sábado, 29 de maio de 2010

História: Julio Cezar Ribeiro de Souza, pioneirismo esquecido

Pesquisador paraense que se inspirou em aves para desenvolver dirigibilidade aérea sofreu plágio e foi esquecido pela História

Em 1880 as tentativas do homem em conquistar o ar dividiam-se em duas grandes correntes: a aviação e o balonismo. A aviação não tinha êxito devido principalmente à falta de motores potentes o suficiente para que os primeiros modelos alçassem vôo. Já no balonismo, a ascensão não era impedimento. A dificuldade estava na dirigibilidade. Cerca de 170 anos após o brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão ter realizado a primeira ascensão de um balão com ar quente, outro brasileiro deu aos aeróstatos a sonhada dirigibilidade. O cientista paraense Julio Cezar Ribeiro de Souza uniu características do balonismo e da aviação e assim criou um sistema de navegação aérea original, baseado no voo dos pássaros planadores, preconizando a estrutura fusiforme dissimétrica dos balões. Essa forma se expressa num formato mais volumoso da proa e afilado da popa. Este desenho viria a ser o dos consagrados zepelins que cruzaram o Atlântico e deram a volta ao mundo na primeira metade do século 20.

Julio Cezar Ribeiro de Souza nasceu na Vila de São José do Acará, no atual estado do Pará, em 13 de junho de 1843, e ficou órfão de pai ainda criança. Em Belém do Pará fez estudos primário e secundário antes de transferir-se para o Rio de Janeiro, então capital do Império e aí completou o curso preparatório da Escola Militar. Em 1866 seguiu para Montevidéu, onde se integrou às forças militares brasileiras na Guerra do Paraguai. Foi durante a guerra, em 1867, que houve o primeiro uso militar de balões de observação na América do Sul. Em 1868, quando ocupava o posto de segundo-cadete do 3o Batalhão de Artilharia a pé, teve seu pedido de escusa do serviço militar recusado pelo comando militar brasileiro. Em seguida, foi deslocado para o Paraguai, de onde retornou ao final de 1869.

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Novo nome do aeroporto de Belém homenageia Júlio Cezar Ribeiro

O aeroporto de Belém já tem nova denominação: "Aeroporto Internacional de Belém/ Val-de-Cans/ Júlio Cezar Ribeiro". A mudança é uma homenagem a um paraense nascido no município de Acará, reconhecido no final do século XIX como o "pai do dirigível", por inventar o balão a gás, na época o maior dirigível do planeta. A proposta de mudança do nome foi sancionada pelo vice-presidente da República, José Alencar, em abril deste ano.

Segundo o superintendente do Aeroporto Internacional, Samuel Lima Sales, a troca de nome não afetará a operacionalização do espaço. Para ele, "é importante porque repara um fato histórico, fazendo jus a um dos maiores inventores do Brasil, que é um paraense".

Ele destacou que, acima de tudo, é uma forma de dar publicidade a uma pessoa ilustre do Estado do Pará, que ficou esquecida na sua própria terra. "Por ser um inventor, precisava ter esse destaque no Pará e restante do país", ressaltou.

O Terminal do Aeroporto Internacional de Belém, reinaugurado em dezembro de 2001, tem capacidade para atender a demanda de 2,5 milhões de passageiros/ano, em seus 33.255,17 metros quadrados.

Realidade

Júlio Cezar Ribeiro entrou para a história no dia 8 de novembro de 1881 ao transformar um sonho em realidade: levar a bandeira do Pará para voar nos céus de Paris, capital da França, e cosequentemente integrar a galeria de inventores.

Segundo dados históricos, Júlio Cezar era um homem inquietante e que tinha paixão pela invenção e pelo Pará. Ele nasceu em 1847 e serviu à Escola Militar do Rio de Janeiro em 1862, e foi combatente na Guerra do Paraguai. O sonho de construir um balão surgiu durante a guerra, em 1867, quando se familiarizou com os balões militares.

Uma das maiores decepções de Júlio Cezar foi, depois de concluir a construção de um grande dirigível, que se chamava Santa Maria de Belém, não ter conseguido encher o balão com 3 milhões de litros de hidrogênio necessários para levantar voo.

O descontentamento foi ainda maior ao ter sua obra plagiada pelos irmãos franceses Charles Renard e Arthur Krebs. O voo do "La France" foi realizado em 09 de agosto de 1884.

Fonte: Secom (com informações da Infraero) via agenciapara.com.br - Foto (aeroporto): Tarso Sarraf - Foto histórica: Wikipédia

Continental concluiu intervenções no Terminal C de Houston

A Continental Airlines reabriu o Terminal C do Aeroporto Intercontinental Bush, em Houston, depois de uma profunda renovação que incluiu também a expansão da área de emissão de bilhetes e de check-in, da zona de controlo de segurança, de recolha de bagagens e dos locais de check-in no exterior do aeroporto.

“Concluído a tempo para o pico de viagens na época de Verão, o renovado Terminal C apresenta um design moderno, espaçoso e com mais vantagens para os passageiros”, considera a companhia aérea norte-americana em comunicado.

A zona de emissão de bilhetes foi ampliada em mais de 5.290 metros quadrados de espaço aberto, enquanto a área de check-in foi aumentada em cerca de 50%, passando a contar com 115 balcões, o que permite reduzir o tempo de espera dos passageiros.

E maior rapidez é também a consequência que as intervenções na zona de recolha de bagagens veio trazer, uma vez que passou a contar com um tapete rolante novo e de maior dimensão, enquanto as restantes alterações vão permite um maior conforto para os passageiros e eficiência para a companhia.

Além das intervenções no Terminal C, a Continental Airlines anunciou também que vai iniciar voos sem escalas para Auckland, na Nova Zelândia, a partir de 26 de Novembro de 2011, decisão que, espera a companhia, será “outro passo importante no desenvolvimento do seu hub de Houston”.

O voo para Auckland, apesar de estar ainda sujeito a aprovação governamental, deverá ser operado nos novos Boeing 787, tornando-se assim num dos mais de 60 voos sem escala com a companhia já opera à partida de Houston.

Fonte: Turisver (Portugal) - Foto: Karen Warren/Chronicle - Mapa: Divulgação

Aeroporto de Rondonópolis (MT) recebe caminhão AP-2

O Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, Mato Grosso, recebeu nesta sexta-feira (28), o caminhão AP-2 doado pela Força Aérea Brasileira para compor a seção contra incêndio. Na solenidade de entrega estava presente o comandante da 6ª Regional, major Sergio Peinado Mingorance. O equipamento vai assegurar a elevação da categoria do aeroporto que vai passar a receber aeronaves de médio e grande porte, a partir da conclusão das obras de reforma e ampliação desenvolvidas pelo Governo Municipal.

O prefeito Zé Carlos do Pátio agradeceu o empenho do deputado federal Valtenir Pereira que trabalhou para garantir o benefício à sociedade local. “Estamos muito felizes. Já conversei com o proprietário da Trip Linhas Aéreas e há a possibilidade de disponibilizar um voo noturno com destino a São Paulo em um avião com capacidade maior a 90 passageiros”, enfatiza.

Em nove anos de funcionamento, esta é a primeira vez que o aeroporto recebe investimentos em melhorias. De acordo com Pátio, outras propostas também foram feitas às empresas Azul e Ocean Air. “Os bombeiros já estão recebendo treinamento para atuar com o AP-2. Vamos construir um hangar para a brigada de incêndio e com isso promover o desenvolvimento da cidade”, declara.

O deputado Valtenir Pereira diz que atendeu ao pedido do prefeito e se sente satisfeito em poder contribuir com o crescimento de Rondonópolis. “Sinto-me filho de Rondonópolis. Cresci e estudei aqui. Tenho raízes no município. Então nada mais justo que, como parlamentar, lutar e ajudar o município”, reforça.

Para o major Mingorance o caminhão significa ampliar a capacidade operacional do Aeroporto. “Com as melhorias que estão sendo realizadas no espaço, com a qualificação dos profissionais e com o caminhão, com certeza novas empresas aéreas vão querer se instalar aqui. E com elas, os empresários e indústrias. Isso é desenvolvimento”, conclui.

Especificações

Modelo Búfalo, o caminhão é apontado como o mais moderno do mundo e comporta 5,7 mil litros. O combate ao fogo é feito tanto com água quanto com espuma. Com a criação da seção contra incêndio, o aeroporto passa a receber aeronaves com capacidade para até 180 passageiros. Atualmente os aviões que descem em Rondonópolis transportam apenas 40 pessoas.

Fonte: Olhar Direto - Foto: primeirahora.com.br

Erupção de vulcão fecha aeroporto no Equador

As cinzas expelidas pela erupção do vulcão Tungurahua na última sexta-feira, na região central do Equador, levaram ao fechamento do aeroporto de Guayaquil, a maior cidade do país, com 2,5 milhões de habitantes.

Habitantes das regiões mais próximas do vulcão tiveram que ser retirados. Mesmo com o fechamento do aeroporto, não houve cancelamento de voos, já que as rotas foram direcionadas para Quito e Manta.

"Tomamos algumas medidas, como fechar o Aeroporto de Guayaquil e suspender as aulas na província de Guayas até uma nova avaliação", assinalou o coordenador regional da Secretaria de Emergências, Yuri De Janón.

O vulcão fica 130km a sudeste da capital, Quito, e está em atividade desde 1999. As erupções mais intensas ocorreram em 2006 e 2008.

Coluna de Fumaça do Vulcão Tungurahua no Equador ameaça vilarejos:



Fonte: Luiz Fujita Jr (eBand - com agências) - Foto: Forças Armadas Equatorianas

Obras em aeroportos de Minas Gerais estão atrasadas

Meta inicial era de modernizar 81 aeroportos, mas só 16 estão prontos

Inaugurado: Aeroporto de Piumhi tem nova pavimentação da pista, ampliação da pista de taxiamento e balizamento noturno

Apesar de mais uma obra, a do aeroporto de Piumhi, a 256 km de Belo Horizonte, ter sido entregue ontem pelo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, a meta de reformar 81 dos 151 aeroportos do Estado pode não ser atingida.

No planejamento inicial, a fila de reformas e a construção de seis novos aeroportos (Três Marias, Sacramento, Ouro Preto, Patrocínio, Lagoa da Prata e Volta Grande) até o ano que vem ainda não chegou nem à metade.

"Já foram construídos ou reformados 16 aeroportos", informou nota do governo do Estado divulgada ontem, depois da solenidade de inauguração da reforma de modernização do aeroporto de Piumhi. Os investimentos, até o momento, são de cerca de R$ 274 milhões e estão em andamento mais R$ 18 milhões. O recurso divulgado inicialmente para todos os projetos era de R$ 327 milhões.

As obras fazem parte do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero). O projeto foi criado em 2003 para possibilitar, de acordo com a meta do governo do Estado, que nenhuma cidade mineira esteja a uma distância superior a 100 quilômetros de um aeroporto.

Em Piumhi, onde o cronograma previa intervenção imediata com projeto e obras ainda em 2008, como reportagem de 'O Tempo' mostrou na época, teve um atraso de dois anos.

O município, com 32,2 mil habitantes, recebeu ontem o governador Antonio Anastasia que entregou as obras de modernização do aeroporto Dr. Vitraziano Leonel da Silva.

O investimento do governo do Estado foi de R$ 7,5 milhões e vai permitir a operação de aeronaves de até 20 passageiros no aeroporto de Piumhi.

"O aeroporto é um portal de negócios. É um portal de oportunidade de empregos, ainda mais para Piumhi que está numa região tão bela, ao lado da serra da Canastra, na nascente do rio São Francisco e do lago de Furnas. Tudo isso faz com que a cidade seja uma grande capital do turismo, mas também um polo de desenvolvimento do agronegócio, atraindo empresários que queiram investir na região e agregar valor aos nossos produtos", afirmou o governador Anastasia.

Entre as melhorias realizadas no aeroporto de Piumhi estão a nova pavimentação da pista, a ampliação da pista de taxiamento, implantação do balizamento noturno, construção do novo terminal de passageiros e do estacionamento.

Em discurso, o prefeito de Piumhi, Arlindo Barbosa Neto, disse que a obra do aeroporto é muito importante para a cidade.

O coordenador do ProAero, Marco Migliorini, não foi encontrado para falar sobre o cronograma futuro. Mas, de acordo com nota da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), "o objetivo do governo é revitalizar a malha aeroportuária de Minas Gerais, não havendo um número definido de aeroportos a serem beneficiados pelo programa".

O aeroporto Coronel Altino Machado, em Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, foi o único a receber recursos do governo federal que também destina verbas para a reforma de aeroportos de todo o país. Foram R$ 3,77 milhões, num total de R$ 20,1 milhões do custo do aeroporto.

Dinheiro Federal - Profaa

Minass conta com dinheiro do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa) para reforma ou ampliação de aeroportos, por meio de parcerias entre a Anac e os responsáveis pelos terminais.

Fonte: Helenice Laguardia (O Tempo) - Foto: Omar Freire/Imprensa MG

Aeromodelismo terá associação em Marataízes (ES)

Todos os domingos os céus de Marataízes, no Espírito Santo, ficam palmeados de aviões com suas manobras espetaculares. Essa modalidade vem ganhando cada vez mais adeptos no balneário.

O seu idealizador foi o advogado Marcos César - conhecido como Catitu. Agora os aeromodelistas preparam o lançamento de sua associação para incrementar e divulgar mais o esporte na região. A data marcada é nos dias 17 e 18 de julho, no Campo de Aviação, onde pilotos de vários municípios do Estado se apresentam para o delírio do público. Haverá apresentação de aeromodelismo acrobático e de helicópteros de combustão.

Fonte: Marataízes.com.br - Foto: José Rubens Brumana

Anac: Congresso dará sinal verde a estrangeiros para participação em companhias aéreas brasileiras

A diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, disse na sexta-feira que o projeto de lei que amplia a participação do capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras deve ser aprovado pelo Congresso Nacional este ano. Segundo ela, o processo eleitoral não deve atrapalhar a tramitação da medida, já que tanto os parlamentares como as companhias aéreas apoiam a mudança na lei.

- As próprias empresas aéreas são favoráveis, e não vemos resistência por parte do Congresso - disse Solange, que participou da abertura de uma feira de aviação em São Paulo.

A longo prazo, explicou, a tendência é que a limitação à participação do capital estrangeiro em empresas nacionais desapareça. O projeto que tramita na Câmara dos Deputados eleva o limite de participação dos investidores estrangeiros no capital das empresas nacionais dos atuais 20% para 49%.

Na Copa, aeroportos terão novas normas de segurança

A proposta já foi aprovada no Senado, onde foi apresentado originalmente pelo então senador Paulo Otávio (PFL-DF), e agora está em análise na Comissão Especial do Código Brasileiro Aeronáutico da Câmara, criada para reformular as normas do setor.

Solange disse ainda que a Anac tem pressa na aprovação da nova lei, porque a União Europeia (UE) exige a mudança para fechar um acordo com o Brasil, envolvendo todos os 27 países do bloco, para facilitar o trânsito de passageiros e abrir o país a outras empresas europeias. Hoje, o Brasil mantém acordos bilaterais com 15 países da UE. Com a mudança na lei, companhias de todos os países europeus estariam aptas a voar para o Brasil, e vice-versa.

- É uma forma de agilizar o trânsito de passageiros, atrair novas empresas aéreas para o país e amentar a concorrência - justificou Solange, que calcula uma queda de preços nas passagens internacionais de até 40% na baixa temporada.

Com relação aos procedimentos de segurança a serem adotados na Copa de 2014, ela disse que os aeroportos brasileiros terão de seguir uma nova regulamentação de segurança e de inspeção de passageiros que está sendo elaborada pela Anac. Para isso, disse, ela visitou a China (que organizou as Olimpíadas de 2008) e a Alemanha (sede da Copa de 2006) para colher sugestões. A África do Sul, sede da próxima Copa, que começa em 11 de junho, é o próximo destino de Solange.

Fonte: Lino Rodrigues (O Globo)

Saiba mais: Museus Aeronáuticos

» Museu Aeroespacial

» Canada Aviation Museum

» Old Rhinebeck Aerodrome

» Museums of the world

» Piper Aviation Museum

» The Aviation History Online Musem

» Musal

» Moffett Field Museum

» Smithsonian Museum

» Web Site Aerospace Education Center, Little Rock, Arkansas

» air.htm Aviation Enthusiasts Corner

» Aviation Museum Locator

» Canadian Bushplane Heritage Centre

» Canadian Harvard Aircraft Association

» Canadian Museum of Flight

» Dare County Regional Airport

» Flying Wires

» Hinnkler House

» Interessengemeinschaft Ju52 e.V.

» Mid Atlantic Air Museum

» Museum of Flight

» National Museum of Science and Technology, Milan

» The Pacific Coast Air Museum

» War Eagles Air Museum

» Yankee Air Force and Air Museum

Museu Asas de um Sonho abriga do 14 Bis ao Constellation

O museu era o grande sonho do comandante Rolim Adolfo Amaro, fundador e presidente da Tam Linhas Aéreas, e de seu irmão João Francisco Amaro, tendo sido inaugurado no dia 11 de novembro de 2006 no distrito de Água Vermelha em São Carlos, anexo ao Aeroporto de São Carlos (Centro Tecnológico da TAM), na Rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Junior (SP-318), com acesso no km 249.

Considerado o maior museu particular de aviões da América Latina. Inicialmente, o espaço foi aberto com 32 aeronaves, mas vai abrigar mais de 80 aviões. Entre os destaques estão o Lockheed Constellation da Panair do Brasil, o primeiro a fazer viagens entre continentes, e réplicas do 14-bis e do Demoiselle, modelos construídos por Santos Dumont; e o caça alemão Messerschmitt Bf 109, utilizado na Segunda Guerra Mundial. A inauguração também faz parte das comemorações dos 150 anos da cidade de São Carlos.

Reforma

O Museu está em reforma, e teve início em julho de 2008 para expandir sua antiga área construída coberta de 9,5 mil m² para mais de 20 mil m², entre muitas novidades haverá o hidroavião Jahu, o caça Mirage III, o avião brasileiro Regente (que fará parte de uma Galeria dos Aviões Brasileiros), e outros. A reabertura do museu, será em 13 de junho de 2010.

Veja algumas aeronaves expostas no Museu:

Luís Perez

Lockheed Constellation L-049 nas cores da célebre companhia Panair do Brasil

Luís Perez
O Cessna 195, primeiro exemplar do museu

Luís Perez
Réplica do 14 Bis: para arquiteto "o mais antigo do museu, com cem anos"

Luís Perez
Réplica do Demoiselle, projetado por Santos Dumont: o primeiro ultraleve

Luís Perez
O britânico Spitfire: o mais famoso dos combatentes da Segunda Guerra

Museu TAM Corsair e Jeep
Nem só de aviões vive o museu: ao lado do Corsair, um genuíno Jeep Willis

Luís Perez
O American Flea Ship, de 1939, primeiro avião projetado por uma mulher

Luís Perez
O famoso "treinador" Cap-4 Paulistinha; atrás dele, o Aeronca C-3, de 1935

O Messerschmitt Bf 109 G-2 usado pela Alemanha na 2ª Guerra Mundial

Serviço

O quê: Museu Asas de um Sonho
Onde: rodovia SP 318, km 249,5 (rodovia São Carlos-Ribeirão Preto, a 15 km de São Carlos)
Site: http://www.museuasasdeumsonho.com.br/

Fontes: Wikipédia / Luís Perez (Interpress Motor)

Projeto Vintage, da TAM, traz vídeo impagável inspirado nos anos 70

A TAM iniciou nesta semana o projeto Vintage, que tem como objetivo resgatar sua história na aviação brasileira. Para o programa, a empresa pintou e ambientou duas aeronaves A319 com os layouts utilizados nas décadas de 70 (quando a companhia iniciou suas operações) e 90 (momento de grande expansão da empresa). As aeronaves vão operar a ponte aérea Rio-São Paulo.

"Celular" dos anos 70, que passageira é obrigada a desligar

Impagável mesmo é o vídeo de segurança, exibido pouco antes da decolagem, com elementos dos anos 70. Sobretudo o trecho em que o locutor avisa que não são permitidas "tecnologias de transmissão tipo wireless, Bluetooth e fly mode" – um passageiro fica com a expressão de quem não entende uma palavra do que está sendo dito. No projeto estão inseridas reforma e ampliação do Museu Asas de um Sonho, em São Carlos (SP), que deve ser reinaugurado no dia 13 de junho.

Assista ao vídeo de segurança do projeto Vintage



Fontes: Interpress Motor / UOL Mais - Fotos: Divulgação/TAM

A319 da Air China completa voo de validação RNP-AR no aeroporto de Ali, China

A319 preparado para voo operacional para Ali, um dos aeroportos mais altos do mundo.

Hoje, um A319 da Air China completou com sucesso um voo de validação, utilizando procedimentos RNP-AR (Desempenho de Navegação Exigido - Autorização Exigida) específicos no aeroporto de Ali, na Região Autônoma do Tibete, na China. O voo de validação RNP é essencial para o início das operações do aeroporto de Ali, previsto para acontecer oficialmente em breve. A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) decidiu que o Airbus A319 será a primeira aeronave a ir e vir do aeroporto de Ali, tendo em vista o seu desempenho comprovado em voos de altitude elevada. As estatísticas indicam que mais de 80% dos voos comerciais que entram e saem do Tibete são feitos por aeronaves Airbus, a maior parte delas sendo A319.

O voo de validação RNP de hoje é uma atividade conjunta, realizada pela CAAC, Air China, Airbus e o Grupo QUOVADIS, uma subsidiária integral da Airbus especializada no fornecimento de serviços RNP. O RNP representa a mais moderna técnica de navegação, permitindo que as aeronaves voem com precisão por uma rota predefinida utilizando sistemas de navegação a bordo de última geração e o Sistema de Posicionamento Global (GPS). Os benefícios do RNP incluem melhorias na precisão das operações de voo e no acesso aos aeroportos, principalmente em condições de baixa visibilidade, necessitando de menos instrumentos de auxílio ao voo em solo, tempo de voo e consumo de combustível e causando menos barulho e emissões.

A uma altitude de 4.274 metros, o Aeroporto de Ali (foto acima) é um dos mais altos do mundo. Ao longo de sua rota de ida e vinda, estende-se um planalto povoado de modo esparso a uma altitude de até 5.000 metros e montanhas a mais de 7.000 metros. As condições climáticas da área tornam os voos desafiadores. A precisão e a confiabilidade proporcionadas pela técnica de navegação RNP permitem aos pilotos pousar as aeronaves em condições que normalmente exigiriam que eles aguardassem, desviassem para outro aeroporto, ou até mesmo cancelassem o voo antes da decolagem.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto (A319): xiaomin (planespotters.net) - Foto (aeroporto): CNR.cn

KLM lança projeto de menu à la carte

A empresa de aviação KLM lançou um projeto piloto que oferece aos passageiros opções à la carte no menu de bordo. Clientes viajando em Classe Econômica poderão escolher entre quatro opções de cardápios à la carte nos voos entre Amsterdã e Bangkok, Taipei, Dubai, Cidade do Cabo, Singapura e Denpasar. Os pedidos podem ser efetuados no momento do check in online. Este projeto irá vigorar até o final de agosto de 2010.

Os clientes escolhem entre as quatro opções de refeições disponíveis: healthy Japanese meal (japonesa saudável); Indonesian rice table (arrozes da Indonésia); Bella Italia (pratos da cozinha italiana) e Sustainable dining meal (elaborada com ingredientes naturais e orgânicos).

Os pratos podem ser escolhidos e pagos durante o check in online com uma antecedência de 30 a 24 horas em relação ao horário do voo. Cada prato irá custar 15 euros. As outras opções do menu convencional servido pela KLM a bordo da Classe Econômica no almoço ou no jantar continuam não sendo cobrados e incluem bebidas alcoólicas, entrada, prato principal e sobremesa.

As refeições à la carte são parte de uma iniciativa da KLM introduzida em fevereiro de 2010 nas Classes Econômicas dos voos intercontinentais. A iniciativa contribui para a manutenção da uniformidade de imagem dos produtos oferecidos a bordo.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Divulgação/KLM

Seis ataques aéreos israelenses em Gaza sem causar vítimas

A aviação israelense realizou na madrugada deste sábado seis ataques na Faixa de Gaza, sem causar vítimas, segundo os serviços de segurança palestinos.

Palestino observa a destruição causada pelo ataque aéreo israelense em Rafah, Faixa de Gaza

Os aparelhos israelenses atacaram em cinco ocasiões a parte sul da Faixa de Gaza, perto de Rafah e da fronteira egípcia. Um sexto ataque aconteceu num bairro situado a leste da cidade de Gaza.

Um porta-voz do exército israelense mencionou, por sua parte, duas incursões aéreas cujo objetivo era um túnel que liga o sul da Faixa de Gaza com o território israelense, assim como uma oficina de fabricação de armas no norte da Faixa.

Estes ataques foram lançados em resposta a recentes disparos de foguetes no sul de Israel.

Fonte: AFP

O novo avião presidencial da Polônia

O Embraer ERJ-170-200LR 175LR, prefixo SP-LIG, da LOT - Polish Airlines/Polskie Linie Lotnicze (foto acima) foi repassado ao Ministério da Defesa da Polônia e será utilizado pela Presidência do país em substituição ao Tupolev Tu-154M que se acidentou em 10 de abril de 2010 matando 96 pessoas. Na foto abaixo, recebendo a nova pintura governamental.

Fonte: Fórum Contato Radar
Foto 1: Ainda com as cores da LOT em Recife, em 30.09.2009:
Rafael Cruz - REC (JetPhotos)
Foto 2: No hangar recebendo as novas cores: skyliner-aviation.de

Operadores de aviões não tripulados são acusados nos EUA

Um relatório divulgado pelas forças armadas dos EUA acusa os operadores de aviões não tripulados de responsabilidade por um ataque com míssil que matou 23 civis afegãos em 21 de fevereiro deste ano. A divulgação do relatório é parte do esforço do governo dos EUA para conter as críticas que vem sofrendo devido a ataques que mataram civis no Afeganistão.

Segundo o documento, o ataque de fevereiro também deixou 12 feridos, entre eles uma mulher e três crianças. Os responsáveis seriam quatro oficiais norte-americanos, dois deles descritos como "altos oficiais".

O general Stanley McChrystal, comandante das forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão, disse que "nossa missão mais importante aqui é proteger o povo afegão. Matar ou ferir civis inadvertidamente fere o coração e mina a confiança deles em nossa missão. Faremos o que pudermos para reconquistar aquela confiança".

No ataque de fevereiro, um avião não tripulado Predator controlado à distância por uma equipe na base aérea Creech, em Nevada (Centro-Oeste dos EUA), localizou três veículos que trafegavam em uma estrada na província afegã de Uruzgan, a cerca de 12 km de onde forças especiais norte-americanas faziam uma patrulha em busca de militantes do Taleban.

Suspeitando que os veículos levassem combatentes, os operadores do Predator passaram a informação a helicópteros dos EUA na área, que dispararam mísseis contra os veículos, matando os 23 civis.

Segundo o relatório, escrito pelo general Timothy McHale, os postos de comando na região "não deram ao comandante da força no local as evidências e análises que indicassem que os veículos não constituíam uma ameaça hostil, e o informe impreciso e pouco profissional da equipe do Predator privou o comandante da força no local de informações vitais. A informação de que o comboio era outra coisa, e não uma força de ataque, foi ignorada ou minimizada pela equipe do Predator". A câmera de vídeo do avião não tripulado mostrava que havia mulheres e crianças presentes.

De acordo com o contra-almirante Gregory Smith, da Marinha dos EUA, a equipe que controlava o Predator deveria ter informado sobre a presença de civis. "Eles não relataram a ambiguidade do que estavam vendo. Eles não estavam vendo claramente uma ameaça armada."

Segundo um relatório da ONU divulgado em janeiro deste ano, pelo menos 2.412 civis afegãos foram mortos em 2009, o que representa um crescimento de 14% em relação ao ano anterior, e as forças da Otan e do Exército do Afeganistão foram responsáveis por 25% delas. De todas essas mortes, 60% foram causadas por ataques aéreos.

Fonte: AP/Agência Estado - Foto: Divulgação/USAF

Avião agrícola bate em torre e mata piloto em Alagoas

Antonio Brandão ainda foi socorrido em Feliz Deserto, mas não resistiu aos ferimentos

Monomotor cai em Feliz Deserto e piloto morre. Aeronave semeava sementes de feijão em uma área agrícola da região


Uma tragédia ocorrida no início da manhã deste sábado (29), no município de Feliz Deserto (em destaque no mapa acima), vitimou um piloto de avião monomotor, que prestava serviço para a Usina Coruripe. Segundo a assessoria de imprensa da usina, o monomotor pilotado por Antônio Bezerra Brandão, de 55 anos, teria caído ao se chocar com uma torre de energia elétrica, no momento em que sobrevoava uma área agrícola daquele município.

Conforme a assessoria, o piloto era funcionário da empresa Aviação Agrícola Alagoana e tinha uma grande experiência no ramo. “Foi uma tragédia, uma fatalidade. Ele prestava serviço há dois anos para nós e tinha uma grande experiência, não sabemos ao certo ainda o que aconteceu”, contou o assessor de imprensa André Murici.

Ainda de acordo com André, o piloto participava de um programa da prefeitura de Feliz Deserto, chamado Barriga Cheia, onde o plantio do feijão era executado via aérea. Ele semeava as sementes na área no momento do acidente.

Brandão chegou a ser socorrido pela própria comunidade e encaminhado para o Hospital Carvalho Beltrão, localizado em Coruripe, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo informações de um membro da equipe médica do Hospital Carvalho Beltrão, que preferiu não ser identificado “numa primeira avaliação a impressão que se tem é que o cinto de segurança do avião pode ter sido o principal causador da morte do piloto, já que vários hematomas e cortes na região do pescoço puderam ser observados”.

De acordo com Mariozan Gonzaga, supervisor agrícola da Usina Coruripe, Brandão, que trabalhou por cerca de 20 anos como piloto da própria indústria, teria sofrido outros três acidentes de menor proporção. Ainda segundo ele, o último acidente destroçou totalmente o avião e, por conta disso, a usina preferiu contratar serviço terceirizado.

“Ele decolou do hangar, fez o voo de reconhecimento e pousou para carregar o avião com sementes de feijão. Brandão conhecia bem a área, por isso nós ficamos surpresos por ele ter se chocado com um dos cabos da torre”, lamentou Mariozan.

O corpo do piloto será velado no Campo Santo Parque das Flores. O horário e dia do sepultamento ainda serão divulgado.

Fontes: Porllanne Santos (Gazetaweb) / Jornal Correio do Povo de Alagoas - Mapa: Wikipédia - Foto: Carlos Roberto/vc repórter-Terra

Saiba mais sobre os passageiros e tripulantes que estavam no voo 1907

Confira abaixo mais informações sobre alguns dos passageiros e os tripulantes que estavam no voo 1907 da Gol, que caiu na sexta-feira (29) em Mato Grosso com 154 pessoas a bordo. Os nomes foram organizados por ordem alfabética.

Inicialmente, a Gol havia divulgado uma lista com 155 nomes, mas nesta quinta-feira descobriu-se que um erro havia incluído o mesmo passageiro sob dois nomes, Carlos Sousa e Carlos Souza Junior. Com isso, o número caiu para 154.

A



Adair de Melo Rodrigues gerente operacional, 41, tinha um filho e morava em Brasília.

Agamenon Araújo - Funcionário de cartório, 40, morava em Manaus. Ele visitava familiares em Brasília uma vez por mês.

Alexandre dos Santos - engenheiro florestal, 34, doutor em ecologia pela Universidade de Brasília. Trabalhava no Experimento da Grande Escala Biosfera-Atmosfera na Amazônia, sediado no Inpa. Coordenava um projeto em São Gabriel da Cachoeira e liderava pesquisas sobre micrometeorologia.


Ana Claudia Brito

Ana Maria Caminha Maciel Silva - médica, ela ia ver o filho, que fez aniversário no domingo, e depois viajaria para Recife, para encontrar familiares.

André Luis Carneiro da Fontoura Pereira - 31, casado, sem filhos, representante comercial.

Andreas Friendrick Kowalski - antropólogo, 48, estava no Amazonas a trabalho com comunidades indígenas.


Ângela Maria Conte Leite - bióloga, 54, tinha três filhos. Um deles, Mário Lleras, também morreu no acidente. Era de Brasília e morava em Manaus.

Antônia Carla Oliveira - babá de João Ariano, 1, que também estava no vôo. Morava em Manaus.

Antônio Jesus Armindo - cidadão português de Matosinhos.

Antonio Carlos de Mattos - engenheiro mecânico, presidente da Breitener Energética S/A, coligada do grupo Petrobras, residia no Rio.

Antônio Gregório da Costa Pessoa - empresário, 58, foi a Manaus a negócios. Morava na cidade de Americana, no interior de São Paulo.

Antonio Rodrigues Filho - era pastor da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, 59, era casado e tinha dois filhos. Foi inaugurar uma obra missionária no Amazonas.

Átila Antônio Assad Rezende - 24, estudante de medicina da Ufam (Universidade Federal do Amazonas).

Augusto Mendes - casado, 42, era gerente da Xerox na Bahia e tinha dois filhos.

C



Carlos Cruz - casado, 26, um filho, morava em Goiás.


Carlos Souza Jr.

Charlie Oliveira

Claudemir Cardoso Rosa - soldador, era casado, tinha dois filhos. Era baiano e estava em Manaus havia dois meses, a trabalho.

Cláudio Murilo Gonçalves Cardoso - capitão-de-mar-e-guerra de reserva da Marinha, 53, era casado e tinha dois filhos. Ele era diretor de segurança de voo do Aeroclube de Brasília e estava em Manaus a trabalho.

Claúdio Avanci da Rocha - piloto de helicóptero da empresa de Aeróleo Táxi Aéreo, 39, era solteiro. Ele voltava de trabalho na base da Petrobras de Urucú.

D



Daniel Lleras - 5, filho de Mário Lleras.


Daniel Silva

Divino Silva

Dornélio Prado - funcionário público do Ministério da Fazenda, 51, era casado e tinha três filhos. Ele morava em Brasília e havia viajado a trabalho.

Douglas Hancock - cidadão norte-americano.

E



Eduardo Ribeiro de Souza - gerente regional do HSBC, 41, era casado e tinha três filhos.

Élcio Luiz Gonçalves de Anchieta - tenente-coronel intendente do Exército.

Eleta Cordero Pivoto - contadora, 54, ela ocupava o cargo de chefe da Divisão de Contabilidade da Copol (Coordenação-Geral de Programação e Logística), unidade gerencial responsável pela contabilidade e administração de recursos orçamentários e materiais da Receita Federal. Ela era servidora pública havia 22 anos. Ela havia ido a Manaus (AM) para ministrar um curso para colegas de unidades daquele Estado.

Elisabeth Barbosa da Costa - 22 anos.

Emanuelle Márcia dos Santos - tinha 22 anos e estava em projeto do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia).

Ênio de Oliveira - major do Exército, 39.

Erthelviane Bortolozo Nunes - auditora ambiental, morava na Grande Vitória, no Espírito Santo.


Esdras Lucas - coordenador de relacionamento com o mercado da Infraero.

Eteuvino Lins - morador da Grande Vitória no Espírito Santo, viajou para pescar.



Eugênio Carlos Lesqueves - engenheiro agrônomo aposentado, 58, era casado e tinha duas filhas. Havia viajado com um grupo de 12 amigos para pescar em rios do Amazonas. Morava em Cachoeiro de Itapemirim, no interior do Espírito Santo.



F



Fabiana Honorato Granjeiro Calandrini - médica radiologista, 35, morava em Manaus. Era casada e viajava com o filho, João Ariano, 1.


Felipe Silva

Francielle Ferreira Mendes de Rezende - 22, estudante de medicina da Ufam. Natural de Goiânia, viajava para visitar a família.


Francisco Alves de Oliveira - chefe da Divisão de Manutenção de Rádio da Radiobrás. Era casado e tinha três filhos. Ele voltava de uma viagem para Tabatinga (AM), onde visitou uma rádio local.

Francisco Augusto Marques Garcia Júnior - Tinha 34 anos.

Francisco Cavalcante

Francisco das Chagas Moura Loiola - gerente regional do HSBC, 44. Era casado e tinha três filhos.

Francisco Carlos Nart - docente do Instituto de Química da USP em São Carlos, 48, foi contratado pela universidade em 1987. Viajou com destino a Manaus para participar de avaliação de programas de pós-graduação. Era pai de dois filhos.

Francisco Anderson Geraldi de Farias - diretor financeiro da Breitener Energética S/A, administrador de empresas, diretor da Skanska Infra-Structure Development (Brasil) e residia em Sorocaba, interior de São Paulo.

Frederick Michel - gerente da H.Stern, 36, era casado e tinha duas filhas.

G



Gilcley Silva da Costa - técnico de informática, 27, seguia para Brasília para pedir a namorada, Ana Carolina da Silva Gomes de Sá, em casamento.

Gilson Iglesias Azeveredo - casado, tinha uma filha e trabalhava no Ministério do Planejamento.

Glécio Morais - casado, 24, uma filha, morava em Goiânia.


Gustavo Cabrerizo - piloto de helicóptero da empresa Aeróleo Taxi Aéreo, 40, era casado e tinha dois filhos. Voltava de trabalho na base da Petrobras em Urucú.

H



Hamilton Vianna de Almeida Júnior - Tinha 47 anos.

Helen Cristina Corrêa Garcia - empresária de Manaus, 35, era casada com Mario Braule Silva e mãe de Pedro, que também estavam no voo.

Hélio Antônio Godoy - dono de um loja de caça e pesca, 50, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.


Henrique Dias Barbosa - primeiro-sargento do Exército.

Huederfidel Viana - médico anestesista, 46, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. Era casado e tinha dois filhos.


Hugo Otto Beyer - professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 45, morava em Porto Alegre (RS). Voltaria sábado de uma palestra, mas antecipou o retorno. Era casado e tinha dois filhos.

I



Inez Marques

Ismar Rezende - microempresário de Goiânia, 57, era casado com Maria Rezende, que também estava no voo. O casal tinha dois filhos.

Ivan Copat - gerente de uma transportadora, 38, morava em Bento Gonçalves (RS). Estava no Amazonas, na matriz da empresa, havia 20 dias. Era casado e tinha filhos.

Izélia Monteiro de Melo - Tinha 59 anos.

J



Jaques Acker - gerente comercial de uma empresa de transportes, estava a trabalho no Amazonas e retornava para Bento Gonçalves (RS).


Janine Padilha - psicóloga, 30, moradora de Recife.

Joana D'Arc Ribeiro - pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 53, era doutora em ecologia e ministrava aulas na Universidade do Estado do Amazonas. Tinha três filhos.

Joana Batalha Ignácio - agente da Polícia Federal, trabalhava em Manaus.

João Ariano Granjeiro Calandrini - filho de Fabiana Calandrini, 1.

João Eloi Ramos - casado, 49, dois filhos, prestador de serviços de Osasco.

João Leal - sócio-proprietário da agência Pantanal Turismo, João Leal era o responsável pela excursão que levou o grupo de pesca do Espírito Santo ao Amazonas.


José Barato

José Luis Coelho - Tinha 43 anos.

José Inácio Ferreira Trindade - analista de finanças do Tesouro Nacional.

Josenilda Ferreira Costa - casada, tinha uma filha e era musicoterapeuta. Trabalhava no Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia e foi a Manaus fazer palestras para um programa de combate ao tráfico de seres humanos.

Joseane Falcão - analista de sistemas, 29, morava em Manaus, era casada e tinha um filho. Ela era coordenadora de teste de alta tecnologia da Quality Software Ltda., com unidades em Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.


Júlio Guidi - empresário do setor de mármore e granito, 39, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. Era casado e tinha dois filhos.

Júlio Mendes

Juvêncio da Silva - funcionário da Infraero, trabalhava como tesoureiro. Estava com o grupo de funcionários da empresa.

K



Karla Rejane de Almeida Neres - técnica, 29, trabalhava havia dois anos na Copol (Coordenação-Geral de Programação e Logística), unidade gerencial responsável pela contabilidade e administração de recursos orçamentários e materiais da Receita Federal. Ela havia ido a Manaus (AM) para ministrar um curso para colegas de unidades daquele Estado.

Keila Bressan - médica, 31, ia se casar com Oscar de Jesus, que também estava no voo.

Kelison Branco - engenheiro, 45, era casado e tinha uma filha.

L



Lavoisier de Souza Maia - segurança, 30, era casado e tinha um filho. Ele era irmão de Maria Zilda Maia, que também estava no voo.

Lazaro Gonçalves Sobrinho - engenheiro eletrônico, era professor da Universidade do Estado do Amazonas e tinha quatro filhos.

Leonardo Rodrigues Alves - casado, 44, dois filhos, trabalhava no Ministério da Defesa.

Lourdes Balbinotte Panizzi - comerciante, 53, era de Passo Fundo (RS) e foi a Manaus acompanhar a gravidez da filha.

Luana Freixo - consultora, Luana Freixo, 23, solteira, morava em São Gonçalo, no Rio, com os pais e a irmã de 27 anos. Formada em administração de empresas, estava em Manaus a trabalho para uma empresa multinacional. Luana fazia auditoria externa.



Lucas Lemos - primeiro-tenente do Exército, lecionava química no Colégio Militar de Manaus. Era casado, tinha uma filha e ia a Brasília ver a família.



Luiz Albano Vieira Custódio - dentista aposentado, 68, era casado e tinha cinco filhos. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.



Luiz Antônio Pereira de Carvalho - empresário, 53, era casado e tinha dois filhos. Ele era sócio da empresa Petcon de Brasília.

Luiz Fabiano Bonaroski - programador do Banco ABN Amro, 33, era solteiro e não tinha filhos. Estava de mudança de Manaus para Curitiba, depois de ser transferido da empresa a pedido. Ficou um ano em Manaus.

Luiz Felipe Raphael dos Santos

Luiz Rogério Benedito Lobato - empresário da concessionária da Volkswagen, separado, três filhos. Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.



M



Marcelo Artur Madureira Azevedo - Tinha 45 anos.

Marcelo Ferreira Machado - morador da Grande Vitória (ES). Estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.

Marcelo Lopes - casado, 25, tinha uma filha e morava em Anápolis (GO).


Marcelo Eduardo Fontes Lopes - Tinha 35 anos.

Marcelo Paixão Lopes - supervisor de negócios do HSBC, 29, solteiro.

Marcelo Rigueira Torres - funcionário de um laboratório farmacêutico, morava em Recife (PE). Deixou três filhos.

Marcio Aquino de Oliveira - empresário, 56, era casado e tinha dois filhos.

Maria Auxiliadora Cardoso Macena - Tinha 60 anos.

Maria das Graças Rickly - casada, 58, duas filhas, consultora, viajou a trabalho.

Maria José de Oliveira Rodrigues - 35, era babá de Pedro Henrique Garcia.

Maria das Dores Machado de Rezende - professora aposentada de Goiânia (GO), 57. Ela viajava com o marido, Ismar Rezende.

Maria Terezinha Benjamim - consultora de recursos humanos, 64, estava havia uma semana em Manaus, ministrando cursos. Ligou na sexta de manhã dizendo que chegaria ao Rio às 19h. Morava no Rio de Janeiro, era casada e tinha dois filhos.

Maria Valéria Cruz - especialista em qualidade total na Saúde, trabalhava na Fundação Osvaldo Cruz, no INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), órgão de referência nacional para as questões tecnológicas. Junto com o colega Nilo Duarte Doria, passou a semana trabalhando em Manaus, dando consultoria a um laboratório da Secretaria de Saúde do Amazonas.

Maria Zilda Maia - autônoma, 41, tinha dois filhos. Ela viajava com o irmão, Lavoisier Maia.

Marilene Leão Alves Bovi - engenheira agrônoma do Instituto Agronômico de Campinas, 58, estava em Manaus para participar de uma banca acadêmica. Chegou à cidade na quinta e voltaria no sábado, mas antecipou o voo. Morava em Campinas (SP).



Marina Padilha da Motta Mendes - Tinha 24 anos.

Mário Braule Silva - casado, 46, dois filhos, procurador-chefe do Incra. Seu filho Pedro também estava no voo.



Mário André Leite Lleras - publicitário, viajava com o filho, Daniel, e com a mãe, Ângela Leite.



Mário Malafaia - engenheiro agrônomo, 68, estava trabalhando em Manaus e costumava viajar para Brasília (DF) para ficar com a família. Era casado e tinha três filhos.

Marlon Machado - secretário Municipal de Serviços Urbanos de Cachoeiro do Itapemirim, 44, estava no grupo de pesca que foi ao rio Madeirinha.



Mauro Romano - casado, 50, engenheiro, fazia auditoria na Panasonic, em Manaus.

Michel Guimarães Rondini - consultor, 25, estava em Manaus a trabalho. Era de Hortolândia (125 km a noroeste de São Paulo).

Mozart Sant'Anna Junior - radiologista, 56, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.



N



Nelson Colognese

Nilo Duarte Doria - sanitarista, 47, era funcionário da Fundação Osvaldo Cruz e prestava consultoria a um laboratório da Secretaria de Saúde do Amazonas junto da colega Maria Valéria Cruz. Dória era especialista em hemodiálise.

O



Olga Macedo Tinha 76 anos.

Oscar de Jesus - dono de uma empresa de transportes em Manaus, ia a um casamento no Rio com a noiva, Keila.

Osman de Oliveira Mello - chefe do Departamento de Manutenção de Rádio da Radiobrás, 50. Ele voltava de uma viagem para Tabatinga (AM), onde montou uma rádio local. Era casado e tinha dois filhos.

Otto Bernard Witt Azevedo - primeiro-sargento da Aeronáutica, tinha sido transferido recentemente para o setor de resgate e salvamento da FAB. Era solteiro e não tinha filhos.

P



Patrícia Moreira

Paulo Cesar Felippe

Paulo Santos

Pedro Henrique Garcia - 3, filho de Helen Garcia e Mario Braule Silva, que também estavam no voo.

Pedro Magalhães Peixoto - 3, filho de Rosana Magalhães.

Plínio Luiz de Siqueira Júnior - executivo da Bombardier em Campinas, 38, viajava a cada duas semanas para tratar de negócios. Tinha filhos.



Q



Quezia Moreira - participava de projeto do Inmetro.

R



Rafael Barreto - técnico em informática, 28, estava noivo.

Rayssa Geovana Costa Naranjo - Tinha 2 anos.

Regina Gomes

Ricardo Leandro de Souza - dono da revista Sociedade Capixaba, 33, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha.


Ricardo Radesca - engenheiro, 49, morava no Rio de Janeiro. Era casado e tinha um filho.

Ricardo Luis Bastos Tarifa - engenheiro agrônomo, era especialista em Floresta do Banco Mundial e viajava freqüentemente para Manaus para acompanhar um projeto-piloto de proteção de florestas tropicais. Mestre em Floresta e Meio Ambiente pela universidade de Yale (EUA), ele trabalhou durante cinco anos no Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, período em que morou na Amazônia e realizou pesquisas. Não tinha filhos.


Rogério Barboza da Silva - Tinha 32 anos.

Rolf Ferdinando Giutjhar - diretor da GK & B Indústria e Componentes da Amazônia, 50, morava em Curitiba (PR). Ia freqüentemente a Manaus a trabalho. Era casado e tinha uma filha.

Ronaldo Noé - proprietário de uma ótica, 53, estava no grupo de pesca do Espírito Santo que foi ao rio Madeirinha. Era casado e tinha três filhos.



Ronivon Alves - funcionário da Yamaha, 29, foi a uma convenção da empresa em Manaus.

Rosana Karine Campos Magalhães - natural de Goiânia (GO), 27, era residente de medicina em Manaus, no Hospital Universitário Getúlio Vargas.

Rossana Raimondi Cavalcante

Ruth de Jesus - Natural de Teresópolis, era mãe de Oscar de Jesus, que também estava no voo.

S



Salustiano Rocha - Tinha 47 anos, era casado e tinha dois filhos.

Samantha Xavier Reis - psicóloga do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia, 31, foi a Manaus fazer palestras para um programa de combate ao tráfico de seres humanos. Era casada e tinha um filho.

T



Thalita Lima

Tiago dos Santos Eustáquio - empregado da empresa Imunotec, 31, viajou para montar um equipamento da empresa.



V



Valdinei Roberto Barbero - bancário, morava em Monte Azul Paulista, no interior de São Paulo. Era casado e tinha filhos.



Valdomiro Henrique Machado - 61, consultor aposentado da Eletronorte.

Vandemir Ferreira de Oliveira - geofísico, gerente da Tecnologia da Informação. Entrou na Petrobras em 1977. Foi gerente, gerente-geral e chefe de divisões da empresa.

Vanessa Colli

Viviane Rossetti Carvalho - 22, estudante de medicina da Ufam.

W



Walter Pimentel

Tripulantes


Décio Chaves Júnior - comandante do voo 1907 da Gol, Décio Chaves Júnior, 44, registra 15 mil horas de vôo, segundo a Gol. Apenas pilotando Boeing 737 são 4.000 horas, de acordo com o vice-presidente técnico da Gol, David Barioni. Chaves ingressou na Gol em 22 de outubro de 2001. Ele iniciou sua carreira em 1980 e já foi piloto da Transbrasil. Chaves também assumiu o posto de instrutor da empresa.

Thiago Jordão Cruso - copiloto do avião, Tiago Jordão, 29, iniciou sua carreira em 1999 e ingressou na Gol em 2002. Ele registra 4.000 horas de voo como copiloto.


Renata Souza Fernandes - comissária - admitida na Gol no dia 1º de janeiro de 2001.

Rodrigo de Paula Lima - comissário - admitido na Gol em 12 de setembro de 2005, ele morava em Colombo (região metropolitana de Curitiba - PR) e fazia seu último voo antes das férias.


Sandra da Silva Martins - comissária - admitida na empresa no dia 13 de outubro de 2004.

Nerisvan Dackson Canuto da Silva - comissário - admitido na empresa em 15 de fevereiro de 2006.


Fonte: Folha de S.Paulo