acelerou. A aeronave chegou a quebrar a barreira do som antes de cair no rio Palembang, na Indonésia. No total, 104 pessoas morreram.

Em 2013, outro caso aconteceu na Namíbia. Um piloto da Companhia Aérea Nacional de Moçambique esperou o copiloto sair da cabine para trancar a porta, desligar o piloto automático e acelerar o Embraer-190 em direção ao chão. No total, 33 pessoas morreram.

Os japoneses já enfrentaram uma situação muito parecida com essa tragédia do avião da Germanwings. Foi em 1982 com um jato da empresa Jal. O voo 350 partiu da cidade japonesa de Fukuoka com destino a Tóquio. Bem próximo ao aeroporto de Haneda, o DC-8, caiu nas águas da baía de Tóquio. Das 174 pessoas a bordo, 24 morreram. Um dos primeiros a deixar o avião disfarçado foi o piloto, Seiji Katagiri. Ele foi resgatado, embarcou em um ônibus com outros sobreviventes, mas depois foi preso. Descobriu-se que o piloto deliberadamente havia acionado o reverso de duas turbinas para derrubar o avião.

Os tripulantes conseguiram tirar Katagiri do comando e ele foi então imobilizado, para que pudessem realizar um pouso forçado. Ele se sentia perseguido, tinha alucinações e sofria de depressão. Julgado, ele foi considerado inocente por insanidade. A partir desse acidente, os japoneses reforçaram as avaliações. Criaram um centro de pesquisas aero médicas. Não é ligado a qualquer companhia aérea. E lá os pilotos passam por exames anuais, inclusive avaliações neuropsiquiátricas, que reforçam os exames psicológicos que já são feitos pelas empresas.

No Brasil, em 1982, um avião da Vasp que viajava de São Paulo para Fortaleza caiu ao se aproximar do aeroporto da capital cearense. O piloto desceu o Boeing 727 a 300 metros e não reagiu aos avisos do copiloto de que havia uma serra logo à frente.

Copiloto: Dá para ver que tem um monte aí na frente?

Piloto: Hein, temos o quê?

Co-piloto: Uns morrotes aí, não?

O relatório do Cenipa, órgão que investiga acidentes aeronáuticos, apontou, na época, que o comandante Fernando Antônio Vieira de Paiva tinha graves problemas financeiros e familiares. Mas foi inconclusivo ao analisar a acusação de que o acidente poderia ter sido provocado pelo piloto.

“A hipótese de que tenha sido um suicídio ela existe, mas não pode-se afirmar. Não pode ser uma afirmação, não pode ser uma garantia de que isso tenha ocorrido”, explica Aloysio Augusto D'abreu, presidente da Federação Brasileira de Psicanálise.

Cada um desses desastres contribuiu para aumentar os níveis de segurança nos aviões. O caso da Germanwings já fez com que na Europa, pilotos e copilotos não possam mais ficar sozinhos dentro das cabines de comando. Sempre que um tiver que sair deverá ser substituído por outro profissional da tripulação.

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Fonte: g1.globo.com/fantastico

Caso Germanwings: quando um avião é velho demais para voar?


Após o desastre de avião da Germanwings, que caiu nos Alpes franceses matando as 150 pessoas a bordo, foi divulgado que a aeronave envolvida, um Airbus A320, estava voando havia 24 anos. 

Embora se conheça o papel do copiloto Andreas Lubitz, suspeito de derrubar o avião, uma a questão que veio à tona é se há um limite para o tempo de vida de um avião.

Talvez 10 anos? 20? 30 seria demais?

É difícil determinar exatamente quantos anos se pode pilotar uma aeronave sem o tempo que esteve em serviço seja um risco para os passageiros e tripulantes.

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Avião retorna a Moscou após problemas no trem de pouso

Airbus A320 não conseguiu recolher equipamento e voltou a aeroporto.

Segundo agência, pouso ocorreu em segurança e ninguém ficou ferido.


Um Airbus A320 que tinha decolado do aeroporto moscovita de Sheremetievo (foto) teve que retornar após não conseguir recolher parte do trem de aterrissagem, informaram fontes dos serviços de emergência na segunda-feira (30).

As fontes, citadas pela agência "Interfax", disseram que "o Airbus A320 pousou sem problemas no aeroporto Sheremetievo" e que "nenhum dos passageiros e nem dos membros da tripulação ficaram feridos". 

"Nas próximas horas, o aparelho vai ser revisado pelos técnicos", acrescentaram. 

Não foi informado à qual companhia aérea pertence o avião, mas este realizava um voo interno na Rússia. 

Depois de cerca de meia hora após a decolagem, o comandante pediu permissão para aterrissar de volta ao observar que parte do trem de aterrissagem não tinha sido recolhida.

Trata-se do mesmo modelo de avião que o da companhia Germanwings que caiu na semana passada nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Reprodução

Anac recomenda presença de duas pessoas em cabines de aviões

Medida ocorre após acidente da Germanwings que matou 150 pessoas.

Pedido vem em linha com exigências de países como Alemanha e Austrália.


Em linha com o que têm feito outros países, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recomendou nesta terça-feira (31) que as empresas de transporte aéreo de passageiros do país assegurem a permanência de pelo menos duas pessoas autorizadas na cabine de comando dos aviões, durante "todos os momentos do voo".

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Justiça polonesa acusa controladores russos em acidente de avião presidencial


A procuradoria militar da Polônia anunciou acusações contra dois controladores de voo russos pela atuação no acidente do avião presidencial polonês em abril de 2010, que deixou 96 mortos, entre eles o presidente polonês. 

Segundo informou na última sexta-feira em entrevista coletiva o oficial encarregado da investigação, o coronel Ireneusz Szelag, a procuradoria polonesa já pediu a seus colegas russos que interroguem os dois controladores que mantiveram comunicação com o avião presidencial quando este tentava chegar no aeroporto de Smolensk (oeste da Rússia).

De fato, as investigações tinham apontado até o momento para um erro dos pilotos poloneses e o mau tempo -havia um intenso nevoeiro e condições de visibilidade muito adversas- como as principais causas do acidente. 

No entanto, Szelag afirmou que há novas evidências que permitem dizer que a responsabilidade direta no acidente recai sobre um destes controladores, e a responsabilidade indireta sobre o outro. 

As acusações, segundo a legislação polonesa, poderiam supor penas de entre seis meses a oito anos de prisão. 

No entanto, é pouco provável que as autoridades russas permitam que estes dois controladores sejam extraditados à Polônia para ser julgados.

O anúncio ocorre quando as relações entre Polônia e Rússia atravessam um de seus piores momentos nas últimas décadas, por causa do conflito na vizinha Ucrânia entre as forças governamentais e os rebeldes apoiados pela Rússia.

O acidente


Em 10 de abril de 2010, o avião presidencial polonês, um Tupolev 154, caiu ao tentar aterrissar no aeroporto de Smolensk, o que acabou com a vida de seus 96 tripulantes, a maioria altos representantes da Polônia, incluindo o então presidente, Lech Kaczynski, e sua esposa.


Kaczynski e sua comitiva se dirigiam para Katyn (Rússia), onde tinham previsto participar de um ato em memória dos milhares de oficiais poloneses assassinados durante a Segunda Guerra Mundial por ordem de Josef Stalin.

Fonte: EFE via R7 - Fotos: Reprodução

Avião da American Airlines tem falha mecânica e retorna para Guarulhos

Aeronave seguia para a cidade de Dallas, nos EUA, na noite de domingo.

Segundo companhia, pouso ocorreu em segurança, mas voo foi cancelado.

Um avião da American Airlines, que partiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos com destino à cidade de Dallas, nos Estados Unidos, precisou retornar ao terminal de origem após um problema mecânico na noite de domingo (29).

O Boeing 777 decolou por volta das 20h50 e voltou para Guarulhos minutos após a partida. Foi solicitado apoio na pista, como ambulâncias e viaturas da brigada de incêndio, segundo apurou o G1. De acordo com a American Airlines, a aeronave pousou em segurança e foi levada para manutenção. Em seguida, o voo AA 692 foi cancelado.

A companhia aérea não deu detalhes do problema mecânico constatado na aeronave, mas informou em nota que todos os passageiros foram reacomodados nos próximos voos disponíveis com destino ao Aeroporto Internacional de Dallas. 

Imagem: Reprodução/American Airlines

Fonte: G1

Advogados lutam para provar mortes de passageiros de avião desaparecido


Quase todo mundo sabe que o voo 370 da Malaysia Airlines desapareceu no Mar da China, com 227 passageiros e 18 tripulantes, no dia 8 de março de 2014. Afinal, a imprensa noticiou o desaparecimento do avião e a frustração das buscas à exaustão. Entre os poucos que não sabem está o Judiciário. O consenso público e meses de noticiário da imprensa não constituem provas aceitáveis em processo judicial, disse a juíza Susan Coleman a dois advogados que buscavam, na Justiça, uma declaração de morte presumida de um casal de passageiros.

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Embraer recebe pedido de 17 aviões da Air France-KLM

Valor estimado da operação é de US$ 764 milhões.

Pedido inclui uma opção de compra de 17 aeronaves adicionais.

Jato da Embraer E175 - Foto: Divulgação/Embraer

A brasileira Embraer anunciou na segunda-feira (30) um pedido da KLM Cityhopper, filial regional da companhia Air France-KLM, de 17 aviões com valor a preço de catálogo de US$ 764 milhões.

O pedido inclui uma opção de compra de 17 aeronaves adicionais que, caso seja concretizada, elevaria o valor total do contrato a US$ 1,5 bilhão.

Os aviões adicionais seriam destinados à própria Cityhopper ou à Hop!, filial da Air France.

O pedido inclui 15 E175 - avião com capacidade para transportar até 88 passageiros - e dois E190, com capacidade máxima para 114 passageiros.

As aeronaves substituirão os 19 F70 da holandesa Fokker, que a KLM Cityhopper - que já possui 28 E190 - deseja aposentar de sua frota. 

A decisão da KLM Cityhopper de adquirir 'E-jets' adicionais é um sinal importante de confiança e uma confirmação de que os 'E-jets' são as aeronaves mais eficazes, confortáveis e com o custo operacional mais interessantes no segmento dos aviões de 80 a 110 passageiros" comentou o presidente da Embraer, Paulo Cesar Silva, citado no comunicado.

A entrega do primeiro avião E190 está prevista para o fim do ano. O primeiro E175 será entregue no primeiro semestre de 2016.

A Cityhopper transporta quase sete milhões de passageiros a cada ano, com a média de 300 voos diários.

Fonte: France Press via G1

Termina retirada de corpos do local da queda de avião A320 nos Alpes

Investigadores buscam pela segunda caixa-preta e objetos pessoais das vítimas.


Não há mais nenhum corpo na zona de colisão. Amanhã, vinte soldados alpinistas vão andar com as equipes para recuperar pertences pessoais", declarou nesta terça-feira (31) o tenente-coronel Jean-Marc Menichini.

O tenente-coronel também indicou que os especialistas investigadores ainda estavam procurando a segunda caixa-preta do A320 que caiu na terça-feira (24) nos Alpes-de-Haute-Provence, com 150 pessoas a bordo.

O presidente francês François Hollande prometeu que a identificação de todas as 150 vítimas será rápida.

Fonte: Terra - Fotos: EFE

Avião faz pouso de emergência em Guaraciaba do Norte (CE)


Um avião particular precisou fazer um pouso de emergência em Guaraciaba do Norte, a 320 km de Fortaleza, por volta das 17 horas da quinta-feira, 26.

De acordo com a Polícia, o piloto notou uma falha nas asas do avião e forçou o pouso. Ninguém saiu ferido.


O subtenente M. Neto, comandante do destacamento de Guaraciaba do Norte afirmou que o avião pertence a um empresário da Bahia, do ramo de flores, mas não soube informar o nome, nem o destino final da viagem.

Fonte: O Povo Online - Fotos: Reprodução

Reforço de tripulação no `cockpit` não impediu desastre das Linhas Aéreas Moçambique


As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) impõem desde 1992 o reforço da tripulação no `cockpit` dos seus aviões, o que não terá evitado o alegado suicídio de um piloto da transportadora no desastre ocorrido em 2013 na Namíbia. 

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Após queda de avião, companhia retira propaganda com o slogan: “Prepare-se para ser surpreendido”

Pôsteres anunciam voos de baixo custo para a Alemanha nos túneis e em diversas plataformas do metrô. Companhia disse ter pedido a remoção logo após a queda da aeronave que deixou 150 mortos na terça passada.


Anúncio da companhia Germanwings com o slogan “Prepare-se para ser surpreendido” estão sendo retirados do metrô de Londres após usuários do Twitter criticarem a empresa, envolvida no acidente com uma aeronave que deixou 150 mortos na última terça (24).

Os pôsteres espalhados pela cidade anunciam voos de baixo custo para a Alemanha nos túneis e em diversas plataformas do metrô. De acordo com o diário Daily Mail, a companhia já havia ordenado a retirada da publicidade logo depois do acidente com uma aeronave A320 que ia de Barcelona para Dusseldorf, na Alemanha.

“Nosso departamento de anúncios foi contatado pela companhia, que pediu a remoção dos anúncios ainda na terça-feira. Já retiramos 65 anúncios digitais e estamos no processo de remover os maiores cartazes, que estão em 17 estações, o mais rápido possível”, disse um porta-voz do Departamento de Transportes de Londres ao jornal.

Um representante da Germanwings confirmou a informação. “A Germanwings interrompeu qualquer atividade de marketing na Inglaterra até segunda ordem e removeu pôsteres e campanhas on-lines. Nossos pensamentos e orações continuam com os familiares e amigos das vítimas.”

A Lufthansa, controladora da companhia, disse que o voo tinha cidadãos de 18 países. Três americanos e três britânicos foram confirmados entre os mortos na tragédia. O acidente foi o maior em solo francês desde 1974, quando um avião da Turkish Arlines caiu, deixando 346 mortos.

Fonte: Marie Claire - Imagem Reprodução


Avião da Turkish Airlines com destino a SP desvia por ameaça de bomba

Voo foi desviado para Casablanca após decolar de Istambul.

Segundo site, aeronave pousou em segurança às 9h30 de Brasília.


Um Boeing 777 da Turkish Airlines que saiu de Istambul, na Turquia, com destino a São Paulo desviou sua rota para Casablanca, no Marrocos, depois de declarar emergência por conta de uma falsa ameaça de bomba, disse uma porta-voz da companhia nesta segunda-feira (30). Ele pousou em segurança por volta das 9h30 de Brasília.


Segundo a imprensa turca, a companhia aérea informou que o alerta ocorreu após um bilhete com a palavra “bomba” ter sido encontrado em um dos banheiros da aeronave. Isso aconteceu logo após a decolagem. Segundo a empresa, "a ameaça não era verdadeira".

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Avião derrapa durante pouso e deixa passageiros feridos no Canadá

23 pessoas tiveram ferimentos leves, segundo a Air Canadá.

Incidente aconteceu em Halifax; nevava e a visibilidade era baixa.

Avião da Air Canadá é visto no aeroporto de Halifax após derrapar no pouso, 
deixando passageiros feridos - Foto: The Canadian Press, Andrew Vaughan/Reuters 

O Airbus A320-211, prefixo C-FTJP, da Air Canada, saiu da pista durante o pouso no Aeroporto Internacional de Halifax, no Canadá, no domingo (29), e pelo menos 23 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos leves - informou a empresa e uma fonte aeroportuária. 

A aeronave realizava um voo doméstico e vinha de Toronto (centro) com 137 pessoas a bordo e "saiu da pista durante o pouso em Halifax" (leste), disse a companhia aérea em sua conta no Twitter. 

A Air Canada não ofereceu explicações sobre as causas do incidente, mas uma forte queda de neve era esperada em Halifax durante a noite de sábado. 

Um alerta de neve foi emitido pelo serviço meteorológico canadense, que também alertou para a visibilidade reduzida. 

De acordo com a companhia aérea, 23 feridos foram levados para o hospital, enquanto o porta-voz do aeroporto Stanfield de Halifax, Peter Spurway, disse que havia 25 pessoas hospitalizadas, nenhuma delas em risco de vida. 

Algumas horas depois do acidente, apenas cinco feridos permaneciam no hospital, disse Spurway. 

Airbus A320 da Air Canada saiu da pista em pouso
Foto: AP Photo/The Transportation Safety Board of Canada

O avião levava 132 passageiros e cinco tripulantes, que logo após descer da aeronave acidentada tiveram de esperar quase uma hora na neve antes de serem atendidos, como denunciado por um dos passageiros. 

"Havia umas duas pessoas ensanguentadas. Elas foram capazes de sair (do avião), mas o pior é que nos deixaram uma hora do lado de fora, na neve", contou Lianne Clark ao canal Canadian Broadcast Corporation. 

Ela acrescentou que muitos deles deixaram o avião "porque tinha começado a vazar combustível e sentimos medo". 

Randy Hall e Lianne Clark, que estavam no avião que derrapou, aguardam em um hotel do
aeroporto de Halifax após o pouso - Foto: The Canadian Press, Andrew Vaughan/Reuters

Spurway ressaltou que a secretaria de segurança dos transportes do Canadá abriu uma investigação para determinar as causas do acidente. As imagens mostram a aeronave imobilizada com a parte da frente danificada em uma pista coberta por uma espessa camada de neve.






Fotos: aviation-safety.net

Fontes: France Presse via G1 / Aviation Herald

Avião da Turkish Airlines com destino a Tóquio retorna a Istambul após ameaça de bomba


No domingo (29), um voo da Turkish Airlines que seguia de Istambul para Tóquio, no Japão, teve que retornar ao aeroporto turco após um bilhete com a mensagem “C-4 Cargo” ter sido encontrado em um dos banheiros.

A mensagem fazia menção à presença de explosivos na parte de carga da aeronave.  O avião voltou a Istambul e pousou em segurança três horas após a descolagem.

Os passageiros foram levados para o terminal e inspecionados para verificar a presença de explosivos. O avião também foi verificado, mas nada foi encontrado.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Veja um avião a aterrissar de lado em plena tempestade

A perícia de um piloto evitou um acidente gravíssimo no Aeroporto de Bradford, em Inglaterra. Perante ventos entre 80 a 100 quilômetros por hora e chuva intensa, o avião aterrissou ‘de lado’, para alívio de quem assistiu à situação. 


No Aeroporto de Bradford, o maior de Inglaterra e que se situa em Leeds, um avião teve nesta terça-feira (31) de aterrissar ‘de lado’, dada a força do vento. Com rajadas entre os 80 e os 100 quilômetros por hora (já na categoria de tempestade tropical) e chuva intensa, o aparelho teve de aproximar-se da pista de uma forma pouco ortodoxa, descendo em ângulo apertado.

Mesmo após tocar o solo, o avião seguiu ‘de lado’ quase até ao fim da pista.

Os jornais ingleses, que têm elogiado a bravura dos pilotos, lembram que o país está sob os efeitos de duas fortes tempestades provenientes do Atlântico Norte, que trouxeram os ventos mais fortes dos últimos 50 anos.

Uma corrente de ar frio que atingiu os 400 quilômetros por hora no oceano, formada junto à costa dos EUA, atingiu ontem à noite o norte da Escócia, trazendo as duas tempestades.

Os aviões, ao descerem para aterrar, enfrentam os efeitos do choque térmico que ocorre quando o ar frio das tempestades colide com o ar mais quente junto ao solo.

De acordo com os especialistas, só quem veio de avião da América do Norte para a Europa é que beneficiou deste fenómeno atmosférico: com ventos tão fortes, as viagens estão a ser ‘encurtadas’ em duas horas.

Fonte: ptjornal.com

Inteligência Artificial poderia ter evitado o acidente da Germanwings?


Não deu nem tempo da gente achar que a tendência havia acabado, outro alemão maluco mata um monte de gente. Dessa vez foi Andreas Lubitz, co-piloto do A320 no vôo 4U 9525, que decidindo se suicidar trancou o comandante do lado de fora do cockpit, programou o piloto automático para 30 m de altitude sobre os Alpes e foi prontamente pulverizado ao atingir as montanhas. Infelizmente 150 passageiros estavam no mesmo barco.

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Você voaria em um avião sem piloto?


Enquanto carros sem motoristas se tornam cada vez mais comuns, o Reino Unido anunciou recentemente que carros sem motoristas serão permitidos nas estradas do Reino Unido a partir do início de 2015. Esta tecnologia só agora começa a olhar para o céu para aviões sem piloto.

Esta tecnologia já existe, mesmo que nenhuma companhia aérea ainda esteja pensando em usar.

O trágico acidente Germanwings nos Alpes que supostamente foi causado deliberadamente pelo copiloto, o que levantou a questão: Será que faz sentido para voar em aviões sem pilotos?

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Equador investiga morte de suíço que daria volta ao mundo em ultraleve

Empresário de 62 anos viajava para romper com estresse cotidiano.

Acidente e morte foram confirmados perto do vulcão Cotopaxi.


A Direção Geral de Aviação Civil do Equador (DGAC) informou neste domingo (29) que formou uma junta para investigar as causas do acidente aéreo no qual o suíço Eric Guilloud, que queria dar a volta ao mundo em 20 meses, morreu dia 28 de março.

Autoridades da DGAC informaram em entrevista coletiva que o pequeno avião tipo Aerospool WT9, de matrícula E-JUKE, saiu do aeroporto de Cotopaxi com destino à pista de aterrissagem em Tabacundo, na província de Pichincha.

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Nove paraquedistas sobrevivem a colisão entre dois aviões e registam tudo em vídeo

Um conjunto de 11 pessoas conseguiu um aparente milagre: sobreviveu à colisão dos dois aviões que os transportavam. O acidente ficou registado num vídeo aterrador.



O episódio aconteceu em 2013. Um total de 11 pessoas - dois pilotos e nove paraquedistas - viajava em dois pequenos aviões que colidiram em pleno voo.

Vários levavam câmaras que registaram o acidente. Este vídeo reúne filmagens de algumas dessas câmaras. 

Um dos aviões perdeu uma asa e mergulhou de imediato para o solo, com o piloto a usar um paraquedas para conseguir salvar-se. O outro avião conseguiu aterrar em segurança.

O desfecho foi uma espécie de milagre: não houve vítimas. Apenas um dos pilotos teve de receber assistência por ferimentos ligeiros. 

Fonte: dinheirovivo.pt

Queda de helicóptero deixa 4 mortos no sul do México

Condições meteorológicas provocaram queda, diz governo.

Acidente deixou ainda um ferido grave.


O helicóptero Aérospatiale AS350B3 Ecureuil, prefixo XA-DSO, da Aerofrisco, operando para a Teléfonos de México (Telmex), empresa do magnata Carlos Slim, caiu nesta sexta-feira (27) em uma zona montanhosa de Oaxaca, no sul do país, deixando quatro mortos e um ferido, informou o governo local.

A aeronave levava quatro tripulantes a bordo, que realizavam trabalhos em um módulo de serviço telefônico da zona, e as "condições meteorológicas devido aos efeitos da frente fria 43 propiciaram a queda", informou o governo de Oaxaca.


Três funcionários perderam a vida no ato e um ferido levado ao hospital morreu antes de chegar ao centro médico, informaram as autoridades.

A imprensa informou que o helicóptero caiu e se incendiou a cerca de 500 metros de um campo de esportes de uma escola, próximo do local da decolagem.

Fontes: France Presse via G1 / ASN - Fotos: Reprodução

quinta-feira, 26 de março de 2015

Após queda de voo na França, aéreas mudam procedimentos de cabine

Cabine deverá ter duas pessoas dentro, dizem Norwegian Air e Icelandair. 


A companhia norueguesa Norwegian Air Shuttle e a irlandesa Icelandair afirmaram nesta quinta-feira (26) que mudarão seus procedimentos para que sempre haja duas pessoas dentro da cabine do piloto, informa a agência France Presse.

Os anúncios acontecem depois que as autoridades francesas comunicaram nesta quinta que o copiloto do A320 da Germanwings, que caiu nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo, provocou a tragédia de forma voluntária, depois de impedir que o piloto entrasse na cabine.

"Quando um ocupante abandonar a cabine, deverá ter duas pessoas dentro", declarou Thomas Hesthammer, chefe de operações da Norwegian, a terceira companhia de baixo custo europeia.


A Icelandair tomou a mesma decisão que a Norwegian, indicou um porta-voz da companhia.

A finlandesa Finnair já aplica esta medida, de acordo com Päivyt Tallqvist, porta-voz da companhia.
Outra companhia de baixo custo, a britânica EasyJet, decidiu manter duas pessoas dentro da cabine.

"A EasyJet confirma que a partir de sexta-feira, dia 27 de março, mudará suas regras e a todo momento terá dois membros da tripulação na cabine do piloto", afirma um comunicado.

Por fim, a linha aérea de charters canadense Air Transat igualmente manterá duas pessoas na cabine.


Cabines são travadas



Desde os ataques de 11 de setembro, a FAA, agência dos Estados Unidos responsável pela aviação civil, intensificou as regras de proteção dos pilotos, alvos dos atentados de 2001.

Para evitar novos casos, a indústria da aviação fez grandes investimentos e aumentou a segurança do tráfego aéreo, incluindo o reforço na proteção das cabines.

Clique AQUI para ver em tamanho maior.

No caso do modelo A320 da Airbus, foi implantada uma tecnologia que permite a abertura da porta apenas por quem estivesse na área ocupada por piloto e copiloto.


Um botão no painel aciona a porta após a requisição e identificação de quem estiver pedindo do lado de fora, como membros da tripulação.

Normalmente, a chamada é feita por interfones e o piloto consegue checar por vídeo quem pede ou por uma abertura existente na porta, o chamado “olho mágico”.

Para os casos em que o piloto ou copiloto se ausente do cockpit, um código de segurança pode ser digitado para que a porta destrave e ele retorne ao local. É necessário que quem estiver na cabine destrave a entrada mediante verificação do código correto.

Fontes: Site Desastres Aéreos / G1 - Imagens: Reprodução

Saiba quem era o copiloto do avião que caiu na França

Andreas Lubitz era alemão, tinha 28 anos e foi contratado em 2013.

Segundo promotor, ele parece ter derrubado o avião de propósito.


O copiloto do avião da Germanwings que caiu na terça-feira (24) nos Alpes franceses era alemão e tinha 28 anos. Segundo a Promotoria da França, Andreas Lubitz (foto acima) parece ter derrubado a aeronave deliberadamente. As informações são preliminares, e as investigações ainda não foram encerradas. 

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (26), Brice Robin, promotor de Marselha, disse que o copiloto não estava em nenhuma lista de suspeitos de terrorismo. Lubitz se tornou copiloto da Lufthansa, dona da Germanwings, em setembro de 2013 e tinha 630 horas de voo de experiência, informou a companhia à AFP.

Carsten Spohr, CEO da Lufthansa, disse em entrevista coletiva que Lubitz começou seu treinamento em 2008 e foi comissário de bordo enquanto não podia pilotar.

Disse ainda que ele interrompeu o treinamento por alguns meses, mas que isso não é incomum, e que ao se tornar copiloto estava "100% apto para voar, sem restrições". Segundo Spohr, ele passou em todos os exames médicos e de pilotagem.

O copiloto era natural de Montabaur, na região de Rhineland-Palatinate, na Alemanha. Ele vivia com os pais na cidade e também tinha uma moradia em Düsseldorf, afirmou a prefeita de Montabaur ao jornal "El País".

Página de Andreas Lubitz em rede social - Foto: Reuters

A publicação espanhola afirma ainda que o perfil de Lubitz no Facebook foi apagado (veja acima uma captura de tela da página).

Na casa que acredita-se ser dos pais de Lubitz, as cortinas estavam fechadas nesta quinta-feira e quatro carros de polícia isolaram o local, informou a AP. A casa de dois andares fica em um bairro próspero de Montabaur, cidade localizada a cerca de 60 km de Frankfurt. Os vizinhos se recusaram a comentar o caso.

Perfil psicológico


O promotor Brice Robin afirmou nesta quinta que não tem nenhuma informação sobre o perfil psicológico ou a filiação religiosa do copiloto.

Segundo um repórter da revista alemã "Spiegel", fontes próximas ao copiloto disseram que ele teria tido uma depressão ligada ao esgotamento profissional em 2009, conhecida como síndrome de burnout.

Segundo o jornal inglês "The Guardian", Lubitz era descrito por vizinhos como uma pessoa amigável e que perseguia seus sonhos "com vigor".

Na cidade de Montabaur, um conhecido do copiloto disse à AP que ele não mostrava sinais de depressão quando o viu no último outono, enquanto ele renovava sua licença para pilotar planadores em um clube local.

“Ele estava feliz por ter o emprego na Germanwings e estava indo bem”, disse um membro do clube, Peter Ruecker. Ele descreveu Lubitz como um homem “um pouco reservado”, mas "muito amigável", e disse que não viu nenhuma indicação de que algo estivesse errado com ele.

Ruecker disse que o copiloto tinha uma namorada, mas afirmou não ter detalhes sobre sua vida pessoal.

Policiais protegem a casa de Andreas Lubitz em Monatbaur, na Alemanha
Foto: Michael Probst/AP  

O acidente


O promotor de Marselha, Brice Robin, disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira (26) que os registros de áudio do avião mostram que o piloto deixou a cabine e que o copiloto se recusou a reabrir a porta. Disse ainda que Lubitz estava respirando normalmente até o momento em que a aeronave bateu nas montanhas.

Ele também afirmou que o copiloto acionou o mecanismo de descida do avião de maneira voluntária quando estava sozinho na cabine. Não houve alerta de emergência vindo do avião, segundo Robin.

Clubes de voo


O clube de voo LSC Westerwald, na Alemanha, do qual Lubitz era membro, postou em seu site uma nota sobre o copiloto.

Placa na casa de Andreas Lubitz - Foto: Michael Probst/AP

“Quando jovem, Andreas se tornou membro do clube, ele queria realizar seu sonho de voar. Ele começou como aprendiz em planadores e conseguiu se tornar piloto do Airbus A320. Ele foi bem-sucedido em alcançar seu sonho, um sonho com o qual ele pagou com a vida", afirma o texto.

Lubitz também foi certificado pela Associação de Aviação Federal dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) para uma categoria não comercial de pilotos. A inclusão do piloto alemão na base de dados de pilotos certificados foi notícia em um portal jornalístico da área de aviação comercial em setembro de 2013.

Segundo o banco de dados da FAA, Andreas Gunter Lubitz recebeu uma licença da associação como piloto em treinamento ("student pilot") em 2010 e uma certificação de “piloto particular” em 6 de janeiro de 2012.

O site também especifica que o certificado de Lubitz nos Estados Unidos é válido apenas para aeronaves com um só motor ou planadoras e quando está acompanhado de sua licença para voar emitida pela Alemanha.

Associação americana de aviação emitiu certificado para Andreas Lubitz
em janeiro de 2012 - Foto: Reprodução/FAA (clique AQUI para ampliar)

Fonte: G1

Para bater, piloto precisa desabilitar sistemas de segurança do Airbus

Para especialista, se piloto tivesse passado mal, avião seguiria normalmente.

Cabine é aberta só por dentro após senha e acionamento de botão.


O copiloto Andreas Lubitz, de 28 anos, comandou a descida 
do avião até bater nos Alpes da França - Foto: Reprodução

O copiloto do voo da Germanwings que colidiu contra Alpes da França precisaria ter desabilitado o piloto automático e as proteções do Airbus que impediriam ou alertariam sobre a proximidade do acidente, de acordo com o coronel da reserva da FAB Luis Lupoli. O especialista investigou a queda de um Airbus da Air France no Oceano Atlântico em 2009 (voo AF447), que deixou 228 mortos.

Nesta quarta-feira (26), a Promotoria francesa divulgou que o copiloto Andreas Lubitz teria derrubado o Airbus A320 da Germanwings deliberadamente, pois não permitiu a entrada do comandante na cabine e também acionou por 15 vezes em poucos minutos o procedimento de descida do avião. Segundo a autoridade, ele estava respirando normalmente até o momento em que a aeronave bateu nas montanhas.


“O Airbus, em seu sistema normal de voo (chamado de normal law), possui proteções que não deixam o avião tomar atitudes anormais, adotar altas velocidades. O avião, mesmo fora do piloto automático, avisa para recuperação”, entende o oficial.

Para o coronel, o copiloto trocou o modo de voo para o sistema “alternate law”, no qual o avião perde proteções contra perda de sustentação e excesso de velocidade. A mudança de sistema de controle ocorre com o avião fora do piloto automático e nas mãos dos pilotos.

“Ele tirou as proteções, derrubou o sistema que ajudaria a proteger. O que resta entender é por que ele fez isso”, disse o investigador.

Alarmes


Segundo o oficial brasileiro, o avião também possui sistema de GPS que acionaria o alarme de colisão com o terreno. Os procuradores franceses afirmaram que o alarme não foi acionado na cabine, o que indicaria, segundo Lupoli, que o copiloto também possa ter desligado o item.

“Se o copiloto tivesse passado mal ou desfalecido, o voo seguiria o procedimento normal programado para o aeroporto de destino, não teria descido. Não acredito que ele tenha caído em cima e empurrado [o manete]. Isso é quase impossível”, defende Lupoli.

“Como ele não abriu a porta para o comandante, parte-se do princípio de que foi uma coisa deliberada. Ele também não acionou o código de emergência. O piloto só adotaria procedimento de descida em caso de emergência ou despressurização, o que parece não ter havido”, acrescentou o coronel.

O oficial diz que, ao ouvir os dados da caixa-preta de áudio, os investigadores podem filtrar o som para a faixa somente da respiração do copiloto e perceber se ele estava com a respiração normal.

Cabine fechada é aberta com pino



A cabine das aeronaves que transportam passageiros na aviação civil mundial é fechada por dentro desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, quando terroristas invadiram a cabine de aviões, usando-os como armas para atingir as torres gêmeas do World Trade Center. 

No caso do voo da Germanwings, o comandante deixou a cabine, segundo o procurador da França que acompanha a investigação, para talvez ir ao banheiro e, quando tentou voltar, o copiloto, que estava na cabine, não abriu a porta.

Conforme o coronel Lupoli, é normal os pilotos “deixarem a cabine para ir ao banheiro ou para alongarem as pernas” e retornarem em seguida, pois não há banheiro lá dentro. Nas aeronaves modernas, o procedimento para entrada do piloto é inserir, do lado de fora da cabine, uma senha. Sem que precise deixar a cadeira de pilotagem, o outro piloto autoriza ou não a entrada através de um pequeno pino de três fases, que tranca ou libera a porta.

O pino é facilmente acessível às mãos dos pilotos e fica no console central de comando, próximo aos manetes de redução de velocidade. O piloto autoriza ou não a porta a ser aberta se a senha inserida do lado de fora for correta.

No caso da Germanwings, segundo as autoridades francesas, o comandante tentou entrar na cabine, e a porta não se abriu, até que ele tentou arrombar a porta. Para o coronel Lupoli, os passageiros devem ter percebido o desespero do comandante. Nos momentos finais, diz a investigação da França, ouvem-se gritos dos passageiros.

O A320 da Germanwings que caiu tinha 24 anos de fabricação e não foi divulgado se ele tinha senhas de acesso à cabine. Segundo Lupoli, nas aeronaves antigas, o pedido de autorização para abrir a porta é feito por interfone e a tripulação combina códigos para o caso de sequestro em andamento, para que a porta não seja aberta. Também há um olho mágico que permite ver do lado de fora os passageiros.

Lupoli diz que o acidente fará a comunidade internacional analisar alternativas para que o incidente não volte a se repetir, como se pensar em duas portas. O oficial acredita que há uma forma de se abrir a porta por fora, para manutenção, mas que isso não é divulgado nem entre tripulações para que não haja riscos.

Fonte: Tahiane Stochero (G1)

Em 2013, piloto se trancou na cabine e derrubou avião na Namíbia

Brasileiro estava entre 33 mortos em queda de avião da Embraer na África.

Investigadores acreditam que Airbus que caiu terça também foi derrubado.

Queda de avião matou 33 na Namíbia - Foto: Nampa, Olavi Haikera/AP

A divulgação, por parte das autoridades francesas, de que o copiloto do voo da Germanwings parece ter deliberadamente derrubado o avião com 150 pessoas na França, lembrou um caso recente. Em 2013, uma investigação também concluiu que o piloto jogou contra o solo "propositadamente" um avião da fabricante brasileira Embraer que fazia um voo da LAM Mozambique, deixando 33 mortos.

Entre as vítimas do voo TM 470 estavam seis tripulantes e 27 passageiros, incluindo o empresário luso-brasileiro Sérgio Miguel Pereira Soveral, de 36 anos, que morava em Portugal.

A aeronave, um Embraer 190, seguia de Maputo, capital de Moçambique, com destino à Luanda, em Angola, e caiu no Parque Nacional de Bwabwata, na Namíbia. Pouco antes, o piloto fez o último contato. Chovia muito na região.

Dias depois da tragédia, em dezembro de 2013, o chefe do Instituto Moçambicano de Aviação Civil, João Abreu, declarou que as caixas-pretas do avião mostraram que o comandante Herminio dos Santos Fernandes tinha "uma intenção clara" de derrubar o avião.

As gravações revelaram na época que o avião caiu após o comandante se trancar na cabine, ignorando sinais de alerta e não permitindo a entrada do copiloto. “Durante esses atos é possível ouvir alarmes de alta intensidade e constantes batidas na porta, de alguém que exige entrar na cabine”, disse o investigador.

Além disso, a altitude do avião da Embraer foi alterada manualmente três vezes, de 38.000 pés para 592 pés, assim como a velocidade, também modificada pelo piloto. “O avião caiu com o piloto alerta e as razões que podem ter dado origem ao seu comportamento são desconhecidas. Naquele momento, o copiloto havia deixado a cabine e estava ausente quando tudo aconteceu”, disse o chefe do Instituto. 

A procuradoria da França afirmou que houve algo semelhante com o Airbus A-320 da Germanwings, que seguia de Barcelona, na Espanha, com destino a Düsseldorf, na Alemanha, e levava 150 pessoas – 144 passageiros e seis tripulantes. Pelas informações da caixa-preta de voz, que já foi encontrada, o copiloto não permitiu o reingresso do comandante na cabine e, "deliberadamente", adotou procedimento de descida e não evitando a colisão contra os Alpes da França.


Segundo as autoridades francesas, o copiloto respirava normalmente e não havia indícios de que ele tivesse passado mal.Esse acidente é considerado o mais grave da história da Aviação Civil de Moçambique desde o do avião do presidente Samora Machel em 1986 na África do Sul, quando 34 pessoas morreram. A União Europeia (UE) proibiu voos dessa companhia em seu espaço aéreo em 2011.

Avião brasileiro


O avião Embraer 190, envolvido no acidente na Namíbia, tem capacidade para cem passageiros e é produzido em São José dos Campos (SP).

A empresa brasileira divulgou, na época, uma nota na época lamentando o acidente. Segundo a companhia Lam, de Moçambique, a aeronave estava com quase três mil horas de voo. A companhia não informou as condições de manutenção do jato. 

Fonte: G1

Acidentes aéreos e o suicídio de pilotos

Suspeita-se que a queda do Airbus 320 não tenha sido um acidente, mas o suicídio do co-piloto.Uma parcela pequena dos acidentes aéreos podem ser devido ao comportamento suicida dos pilotos, o que é importante porque, embora não sejam frequentes, tais casos são preveníveis.

Embora não seja possível qualquer certeza por enquanto, a notícia de que o piloto do Airbus 320 da Germanwings estava trancado do lado de fora da cabine quando o avião caiu levou o promotor responsável pelas investigações a afirmar que o co-piloto Andreas Lubitz, de 28 anos, teria derrubado a aeronave propositalmente. O áudio da caixa-preta mostra que após o piloto ter saído por alguns minutos, ficou trancado do lado de fora. Chamou por Lubitz, mas sem receber resposta tentou abrir e posteriormente arrombar a cabine enquanto o avião descia em direção às montanhas, aparentemente sem pane que justificasse a queda. O silêncio na cabine era total, o co-piloto não respondia tampouco ao chamado de terra, mas a hipótese de que ele estivesse desacordado é fraca, já que existe um mecanismo de segurança que permite ao tripulante entrar, usando um código de segurança, a não ser que seja ativamente barrado por quem está dentro. Esse parece ter sido o caso.


Ninguém gosta de falar sobre o assunto, mas a verdade é que pilotos também adoecem – podem ficar deprimidos, tornar-se dependentes químicos, e em casos extremos cometer suicídio. Às vezes, durante o trabalho. No final dos anos noventa, pesquisadores britânicos levantaram as causas de 1.000 acidentes consecutivos, entre 1956 e 1995. Dos mil acidentes, nove foram por intoxicação alcoólica dos pilotos, e três por comprovado suicídio. Em outro grande estudo, feito nos EUA, os cientistas levantaram os casos de acidentes aéreos suspeitos de suicídio entre 1983 e 2003, comparando-os com quedas verdadeiramente acidentais. Nesses vinte anos identificaram 36 casos de suicídio e um de tentativa, quase todos com aviões pequenos e sem outros passageiros. Os exames toxicológicos revelaram que em 24% dos casos havia uso de álcool e em 14% de outras drogas ilícitas. Problemas sociais estavam presentes em quase metade dos casos (46%) e questões legais em outros 40%. Comparando com outras quedas, os pilotos suicidas são mais novos, os acidentes são mais destrutivos e mais distantes do aeroporto do que os casos aleatórios. Ainda na década de 90 um estudo estimou que entre 2 e 3% de todos os acidentes aéreos (incluindo com aviões pequenos, jatos executivos etc) sejam por suicídio, atribuindo grande peso ao alcoolismo e depressão não detectados, além dos já comentados problemas familiares.

Mas um dos estudo mais polêmicos sobre o tema foi publicado em 1978 na prestigiosa revista Science. Estudando apenas vôos não comerciais, verificou-se que nos dias seguintes à divulgação midiática de casos de homicídio-suicídio, aqueles nos quais alguém mata uma ou mais pessoas antes de dar cabo da própria vida, o casos de acidentes aumentavam na proporção direta da divulgação – quanto mais publicidade o crime tivesse, maior o número de quedas de aviões. Sabendo que os comportamentos humanos são em geral contagiosos, mesmo comportamentos tão extremos com o autoextermínio, o pesquisador concluiu à época que casos de suicídio estavam sendo disfarçados como acidentes por pilotos.

É trágico, mas não é preciso criar um pânico coletivo. Sabe-se que o número de acidentes aéreos é muito pequeno diante da quantidade de passageiros transportados todos anos. E apenas uma fração ínfima (dessa já diminuta fatia) é atribuível ao suicídio de pilotos. Essa não tem que ser uma preocupação dos passageiros, mas talvez fosse interessante que as agências reguladores instituíssem algum tipo “check-up psiquiátrico” regulares nas companhias aéreas. Embora esses casos sejam poucos, são daqueles que podem ser prevenidos.

Por: Daniel Martins de Barros via Estadão

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Lista de acidentes causados por pilotos suicidas: AQUI.