quarta-feira, 14 de abril de 2010

Centros de serviço da Embraer recebem segundo certificado diamante

Os centros próprios de manutenção de jatos executivos da Embraer em Fort Lauderdale, Estado da Flórida, e em Mesa, Estado do Arizona, receberam o Certificado Diamante 2010. O prêmio é o maior reconhecimento da excelência no treinamento de manutenção em aviação concedido pela Federal Aviation Administration (FAA), dos Estados Unidos.

A Companhia recebeu esse mesmo certificado no ano passado. Esta segunda conquista consecutiva é um reconhecimento ainda maior, pois os pré-requisitos para qualificação são mais exigentes e o número de candidaturas bem-sucedidas consideravelmente menor.

“O compromisso da Embraer em priorizar o treinamento da sua equipe de manutenção, no intuito de fornecer o melhor suporte e serviço aos clientes dos jatos Phenom e Legacy, é enfatizado por este grande prêmio”, disse Jacques Blondeau, Gerente dos Centros de Serviços de Manutenção, Reparo e Revisão de jatos executivos da Embraer – América do Norte.

Este reconhecimento confirma a participação ativa da Embraer no Programa de Treinamento de Técnicos em Aviação da FAA, e confirma que a Empresa utiliza mão-de-obra extremamente qualificada em toda a sua rede de centros de serviços em expansão nos EUA.

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Divulgação/Embraer

EUA: Irã precisará de ao menos um ano para ter bomba atômica

O Irã necessitará de ao menos mais um ano para criar uma bomba atômica, estimou nesta terça-feira o secretário americano de Defesa, Robert Gates.

"Provavelmente, ao menos um ano, talvez mais tempo" para Teerã montar uma bomba nuclear, disse Gates à imprensa no avião que o levou de Washington ao Peru, primeira etapa de sua visita à América do Sul.

"Acredito que nossas estimativas não mudaram desde a última vez que conversamos", respondeu Gates à pergunta sobre quanto tempo Teerã levaria para montar uma arma atômica.

No domingo passado, o secretário de Defesa assinalou que o Irã ainda não tem capacidade para criar uma arma atômica, e que seu programa nuclear militar avança mais lentamente que o previsto.

Estados Unidos e Europa acusam o Irã de utilizar seu programa nuclear civil para construir uma arma atômica, algo que a República Islâmica nega.

Irã anunciou na semana passada ter elaborado e testado novas centrífugas de terceira geração, capazes de produzir seis vezes mais urânio enriquecido que as atuais centrífugas, instaladas na usina de enriquecimento de Natanz.

Fonte: AFP - Imagem: earthhopenetwork.net

Maioria dos países ocidentais não tem regras para viagens oficiais

O acidente aéreo do último domingo, que levou à morte do presidente da Polônia e um grande número de personalidades do país, traz à tona importância de normas preventivas que regulem os deslocamentos de comitivas oficiais.

A maioria dos países do hemisfério ocidental dispõe apenas de regras extraoficiais para regulamentar viagens conjuntas de membros do governo e lideranças do Estado. Na Alemanha, por exemplo, não há lei que proíba o chefe de governo e o presidente federal de viajarem juntos no mesmo avião.

Ministros alemães Westerwelle (e), do Exterior, e Niebel, de Cooperação Econômica, em viagem conjunta à África

Isso aconteceu no ano passado, quando Angela Merkel e Horst Köhler voaram juntos para a cerimônia em memória às vítimas de um massacre numa escola no sul do país. Também a chanceler federal e seu vice, o ministro de Relações Exteriores, viajam juntos ocasionalmente.

A última dessas ocasiões foi em fevereiro, quando Merkel e Guido Westerwelle partilharam um voo a Paris para encontro com o governo francês. A bordo estavam 10 dos 14 ministros da Alemanha. Segundo o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Andreas Peschke, trata-se de um caso excepcional.

"É verdade que não existem regras escritas, mas na prática as viagens aéreas conjuntas são exceção. Elas acontecem, por exemplo, quando lideranças políticas viajam para negociações com o governo de outra nação ou eventos similares. Assim é mais barato e mais prático, pois a bordo podem ser feitos os últimos ajustes para as conversações."

Práticas semelhantes na França, EUA e Reino Unido

Na França tampouco há regras oficiais que regulem os deslocamentos de comitivas políticas. Nos encontros regulares dos gabinetes de governo da Alemanha e da França, por exemplo, os ministros franceses viajam em pelo menos duas aeronaves.

Por sua vez o presidente do Senado, que é ao mesmo tempo o vice-presidente, jamais viaja com Nicolas Sarkozy no mesmo avião. O mesmo acontece com o primeiro-ministro e o presidente.

Avião presidencial dos EUA sobrevoa Monte Rushmore, onde estão esculpidos os rostos de presidentes norte-americanos

Desde os atentados de setembro de 2001 nos Estados Unidos, o presidente e o vice-presidente norte-americanos jamais viajam juntos na mesma aeronave. Cada um tem seu avião militar próprio, conhecidos popularmente como "Air Force One" e "Air Force Two".

Por regra, nunca um grupo muito grande de líderes políticos costuma viajar no mesmo avião, para evitar que em caso de acidente morram ao mesmo tempo tantas lideranças. Todas as pessoas com cargos políticos nos EUA têm um sucessor designado, que pode assumir imediatamente a posição do outro. Segundo uma regra extraoficial, ambos jamais participam do mesmo evento.

No Reino Unido, o herdeiro ao trono, príncipe Charles, necessita da permissão da mãe, a rainha Elizabeth, quando pretende viajar com os filhos William e Harry. A rainha viaja em aviões da Royal Air Force ou, no caso de voos intercontinentais, em um avião fretado. O primeiro-ministro e a rainha nunca viajam no mesmo avião por questões de segurança e também de protocolo.

Fonte: Daniel Scheschkewitz e Hardy Graupner - Revisão: Augusto Valente (Deutsche Welle)

Avião do presidente polonês não transmitiu dados cruciais

A tripulação do avião do presidente polonês que caiu na Rússia não obedeceu à torre de controle do aeroporto, que a aconselhou a aterrissar, e não transmitiu dados de voo cruciais, segundo os controladores aéreos citados nesta terça-feira pela imprensa.

Um dos controladores do aeródromo militar situado perto de Smolensk (oeste da Rússia), onde o avião do presidente polonês Lech Kaczynski devia aterrissar, relatou as circunstâncias que precederam o acidente ao jornal popular russo Komsomolskaya Pravda.

"Antes da chegada do avião polonês, dois aviões deviam aterrissar. O primeiro, um Yak-40, pôde aterrissar sem problemas. O segundo era um Ilyushin-76. Mas a visibilidade sobre a pista de aterrissagem não era satisfatória e a tripulação decidiu aterrissar em outro lugar. E o fez sem problema em Vnukovo, em Moscou", relatou Anatoli Muraviev.

"O avião polonês chegou mais tarde e as condições meteorológicas começaram a piorar", continuou.

"Duvidávamos que pudesse aterrissar normalmente. O chefe dos controladores aéreos disse três vezes para que fosse aterrissar em outro lugar, mas a tripulação não obedeceu", acrescentou.

Muraviev explicou que, diante da recusa, a equipe de terra não teve outra opção a não ser guiar o aparelho, que iniciou as manobras de pouso sem autorização.

"E, depois, não recebemos os os dados sobre os movimentos (do avião) e a altura. O piloto deveria nos ter fornecido isso", acrescentou.

O chefe da torre de controle, Pavel Pliusnin, em uma entrevista ao site Life News, confirmou que o avião do presidente não transmitiiu os dados sobre a altitude.

Indagado sobre as razões desta falta de comunicação, Pliusnin respondeu: "Como eu poderia saber isso? Talvez porque não falassem russo direito. Falavam russo, mas as cifras, isso era algo difícil para eles".

"O piloto havia dito: 'Tenho bastante combustível, vou iniciar uma aproximação e, se não puder aterrissar, vou para outro aeroporto", segundo relatou o controlador aéreo.

A catástrofe aérea aconteceu no sábado perto de Smolensk, oeste da Rússia, com um balanço de 96 mortos, incluindo, além do presidente polonês, sua esposa e membros de seu gabinete, muitos políticos e militares poloneses.

Quase metade dos mortos foi formalmente identificada por parentes em Moscou, segundo o governo russo. Os trabalhos prosseguem em Moscou para identificar os corpos levados para a capital depois do acidente.

O enterro do casal presidencial acontecerá no domingo às 09h na Catedral de Wawel, em Cracóvia (sul), onde repousam os reis e presidentes da Polônia, segundo informou a agência de notícias PAP.

Já o Comitê de Aviação Intergovenamental (MAK) em Moscou informou que uma terceira caixa negra do aparelho acidentado foi encontrada no local da tragédia.

Por ora, os investigadores russos descartaram um incêndio ou uma explosão como causas do acidente, de acordo com o vice-primeiro-ministro Sergei Ivanov.

"As análises preliminares das caixas pretas do avião e o resultado do trabalho em terra mostram que não houve explosão ou fogo a bordo do aparelho", indicou Ivanov. "Os motores estavam funcionando no momento do choque com o solo", acrescentou.

A respeito ainda das dúvidas que pairam sobre a conduta da tripulação, para o procurador-geral da Polônia, Andrzej Seremet, nada indica no momento que os pilotos do avião do presidente polonês Ltivessem sofrido pressões para aterrissar, apesar do mau tempo no momento da catástrofe.

Respondendo a uma pergunta de um jornalista sobre as eventuais pressões que os pilotos teriam sofrido para pousar, apesar do mau tempo, Seremet afirmou: "No atual estado da investigação, não existem informações nesse sentido".

Acrescentou, no entanto, que os especialistas analisarão os ruídos de fundo da gravação das conversas dos pilotos para determinar se foi feita "alguma sugestão aos pilotos".

A imprensa polonesa aludia à hipótese segundo a qual uma das possíveis causas do acidente teriam sido as pressões exercidas sobre os pilotos para que aterrissassem a todo custo, para que a delegação polonesa chegasse a tempo às cerimônias para recordar a matança de Katyn, perto de Smolensk.


Fonte: AFP - Foto: Reuters - Imagem: AFP

Ataque aéreo paquistanês deixa mais de 70 civis mortos

Mais de 70 civis morreram em um ataque aéreo realizado no fim de semana por jatos do Paquistão perto da fronteira afegã, afirmou ontem um funcionário do governo. Testemunhas também confirmaram o ataque.

A declaração do funcionário do governo, que pediu anonimato, é uma rara confirmação de mortes civis. Essas mortes podem reduzir o apoio público aos confrontos com militantes. A fonte oficial disse que o governo já entregou o equivalente a US$ 125 mil em indenizações para os familiares das vítimas, em uma remota vila da área tribal de Khyber.

Um porta-voz do Exército, general Athar Abbas, negou ontem que tenha havido quaisquer mortes de civis no ataque da Aeronáutica paquistanesa. Inicialmente, as vítimas foram identificadas como supostos militantes.

Também hoje, um líder de uma vila afirmou que 13 civis foram mortos por um míssil dos Estados Unidos lançado na noite de ontem no noroeste do país. Funcionários do setor de segurança do Paquistão haviam confirmado quatro militantes mortos nesse ataque.

As Forças Armadas do Paquistão sofrem forte pressão dos EUA para atuar contra o Taleban e a Al-Qaeda no país. As ofensivas no noroeste paquistanês já forçaram mais de 1 milhão de pessoas a deixar suas casas.

Sobreviventes

Dois sobreviventes do ataque paquistanês falaram sobre o ataque, ocorrido na manhã de sábado. Eles estão em um hospital em Peshawar, noroeste do país. Segundo essas fontes, a maioria das vítimas morreu quando tentava resgatar pessoas presas por um ataque anterior. "Esta área não tem nada a ver com militantes", disse Khanan Gul Khan, morador da vila, que visitava um parente no hospital.

Um homem ferido no ataque afirmou que um funcionário de Khyber visitou a área ontem e deu a ele US$ 220 pela perda de quatro de seus parentes, incluindo seu irmão.

Funcionários da inteligência local disseram que um ataque no fim da noite de ontem, perto da cidade de Miran Shah, no Waziristão do Norte, matou quatro supostos militantes. Já Noor Gul, um morador da vila, afirmou que morreram 13 civis, incluindo duas crianças.

Fonte: AP/Agência Estado - Mapa: portalsaofrancisco.com.br

Policiais do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM/RJ) são promovidos por atos de bravura

Três policiais militares do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM) que participaram de uma operação policial no Morro dos Macacos, no dia 16 de outubro de 2009 foram promovidos por ato de bravura pelo Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

Os capitães Marcelo de Carvalho Mendes e Marcelo Vaz foram promovidos a major e o segundo sargento Anderson Fernandes dos Santos a terceiro sargento.

Integrantes da aeronave Fênix 2, eles foram acionados para apoiar outros policiais que participavam da operação no morro. Mesmo com o helicóptero atingido por vários disparos, o piloto, mesmo com a aeronave em chamas conseguiu desviar de várias casas e aterrisar em um campo de futebol. Na operação três policiais acabaram morrendo.

Fonte: Extra Online - Fotos (na sequência): Júnior Alves (SBT Imagem) / Alexandre Brum (Agência O Dia)

Helicóptero controlado remotamente flagra lancha com drogas em voo de teste

Sem piloto, o helicóptero iniciou perseguição de embarcação suspeita.

Guarda Costeira foi avisada e conseguiu apreender 60 quilos de cocaína.


O MQ-8B Fire Scout Vertical

Um helicóptero não-tripulado da Marinha dos EUA localizou uma lancha com grande quantidade de drogas durante um voo de teste, no início deste mês. De acordo com um blog especializado do “Aviation Week”, o caso ocorreu no dia 3 de abril, quando o helicóptero – que dispensa piloto ao ser controlado remotamente – detectou uma lancha suspeita no radar e iniciou a perseguição.

Após três horas de perseguição, a lancha foi interceptada pela Guarda Costeira – que recebia as imagens captadas pelo helicóptero da Marinha no momento em que parou perto de um barco de pesca. Na embarcação foram apreendidos 60 quilos de cocaína.

Fonte: G1 - Imagem: The Bay Net

Neil Armstrong critica projeto espacial de Obama

Neil Armstrong (foto), o primeiro homem a pisar na lua, fez um ataque sem precedentes na última terça-feira sobre os planos do presidente Barack Obama de cancelar o programa da Nasa para voltar ao satélite artificial da Terra.

O astronauta mais conhecidos do mundo, que tradicionalmente evita polêmica, advertiu Obama de que a decisão impede a continuidade da superioridade espacial americana. "A América tem de decidir se quer continuar a ser líder no espaço. Caso isso aconteça, devemos instituir um programa que nos dará a melhor chance de alcançar esse objetivo".

A decisão de cancelar o Constellation, o projeto de enviar astronautas novamente à Lua até 2020 e Marte até 2030, foi "devastadora", disse Armstrong em uma carta aberta ao poderoso presidente que também foi assinada por Gene Cernan, comandante da Apolo 17 e o último homem a caminhar na Lua, e por Jim Lovell, comandante da Apolo 13.

Para o governo de Obama, o programa Constelação não iria satisfazer os objetivos da agência espacial no tempo exigido. O cancelamento do programa, que pretendia desenvolver novos foguetes Ares e naves espaciais Órion para enviar astronautas ao espaço, substituindo a frota de ônibus espaciais da Nasa até o fim do ano, é o ponto mais polêmico da política do presidente americano.

Fonte: Terra - Foto: BBC

Obama anuncia ambicioso plano no setor aeroespacial

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelará esta semana um "ambicioso" plano para criar 2.500 empregos no setor aeroespacial, onde um anunciado corte no orçamento da Nasa deve eliminar milhares de postos de trabalho, revela nesta terça-feira o Washington Post.

Em discurso na próxima quinta-feira no Centro Espacial Kennedy, Obama apresentará sua estratégia para a exploração espacial tripulada, que incluirá o compromisso de "escolher, nos próximos cinco anos, um desenho de foguete capaz de enviar astronautas ao espaço", afirma o site do Post, que cita fontes da Casa Branca.

A estratégia de Obama é promover o desenvolvimento de foguetes por parte da iniciativa privada para enviar americanos à Estação Espacial Internacional (ISS), e entregar à Nasa a tarefa de criar novas tecnologias para a exploração tripulada além da órbita terrestre baixa.

Em fevereiro passado, Obama surpreendeu o Congresso e muitos funcionários da Nasa ao anular - sem propor uma alternativa clara - o programa Constellation, lançado em 2004 por George W. Bush para a volta do homem à Lua e o envio de uma missão tripulada a Marte.



Fonte: AFP via Terra / NBC News via Washington Post - Foto: AFP

Austríaco troca de avião em pleno céu

Paul Steiner redefiniu o conceito de voos conectados, a 2100 metros de altura

O paraquedista austríaco Paul Steiner redefiniu a ideia de voos conectados. Eles escalou de um avião a outro, a 2100 metros do chão.

O maluco agarrou a asa do Blanik L-13 e trocou de avião a uma velocidade de 130 km/h.

Depois, o austríaco de 47 anos ficou de pé sobre a asa e, usando o corpo, ligou uma aeronave a outra, colocando o pé em um avião e o pé na cauda do outro. A foto é impressionante.

- Isso nunca foi feito antes. Ensaiamos por um ano inteiro. Cada parte foi repetida minuciosamente por diversas vezes para minimizar os riscos. Valeu a pena.



Fontes: R7 / Daily Mail - Fotos: Divulgação/Red Bull

Anac: demanda interna sobe 35,04% no 1º trimestre

As companhias aéreas brasileiras registraram crescimento de 31,95% no fluxo de passageiros transportados no País em março, comparativamente ao mesmo período de 2009, segundo dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nos três primeiros meses do ano, o avanço foi de 35,04% em relação ao primeiro trimestre de 2009. Em março, a taxa média de ocupação dos aviões nas rotas domésticas ficou em 65,46%, o que representa um aumento de 6,69 pontos porcentuais ante a taxa de 58,77% exibida em março do ano passado.

A TAM respondeu no mês passado por 41,75% do mercado, abaixo dos 49,30% de um ano antes. Mas sua taxa de ocupação ficou em 62,98%, maior que os 59,15% de março de 2009. O grupo Gol/Varig, por sua vez, registrou uma participação de 41,44% do setor, superior aos 39,47% de março de 2009. Sua taxa de ocupação, de 65,04% no mês passado, superou em 8,15 pontos porcentuais o registro de um ano antes (56,89%). A WebJet aparece com 6,02% do mercado, ante 3,89% em março de 2009, e sua taxa de ocupação ficou em 73,36%. A Azul Linhas Aéreas vem na sequência, com 5,36% do mercado em março e ocupação de 84,81% em seus voos.

A taxa média de ocupação dos aviões nos voos domésticos ficou em 71,64% no primeiro trimestre, ante uma taxa de 63,81% de janeiro a março do ano passado. A TAM respondeu por 42,38% do mercado no acumulado do ano, abaixo dos 49,53% apurados um ano antes. Sua taxa de ocupação ficou em 69,40%, maior que os 64,19% de janeiro a março de 2009. No mesmo período, o grupo Gol/Varig registrou uma participação de 41,32% do mercado, superior aos 40,30% dos primeiros três meses de 2009. A taxa de ocupação ficou em 71,63%, acima dos 62,82% de igual período do ano passado. A WebJet aparece com 6,37% do mercado, ante 4,02% entre janeiro e março de 2009, com 80,59% de taxa de ocupação (contra 66,97% de um ano antes). A Azul Linhas Aéreas ficou com uma participação de 5,17% e ocupação de 87,02% no acumulado do ano.

Internacional

A demanda por voos internacionais operados por companhias brasileiras cresceu 10,79% em março deste ano, em relação a igual mês do ano passado, segundo a Anac. No acumulado do primeiro trimestre de 2010, o avanço da demanda internacional registra alta de 12,78%. A taxa de ocupação no mês passado, da ordem de 69,45% nas rotas ao exterior, superou os 62,01% registrados em março de 2009. No acumulado dos três primeiros meses de 2010, a taxa de ocupação avançou para 76,17%, de 67,74% nos primeiros três meses de 2009.

Nos voos destinados a outros países, a TAM liderou em março com uma fatia de 85,25% do mercado, ante 86,76% um ano antes. A Gol/Varig, por sua vez, ficou com 14,59% deste segmento, superior à participação de 13,07% registrado em março de 2009. No comparativo entre primeiros trimestres, a participação de mercado da TAM caiu de 85,39% para 82,79%, enquanto a fatia da Gol/Varig neste segmento avançou de 14,37% para 17,10%.

Fonte: Fabiana Holtz (Agência Estado)

Sem punições, farra das passagens completa um ano

Parlamentares usavam cotas para pagar bilhetes para familiares, namoradas e amigos

O escândalo que ficou conhecido como "farra das passagens" completa um ano nesta quarta-feira (14) sem nenhum parlamentar punido. No dia 14 de abril de 2009, o caso dos parlamentares que cediam bilhetes de suas cotas para familiares e amigos foi divulgado pelo Congresso em Foco.

Dentre as denúncias, a que ficou mais famosa foi o do deputado Fabio Faria (PMN-RN), que deu passagens para a apresentadora Adriana Galisteu, à sogra e para amigos. Galisteu e a mãe viajaram para os Estados Unidos com bilhetes pagos com dinheiro público. O deputado também foi acusado de dar passagens para atores. Após o escândalo, Fabio Faria devolveu o dinheiro dos voos.

Galisteu viajou com passagens de Fabio Faria

Além de cederem suas cotas, as “sobras” de passagens eram vendidas em um mercado ilegal. A verba dos parlamentares para a compra de bilhetes aéreos varia de R$ 5 mil a R$ 33 mil, dependendo do cargo ocupado e do Estado de origem.

Apesar da grande repercussão do caso, nenhum deputado foi cassado. A maioria argumentou que a regra na Câmara e no Senado sobre essa verba não era clara. No auge do escândalo, o Congresso chegou a anunciar medidas para evitar o uso de passagens da cota dos parlamentares por terceiros. Segundo levantamento do Congresso em Foco, 19 funcionários da Câmara foram demitidos, mas ninguém perdeu o cargo no Senado.

Em janeiro deste ano, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), liberou a sobra de passagens aéreas concedidas em 2009 para o uso em 2010. A decisão de Sarney contradiz uma das medidas tomadas pela Casa após o escândalo para evitar o uso irregular das cotas.

O Senado havia proibido o acúmulo de créditos de um ano para outro, limitando o benefício a cinco trechos por mês e restringindo a emissão de bilhetes para parlamentares do Distrito Federal. Na Câmara, a verba das passagens foi incorporada pela verba indenizatória, dinheiro usado pelos deputados para pagar despesas como aluguel, manutenção do gabinete e deslocamentos.

Fonte: R7 - Foto: Luciana Prezia/AE (24.07.2007)

Secretário da Defesa dos EUA critica publicação de vídeo de massacre

O site Wikileaks foi alvo de duras críticas por parte do Secretário de Estado da Defesa dos EUA, na sequência da publicação de um vídeo oficial que mostra um helicóptero militar a atacar um grupo de civis no Iraque.

Em causa está a publicação de um vídeo no site Wikileaks, promovido por uma organização não governamental que criou esta plataforma online para divulgar documentos oficiais de forma anónima, para lutar contra a corrupção governamental e corporativa.

O vídeo é datado de 12 de Julho de 2007 e mostra um grupo de civis, que incluía dois jornalistas e algumas crianças, a ser atacado por um helicóptero do Exército dos EUA no Iraque.

Segundo avança a agência Reuters, Robert Gates, o Secretário da Defesa dos EUA acusa a organização de «poder publicar qualquer coisa que queiram sem nunca ser responsáveis por isso. Não há antes nem depois».

Robert Gates considera que foi errada a decisão do site em divulgar o vídeo, pois não contém qualquer explicação ou contextualização face ao que se passou.

Num e-mail enviado entretanto à Reuters um assessor de imprensa da Wikileaks não identificado contra-ataca argumentando que Robert Gates fez «inúmeros comentários falsos e enganadores» sobre o caso, nomeadamente quando afirmou que o ataque tinha resultado de uma troca de tiros entre o grupo de civis e o helicóptero, algo que não corresponde ao vídeo.

O mesmo assessor revelou que a organização tem em posse mais documentos, que pretende publicar em breve, que referem a existência de um tiroteio na zona do incidente, sem que as forças norte-americanas tenham sido atingidas.

«Os mesmos documentos relatam que às 10h18, 28 minutos depois, o grupo foi avistado e começou o massacre», realça o assessor.

O vídeo da polêmica continua em destaque no Wikileaks.

Fonte: SOL (Portugal) - Imagem: Reprodução

Com Iberia, British Airways quer expandir voos para a África

A fusão entre a British Airways (BA) e a espanhola Iberia vai resultar no aumento de acessos para a África para turistas da Europa e da América Latina, disse o presidente da companhia nesta quarta-feira.

Willie Walsh afirmou que a British planeja expandir suas operações na África, sendo que a entrega de um novo avião em 2012 irá aumentar a frequência de voos para o continente.

"(A fusão) é uma oportunidade de promover acesso adicional do mercado espanhol para a África, e o Quênia será um dos destinos beneficiados", disse Walsh a repórteres na capital queniana, Nairobi, por videoconferência a partir de Londres.

O executivo afirmou ainda que a British poderia crescer em redes já existentes da Iberia, incluindo uma forte presença na América Latina, acessando o mercado africano a partir de Madri e Londres.

"Parte da expansão vai incluir novos serviços de Madri para um número de destinos na África... isso é um objetivo da associação entre British Airways e Iberia", disse ele.

"Nós vemos estes (novos Boeings 787) como uma excelente aeronave para servir o mercado africano e nos permitir expandir frequências e olhar novos destinos na África."

Voos extras nos próximos anos auxiliarão o crucial setor de turismo na região, disse Walsh, afirmando ainda que o leste da África deve registrar um aumento no número de turistas tanto na ida quanto na volta por conta da Copa do Mundo de futebol, na África do Sul, a partir de junho.

"Nós estamos prevendo um aumento de 10 por cento da receita para a África neste ano fiscal, que termina em 31 de março de 2011", afirmou George Mawadri, diretor comercial da British no Quênia.

Fonte: Jeremy Clarke (Reuters) via O Globo

TAM é a aérea mais lucrativa da América, diz pesquisa

Com lucro de US$ 771 milhões, a TAM foi a companhia aérea mais lucrativa no ano de 2009 entre as 11 empresas de capital aberto do setor de transporte aéreo regular da América Latina e Estados Unidos, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Economática. A Gol ficou em segundo lugar, com lucro de US$ 493 milhões, seguida pela chilena Lan Chile, com US$ 231,4 milhões.

Em nota, a consultoria destaca que todas as demais companhias aéreas, que são dos Estados Unidos, ficam abaixo das três latinas. Em 2008, a LAN Chile liderou esse ranking, com lucro de US$ 339,6 milhões, enquanto a Gol ocupava a quinta posição e a TAM era a sexta colocada. Em sua pesquisa, a Economática considerou os relatórios enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de cada país e converteu os valores originais pelo dólar do dia 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente.

Fonte: Agência Estado via Estadão

Acidente de monomotor na Colômbia deixa 3 mortos e 2 feridos

Três pessoas morreram e outras duas ficaram feridas hoje (14) em um acidente aéreo no qual um pequeno avião caiu sobre um sítio próximo à cidade de Villavicencio, no centro da Colômbia, confirmaram fontes oficiais locais.

O avião Piper PA-28-235 Cherokee Pathfinder, prefixo HK1548, partiu do aeroporto Vanguardia de Villavicencio e seguia para o município de La Macarena, mas caiu em uma estrada próxima, aparentemente por falhas técnicas que foram reportadas nos primeiros cinco minutos de voo.

A bordo do avião da empresa Saviare Ltda. viajavam cinco pessoas. Três delas faleceram, o piloto Arturo Rodríguez, e dois passageiros, Héctor Julio Usme e Martha Gamba. Berny Ramírez e a criança Jhon Ernesto Méndez, de seis anos de idade, ficaram feridas e foram levadas a uma clínica e um hospital da capital do departamento de Meta.

Usme, funcionário da autoridade ambiental da região de Cormacarena comandava a viagem do grupo até uma vila em La Macarena, onde realizavam um projeto de pesquisa de manejo de resíduos sólidos.

Em outro episódio, um avião também teve problemas ao decolar do mesmo aeroporto, embora, por enquanto, não há registro de vítimas.

Fontes: EFE via G1 / ASN - Foto: EFE (atualizado o número de mortos com informações do site El Espactador)

Qatar Airways fecha acordos com Tam e Pluna

A Qatar Airways, que inicia voos diários e diretos entre Doha (Catar) e São Paulo (GRU) – com extensão a Buenos Aires – em junho, já fechou acordos com duas aéreas da América do Sul. As parcerias são para ´alimentar´ os voos a partir dessas duas cidades.

“Fechamos com a Tam e a Pluna”, diz o gerente América Latina da companhia, Antonio Bandeira (foto), em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS realizada hoje pela manhã, em São Paulo.

“A partir desta sexta (dia 16), os agentes de viagens poderão consultar nossos voos nos canais de distribuição já com a Tam”, afirma Bandeira. “Para a próxima semana, deve ocorrer o mesmo com a Pluna”, prevê o gerente. E as negociações para mais acordos continua, emenda ele.

“Estamos conversando com a Gol, a Lan e a Aerolíneas Argentinas e esperamos fechar com essas empresas também”, afirma Bandeira.

Segundo o executivo, a filosofia da Qatar não é entrar em uma das três alianças aéreas – Star Alliance, Skyteam e Oneworld –, mas, sim, manter acordos com outras companhias.

Fonte: Portal Panrotas

Aeroporto de Lisboa rejeita pedidos de aterrissagem

Aeroporto de Lisboa tem falta de espaço em “hora de ponta”

As companhias aéreas que voam para Lisboa solicitaram 5000 voos para este Verão que foram rejeitados pelo aeroporto, por falta de espaço.

Neste momento a empresa que gere os aeroportos – a ANA, Aeroportos e Navegação Aérea – está a identificar horários alternativos, como afirmou Guilhermino Rodrigues, o presidente da empresa.

É que o problema reside em determinados horários, de manhã e à noite, preferidos pelas companhias aéreas.

Ainda nesta entrevista, o dirigente reconhece que não é grave que o novo aeroporto em Alcochete não esteja pronto em 2017. O aeroporto da Portela pode ficar mais alguns anos em operação.

Já quanto à privatização da ANA, o presidente do Conselho de Administração diz que “está tudo preparado”. “A empresa está preparada para ser privatizada. Tomada a decisão, há que readaptar todos os estudos e todos os instrumentos que a empresa preparou para a privatização”

Quanto a aumentos salariais na ANA, apesar de o Governo proibir, o presidente do Conselho de Administração põe a hipótese de existirem. Acrescenta no entanto que o Conselho de Administração não recebeu o ano passado, nem vai receber este ano, qualquer prémio monetário.

Fonte: Rádio Renascença (Portugal) - Foto: RTP Notícias

Aeroporto da Portela: não expandir custaria 5 mil milhões

Presidente da ANA explica que investimento na Portela não é «dinheiro deitado à rua»

Portugal poderia perder 5 mil milhões de euros em receitas turísticas se não investisse na expansão do aeroporto da Portela, em Lisboa, disse esta quarta-feira o presidente da ANA Aeroportos de Portugal.

Guilhermino Rodrigues estima que seriam estes os custos para o país entre 2006 e 2017. Por isso mesmo, considera que o investimento que a empresa fará na expansão daquela infra-estrutura é «altamente rentável».

«Se nós não tivéssemos tomado a decisão de aumentar a capacidade de 10 para 18 milhões de passageiros por ano [até 2017], o prejuízo acumulado em receitas turísticas, entre 2006 e 2017, seria de 5 mil milhões de euros», disse, citado pela Lusa.

Actualmente decorre o Plano de Expansão do Aeroporto de Lisboa. O objectivo é aumentar a capacidade de tráfego até ao limite máximo do aeroporto, o que significa o aumento de 34 para 40 movimentos em pista por hora, assim como os níveis de conforto do serviço. O investimento total está orçado em 380 milhões de euros.

Contra as vozes que consideram este investimento um desperdício, tendo em conta a construção do novo aeroporto internacional em Alcochete em 2017, o presidente da ANA responde que este reforço de capacidade «está a aumentar em 80% as receitas do futuro aeroporto».

Fonte: Agência Financeira

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Fotos: Reuters