sexta-feira, 23 de abril de 2010

Corpos das vítimas de acidente de avião chegam à Polônia

Os últimos 21 caixões com os corpos das vítimas do acidente de avião que matou o presidente polonês, Lech Kaczynski, sua esposa e outras 94 pessoas retornaram à Polônia nesta sexta-feira, quase duas semanas após o desastre.

Autoridades do governo e familiares se reuniram em um aeroporto militar para acompanhar o retorno de Moscou dos caixões com os corpos que incluem o piloto do avião, o chefe da Marinha polonesa e congressistas.

O primeiro-ministro, Donald Tusk, leu os nomes e pequenas biografias das 21 vítimas. Os caixões serão levados para a capela em um cemitério em Varsóvia.

O chefe das Forças Armadas polonesas, 18 membros do Parlamento, três vice-ministros do governo e chefes de várias instituições públicas morreram no acidente na Rússia, em 10 de abril.

No domingo, poloneses se despediram de Kaczynski na cidade de Cracóvia, no sul do país, que realizará eleição presidencial em 20 de junho.

Fonte: Gabriela Baczynska (Reuters) via O Globo - Foto: Reuters

Setor de turismo europeu perde US$ 2,3 bilhões com cinzas de vulcão

As interrupções do tráfego aéreo em consequência das cinzas vulcânicas causaram prejuízos de US$ 2,3 bilhões para o setor de turismo da Europa, estima a Organização Mundial do Turismo (OMT).

Dados da entidade mostram que cerca de 240 milhões de turistas internacionais voam para destinos europeus anualmente, gerando ganhos da ordem de US$ 200 bilhões.

Ao anunciar hoje a projeção, o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, concordou com o prognóstico da Associação Internacional de Tráfego Aéreo (Iata), de perda de US$ 1,7 bilhão para as empresas aéreas por causa das restrições de voos em decorrência das cinzas da eurpção de um vulcão na Islândia.

Fonte: Juliana Cardoso (Valor Online, com agências internacionais) via O Globo

TAM cobra US$ 50 por lugar com mais espaço no avião. Na Azul, o conforto custa R$ 20

Ter poucos centímetros a mais de conforto durante uma viagem de avião na classe econômica já é uma opção, desde que se esteja disposto a pagar mais por isso. Empresas como TAM e Azul oferecem aos passageiros poltronas com mais espaços para as pernas. E cobram por isso. Na Azul, por R$ 20, consegue-se sete centímetros: em vez de 79 cm de distância para a poltrona da frente, o passageiro viaja numa fileira com um espaço de 86cm. Na TAM, a opção custa US$ 50 e vale para os assentos da primeira fila ou para as poltronas localizadas nas saídas de emergência, mais espaçosas - as distâncias variam de acordo com a aeronave, e a empresa não informou de quanto seriam.

A cobrança diferenciada na TAM só está disponível na classe econômica dos voos para Miami, Nova York e Orlando, nos EUA. Trata-se de um projeto piloto, lançado há dois meses. Segundo a empresa, o valor adicional é oferecido ao passageiro no balcão de check-in. No caso de uma passagem para Miami, saindo do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o bilhete mais barato, com partida no dia 29, custa R$ 1.084,80, apenas o trecho de ida. Com a taxa adicional, sobe para R$ 1.173,05. O bilhete mais caro para a mesma data e destino é encontrado a R$ 1.245,77 e, com os US$ 50 adicionais, convertidos para o real (R$ 88,25 pela cotação de ontem), passa a custar R$ 1.334,02.

A TAM explicou que os assentos da primeira fileira continuam valendo para atendimento preferencial - gestantes, deficientes físicos, pessoas com dificuldade de locomoção ou com crianças de colo - são prioridade e, para esses passageiros, não há cobrança adicional. A companhia estuda ampliar a cobrança de tarifas diferenciadas para outros voos internacionais e domésticos, ainda sem data prevista.

Já a Azul Linhas Aéreas, que só tem voos domésticos, cobra R$ 20 pela área chamada Espaço Azul, que corresponde às cinco primeiras fileiras das aeronaves Embraer 190 e 195. Nessas poltronas, a diferença entre uma e outra é de 86cm, enquanto nas demais o espaço entre os assentos é de 79cm. As companhias aéreas Gol, Webjet e OceanAir informaram não fazem cobrança adicional pelas poltronas em locais onde há mais espaço no interior de suas aeronaves.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que as empresas têm liberdade para fazer cobranças diferenciadas porque, pela lei, a tarifa é livre e não precisa de acompanhamento da agência reguladora. Em março, a Anac criou um selo que deve estar nos aviões brasileiros, informando o espaço útil em centímetros entre um assento e outro na aeronave usada em cada voo. As empresas terão até setembro para cumprir a determinação.

Fonte: Erica Ribeiro (Boa Viagem/O Globo)

Saiba quais são os direitos dos passageiros

O caso aéreo provocado pelas cinzas de um vulcão na Islândia alterou drasticamente os planos de milhares de passageiros na Europa ou que estavam tentado chegar ao continente vindos de outros lugares do mundo.

Desde quinta-feira da semana passada, vários aeroportos na Europa fecharam e milhares de voos foram cancelados.

Vários passageiros tiveram que esticar suas férias, se deslocar para outros destinos e tentar outras formas de transporte ou simplesmente aguardar em aeroportos e hotéis até a retomada dos voos.

Muitos não sabem ao certo quem vai arcar com prejuízos causado pela situação.

Confira abaixo quais são os direitos dos passageiros no caos aéreo.

Eu sou passageiro. Quais são os meus direitos?

Você tem um contrato com uma companhia aérea para ser levado de um lugar a outro. Isso significa que a companhia aérea tem responsabilidade de achar uma rota alternativa. Os passageiros devem entrar em contato com suas companhias aéreas antes de ir para o aeroporto.

Em caso de cancelamento, os passageiros podem optar por um reembolso ou por mudar a data do seu voo. Em geral, as companhias aéreas são ágeis nos reembolsos. Elas não têm direito de cobrar taxas administrativas.

Quando tudo voltar ao normal, pessoas que foram colocadas em voos mais caros não precisarão pagar a diferença.

O que acontece se eu estou na Europa e não consigo voltar para casa, no Brasil, por exemplo?

Em casos de voos cancelados ou atrasados por mais de cinco horas, as leis europeias são bastante rígidas. As companhias aéreas são obrigadas a prestar ajuda no aeroporto. Isso inclui fornecer refeições e hospedagem, se necessário.

Algumas particularidades:

- As pessoas viajando para a União Europeia em companhias aéreas europeias estão cobertas pelas leis do bloco.

- Passageiros viajando para a União Europeia em companhias aéreas não-europeias têm direito a reembolso ou a pedir que seu voo seja remarcado. No entanto, ele pode ter que acionar a sua seguradora para exigir reembolso de custos com hotéis e refeições.

- Não há limite de tempo para refeições e hospedagens, enquanto não houver voos ou alternativas de transporte.

- Passageiros que organizaram por conta própria uma rota alternativa ou hospedagem podem pedir reembolso da companhia aérea. No entanto, se os custos forem considerados exagerados - como pegar táxi de um país para o outro, por exemplo - a companhia aérea não tem obrigação de reembolsar esses valores. Por isso, é mais seguro deixar que as companhias aéreas providenciem isso.

- Passageiros que não receberam ajuda da companhia aérea devem tentar gastar o mínimo possível e pedir o reembolso posteriormente. No entanto, isso pode ser difícil, já que muitos hotéis estão lotados.

- Algumas companhias aéreas estão fornecendo transporte alternativo - como ônibus.

Todos esses direitos ainda valem para pessoas que marcarem seus voos agora, mesmo que no futuro a situação não tenha se normalizado ainda.

Os passageiros não têm direito automático a qualquer outro tipo de indenização envolvendo cancelamentos de voos, já que as companhias aéreas não têm culpa pelo caos aéreo.

E quais os direitos dos passageiros junto às seguradoras?

Os passageiros que tinham fechado seguro de viagem podem ter gastos extras ressarcidos.

Algumas seguradoras pagam os gastos associados a cancelamentos de voos, como custos extras com hotéis, no entanto é necessário consultar o contrato.

A especialistas em direitos do consumidor Rochelle Turner, da revista britânica Which?, afirma que grande parte das seguradoras não oferece esse tipo de cobertura.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Se a erupção do vulcão islandês alterou seus planos, saiba como remarcar viagem à Europa

O caos nos aeroportos da Europa depois da erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, que semana passada começou a jogar cinzas na atmosfera, interrompendo o tráfego aéreo no continente, obrigou as companhias aéreas a adequarem suas políticas de remarcações e cancelamentos de bilhetes. Amargando prejuízos diários de dezenas de milhões de euros, as empresas estão adotando procedimentos distintos em relação aos passageiros prejudicados. Quem tem viagem marcada para a Europa nos próximos dias precisa decidir o que fazer. Apesar de a expectativa ser de melhora nas condições climáticas, ainda há o risco de novos problemas continuarem atrapalhando os planos de voo.

A falta de informação é o maior problema para quem está com viagem marcada, por isso as empresas aéreas estão orientando seus passageiros a entrar em contato com suas centrais de informações antes de se dirigir ao aeroporto. Para ajudar o viajante a se orientar nesta confusão, o Boa Viagem ouviu algumas companhias aéreas que voam do Brasil para a Europa e as maiores operadoras do país.

Comprei uma passagem aérea para a Europa não reembolsável. Se eu desistir da viagem, recebo o dinheiro de volta?

Depende da companhia aérea. De acordo com o call center da TAM, quem estiver com bilhete de voo para algum aeroporto que já foi reaberto precisa pagar taxa para remarcar ou cancelar, em uma loja da empresa. Já as empresas europeias estão sendo mais tolerantes. A British Airways, por exemplo, informa que não está cobrando remarcação e quem quiser cancelar o seu voo pode ser reembolsado.

Como pedir reembolso?

A Swiss Air criou um hotsite (www.swiss.com/refund) para facilitar os pedidos de reembolso de passagens aéreas. Já a holandesa KLM diz que se o seu voo foi cancelado ou atrasado em mais de cinco horas, você tem direito ao reembolso total - que pode ser pedido entrando em contato com o call center da empresa ou com o agente de viagem, caso ele tenha efetuado a venda (mesmo procedimento sugerido por outras companhias, como a Alitalia, por exemplo).

Posso remarcar o voo para a Europa sem pagar multa? E posso trocar o destino por outro?

Quem teve o voo cancelado e ainda quiser viajar pode remarcar o bilhete, desde que o itinerário seja igual (os mesmos aeroportos de partida e de chegada) e que haja lugares disponíveis. Mas quem quiser trocar a passagem para outro destino terá que pagar a remarcação (embora as companhias estejam sinalizando que os casos podem ser avaliados individualmente). Já os que desejarem ter o reembolso do valor pago devem procurar as companhias o quanto antes, porque elas estão estipulando datas limites para as trocas - na Iberia, por exemplo, esses pedidos devem ser feitos até o fim do mês. Na British Airways, o valor será restituído da mesma maneira como que foi pago.

Comprei um pacote com uma operadora e não quero viajar agora. O que fazer?

As operadoras pedem cautela antes de cancelar ou mesmo remarcar qualquer viagem para a Europa. De acordo com Pedro Javier, proprietário da Século XXI, especializada no destino, quem deve oficializar algum cancelamento ou remarcação deve ser a própria empresa.

- Se partir do cliente, é ele quem paga as taxas pelo cancelamento ou a remarcação. Por isso, estamos pedindo para nossos clientes aguardarem mais informações, e serem pacientes - explica.

Pretendo viajar em maio. Mantenho meus planos?

Segundo Pedro Javier, por precaução, o ideal é esperar os próximo 15 dias antes de comprar o bilhete. Vera Mesquita, gerente do departamento internacional da Shangri-lá, diz que quem está com passagem marcada para maio não precisa se preocupar:

- A não ser que a pessoa queira cancelar ou remarcar, estamos mantendo as viagens normalmente. Para quem ainda não comprou, no entanto, estamos pedindo para aguardar um pouco mais.

Valnéia Oliveira, gerente de produtos da Bessitur, afirma, no entanto, que o problema será conseguir lugar.

- Como os voos estão voltando aos poucos, os passageiros que foram prejudicados estão com prioridade para embarcar - explica.

Fonte: Boa Viagem (O Globo)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A340-313X, prefixo HB-JME, da Swiss International Air Lines, fotografado em 13 de abril de 2010, após decolagem do Aeroporto Internacional de Zurique (ZRH/LSZH), na Suiça, em direção a Cairo, no Egito, em uma manhã de céu nublado.

Foto: Sandro Mederle - JetlinerImages
(Airliners.net)

Portugal no Farnborough Airshow 2010

A AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) vai levar a Londres diversas empresas, universidades e associações ligadas à indústria aeronáutica.

Pela primeira vez, Portugal vai dispor de um pavilhão próprio num dos maiores salões mundiais de aviação. A AICEP, em colaboração com as associações Pemas, Pool.net, Danotec e Proespaço vai levar, em Julho, ao Farnborough Airshow 2010, um total de 42 entidades (entre empresas, universidades e outras instituições) que constituem o Cluster Aeroespacial Nacional. A iniciativa será repetida em Junho de 2011, no Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget, em Paris.

Entre as empresas convidadas pela AICEP, figuram algumas das candidatas ao fornecimento de componentes para as novas fábricas da Embraer, em Évora. Desde Abril de 2009, que o construtor brasileiro está a seleccionar potenciais fornecedores em Poprtugal, tendo já realizado dois workshops com 16 empresas, o último dos quais decorre até ao fim do mês.

Paralelamente, a AICEP está a promover o desenvolvimento de competências para o sector aeronáutico deste grupo de empresas portuguesas, na sua maioria fornecedoras do sector automóvel. Amorim, Almadesign, Caetano Componentes, Couro Azul, Iberomoldes, Incompol, LN Moldes, Olesa e Tekever, são algumas das seleccionadas para apresentarem as suas competências no salão aeronáutico de Farnborough.

Active Space Technologies, Critical Materials, Critical Software, Edisoft, EID, Envolve Space Solutions e UA Vision, destacam-se entre as empresas de base tecnológica; enquanto o sector académico será representado pelos institutos de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Universidade do Porto e de Soldadura e Qualidade, e pelas universidades Técnica de Lisboa e da Beira Interior

Fonte: Alexandre Coutinho (Expresso - Portugal)

Aeronave Xavante participa pela última vez da Reunião da Aviação de Caça

Gerações de caçadores se despediram do AT-26, Xavante, na 65ª edição da Reunião da Aviação de Caça, encerrada nesta quinta-feira, 22, na Base Aérea de Santa Cruz. Após quase 40 anos, foi a última participação da aeronave na RAC. “Depois de uma longa convivência vai ser difícil não sentir saudade”, lamenta o Capitão Kildare Sena.

Primeiro avião a jato a ser produzido no Brasil em larga escala, o Xavante operado pelo 1º/4º Grupo de Aviação, em Natal, deve ser desativado no fim do ano. Desenvolvido para treinamento, ataque e reconhecimento, o Xavante foi responsável pela formação de várias gerações de pilotos de caça na FAB.

Em 1970, a EMBRAER obteve os direitos de fabricação do jato italiano. Em setembro de 1971, o primeiro avião realizava o voo inaugural em São José dos Campos. Até 1981, foram produzidos 182 aviões, alguns exportados para Argentina, Paraguai e Togo.

Fonte: FAB - Fotos: Divulgação/FAB

Em nota, Marinha confirma queda de helicóptero em Angra dos Reis

A Marinha confirmou, nesta quinta-feira, em nota oficial, que a Força Aérea Brasileira admitiu a queda de um helicóptero em Angra dos reis, no Rio de Janeiro, na última quarta. A Mainha informou que o piloto resgatado encontrou em contato com a instituição relatando o fato. Ele contou que saiu de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, em direção à Costa Verde e, quando realizava o percurso de volta, teve problemas que causaram a queda da aeronave.

De acordo com o piloto, não havia mais ninguém no helicóptero, mas equipes da Marinha, do Corpo de Bombeiros e da Força Aérea Brasileira estão no local para localizar os destroços da aeronave. Até o momento, nenhuma parte do helicóptero ou pertences do piloto foram encontrados.

Fonte: JB Online

ANAC aprova elevação de categoria do Aeroporto de Alta Floresta (MT)

Técnicos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) estiveram em Alta Floresta, em Mato Grosso, realizando vistoria no Aeroporto Municipal Osvaldo Marques Dias (foto). Alta Floresta pleiteia elevação de categoria 2 para 5, o que possibilita pousos de aeronaves de grande porte. Este que é um desejo da sociedade altaflorestense.

Várias foram às ações desenvolvidas pela Administração Municipal, para que alcançasse este objetivo, dentre elas, a conquista do caminhão tipo AP-2.

A secretária de Indústria, Comércio e Turismo de Alta Floresta, Célia Castro comenta. “Estamos felicíssimos com esta notícia. Trabalhamos por vários dias para tornar este momento realidade”. Para que Alta Floresta possa receber aeronaves maiores, basta aguardar relatório oficializando esta elevação de nível.

Após os técnicos terem sinalizado positivamente para a liberação, a Secretária comenta as providências já tomadas. “Já entramos em contato com a Trip, para que a empresa possa disponibilizar uma nova aeronave. Também vamos entrar em contato com outras empresas para que nossos usuários do transporte aéreo tenham mais opções de voo”.

Célia destaca que mesmo após esta aprovação, a Administração Municipal irá fazer uma manutenção de toda uma estrutura. “Após esta aprovação, vamos manter os trabalhos, por exemplo, os bombeiros precisam continuar fazendo os treinamentos. Será necessário realizar um trabalho de manutenção constante”.

O secretário de Administração Rodrigo Arpini pontua o esforço da Administração Municipal. “Acompanhamos todos os trabalhos que foram realizados. Conseguimos executar várias ações que foram apontadas pela agência”. Quanto ao projeto de ampliação da seção contra incêndio, a ANAC solicitou algumas alterações, sendo que as mesmas já estão sendo realizadas pelo departamento de engenharia da prefeitura. “Assim que todo este processo estiver concluído, vamos licitar a obra”.

Também durante a vistoria, os oficiais de Alta Floresta concluíram com êxito os testes. “Conseguimos atingir os tempos mínimos estabelecidos pela ANAC e devemos receber na próxima semana os documentos oficializando esta conquista”.

Fonte: 24 Horas News - Foto: cdlaf.com.br

África do Sul verifica segurança de seu espaço aéreo

As Forças Aéreas Sul-africanas e outras corporações das forças de segurança iniciam sexta-feira exercícios de proteção do espaço aéreo do país em previsão do Mundial de 2010.

A polícia sul-africana, a Autoridade da Aviação Civil Sul-africana, o Comité de Coordenação dos Serviços de Informação, os Serviços da Navegação Aérea participam nas manobras que vão durar quatro dias.

Denominadas "Exercice Shield VI", as manobras têm como objectivo testar e verificar o plano de segurança do espaço aéreo a ser criado durante o Mundial cujo pontapé de partida está previsto para Junho próximo.

A Autoridade da Aviação Civil já publicou uma ordem de restrição de voos num raio de 50 mil náuticos de algumas zonas, cujos estádios vão albergar a competição.

As manobras serão levadas a cabo simultaneamente com a Operação Prosper, uma patrulha no litoral do mar, incumbida à Marinha para verificar o plano de segurança marítima.

As operações Prosper e Shield VI são levadas a cabo sob a supervisão da Estrutura Nacional Conjunta das Operações e Informação (NATJOINTS) que depende da Polícia Sul-africana.

Fonte: Panapress

Boeing propõe parceria em biocombustíveis em troca da venda de caças à FAB

Fabricante americana concorre com franceses e suecos para renovar frota brasileira

Em campanha para ser escolhida a fornecedora de caças de combate à FAB (Força Aérea Brasileira), a fabricante de aviões americana Boeing declarou nesta quinta-feira (22) que pretende fazer uma parceria com o Brasil para utilizar biocombustível em caças militares caso o seu F/A-18 Super Hornet seja o vencedor do projeto FX-2, que tem como objetivo renovar a frota de caças do Brasil. Além da empresa americana, a sueca Saab e a francesa Rafale concorrem para vender 36 caças ao Brasil.

O gerente da campanha de venda do F/A-18 Super Hornet da Boeing no Brasil, Michael Coggins, afirmou que como líder mundial em biocombustíveis, o Brasil poderia ser a primeira Força Aérea da América do Sul a voar com um caça usando combustível bioderivado e o primeiro país sul-americano a qualificar biocombustíveis dentro dos padrões militares.

O governo brasileiro, no entanto, já demonstrou disposição de fechar acordo com a francesa Rafale. Para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a compra dos novos caças trata-se de uma decisão política. Outra questão também tratada como crucial para o governo é a transferência de tecnologia, o que a Boeing não se comprometeu de forma efetiva.

A decisão sobre o vencedor da licitação deve ser anunciada pelo governo em breve. Em setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a dizer que os franceses levariam, mas voltou atrás e agora aguarda relatório final do Ministério da Defesa para fazer o anúncio.

Fonte: R7 - Imagem: Ag. IstoÉ

22 de abril, Dia da Aviação de Caça

Há exatos 65 anos, durante a Segunda Guerra Mundial, oficiais, sargentos e praças do 1º Grupo de Aviação de Caça da FAB (Força Aérea Brasileira) interditavam pontes, destruíam bases e arrasavam suprimentos nazistas na Itália, a bordo de P-47. Quatro morreram, mas, depois de 44 investidas e 11 missões em apenas 24h, o Eixo estava prestes a ruir.

É em homenagem a essa façanha que a FAB comemorou, nesta quinta-feira (22/04), o 65º Dia da Aviação de Caça. Hoje, gritos de “presente”, salvas de tiros e voos rasantes lembraram, nas bases aéreas de todo o país, cada segundo desse verdadeiro “Dia D”, tão histórico para a nossa aviação.

História

No dia 18 de dezembro de 1943 foi criado o 1º Grupo de Aviação de Caça, unidade que reunia a elite de combate formada por jovens pilotos da Força Aérea Brasileira.

Durante a segunda grande guerra, o jovem grupo de pilotos e suas aeronaves tiveram o seu batismo de fogo, altura em que faziam parte do 350th Fighter Group da USAAF.

As operações aéreas levadas a cabo contra forças do Eixo na Itália durante a II Guerra Mundial valeram-lhes honrarias.

A unidade realizou 2 546 surtidas ao longo de 450 missões durante o conflito.

Por seus serviços prestados a nação e ao mundo, no dia 22 de abril de 1986,o 1º G.Av.Ca. recebera a comenda President Unit Citation dos Estados Unidos, honraria até então somente concedida à apenas duas outras unidades de combate estrangeiras, sendo elas à RAF e à Royal Australian Air Force.

O dia 22 de abril foi escolhido como o Dia da Aviação de Caça da FAB por ter marcado a mais intensiva campanha de ataques realizados pela unidade na Itália num único dia. Foram executadas 44 missões individuais cujo resultado foi destruição de mais de 100 alvos, entre eles dezenas de veículos terrestres inimigos…

Fontes: 360graus.terra.com.br / pbrasil.wordpress.com

Prêmio Avião Revue 2010

Revista Avião Revue premia 15 empresas do mercado aeronáutico no maior concurso brasileiro do setor

Como já esperávamos, o Prêmio Avião Revue 2010 terminou em alto estilo. Convidados muito especiais das mais diversas áreas da aviação marcaram presença e ajudaram a abrilhantar a festa de um evento que, logo em seu primeiro ano, já mostrou que veio para ficar.

Reconhecida pelo trade como a publicação mais completa nesse segmento, a revista Avião Revue, editada pela Motorpress Brasil, lançou o Prêmio Avião Revue para congratular as melhores empresas do ano em suas respectivas categorias. De cara, gerou um impacto extremamente positivo no mercado e recebeu inúmeros elogios.

A eleição foi realizada com base na opinião de 19 jurados que atuam na aérea aeronáutica e pelos apaixonados em aviação que, por meio do site da revista Avião Revue, também puderam votar. No final, o voto que decidiu o campeão de cada categoria ficou por conta dos internautas.

No total, concorreram 49 companhias aéreas que operam regularmente no Brasil, 15 empresas aéreas cargueiras, 17 indústrias aeronáuticas, seis empresas de serviços auxiliares, três de manutenção e 16 aeroportos. Todas elas foram divididas em suas respectivas categorias.

Clique aqui para acessar a galeria de fotos do evento e confira abaixo a lista completa com os campeões por categoria no Prêmio Avião Revue 2010.

Companhia aérea da América do Norte (EUA e Canadá):

1º American Airlines
2º Air Canada
3º Continental Airlines

Companhia aérea da Europa:

1º Lufthansa
2º Air France
3º British Airways

Companhia aérea da América Latina:

1º LAN Airlines
2º Aeroméxico
3º Avianca

Companhia aérea da Ásia, África e Oceania:

1º Emirates Airlines
2º Japan Airlines
3º South African Airways

Companhia aérea nacional:

1º Azul
2º TAM
3º Gol/Varig

Companhia aérea regional sul e sudeste:

1º Trip
2º NHT
3º Passaredo

Companhia aérea regional norte, nordeste e centro-oeste:

1º Sete
2º Rico
3º Meta

Companhia aérea de carga:

1º Fedex
2º Absa Cargo
3º Lufthansa Cargo

Companhia aérea mais querida:

1º TAM
2º Azul
3º Gol/Varig

Indústria de aviação comercial:

1º Embraer
2º Boeing
3º Airbus

Indústria de aviação executiva:

1º Embraer
2º Gulfstream
3º Cessna

Indústria de helicópteros:

1º Eurocopter/Helibras
2º Bell
3º AgustaWestland

Empresa de manutenção:

1º TAP ME
2º TAM
3º Digex

Empresa de serviços auxiliares:

1º Swissport
2º LSG
3º RA

Aeroporto:

1º Recife
2º São Paulo-Guarulhos
3º Porto Alegre

Fonte: Fernando Fischer / Tiago Dupim - Imagem: Caio Mattos (Avião Revue)

Chefe e piloto da Red Bull enfrentam maratona de cinco voos para voltar à Europa após GP da China

Equipe pegou quatro aviões e um helicóptero saindo de Xangai rumo à Inglaterra

O chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, relatou que ele e o australiano Mark Webber (na foto com Horner) enfrentaram uma maratona de quatro voos de avião e um de helicóptero, em dois dias, para deixar a cidade de Xangai após o GP da China de Fórmula 1, rumo à Europa.

A dificuldade no tráfego aéreo ocorre por causa da nuvem de cinzas expelida pelo vulcão Eyjafjallajokull (Islândia), que entrou em erupção neste mês e levou ao fechamento total ou parcial do espaço aéreo em mais de 20 países. A Inglaterra foi uma das mais afetadas.

Segundo Horner, a maratona começou logo depois do GP chinês. E Mark Webber ainda esqueceu o passaporte durante as viagens.

- Tivemos uma estratégia de cinco paradas. Mark Webber e eu deixamos o hotel em Xangai às 16h30 do domingo [18], e à noite pegamos um vôo para Dubai [Emirados Árabes], que pousou na segunda-feira [19]. Depois, fomos de Dubai para Roma, desembarcando às 20h30 no horário local. Em seguida, trocamos de aeroporto na capital italiana e pegamos outra ponte aérea para Nice [França]. Dormimos lá, e no início da tarde de terça-feira [20] fomos para Glasgow [na Escócia].

- Acho que fomos o primeiro avião a entrar no espaço aéreo britânico. Desembarcamos 12h05 em Glasgow, e logo descobrimos que Mark perdeu seu passaporte. Depois de termos sido bem recebidos, voamos de helicóptero para Oxfordshire [Inglaterra], chegando às 16h, no horário local.

Horner explicou que o resto da equipe teve uma trajetória bem menos complicada que ele e o piloto australiano.

- Sebastian [Vettel] teve sorte, pegou uma carona com Bernie Ecclestone. Depois, voou para Nice e foi para casa sozinho. A maior parte da equipe, no entanto, permaneceu junta e pegará um vôo direto para Oxfordshire nesta quinta [22]. Os carros e equipamentos deverão vir juntos, e os integrantes do time deverão chegar em casa em uma hora ou duas, no máximo.

Para o chefe da Red Bull, a situação do espaço aéreo europeu não deverá causar tantos problemas para as equipes, ao menos para a escuderia austríaca.

- O calendário nos ajudou. Ainda temos uma semana para modificar os carros para a próxima corrida em nossa sede, que não foi afetada. Com essa semana a mais, acredito que não teremos maiores problemas.

O restante do material das equipes de F-1 que ainda está preso na China deve chegar à Europa ainda nesta quinta-feira.

Fonte: R7 (Gazeta Press)

Portugal pode perder fábrica do Pilatus para a Polônia

A OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) pode ver fugir a fabricação do avião Pilatus PC-12 para a Polônia.

Mais de 1000 Pilatus PC-12 já foram construídos em Portugal

Na sequência de um contrato de contrapartidas pela venda de 17 aeronaves PC-12 à Força Aérea da Polônia, a Pilatus Aircraft firmou uma parceria com a PZL Swidnik (recentemente adquirida pela AgustaWestland) para a montagem de fuselagens e asas destes aviões. O contrato com a empresa polonesa tem uma duração de 10 anos e prevê a entrega das primeiras estruturas a partir da segunda metade de 2011.

O construtor suíço justifica o estabelecimento de uma segunda parceria com as perspectivas de futura expansão dos níveis de produção do PC-12, mas garante a manutenção do atual contrato de fabricação com a OGMA, pelo menos, até 2012.

Assinado no final de 2007, por um período de cinco anos, o contrato de produção do Pilatus PC-12 foi avaliado em 80 milhões de euros e assegura o emprego direto a 300 trabalhadores.

O PC-12 é um avião que pode assumir várias configurações, do transporte executivo com capacidade para nove passageiros à vigilância aérea e ao serviço de ambulância, passando pelo transporte de carga. Dado tratar-se de um turboprop monomotor, o seu custo de operação é significativamente inferior ao de um avião a jato com as mesmas dimensões. Até á data, cerca de 1000 aeronaves PC-12 já foram produzidas em Alverca.

Fonte: Alexandre Coutinho (Expresso - Portugal) - Foto: aerospace-technology.com

Microsoft freta avião para 'resgatar' funcionários presos por vulcão

Voo fretado levou 81 pessoas para Madri. Avião retornou aos EUA com outros 31 passageiros que trabalham na empresa e na Amazon.com.

A Microsoft fretou um avião para levar na terça-feira (20) funcionários presos em sua sede nos Estados Unidos de volta para a Europa. O mesmo avião está sendo usado para levar alguns empregados norte-americanos de volta aos EUA, afirmou a companhia.

Mais de 100 funcionários baseados na Europa estavam no campus da Microsoft em Redmond, nos Estados Unidos, na semana passada durante reuniões anuais de negócios, mas não puderam retornar por causa das cinzas expelidas por um vulcão da Islândia.

De acordo com um porta-voz da Microsoft, 81 funcionários foram colocados em um voo fretado para Madri na terça-feira.

Na volta, o avião trouxe 31 passageiros, a maioria da Microsoft, mas também da Amazon.com.

O tráfego aéreo na Europa começou a se normalizar na quarta-feira (21), mas com muitos aviões em terra desde a semana passada, pode levar dias ou mesmo semanas para que o fluxo de passageiros seja normalizado.

Fonte: Reuters via G1

Passageiro pertencente à lista de risco é preso em voo com destino a NY

Agentes não divulgaram identidade do homem que representava 'sério risco de segurança'

Agentes federais dos Estados Unidos prenderam nesta quinta-feira, 22, um homem em um voo que decolou da África com destino a Nova York (voo 205), após o comandante do avião ter dito aos passageiros que o homem estava em uma lista que o impedia de fazer viagens internacionais por razões de segurança não reveladas.

Oficiais do Serviço de Alfândega e Proteção Fronteiriça dos Estados Unidos prenderam o homem quando o Boeing 757 da Delta Air Lines fazia uma escala para ser reabastecido em San Juan, Porto Rico.

O voo decolou da Nigéria, país de origem de um jovem acusado de tentar explodir um voo de Amsterdã com destino a Detroit no Natal, com um artefato explosivo escondido em sua roupa. Antes da escala em Porto Rico, a aeronave também fez uma escala no Senegal.

Não foi esclarecido se o homem preso embarcou na Nigéria ou no Senegal, e as autoridades não informaram seu nome, nem sua nacionalidade. Ele também não foi inicialmente acusado por nenhum crime, e o escritório do Serviço de Alfândega e Proteção Fronteiriça emitiu um comunicado o identificando somente como "uma pessoa de interesse potencial" que foi retirada do voo para ser interrogada.

Funcionários do órgão se recusaram a fornecer mais detalhes. Passageiros do voo disseram à Associated Press que o comandante os avisou que um passageiro havia sido identificado como registrado em uma lista de pessoas com proibição de viagens aéreas enquanto o avião cruzava o Atlântico.

O piloto descreveu o passageiro como um "sério risco de segurança", disse Joan Mower, uma passageira de Washington. O voo continuou com destino ao aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York.

Fonte: Associated Press via Estadão

TAP prevê faturar 25% no Brasil com Forças Armadas

Manutenção brasileira está a conquistar novos clientes e a aumentar a ocupação dos hangares.

Foram precisos cinco anos para que Jorge Sobral pudesse olhar para a actividade que coordena no Brasil sem sobressaltos. O presidente da TAP Manutenção e Engenharia (M&E) diz que pela primeira vez tem assegurada uma carteira de encomendas para os próximos meses e acredita que 2010 será o ano do ‘break even' para as oficinas brasileiras. E ainda antes dos números que permitam confirmar o sucesso da operação, a antiga VEM recebeu esta quarta-feira a distinção de melhor empresa de manutenção aeronáutica do Brasil, atribuida pela revista Avião Revue.

"A ocupação hoje é praticamente plena, quer em Porto Alegre, quer no Rio de Janeiro", assegura Jorge Sobral em relação aos dois centros de manutenção que a TAP M&E controla no Brasil. O presidente da empresa diz que, no primeiro caso, as oficinas estão ocupadas até final de Julho, enquanto que no Rio de Janeiro a ocupação está assegurada até ao final do primeiro semestre.

Fonte: Hermínia Saraiva (Económico - Portugal)

Vulcão: tráfego aéreo começa a se normalizar; polêmica sobre custos

Após uma semana de caos devido à erupção do vulcão islandês Eyjafjöll, o tráfego aéreo voltava ao normal nesta quinta-feira na Europa, mas inflava a polêmica sobre o custo da paralisação para as companhias e os passageiros; dezenas de milhares de viajantes ainda estão bloqueados em terra.

"A Europa registra entre 28.000 e 29.000 voos", nesta quinta-feira, segundo a organização europeia de navegação aérea, Eurocontrol.

Num momento, no entanto, em que dezenas de milhares de passageiros estão ainda longe de seus destinos, por falta de voos em número suficiente e de imediato, surge uma controvérsia sobre o pagamento ou não de indenizações e a eventual responsabilidade das autoridades no caos aéreo.

A Comissão europeia lembrou nesta quinta-feira que todas as companhias aéreas que usam aeroportos da UE são obrigadas a respeitar os direitos dos passageiros.

Com isto, visava principalmente a companhia de baixo custo Ryanair, cujo proprietário, Michael O'Leary, havia anunciado na quarta-feira que o rembolso dos passageiros "seria limitado ao preço inicial do bilhete pago".

A Ryanair, visivelmente pressionada, voltou atrás nesta quinta-feira, anunciando que devolveria aos passageiros um montante "razoável" superior ao preço da passagem de avião.

O'Leary acrescentou, no entanto, que contava ir com outras companhias aéreas aos tribunais "contra a Comissão europeia ou contra o Parlamento europeu, para explicar que (o) regulamento (em vigor) não estipula um fechamento de sete dias do espaço aéreo porque um vulcão expeliu cinzas na Islândia".

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) estima as perdas já sofridas em 1,7 bilhão de dólares e criticou a "confusão" causada pela reação europeia.

No pior período, os governos europeus invocaram o princípio de precaução - as cinzas vulcânicas poderiam, em alguns casos, vitrificar nos motores do avião, impedindo a sequência do voo.

O tráfego está ainda um pouco tumultuado na Finlândia e na Suécia.

A "volta à normalidade" foi confirmada no aeroporto parisiense Roissy-Charles de Gaulle, mas em Heathrow, em Londres, principal plataforma mundial em número de passageiros, será preciso "mais algum tempo" para funcionar 100%.

A erupção do Eyjafjöll prosseguiu na manhã desta quinta-feira com um "leve aumento" da atividade vulcânica, mas sem sinal visível, declarou à AFP Steinunn Jakobsdottir da Universidade de Reykjavik.

Em Varsóvia, os poloneses continuavam a se aglomerar em torno dos ônibus com percurso internacional, único meio nos últimos dias de chegar às capitais europeias. Kris Michalik, um operário de 40 anos que teve o voo para Londres cancelado no dia 15 de abril, embarcou nesta quinta-feira para um périplo de 27 horas de ônibus em direção à capital inglesa, onde trabalha. "Uma viagem assim longa é uma tortura, é uma escravidão", comentou.

Fonte: AFP