sábado, 13 de dezembro de 2014

Os adolescentes de 14 anos que lutaram nas trincheiras da 1ª Guerra



Mais de 250 mil adolescentes serviram o Exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial.

A participação deles no conflito veio de uma mistura de fervor patriótico, espírito de aventura, vontade de fugir de condições sociais degradantes e recrutadores que faziam vista grossa ao alistar jovens nas fileiras das Forças Armadas.

Quando o conflito estourou, em 1914, nada indicava que uma legião de dezenas de milhares de meninos fosse se apresentar como voluntários para lutar. Ao pegar em armas, eles conheceram a verdadeira natureza do medo, e tiveram testados a coragem e todos os seus limites físicos e emocionais.

A única coisa que tinham em comum era a rapidez com que eram arrastados para um cenário de massacre e mortes. Alguns descobriram que matar era fácil, outros recuaram ao presenciar cenas de derramamento de sangue.


O jovem Cyril Jose (foto acima) foi um desses jovens soldados. Filho de um mineiro de estanho de Cornwall, ele se alistou quando tinha 15 anos de idade – movido por um senso de aventura e com a esperança de fugir da forte onda de desemprego que atingia a região.

Do campo de treinamento, Cyril escreveu uma carta à sua irmã:

"Minha cara Ivy. Eu ganhei meu primeiro fuzil e minha baioneta. A baioneta tem 60 centímetros do punho ao topo da lâmina. Devo me sentir um pouco estranho correndo com eles em direção a alguém em uma carga. Até logo e que Deus te proteja. De seu irmão, Cyril".

O jovem sobreviveu à guerra, mas o massacre que testemunhou na França o transformou em um opositor veemente do militarismo pelo resto de sua vida.

Recrutamento


Tecnicamente, os jovens tinham que ter no mínimo 19 anos para entrar nas Forças Armadas. Mas, ao mesmo tempo, a lei não impedia que meninos entre 14 e 18 anos fossem recrutados.

Os adolescentes voluntários respondiam a uma demanda desesperada por tropas e os sargentos recrutadores frequentemente eram inescrupulosos.

"Era óbvio que eles não tinham 19 anos", afirmou o historiador Richard Van Emden. "Você tem uma fila de homens dobrando a esquina, você recebe uma recompensa por cada homem alistado (o equivalente hoje a cerca de R$ 24), então você realmente vai argumentar com um jovem que está louco para servir e parece estar em boas condições? Vamos aceitá-lo".

Além disso, no começo do século 20, muitas pessoas não tinham certidões de nascimento. Por causa disso, mentir sobre a idade era relativamente fácil.

Era necessário apenas ter no mínimo 1,6 m de altura e largura do tórax de ao menos 0,86 m. Quem tivesse essas medidas dificilmente seria dispensado.

Os adolescentes também tinham medo de serem taxados de covardes e normalmente cediam à pressão da sociedade.

E o impulso patriótico não se restringia aos garotos britânicos. Para os filhos de imigrantes, portar a bandeira nacional era visto como um sinal de lealdade ao novo país.


Aby Bevistein (foto acima) nasceu na Polônia ocupada pela Rússia em 1898 e foi levado para Londres quando tinha três anos de idade. Em setembro de 1914 ele se voluntariou e adotou o sobrenome inglês Harris. 

Trincheiras


Logo que desembarcou na França ele descobriu a verdadeira natureza da guerra de trincheiras. Ele escreveu:

"Querida mãe, eu estive nas trincheiras quatro vezes e saí em segurança. Nós descemos às trincheiras por seis dias e depois recebemos seis dias de descanso. Querida mãe, eu não gosto das trincheiras. Nós vamos descer a elas novamente nesta semana".

Para Aby e para muitos como ele, as trincheiras significavam frio, lama, roupas molhadas, ratos, cheiro de morte, carne mutilada – e longas e monótonas horas entrecortadas por episódios de terror. 

Em dezembro de 1915 Aby foi ferido na explosão de uma mina alemã. O inimigo havia invadido a trincheira em que ele estava por um túnel. No episódio, ele sofreu um choque – quadro psicológico hoje chamado de estresse pós traumático.

Em 12 de fevereiro de 1916, no front, a trincheira de Aby foi atacada novamente pelos alemães, dessa vez com granadas. Sofrendo com o choque, ele abandonou a linha de frente e ficou vagando pela retaguarda britânica. Acabou então sendo preso por deserção.


Sua última carta para casa era a de um menino que tentava não deixar a mãe preocupada: 

"Querida mãe, eu estava nas trincheiras e fiquei tão doente que saí e então me levaram para a prisão, e agora estou com alguns problemas".

No mês seguinte, com 17 anos de idade, Aby foi um dos 306 britânicos executados pelo seu próprio Exército durante a Grande Guerra.

Senso de dever



Aqueles que sobreviveram às trincheiras carregaram memórias brutais pelo resto de suas vidas. Um deles foi o tenente St John Battersy (foto acima), que aos 16 anos foi ferido em batalha.

Três meses depois ele estava de volta à frente de batalha na França liderando soldados em combate novamente. Ele teve a chance de voltar para casa, pois na época o governo começava a tirar os mais jovens das frentes de luta.

Mas uma falta de oficiais com experiência lhe permitiu ficar onde queria, no campo de batalha. Logo em seguida foi atingido pela artilharia alemã e perdeu a perna esquerda. Determinado a continuar participando do esforço de guerra, ele recebeu um cargo administrativo na Grã-Bretanha.

Mas anos mais tarde, após anos na vida civil, suas memórias de guerra retornaram. Seu filho Anthony diz se lembrar das últimas horas de vida do pai.

"Uma ou duas horas antes de morrer, ele estava na frente ocidental, gritando: 'os alemães estão vindo, vamos para o topo (da trincheira) agora'". 

Aquele homem enfrentando a morte era novamente aquele menino que a trapaceou tantas vezes. 

Fonte: Fergal Keane (BBC) - Imagens: Reprodução

Armas dirigidas por robôs, não por seres humanos, levantam questões éticas

Avião de guerra dos EUA solta míssil projetado para 
selecionar e atacar alvos sem supervisão humana

Em um dia ensolarado de outono no ano passado, além da costa do sul da Califórnia, um bombardeiro B-1 da Força Aérea lançou um míssil experimental, que pode anunciar o futuro das guerras. 

Inicialmente, os pilotos a bordo do avião direcionaram o míssil, mas na metade do percurso até seu destino, ele rompeu a comunicação com seus operadores. Sozinho, sem supervisão humana, o míssil decidiu qual dos três navios atacar, baixando pouco acima da superfície do mar e atingindo um cargueiro não tripulado de 79 metros.

O teste foi considerado um sucesso militar. Mas o projeto desse novo míssil e de outras armas que podem escolher alvos por conta própria tem provocado protestos de alguns analistas e cientistas, que temem que um limiar ético está sendo cruzado.

Os fabricantes de armas, eles dizem, estão dando os primeiros passos para o desenvolvimento de máquinas de guerra robóticas que fazem uso de software, e não de instrução humana, para decidir o que atacar e quem matar. A velocidade com que essas armas calculam e se movem fará com que sejam cada vez mais difíceis de serem controladas pelos seres humanos, dizem os críticos –ou para que se defendam delas.

E alguns cientistas temem que ao visar reduzir mortes indiscriminadas e automatizar o conflito armado, essas armas possam algum dia tornar a guerra mais admissível, até mesmo mais provável.

Os drones (aeronaves não tripuladas) convencionais são operados por pilotos a distância, e mísseis teleguiados são direcionados por humanos. Mas agora o Reino Unido, Israel e a Noruega estão implantando mísseis e drones que realizam ataques contra radares, tanques ou navios inimigos sem controle humano direto.

Após o lançamento, eles empregam inteligência artificial e seus próprios sensores para selecionar alvos e iniciar um ataque.

Os mísseis Brimstone "dispare e esqueça" do Reino Unido, por exemplo, podem distinguir entre tanques, carros e ônibus sem assistência humana, e podem caçar alvos em uma região predeterminada sem supervisão. Os Brimstones também se comunicam uns com os outros, compartilhando seus alvos.

Armamentos autoguiados ainda mais avançados --chamadas de armas autônomas-- estão sendo projetados, apesar dos detalhes geralmente serem mantidos em segredo.

"Uma corrida armamentista de armas autônomas já está ocorrendo", disse Steve Omohundru, um físico e especialista em inteligência artificial da Self-Aware Systems, um centro de pesquisa de Palo Alto, Califórnia. "Elas podem responder mais rápido, de modo mais eficiente e com menor previsibilidade."

Na última quinta-feira, representantes de dezenas de nações se reunirão em Genebra para considerar se o desenvolvimento dessas armas deve ser restringido pela Convenção sobre Certas Armas Convencionais. Christof Heyns, o relator especial da ONU para execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias, pediu no ano passado por uma moratória no desenvolvimento dessas armas.

O próprio Pentágono emitiu uma diretriz obrigando autorização de alto nível para o desenvolvimento de armas capazes de matar sem supervisão humana. Mas o avanço rápido da tecnologia já tornou a diretriz obsoleta, dizem alguns cientistas.

"Nossa preocupação é a respeito de como os alvos são determinados, e mais importante, quem os determina", disse Peter Asaro, um cofundador e vice-presidente do Comitê Internacional para Controle de Armas Robóticas, um grupo de cientistas que defende restrições ao uso de robôs militares. "Os alvos serão determinados por humanos? Ou os sistemas decidirão automaticamente qual é o alvo?"

Fabricantes de armas nos Estados Unidos foram os primeiros a desenvolver armas avançadas autônomas. Uma versão inicial do míssil de cruzeiro Tomahawk tinha a capacidade de caçar navios soviéticos no horizonte, sem controle humano direto. Ele foi retirado de uso no início dos anos 90, após um tratado de armas nucleares com a Rússia.

Em 1988, a Marinha testou um míssil antinavios Harpoon que empregava uma forma inicial de autoguiagem. O míssil confundiu um cargueiro indiano, que entrou por engano na área de teste, com seu alvo. O Harpoon, que não possuía ogiva, atingiu a ponte do cargueiro, matando um tripulante. 

Apesar do acidente, o Harpoon se tornou padrão entre os armamentos navais e permanece amplamente em uso.

Nos últimos anos, inteligência artificial começou a suplantar a tomada de decisão humana em uma série de campos, como negociação de ações em alta velocidade e diagnóstico médico, e até mesmo em carros autoguiados. Mas os avanços tecnológicos em três áreas em particular tornaram as armas autônomas uma possibilidade real.

Novos tipos de sensores de radar, laser e infravermelho estão ajudando mísseis e drones a calcular melhor sua posição e orientação. "Visão de máquina", que lembra a dos seres humanos, identifica padrões em imagens e ajuda as armas a distinguirem alvos importantes. Essa informação cheia de nuances dos sensores pode ser rapidamente interpretada por sistemas sofisticados de inteligência artificial, permitindo ao míssil ou drone realizar sua própria análise durante o voo. O hardware de computador responsável por tudo isso se tornou relativamente barato –e descartável.

O míssil testado além da costa da Califórnia, o Míssil Antinavio de Longo Alcance, está sendo desenvolvido pela Lockheed Martin para a Força Aérea e para a Marinha. Ele foi projetado para voar centenas de quilômetros, manobrando por conta própria para evitar radar e sem contato por rádio com os controladores humanos.

Em uma diretriz publicada em 2012, o Pentágono traçou uma linha divisória entre armas semiautônomas, cujos alvos são escolhidos por um operador humano, e armas plenamente autônomas, que podem caçar e travar em alvos sem intervenção.

As armas do futuro, dizia a diretriz, devem ser "projetadas para permitir que comandantes e operadores exerçam níveis apropriados de julgamento humano sobre o uso de força".

Todavia, o Pentágono argumenta que o novo míssil antinavio é apenas semiautônomo e que os seres humanos estão suficientemente representados em suas decisões de escolha de alvo e matar. Mas representantes da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, que inicialmente desenvolveu o míssil, e da Lockheed se recusaram a comentar sobre como as armas decidem os alvos, dizendo que a informação é confidencial.

"Ele operará de forma autônoma na busca pela frota inimiga", disse Mark Gubrud, um físico e um dos primeiros críticos das chamadas armas inteligentes. "Isso é algo bastante sofisticado, que eu chamaria de inteligência artificial fora do controle humano."

Paul Scharre, um especialista em armas atualmente no Centro para a Nova Segurança Americana, que lidera um grupo de trabalho que redigiu a diretriz do Pentágono, disse: "É válido perguntar se isso cruza a linha". 

Alguns especialistas em controle de armas dizem que exigir apenas controle humano "apropriado" para essas armas é vago demais, acelerando o desenvolvimento de novos sistemas de determinação de alvos que automatizam o matar.

Heyns, da ONU, disse que as nações com armas avançadas deveriam concordar em limitar seus sistemas de amas a aqueles com controle humano "significativo" sobre a seleção e ataque a alvos. "Deve ser semelhante ao papel que um comandante exerce sobre suas tropas", disse Heyns.

Sistemas que permitem aos seres humanos passar por cima das decisões do computador podem não atender esse critério, ele acrescentou. Armas que tomam suas próprias decisões se movem tão rapidamente que os supervisores humanos logo serão incapazes de acompanhar. Mas muitas delas são projetas explicitamente para permitir que os operadores humanos abram mão dos controles.

O míssil antirradar de Israel, o Harpy, aguarda no céu até que um radar inimigo é ativado. Ele então ataca e destrói a instalação de radar por conta própria.

A Noruega planeja equipar sua frota de caças avançados com o Míssil de Ataque Conjunto, que pode caçar, reconhecer e detectar um alvo sem intervenção humana. Os oponentes o chamam de "robô assassino". Analistas militares como Scharre argumentam que armas automatizadas como essas deveriam ser abraçadas: a guerra guiada por software pode resultar em menos mortes em massa e baixas civis. As armas autônomas, eles dizem, não cometem crimes de guerra.

Em 16 de setembro de 2011, por exemplo, aviões de guerra britânicos dispararam duas dúzias de mísseis Brimstone contra um grupo de tanques líbios que disparavam contra civis. Oito ou mais dos tanques foram destruídos simultaneamente, segundo um porta-voz militar, poupando as vidas de muitos civis.

Seria difícil para operadores humanos coordenarem o enxame de mísseis com precisão semelhante. 

"Armas melhores e mais inteligentes são boas se puderem reduzir as baixas civis ou as mortes indiscriminadas", disse Scharre.

Fonte: John Markoff - Tradutor: George El Khouri Andolfato

No melhor estilo Wargames querem tirar os pilotos dos U2s


O U2 (o avião, não a banda) era uma maravilha de seu tempo. Projetado na Skunk Works, a divisão de projetos secretos da Lockheed-Martin, ele estava décadas adiante de seu tempo. Voando acima de 70 mil pés durante anos foi um pesadelo para os soviéticos, que protestavam enquanto fotografias eram feitas impunemente, de suas bases de mísseis.

 
A festa acabou quando em 1960 um sujeito chamado Francis Gary Powers descobriu que os mísseis soviéticos haviam evoluído, e atingiam sim alvos a 70 mil pés. Mesmo assim o U2 continuou em uso. Até hoje ele faz pesquisas para a NASA e — talvez — missões em regiões onde o inimigo não tenha a capacidade antiaérea dos russos.

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10 protótipos de aviões estranhos da NASA

Muitos não sabem, mas além de trabalhar no espaço, a NASA também está em alturas mais baixas, desenvolvendo tecnologias e conceitos de aviões.

Alguns desses conceitos, inclusive, são desenvolvidos em parceria com empresas privadas como a Boeing, Northrop Grumman e Lockheed Martin. O Sploid compilou 10 protótipos desses modelos mais estranhos e legais, incluindo alguns que podem ser lançados em 2015. Confira abaixo:


Criado em parceria com a Lockheed Martin, esse protótipo pretende ser um futuro avião supersônico com redução de emissões e com nível mais baixo de estrondo sônico. A meta agora é fazer com que esse estrondo seja diminuído mais ainda para permitir uma decolagem da terra.
 

Esse conceito também foi desenvolvido para voar em velocidades supersônicas. Pesquisadores estão usando a ideia no Centro de Pesquisas Langley da NASA para ajudar na emissão de estrondos. Sua tecnologia F-100 de propulsão, combinada com outros fatores, promete alcançar um nível de decibéis mais baixo.


A ideia deste protótipo é torná-lo mais aerodinâmico, já que suas asas fazem parte do corpo do avião, deixando de ser uma peça. Com isso, o conceito promete reduções no consumo de combustível, barulho e emissões. O protótipo recebeu o codinome N3-X da NASA.


A imagem mostra um avião sem asas que seria eficiente e quieto para voar em áreas populosas. O design, criado pelo Northrop Grumman, deveria carregar em um primeiro momento apenas carga para depois, embarcar passageiros.


Com um design de "caixa" na asa, o conceito deste avião em parceria com a Lockheed Martin promete gerar um fluxo de ar ao redor do motor cinco vezes maior em relação a modelos atuais, o que aumentaria a eficiência do modelo.


Com as asas ocupando a maior parte do corpo do avião, esse protótipo da Northrop Grumman usa quatro motores Rolls Royce que são encaixados na base superior da asa para atingir blindagem máxima de ruído.


Também supersônico, esse conceito tem formato especial para reduzir o barulho do estrondo e o seu rastro no céu.


O design deste avião com asas presas à sua cauda não é só estranho, mas permitiria reduzir o seu rastro e aumentar a eficiência do combustível. Segundo a NASA, o modelo pode entrar em serviço em 2020.


Apresentado em sua primeirão versão em 2010, o protótipo da Lockheed Martin usa o design de um "V" invertido para realizar um voo supersônico. A NASA acredita que ele poderia ser lançado entre 2030 e 2035.


Batizado de Icon II, o avião da foto acima é supersônico e foi criado pela Boeing. Seu design promete alcançar redução na queima de combustível e níveis mais baixos de ruído. O modelo também poderia ser lançado entre 2030 e 2035.

Fonte: Olhar Digital - Fotos: Reprodução

Presidente da Korean Air pede desculpa por comportamento da filha

Mulher interrompeu voo e expulsou tripulante por modo de servir aperitivo.

Presidente da empresa classificou comportamento como 'ato insensato.

Cho Hyun-Ah, filha do presidente da Korean Air, é vista nesta sexta-feira (12)
em Seul - Foto: Song Eun-seok/News1/Reuters

O presidente da Korean Air, Cho Yang-Ho, pediu publicamente desculpas nesta sexta-feira (12) pelo comportamento de sua filha, que levou à expulsão de um tripulante por servir mal frutas secas em um voo Nova York-Seul.

"Peço desculpas como pai e como presidente da Korean Air", disse Cho Yang-Ho em uma coletiva de imprensa televisionada, na qual classificou o comportamento de sua filha, Cho Hyun-Ah, de "ato insensato".

Cho Hyun-Ah era vice-presidente da empresa e precisou renunciar após o escândalo provocado por seu comportamento durante um voo entre Nova York e Seul da Korean Air.

Cho, que viajava na primeira classe, ficou indignada depois de receber frutas secas no momento errado e pelo fato de estarem em um saquinho plástico, e não em um prato.

Depois obrigou um membro da tripulação a desembarcar do avião, levando a aeronave a retornar ao portão de embarque e provocando um atraso de 11 minutos no voo.

Seu comportamento, classificado pela imprensa de mesquinho e arrogante, foi muito criticado na Coreia do Sul e o governo está investigando se as leis de segurança em voo foram violadas.

Fonte: France Presse via G1

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pássaros aprendem 'truque' para evitar concorrência de ruído dos aviões

Estudo revela que ruído de aeronaves está obrigando aves a alterar seus horários de canto para não prejudicar a sua comunicação e até acasalamento.


Nada como despertar com o canto dos pássaros.

Mas para quem vive perto de aeroportos, vale dar uma conferida no relógio antes de pular da cama: um estudo do Museu Nacional de Ciências Naturais da Espanha descobriu que aves vivendo nos arredores de terminais de aviação cantam mais cedo que o habitual - antes dos horários de maior tráfego aéreo -, para se fazerem ouvir.

"O nível de ruído produzido pelas decolagens impede que as aves se comuniquem. Isso dificulta sua forma de viver, de acasalamento e de defender seu território", disse à BBC o zoólogo Diego Gil, principal autor do estudo, publicado na revista científica britânica "Behavioural Ecology", da Universidade de Oxford.

"Constatamos que, como a atividade normal dos aeroportos começa às 6h, os pássaros adiantam sua hora normal de canto para evitar que sejam abafados pelo som dos aviões."

Este adiantamento ocorreu em todas as dez espécies de pássaros estudadas nos arredores de aeroportos espanhóis e alemães. Em média, este tempo foi de 20 minutos - mas variou de acordo com cada espécie de ave.

O cuco, por exemplo, normalmente começa a cantar 20 minutos antes do amanhecer, mas no aeroporto de Barajas, em Madri, "abre o bico" quase uma hora antes. Já o chapim-azul e o pintassilgo se adiantam em meia hora.

O cuco foi um dos pássaros mais afetados pelo ruído dos aviões: nos locais
estudados começou a cantar até uma hora mais cedo que o normal
 

Predadores alertados


O horário de canto das aves está relacionado ao tamanho dos seus olhos. Quanto maiores, mais cedo começam a cantar, pois precisam de menos luz para desenvolver suas atividades.

"As aves cujos cantos coincidem com a partida dos voos adiantam mais, algo que os pássaros que normalmente cantam mais cedo não precisam fazer", acrescenta Gil.

Segundo o estudo, as mudanças de horários demonstram a capacidade das aves de se adaptar ao meio-ambiente e sobreviver em zonas extremamente ruidosas.

À primeira vista, cantar mais cedo pode ser uma vantagem, pois permite uma comunicação que de outra maneira seria impossível.

Mas também há grandes desvantagens.

"O tempo que as aves passam cantando é tempo em que deixam de se alimentar", afirma Gil.

"Se o equilíbrio é afetado, possivelmente as aves têm de se alimentar em horas em que, por exemplo, pode haver menos comida. Isso também pode significar que elas tenham que dormir menos."

Gil também suspeita que o canto adiantado possa ameaçar a seguranca das aves.

"Ainda não conseguimos comprovar, mas a lógica sugere que quanto mais as aves cantem no escuro, mais vulneráveis fiquem a predadores noturnos que têm dificuldade para detectar", especula.

Calendário


O aeroporto de Barajas, em Madri, foi um dos locais estudados pelos
pesquisadores do Museu de Ciências Naturais da Espanha

Os pesquisadores da equipe do Museu Nacional também tiveram a preocupação de observar as aves nos fins de semana, período em que a frequência de voos é menor.

"Não notamos diferença", disse Gil. "É possivel que essas populações tenham alterado seus padrões de canto de forma permanente."

Mas se o ruído afeta tanto a rotina das aves e pode torná-las mais vulneráveis, porque elas não voam para outro lugar?

"É muito difícil para um pássaro mudar de lugar. O normal é que houvesse menos aves em lugares assim (como os arredores de aeroportos), mas descobrimos que, surpreendentemente, não há diferença nem na variedade nem no número de espécies", explica Gil.

"Queremos ver agora se as aves que aguentam essas condições são aquelas que não têm como competir por territórios melhores."

Fonte: Laura Plitt (BBC Mundo) via G1 - Imagens: Reprodução

Empresa dos EUA diz que pagou propina à FAB e ao governo de RR

Confissão foi feita pela Dallas Airmotive, que faz manutenção de aviões.

Entre 2008 e 2012, Dallas teria subornado FAB e o governo de Roraima.


Uma empresa americana de manutenção de aeronaves confessou à Justiça americana ter pago propina a oficiais da FAB (Força Aérea Brasileira) e ao governo de Roraima. Os crimes aconteceram entre 2008 e 2012. Indícios dos desvios apareceram em trocas de e-mail.

A notícia foi publicada na página da internet do Wall Street Journal. Uma confissão da empresa Dallas Airmotive de que violou a lei anticorrupção americana e concordou em pagar uma multa de US$ 14 milhões, além de colaborar com as investigações.

A página do Departamento de Justiça dos Estados Unidos na internet diz que, entre 2008 e 2012, a empresa subornou militares da FAB e do gabinete do governador do estado de Roraima que, na época, era José de Anchieta Júnior, do PSDB.

A investigação contou, inclusive, com a ajuda do FBI. O processo publicado pelo Departamento de Justiça não cita os nomes dos envolvidos, mas menciona que eles usavam três companhias de fachada para a transferência de dinheiro e apresenta trocas de e-mails que teriam indícios de pagamento de propinas.

Em um desses e-mails, um dos militares escreve a um agente de vendas da empresa americana: "Envio as informações da companhia. Não se preocupe, a companhia aqui no Rio mostra meu nome como sócio e, por isso, eu não poderia fazer negócios com você. O TCU não permite (risos)". O TCU é o Tribunal de Contas da União.

A Dallas, que presta serviços de engenharia e manutenção de aeronaves, tem uma filial no Brasil, em Belo Horizonte. Procuramos a empresa, mas a direção não atendeu.. A Dallas está registrada na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Detalhe de documento apresentado à corte federal do Texas sobre pagamento
de propina da Dallas Airmotive a autoridades Brasileiras



No Portal da Transparência, do governo federal, aparecem contratos da força aérea com a Dallas nos anos de 2011, 2012 e 2013. No total, mais de R$ 1,5 milhão, mas, pelo que foi divulgado até agora, não é possível dizer que tenha havido irregularidades nesses pagamentos.

O Departamento de Justiça americano informou que a Dallas pagava propina de várias maneiras. Por exemplo: por meio de acordos com empresas ligadas aos militares e até pelo pagamento de viagens pra eles.

A FAB disse que não foi informada dessas ilegalidades e considera que a denúncia é grave e prometeu investigar.

Em nota, a Dallas americana disse que não gravaria entrevista nem poderia fazer comentários sobre a investigação do departamento de justiça americano. A empresa disse ainda que os funcionários envolvidos já não trabalham mais na empresa.

Por telefone, o ex-governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, disse que não vai declarar nada oficialmente até se inteirar da denúncia.

Clique AQUI e assista a reportagem.
 
Fontes: Giovana Teles (Jornal da Globo) / G1 - Imagem: Reprodução da TV

Pizzaria de SP pode ser punida por entrega com drone


O teste de entrega de pizzas com drone realizado pela pizzaria Vero Verde, de Santo André (SP), chamou a atenção da FAB e da Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. Depois de analisar o vídeo (veja abaixo), a Aeronáutica declarou que vai denunciar o caso ao Ministério Público Federal e pedir a aplicação de punições previstas no Código Penal brasileiro.

“Nenhuma aeronave remotamente pilotada, seja de aplicação civil ou militar, poderá decolar sem a autorização do DECEA, órgão que legisla sobre os drones. Para testes de aeronaves não certificadas é necessário obter o CAVE, certificado de autorização de voo experimental, cuja emissão é de responsabilidade da Anac”, informa a agência. "Esse certificado permite apenas operações experimentais em áreas não densamente povoadas, ou seja, não permite operações com fins lucrativos e nem operações em áreas urbanas".

Aeronáutica e Anac alegam que a principal preocupação com o uso dos drones é a segurança de quem estiver no trajeto do dispositivo. Pessoas que passarem sob o local do voo devem estar cientes do procedimento, e em locais abertos deve haver sinalização indicando os riscos da operação.

Segundo a Anac, quem desejar utilizar drones comercialmente deve aguardar a regulamentação, que deve entrar em audiência pública que deve acontecer no 1º semestre de 2015. A previsão é de que até 2018 todos os detalhes a respeito do tema estejam definidos. Até lá, os moradores vão ter que contar apenas com o método de entrega tradicional.

Restrição pelo mundo


A entrega via dispositivos não-tripulados enfrenta obstáculos em outros países. Em junho desse ano, a pizzaria Domino’s realizou teste semelhante na Inglaterra, mas voltou atrás: além de os voos comerciais do tipo serem proibidos nos Estados Unidos, a empresa se mostrou preocupada com possíveis roubos ou ataques com tiros. No final do ano passado, a Amazon também sinalizou a intenção de começar a entregar produtos via drones, mas isso só deve acontecer daqui a quatro anos.


Fonte: Olhar Digital - Imagem: Reprodução

Boeing corre para cumprir meta de entrega de 787 Dreamliner


A Boeing Co. está em risco de não cumprir a meta de 2014 de entregas do modelo 787 Dreamliner, o avião afligido por atrasos no desenvolvimento. A empresa está esperando os assentos de luxo, que custam o mesmo que uma Ferrari e são tão complexos de fabricar quanto um carro pequeno.

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Controle de tráfego aéreo britânico é retomado após falha técnica

Um importante sistema de controle de tráfego aéreo britânico foi restaurado após uma falha técnica que causou uma queda generalizada nos aeroportos de Londres nesta sexta-feira, informou o serviço britânico de tráfego aéreo (Nats).

"Depois de uma falha técnica em Swanwick (centro de controle de tráfego aéreo), o sistema foi restaurado e estamos no processo de retorno à normalidade", disse o Nats em comunicado.

O espaço aéreo sobre Londres foi fechado por conta de uma falha de computador, informou mais cedo a Eurocontrol, entidade que controla o tráfego aéreo europeu.

O serviço britânico de tráfego aéreo disse que sofreu um problema técnico em seu centro de controle de tráfego aéreo em Swanwick, no sul da Inglaterra.

O aeroporto de Heathrow, o principal de Londres, informou que nenhum avião estava pousando ou decolando. Pouco depois, os voos foram retomados.

O aeroporto de Gatwick, que também atende Londres, disse que os aviões estavam decolando, mas com atrasos. O aeroporto de Manchester, no norte da Inglaterra, não foi afetado e estava pronto para receber voos desviados.

Fonte: David Milliken (www.swissinfo.ch) - Imagens: Reprodução

Três bilhões e meio de pessoas viajam de avião, mas medo de voar é cada vez maior

As companhias aéreas reconhecem a necessidade de agir se quiserem conquistar pessoas que tem pânico de voar como clientes.


Se pudesse ter ido de ônibus de seu país, a Alemanha, até Nairóbi, na África Ocidental, o golfista profissional Florian Fritsch poderia ter disputado o Kenya Open 2010. Ma ele ficou onde estava porque tem medo de voar. A fobia do jogador de 29 anos de idade se tornou tão debilitante que Fritsch começou a fingir doenças para não pegar um avião. Após evitar cinco dos cerca de 25 eventos realizados em um ano, ele desistiu da temporada de uma vez e está jogando apenas o suficiente para manter suas credenciais, enquanto reflete sobre a vida ajudando jogadores amadores a melhorarem os swings no clube. 

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Fotos do forte temporal que atingiu o Aeroparque, em Buenos Aires



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Foto do Dia

Veja uma espetacular foto de um arco-íris tirada a bordo de um avião sobre o mar do Caribe.
Clique na imagem ou AQUI para ampliá-la

Foto: Melissa Rensen - Veja mais, AQUI e AQUI.

Haja paciência para voos longos!


Permanecer muito tempo sentadinho naquela poltrona apertada que mal dá para esticar as pernas (a não ser que você seja um afortunado viajante de classe executiva) exige preparação, paciência e alguns cuidados para não sair da lata de sardinha do avião direto para um pronto-socorro.
 

Como o verão, as férias e as festas de fim de ano estão aí, e não vai ser possível esperar que os desejados voos diretos virem uma realidade, vale a pena guardar algumas dicas. Separamos seis delas que prometem lhe ajudar a você chegar inteiro(a) ao destino:

1 – Use roupas confortáveis e proteja-se do frio


Não é hora de caprichar na produção. Para viajar de avião, o melhor é seguir a tendência normcore. Quanto à temperatura, sabemos que a cabine do avião não é lá muito aquecidinha. São 22ºC em média, que pioram quando ficamos muito tempo parados. Dependendo do seu grau de desconforto climático, não hesite em levar manta, casaco, meias, luvas… O que vale é o conforto.

2 – Hidrate-se e alimente-se bem


Beba muita água, evite bebidas alcoólicas e gasosas e não coma refeições muitos pesadas para não ficar com mal-estar abdominal. Comida de avião nunca é uma maravilha – ao menos para a maioria dos mortais. Portanto, uma marmitinha legal tá valendo.

3 – Cuide dos lábios, nariz e olhos


Eles costumam ficar ressecados com aquele ar-condicionado frio e incômodo. Portanto, tenha à mão um batom de manteiga de cacau e um soro fisiológico. Também é bom evitar viajar com lentes de contato e resfriado. Na subida e na descida, a pressão causa aquele congestionamento geral que pode resultar até em sinusite.

4 – Ative a circulação



Ignore ou leve na esportiva a carinha feia dos comissários quando você for dar aquela voltinha no corredor, indicada a cada duas horas. Meia nos pés, além de esquentar, ajuda na circulação.

5 – Escolha o assento de acordo com o seu perfil


Se você é daqueles que basta encostar que dorme feito um bebê tranquilo, o melhor é ficar na poltrona encostada à janela. Já os agoniados e inquietos devem preferir o assento do corredor, que dá mais espaço e mobilidade.

6 – Leve coisas para se distrair


 
Música, livro, revista, filmes, jogos… Vale tudo para passar o tempo. Aliás, se puder, prefira as empresas aéreas que oferecem telas individuais. Quanto ao fone de ouvido, não vá se garantir naqueles que a companhia distribui. Podem faltar, são de má qualidade, e não conseguem driblar um passageiros roncador, um tagarela sem noção ou um bebê chorão. Por falar em crianças, não custa levar um DVD portátil. E não vá cometer o erro de ficar olhando as horas o tempo todo: só vai gerar ansiedade inútil.

Fonte: portaltagit.ne10.uol.com.br - Fotos: Reprodução

Casal chega dos EUA e descobre, no ES, que mala foi aberta e roubada

Romildo e a esposa moram em Boston, mas vieram passar natal com família.

Eles fizeram boletim de ocorrência na Polícia Civil.


Um casal, que mora nos Estados Unidos e veio ao Brasil para passar o Natal com a família, descobriu que teve a mala aberta e roubada ao desembarcar no aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória, nesta quinta-feira (11). De acordo com os dois passageiros, uma das malas foi aberta e alguns dos objetos pessoais foram furtados. A TAM, empresa que realizou o transporte do casal, informou que o caso está sendo apurado.

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Austrália divulga imagens de onde se acredita que esteja o voo MH370

Imagens mostram o leito marinho de área de buscas no Índico.

Navio continua recolhendo dados e buscas foram reiniciadas.

Representação computadorizada do fundo marinho onde são feitas as buscas pelo
MH370 foi divulgada pelo Escritório Australiano de Segurança no Transporte
(ATSB, na sigla em inglês) - Foto: Divulgação/ATBS

As autoridades da Austrália publicaram nesta sexta-feira (12) as primeiras imagens do leito marinho do oceano Índico que correspondem à área na qual são procurados os destroços do avião da Malaysia Airlines, desaparecido no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo.

Mais de nove meses depois do desaparecimento da aeronave, o Escritório Australiano de Segurança no Transporte (ATSB, na sigla em inglês) divulgou uma representação computadorizada do fundo marinho.

Esta semana, o ATBS informou que o navio Fugro Equator continua recolhendo dados barimétricos, enquanto o Fugro Discovery e o GO Phoenix recomeçaram suas operações de busca.


A área de busca fica ao longo do chamado "sétimo arco", uma curva que se estende em frente ao litoral ocidental da Austrália.

Até o momento, o Fugro Equator, da empresa holandesa Fugro contratada pela Austrália para estas tarefas, recolheu dados em uma área de 200 mil quilômetros quadrados.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo, após mudar de rumo em uma "ação deliberada", segundo os especialistas, 40 minutos após ter decolado de Kuala Lumpur em direção a Pequim.

Desde essa data se desconhece seu paradeiro e não foram encontrados destroços da fuselagem, o que evidencia um mais do que provável acidente.


Fontes: EFE via G1 / mashable.com

Veja vídeo do acidente com avião militar no Sri Lanka


Quatro mortos em queda de avião da força aérea cingalesa

Um avião militar do Sri Lanka caiu nesta sexta-feira (12) perto da capital, Colombo, matando pelo quatro pessoas. 









A aeronave, um Antonov An-32, caiu causando uma explosão e deixando o avião em chamas, nos subúrbios de Athurugiriya. 

Haviam cinco pessoas a bordo.

Não se sabe ainda se o acidente, possivelmente originado pelo mau tempo, casou vítimas em terra.

Fontes: Lusa / ASN - Fotos: Reprodução

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Ex-presidente paraguaio Federico Franco sai ileso de acidente de avião

Aeronave de pequeno porte se chocou com cerca ao tentar decolar.

Monomotor teve trem de pouso destruído após danificar hélice.




O ex-presidente do Paraguai, Federico Franco, saiu ileso depois que o avião de pequeno porte Beechcraft Bonanza A36, prefixo ZP-TAB, no qual viajava nesta quarta-feira (10) saiu da pista e se chocou com uma cerca quando tentava decolar em um aeroporto do departamento de Caazapá. 

O acidente aconteceu na pista pertencente à empresa Agroganadera Supremo S.A., a cerca de 10 quilômetros da cidade de Tavaí, quando a aeronave, pilotada por Manuel Batilano, sofreu uma avaria mecânica e se desviou de sua rota sem empreender voo, disse o suboficial César Cristaldo, da delegacia de polícia de Caazapá. 

Nesse momento a hélice do monomotor roçou em uma cerca próxima e ficou presa, o que acabou destruindo o trem de pouso.

A fonte acrescentou que ninguém ficou ferido no acidente e que Franco se dirigiu depois para a capital Assunção em um automóvel. 


Segundo o suboficial, Franco (foto acima) tinha aterrissado antes no mesmo avião para realizar uma série de atividades na empresa proprietária do aeroporto. Franco, do Partido Liberal, era o vice-presidente do governo de Fernando Lugo quando este foi submetido a um julgamento político e afastado da presidência, em junho de 2012. 

Após o julgamento, que aconteceu depois de um massacre de 17 pessoas entre policiais e camponeses que ainda não foi esclarecido, Franco assumiu a presidência. O mandato de Franco terminou em meados de 2013, quando o atual presidente, Horacio Cartes, do Partido Colorado, ganhou as eleições. 

Fontes: ABC (Paraguai) / EFE via G1 - Fotos: Divulgação (Governo do Paraguai) / ABC - Corrigida a informação sobre a aeronave ser um monomotor (não bimotor) em 15.12.14 às 11:52 hs após alerta do leitor Galvam.

Avião cai em lar para deficientes em França. Pelo menos um morto

Um avião da Força Aérea francesa caiu sobre um lar no centro de França, matando uma pessoa e ferindo seis.




Um avião Dassault Alpha Jet, da Força Aérea Francesa, que se encontrava em missão de treino, caiu por volta das 16:30 (locais) desta quarta-feira (10) sobre um lar para deficientes na cidade de Vouvray, perto de Tours, no centro de França.

A queda do aparelho matou pelo menos uma pessoa no solo, fazendo ainda seis feridos, segundo a imprensa local.


Os dois tripulantes da aeronave tinham se ejetado e, de acordo com as autoridades francesas, estão bem de saúde. As causas do acidente estão agora a ser investigadas.

Um Dassault Alpha Jet, similar ao acidentado


Fontes: DN Globo / ASN - Imagens: Reprodução

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Airbus enfrenta dilema entre investir para melhorar o A380 ou abandoná-lo


A Airbus não conseguiu encontrar uma nova companhia aérea que comprasse seu gigante A380 neste ano, e está em uma encruzilhada com duas opções: gastar muito para melhorar o avião ou abandoná-lo.

Desde que o avião de dois andares entrou em serviço, este pode ser o primeiro ano em que nenhuma nova companhia aérea se somou à sua lista de clientes.

O único comprador foi uma empresa de leasing, que ainda não conseguiu uma operadora sequer para ficar com 1 dos 20 aviões pedidos.

A reserva de pedidos em carteira continua sendo tão pequena quanto frágil, fato destacado pelo cancelamento de um pedido de seis jatos feito pela Skymark Airlines, do Japão, com dois prestes a serem entregues.

Erro caro: desenvolvimento do avião custou US$ 25 bi


No seu sétimo ano em operação, o avião corre o risco de se tornar um erro caro. Seu desenvolvimento custou US$ 25 bilhões.

Apesar de ele ser popular entre os viajantes, a maioria das companhias aéreas prefere modelos menores de motor duplo, com maior economia de combustível e acesso a mais aeroportos.

A Emirates é a única apoiadora de destaque, tendo pedido 140 unidades, ao passo que outras linhas aéreas recuaram ou estão tendo problemas para preencher os dois andares do jumbo.


"É um avião excelente, mas só funciona com os destinos certos", disse o diretor-executivo da Air France-KLM, Alexandre de Juniac, que pretende cancelar as duas últimas das doze unidades de A380 que pediu, e trocá-las por modelos menores.

Emirates pede mudanças; Airbus avalia se compensa


Aviões de fuselagem larga e quatro motores são uma raridade desde que a Airbus deixou de produzir o A340. A Boeing disse ontem que reduzirá a produção do 747.

A Airbus se reunirá com investidores hoje em Londres para um informe de estratégia, e é provável que enfrente questões sobre o futuro do programa do A380 e sobre como revigorar o programa principal.

O presidente da Emirates, Tim Clark, está pressionando a Airbus para que atualize os motores do A380 a fim de aumentar a economia de combustível, mas a Airbus está resistindo a esta medida porque seu custo não se equipara à demanda pelo avião. 

Produção é de menos de 30 aviões por ano


Não alterar a aeronave poderia implicar uma diminuição da reserva de pedidos e acabar provocando o fechamento da produção, que atualmente é de pouco menos de 30 aviões por ano, disseram os analistas.

A demanda medíocre pelo A380 contrasta com um boom de pedidos de outros modelos. O mais vendido pela Airbus continua sendo a linha de jatos de corredor único A320, que se popularizou ainda mais quando a empresa passou a oferecer novos motores. O mesmo conceito aumentou o impulso do jato de fuselagem larga A330.

O A350, um modelo totalmente novo de fuselagem larga, motor duplo e autonomia de voo longa, fabricado com materiais leves, acumulou quase 800 pedidos antes da entrega da primeira unidade nesta semana.

Airbus esperava procura por 1.200; vendeu 318


A Airbus recebeu pedidos para 318 dos jumbos. É uma fração dos 1.200 que a empresa pensou que as companhias aéreas precisassem nessa categoria de tamanho quando começou a promovê-lo, em 2000. 

A Emirates é responsável por 40% da carteira de pedidos, ao passo que outras linhas aéreas, como a Virgin Atlantic, a Hong Kong Aviation e a Air Austral, são cada vez menos propensas a adquirir em algum momento um dos seus aviões.


A Emirates tem tido sucesso com a frota de A380 porque a companhia utiliza seu centro de operações em Dubai como ponto medular para conectar rotas importantes de todo o mundo com apenas uma parada.

O A380 também é popular em aeroportos com capacidade restrita, como Heathrow, em Londres, ao passo que muitos aeródromos menores não possuem a infraestrutura necessária para acomodar o avião.

"Não acho que ele dure mais do que alguns anos da próxima década", disse Richard Aboulafia, vice-presidente da Teal Group e há tempos um crítico do A380. "Quanto mais rápido eles abandonarem esse avião, mais rápido vão poder se dedicar aos esforços de marketing para outros produtos".

Fonte: Andrea Rothman (Bloomberg) - Fotos: Reprodução