sexta-feira, 9 de abril de 2010

Projeto para Congonhas empaca

Em 2008, Prefeitura entregou para o Ministério da Defesa proposta de ampliação das pistas: sem resposta

O projeto apresentado em novembro de 2008 pela Prefeitura de São Paulo para ampliar a pista do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul, não avançou. A proposta surgiu após o acidente com o avião da TAM, que matou 199 pessoas em julho de 2007, para aumentar a segurança no terminal.

Desde que foi apresentado, o projeto está sendo analisado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado ao Ministério da Defesa. Segundo o ministério, o projeto continua em andamento sob a coordenação da Secretaria de Aviação Civil. Quando concluídos, serão levados ao ministro Nelson Jobim para análise.

O projeto inclui a desapropriação de uma área no Jabaquara, para que a pista possa ser aumentada em cerca de mil metros. As desapropriações de cerca de duas mil casas custariam em torno de R$ 400 milhões.

Dois anos após apresentar a proposta ao ministro Jobim, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) disse ao DIÁRIO que o seu papel é apenas propor soluções ao governo federal, que segundo ele “não tomou nenhuma atitude concreta”.

“Sabemos, e falo isso de uma maneira muito respeitosa, que a responsabilidade em relação aos aeroportos é vinculada ao governo federal. Existe uma demanda da Prefeitura e do governo do estado, assinada por mim e pelo (ex) governador José Serra (PSDB) junto ao governo federal para que, além de diminuir o número de voos, fosse ampliada a pista, para que pudéssemos construir nas pistas áreas de escape, nos dois lados, fazendo com que os voos que restassem tivessem mais segurança. E, infelizmente, vivemos com muita preocupação essa questão, porque nós não tivemos ainda essas medidas analisadas ou anunciadas”, disse, Kassab.

Moradores criticam

Apesar de visar a segurança, a proposta foi alvo de críticas dos moradores do Jabaquara que convivem com o ruído das aeronaves. Para esses moradores, o objetivo é permitir pousos e decolagens de aviões maiores e mais pesados, o que aumentaria ainda mais o barulho.

Atualmente, a pista principal de Congonhas tem 1.640 metros, mais uma área de escape de 300 metros. A mudança foi feita após o acidente da TAM. Na época, o Ministério da Defesa e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac#) também apresentaram uma série de medidas para a segurança. Porém, todas foram suspensas e hoje o aeroporto opera como antes do acidente. A única exceção é com relação ao número de voos: antes eram 48 pousos e decolagens por hora, passou para 33 e agora são 34.

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Fonte: Daniela do Canto e Regiane Soares Von Atingen (Diário de S. Paulo)

Airbus A330-200F é certificado pela EASA

A Airbus recebeu nesta sexta-feira da EASA (European Aviation Safety Agency) o certificado de tipo para o A330-200F, versão cargueira do já consagrado avião no mercado de passageiros.

A certificação, concedida através de uma emenda ao atual certificado de tipo que o A330 já possui desde 1998, foi confirmada após uma campanha de testes que envolveu dois aviões, um equipado com motores Pratt & Whitney PW4000 e outro com motores Rolls-Royce Trent 700, tendo sido acumuladas 200 horas de voo.

“Após uma campanha de testes em voo bastante suave e de sucesso nós atingimos a certificação em linha com nossos planos. Além disso, graças a algumas otimizações no design, a capacidade de carga paga de 70 toneladas para a aeronave acabou ficando uma tonelada acima do que esperávamos incialmente”, disse o engenheiro chefe do A330/340, Christian Favre. “Com o mercado de cargas já mostrando sinais de recuperação, crescendo 20% neste ano até o momento, nós agora temos um ótimo avião para oferecer aos clientes.”

O certificado de tipo da EASA deve ser seguido nos próximos dias pelo da agência norte-americana FAA (Federal Aviation Administration), pavimentando o caminho rumo à primeira entrega, prevista para o mês de Agosto deste ano para a cliente lançadora Etihad Crystal Cargo.

Fonte: Portal CR - Foto: P. Barthe/em company

Suposto arsenal nuclear de Israel teria entre 100 e 300 ogivas

Considerado o sexto Estado do mundo a obter a bomba atômica, Israel possui entre 100 e 300 ogivas nucleares, segundo especialistas.

Nesta sexta-feira, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (foto) cancelou a sua participação na cúpula de Washington sobre energia nuclear.

O Estado hebreu nunca confirmou nem desmentiu esta capacidade, seguindo sua habitual doutrina de ambiguidade deliberada.

Israel também não aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).

A existência do arsenal nuclear israelense é mantida sob grande segredo.

A principal fonte de informação são os detalhes fornecidos em 1986 ao jornal britânico The Sunday Times por Mordehai Vanunu, um técnico da central nuclear de Dimona.

O programa nuclear israelense, lançado nos anos 50 pelo então primeiro-ministro David Ben Gurion, com a ajuda da França, girava em torno do reator de Dimona, no deserto do Neguev (sul).

O atual chefe de Estado israelense, Shimon Peres, foi seu arquiteto no posto de diretor geral do Ministério da Defesa.

Em maio de 1967, na véspera da guerra dos Seis Dias, Israel produziu suas primeiras armas nucleares, de acordo com o livro de Avner Cohen "Israel and the Bomb" (Israel e a bomba).

O Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), sediado em Londres, estima que Israel possua atualmente "até 200 ogivas".

O grupo britânico Jane's, especializado em questões relacionadas ao setor de Defesa, considera que o número se situa entre "200 e 300".

A Iniciativa sobre a Ameaça Nuclear (NTI), uma ONG americana que tem entre seus membros renomados especialistas internacionais, estima uma cifra de entre "100 e 200" ogivas nucleares.

De acordo com a IISS, a força estratégica de Israel é composta por mísseis terra-terra Jericó 1 de curto alcance e Jericó 2 (foto) de médio alcance.

O Jane's calcula que o raio de ação dos Jericó 2 passou de 1.500 km inicialmente para 4.500 km, e que Israel possui também, desde 2005, de Jericó 3 de longo alcance (7.800 km).

O avião de combate F-16 também pode ser equipado com mísseis nucleares, ainda segundo o Jane's.

Israel adquiriu três submarinos do tipo Dolphin no final da década de 90 que, ainda de acordo com o grupo, têm "capacidade para lançar mísseis de cruzeiro Harpoon adaptados com cabeças nucleares".

Alguns especialistas acreditam também que o Estado judeu tem armas nucleares táticas (minas, obuses, etc.).

"Alguns analistas pensam que Israel mantém a maior parte de seu arsenal nuclear, ou até todo, não montado", mas que este poderá estar preparado para funcionar "em alguns dias", ressalta o Jane's.

Fonte: AFP - Fotos: AFP / zionismexplained.org

Fornecedora da NASA quer produzir na Índia e no Brasil

Empresa portuguesa planeja investir 10 milhões de euros em duas novas fábricas.

A Adira, empresa portuguesa especializada na concepção, produção e comercialização de máquinas-ferramentas, quer crescer ainda mais fora do país.

"Vamos investir cinco milhões de euros numa fábrica no Brasil e outros cinco milhões de euros num projeto na Índia", afirmou António Cardoso Pinto, ex-presidente da Efacec e atual responsável e acionista da Adira.

Presente em mais de cem mercados - e tendo como clientes grandes empresas como a agência aeroespacial norte-americana NASA, o fabricante aeronáutico Boeing, a Siemens, a Bombardier, a Efacec, entre outros -, a Adira aposta neste projeto com duas metas no horizonte. "Primeiro, ir para países emergentes onde o crescimento é maior. Segundo, baixar o custo médio de produção", acrescentou o gestor.

Fonte: Elisabete Felismino (Económico - Portugal)

Astronauta usa pé-de-cabra para soltar tanque entalado em ônibus espacial

Astronautas do Discovery realizam com êxito sua primeira saída espacial

Tanque de amônia para a ISS estava preso no compartimento de carga do Discovery


Uma dupla de astronautas em caminhada espacial desconectou um velho tanque vazio de amônia do lado de fora da Estação Espacial Internacional (ISS) e deixou um novo posicionado para substituí-lo.

Na primeira de três caminhadas necessárias para completar o trabalho, Clayton Anderson não teve dificuldade em desconectar os tubos de amônia do tanque antigo. Mas precisou de um pé-de-cabra para retirar o novo tanque do compartimento de carga do ônibus espacial Discovery. O tanque ficou preso a um rebite.

"Vá devagar e com calma", disse o parceiro de caminhada, Rick Mastracchio, enquanto Anderson empurrava e cutucava com a ferramenta. Depois de várias tentativas, o tanque finalmente se soltou. "Conseguimos!", avisou Anderson.

Os dois homens ergueram o tanque de 770 quilos e o penduraram num braço mecânico, que o levou para um ponto de armazenagem temporário.

A troca final dos dois tanques ocorrerá durante a segunda caminhada, no sábado, com o trabalho concluindo-se na terceira, prevista para terça-feira. Será "um grande malabarismo" com os tanques, disse David Coan, o responsável pela caminhada espacial no controle de missão.

Além do trabalho com o tanque, Mastracchio e Anderson recolheram um experimento científico do laboratório japonês da ISS e trocaram uma peça defeituosa da estação.

Então o plano da caminhada mudou. Em vez de se dedicar a um trabalho com baterias, os astronautas passaram a lidar com dutos e grampos.

Mastracchio e Anderson deveriam ter mexido em um banco de baterias na extremidade esquerda da ISS, mas a Nasa decidiu suspender a atividade, por conta do risco de eletrocução dos astronautas. O trabalho ficará para a próxima missão de ônibus espacial, quando os trajes dos astronautas estarão mais bem isolados.

Houve alguns momentos de tensão na caminhada desta sexta, quando Mastracchio informou ter batido em um barra em forma de "V" no compartimento de carga do Discovery, e que a barra havia começado a deslizar. Ele disse que ela não parecia solta.

O controle de missão afirmou, mais tarde, que os engenheiros pareciam "bem convictos" de que era normal a barra se mover um pouco, mas advertiu os astronautas para ficarem longe dela.

O objetivo desta missão de 13 dias é o abastecimento de oito toneladas de provisões e materiais, entre os quais duas liteiras para os seis ocupantes permanentes da ISS, bem como sete aparadores para experiências científicas.

Os dois astronautas, Rick Mastracchio e Clayton Anderson, estiveram no espaço seis horas e 27 minutos, período em que completaram todo as tarefas que tinham designadas.

Depois deste voo só restarão três antes da aposentadoria dos ônibus espaciais da frota, previsto para o fim de 2010.

Quando o programa de ônibus espaciais acabar, os Estados Unidos dependerão exclusivamente das naves russas Soyuz para levar seus astronautas à estação orbital até que um novo veículo de lançamento americano esteja pronto para operar, o que se estima que só vá ocorrer por volta de 2015.

A ISS, um projeto de cem bilhões de dólares, iniciado em 1998 e do qual participam 16 países, é financiado, sobretudo, pelos Estados Unidos.

Fonte: AP via Estadão / AFP - Fotos: AP / AFP / Nasa

Engenheiro da Nasa cria projeto de avião para uso pessoal

Parece que o pessoal da NASA cansou dos projetos espaciais e resolveu partir para algo comercialmente mais palpável. O engenheiro de aeronaves Mark Moore revelou detalhes do veículo voador elétrico de decolagem vertical no qual vem trabalhando.

O Puffin é um aviãozinho que não precisa de muito espaço para decolar, pois pode levantar voo e pousar em pé, como um helicóptero. Movido a eletricidade, é capaz de voar por 80 quilômetros a uma velocidade média de 241 km/h (e sem emissões de poluentes#). Prático, não?

É claro que o projeto ainda está no plano das idéias, mas já esxiste até um vídeo explicativo mostrando como o aviãozinho do Mark funcionaria.

Convenhamos que soltar um veículo desses no mercado à disposição de meros civis como nós seria um perigo. Os avisos nas ruas teriam que mudar para "Olhe para os dois lados e para cima antes de atravessar". Multas? Teriam de ser aplicadas pela Força Aérea.



Fonte: Gizmodo via Terra - Imagens: Gizmodo/Reprodução

Mercado chinês de cargas aéreas pode crescer 9,3% por ano

O mercado interno chinês de transporte aéreo de cargas deve crescer 9,3% por ano até 2028, segundo estimativas da Boeing. Para Kai Heinicke, diretor regional de marketing da companhia, a movimentação do país asiático para comportar a demanda é intensa. "A China está investindo bastante em infra-estrutura, o que é parte fundamental para criar esse mercado. Os investimentos geram demandas importantes para sustentar este crescimento", explicou.

As projeções para a China contemplam o aumento do número de pessoas que chegaram a classe média, observado nos últimos anos. Na opinião de Heinicke, os próprios chineses possuem perspectivas otimistas para o futuro. "Quando apresentamos estes números lá, nos acharam um pouco conservadores. Internamente, os chineses projetam crescimentos muito maiores do que este", pontuou.

A estimativa da Boeing aponta também para elevação nos volumes transportados entre países asiáticos, que deve chegar a 7,5% até 2028. A melhor projeção para a América Latina é a de crescimento de 5,5% nos transportes com nações europeias.

Fonte: Humberto Domiciano (Agência IN)

ABSA Cargo compra dois Boeings por US$ 450 milhões

A ABSA Cargo Airline anunciou hoje a compra de duas aeronaves Boeing pelo valor de US$ 450 milhões. O primeiro modelo, 767-300F, entrará em operação no quarto trimestre de 2010 e reforçará as operações internacionais da companhia.

O segundo modelo, o primeiro 777-200F do país, estará na frota da empresa em meados de 2012. Alexandre Silva, gerente de vendas internacionais da ABSA, afirmou que três fatores motivaram o investimento. "Queremos continuar crescendo no mercado doméstico, onde já fazemos a rota Manaus-Guarulhos.

Além disso, temos a intenção de passar a atender mercados crescentes, como Europa e Ásia. Por fim, queremos acompanhar o crescimento da carga internacional nos países em que já atuamos", explicou.

Silva afirmou também que a empresa espera aumentar o volume interno de tranportes, que hoje é de 33% do total, com o aumento da venda de televisões por conta da Copa do Mundo da África do Sul. "O mercado de importação em Manaus, teve em março maior volume de carga da história, com 7,2 mil toneladas desembarcadas, em sua maioria LCD para montagem de televisões. A carga aérea doméstica que a Copa provoca vai aumentar a quantidade de transporte para outros centros", completou.

O executivo destacou que o volume de cargas aéreas dentro do Brasil só deve retomar os níveis anteriores à crise econômica em 2011. E o preço do frete, só deve chegar ao valor anterior, em 2014.

Fonte: Humberto Domiciano (Agência IN)

Embraer faz entrega à Líbia

A Embraer entregou no final de março dois novos jatos modelo 170 à Petro Air, nova companhia de aviação da Líbia. A operação está avaliada em US$ 66,8 milhões, levando-se em conta o preço de tabela. O negócio também inclui direitos de compra para dois modelos 190.

Caso todos os direitos de compra sejam confirmados, acordo poderá totalizar US$ 146,8 milhões. Os dois jatos 170, configurados com 76 assentos em classe única, se juntarão a outro Embraer 170 entregue à Sirte Oil no primeiro trimestre de 2007 e transportarão empregados da companhia petrolífera da capital da Líbia, Trípoli, para diversas bases no país, além de oferecer serviços de fretamento sob demanda.


Fonte: Monitor Mercantil - Foto: Divulgação/Embraer

TRIP anuncia voo direto Porto Alegre-Belo Horizonte com destino a São Luís

A pauta da reunião da Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores (Anseditur) aberta ontem, dia 8, em São Luís, Maranhão, rendeu uma boa novidade para quatro capitais brasileiras. Ao apresentar o tema “Interligação da malha aérea regional”, o diretor de Marketing e Vendas da Trip Linhas Aéreas, Evaristo de Paula, anunciou que a empresa área irá lançar em maio, nova rota regular que fará a primeira ligação direta entre Porto Alegre e Belo Horizonte, com destino final na capital maranhense depois de pousar em Carajás e Belém, no Pará.

De acordo com o executivo, a novidade atende a uma forte demanda por uma ligação entre as capitais gaúcha e mineira num vôo sem escala ou conexão com Curitiba ou São Paulo, como ocorre hoje, e ao mesmo tempo permitirá várias integrações de São Luís com outras capitais do Nordeste com o Norte do país. A nova rota será operada por aviões Embraer 175, de 86 lugares. A notícia foi saudada pelo secretário de Turismo de Porto Alegre, Luiz Fernando Moraes, vice-presidente da Anseditur, que participa do encontro.

Fonte: Brasilturis

Promessa de preço baixo no ar

Primeira companhia regional do Nordeste prevê bilhetes até 40% mais baratos

Que tal voar entre médias e grandes cidades da região pagando até 40% menos? Essa é a proposta da Noar S/A, primeira empresa área regional do Nordeste com sede no estado. A ideia é fazer voos diários regulares entre as capitais, como Recife, Maceió, Salvador, Natal e Fortaleza, e municípios como Petrolina, Caruaru e Mossoró. A empresa aguarda apenas a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a aprovação das rotas para começar a voar, o que deve acontecer num prazo de até 60 dias.

De início, a Noar colocará à disposição dos passageiros, principalmente executivos e turistas, dois aviões turbohélice LET L-410, de fabricação tcheca. Cada um tem capacidade para transportar 19 passageiros. Em 2011 (até fevereiro ou março) serão mais duas aeronaves, com perspectiva de haver uma nova ampliação da frota no futuro. O terceiro avião, pelo menos, já tem destino certo: os estados do Ceará, Piauí e Maranhão, com foco no turismo.

"Nosso objetivo é complementar a malha aérea do Nordeste. O projeto não se esgota em quatro aeronaves, pois temos estudos que mostram que o potencial desse mercado é grande", afirma o presidente Vicente Jorge. Segundo ele, as passagens serão mais baratas porque o custo da hora-voo do L-410 é baixo nos casos em que as distâncias não ultrapassam os 500 quilômetros.

Brasil possui atualmente 58 empresas operando com voos regulares, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil. Dessas, 12 são regionais

O empreendimento está recebendo um investimento inicial entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões, gerando entre 250 e 300 empregos em todas as praças em que irá atuar. Vicente conta que a loja e o balcão de check in do Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilbero Freyre está quase pronta e já foi inspecionada pela Anac. "Teremos um departamento comercial para atender especialmente ao mercado corporativo e também venderemos passagens pela internet", conta o empresário.

Ontem pela manhã, o governador Eduardo Campos foi conhecer as aeronaves da Noar. Segundo ele, a empresa chega para preencher um antigo déficit do transporte aéreo no Nordeste. "A empresa vai nos ajudar na interligação dos estados. Preencher a malha aérea nordestina é uma tarefa importante para a economia, para o conforto, para o turismo e para nos ajudar a intensificar os negócios aqui", declarou, lembrando que viajar de avião não é mais privilégio de uma pequena fatia da população. "Passou a ser um direito de muito mais cidadãos brasileiros, se comparado com 10 anos atrás".

Autorização

A Anac informou, através de sua assessoria de imprensa, que já concedeu a autorização jurídica para a Noar e a concessão do Certificado de Homologação de Empresa Área (Cheta) está em fase final de análise, devendo sair nas próximas semanas. A terceira e última etapa será a autorização de voo regular (Hotran - Horário de Transporte), com a aprovação das rotas e horários.

O Brasil possui 58 companhias aéreas operando com voos regulares, de acordo com a Anac. Dessas, 41 são internacionais, 12 regionais (entre elas Air Minas, Passaredo e Pantanal) e cinco nacionais (Webjet, TAM, OceanAir, GOL/Varig e Azul). A Noar vem, portanto, preencheruma lacuna importante no Nordeste.

Fonte: Micheline Batista (Diário de Pernambuco) - Foto: Alexandre Gondim/DP/D.A Press (19/7/07)

Petrobrás quer participar da construção de aeroporto na Base Aérea de Santos (SP)

A Petrobrás entrou na conversa - que já vai adiantada - entre a Aeronáutica e a prefeitura do Guarujá. Tratam sobre a construção de um aeroporto na Base Aérea de Santos (foto acima).

A estatal quer compartilhar o projeto e nele incluir uma base logística para helicópteros.

Fonte: Sonia Racy (Direto da Fonte/O Estado de S.Paulo) - Foto: NASA

MAIS

A Base Aérea de Santos - BAST é uma base da Força Aérea Brasileira localizada no distrito de Vicente de Carvalho, município do Guarujá, no litoral do estado de São Paulo.A pista de pousos e decolagens tem cerca de 1.400 metros. (Wikipédia)

UE e EUA querem alcançar em breve novo acordo antiterrorista

A União Europeia (UE) e os Estados Unidos reafirmaram nesta sexta-feira em Madri sua vontade de alcançar em breve um novo acordo que permita o uso de dados financeiros na luta antiterrorista e proteja, como reivindica a Europa, a privacidade dos cidadãos.

As titulares de Justiça e Interior de UE e EUA expressaram essa disposição ao término de uma reunião ministerial mantida no madrileno Palacio de El Pardo, no âmbito da Presidência rotativa da UE que a Espanha exerce neste primeiro semestre de 2010.

Um dos assuntos que centrou a reunião foi a reativação do denominado "Programa Swift" sobre a troca de dados de transações bancárias para lutar contra o terrorismo, bloqueado em fevereiro pelo Parlamento Europeu (Legislativo da UE), por considerar que não respeitava adequadamente os direitos dos europeus.

"Temos o compromisso de trabalhar o mais rapidamente possível para restabelecer o Programa Swift", afirmou o ministro de Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, destacando a "vontade compartilhada" de UE e EUA para relançar esse programa.

O ministro espanhol espera que as titulares de Justiça e Interior da UE aprovem no próximo dia 22, na reunião que farão em Luxemburgo, um mandato à Comissão Europeia (Executivo da UE) para começar a negociar com os EUA.

Rubalcaba admitiu que "há problemas de fundo sobre o equilíbrio sempre difícil entre segurança e liberdade", mas defendeu por um consenso que responda à inquietação do Parlamento e faça com que os cidadãos se sintam "mais seguros" em ambas as margens do Atlântico.

O titular de Interior espanhol não fixou nenhum prazo para fechar o acordo, mas a vice-presidente e comissária de Justiça da Comissão Europeia, Viviane Reding, deixou entrever que esse objetivo poderia ser cumprido "a partir de outono" próximo.

O secretário de Justiça e Procurador-geral dos EUA, Eric Holder, expressou sua confiança em que o "Programa Swift" possa ser retomado em um "período de tempo relativamente curto".

"Achamos que este programa é essencial para a segurança dos Estados Unidos e da Europa", disse Holter, que insistiu em que essa ferramenta antiterrorista tem "salvaguardas" da privacidade.

O Parlamento Europeu bloqueou em fevereiro o acordo de transferência de dados bancários pactuado pela UE com os EUA, e forçou os 27 países do bloco a renegociar o polêmico sistema garantindo uma maior privacidade e proteção da informação.

O parlamento desafiou com seu "não" os Estados-membros e Washington, que pressionavam para permitir a entrada em vigor desse mecanismo, dentro da cooperação transatlântica antiterrorista.

O acordo teria permitido aos EUA continuar tendo acesso à informação financeira de cidadãos europeus através dos servidores do consórcio bancário Swift, como fazia desde os atentados do dia 11 de setembro de 2001 contra esse país.

Em 2006 se conheceu que o Departamento do Tesouro dos EUA obteve da Swift o acesso aos dados de transferências financeiras internacionais em suas investigações sobre o terrorismo, no marco de um plano secreto conhecido como "Programa de Acompanhamento de Financiamento Terrorista" (TFTP, na sigla em inglês).

Após a queixa da UE, os EUA aceitaram usar apenas os dados que necessitasse exclusivamente para investigações antiterroristas, conservar os dados durante um tempo e periodicamente apagar a informação não necessária na luta contra o terrorismo.

À margem dessa questão, os ministros também falaram da "segurança da aviação internacional", confirmou a secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Janet Napolitano.

Janet lembrou que o atentado frustrado do dia 25 de dezembro do ano passado contra um avião em Detroit (EUA) serviu como "catalisador útil" para responder agora a qualquer "lacuna" existente na segurança da aviação.

Além disso, as titulares de Justiça e Interior da UE e EUA trataram a cooperação no âmbito da "cibersegurança", a fim de combater problemas como a pornografia infantil na internet.

Segundo Viviane, a reunião demonstrou que "a aliança transatlântica, que foi forte no passado, será mais forte no futuro".

Fonte: EFE via EPA

Que aeroporto é esse?

O Aeroporto Augusto Severo continua na “berlinda”.

Loja reina absoluta no mezanino. E vive vazia...

1 – O sistema de ar condicionado só funciona bem quando a área do check-in está vazia. À tarde, entre 14 e 17 horas, quando partem vários voos, ainda faz calor. À noite, ao contrário, com o saguão vazio, faz frio.

A maioria dos passageiros desconhece o mezanino

2 – O mezanino do aeroporto é melancólico. Só tem uma loja (creperia e sorveteria), que vive vazia. A choperia, ao lado, continua fechada, coberta com um plástico preto que dá pena. Outro detalhe: a maioria dos passageiros nem sabe que o aeroporto tem mezanino, pois não há sinalização.

A antiga choperia continua "de luto". Ao invés de tapume, um plástico preto

3 – Se a área administrativa do aeroporto, instalada no antigo terminal, é maior do que o espaço dedicado às companhias aéreas, não se sabe. O tema foi abordado no I Fórum do Turismo do RN, realizado em março. Mas que, para os padrões do Augusto Severo, há muitas salas, chefias, coordenadorias e departamentos para tão reduzido e desconfortável terminal, disso não há a menor dúvida.

Fonte: Antonio Roberto (Blog e-Turismo/Tribuna do Norte)

Azul Linhas Aéreas sorteará passagens em Maringá (PR)

Neste sábado (10/04), a Azul estará realizando o sorteio de diversas passagens para o público que for até o Shopping Avenida Center de Maringá (PR), através da campanha "Sábado Azul no Avenida".

Para concorrer aos bilhetes aéreos, será preciso preencher um cadastro no stand da Azul, localizado no 2º piso do shopping, das 14h às 18h. O resultado do sorteio será divulgado após às 18h.

Fonte: Mercado & Eventos

Embraer entrega 41 jatos no primeiro trimestre

A Embraer fechou o primeiro trimestre com entregas de 41 jatos, um a mais do que no mesmo período de 2009.

Do total, 21 aviões foram ao mercado de aviação comercial e outros 19 foram comprados por companhias de aviação executiva. Já no segmento de defesa, a Embraer entregou um jato modelo Legacy 600.

A companhia também informa que fechou março com uma carteira de pedidos firmes (backlog) de US$ 16 bilhões, 3,6% abaixo do saldo de dezembro.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online#) via O Globo

Embraer conclui venda de aviões para Argentina, mas não informa preço

A Embraer informou que o contrato de venda de 20 jatos do modelo 190 para a Argentina foi efetivado hoje. Os aviões serão destinados à Austral - subsidiária da Aerolíneas Argentinas - e começam a ser entregues em julho. O contrato foi anunciado em maio de 2009, mas estava condicionado ao cumprimento de determinados requisitos, afirma a fabricante brasileira.

No final de março, escritórios da Aerolíneas Argentinas - controlada pelo governo - foram invadidos pela polícia argentina, como parte de uma investigação sobre suposto superfaturamento na compra dos jatos da Embraer.

Segundo a investigação, o preço de mercado de cada aeronave era de cerca de US$ 30 milhões, mas o governo argentino teria pago US$ 34,5 milhões. Suspeita-se que o montante da diferença teria sido usado para pagar propinas.

No comunicado divulgado hoje ao mercado, a Embraer não deu informações sobre o valor do negócio.

Na ocasião, a fabricante declarou que"refuta veementemente especulações sobre superfaturamento ou quaisquer irregularidades no processo de venda de aeronaves".

Dos 20 jatos, três já estavam incluídos na carteira de pedidos firmes da Embraer do primeiro trimestre de 2010 como"cliente não divulgado".

Os jatos Embraer 190 encomendados pela Austral são do modelo AR (Advanced Range), de maior alcance, e podem voar 4.400 quilômetros sem escalas. A cabine comporta até 96 passageiros, divididos em duas classes, sendo oito na executiva e 88 na econômica.

A Austral utilizará as aeronaves principalmente para substituir jatos mais antigos em rotas domésticas, intensificar frequências de voos atuais e atender a novas cidades.

Fonte: Téo Takar (Valor Online#) via O Globo

Preço de passagem aérea internacional fica livre no dia 23

MAIS DESCONTOS

Expectativa da Anac é de que extinção dos valores mínimos em vigor proporcione redução das tarifasPassagens aéreas de qualquer voo internacional partindo do Brasil terão preços livres a partir do próximo dia 23. A determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode representar descontos maiores, dependendo apenas da estratégia de cada companhia aérea.

Sem os preços mínimos que vigoram atualmente, a expectativa da Anac é de aumento da concorrência e tarifas mais baixas. Com preços tabelados, as aéreas ficavam impedidas de fazer promoções abaixo dos valores determinados, mesmo em época de baixa demanda. Nos voos para a América do Sul, os preços já são livres desde setembro de 2008.

Desde a publicação no Diário Oficial da União, em 23 de abril de 2009, foi permitida a aplicação gradual de descontos sobre a tabela de referência: 20% em abril, passando a 50% em julho, 80% em outubro e, no próximo dia 23, a tabela deixa de existir.

Em rotas domésticas, de acordo com relatório da Anac, os preços das passagens aéreas continuaram caindo em fevereiro, atingindo o menor nível desde janeiro de 2002, apesar do crescimento de 43% na demanda.

Fonte: Zero Hora

Aeroporto do Recife se consolida como o segundo mais movimentado do NE

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre recebeu, durante o mês de fevereiro 486.911 passageiros, o que representa um aumento de 32,83% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando 366.568 passageiros circularam pela cidade. Os dados foram divulgado pela Infraero, que revelou também que durante os dois primeiros meses do ano, cerca de um milhão de turistas passaram por Recife.

Os índices colocam o Aeroporto Internacional do Recife como o segundo mais movimentado do Nordeste. O detaque do levantamento é para a movimentação geral de passageiros domésticos, que teve um incremento de 35,81% em fevereiro, ao comparar com o mesmo mês de 2009. No Recife, desembarcaram 233.918 passageiros domésticos durante o mês carnavalesco, um aumento de 31,63%.

“Tivemos uma movimentação extraordinária a começar pela Semana Pré, registrando um aumento no volume de turistas, permanência média e movimentação financeira. Superamos todas as expectativas. Foi o melhor Carnaval Multicultural da década”, comentou o secretário de Turismo do Recife, Samuel Oliveira.

A chegada de novos voos domésticos ao Recife também incrementou a movimentação de passageiros no aeroporto em fevereiro passado. A Azul, por exemplo, foi a que mais apresentou crescimento, passando de 1.683 passageiros (2009) para 17.128 (2010), um aumento de 917,71%. Em seguida, ficou a Webjet que registrou um acréscimo de 264,40% no número de passageiros, passando de 11.447 (2009) para 41.713 (2010).

Fonte: Diário de Pernambuco - Foto: sina.org.br

Resposta à revista Veja

Na edição nº 2159 da revista Veja, publicada neste domingo (4/4), a matéria de capa "O Insuportável Peso de Voar" é tendenciosa e traz informações equivocadas.

Atendimento da Infraero à Revista:

A Infraero foi procurada pela revista, que demandava dados estatísticos sobre os principais aeroportos da Rede. Essas informações – que revelam a grandiosidade dos nossos equipamentos e os esforços que devem ser empreendidos pela Empresa para que eles continuem atendendo à demanda – foram encaminhadas à publicação, que pouco fez uso delas, optando por uma crítica inconsistente. Números foram editados e comparados com a clara intenção de atingir a imagem da Empresa, e tentando minimizar os esforços realizados para a segurança e melhoria do conforto dos passageiros.

É importante, aliás, destacar o caráter editorial da matéria, onde opiniões da revista – ou de outros interessados – foram mais relevantes que os números divulgados - estes sim, traços verdadeiros dos 67 aeroportos administrados pela Infraero. Números esses que foram repassados de forma integral aos repórteres da revista e que poderiam expressar com exatidão a realidade dos aeroportos, sem padecer em "achismos" inconsistentes.

Caráter parcial

O caráter parcial da matéria se evidencia pela escolha das pessoas ouvidas pela revista. Dos nove passageiros entrevistados, por exemplo, oito reclamam de serviços ou situações que não são de competência da Infraero, como atrasos de voos, lotação em aeronaves, atraso na conexão e overbooking. Essas reclamações são imputadas indiretamente à Infraero, buscando ludibriar o leitor desavisado, levando-o a crer que essas faltas são cometidas pela administração aeroportuária.

Copa de 2014

A Infraero publica, periodicamente, o cronograma de investimentos previstos ou em andamento nos aeroportos da Rede Infraero, inclusive naqueles que serão sede da Copa 2014. Esse documento foi encaminhado aos repórteres que assinam a matéria.

Diante do exposto, é fácil constatar que a matéria reflete interesses de alguns segmentos, que talvez pouco se importem com a função real dos aeroportos – ou da Infraero - que é a de unir o país de Norte a Sul, possibilitando a integração do território nacional e o crescimento econômico e turístico de todo o País. E mais, ignoram que a Empresa tem trabalhado por uma gestão transparente e focada no cumprimento de suas metas a partir de um trabalho sério e técnico de todos os empregados que fazem a Infraero. Desta forma, a Empresa vai persistir em sua função de oferecer, com segurança e conforto, a infraestrutura aeroportuária.

Equívocos:

1) "Os pátios dos principais aeroportos do país estão saturados".

Verdade: Apenas três aeroportos apresentam gargalos nos horários de pico: Guarulhos, Brasília e Salvador. É importante destacar que a infraestrutura está disponibilizada nessas localidades durante 24 horas e que existem diversos horários disponíveis para uso das companhias aéreas. Estas, entretanto, insistem em manter concentradas suas operações nos horários de pico.

2) "As companhias aéreas anunciam investimentos bilionários para colocar dezenas de novas aeronaves nos céus do Brasil nos próximos anos, sem contrapartida na ampliação da capacidade dos pátios, pistas e terminais."

Verdade: Da mesma forma, a Infraero anunciou investimentos da ordem de R$ 6,4 bilhões – constantes do PAC - até 2014 em aeroportos relacionados com a Copa-2014 e demais aeroportos.

3) "Isso significa que o ruim vai piorar. O caos parece inevitável mesmo antes de o Brasil sediar uma Copa do Mundo em 2014 e um evento ainda mais complexo, os Jogos Olímpicos, em 2016."

Verdade: A previsão de caos não tem fundamento. É verdade que se os investimentos não forem realizados haverá problemas para atendimento da demanda, entretanto esse cenário não é sequer plausível, vez que os investimentos estão programados, muitos projetos estão prontos, licitações estão em andamento e obras já estão em curso. Assim como se previu caos nos aeroportos na alta temporada 2009/2010, em seu lugar o que se viu foram voos com 84% de pontualidade. A Infraero continuará a assegurar o atendimento com conforto e segurança aos passageiros nos próximos anos.

4) "A construção e a operação dos aeroportos no Brasil são monopólio da Infraero, órgão do Ministério da Defesa que historicamente logrou se destacar no mundo estatal como um dos mais eivados de corrupção e marcados pela incompetência e politicagem." + "A Infraero, estatal responsável por administrar os aeroportos do país desde 1972 e que sempre foi comandada por técnicos, transformou-se num antro de dirigentes corrompidos e contratos superfaturados. Milhões de reais que deveriam ter sido gastos em obras de infraestrutura foram parar no bolso de políticos, lobistas e empresários. A Polícia Federal e o Ministério Público abriram investigações criminais que correm até hoje na Justiça."

Verdade: É uma afirmação leviana e desrespeitosa. Uma empresa com 37 anos de existência, segunda maior operadora de aeroportos do mundo em número de terminais e terceira em número de passageiros, é também forte integradora nacional e tem papel fundamental no desenvolvimento econômico do interior do País. A Empresa passou por relevantes mudanças voltadas à reestruturação de sua gestão, alteração do Estatuto Social, que pôs fim aos contratos especiais de empregados que não eram do quadro orgânico da Empresa, e tem sua Diretoria Executiva toda formada por empregados da Infraero. As irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União e as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público contam com irrestrito apoio da Infraero, que deseja ver sanados todos os questionamentos a fim de dar continuidade às últimas gestões, com transparência e eficiência.

5) "O Estado brasileiro não tem capacidade nem recursos em volume suficiente para custear as obras de ampliação dos aeroportos já existentes e para a construção de novos no ritmo exigido pela demanda atual e futura."

Verdade: É, no mínimo, controverso afirmar que o Estado brasileiro não tem capacidade para construção de novos aeroportos no ritmo exigido pela demanda atual e futura, se a Rede existente foi totalmente construída por este mesmo Estado, por meio da mesma Infraero. Por outro lado, não há falta de recursos, que estão assegurados para os investimentos a curto, médio e longo prazos.

6) "O número de brasileiros que viajam de avião dobrou nos últimos cinco anos. A notícia só não é melhor porque os viajantes são submetidos a momentos infernais nos superlotados aeroportos do Brasil."

Verdade: Ao mesmo tempo em que o movimento cresceu, todo o setor aéreo se empenhou em atender à demanda, caso contrário não haveria suporte ao rápido crescimento e cenas críticas do passado teriam se repetido, o que não ocorreu. O aperfeiçoamento e a adequação do sistema são constantes. A superlotação de um aeroporto em dado momento pode ser resultado de diversos fatores: climáticos, de tráfego aéreo, da companhia aérea e mesmo de desajuste pontual da infraestrutura. A má fé surge quando se imputa à Infraero todos os motivos de um aeroporto apresentar alta lotação em dado momento.

7) "A Infraero não tem recursos nem condições técnicas para dar conta da atual demanda – quanto mais dos imensos desafios que se avizinham."

Verdade: Como já dito, não há falta de recursos. A contribuição da Infraero ao País nas últimas décadas pode ser comprovada com a administração de 67 aeroportos, 34 Terminais de Logística de Carga, 68 Grupamentos de Navegação Aérea, 50 Unidades Técnicas de Aeronavegação. A opinião da revista não encontra suporte na história da infraestrutura aeroportuária brasileira, na situação atual dos aeroportos, nem nas avaliações de entidades internacionais a que nossos aeroportos são periodicamente submetidos.

8) "Hoje, os grandes aeroportos recebem mais passageiros do que sua capacidade comporta, tornando um suplício o embarque e o desembarque nos horários de maior movimento. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) recomenda que as obras de ampliação e remodelação dos aeroportos sejam feitas tendo em vista que eles operem 40% abaixo de sua capacidade máxima – justamente para absorver sem traumas as demandas nos períodos de pico e o aumento natural do tráfego aéreo. Na contramão dessa norma, os principais aeroportos brasileiros operam 30% acima de sua capacidade."

Verdade: A percepção de capacidade esgotada nos principais aeroportos é sempre feita com base na hora pico, ou seja, horários concorridos tanto por passageiros como pelas empresas aéreas. Há de se ressaltar a ociosidade existente na maior parte do dia e da noite, cujos horários não são explorados. A Iata, como representante das companhias aéreas, evidentemente defende que os investimentos propiciem infraestrutura com grandes disponibilidades para manterem sua malha aérea de forma a maximizar seus lucros, utilizando essa infraestrutura sempre nos horários de maior demanda por parte dos passageiros. A Infraero, como operadora aeroportuária, tem como missão otimizar o uso dos aeroportos, tornando eficaz o investimento realizado, sem, é claro, se descuidar do adequado conforto aos passageiros.

9) "A situação, que é ruim, deve se tornar caótica na Copa do Mundo de 2014, quando o tráfego aéreo no país, segundo as estimativas, será 49% maior do que hoje".

Verdade: A situação se tornará caótica se os investimentos não forem realizados, o que não é plausível. Os investimentos estão programados e serão suficientes para atendimento da demanda. Em relação à Copa 2014, a expectativa, baseada nas experiências de outros países, é que ocorra um crescimento de movimento de passageiros de 10% nos dois meses relativos ao período do evento, sendo tal situação já considerada no nosso planejamento.

10) "Filas quilométricas no check-in – O número de guichês no check-in em todos os dezesseis aeroportos da Copa precisa ser ampliado."

Verdade: Filas não podem ser atribuídas apenas à falta de guichês. Quem opera os guichês são as companhias aéreas e muitas vezes ocorrem problemas diversos como queda no sistema das companhias, guichês sem atendentes, situações essas que também geram filas.

11) "Superlotação nas salas de embarque. De acordo com a Iata, a ocupação ideal de uma sala de embarque, para que se garanta um mínimo de conforto aos passageiros, não deve ultrapassar a média de aproximadamente uma pessoa por metro quadrado. Nos aeroportos de Congonhas, Confins, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza, nos horários de maior movimento, essa média é maior."

Verdade: Outra conclusão errônea. As salas de embarque são projetadas para o atendimento em condições normais de operação, ao longo do dia. Entretanto, vários motivos concorrem para que a sala de embarque fique lotada: atrasos e cancelamentos de voos, retardos de decolagem de aeronaves por condições climáticas adversas, dentre outras, ocasionando, eventualmente, acúmulo de passageiros.

12) "Demora na retirada das bagagens – As esteiras dos aeroportos brasileiros são obsoletas e não atendem à demanda. Por elas passam, em média, 600 bagagens por hora, enquanto em aeroportos internacionais do exterior o ritmo chega a 2 000 malas por hora. Nesse quesito, a pior situação é a dos aeroportos de Curitiba e Salvador, onde as esteiras, em péssimo estado de conservação, chegam a danificar as malas."

Verdade: A devolução das bagagens não é de responsabilidade da Infraero, que apenas disponibiliza os sistemas de esteiras para operação das companhias aéreas. Há possibilidade de paradas para manutenção preventiva e corretiva. Não há como atribuir os atrasos à citada obsolescência que a revista fez de forma generalizada, mesmo porque esses equipamentos foram dimensionados à demanda projetada nesses aeroportos, sendo constantemente programadas revitalizações.

13) "Falta de vagas para os aviões nos pátios – Frequentemente os passageiros ficam de castigo, dentro do avião, à espera de outra aeronave decolar e ceder espaço para o desembarque. Os casos mais dramáticos são os de Guarulhos e Brasília, aeroportos em que os passageiros ficam retidos dentro do avião por até meia hora por causa dessa limitação."

Verdade: É fato que há gargalo de pátio nos horários de pico em Guarulhos e Brasília, mas não é fator preponderante de espera dentro de avião. Na maioria dos casos, a espera ocorre porque outros voos que deveriam ter decolado não saíram por motivos afetos às companhias aéreas, ou ao tráfego aéreo, mesmo havendo folga de cerca de 30 minutos entre as operações. A revista maliciosamente imputa o problema mais uma vez somente à Infraero.

14) "Em Guarulhos, um problema crítico é o fluxo de passageiros que chegam do exterior. Primeiro, formam-se longas filas no setor de imigração para apresentar o passaporte aos agentes da Polícia Federal. Há apenas vinte guichês para isso. Para efeito de comparação, o aeroporto de Seul, que recebe 30 milhões de passageiros por ano, 11 milhões a mais que Guarulhos, conta com 120 postos de inspeção de passaportes. Depois, nova fila se forma na alfândega, para a entrega de um papelete de "nada a declarar" à Receita Federal. Ao todo, pode-se levar duas horas entre cruzar a porta do avião e sair do terminal. Mesmo que as autoridades resolvessem agilizar o desembarque em Guarulhos, faltaria espaço físico para ampliar as instalações da Polícia Federal e da alfândega. O problema só seria resolvido, em parte, com a construção do terceiro terminal do aeroporto, já prevista, mas que até hoje não saiu do papel."

Verdade: A Infraero reformulou, há quatro meses, todo o layout da área de embarque internacional do Aeroporto de Guarulhos que resultou em aumento de 31% nas estações de trabalho da Polícia Federal nesse setor, ampliando os atuais 22 para 29 balcões. O sistema de verificação da Receita Federal também foi otimizado. Paralelo a isso, encontra-se em curso a implantação de Módulos Operacionais que garantirão ampliação das áreas de desembarque internacional, enquanto as obras definitivas não ficam prontas. Em relação ao terceiro terminal de passageiros, o projeto está sendo totalmente reformulado para se enquadrar nos atuais requisitos dos grandes aeroportos internacionais, inclusive para atendimento ao Airbus A380.

15) "A grande novidade do novo aeroporto de Natal, contudo, é que ele será o primeiro do Brasil que escapará da gerência ruinosa da Infraero."

Verdade: Esta grande novidade tem investimentos, até o momento, integrais realizados pela Infraero, com recursos próprios e do Governo Federal, que devem chegar a R$ 213 milhões. Até 2009 foram investidos na pista, mediante contratação do Batalhão de Engenharia do Exército, o montante de R$ 52,6 milhões, e estão previstos para este ano mais R$ 65,7 milhões nas obras que abrangem também toda a infraestrutura dos sistemas de pistas e pátios. Por outro lado, é importante destacar que a proposta do Governo Federal é a de realizar licitação para concessão do novo terminal, o que só se efetivará se houver interesse por parte da iniciativa privada. A revista, além de tratar como certa a concessão do aeroporto, omite que os investimentos até então foram realizados pela Infraero.

16) "O último aeroporto de grande porte construído no Brasil foi o de Palmas, capital do Tocantins. As demais obras aeroportuárias tocadas pela Infraero são pouco mais que remendos em instalações já saturadas, cujo resultado não deve causar alívio duradouro no congestionamento dos aeroportos."

Verdade: A Infraero concluiu em 2009 dois terminais: de Cruzeiro do Sul, no Acre, e de Boa Vista, em Roraima, e implantou Módulo Operacional em Florianópolis. O Aeroporto de Palmas foi inaugurado em 2002. Depois dele diversos empreendimentos de vulto foram inaugurados como: Recife (2004), Congonhas (2004/2007), Campinas (2005), Santos Dumont (2007), Brasília (2003), Joinville (2004), Uberlândia (2005), Maceió (2005), Uberaba (2008), Navegantes (2004) e João Pessoa (2007), além de importantes obras de infraestrutura como a segunda pista de Brasília (2005), Terminal de Cargas de Fortaleza (2008), terceiro Terminal de Cargas de Manaus (2004), acesso viário de Salvador (2008), reforma das alas B e C do Terminal de Passageiros 1 do Galeão (2010), dentre outros.

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