terça-feira, 13 de abril de 2010

Nasa anuncia uso de aviões não tripulados para investigar meio ambiente

Global Hawk RQ-4A

A Nasa, agência espacial dos EUA, anunciou a utilização de três aviões não tripulados da Força Aérea Americana (USAF) para o monitoramento de dados ambientais como o nível de ozônio e gás carbônico, mapeamento de nuvens, além de coleta de dados meteorológicos. Veículos aéreos não tripulados (VANT) como esses utilizados pela Nasa possuem muitas aplicações potenciais para o avanço da ciência, na melhoria nas técnicas de vigilância de furacões e no desenvolvimento da capacidade de apoio durante a ocorrência de desastres naturais.

O VANT empregado pela Nasa, denominado genericamente de ’Global Hawk’, foi desenvolvido pelo consórcio americano Northrop Grumman Corp. e possui 13m de comprimento, tem autonomia para voar por mais de 30h, em altitudes superiores a 20 mil metros (cerca do dobro das altitudes que voam os aviões comuns).

Durante as operações científicas programadas os VANT são comandados via satélite pela Estação de Controle do Centro de Pesquisas de Vôo Dryden da Nasa, situada na Base Aérea de Edwards, no deserto de Mojave, Califórnia, EUA. A primeira missão do ’Global Hawk’ de cinco planejadas para o presente mês já foi completada com sucesso e tratou de um estudo atmosférico sobre os oceanos Ártico e Pacífico.

Um protocolo firmado pelo Centro de Pesquisa Dryden da Nasa e o Grupo Northrop Grumman permitiu a transferência de três aviões não tripulados ’Global Hawk’ da USAF para uso em longo prazo nas missões científicas a serem realizadas pela NASA na alta atmosfera. Os vôos com missões científicas estavam previstos para serem iniciados no final de 2009, mas sofreram atrasos.

Fonte: NASA via Brasilwiki - Imagens: NASA / Northrop Grumman

Nigeriano que tentou explodir avião no Natal comparece a tribunal

O jovem nigeriano indiciado nos Estados Unidos pela tentativa de explodir um avião comercial em 25 de dezembro de 2009 comparecerá nesta terça-feira a um tribunal de Detroit, para uma audiência prévia ao julgamento.

Umar Farouk Abdulmutallab, nigeriano de 23 anos, foi indiciado em janeiro por um tribunal de Detroit (Michigan) por seis acusações, incluindo tentativa de assassinato e tentativa de uso de armas de destruição em massa. Ele tentou explodir no dia de Natal o voo 253 da Northwest Airlines, que fazia a viagem entre Amsterdã e Detroit e tinha 290 pessonas a bordo.

O nigeriano se declarou inocente em um tribunal federal americano das seis acusações, que podem resultar em uma condenação de prisão perpétua.

Fonte: AFP via G1 - Foto: blog.newsweek.com

Queda de avião militar nos EUA deixa três mortos

Quarta pessoa a bordo estava desaparecida em floresta da Georgia



Um avião da Marinha dos Estados Unidos (TAW-6) caiu na segunda-feira (12) em um bosque do norte do estado da Georgia e morreram ao menos três tripulantes, informaram autoridades.

O xerife da região, Keith Bosen, disse que as primeiras informações dão conta que o aparelho “voava muito baixo antes da queda”, estimada por volta das 16h40 (horário local).

As equipes de socorro buscam uma quarta pessoa que supõem que estava a bordo da aeronave, com base na Flórida, informaram as autoridades.

O avião, o North American/Rockwell T-39N Sabreliner decolou da base aérea de Pensacola, na Flórida.

O porta-voz da Base Aérea Marinha em Pensacola, na Flórida, Harry White disse que as autoridades não confirmaram se o piloto estava entre os mortos. O avião T-39N - uma versão do bimotor executivo Saberliner, da Rockwell - caiu na tarde de segunda-feira. Não houve vítimas em terra.

O avião fazia parte da esquadra Training Air Wing 6 que realiza missões rotineiras sobre o condado Fannin, onde caiu.

As autoridades não sabem o que provocou a queda do avião e esperam que investigadores da Marinha cheguem nesta terça.

Fontes: AP via O Globo / R7 / CNN / FOX

Fotos do acidente na Indonésia


Fotos: AFP / EDA / Reuters

Avião sai da pista e se parte ao meio na Indonésia

78 passageiros ficaram feridos



Um avião da Indonésia com 97 passageiros e seis tripulantes a bordo derrapou na pista na remota província indonésia de Papua, ferindo ao menos 20 pessoas nesta terça-feira (13).

O Boeing 737-300, prefixo PK-MDE, operado pela companhia aérea Merpati Nusantara, prestes a finalizar o voo doméstico MZ-836, vindo do Aeroporto Dominique Edward Osok, em Sorong, ao aterrissar na pista 35 do Aeroporto Rendani, em Manokwari, sob chuva e névoa, aproximadamente às 11:00 (hora local - 02: 00Z) deslizou e caiu em um pequeno canal a 170 metros do final da pista (de 2.000 metros). A aeronave partiu-se em dois.

Dois passageiros sofreram ferimentos críticos e uma pessoa ferimentos graves (ossos fraturados).O total de passageiros feridos chega a 78, a maioria com escoriações e alguns com ossos quebrados. Eles foram levados para um hospital local para tratamento. Não houve relatos de mortes.

A empresa aérea Merpati Nusantara divulgou nota informando que um de seus Boeing's 737-300, o de prefixo PK-MDF (observe: MDF), derrapou na pista e acabou no rio adjacente dividido em duas partes. As imagens da TV local mostram claramente o prefixo PK-MDE na fuselagem do Boeing acidentado.

Fontes da aviação na Indonésia relatam que ambos os membros da tripulação de cabine são experientes comandantes e instrutores. Nenhum dos tripulantes sofreram ferimentos.

A Merpati Nusantara, uma companhia aérea sem dinheiro estatal, que está em processo de modernização da sua envelhecida frota, realiza muitas das rotas para as regiões mais remotas da Indonésia.

No ano passado a Merpati sofreu dois acidentes de avião em Papua. Em julho, um avião perdeu as rodas da frente ao partir da cidade de Biak. Um mês depois, outro voo - com um avião Twin Otter - caiu, matando 16 pessoas a bordo.

Acidentes aéreos são freqüentes na Papua, uma área montanhosa na parte oriental da Indonésia. Dois aviões de carga e várias aeronaves menores também cairam na província no ano passado.

A Indonésia tem feito esforços nos últimos anos para melhorar a segurança aérea. No ano passado, a Comissão para a Segurança da União Européia, ordenou a proibição de quatro transportadoras indonésias de voar no espaço aéreo europeu.

Papua, a cerca de 1.830 milhas (2.950 quilômetros) a leste da capital da Indonésia, Jacarta, é uma das regiões mais isoladas e pouco desenvolvidas do país.

Há poucas estradas na província, que ocupa a metade ocidental da ilha de Nova Guiné, e as viagens aéreas são uma forma comum de transporte.

Fontes: AFP / iG / CNN - Fotos: AFP / EDA - Mapas: Cortesia/Google Earth - Tradução e edição: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A319-132, prefixo TC-JLN, da Turkish Airlines, em meio a um bando de pássaros, em 04.11.09, no Aeroporto Internacional Ataturk (Yesilkoy) (IST/LTBA), em Istanbul, na Turquia.


Foto: Akin Diler
(Airliners.net)

Tragédia na Rússia: aterrissagem teria ocorrido por ordem direta do presidente

Controladores aéreos teriam ordenado ao piloto que seguisse para o aeroporto de Minsk, na Bielorrússia.

Os poloneses ainda não se despediram formalmente do seu presidente, Lech Kaczynski, vítima de um desastre aéreo no sábado, mas a polêmica sobre a causa do acidente já divide a Rússia e a Polônia.

Autoridades em Moscou informaram que Kaczynski teria contrariado as instruções dos controladores aéreos e teria dado a ordem para a aterrissagem no aeroporto militar russo de Smolensk, apesar do mau tempo que fazia, o que teria levado à queda do do Tupolev Tu-154, onde seguiam 97 pessoas.

Os controladores aéreos russos teriam ordenado ao piloto do avião - em que seguia o chefe de Estado da Polônia - que aterrissasse em Minsk, capital da Bielorrússia, já que o aeroporto de Smolensk não dispõe de meios para receber aviões em situações de nevoeiro intenso.

"Quando estavam a 2,5 km de distância, o diretor do controle de tráfego aéreo percebeu que a tripulação tinha aumentado a velocidade de descida", afirmou Alexander Alyoshin, chefe da Comissão de Instrução da Procuradoria e Sub-chefe da Força Aérea Russa.

Esta versão é contrariada pelo procurador-geral polonês, Andrzej Seremetis, que afirmou ontem que nada indicava que os pilotos do avião onde seguia o presidente da Polónia tivessem recebido ordens de Kaczynski para aterrissar com condições meteorológicas adversas. Seremetis acrescentou que os especialistas vão analisar o ruído de fundo na gravação das conversas entre os pilotos, para averiguar se "alguma sugestão" foi feita nesse sentido. A ser confirmada, não seria a primeira vez que o presidente polonês teria dado ordens para aterrissar - contrariando as indicações que os pilotos recebiam da torre do controle - para evitar atrasos.

Em 2008, Kaczynski, fazendo uso do seu estatuto de chefe de Estado-Maior, ordenou ao piloto do avião que o transportou à Geórgia que fizesse a aterrissagem em Tblissi, na Geórgia, apesar das advertências em contrário dos controladores aéreos, mas a aterrissagem ocorreu sem problemas.

As cerimônias fúnebres do presidente polonês, da sua mulher e de outras 95 pessoas, entre altos líderes políticos, militares e religiosos, vão acontecer no sábado, uma semana depois do acidente.

Fonte: Vanessa Pires (i-online - Portugal) - Editado por Jorge Tadeu - Foto: Sergey Ponomarev/AP

Para Jobim, acordo com EUA pode facilitar venda de Super Tucano

O acordo assinado nesta segunda-feira entre Brasil e Estados Unidos na área de defesa pode facilitar a venda de aviões de combate Super Tucano, fabricado pela Embraer, às Forças Armadas norte-americanas, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Segundo o ministro, com o novo acordo, o primeiro entre os dois países desde 1977, empresas brasileiras poderão participar de disputas sem licitação para a venda de equipamentos militares aos EUA, o que antes não era possível, informou um comunicado do ministério.

A Força Aérea dos Estados Unidos estuda propostas comerciais para a compra de novos aviões e, segundo a Agência Brasil, o embaixador dos EUA em Brasília, Thomas Shannon, apontou o Super Tucano como candidato.

"Precisamos de um avião com as características do Super Tucano, reconhecido como uma boa aeronave, mas há outros aviões concorrendo e estamos explorando as várias possibilidades", disse o diplomata, segundo a agência.


Fonte: Reuters via O Globo - Imagens: Divulgação/Embraer

Deputados vão aos EUA para cobrar punições por acidente da GOL

Uma comitiva brasileira viaja para Washington (Estados Unidos), na quarta-feira (14), para pedir punição aos pilotos do jato Legacy que se chocou com um avião da Gol em setembro de 2006. As 154 pessoas que estavam a bordo do voo Gol 1907, que ia de Manaus a Brasília, morreram. Os pilotos do jato já respondem a processos criminais na Justiça brasileira, mas, segundo o deputado Milton Monti (PR-SP), não há qualquer processo em andamento nos Estados Unidos que possa resultar em punição dos pilotos.

Monti, que preside a Comissão de Viação e Transportes, lidera o grupo brasileiro. Além dele, também viajam o deputado Jaime Martins (PR-MG), o perito Roberto Peterka e o advogado Dante D´Aquino. A comitiva deve visitar parlamentares da Câmara dos Representantes, um dos dois órgãos do Congresso estadunidense, além de representantes da Federal Aviation Administration (FAA), instituição governamental responsável pela gestão da aviação civil no país.

O grupo vai entregar às autoridades locais um laudo pericial feito em junho de 2009 que indica que o piloto do Legacy, Joseph Lepore, e o co-piloto, Jan Paul Paladino, cometeram uma série de erros que levaram ao acidente. Milton Monti explica que, entre eles, está o não acionamento do Traffic Collision Avoidance System (TCAS), um sistema de segurança de voo incorporado às aeronaves para evitar colisões.

Segundo o deputado, já houve casos, nos Estados Unidos, de cassação de licença de pilotos que não ligaram esse equipamento. “Não podemos definir qual é a punição mais adequada para esse caso, porque isso seria extrapolar a nossa competência. Contudo, queremos garantir que os pilotos do Legacy sejam responsabilizados dentro dos critérios adotados em casos semelhantes”, afirmou o deputado.

Cooperação parlamentar

Na visita à Câmara dos Representantes, a comitiva brasileira deverá se reunir com deputados da Comissão de Transporte e Infraestrutura e do Subcomitê de Aviação. A ideia, segundo Milton Monti, é solicitar aos parlamentares que cobrem dos órgãos competentes a responsabilização dos pilotos do jato Legacy. “Se um assunto como esse viesse a ser colocado para a Câmara dos Deputados no Brasil, eu tenho certeza de que nós ajudaríamos a cobrar punições adequadas. Da mesma forma, esperamos que os parlamentares dos Estados Unidos colaborem para haver justiça no caso”, argumentou Monti.

O acidente

Em 29 de setembro de 2006, um Boeing da empresa Gol se chocou no ar com um jato executivo Embraer Legacy. O voo regular seguia a rota Manaus-Brasília, enquanto o jato ia de São José dos Campos (SP) à capital amazônica. O impacto ocorreu no norte de Mato Grosso, a cerca de 11 quilômetros de altitude. O Legacy fez um pouso de emergência em uma base da Força Aérea Brasileira (FAB) no Pará. Já o avião da Gol caiu.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu, em 2008, um relatório que apontou causas do acidente. Entre elas, estão falhas nos procedimentos de voo dos pilotos do Legacy e erros dos controles de tráfego aéreo de São José dos Campos, Brasília e Manaus.

Joseph Lepore e Jan Paul Paladino respondem a dois processos no Brasil. No mais antigo, em que foram acusados de negligência e falha de comunicação, eles chegaram a ser absolvidos. Porém, o Ministério Público Federal recorreu da decisão ao Tribunal Regional Federal e o processo voltou para a primeira instância. Já o segundo processo trata de outros possíveis erros dos pilotos, como o não acionamento do TCAS. Os dois processos tramitam na Justiça Federal em Sinop (MT).

Fonte: Carolina Pompeu - Edição – João Pitella Junior (Agência Câmara)

Israel para por dois minutos em memória das vítimas do Holocausto

País lembrou a morte de seis milhões de judeus sob o nazismo.

Premiê denunciou 'indiferença' internacional com a ameaça iraniana.


Os israelenses interromperam as atividades nesta segunda-feira (12) às 10h (4h de Brasília) e as sirenes tocaram por dois minutos por ocasião do Dia do Holocausto, que lembra o extermínio de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou no início da recordação, domingo à noite, a atitude de indiferença da comunidade internacional ante as amenaças do Irã contra o Estado de Israel.

Parentes de vítimas do nazismo depositam flores durante cerimônia do Dia do Holocausto no Salão da Memória, no Memorial Yad Vashem, em Jerusalém, nesta segunda-feira (12)

"Não escutamos as condenações que poderiam ser esperadas. O mundo segue sua vida como se nada acontecesse, apesar do Irã intensificar seus esforços para obter armas nucleares e ameaçar apagar Israel do mapa", afirmou.

Netanyahu fez a declaração no memorial Yad Vashem de Jerusalém, consagrado ao estudio e recordação da Shoah (Holocausto). Uma cerimônia acendeu seis círios em memória da seis milhões de vítimas do genocídio.

Fonte: AP via G1 - Foto: AP

MAIS

O Holocausto (Wikipédia)
O Holocausto (Centro de Mídia Independente)
O Holocausto e a Segunda Guerra Mundial
Vários episódios do Holocausto
O museu do Holocausto em Washington

Sem decisão sobre caças, Brasil assina acordo de defesa com EUA

Após 33 anos, Brasil e EUA assinam acordo militar

Brasil e Estados Unidos assinaram na segunda-feira um acordo de cooperação militar, mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, não fez qualquer menção ao assunto da compra de novos caças para a Força Aérea, um negócio que a norte-americana Boeing disputa.

O acordo, que havia sido anunciado na semana passada, foi assinado no Pentágono por Jobim e pelo secretário de Defesa Robert Gates. É o primeiro acordo desse tipo em mais de 30 anos entre os dois países.

"Este acordo levará a um aprofundamento da cooperação de defesa EUA-Brasil em todos os níveis", disse Gates, que nesta semana viaja à América do Sul. Segundo ele, o novo pacto oferece um "modelo transparente e positivo de envolvimento em todas as Américas".

Um acordo no ano passado com a Colômbia, ampliando a presença militar norte-americana no país, gerou preocupação na região, chegando a ser apontada pelo governo antiamericano da Venezuela como prenúncio de uma invasão por parte dos EUA.

Foto: Nelson Jobim (esquerda) e Robert Gates

O acordo entre Brasil e EUA não prevê a presença de soldados norte-americanos em quartéis brasileiros. O tratado promove o intercâmbio militar -visitas navais, por exemplo- e a cooperação "na aquisição de produtos e serviços de defesa", segundo o Pentágono.

O Brasil está em vias de concluir o processo de escolha de 36 novos caças, num valor superior a 4 bilhões de dólares. O negócio pode chegar a envolver mais de cem aviões no futuro.

Autoridades dos EUA dizem que a vitória da Boeing geraria uma aproximação ainda maior entre os militares dos dois países. Mas Brasília dá sinais de que prefere o jato Rafale, da francesa Dassault, em vez do Super Hornet, da Boeing. O Gripen NG, da sueca Saab, também está na disputa.

Jobim confirmou na semana passada a preferência da Aeronáutica pelo Rafale.

Questionado sobre o tema no Pentágono, Jobim sugeriu que a decisão ainda vai levar semanas, pois ele ainda precisará submeter formalmente uma recomendação ao Planalto, que irá então consultar o Conselho Nacional de Defesa.

O último documento sobre a cooperação bilateral na área de defesa foi assinado nos anos 50 e vigorou até 1977, durante a gestão do general Ernesto Geisel na Presidência. Assinado em Washington pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, o texto marca uma nova estrutura do diálogo bilateral e traz "mudança criativa na maneira de os dois países entenderem as relações entre suas Forças Armadas", segundo disse hoje o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon.

Fontes: Phil Stewart (Reuters) via O Globo / Denise Chrispim Marin (Agência Estado) - Foto: AFP

Três austríacos morrem em queda de avião na Itália

Dois homens e uma mulher morreram na queda do Cessna 182S Skylane, prefixo OE-DHA, na noite de domingo (11) numa região montanhosa e coberta de neve em Vigne di Fabriano, Província de Ancona, na Itália, provavelmente devido ao mau tempo.

Acredita-se que o Cessna sofreu dois impactos antes de cair definitivamente no solo, em razão de que partes do avião foram encontradas e recuperadas em diferentes e distantes lugares. No meio, estão duas casas, que não foram afetadas pelo impacto. As asas, a hélice e a parte superior da fuselagem foram encontrados no que seria o primeiro local do impacto. Em seguida, o restante da aeronave foi localizado em outro ponto distante.

O avião, registrado para a empresa Thomas Hatzenbichler Agro-Technik GmbH, partiu do Aeroporto Roma-Urbe (LIRU) às 15h00 (hora local), em direção ao Aeroporto Wolfsberg (LOKW), na Áustria, e o último contato ocorreu por volta das 18h00, com a torre de Ferrara. Não houve pedido de mudança de direção, antes que se perdessem o rastro da aeronave.

Foi confirmado um contato dramático posterior, entre o piloto e a torre de controle: "Socorro, socorro! Oh meu Deus, meu Deus", gritou o piloto em inglês.

Os restos do avião foram encontrados em um vale, seguindo informações de algumas testemunhas que o viram cair.

As três pessoas que estavam a bordo eram: Stefan Hatzenbichler, 40 anos, e Manfred Petschenig, 71 (não se sabe ainda qual dos dois pilotos estava no comando da aeronave) e a passageira Melitta Wassermann, 56, todos austríacos.

Os levantamentos estão sendo realizados pela polícia em Fabriano. Dois inquéritos foram abertos: um pelos promotores designados pela Província de Ancona e, outra, por técnicos da Agência Nacional para a segurança de voo.

Fontes: Corriere della Sera / ASN / Vivere Ancona - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto: KK/Feuerwehr Ancona

Avião da Southwest é atingido por rebocador em Los Angeles

Na última sexta-feira (9), o Boeing 737-3H4, prefixo N624SW, da Southwest Airlines (na foto acima em 15.10.09, em Las Vegas), estava sendo puxado para fora do terminal de embarque do Aeroporto de Los Angeles, na Califórnia, nos EUA, quando foi atingido por um rebocador ('pushback tug' - foto abaixo).

A aeronave, que realizaria o voo doméstico WN-579, de Los Angeles, para Tucson, no Arizona, com 104 passageiros e seis tripulantes, sofreu danos substanciais, segundo a FAA.

Entre os ocupantes, ninguém se feriu e todos desembarcaram normalmente do avião.

Foi disponibilizado outro Boeing 737-300 para levar os passageiros a Tucson, onde chegaram com um atraso de 2 horas.

Fonte: Aviation Herald - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto do Boeing: Jason Whitebird (Airliners.net) - Foto do 'pushback tug': calstart.org

Brasil oferece 920 voos por semana para 30 países, calcula a Anac

Número de frequências representa um crescimento de 63% nos últimos sete anos

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, saem do Brasil 920 voos todas as semanas para 30 países, cerca de 130 voos por dia. Esse pequeno balanço da Anac não considera os voos exclusivamente cargueiros e as possibilidades de conexão para qualquer destino.

Comparado a 2003, o número representa um crescimento de 63,4% nas freqüências internacionais. Naquele ano, o passageiro podia partir do Brasil para 26 países. Hoje, há mais quatro destinos - Emirados Árabes, Israel, Turquia, China e Cabo Verde. Somente as rotas diretas para Cuba deixaram de ser oferecidas.

As companhias brasileiras expandiram em 43,7% suas operações para o exterior, com 100 novos voos: de 229 decolagens por semana em 2003 – feitas pela Varig, TAM e META – para 329 atualmente, com o surgimento da Gol/Varig e o crescimento da TAM nesse mercado.

Já as empresas estrangeiras que voam para o Brasil cresceram no mesmo período 76,9%: eram 31 companhias no ano de 2003, com 334 frequências, e passaram a ser 42 empresas neste ano, com 591 partidas semanais do país.

Além da queda do dólar, que motivou as viagens para o exterior, as razões para essa expansão também passam pela negociação de acordos aéreos entre o Brasil e outros países e a liberdade tarifária, que acabou com o preço mínimo das passagens aéreas nas rotas internacionais.

Os voos a partir do Brasil, por semana:

• África do Sul: 7
• Alemanha: 21
• Angola: 7
• Argentina: 210
• Bolívia: 13
• Cabo Verde: 1
• Canadá: 7
• Chile: 49
• China: 2
• Colômbia: 14
• Emirados Árabes: 7
• Espanha: 30
• Estados Unidos: 194
• França: 46
• Guiana: 2
• Guiana Francesa: 4
• Holanda: 6
• Inglaterra: 17
• Israel: 3
• Itália: 20
• México: 12
• Panamá: 35
• Paraguai: 28
• Peru: 34
• Portugal: 58
• Suíça: 6
• Suriname: 3
• Turquia: 3
• Uruguai: 67
• Venezuela: 14

Fonte: Cidade Biz

Jackson Square Aviation anuncia venda/leaseback com a Avianca e execução de duas linhas de crédito com o NordLB

A Jackson Square Aviation, LLC anuncia a entrega de um Airbus A319-115 para a Aerovias del Continente Americano S.A. ("Avianca"), principal companhia aérea da Colômbia. Esta transação representa a continuação do relacionamento de longa data da Jackson Square com a Avianca e a segunda transação de venda/"leaseback" da sua nova frota, que está sendo construída em parceria com a Oaktree Capital. O Norddeutsche Landesbank Girozentrale ("NordLB") forneceu à Jackson Square uma linha de crédito a longo prazo para esta aeronave e financiamento também para um A320 que a Jackson Square comprou na entrega e forneceu para a Avianca mediante lease em fevereiro de 2010.

"Esse é um momento de muito entusiasmo para a Jackson Square. Lançamos recentemente a nossa nova marca e acrescentamos outra excelente transação para a nossa frota, que está em expansão", disse Scott Weiss, diretor de operações e vice-presidente executivo de mercados de capital da Jackson. "A Avianca tem sido um excelente cliente nos últimos anos e estamos muito entusiasmados por fazer negócios com uma das companhias aéreas mais fortes na América Latina. Estamos também entusiasmados por ter executado nossa primeira linha de crédito, e o NordLB é um grande parceiro para nós neste momento em que montamos a nossa carteira de aeronaves de próxima geração. Temos mais de US$ 1 bilhão em compromissos de compra de aeronaves e estamos trabalhando para fornecer o máximo de capital possível para a nossa base de clientes em todo o mundo."

Fabio Villegas, diretor executivo da Avianca, disse, "A Avianca agradece o apoio da Jackson Square Aviation para o nosso plano de renovação de frota, que vai nos ajudar a reduzir os custos de combustível, melhorar o nível de confiança geral na frota, e atingir os níveis esperados de conforto para os passageiros. Com a atual volatilidade dos preços do petróleo, a eficiência de combustível para aeronaves é um elemento fundamental para se ter uma vantagem competitiva." A Avianca presta serviços para passageiros de voos domésticos e internacionais e serviços de carga aérea dentro e fora da Colômbia, onde as características geográficas e as distâncias entre as cidades fazem com que o transporte aéreo seja vital.

Oliver Gruenke, diretor adjunto global de financiamentos para aeronaves do NordLB está muito satisfeito em acrescentar a Jackson Square e a Avianca à sua lista de clientes. "O nosso banco tem sido um dos mais ativos financiadores do setor da aviação neste ambiente, e as negociações com companhias como esta estão totalmente alinhadas aos nossos projetos de crescimento. Pretendemos financiar a Jackson Square em várias transações futuras nas suas negociações de lease para as principais companhias aéreas do mundo."

Sobre a Jackson Square Aviation, LLC

A Jackson Square é uma empresa de leasing de aeronave de serviço completo com sede em San Francisco, escritórios em Seattle, Miami e Buenos Aires, e com escritórios europeus e asiáticos sendo inaugurados em 2010. A equipe de gestão, que havia trabalhado junto na Pegasus Aviation e na Sky Holding, possui mais de 100 anos de experiência industrial combinada. A equipe já adquiriu coletivamente mais de US$ 10 bilhões de aeronaves, comprou e/ou renegociou mais de 400 aeronaves, e tem desenvolvido relacionamentos com mais de 30 credores comerciais e bancos de investimento da Europa, Ásia e América do Norte. A Jackson Square tem um compromisso de capital de US$500 milhões com sua equipe de gestão e com a Oaktree Capital Management, L.P.,uma alternativa global principal e gestora de investimento não tradicional com mais de US$ 70 bilhões em ativos sob gestão.

Sobre a Avianca

A Avianca foi a primeira companhia aérea fundada nas Américas e a segunda maior no mundo. Faz parte do Grupo Synergy Aerospace Group, juntamente com a Ocean Air do Brasil e a Vip S.A., do Equador. Com mais de seis mil colaboradores diretos e uma frota de 58 aeronaves de curto, médio e longo alcances, a Avianca hoje voa diretamente para 21 destinos na Colômbia e 22 nos Estados Unidos e Europa. A partir de seu hub em Bogotá, a empresa oferece uma média de 250 voos por dia que conectam suas rotas domésticas e internacionais. Os passageiros têm mais de 6.000 opções de conexões entre os destinos operados diretamente ou através de acordos de code-share com outras empresas reconhecidas internacionalmente. Além de serviços de transporte aéreo de passageiros, a Avianca fornece serviços de turismo, correio, carga e transporte de remessas, bem como serviços de assistência aeronáutica através das suas Unidades de Negócios: Avianca Tours, Deprisa e Avianca Services. A Avianca também possui acordos de code-share com a Iberia e a Mexicana de Aviacion. No final de 2009, os acionistas da Avianca anunciaram ter assinado um contrato com a Taca Group, voltado para uma união estratégia dos seus negócios, com o objetivo de fortalecer a posição de cada companhia aérea e sua capacidade nas Américas. Para maiores informações, visite http://www.avianca.com/ .

Fonte: Yahoo! Notícias

Colômbia estuda construir um mega aeroporto regional

Ganhou apoio governamental a idéia da construção de um mega aeroporto regional na zona turística da Colômbia que possa atender tanto o tráfego doméstico como internacional, o que provocaria o desaparecimento dos atuais aeroportos de Barranquilla e Cartagena que teriam que ser reutilizados como alternativas. O novo aeroporto ficaria exatamente entre as duas localidades, na fronteira entre os departamentos de Bolívar e Atlântico.

Segundo Eduardo Verano de la Rosa, governador do departamento de Atlântico, o projeto demandaria um investimento de US$ 900 milhões.

Na capital, o El Dorado, onde a companhia Avianca tem participação direta no terminal doméstico, ganhará em breve um novo anexo para a movimentação aérea no tráfego nacional.

Fonte: Portal Panrotas

Embraer e Austral (Argentina) fecham acordo comercial

O contrato para a venda de 20 jatos Embraer 190 para a Austral Líneas Aéreas, da Argentina, foi efetivado. O acordo anunciado em maio de 2009 estava condicionado ao cumprimento de determinados requisitos, que foram finalizados, assegura a fabricante brasileira.

Os aviões encomendados pela empresa aérea argentina são do modelo AR (Advanced Range), de maior alcance, e podem voar 4.400 quilômetros sem escalas. A configuração da cabine de passageiros, com quatro assentos por fileira, terá um total de 96 assentos divididos em duas classes – com oito na executiva e 88 na econômica. Além disso, todos os passageiros contarão com um moderno sistema de entretenimento a bordo equipado com monitores individuais.

A Austral utilizará as aeronaves principalmente para substituir jatos mais antigos em rotas domésticas, intensificar frequências de voos atuais e atender a novas cidades.

Fonte: Portal Panrotas

Sanfoneiro-aeronauta curte uma super máquina

WALDONYS - As acrobacias aéreas são a especialidade deste piloto esportivo que até já voou com o grupo da Esquadrilha da Fumaça

Ele concilia o amor pela música - é sanfoneiro e cantor da melhor estirpe -, com a paixão pela aviação. E assim como nos palcos, também é fera como piloto.

No dia 26/03, o repórter, com o fotógrafo Natinho Rodrigues, esteve no Catuleve (Clube de Aviação Esportiva). Na ocasião, o piloto Waldonys nos apresentou à supermáquina recém-adquirida: um avião leve de acrobacias, o Vans RV-4 ER, prefixo PU-SHO.

Após alçar voo com o monoplano e executar manobras tipo "invertido" e "faca", o piloto pousou com perfeição o moderno avião na pista do Catuleve.

E uma automática indagação fez ao aeronauta o repórter: Qual a sensação de "dirigir" essa máquina? "Rapaz, é bom demais! Pense num menino que ganhou a sua primeira bicicleta. Mal comparando, acho que ainda é uma emoção bem maior", comemorou o piloto Waldonys.

Sonho realizado

O forrozeiro-piloto não cabia em si de felicidade após deixar o RV4ER. "Um sonho realizado. Realmente é um avião muito rápido, sabe, uma Ferrari (ele se referia à velocidade da máquina). Eu almejava, já namorava com ele há quatro anos e graças a Deus consegui adquiri-lo. E estou com ele na lua-de-mel, há uma semana", disse Waldonys.

O novo e moderno equipamento é perfeito para o hobby do piloto, a acrobacia. "Sempre gostei e pratiquei acrobacia. E agora o prazer pelas manobras aéreas aumentará, pilotando uma máquina bem melhor", ressaltou o sanfoneiro-aeronauta.

Início

O amor pela música, segundo Waldonys, é hereditário, mas como a aviação entrou na sua vida, ele reconheceu: "Nem sei responder". E o piloto justificou-se: "Meu pai não gosta, minha mãe também odeia (risos). Mas hoje eles já admiram, já gostam da história do clip com a Esquadrilha da Fumaça. Mas na realidade não tive nenhum incentivo por parte deles (meus pais). Eu não sei precisar de onde veio, mas há muito tempo sou um aficionado pela aviação e piloto esportivo há vários anos".

Curso

Waldonys não se lançou às acrobacias aéreas à toa. "Eu fiz o curso de acrobacia, comecei em 1998. Tudo é uma trajetória, são degraus que a pessoa vai subindo, não adianta o cara chegar e querer fazer as coisas de forma impensada. Então, desde 98 faço acrobacias com avião leve", disse o sanfoneiro-piloto.

E para o aeronauta, a acrobacia aérea funciona como um hobby. "A acrobacia para mim é um hobby, com certeza. Eu consigo unir o útil ao agradável, porque além das manobras aéreas, uso o avião nas viagens para os shows. Quando sair do Catuleve após a entrevista, por exemplo, vou me apresentar em Juazeiro do Norte, e vou voando.

Faço minhas ´cambalhotas´ lá e à noite toco, faço o show. Então é assim, tento unir a minha profissão, a história de viajar, e sempre que posso viajo no meu avião", disse o piloto. Waldonys ratificou que a máquina modelo RV4ER "é uma Ferrari da aviação, e só há duas no Brasil. Ela tem tudo do bom e do melhor. Voa de dorso, tem fumaça, a hélice é a melhor do mundo para acrobacias". Ele não se referiu a cifras, mas admitiu que o sonho de consumo que agora ocupa um dos hangares do Catuleve "custou muito show, muita viagem, poeira na estrada. Porém, a grande vitória é isso. Se fosse fácil para conseguir, o avião não teria o valor que tem. Então, foi muito suado, mas graças a Deus, estou aí com ele".

Paixão

"Quando entrei na aviação, a acrobacia veio como algo a mais, porque fui me apaixonando e vendo que essa modalidade é uma técnica bem mais avançada de pilotagem. Um piloto de acrobacia aérea é mais bem preparado do que um piloto comum", explicou o aeronauta.

E continuou Waldonys: "Então fui me apaixonando, conhecendo a história da Esquadrilha da Fumaça, dos grandes pilotos de acrobacia aérea do Brasil e do mundo e fui progredindo, graças a Deus respeitando muito, porque senão você morre, pois é uma atividade de risco".

Nada de inventar

"Na acrobacia aérea você não pode inventar. Faz o que sabe e pronto. Não adianta querer inventar uma coisa que não está no script. Já como piloto, eu fiz curso na Associação Brasileira de Acrobacia Aérea, seguindo as etapas básica, intermediária, avançada e limitada. Esses são os degraus que você atinge durante o curso", concluiu o sanfoneiro-aeronauta Waldonys.

ESQUADRILHA DA FUMAÇA

´Voar com o grupo foi um momento especial´

Voar com a habilidosa equipe da Esquadrilha da Fumaça é um privilégio de poucos aviadores civis. Mas o piloto-cantor Waldonys conseguiu essa façanha.

"A apresentação com a Esquadrilha da Fumaça acho que foi um dos grandes momentos da minha vida e da minha carreira, porque consegui fazer uma fusão legal da história da música Sonhos de Ícaro com a aviação", reconheceu o piloto cearense.

A apresentação de Waldonys com os pilotos do Esquadrão de Demonstração Aérea aconteceu, ano passado, na cidade de Pirassununga (SP). "Esse histórico feito veio num momento assim maravilhoso. Hoje, sou membro honorário da EDA, da FAB e recebi algumas comendas", festejou o piloto-cantor.

Na semana mesmo da exibição e entrevista para o jornal Diário do Nordeste, o sanfoneiro-aeronauta recebeu a Medalha Bartolomeu de Gusmão. "Esta honraria me foi concedida pela FAB por achar que colaborei de alguma forma com a divulgação, com a história da Esquadrilha da Fumaça", esclareceu Waldonys, O piloto reforçou "que foi um momento muito importante, feliz a história de gravar o clip e depois vê-lo pronto, com a Esquadrilha da Fumaça". Aliás, o sanfoneiro-aeronauta costuma atender a convites para demonstrações. E como já falara anteriormente, "para os shows, sempre que posso, desde que sejam em distâncias cabíveis e convenientes, eu vou voando. É bem mais seguro", encerrou o piloto-cantor. Ele foi buscar o avião RV4ER em São Paulo e veio voando até Fortaleza.

SAIBA MAIS

Especificações

O modelo Vans RV-4 ER tem autonomia para quatro horas de voo, atinge velocidade de 300km p/h e tem capacidade para armazenar 150 litros de combustível no seu tanque. O motor é de 180HPe a força G (gravidade) é +6 de (cima para baixo) e -4 (baixo para cima) .

Manobras

Dentre as manobras aéreas executadas pelos pilotos-acrobatas estão o looping (círculo efetuado no plano vertical), tunô (lento e do eixo), hammerhead (cabeça de martelo), parafuso, invertido (voo realizado de cabeça para baixo), faca e oito cubano, trevo etc.

Fique por dentro

Histórico

Acrobacia aérea é um esporte radical praticado com pequenos aviões como o RV4ER do piloto-sanfoneiro Waldonys, planadores e eventualmente com helicópteros e que envolve manobras aéreas executadas em formações ou solo. Um grupo popular de acrobacias aéreas no Brasil é a Esquadrilha da Fumaça ou Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), composto por pilotos e mecânicos da Força Aérea Brasileira (FAB) e que faz demonstrações pelo País e pelo mundo. A finalidade do EDA, que fez sua primeira apresentação em 14/05/1952, é aproximar os meios aeronáuticos civil e militar, contribuir para a maior integração entre a Aeronáutica e as demais Forças Armadas e marcar a presença da FAB em eventos no País e no Exterior.




Fonte: Moacir Félix (Diário do Nordeste) - Fotos: Natinho Rodrigues

Centro de observação de UFOs tem lojinha de presentes e aeroporto de mosquitos

Curiosidade

Lugar no meio do deserto faz dez anos e ETs não aparecem para comemorar

Desde maio de 2000, funciona, ao norte da cidade de Hooper, no meio do deserto no Estado do Colorado (EUA,) um vistoso estabelecimento. A Torre de Observação de UFOs nasceu para pesquisar e analisar visitas de ETs à Terra. A proprietária Judy Messoline montou uma lojinha com objetos sobre alienígenas, enquanto aguarda com muita paciência o dia em que eles farão contato. Nenhum ovni aparece por lá, mas a quantidade de moscas e mosquitos é de outro mundo.

O centro, que completa dez anos em 2010, foi montado no local porque fica próximo à lendária cidade de Roswell, no Estado vizinho do Novo México. Ufólogos xiitas e não xiitas acreditam que naves aliens pousaram ali em 1947. Os pilotos e passageiros bizarros de outra galáxia foram, segundo eles, avaliados e estudados por cientistas da Nasa.

Judy acredita, e ai de quem duvidar, que Hooper é um lugar especial, muito visado pelas mentes intergalácticas. Roswell prova tudo isso, costuma dizer a ufóloga, que vai até lá, armada de lunetas, câmeras e gravadores, de domingo a domingo. A americana, seus fãs e amigos vivem dizendo que veem fenômenos estranhos e objetos não identificados no céu do deserto. Além da loja, com teto em formato de cúpula, funciona ali um acampamento que tem reunido cada vez menos entusiastas. O número de insetos, no entanto, aumentou bastante. Repelentes são mais úteis e fundamentais que os binóculos.

Judy adora ouvir histórias de UFOs. Dá até brindes, como bonés e canetas, aos visitantes que relatam delirantes casos de abdução e viagens cósmicas, além de observações de naves perdidas entre nuvens.

O centro abriga outras atrações, como uma torre que vigia o céu e um jardim – segundo a dona, ele é terapêutico por causa da energia muito boa gerada pelos ETs. As pedras que estão ali, avisa, são mágicas e redentoras. Ficam em meio a decorativos dinossauros de plásticos.

Muitos visitantes agradecem a força do mineral deixando oferendas. As mais comuns são gomas de mascar. Por quê? Acham que os ETs podem curtir um chicletinho, item único no universo.

Duas grandes esculturas de aliens guardam a entrada do centro. Há também um arbusto chamado de “mágico”, embora não seja explicado que tipo de truque a vegetação pode fazer.

De qualquer maneira, pode-se até casar ali para testar a energia. Já houve cerimônias no centro com o tema UFO – entre seres terrestres mesmo. O céu naquele lugar é bem estrelado e romântico à noite. Mas não foi divulgado se as uniões deram certo ou foram para o espaço.


Fonte: R7 - Fotos: Reprodução/atlasobscura.com

Há 49 anos: Yuri Gagarin realizou o primeiro voo espacial tripulado por um humano

12 de abril de 1961

Há 49 anos, o cosmonauta russo Yuri Gagarin realizou o primeiro voo espacial tripulado por um humano a bordo da nave Vostok 1.

A 12 de abril de 1961, o comandante das forças soviéticas deu uma volta à órbita da Terra durante 108 minutos, dentro de uma pequena cápsula espacial lançada do Cosmódromo de Baikonur, atual Cazaquistão, e aterrissou em Seratov, na região do Volga.


Na viagem foram percorridos 40 mil quilômetros, a uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora, a uma altitude máxima de 327 quilômetros.


Yuri Gagarin foi reconhecido com as mais altas distinções, ascendeu a coronel e tornou-se uma lenda da astronáutica mundial.









Este acontecimento foi um marco na corrida espacial lançada pela ex-União Soviética em 1957 com os primeiros satélites artificiais do Sputnik.

Os 13 astronautas que estão a bordo da Estação Espacial Internacional celebraram nesta segunda-feira, 12, os aniversários de dois grandes eventos espaciais. Há 49 anos, o cosmonauta russo Yuri Gagarin realizou o primeiro voo espacial tripulado por um humano. E 29 anos atrás foi feito o primeiro lançamento de um ônibus espacial.

O presidente russo Dmitry Medvedev conversou, através de uma teleconferência (foto acima), com os astronautas da ISS nesta segunda-feira. "O espaço é algo que une todo nós. É uma causa global. E, independente da difícil situação financeira que atravessamos, a exploração espacial continuará sendo uma das prioridades da Rússia", afirmou Medvedev, que desejou sucesso aos três cosmonautas russos presentes na ISS.

Fonte: Agência Lusa via Correio do Minho (Portugal) / Associated Press via Estadão - Imagens: aerospaceweb.org / NASA / AP