terça-feira, 25 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Ilyushin Il-96-300, prefixo RA-96019, da Russia State Transport Company, taxiando sob 'tempo fechado' pela pista 25 do Aeroporto Internacional Kraków-Balice / Jana Pawła II (João Paulo II) (KRK/EPKK), na Cracóvia, ao sul da Polônia, em 17 de maio de 2010.


Foto: Bartosz Bera
(Airliners.net)

Juíza nega absolvição sumária de pilotos do Legacy e vê indícios de crime

A juíza federal Vanessa Curti Perenha Gasques, que assumiu os processos criminais envolvendo os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, do jato Legacy que se chocou com o Boeing que fazia o voo 1907 da Gol, em 2006, decidiu nesta terça-feira não proceder com a absolvição sumária dos pilotos.

Na decisão, a juíza afirma que "os elementos de convicção até aqui colecionados não permitem dizer que os fatos imputados [aos pilotos] não constituem crime. Pelo contrário, há indícios de autoria e materialidade".

A magistrada, substituta da 3ª Vara Federal de Mato Grosso, assumiu os processos que tramitam na Subseção da Justiça Federal de Sinop há duas semanas, com o licenciamento do juiz Murilo Mendes.

Destroços do avião da Gol, que caiu em 2006 após bater no jato Legacy; 154 morreram

Este processo foi iniciado em 2009, após a conclusão de laudo do perito Roberto Peterka, que aponta conduta imprópria e negligência por parte dos pilotos.

A juíza determinou também a expedição de mandado de busca e apreensão dos equipamentos do Legacy, que estavam com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) de Brasília e foram entregues ao representante da empresa dos pilotos.

Processo

O outro processo contra os pilotos tramita em Sinop desde maio de 2007. Em dezembro de 2008, o juiz Murilo Mendes absolveu os dois de algumas das condutas imputadas contra eles: negligência na adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo).

O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e a decisão foi anulada. Em janeiro, o processo voltou a ter seguimento.

No dia 11 de maio, a juíza intimou a defesa dos controladores de voo, também réus no processo, a comprovar e explicar a necessidade de produção de prova técnica. A defesa dos pilotos também foi intimada para explicar a importância de serem ouvidas as testemunhas arroladas que estão fora do país.

O pedido do assistente de acusação, Dante D'Aquino, de que fossem identificados os militares que dialogaram com os pilotos no dia do acidente, foi negado pela juíza. "Hoje, decorridos mais de três anos do acidente, seu atendimento revela-se improvável, além de não revelar, a meu ver, utilidade para esclarecimento do caso."

Acidente

O Boeing da Gol que fazia o voo 1907 ia de Manaus (AM) para o Rio, com previsão de fazer uma escala em Brasília (DF). Ao sobrevoar a região Norte do país, ele bateu no Legacy da empresa táxi aéreo americana ExcelAire.

Os destroços do Boeing caíram em uma mata fechada, a 200 km do município de Peixoto de Azevedo (MT). Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em segurança em uma base na serra do Cachimbo (PA).

Fonte: André Monteiro e Lívia Marra (Folha Online) - Foto: Jorge Araújo/Folha Imagem

'Curiosity' parte da Terra em 2011 e chega a Marte em 2012

Novo veículo da NASA vai funcionar como um laboratório de geoquímica orgânica

A NASA, em seu Jet Propulsion Laboratory (Laboratório de Propulsão a Jato), está preparando um novo veículo 'todo-o-terreno' para continuar a explorar Marte.

Iniciado em 1997, este programa tem enviado para o 'Planeta Vermelho' veículos cada vez mais complexos. O veículo que a Agência Espacial Norte Americana está preparando agora chama-se "Curiosity" e será lançado no final do próximo ano (entre 25 de novembro e 18 de dezembro). Chegará a Marte entre 6 e 20 de agosto de 2012.

O carro, que pesa 800 quilogramas e tem o tamanho aproximado de um automóvel, não se chocará contra o solo como os seus antecessores Spirit e Opportunity, que eram envolvidos em bolsas de ar para amparar a queda. Este vai chegar à superfície pendurado por cabos a um módulo com propulsores, que depositará com segurança as suas seis rodas na superfície.

O 'Curiosity' vai transportar um vasto e avançado conjunto de instrumentos científicos que, através de pequenas perfurações no solo e no subsolo, irá recolher amostras e realizar análises em vários pontos de Marte.

Através destas pretende-se descobrir dados sobre a formação, a estrutura e a composição química das rochas e do solo para descobrir se há compostos de carbono que pudessem ter sido componentes de alguma forma de vida.

Também se quer compreender melhor como era Marte no passado. O 'Curiosity' será quase como um laboratório terrestre de geoquímica orgânica.

As necessidades energéticas do veículo serão supridas não com painéis a energia solar, como nos veículos anteriores, mas com um gerador termoeléctrico de radioisótopos (que produz eletricidade a partir desintegração radioativa).

O veículo está sendo desenhado para funcionar durante um ano marciano (o equivalente a 687 dias terrestres) e tem mais flexibilidade operacional e mobilidade do que os seus antecessores. Pode ultrapassar obstáculos com 75 centímetros de altura e andar a uma velocidade máxima de quatro centímetros por segundo. Para o local de aterrissagem estão ainda sendo analisados quatro áreas.



Fonte: Ciência Hoje (Portugal) - Foto: NASA - Edição: Jorge Tadeu

África do Sul exalta aeroportos que receberão seleções

País faz investimentos para ampliar capacidade de terminais aéreos e receber cerca de 300 mil torcedores

Na véspera da chegada de algumas seleções que disputarão a Copa do Mundo, o órgão administrador dos aeroportos da África do Sul informou nesta terça-feira que o país está pronto para receber as delegações presentes no Mundial. "O mundo se dará conta de que estamos entre os melhores do mundo", diz o comunicado.

O subdiretor geral da Companhia de Aeroportos da África do Sul, Tebogo Mekgoe, afirmou que o aeroporto internacional OR Tambo, de Johannesburgo, duplicará sua capacidade para acomodar a maioria das seleções e cerca de 300 mil torcedores que chegarão para assistir à Copa do Mundo.

O representante do governo sul-africano também disse que o aeroporto comprou 53 novas máquinas de raio-x e investiu US$ 3,3 milhões em segurança. A seleção brasileira viajará para a África do Sul nesta quarta-feira, 26, e será a segunda equipe a chegar ao país. A primeira é a Austrália.

Fonte: AP/Agência Estado

Só assim eles chegam perto do céu

Império religioso

Valdemiro copia Edir Macedo na igreja e, agora, também no jato

Valdemiro Santiago, chefe da Igreja Mundial do Poder de Deus, está negociando a compra de um jato bimotor Global Express, de 48 milhões de dólares - igualzinho ao que o seu atual concorrente e antigo chefe Edir Macedo possui. Santiago já é dono de um jatinho e um helicóptero, comprados há menos de um ano.

Fonte: Lauro Jardim (Radar/Veja.com) - Imagem: Cortesia EFE/Corbis/Latinstock

Construtores criticam MP que estabelece novas regras para licitação de obras aeroportuárias e das Olimpíadas de 2016

Medida Provisória 489 prevê a realização de pregões para obras comuns, pouca publicidade das concorrências e criação de Autoridade Pública Olímpica para controlar execução das obras

O SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) criticou a Medida Provisória 489, de 13 de maio, que cria um regime especial de licitações para as obras aeroportuárias com vistas à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016. De acordo com opinião emitida pelo sindicato, a "aplicação da MP permitirá o cerceamento da ampla participação das empresas nas licitações públicas".

A principal mudança trazida pela MP é a criação de um consórcio público de regime especial, denominado Autoridade Pública Olímpica (APO), que será dirigido pelo Governo Federal em conjunto com o Estado do Rio de Janeiro e com o Município, sede das Olimpíadas. O órgão cuidaria do planejamento e, excepcionalmente, da administração, execução e fiscalização das obras e serviços necessários

Pelo texto, a Infraero recebe autorização para inverter as fases dos processos licitatórios - que levam de seis a oito meses e começam tradicionalmente pela análise da documentação geral do candidato - e fixam-se então na capacidade técnica das empresas e só posteriormente se detêm no critério de preço. "As licitações são regidas pela Lei nº 8.666 e se a MP inverter os processos, vai contrariar aquilo que está em vigor", opina Renato Romano, assessor jurídico do SindusCon-SP.

A estatal ainda poderá realizar pregões eletrônicos para obras em geral. "A realização de pregões em obras é ilegal, isso não existe, é um absurdo. Pregão só pode ser utilizado para produtos e serviços", reclama Romano.

O texto ainda prevê comunicação de publicidade das licitações diretamente às empresas, dispensando o Diário Oficial, pré-qualificação adotada de forma generalizada, e fixação de prazos exíguos para apresentação de propostas. "Em resumo, a Medida Provisória contraria a lei de licitação e a própria Constituição Federal", finaliza Renato Romano.

O SindusCon-SP emitiu um comunidado sobre a MP. Confira a seguir:

"Apressado come cru"

Discretamente, o governo federal incluiu no texto da Medida Provisória 489, que em 13 de maio criou a Autoridade Pública Olímpica (APO), medidas discutíveis para agilizar as obras destinadas às Olimpíadas de 2016, estendendo-as para as obras de reformas e ampliações de 13 aeroportos já com vistas à Copa de 2014.

O atraso nas obras é especialmente preocupante no Aeroporto Internacional de Guarulhos André Franco Montoro (Cumbica) (foto acima), sob responsabilidade da Infraero. Sem a Copa, a situação já beira o colapso. Imagine-se o que poderá acontecer na Copa, sabendo-se que este aeroporto é o principal ponto de convergência e saída dos vôos internacionais.

A Infraero planeja desembolsar R$ 4,47 bilhões nas reformas dos 13 aeroportos, sendo que a obra mais dispendiosa será em Cumbica (R$ 952 milhões), seguida da reforma do Aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão).

O problema está em que, pela MP 489, na contratação das obras, poderá ser adotada inversão de fases e de etapas nas licitações públicas, bem como sistema de registro de preços.

A inversão de fases, pela qual se seleciona primeiro a empresa ou o consórcio que oferecer o menor preço, para só depois verificar se possui a qualificação técnica requerida no edital, é polêmica e não está prevista pela Lei de Licitações.

Além das possíveis impugnações, há sempre o risco de o administrador público não realizar o exame acurado da qualificação técnica depois de ele já ter anunciado publicamente a empresa que ofertou o menor preço.

Outros pontos polêmicos da MP: para contratar "obras comuns", poderá ser utilizada a modalidade do pregão. Poderá haver pré-qualificação parcial ou total, contendo alguns ou
todos os requisitos de habilitação ou técnicos necessários à contratação.

Mais: nas licitações do tipo técnica e preço para aquisição dos bens ou contratação de obras, as propostas apresentadas poderão ser avaliadas e pontuadas conforme "parâmetros objetivos" referentes à sustentabilidade ambiental.

A licitação poderá ser informada diretamente a fornecedores. Prazos exíguos foram definidos para contestação, e a Lei de Licitações se aplicará subsidiariamente às contratações de obras, naquilo que não conflitar com a MP.

Caberá ao Executivo regulamentar todos esses pontos, ou seja, o governo federal vai definir o que seriam "obras comuns" ou "parâmetros objetivos" de sustentabilidade ambiental.

Em outras palavras, serão afrontados princípios constitucionais de impessoalidade, moralidade e publicidade que devem reger as licitações para as obras das Olimpíadas e dos aeroportos com vistas à Copa. A aplicação da MP permitirá o cerceamento da ampla participação das empresas nas licitações públicas.

Sabendo-se dos problemas detectados pela Missão Técnica do SindusCon-SP que viajou em abril à África do Sul - orçamentos de estádios estourados por elevações de custos, obras públicas inacabadas por terem começado tardiamente -, será preciso correr contra o tempo.

Entretanto, se a agilização das obras se originar em retrocessos nas licitações públicas, quem acabará pagando mais será o país. E o Brasil da Copa e das Olimpíadas correrá o risco de se transformar de vitrine em vidraça".


Fonte: piniweb.com.br

Embraer: inovação é chave para crescimento da indústria

O presidente da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), Frederico Fleury Curado, disse hoje (25) que a inovação é a chave para acabar com o baixo desempenho da indústria de transformação.

Segundo ele, no ano passado o setor registrou deficit de US$ 8,5 bilhões na balança comercial de produtos acabados. A indústria registra superávit no comércio de baixa e média tecnologias, mas é deficitária em alto grau em produtos de alta tecnologia na indústria de transformação.

Curado vê tendência de lenta recuperação do comércio internacional, desequilíbrio macroeconômico a nível mundial e aumento do protecionismo. Por isso, ele acredita que o Brasil tem que se preparar para concorrer de forma mais acirrada, com a internacionalização das empresas.

O presidente da Embraer defendeu a elevação da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, "ao nível da Presidência da República", o daria ao órgão mais força para organizar a exportação do país.

Ele criticou o fato de o país "exportar tributos", o que precisa ser superado pelo próximo governo. Fleury Curado falou na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em debate com os principais candidatos à Presidência da República.

O empresário defendeu que a inovação seja o tema central dos debates sobre competitividade. Ele disse que apenas 0,16% do Produto Interno Bruto (PIB) está associado a investimentos para inovação, o que coloca o Brasil muito abaixo dos países líderes em inovação.

Fonte: Lourenço Canuto (Agência Brasil) via Portal Exame

Governo do Tocantins apresenta proposta de implantação de base aérea no estado

O governador Carlos Henrique Gaguim realizou, na tarde desta terça-feira, 25, em Brasília, visita de cortesia e boas-vindas ao novo comandante do VI Comar da Aeronáutica, brigadeiro Sérgio Mingorance. A reforma dos aeroportos do Tocantins foi um dos assuntos abordados.

As características do Estado para o transporte aéreo regional e nacional, a localização estratégica do Tocantins, bem como a integração com outros modais de transporte foram apresentadas ao brigadeiro pelo governador. “Gostaríamos inclusive de implantar uma base aérea”, disse Carlos Henrique Gaguim, ao detalhar o projeto de consolidação de logística e desenvolvimento do Estado.

O comandante foi receptivo à ideia e disse que Palmas poderá ser uma das opções. “Dentro da estratégia da FAB, queremos reduzir a utilização do espaço aéreo do Rio de Janeiro, transferindo para o interior do país”, justificou o brigadeiro.

A reforma e ampliação dos aeroportos, inclusas na primeira fase do Programa Plano de Investimentos de 2010, do PROFAA – Programa Federal de Auxílio a Aeroportos, também foram debatidas no encontro. O convênio, referente à ampliação e reforma dos aeroportos, está em andamento.

O subsecretário de Representação, Evandro Campelo, o coordenador técnico, Paulo Martorelli, acompanharam a reunião.

Fonte: O Girassol

Cabo Verde pondera acordo aéreo com a UE

O governo de Cabo Verde deverá, em breve, assinar um "acordo aéreo horizontal" com a União Europeia (UE), primeiro passo de um processo que levará a uma política de "céus abertos" à navegação aérea com os "27".

A iniciativa foi anunciada segunda- feira no Parlamento pelo ministro de Estado e das Infra-estruturas, Transportes e Telecomunicações de Cabo Verde, Manuel Inocêncio de Sousa, ao ser interpelado sobre a política de transporte e circulação de pessoas e bens.

Inocêncio de Sousa, que não adiantou mais informações sobre o acordo, sublinhou que o Estado, através da assinatura de quatro "pacotes", abriu o espaço aéreo cabo-verdiano às companhias dos principais países europeus precursores do turismo para o arquipélago.

"De uma situação em que as ligações aéreas intercontinentais de Cabo Verde eram garantidas só a partir da ilha do Sal, exclusivamente por duas companhias aéreas, para três ou quatro capitais europeias, temos hoje cerca de 20 companhias a ligar quatro aeroportos do arquipélago", disse o ministro, acrescentando que os resultados da política em discussão "são inquestionáveis".

No entender de Inocêncio de Sousa, citado pela agência cabo-verdiana Inforpress, as melhorias são conhecidas também a nível dos transportes aéreos domésticos.

Nesse sentido, lembrou que a frota doméstica dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) foi renovada, tendo aumentando a sua capacidade de 144 para 184 lugares, e a entrada no mercado local de uma nova companhia, a Halcyonair.

Quanto ao processo de privatização da transportadora aérea de bandeira, a TACV, Inocêncio de Sousa sublinhou que a crise da aviação civil internacional e as dificuldades internas da própria companhia não permitiram ao governo conclui-lo, pelo que, disse, continua- se à procura de parceiros interessados.

Fonte: Agência Lusa/Diário Digital - Mapa: enciclopedia.com.pt

TAM vê possibilidade de expansão no acordo entre Brasil e Europa

O presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, acredita que o Brasil precisa se abrir cada vez mais para o tráfego internacional de passageiros. Diante do acordo assinado nesta terça-feira entre o Brasil e a União Europeia - que prevê a designação de companhias aéreas dos países membros como europeias e não pelo país de origem -, a TAM estuda inclusive atuar em trechos dentro da Europa, ao invés de fazer apenas a conexão direta com o continente.

Com o acordo firmado entre o Brasil e o continente europeu, a expectativa é de que haja aumento no número de voos internacionais, já que uma companhia alemã, por exemplo, poderá solicitar o trecho a partir de qualquer outro país da Europa para o Brasil. Da mesma forma, uma empresa brasileira poderá realizar voos dentro da Europa.

De acordo com Barroso, "onde houver oportunidades de negócios, a TAM poderá entrar", contanto que não se trate de uma área coberta por um parceiro da Star Alliance.

"Na verdade, é muito mais eficiente nós usarmos um parceiro do que ter que colocar uma nova base, uma nova equipe", lembrou, frisando a entrada apenas em mercados ainda não atendidos.

As companhias brasileiras representam apenas 36% de todo o tráfego diário internacional no país, sendo que o resto é feito por companhias internacionais.

O presidente da TAM acredita que, apesar de o acordo com a Europa significar maior concorrência, ele abre também uma situação favorável para a companhia. "Nós podemos até expandir nosso mercado na Europa".

A TAM voa para Paris três vezes ao dia. Voa também para Frankfurt, Madri, Milão e Londres uma vez ao dia. A partir de agosto, vai colocar mais dois voos, ambos a partir do Rio de Janeiro, sendo um para Frankfurt e outro para Londres.

Ainda nos planos internacionais da empresa, a TAM poderá passar a realizar voos diretamente para a Bogotá, na Colômbia. O pleito já foi realizado, mas ainda não está confirmado.

Na América Latina, a TAM pretende ampliar também a atuação para a Argentina, cuja capacidade já está totalmente atingida. "Se a Argentina ampliar o tráfego bilateral, nós vamos querer mais voos", admitiu Barroso.

Fonte: Juliana Ennes (Valor Online) via O Globo

Governo argentino veta aumento de voos partindo do Brasil

O aumento do número de brasileiros que viajam para a Argentina já provoca gargalos nas companhias aéreas, que desejam ampliar as frequências para o país vizinho. O governo argentino, no entanto, vem se recusando a ceder aos pedidos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), disse nesta terça-feira a diretora-presidente do órgão, Solange Vieira. Ela disse que as saídas para o mercado argentino, que representam 16% dos voos internacionais, tem forte potencial de crescimento no curto prazo.

Atualmente, são 133 frequências semanais para a Argentina. A Anac já solicitou mais 30 ao governo de Cristina Kirchner, que, no entanto, mostra-se reticente, temendo prejudicar as companhias locais.

"As empresas estão no limite de frequências para a Argentina, e a demanda continua crescendo. Espero que o governo de lá pense a respeito disso, porque eles estão perdendo ao segurar o aumento de voos vindo do Brasil", disse a diretora da Anac, ao participar de conferência de aviação civil entre Brasil e União Europeia, no Rio.

Os voos internacionais para os Estados Unidos representam 23% do total que sai do Brasil, seguido pela Argentina (16%) e Portugal (10%). Somente com o incremento de 10% nas frequências, a proporção para a Argentina pode subir para 18%.

Dados da Anac relativos ao ano passado indicam que foram transportados, ao todo, 128 milhões de passageiros, dos quais apenas 12 milhões relacionados a voos internacionais.

"O mercado internacional no Brasil ainda não é nada, há muito potencial para crescer", observou Vieira.

Ela comentou também que a Anac trabalha para diversificar os pontos de partida para o exterior. O objetivo é tirar o peso de Rio e São Paulo, e ampliar a presença de cidades do Nordeste, principalmente. Em 2008, 80% dos voos internacionais partiam do Rio ou de São Paulo.

Fonte: Cirilo Junior (Folha Online)

Anac aprova voos da Avianca Brasil para Exterior

O empresário German Efromovich, controlador da Avianca na Colômbia e no Brasil, entre outras aéreas, está muito feliz. “A Anac aprovou nossa solicitação, e a Avianca vai voar para a Colômbia”, disse Efromovich ao Portal Panrotas durante a Cúpula União Europeia – América Latina da Aviação Civil, que prossegue até amanhã (quarta, dia 26) no Rio de Janeiro. O executivo afirmou que os voos devem começar em julho.

A portaria da Anac foi publicada ontem no Diário Oficial da União, à página 8. Segundo a agência, foi autorizado sete frequências por semana de serviços regulares mistos entre os dois países.

Até então a Gol, por meio da marca Varig, e a Avianca colombiana operam rotas entre as duas nações.

Fonte: Portal Panrotas

Infraero: obras em aeroportos da Copa custarão R$ 5,4 bi

As melhorias previstas nos 16 aeroportos brasileiros vinculados às 12 cidades que vão sediar a Copa do Mundo vão absorver investimentos de R$ 5,4 bilhões até 2014, incluindo obras de infraestrutura e instalações de módulos temporários para aumentar a capacidade de trânsito de passageiros. O diretor de engenharia da Infraero, Jaime Parreira, disse hoje que, do total de investimentos previstos, 61% serão realizados pela própria empresa e 39% pela União, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Parreira explicou que os módulos que serão construídos em aeroportos, como o de Guarulhos, consistem em estruturas pré-fabricadas nos moldes da instalada no aeroporto de Florianópolis (SC). A vantagem desse tipo de construção, segundo ele, é a rapidez do empreendimento e o preço mais baixo. A estimativa é de que esse tipo de módulo, que pode consistir apenas em sala de espera de passageiros, mas também em terminais com check in, café e restaurantes, tenha custo de R$ 2,5 mil por metro quadrado. Por outro lado, uma infraestrutura definitiva tem custo de R$ 6 mil a R$ 7 mil por metro quadrado.

No que diz respeito especificamente a Guarulhos, Parreira disse que 50% das obras definitivas do Terminal 3 deverão ser entregues até 2013 e, até 2014, serão concluídos três módulos no local, que ampliarão a capacidade em 6,5 milhões de passageiros ao ano. Esses módulos terão investimentos totais de R$ 68 milhões. A durabilidade dessas estruturas é de 10 a 15 anos e, de acordo com o executivo, elas podem ser deslocadas para outros aeroportos, se necessário.

Segundo ele, as construções das obras definitivas e dos módulos nos aeroportos das cidades-sede da Copa visam não apenas a realização do evento esportivo, mas também o crescente aumento da demanda no setor aéreo. Parreira participou hoje da Cúpula União Europeia-América Latina de Aviação Civil, no Rio.

Parceiras

O presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, disse que a empresa tem interesse em participar de parcerias público-privadas (PPP) para a realização de obras em aeroportos brasileiros. Segundo ele, "a orientação do grupo é que se houver oportunidade de parcerias desse tipo em aeroportos é de nosso interesse, para passageiros e carga", disse em entrevista, após participar da Cúpula União Europeia-América Latina de Aviação Civil.

Ele citou os Estados Unidos como exemplo de sucesso nesse tipo de parceria. Sobre os acordos no setor aéreo entre Brasil e União Europeia, anunciados hoje pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, Barroso disse não conhecer detalhes. Mas ele não acredita em um acirramento da competição para a empresa. "A competição já existe, não temos proteção ou subsídio, nosso negócio já é competir", afirmou.

Fonte: Jacqueline Farid (Agência Estado)

Gol parcela bilhetes para feriados no Hipercard

A Gol e a Hipercard anunciaram uma parceria, pela qual os clientes da companhia que comprarem bilhetes com o cartão, até 31 de maio, terão a facilidade de dividir o valor da passagem em até dez vezes sem juros.

O objetivo da parceria é facilitar as compras para o Dia dos Namorados, feriados e férias de julho. No entanto, a validade da promoção independe da data de embarque e trecho escolhido.

Para participar, o cliente deve efetuar a operação pelo site da Gol, com uma parcela mínima de R$ 45,00.

Fonte: Portal Panrotas

Ibéria defende marco regulatório internacional para setor aéreo

As barreiras para a entrada de empresas estrangeiras no controle de companhias aéreas foram consideradas o maior entrave para a consolidação do mercado brasileiro e da América Latina como um todo.

O presidente da Ibéria Líneas Aéreas, da Espanha, António Vasquez, acredita que, para a criação de companhias globais de aviação, seria necessário ter marcos regulatórios multinacionais.

"O que não existe hoje é a facilidade regulatória para fazer empresas transoceânicas", disse. Ele acredita ser necessário derrubar barreiras ao capital, à criação de rotas e às operações entre os países. Somente dessa forma, acrescenta Vasquez, será possível criar, de fato, um mercado globalizado para a aviação.

"A indústria de linhas aéreas é veículo de globalização, mas é uma das indústrias que está menos globalizada, devido às barreiras que originam, do ponto de vista da indústria, uma grande fragmentação regulatória", disse.

Diante da fragmentação corporativa ainda existente no setor, Vasquez acredita haver espaço para novas fusões e aquisições. A América Latina teria espaço para crescimento orgânico, com o aumento de frequências e de rotas, além da possibilidade de crescimento não orgânico, com união de companhias já estabelecidas.

Perguntado sobre os projetos da Ibéria em relação a possíveis aquisições, o presidente afirmou ter a necessidade de estar "sempre aberto" para isso, mas alertou ser necessário, primeiro, ter que mudar o marco regulatório. "Senão, vai ser impossível", disse.

Fonte: Juliana Ennes (Valor Online) via O Globo

Companhia aérea indeniza cliente vítima de trombose por falta de espaço em voo

"SÍNDROME DA CLASSE ECONÔMICA"

A 10ª Vara Cível do Rio de Janeiro condenou a KLM Companhia Holandesa de Aviação a pagar R$ 40 mil por danos morais ao empresário Gilberto Silveira Batista, de 54 anos, vítima trombose venosa profunda, conhecida como “síndrome da classe econômica”, uma doença que atinge pessoas que têm a mobilidade limitada durante longo percurso de viagem aérea.

De acordo com a decisão, a empresa ainda terá que devolver ao empresário os valores gastos com tratamentos médicos e hospitalares, aluguéis de instrumentos hospitalares e medicamentos, com correção monetária.

Segundo a juíza Marisa Simões Mattos, houve falha na prestação do serviço no tocante à segurança, uma vez que a companhia aérea não informou ao passageiro os riscos que as longas viagens aéreas acarretam, com as poltronas extremamente apertadas, a falta de movimentação por mais de quatro horas e a baixa umidade dentro da aeronave.

A magistrada alegou que estudos médicos alertam para “o malefício patológico que as condições das aeronaves modernas provocam, em caso de longas viagens; a busca pelo maior lucro faz com que as companhias aéreas diminuam cada vez mais o espaço frontal de suas poltronas, obrigando seus passageiros a ficarem em uma única posição, com as pernas em quase 90º, por muitas horas seguidas”.

“Essa situação, aliada ao ar extremamente seco no interior do avião (a umidade pode chegar a 2%), e à pouca ingestão de líquidos durante a viagem, constituem condições extremamente favoráveis à formação de coágulo e trombose venosa profunda”, afirmou a juíza.

Ela disse ainda que o princípio da boa-fé objetiva, previsto nas relações de consumo, impõe deveres de lealdade e de informação máxima sobre os riscos que o objeto contratual pode acarretar. “No serviço de transporte aéreo não é diferente”, observou Marisa.

“A fim de evitar o avanço dessa nova síndrome em todo o mundo, bastaria que as companhias aéreas aumentassem o espaço entre os assentos e avisassem a seus passageiros, nas viagens muito longas, para movimentarem suas pernas e ingerirem líquidos, pelo menos a cada uma hora”, ressaltou a magistrada.

Histórico

A ação de indenização foi ajuizada em abril de 2004. A viagem, no entanto, ocorreu entre 30 de maio e 8 de junho de 1999. Gilberto Silveira embarcou primeiramente em um voo no Rio com destino a Amsterdã. No dia seguinte, 31 de maio, partiu para Jacarta, depois para Singapura e, por último, para Bali, onde foi a trabalho. No dia 7 de junho de 1999 ele deu início à viagem de volta, refazendo todo percurso.

Morador da Tijuca, Zona Norte do Rio, e pai de dois filhos, o empresário diz no processo que, em virtude da obstrução da sua capacidade de locomoção, deixou de praticar esportes porque não podia firmar a perna no chão e fez uso de cadeiras de rodas.

Fonte: Última Instância (com informações da assessoria de imprensa do TJ-RJ)

Crise na Europa pode acelerar privatização de aeroportos no continente

A crise europeia deverá acelerar o processo de privatização dos aeroportos, de acordo com o diretor-geral do Conselho Europeu de Aeroportos, Oliver Jankovec. Ele considerou a estrutura empresarial essencial para atender à demanda por infraestrutura.

"Os governos não querem mais investir em infraestrutura. Os aeroportos vão ter que fazer isso sozinhos", acredita.

Ele defendeu também a liberalização total em termos de rotas e de capacidade para que as companhias aéreas tenham acesso a novos mercados. A livre escolha fomentaria a criação de novas rotas e aumentaria a concorrência entre as companhias.

"A aviação vai crescer. Ainda há muita procura e, para transformar isso em novos voos, precisamos de liberalização", disse Jankovec.

E não é só a Europa que defende a abertura dos mercados. O diretor-executivo da Associação Latino-Americana de Transportes Aéreos (ALTA), Alex de Gunten, acredita que, para o crescimento do mercado aéreo, é preciso eliminar as barreiras ao crescimento, com maior flexibilidade e igualdade de condições entre os players.

Ele considera também a tributação um grande entrave ao crescimento. No Brasil, por exemplo, o preço do combustível de aviação é cerca de 50% mais caro, sendo que 80% do que é consumido no país é produzido internamente. "Isso faz com que se perca competitividade", disse.

Fonte: Juliana Ennes (Valor Online) via O Globo

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Jorge Tadeu

Turbulência em voo da United deixa seis feridos

Seis pessoas foram levadas ao hospital depois que um avião da United Airlines sofreu forte turbulência sobre o Oceano Atlântico e foi forçado a fazer um pouso de emergência nesta terça-feira (25) em Montreal, no Canadá.

O voo UA-935 decolou às 05h05 (hora local) do Terminal 1 do Aeroporto de Heathrow, em Londres, Inglaterra, e foi apanhado pela turbulência quando sobrevoava o mar na região de Labrador.

O Boeing 777-222/ER, prefixo N794UA, que dirigia-se para Los Angeles, na Califórnia, nos EUA, com 196 passageiros e 15 tripulantes, foi desviado inicialmente para o Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, Illinois, mas, em seguidam, optou pelo Aeroporto Internacional Trudeau, em Montreal, por estar mais próximo e em razão dos passageiros feridos a bordo.

Duas horas e dez minutos após ter sofrido com a turbulência, o voo 935 aterrissou em segurança às 12h10 (hora local).

Imagem do satélite meteorológico GOES-E

As autoridades disseram que cinco ambulâncias foram enviadas para o aeroporto e os feridos receberam tratamento ainda a bordo da aeronave.

Uma aeromoça fraturou um braço e um passageiro foi tratado de uma lesão no tornozelo, disse um dos funcionários da ambulância. outra passageira, uma mulher grávida, sofria de dores abdominais. A extensão das outras lesões não são conhecidas.

A companhia aérea disse que um outro voo estaria disponível mais tarde, para pegar os passageiros e levá-los para Los Angeles.

Fontes: CBC News / Aviation Herald - Gráfico: AVH/NASA - Foto: CBC

Acidente com avião de treinamento na Turquia

Um avião de treinamento da da Marinha da Turquia caiu nesta terça-feira (25) em Istambul, na Turquia, durante um voo de treinamento.

O avião Cessna T-41D Mescalero (Ce.R172), prefixo 10113, da Turkish Air Force Hava Harp Okulu Wing Serçe Kol Sq., caiu no meio de uma praça, mas, surpreendentemente, os dois tripulantes a bordo sobreviveram e nenhum ferimento ocorreu em solo.

Caminhões de bombeiros correram para a área que foi pulverizada com uma espuma especial para evitar a propagação do incêndio causado pelo derramamento do combustível da aeronave.

Fontes: defencenet.gr / ASN - Foto: defencenet.gr