sábado, 31 de julho de 2010

Após crise, encomendas turbinam Embraer

Depois de um período de queda e cancelamentos de pedidos e corte de 20% no quadro de funcionários, a Embraer começa a recuperar as encomendas perdidas durante o auge da crise financeira global. Os sinais de melhora foram dados no 47 Show Aéreo de Farnborough, tradicional feira da aviação mundial, encerrada na semana passada, em Londres. A empresa brasileira trouxe na bagagem pedidos firmes de 37 novos jatos comerciais, num valor de US$ 1,34 bilhão. As entregas vão começar no ano que vem. Se essa conta considerar ainda as opções (direito de compra futura), o total de aeronaves chega a 191, elevando o potencial de negócios para US$ 7,1 bilhões. Entre os clientes, a europeia de baixo custo Flybe, a Air Lease e a Republic Airlines.

Recém-chegado de Londres, o vice-presidente executivo para o Mercado de Aviação Comercial da empresa, Paulo César de Sousa e Silva, avalia que o sucesso de vendas na feira indica que a indústria aeronáutica mundial começa a respirar mais aliviada, caminhando para uma retomada sustentável dos negócios. O ponto ainda sombrio, diz, é o financiamento de aviões por bancos comerciais, área que não dá sinais de retomada forte:

- Existem sinais claros de recuperação. Ainda não é uniforme em financiamentos privados, mas existe recuperação generalizada no setor.

O executivo avalia que, a exemplo de outros fabricantes, a Embraer vem ganhando fôlego. Antes das novas encomendas, a empresa (terceira maior fabricante mundial de aviões) havia anunciado contrato de venda de cinco jatos para a Azul.

Fornecedores comemoram novas encomendas

Quem também respirou aliviado foram os fornecedores da empresa, que tem sede em São José dos Campos, no interior paulista. O engenheiro Ney Pasqualini Bevacqua, presidente da Winnstal, que fornece peças estruturais para as aeronaves e serviços de estamparia e usinagem, disse que o setor comemorou as vendas anunciadas pela Embraer.

- Isso (as novas encomendas) muda o ânimo dentro e fora da Embraer. Estamos apostando nessa melhora que deve acontecer mesmo só a partir do primeiro trimestre de 2011. Agora é que eles vão começar a planejar as entregas desses aviões, mas o astral é positivo - disse Bevacqua, que antes de fundar a Winnstal foi funcionário da Embraer por 18 anos.

Com relação à retomada dos emprego, o diretor da Embraer salientou que o quadro de funcionários está adequado ao atual nível de produção, "podendo produzir até um pouco mais". Mas, caso o mercado continue em ascensão, novos trabalhadores serão contratados gradativamente. Durante a semana, a empresa chamou 320 ex-funcionários demitidos em fevereiro do ano passado. Essas contrações, segundo a Embraer, não foram feitas por causa das novas encomendas, mas para atender à demanda gerada pelos programas de engenharia que a empresa desenvolve para fabricar três modelos da linha Legacy e do cargueiro KC para as Forças Armadas.

- O ajuste no ano passado (demissão de mais de 5 mil) foi para acomodar a produção menor. Se o mercado continuar crescendo em relação aos últimos dois anos, a tendência é fazermos contratações - disse Silva.

Para sindicato, contratação de 320 é insuficiente

Já o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos considera positivos os sinais de melhora no mercado de aviação, mas continua temeroso com a retomada mais vigorosa nas contratações. Os sindicalistas dizem ainda que a carga de trabalho tem aumentado e não houve reajuste de salários desde o ano passado.

- É pouco ainda (a contração dos 320 trabalhadores), mas é importante para os trabalhadores da Embraer - disse Adílson dos Santos, tesoureiro-geral e ex-presidente do sindicato.

A Embraer - que emprega cerca de 16 mil funcionários - contestou os sindicalistas, alegando que o trabalho não aumentou, pois a produção está concentrada nos aviões de pequeno porte cuja montagem demanda menos funcionários. Em 2008, dos 204 jatos produzidos, 202 eram de grande porte (70 a 120 lugares e Legacy) e só dois de pequeno porte (Phenom).

A partir de 2009, essa relação mudou: foram 146 grandes para 98 pequenos. Este ano, a previsão é fabricar 227 aeronaves: 107 jatos grandes e 120 pequenos.

Fonte: Lino Rodrigues (O Globo)

Porta aviões "São Paulo" volta ao mar com muita fumaça

Único porta-aviões brasileiro, o “São Paulo”, ex-“Foch”, suspendeu do AMRJ nesta quarta-feira, dia 28, para testes de mar após quase cinco anos no estaleiro para “manutenção e modernização”, informou a Marinha. Mas, enquanto ficou parado, não contribui para o crescimento do país: muito pelo contrário. O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Luiz Limaverde, acredita que as embarcações paradas e a fumaça liberada podem ser responsáveis pela poluição da Baía de Guanabara e na atmosfera do Rio.

Quatro anos após o acidente que matou três militares e deixou sete feridos, caso passe no teste naval, o São Paulo estará pronto em 2010 para proteger recursos ainda não explorados da Amazônia Azul, a fronteira brasileira no mar, e resguardar as reservas de petróleo, principalmente as do pré-sal.

O navio-aeródromo operou na Marinha do Brasil, ininterruptamente, de 2001 até 2005, quando ocorreu o rompimento em uma rede de vapor principal, o que determinou a sua parada para a realização de reparos. Neste período, foram gastos R$ 80 milhões para manter e modernizar máquinas e equipamentos e ele ficou ancorado na Baía assim como outras embarcações não utilizadas. Uma pesquisa recente estima que a fumaça de navios contribui para 60 mil mortes por ano por doenças pulmonares e cardíacas. Os motores de navios também produzem óxidos de nitrogênio, o principal ingrediente do “smog”, o nevoeiro misturado com poluição que às vezes envolve algumas grandes cidades.

Fonte: Thaís Veríssimo (JB Online) - Foto: Carlos Eduardo Cardoso

Portugal: Acrobacias aéreas de Red Burros conquistam cerca de 2000 pessoas

O festival aéreo “Red Burros, Fly-In”, que decorreu hoje em Mogadouro para assinalar o 5º. aniversário do aeródromo municipal, reuniu cerca de 2000 espectadores, estando a câmara municipal a planear registar a marca e repetir o evento anualmente.

“O nome colocado ao evento caiu bem na opinião pública”, afirmou à Lusa o vice-presidente da câmara de Mogadouro, João Henriques, explicando que “o Red significa o sangue, alma e empenhamento dado ao festival” e que “a palavra faz jus a um animal que está na moda e sempre teve ligações à região”.

Agora, adiantou o responsável, “é só registar a marca e continuar com o festival”.

Os aviões e burros foram a principal atração do “Red Burros, Fly-In”, que contou com a presença de mais de 70 pilotos e meia centena de aeronaves.

Organizado pela câmara de Mogadouro para assinalar o 5º aniversário da aeródromo municipal, o festival teve como um dos pontos altos a exposição estática de vários modelos de aviões civis e militares e um simulador de voo de helicópteros da Marinha Portuguesa, além de batismos de voo.

Também as manobras áreas da Patrulha Fantasma, Aerobática e SmokeWings fizeram subir os níveis de adrenalina aos presentes.

Os passeios de burros foram muito concorridos, fazendo jus ao nome do evento, o qual contou ainda com a colaboração do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP).

“É um evento de dignidade nacional. A iniciativa trouxe gente a uma vila do interior, o que veio mexer com a economia local. Vamos continuar a apoiar o evento que orgulha a região”, salientou o vice-presidente da instituição de turismo, Júlio Meirinhos.

O evento serviu ainda para promover o voo planado. No AMM está em funcionamento uma escola que em três anos formou metade dos pilotos de planadores em Portugal, naquele período de tempo.

Também o piloto acrobático Luís Garção considerou que “o nome dado ao evento foi feliz”, lembrando que “tal como o ‘Red Bull’, também se tratou de um festival com aviões que "chamou público".

Clique aqui e veja algumas fotos do evento.

Fonte: Destak/Lusa

Avião agora será flex

Em dois anos, setor de aviação poderá contar com a tecnologia hoje disponível nos carros de passeio

Em dois anos, o setor de aviação poderá se beneficiar de uma tecnologia bem conhecida dos motoristas de carros: o sistema flex. A inovação está em desenvolvimento na planta da Magneti Marelli, em Hortolândia, na Região Metropolitana de Campinas. O objetivo é baratear o custo de operação de pequenas aeronaves e reduzir a agressão ao meio ambiente. Com a solução, constituída de um kit de componentes que gerencia eletronicamente o motor, será possível abastecer com gasolina de aviação (AVGAS), etanol ou uma mistura dos dois combustíveis.

A iniciativa é pioneira no mundo, segundo o executivo responsável pelo projeto na Magneti Marelli, Eduardo Campos. Ele ressaltou que, hoje, é possível abastecer aeronaves de pequeno porte, dependendo do modelo, com um ou outro combustível. O desenvolvimento do sistema multicombustíveis para aeronaves é uma parceria entre a empresa, a Divisão de Propulsão Aeronáutica e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). O projeto foi apresentado, no Seminário sobre Fontes Renováveis de Energia na Aviação, em São José dos Campos, realizado pela Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica (CTA-BR), no mês passado. O sistema não se aplica aos aviões de grande porte e jatos.

Engenheiro e gerente comercial da Divisão Powertrain da Magneti Marelli, Eduardo Campos, afirmou que o sistema tem o mesmo conceito do usado nos carros, porém a aplicação está sendo desenhada para as aeronaves de pequeno porte. Ele explicou que o motor desses aviões é a pistão, e o ciclo térmico é o mesmo dos veículos. O especialista comentou que o novo sistema trará evolução na composição dos equipamentos, que hoje ainda possuem carburadores e magnetos de ponto fixo de ignição. "As peças serão substituídas por um sistema de gerenciamento eletrônico que permitirá a escolha do tipo de combustível que vai no tanque da aeronave", disse.

Campos comentou que a gasolina de aviação tem componentes mais poluentes do que o etanol, e a possibilidade de escolha trará ganho econômico e ambiental. "O valor da hora de voo é muito elevado e será barateado com o novo sistema. O custo do litro do álcool é menor do que o da gasolina de aviação. Com o etanol há um ganho de performance, mas o consumo aumenta. No caso da gasolina, a autonomia é maior", comparou o especialista.

Diferença

O engenheiro e gerente comercial da Divisão Powertrain da Magneti Marelli salientou que a diferença na autonomia verificada na gasolina usada nos carros, que possui uma mistura de 25% de álcool anidro, a diferença com o combustível originado da cana de açúcar (álcool etílico) é de 25%. Na aviação geral, a variação estimada é de 15% a 20%. "A gasolina de aviação não tem a mistura do álcool. O sistema que está em desenvolvimento, e tem o suporte do CTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeronáutica) que possui o conhecimento dessa área, propiciará o uso de etanol, gasolina de aviação ou uma mistura em qualquer proporção dos dois combustíveis", ressaltou.

Ele acrescentou que para os pilotos e as empresas será ótimo. pois "Eles poderão reduzir os gastos e, dependendo do local onde estiverem, usar o combustível disponível ou escolher com qual deles irão abastecer o avião", comentou. O projeto começou há seis anos e está em fase de ensaios em campo de testes. "O sistema está em provas em equipamentos no chão. Não pretendemos queimar etapas. A estimativa do CTA é que até o final desse ano será possível realizar testes em voo. O projeto é viável e a projeção é que em dois anos ele poderá ser comercializado", afirmou.

De acordo com a empresa, o sistema flex para motores aeronáuticos será implantado inicialmente em um motor Lycoming 0-360 A1D, de fabricação americana, com potência 180 HP. Os ensaios de voo vão acontecer em uma aeronave AeroBoero 180. Campos destacou que três engenheiros do CTA participam do projeto e outros quatro são da multinacional italiana.

Comercialização

A Magneti Marelli vai produzir os componentes do sistema que serão vendidos por uma outra empresa certificada pelo CTA. "Nós iremos fabricar os componentes e o software de gerenciamento do sistema. Uma outra empresa indicada pelo CTA será a responsável pela venda dos produtos", explicou o executivo, que vislumbrou uma oportunidade de expansão do setor e também uma futura exportação da aplicação.

A frase

"O valor da hora de voo é muito elevado e será barateado com o novo sistema. O custo do litro do álcool é menor do que o da gasolina de aviação." - Eduardo Campos - Executivo da Magneti Marelli

Empresa faturou R$ 2,245 bi

A Magneti Marelli do Brasil faturou no ano passado R$ 2,245 bilhões. A companhia é uma das maiores fabricantes mundiais de componentes automotivos e veio para o País em 1978. A empresa tem cerca de 8 mil funcionários. A multinacional italiana produz sistemas de injeção eletrônica, amortecedores, faróis, painéis de instrumentos e escapamentos, atua também nos segmentos de telemática, navegadores GPS, lanternas, camisas de cilindro, sistemas de suspensão, pedaleiras e módulos e componentes plásticos e outros produtos. A empresa é detentora de marcas como Cofap, Kadron e Automotive Lighting. No Brasil, a Magneti Marelli tem 13 unidades produtivas e cinco centros de pesquisa e desenvolvimento que ficam em Minas Gerais (Contagem, Itaúna, Lavras) e São Paulo (Amparo, Hortolândia, Mauá, Santo André e São Bernardo). Ela possui ainda escritórios regionais de vendas em Curitiba, Goiânia, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

O número

R$ 2,2 bi foi o faturamento registrado pela Magneti Marelli no Brasil no ano passado.

Fonte: Adriana Leite (Agência Anhanguera) - Foto: curbe.com

Complication-tion

Cerca de 5,3 mil pilotos brasileiros - dos 12,3 mil com licença válida - possuem nível de inglês necessário para voar para o exterior. Em março de 2009, só 4,1 mil comandantes alcançaram o padrão exigido pela Anac.

Eles passam por um teste chamado Santos Dumont English Assessment, que avalia a desenvoltura da comunicação em situações de emergência e tópicos da aviação.

Fonte: Sonia Racy (Direto da Fonte - O Estado de S.Paulo)

Caixa-preta é recuperada de local de acidente aéreo no Paquistão

Investigadores paquistaneses encontraram neste sábado o gravador de dados do voo 202 da AirBlue que caiu sob chuva pesada perto de Islamabad nesta semana matando todas as 152 pessoas a bordo, disseram as autoridades.

O Airbus 321 caiu na quarta-feira em uma colina íngreme e recoberta de árvores nas cercanias da capital pouco antes do momento do pouso, após um voo oriundo de Karachi.

- Ele (o gravador) foi recuperado da cena, da cauda do avião - afirmou o Ministro do Interior, Rehman Malik, aos repórteres perto do local do acidente.

O Diretor Geral da Autoridade de Aviação Civil, Junaid Ameen, disse ao canal de TV Geo que tanto o gravador de voz da cabine quanto o gravador de dados de voo -a chamada caixa-preta- foram encontrados.

O nevoeiro denso e a chuva são considerados as razões mais prováveis do pior acidente aeronáutico em solo paquistanês.

Entretanto, a companhia estatal PIA sofreu acidentes piores. Em 1979 e 1992, jatos da empresa caíram em Jeddah, na Arábia Saudita, e em Katmandu, no Nepal, matando 156 e 167 pessoas, respectivamente.

Dentro do Paquistão, o último grande acidente ocorreu em 2006, quando um avião da PIA caiu perto da cidade central de Multan fazendo 45 vítimas fatais.

Fonte: Reuters via O Globo

Falta de tripulantes faz Gol cancelar 12 voos em SP

Passageiros dizem que atraso durou nove horas, mas companhia aérea nega

Por falta de funcionários, a companhia aérea Gol cancelou 12 voos domésticos que iriam decolar do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, da noite de sexta-feira (30) até a manhã deste sábado (31). O problema foi informado pela empresa. Com isso, centenas de passageiros aguardaram no saguão do aeroporto para conseguir embarcar.

De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, todos os passageiros foram atendidos dentro do estabelecido na portaria 141 da Anac (Agência Nacional e Aviação Civil). Segundo a empresa, o remanejamento em outros voos “teve atraso de no máximo 2 horas e 30 minutos”.

Segundo Eder Chiodetto, que estava com passagem marcada para Salvador (BA) às 6h e só conseguiu decolar por volta das 8h, cerca de 300 pessoas aguardavam na sala de espera do aeroporto por uma solução.

Fonte: Camila de Oliveira (R7) - Foto: leitor Eder Chiodetto

Trem de pouso quebrado provocou queda da avião na Arabia Saudita

Autoridades sauditas disseram que o trem de pouso do cargueiro da Lufthansa quebrou ao atingir o asfalto em Riad, fazendo com que a aeronave se quebrasse ao meio e pegasse fogo, no acidente ocorrido no início desta semana. A Autoridade de Aviação Civil anunciou hoje os resultados da investigação.

O piloto e o copiloto alemães ficaram feridos no acidente ocorrido na terça-feira e tiveram de deixar o avião por rampas de emergência.

A divisão de cargas da Lufthansa na Alemanha informou que havia cerca de 90 toneladas de carga no voo que vinha de Frankfurt. A aeronave deveria seguir para os Emirados Árabes Unidos e depois para Hong Kong.

O MD-11 construído em 1993 fora adquirido pela empresa aérea alemã em 2004. A Lufthansa informou que a última revisão técnica completa da aeronave foi realizada em junho de 2009.

Fonte: AP/Agência Estado - Fotos: AP / AFP

Aviação civil tem mais de 400 vagas

O aumento na demanda pelo transporte aéreo no Brasil, aliado aos investimentos em infraestrutura previstos para os aeroportos brasileiros até a Copa de 2014, torna o momento oportuno para quem deseja trabalhar em companhias do setor de aviação civil.

Atualmente, são oferecidas pelo menos 482 vagas nas principais empresas aéreas brasileiras. A maior demanda é para agentes de aeroporto, áreas técnicas, operacionais e call center. Pessoas com deficiência física podem candidatar-se a 108 oportunidades de emprego.

O salário de comissário de bordo, por exemplo, fica em torno de R$ 2,5 mil. Já agentes de aeroportos (balcão de check-in e auxílio ao embarque e desembarque) recebem remuneração média de R$ 1,4 mil.

Mercado aquecido

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmam a tendência de expansão do setor aéreo. No primeiro semestre deste ano, houve expansão de 27,58% na demanda doméstica e de 13,42% na internacional, em comparação com o mesmo período do ano passado. Com o aquecimento do mercado, as companhias aéreas também investem em aquisições de novas aeronaves, o que irá demandar ainda mais profissionais nos próximos anos.

Maior empresa aérea brasileira, a TAM finalizou o ano passado com 132 aeronaves e, este ano, inaugurou o movimento de expansão da frota com a encomenda de 25 aviões da Airbus, em um negócio de quase US$ 3 bilhões. As novas aeronaves serão entregues entre 2014 e 2016.

A Azul também vai receber cinco jatos Embraer 195 extras ainda este ano e a expectativa é fechar 2010 com 26 aeronaves, 2011 com 38 aeronaves, 2012 com 50 e 2013 com 62. De acordo com o diretor de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional da empresa, Johannes Castellano, até o fim deste ano, a Azul vai contratar 130 pessoas por mês.

As de linhas aéreas disponibiliza as vagas em seus websites pelo link “trabalhe conosco”.

Onde buscar vagas

TAM (clique aqui para acessar)

GOL (clique aqui para acessar)

WEBJET (clique aqui para acessar)

AZUL (clique aqui para acessar)

AVIANCA (clique aqui para acessar)

TRIP (clique aqui para acessar)

NOAR (clique aqui para acessar)

Fonte: A Tarde Online

TAM lança perfil de tarifas internacional

A TAM Linhas Aéreas acaba de lançar o novo Perfil de Tarifas Internacional. Válido para todos os voos internacionais operados com o código JJ, o sistema foi desenhado para se adaptar às necessidades de cada tipo de cliente.

“A criação do Perfil de Tarifas reforça nosso objetivo de oferecer maior comodidade a nossos passageiros de viagens internacionais. Esse sistema atende tanto o cliente que determina sua compra em função dos preços de passagens quanto o executivo que viaja frequentemente e busca maior flexibilidade”, afirma o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco.

De acordo com a tarifa escolhida, o cliente pode receber mais benefícios, como maior pontuação no TAM Fidelidade, direito a upgrade de classe, maior franquia de bagagem, posição de check-in diferenciada e escolha antecipada de assentos, entre outros.

Nas rotas para a América do Sul, o passageiro pode optar pelas tarifas Access, Flex e Plus, que fazem parte da Classe Econômica; e Classic e Executive, da Classe Executiva. Já para a Europa e os Estados Unidos, além dessas, o cliente conta com a First, que corresponde à Primeira Classe.

O Perfil de Tarifas é utilizado nos voos domésticos da companhia desde 2006. No mercado interno, é possível escolher entre cinco opções: Promo, Light, Flex, Max e Top.

Fonte: Brasilturis

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 747-422, prefixo N180UA, da United Airlines, no Aeroporto Beijing-Capital (PEK/ZBAA), na China, em 10 de setembro de 2006.


Foto: Yang Wei
(Airliners.net)

Cenipa aponta excesso de peso em avião que caiu em 2009 no AM

Relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos descreve 15 fatores que contribuíram para a queda do Bandeirante PT-SEA, em Manacapuru.

Relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta 15 fatores que contribuíram para a queda do Bandeirante PT-SEA, da Manaus Aerotáxi, no rio Manacapuru, dia 7 de fevereiro do ano passado, matando 24 pessoas. Quatro pessoas sobreviveram. O documento foi divulgado nesta sexta-feira, em Brasília.

Num relatório de 34 páginas, do dia 6 de abril deste ano, dentre os fatores apontados estão a indisciplina do voo que permitiu o excesso de peso na aeronave, que superavam em 549,7 quilos a pesagem máxima prevista. Com a aeronave acima do peso permitido, ficou inviável o piloto proceder a um voo monomotor em segurança, quando houve a pane no motor da asa esquerda.

No dia do acidente, o piloto informou aos órgãos de controle do tráfego aéreo, em Manaus, que havia 20 passageiros a bordo, quando na realidade havia 28 pessoas, incluindo ele e o copiloto.

“A ausência de informações verbais aos passageiros, a decolagem com excesso de peso e de passageiros, a ocultação da emergência para órgãos de controle e a falta de preparação dos passageiros, no que se refere aos procedimentos de emergência, colocaram em risco o voo e culminaram no processo de irreversibilidade do acidente”, diz o relatório.

A cultura organizacional da Manaus Aerotáxi também contribuiu para o acidente, segundo o Cenipa, pois não havia uma conduta de realizar os procedimentos padronizados, como os ‘briefings’ antes e após cada missão.

Segundo o relatório, a empresa também deixava a maioria das decisões nas mãos do piloto, que não cumpria a maior parte delas e dividia tarefas importantes com o copiloto. “Não havia periodicidade no treinamento destinado aos procedimentos de emergência. Apesar da grande experiência do comandante, a carência de treinamento de emergências esteve presente na ocorrência.

O Cenipa adverte para a importância do relatório, que não tem como objetivo responsabilizar civil ou criminalmente nenhuma das partes envolvidas. A investigação tem caráter preventivo, que geram recomendações a todos os entes envolvidos.

Clique aqui para acessar o Relatório do Cenipa [em .pdf].

Fonte: portald24am.com - Fotos: Danilo Mello e Márcio Noronha

Casa Branca implora à Wikileaks que não vaze mais documentos de guerra

Porta-voz de Obama diz que documentos põem em risco tropas dos EUA.

Talibãs ameaçaram atacar afegãos que colaboraram com americanos.


A Casa Branca "implorou" nesta sexta-feira (30) à organização Wikileaks, que no domingo publicou mais de 90 mil documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão, que não vaze o resto dos relatórios em seu poder.

As vidas dos afegãos que colaboraram com as tropas americanas e a segurança nacional dos Estados Unidos ficam em perigo com o vazamento dessas informações, afirmou o porta-voz do governo de Barack Obama, Robert Gibbs, em entrevista concedida ao programa "Today", da cadeia "NBC". Segundo Gibbs, o vazamento do domingo já colocou em perigo as vidas de afegãos que trabalham com as forças americanas nesse país.

Segundo a revista "Newsweek", os talibãs asseguraram que irão procurar as pessoas nomeadas nesses documentos para retaliação. A Casa Branca Alega que a publicação dos cerca de 15 mil documentos adicionais que o criador do Wikileaks, Julian Assange, assegura ter, só agravaria a situação.

A Casa Branca, declarou Gibbs, "só pode implorar à pessoa que tem os documentos que não os coloque mais na internet". Desde a publicação dos documentos, em sua maior parte relatórios de campo dos soldados americanos, o Governo americano reiterou que as consequências do vazamento podem ser muito perigosas, já que se revelam nomes de fontes, identidades de soldados e métodos operacionais aos que os talibãs podem ter acesso com facilidade.

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, assegurou na quarta-feira que Assange poderia "já ter as mãos manchadas de sangue" de soldados americanos e de pessoal afegão.

O secretário de Defesa, Robert Gates declarou: "as consequências no campo de batalha destes documentos é potencialmente grave e perigosa para nossas tropas, nossos aliados, e parceiros afegãos e poderiam danificar nossas relações e reputação nessa parte chave do mundo".

O Pentágono abriu uma investigação junto ao FBI (polícia federal americana) para identificar à pessoa que passou os documentos para Assange.

Segundo o Pentágono, o principal suspeito é o analista de inteligência do Exército Bradley Manning, de 22 anos, que já se encontrava preso em uma base militar no Kuwait após outro vazamento em maio e que foi levado a outra prisão na Virgínia.

O Wikileaks publicou os documentos, que denunciam desde mortes de civis não divulgadas até a possível colaboração dos serviços secretos do Paquistão com os talibãs, sob o título "Diário da Guerra Afegã". Estes relatórios abrangem de janeiro de 2004 até 2010.

Ao mesmo tempo em que Gibbs efetuava hoje suas declarações, no Afeganistão se informava da morte de três soldados americanos, que eleva o número de baixas destas forças no país asiático para 66 este mês, o número mensal mais alto desde que a guerra começou em outubro de 2001.

Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: AFP

Queda de avião em Wisconsin: vídeo da CNN mostra o momento do resgate



Veja a notícia anterior: Avião cai em aeroporto no Wisconsin, EUA.

Remoção de sucata amplia os espaços em Viracopos

Transferência de aviões abandonados de área do aeroporto abrirá sete vagas para aeronaves

A mudança do chamado “cemitério de aviões” para uma área mais afastada dentro do sítio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, possibilitará que o número de vagas para o estacionamento de aeronaves comerciais quase dobre a partir da primeira quinzena de agosto. As atuais 11 posições passarão a ser 18. O espaço que antes abrigava apenas as sucatas de empresas falidas à espera de decisões judiciais — como a Vasp, por exemplo — receberá agora os aviões executivos, de menor porte. No lugar dos executivos, serão demarcadas as novas sete posições para a aviação comercial, que terão espaço suficiente para receber até, no máximo, o modelo 195 da Embraer, que tem capacidade para 122 passageiros, o mesmo utilizado atualmente pela Azul. Além disso, o novo espaço também contará com mais duas posições para helicópteros.

A transferência dos modelos inutilizados só foi possível após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As quatro aeronaves que estão no chamado cemitério — de acordo com informações da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), modelos B-732, DC-8, B-707 e C-421 — foram removidas entre os meses de abril e maio. Também depois de aprovação da Anac, as novas posições de parada começam a ser demarcadas nos próximos dias.

Os aviões abandonados fazem parte da massa falida de suas empresas e passam a ser itens de ações judiciais. Enquanto os processos não chegam ao fim, eles não podem ser removidos do local onde estavam estacionados. Sendo assim, não existe um prazo máximo para que as máquinas que vão se transformando em um amontoado de lixo metálico ao longo dos anos deixem os aeroportos em que estão. Em Viracopos, expostos às mudanças climáticas há anos, os quatro aviões já estão com a pintura desgastada, com a lataria descascando e com sinais de ferrugem. Turbinas e poltronas, que valem uma boa quantia, são retiradas pelas empresas. Mesmo sem qualquer serventia, as aeronaves ocupam espaço e o tempo de funcionários da Infraero, que precisam manter a vigilância do local. Enquanto uma decisão judicial não é tomada, a guarda de todos os equipamentos é de responsabilidade da empresa.

Mesmo tratando-se de empresas falidas, a Infraero vai computando uma cobrança diária pela permanência dos aviões ali, como uma taxa de estacionamento que, um dia, a estatal espera receber de alguém. O valor dessa taxa não foi informado. Quando suas empresas têm o destino definido, as aeronaves costumam ser desmontadas. Muitas peças são revendidas, outras vão parar em ferros-velhos. No cemitério de Viracopos, a reportagem encontrou pelo menos um avião já parcialmente desmontado. O acúmulo de aeronaves inutilizadas nos aeroportos do Brasil se agravou a partir da primeira metade dos anos 2000, com a falência de empresas como a Vasp e a Transbrasil.

A assessoria da Infraero lembra que nos próximos anos o local para onde foi o cemitério de aviões também servirá para a ampliação do terminal de cargas do aeroporto, que ainda não foi formalizada no papel, mas já é prevista. Portanto, o amontoado de sucata tende a, mais uma vez, atravancar o crescimento de Viracopos em médio prazo. Só resta esperar que a Justiça definia o destino disso.

Fonte: Fábio Gallacci (Agência Anhangüera) - Foto: Elcio Alves/AAN

Dois mortos na queda de um helicóptero do exército grego

Os dois pilotos de um helicóptero militar Boeing AH-64DHA Apache Longbow, prefixo ES10xx, da Força Aérea grega morreram nesta sexta-feira (30) perto de Atenas em uma tentativa fracassada de pouso, depois que o aparelho apresentou complicações mecânicas, informaram as autoridades da Grécia.

O acidente ocorreu no aeroporto militar da cidade de Paji Megara, a noroeste de Atenas, durante um voo de treino.

O helicóptero pegou fogo ao cair e fazia parte de uma frota de 12 Apaches que foram comprados em abril pela Força Aérea grega.

Fontes: EFE / ASN

Dois aviões da Mexicana são arrestados no Canadá

A Mexicana de Aviación, uma das maiores companhias aéreas do México, que há alguns meses atravessa grandes dificuldades financeiras, confirmou que dois de seus aviões Airbus 320 foram arrestados no Canadá, a pedido de um credor que não se identificou.

A informação divulgada pela Mexicana considera que o lessor dos aviões se baseou em informações erradas para partir para o arresto dos aparelhos e garante estar desenvolvendo "todos os esforços" para que "o diálogo iniciado com os trabalhadores e outros interessados se materialize em ações sólidas que permitam manter a viabilidade operacional da empresa, minimizando os impactos futuros para os passageiros, voos e rotas".

A Mexicana, membro da aliança oneworld, liderada por British Airways e American Airlines, é detida em 30% pelo grupo hoteleiro Posadas, que a comprou em 2005 ao Estado, por 165 milhões de dólares, e posteriormente abriu o capital a outros grupos empresariais mexicanos.

De acordo com a imprensa internacional, a Mexicana voa para 50 destinos no México, América Latina, Caraíbas e Europa, tendo uma média de 50 operações por dia.

Os sindicatos da companhia têm afirmado que a administração estuda três opções, reduzir pessoal (em cerca de 30%) e salários (entre 40% e 50%), vender a empresa aos sindicatos ou avançar para a proteção de credores (designado no México por "concurso mercantil").

A crise da Mexicana tem raízes em 2009, pelo impacto na aviação mexicana da queda da procura pela crise econômico-financeira mundial e que no México foi agravada pelo início do surto de gripe A(H1N1).

Fonte: Presstur (Portugal)

Avianca passa a operar Ponte Aérea RJ-SP com Airbus A319

Os usuários da Ponte Aérea RJ-São Paulo podem desfrutar de uma nova maneira a viagem. É que a companhia aérea passou a operar exclusivamente com aeronaves Airbus A319, levando mais conforto para quem frequenta a Ponte Aérea: serviço de bordo com refeições quentes, amplo espaço entre as poltronas - o maior entre as aéreas brasileiras - e sistema independente de áudio e vídeo em cada poltrona, On Demand - o passageiro vai poder escolher o que quer assistir ou ouvir.

A companhia aérea irá destinar, para os voos da Ponte Aérea, dois dos três A319 recebidos este ano. A quarta aeronave deverá chegar no segundo semestre.

O cardápio é um dos principais atrativos, já que é elaborado com pratos quentes e até sobremesa.

Para comemorar essa nova fase, a empresa está adotando durante todo o mês de julho, além de tarifas super especiais, benefício extra aos associados do programa de milhagem Amigo.

Fonte: DCI

Delta é multada em US$ 38 milhões por fixação de preços da Northwest

A companhia aérea Delta Air Lines pagará US$ 38 milhões para eliminar as acusações criminais de que a divisão de transporte de cargas da Northwest Airlines fixou preços com a concorrência.

O Departamento de Justiça anunciou nesta sexta-feira que a Northwest Airlines aceitou assumir a culpa. Segundo uma grave acusação apresentada na Corte Federal em Washington, a Northwest combinou com outras empresas a fixação dos fretes entre os Estados Unidos e o Japão de 2004 a 2006.

A Delta comprou a Northwest em 2008, resultando na combinação das duas companhias. A divisão autônoma de cargas foi fechada

O Departamento de Justiça diz que mais de uma dúzia de companhias aéreas confessaram culpa e pagaram mais de US$ 1,6 bilhão em multas. Uma multa de US$ 5 milhões contra a American Airlines foi anunciada na quarta-feira.

Fonte: Associated Press via Valor Online

Israel lança ataque aéreo na Faixa de Gaza

Mísseis foram disparados contra prédio do Hamas, ferindo ao menos oito.

Ação ocorreu após disparo de foguete contra Ashkelon, no sul de Israel.


Aviões israelenses atacaram com mísseis vários objetivos na noite desta sexta-feira (30) na Faixa de Gaza, ferindo ao menos oito pessoas, segundo testemunhas e fontes médicas.

A ação ocorreu após um disparo de foguete contra a cidade de Ashkelon, no sul de Israel.

Os aparelhos dispararam ao menos quatro mísseis contra um prédio utilizado pelas forças de segurança do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ferindo oito pessoas, segundo fontes médicas.

O ataque também visou túneis de contrabando na fronteira com o Egito, mas nesta zona não houve vítimas, revelaram testemunhas.

O Exército hebreu não comentou o ataque, mas Israel geralmente responde com ações aéreas aos disparos de foguetes palestinos contra seu território.

O foguete disparado da Faixa de Gaza que caiu hoje em Ashkelon provocou danos materiais, mas não fez vítimas nesta cidade de 125 mil habitantes, situada a cerca de 13 km do território palestino.

Fonte: AFP via G1