quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nave Discovery transfere provisões para Estação Espacial

A tripulação do ônibus espacial Discovery começou a descarregar as provisões para a Estação Espacial Internacional (ISS), esta quinta-feira, e se prepara para a primeira caminhada espacial da missão, um dia depois de a nave se acoplar à estação orbital.

Os astronautas do Discovery abriram a escotilha para descarregar o módulo de logística multifuncional Leonardo para iniciar a transferência das cerca de oito toneladas de provisões, que incluem bancadas científicas, um trabalho que levará vários dias, segundo a Nasa (agência espacial americana). Clayton Anderson e Soichi Noguchi, astronautas do Discovery, abriram a escotilha por volta das 9h de Brasília.

Mais cedo, a americana Stephanie Wilson e a japonesa Naoko Yamazaki operaram o braço robótico da ISS para retirar o módulo Leonardo e prendê-lo ao segmento Harmony, por volta da 1h30. O ônibus espacial levou para a ISS equipamento científico e compartimentos-dormitório extra, bem como um freezer para preservar amostras de sangue, urina, saliva, plantas e micróbios usados em experimentos de microgravidade para análise posterior na Terra.

O Discovery também leva a bordo uma máquina de exercícios projetada para estudar os efeitos da falta de gravidade no sistema músculo-esqueletal. Os músculos podem ficar atrofiados durante longas temporadas no espaço e por isso os astronautas precisam se exercitar regularmente. Em seguida, os astronautas começaram a se preparar para a primeira caminhada espacial da missão, prevista para as 2h41 desta sexta-feira.

Os tripulantes do Discovery foram recebidos com abraços e apertos de mão ao embarcarem na ISS na quarta-feira, depois de uma bem sucedida operação de acoplamento do ônibus espacial, quando sobrevoavam o Mar do Caribe a mais de 300 km de altitude.

É a primeira vez que quatro mulheres ocupam a estação orbital, que também recebe, em caráter inédito, dois astronautas japoneses, ao mesmo tempo.

O Discovery foi lançado na segunda-feira do Centro Espacial Kennedy, com sete astronautas a bordo, para uma das últimas missões de um ônibus espacial americano após 30 anos de serviços. O objetivo desta missão de 13 dias é o abastecimento de oito toneladas de provisões e materiais, entre os quais duas liteiras para os seis ocupantes permanentes da ISS, bem como sete aparadores para experiências científicas.

A Discovery leva ainda um congelador adicional para preservar amostras das experiências realizadas em microgravidade e uma reserva de amoníaco para o sistema de refrigeração da estação, bem como um mecanismo de exercícios que permite medir a força muscular. Mais uma vez peço licença aos leitores. Espero que esses sites picaretas que copiam os posts do blog notícias sobre aviação e não dão crédito, como o tripulacao combr, parem com essa prática nefasta. A pegadinha se faz necessária. Obrigado. Continuando a matéria, estão previstas três caminhadas espaciais de seis horas e meia cada uma, realizada por uma equipe de dois astronautas do Discovery, que terá entre as principais tarefas será a substituição de uma reserva de amoníaco vazia, contígua à parte externa da estação.

Depois deste voo só restarão três antes da aposentadoria dos ônibus espaciais da frota, previsto para o fim de 2010. Quando o programa de ônibus espaciais acabar, os Estados Unidos dependerão exclusivamente das naves russas Soyuz para levar seus astronautas à estação orbital até que um novo veículo de lançamento americano esteja pronto para operar, o que se estima que só vá ocorrer por volta de 2015.

A ISS, um projeto de cem bilhões de dólares, iniciado em 1998 e do qual participam 16 países, é financiado, sobretudo, pelos Estados Unidos.

Fonte: AFP via Terra - Imagem: NASA

Astronautas içam cargueiro da Discovery

A Estação Espacial Internacional tem um novo closet acoplado.

Imagem fornecida pela NASA mostra tripulantes acenando na Discovery, quando ela se aproximava da ISS

Os astronautas do ônibus Espacial Discovery ergueram o cargueiro de 13 toneladas da plataforma de embarque na noite de ontem e o prenderam à ISS na manhã de hoje.

Cerca de metade dessa massa representa experimentos científicos e suprimentos, bem como um novo quarto e freezer. A NASA diz que o compartimento pode ser ligado em um quarto de pó, onde os tripulantes podem tomar banhos de esponja e se limparem.

O compartimento de carga construído pela Itália – batizado de Leonardo, em homenagem a da Vinci – voltará à Terra com lixo e velhos equipamentos. Então será esvaziado e enviado de volta em setembro como uma unidade permanente de armazenamento da estação. Este será o último voo de ônibus espaciais.

Fonte: AP via INFO Online - Imagem: NASA

Novo mapeamento aéreo e a laser em Porto Alegre (RS)

O último levantamento completo da cidade foi feito em 1982, mas sem o uso da nova tecnologia

O retrato de Porto Alegre vai entrar na era digital. Toda a superfície da cidade será analisada com o uso de tecnologia 3D por meio de fotografias aéreas tiradas com equipamento especial instalados em um avião com capacidade para 10 pessoas. O aerolevantamento, uma iniciativa da prefeitura em convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), deverá atualizar o mapa da Capital e permitirá a modernização da base dos dados urbanos.

Em 50 dias, devem ser iniciados os voos para que os técnicos tirem as fotografias digitais e façam uma varredura a laser de 545 quilômetros quadrados, incluindo o território de Porto Alegre e áreas de seus limites intermunicipais.

O resultado dessa coleta será analisado e formará uma nova referência para dados importantes da cidade, como a base cartográfica, que hoje se utiliza de um sistema de 1903, e a renovação do cadastro imobiliário, originário de 1957.

– Praticamente todas as áreas serão beneficiadas com essa iniciativa. Depois que o mapeamento estiver concluído, poderemos fazer ações, como remoções de moradias construídas em locais de risco, por exemplo, com muito mais segurança – afirma o secretário municipal da Fazenda, Cristiano Tatsch.

Segundo estimativas da prefeitura, o levantamento deverá impulsionar a regularização de cerca de 100 mil residências, entre não cadastradas e desatualizadas.

A renda gerada pela tributação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da Taxa de Coleta de Lixo dessas economias, que deverão ser legalizadas, deverá superar o custo do projeto de cerca de R$ 22 milhões.

– Além da atualização do cadastro imobiliário, a parte econômica também terá um retorno financeiro, pois é complicado para investidores se planejarem, baseados em dados de mais de 20 anos – explica a coordenadora do curso de graduação de Engenharia Cartográfica da UFRGS, Andréia Lopes Iescheck.

O projeto é executado pelo Consórcio Guaíba, vencedor de licitação. Entre as cláusulas do contrato, que tem duração de 30 meses, está a atualização da base cartográfica, que cria um conjunto de mapas que consiste no reconhecimento do território para um sistema que permitirá o uso de GPS.

O período para os voos tem duração prevista de cinco meses, se as condições climáticas permitirem.

Tecnologia

- As fotos serão tiradas com equipamentos a bordo de um pequeno avião

- Além dos retratos planos, a utilização de laser originará imagens em 3D dos volumes das construções e das superfícies

- O Instituto de Geociências da UFRGS desenvolverá um software de conversão dos dados para o novo sistema cartográfico

- O estudo permitirá a identificação de imóveis não regularizados

- O levantamento poderá possibilitar o reconhecimento do território para um sistema de GPS

Fonte: Zero Hora

Compare os aeroportos de Guarulhos e Cingapura

Quantidade de terminais, pistas e balcões de check-in diferenciam os aeroportos

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Arte: iG

Para analistas, Cumbica peca por falta de conforto

Atendimento no aeroporto de Guarulhos é comprometido porque demanda cresce mais do que infraestrutura; Infraero prevê reforma

O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, é reconhecido pelos passageiros como o melhor do Brasil, mas perde em qualidade de atendimento para aeroportos no exterior, segundo avaliações de passageiros reunidas pela consultoria Skytrax. A Infraero reconhece as falhas nos serviços e afirma que tem investimentos programados para melhorar o atendimento. “Para alcançar o padrão de qualidade internacional, é preciso aumentar o índice de conforto aos usuários”, diz Lucínio Baptista da Silva, superintendente da Infraero no aeroporto de Guarulhos.

As discrepâncias entre o atendimento aeroportuário no Brasil e no exterior ficarão mais evidentes a partir de 2014, quando será realizada a Copa do Mundo no País. Os 16 aeroportos das cidades-sede da Copa devem receber um volume extra de 2 milhões a 2,5 milhões de passageiros durante o campeonato. Em Guarulhos, a previsão do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) é que o movimento atinja 27 milhões de pessoas em 2014.

Fila para check-in no aeroporto de Guarulhos

Mais do que adequar o aeroporto para receber a Copa, as obras programadas pela Infraero em Guarulhos visam ampliar a capacidade do aeroporto para atender a expansão da demanda por transporte aéreo no Brasil. Os problemas enfrentados pelo aeroporto, como filas e tempo de espera elevado para embarque e desembarque, se devem a um crescimento da demanda maior do que a infraestrutura pode atender dentro de um padrão de conforto, diz Silva.

Investimentos

O aumento da capacidade de Guarulhos depende da construção de um novo terminal de passageiros e do aumento do pátio de aeronaves. Hoje, há concentração excessiva de pessoas nos dois terminais existentes e, mesmo com as pistas livres, muitos aviões não podem pousar porque não há espaço no pátio de aeronaves. “Guarulhos precisa de um terceiro terminal para descongestionar os dois já existentes”, afirma o consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio.

A principal obra prevista em Guarulhos nos próximos cinco anos é exatamente a construção de um terceiro terminal de passageiros. Com custo estimado de R$ 1,6 bilhão, o projeto adicionará ao aeroporto uma estrutura para atender mais 12 milhões de pessoas por ano. A previsão da Infraero é que o terminal comece a operar em 2014, mas depois da Copa do Mundo.

Até lá, a Infraero planeja reformas menores no aeroporto de Guarulhos. Neste ano, serão investidos R$ 7 milhões em ações como aumentar o número de postos de atendimento da Polícia Federal. Hoje, há 14 balcões de atendimento para embarque e 38 para desembarque. A meta da Infraero é ampliar neste ano para 20 e 68, respectivamente. A estimativa do superintendente do aeroporto é que a iniciativa reduza pela metade o tempo de espera nas filas de imigração.

Além de aumentar o número de balcões de atendimento, Guarulhos precisa investir em tecnologias de ponta que permitam acelerar os processos, afirma Respício do Espírito Santo, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “O Brasil precisa modernizar seus aeroportos e usar as tecnologias de ponta disponíveis, como sistemas de biometria e leitores óticos de passaporte”, afirma Espírito Santo. Outra sugestão dele para Guarulhos é a implantação de softwares de gerenciamento de fluxo de bagagem, que facilitariam a busca das malas.

Aeronaves no pátio do aeroporto de Guarulhos

A Infraero também estuda a realização de um convênio com o Exército para a ampliação do pátio de aeronaves. A obra já foi iniciada, mas o Tribunal de Contas da União determinou sua paralisação por suspeita de superfaturamento dos custos. Para o brigadeiro Mauro Gandra, presidente da Associação Nacional das Empresas Concessionárias dos Aeroportos Brasileiros (Ancab), a ampliação pode diminuir os atrasos de voos e aumentar o fluxo de pousos e decolagens. “Muitos aviões ficam rodando no ar porque não podem pousar em Guarulhos, por falta espaço no pátio”, afirma. Além da ampliação, outra possibilidade de aumentar a capacidade do pátio é uma mudança na gestão do pátio, com novos rearranjos para as aeronaves, diz o professor Espírito Santo.

Para a Ancab, também é necessário melhorar a disposição dos estabelecimentos comerciais no aeroporto. “Os passageiros permanecem entre uma e duas horas na área restrita ao embarque, mas a maioria das lojas fica fora deste espaço. Houve um erro de concepção”, diz Gandra.

Conexões de voos

Muitos dos passageiros que desembarcam em Guarulhos não viajam para São Paulo, mas usam o aeroporto como ponto de conexão para outros destinos. O aeroporto liga a Grande São Paulo a 144 cidades de 26 países. Cerca de 40% dos voos da Gol com destino a São Paulo são conexões, por exemplo, afirmou o presidente da companhia aérea, Constantino Junior, no Fórum Panrotas, realizado em março.

Uma das possibilidades para desafogar Guarulhos é transferir parte das conexões para o aeroporto de Viracopos, em Campinas. “O maior aeroporto do Brasil deve ser Viracopos. Isso é o futuro. Mas hoje há uma demanda das companhias aéreas e dos passageiros de voos diários para locais mais próximos de São Paulo”, afirma Silva.

Ligação metro-ferroviária

Há dois projetos em estudo para ligação metro-ferroviária do aeroporto de Guarulhos, mas os dois continuam indefinidos. Um é o projeto de construção do trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro e prevê uma estação no aeroporto. Outro é o Expresso Aeroporto, que prevê uma ligação por trilhos de Guarulhos com o centro de São Paulo e com o sistema de trens da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM).

“Se houvesse conexão de trem com o aeroporto, 70% das pessoas usariam esse serviço para chegar ao local”, diz Gandra. O brigadeiro afirma ainda que a oferta deste meio de transporte pode reduzir o tempo de deslocamento do aeroporto para o centro de São Paulo, prejudicado pelo trânsito congestionado, e as filas para pegar táxi.

Segundo Silva, o superintendente da Infraero em Guarulhos, esses projetos estão em estudo nos governos federal e estadual, mas não envolvem a Infraero. “A existência de veículos que tragam passageiros ao aeroporto de forma facilitada é benéfica. Mas a Infraero não tem detalhes sobre os projetos”, diz Silva.

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Fotos: AE

Melhor aeroporto do Brasil é 121º em ranking global

Consultoria avaliou qualidade de 215 aeroportos: Cingapura ficou em primeiro lugar e, no Brasil, Guarulhos foi o mais bem avaliado

Após 12 horas de viagem, os passageiros que saíram de São Paulo desembarcam em Cingapura. O caminho para buscar a bagagem e a inspeção nos postos de imigração não tem fila, nem tumulto. O desembarque é rápido e os funcionários são cordiais e sorridentes. Essa é a lembrança que o executivo Jeferson Fernandes guarda do aeroporto de Changi (foto acima), em Cingapura, onde esteve em 2008. O local tem outros mimos: piscina, cinema, spa e jardins. “Era meu aniversário e quando a atendente devolveu meu passaporte, entregou junto com ele um cartão, desejando felicidades em nome da equipe do aeroporto. O gesto me surpreendeu”, recorda.

Na volta ao Brasil, o cenário é outro. O processo de desembarque no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, é demorado e os passageiros que vão a São Paulo ainda podem enfrentar horas de trânsito nas rodovias - sem congestionamento, o deslocamento até a capital leva pouco mais de 20 minutos. “Há muitas filas para passar pela Polícia Federal, tanto para brasileiros, quanto para estrangeiros”, afirma Fernandes, que viaja para o exterior por Guarulhos cerca de cinco vezes por ano. Para ele, o pior momento é a retirada das bagagens. “É um pesadelo", diz. "As esteiras são muito próximas e as pessoas se espremem no saguão. Se as malas se enroscam, não há assistentes para auxiliar e os próprios passageiros precisam organizar as bagagens nas esteiras.”

Passageiros no saguão do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

O grau de satisfação dos passageiros em relação aos serviços oferecidos colocou o aeroporto de Cingapura 120 posições à frente de Guarulhos em um ranking internacional de qualidade dos aeroportos, elaborado pela consultoria de aviação Skytrax e divulgado em março. Conforme divulgado em 29 de março neste Blog Notícias sobre Aviação, 'Aeroporto de Singapura recebe prêmio de Melhor Aeroporto do Mundo 2010', o aeroporto de Cingapura foi avaliado como o melhor do mundo, com base em questionários respondidos por passageiros sobre 215 aeroportos internacionais. Nenhum aeroporto brasileiro ficou entre os cem primeiros. O mais bem colocado foi Guarulhos, em 121º lugar, seguido do Galeão, em 151º.

A reportagem do iG ouviu especialistas em aviação e infraestrutura para entender por que o melhor aeroporto do Brasil está 120 posições atrás do melhor do mundo. A conclusão é que os investimentos para ampliar a capacidade de Cumbica não foram suficientes para atender ao crescimento da demanda. No ano passado, 21,7 milhões de pessoas embarcaram ou desembarcaram em Guarulhos, mas a capacidade do aeroporto é para atender 17 milhões de passageiros por ano. Isso provoca filas no check-in e nas bagagens, atrasos de voos e grande concentração de pessoas nos terminais. Em Cingapura, a situação é diferente: o aeroporto comporta 70 milhões de passageiros por ano, mas recebeu metade desse volume em 2009.

Entenda as semelhanças e diferenças dos aeroportos de Guarulhos e Cingapura em cada quesito:

Projeto

Changi e Guarulhos têm quase a mesma idade e histórias parecidas. Changi começou a operar em 1981, apenas quatro anos antes de Cumbica. Ambos foram construídos em antigas bases aéreas militares para desafogar aeroportos mais antigos. O aeroporto de Guarulhos foi construído no terreno da antiga base da Força Aérea para receber parte da demanda de Congonhas, que já estava sobrecarregado na década de 1980.

Em Cingapura, o governo queria um novo aeroporto para substituir o de Paya Lebar, que não estava apto a atender ao crescimento da demanda e localizava-se em área de expansão urbana. A ilha que abrigava a base aérea de Changi foi usada para a construção do novo aeroporto, num local com facilidades para a expansão por meio de aterros sobre o mar. O aeroporto foi projetado para receber um dos maiores volumes de tráfego aéreo do sudeste asiático e ser um ponto de conexão entre os voos da Europa para a Oceania.

Diferentemente de Changi, no entanto, Guarulhos não foi projetado para ser o maior aeroporto do País. O projeto original previa que ele recebesse voos domésticos, exceto a rota Rio-São Paulo, e aviões vindos da América do Sul. O principal aeroporto de São Paulo deveria ser o de Viracopos, localizado em Campinas (SP), segundo o planejamento de uma comissão criada para estudar o sistema aeroportuário de São Paulo no extinto Ministério da Aeronáutica, em 1979.

Infraestrutura

O projeto de Cumbica previa que o aeroporto operasse com quatro terminais de passageiros e três pistas, desde 1998. Hoje, há dois terminais e duas pistas (com 3 mil metros e 3,7 mil metros), que não podem ser usadas ao mesmo tempo. A construção de um terceiro terminal está em fase de licitação, mas o quarto terminal e a terceira pista não estão nos projetos de expansão do aeroporto, afirma o superintendente da Infraero em Guarulhos, Lucínio Baptista da Silva. Segundo ele, a construção de um terceiro terminal será suficiente para ampliar a capacidade do local em 12 milhões de passageiros por ano.

Do outro lado do mundo, Changi possui cinco terminais, entre eles um exclusivo para passageiros da classe econômica e outro para o segmento de luxo. Nos 20 primeiros anos de operação, existiam apenas dois terminais no aeroporto, mas o governo de Cingapura iniciou a construção dos novos terminais em 1999. O aeroporto possui três pistas (duas com 4 mil metros e uma com 1,8 mil metros), que podem ser operadas simultaneamente. Uma delas é de uso exclusivo da Força Aérea de Cingapura, mas um dos planos do aeroporto é que ela seja usada também para voos comerciais.

Comércio e serviços

Um dos principais diferenciais de Changi é a variedade de serviços oferecidos. A proposta do aeroporto é que o local seja mais do que uma plataforma de embarque e desembarque de passageiros, mas uma opção de lazer e turismo em Cingapura. O local dispõe de spa, cinema, piscina, academia, terminais com acesso à internet gratuito e o maior pavilhão de feiras do sudeste asiático. As crianças podem se distrair em um playground, jogar vídeo game gratuitamente ou participar de atividades recreativas organizadas pela equipe do aeroporto. Um passeio grátis por Cingapura é oferecido aos passageiros que aguardam por mais de cinco horas uma conexão de voo. A decoração inclui seis jardins abertos, cada um deles especializado em um tipo de planta e estruturas de vidro.

Changi dispõe de cerca de 300 unidades comerciais, que incluem lojas, restaurantes e prestadoras de serviços. O aeroporto de Guarulhos tem menos opções para compras e lazer. Ao todo, há 197 pontos comerciais, ocupados por restaurantes, lojas, livrarias e prestadoras de serviços. Cumbica também dispõe de um templo ecumênico e um centro de convenções para a realização de eventos.

Acesso

Para chegar ao aeroporto de Guarulhos, os passageiros podem vir de táxi, carro ou ônibus. O complexo aeroportuário não está interligado aos sistemas de trem e metrô da grande São Paulo. O trânsito congestionado pode fazer com que o trajeto do aeroporto até o centro da capital paulista leve mais de duas horas.

Além do acesso via rodovias, Changi está conectado ao sistema de metrô da cidade. O transporte via trilhos até o centro da cidade leva em média 40 minutos. Para o deslocamento interno, o aeroporto oferece um sistema de trens ou ônibus, embora seja possível caminhar entre os terminais.

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Fotos: Getty Images / AE

Novos voos para Brasília e São Paulo a partir de Uberaba em maio

Uberaba tem dois novos voos autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Air Minas entrou com solicitação para oferecer mais uma viagem para Brasília e outra para São Paulo, tendo aval para começar as operações a partir de maio. A informação é do superintendente da Infraero, João Itacir Freitas.

Ainda sem detalhes sobre os voos, o superintendente explica que o lançamento oficial será feito pelo presidente da Air Minas, Urubatan Helou, nos próximos dias. Itacir antecipa somente que o novo horário para São Paulo deverá partir por volta de 8h da manhã. Atualmente, a empresa já tem um voo que sai às 6h10 do aeroporto local com destino a SP.

Sobre a nova rota da Air Minas para Brasília, o representante da Infraero explica que o voo sairá de Araxá, passando em Uberaba antes de pousar na capital. Ele salienta que, além de ter mais uma opção para Brasília – hoje só a Trip opera neste destino –, os passageiros também ganham uma alternativa para viajar até Araxá. “Tudo isso já reflete uma possibilidade de crescimento do transporte aéreo na cidade”, destaca.

De acordo com o superintendente, a Infraero, em parceria com a Prefeitura, está desenvolvendo trabalho junto às empresas para mostrar a infraestrutura do aeroporto e trazer novas rotas. Segundo ele, foram reunidos documentos, fotos e outros dados para comprovar as condições existentes para atender às companhias aéreas e também à demanda existente na região.

Itacir destaca que a Gol fez consulta recentemente para operar em Uberaba, mas não existe resposta sobre a decisão da empresa. A proposta seria fazer escala na cidade no trecho Goiânia-São Paulo. “O que está ocorrendo é que muitas pessoas daqui ainda embarcam em Uberlândia. E a companhia aérea fica confortável nessa situação e não cria novo custo, pois continua tendo passageiros. Fizemos nossa parte e agora estamos reféns da decisão das empresas”, conclui.

Fonte: Gisele Barcelos (JM Online) - Foto: Sbarbosa

British Airways e Iberia assinam fusão que deve criar gigante aérea

Fusão deveria ter sido concluída, inicialmente, no fim de 2009.

Operação precisa ser aprovado pelos acionistas dos dois grupos.


As companhias aéreas britânica British Airways (BA) e espanhola Iberia anunciaram nesta quinta-feira (8) a assinatura de um acordo de fusão, previsto desde novembro do ano passado, para criar um dos principais grupos europeus do setor e a terceira maior companhia aérea do mundo em receita.

O acordo segue o protocolo assinado em 12 de novembro, segundo um comunicado divulgado pelas duas empresas.

A operação ainda precisa ser aprovada pelos acionistas dos dois grupos, que têm assembleias gerais previstas para novembro.

Problemas financeiros

A fusão deveria ter sido concluída, inicialmente, no fim de 2009. Uma das principais dificuldades para fechar o acordo era conseguir um acerto para resolver o déficit bilionário do fundo de pensão da empresa britânica, que enfrenta problemas financeiros desde a crise econômica global.

No ano passado, a British Airways teve um prejuízo anual de mais de 400 milhões de libras. Em março, teve prejuízos decorrentes de greves dos funcionários que obrigaram a companhia a cancelar milhares de voos.

A maior companhia aérea espanhola, a Iberia, também enfrenta problemas. Em fevereiro, anunciou que fechou 2009 com prejuízo líquido de 273 milhões de euros (US$ 371 milhões), contra um lucro de 32 milhões de euros em 2008.

Nova empresa, mesmas marcas

O novo grupo terá voos para 200 destinos e capacidade para transportar 58 milhões de passageiros por ano. A aliança deve economizar 400 milhões de euros (533 milhões de dólares) a partir do quinto ano de operações.

A partir da fusão surgirá uma nova sociedade holding denominada International Consolidated Airlines Group, que será conhecida pelo nome International Airlines Group. No entanto, tanto Iberia como British Airways conservarão suas respectivas marcas e operações.

A companhia resultante da fusão, que voará com 408 aeronaves para 200 destinos até o fim de 2010, pode cortar voos de curta distância menos lucrativos e competir melhor em outras rotas.

Os acionistas da British Airways receberão uma nova ação da International Airlines Group por cada ação que possuam da firma britânica. Os acionistas da companhia aérea espanhola obterão 1,0205 títulos da nova companhia por cada título da Iberia

"A fusão dará aos clientes uma rede mais ampla", disse o diretor executivo da BA, Willie Walsh.

O presidente da Iberia, Antonio Vázquez, afirmou que o acordo representa "um passo importante para constituir uma das principais companhias aéreas do mundo".


Fonte: G1 (com informações da EFE , da Reuters e da AFP) - Imagem: momento24

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Douglas C-47 (DC3C-S1C3G), prefixo VH-AES, da TAA - Trans Australia Airlines / Hawdon Operations, decola da pista 14 do Aeroporto Bundaberg (BDB/YBUD), Queensland, na Austrália, em 5 de julho de 2009, para uma exibição no Wide Bay International Airshow 'vestindo' novas logomarcas na fuselagem. Os logos da TAA que estavam no Airbone foram apagados e substituídos pelos logos do banco patrocinador do evento.

Foto: Phil Vabre (Airliners.net)

Bomba da Segunda Guerra fecha aeroporto em Berlim

Uma equipe antibomba trabalha no local onde uma bomba da Segunda Guerra Mundial foi encontrada perto de uma das pistas do aeroporto de Berlim

A descoberta de uma bomba britânica da Segunda Guerra Mundial fechou o principal aeroporto internacional de Berlim por várias horas nesta quarta-feira. A bomba, que pesava cerca de 250 quilos, foi desativada por especialistas da polícia, disse o porta-voz Michael Merkle.

As autoridades fecharam o aeroporto Tegel logo depois que trabalhadores da construção civil terem descoberto o artefato. Meios de comunicação locais informaram que centenas de passageiros tiveram de ser evacuados dos terminais.

Por quase duas horas, nenhum avião recebeu permissão para decolar ou aterrissar, o que afetou entre 40 e 50 voos, informou a agência alemã de notícias DDP. Poucos voos partindo do aeroporto foram cancelados, mas as aeronaves que chegavam foram desviadas para o aeroporto Schöenefeld, informou o porta-voz da Lufthansa, Wolgang Weber.

Tegel recebeu 14,2 milhões de passageiros no ano passado, segundo o site do aeroporto, enquanto o fluxo de passageiros em Schöenefeld foi de 6,6 milhões no mesmo período.

Fonte: AP/Agência Estado - Fotos: Robert Schlesinger (EPA) / Magunia Roland (abendblatt.de)

Obama autoriza captura ou morte de terrorista com passaporte dos EUA

Clérigo é acusado de ser um dos cérebros por trás de diversos atentados contra os EUA

A administração Obama autorizou a captura do cidadão americano Anwar al-Awlaki (foto acima), "vivo ou morto". As autoridades americanas dizem ter provas do seu envolvimento em diversos planos de ataques terroristas contra os EUA, incluindo o massacre levado a cabo em novembro passado, em Fort Hood, que resultou na morte de 13 pessoas. Na sua página pessoal podia ler-se uma homenagem sentida ao assasino do Texas: "Nidal Hassan é um herói. Um homem de consciência que não conseguia lidar com a contradição de ser muçulmano e, ao mesmo tempo, lutar contra o seu povo. Não há nenhuma lei no mundo que nos impeça de combater a tirania americana".

Awlaki, de 39 anos, tem nacionalidade americana - nasceu no Novo México - mas cresceu entre os EUA e o Iêmen, onde se presume que esteja escondido. O americano está nos radares do exército desde os atentados de 11 de Setembro, em Nova Iorque, quando se determinou que os cérebros do ataque faziam parte do seu grupo de culto, na mesquita de São Diego. Mas foi nos últimos meses que a caça ao homem se tornou pública, quando se confirmou que Alawi teria sido o mentor de Omar Faruk Abdumutallab, o jovem nigeriano que tentou desviar um avião entre Amsterdã e Detroit, em dezembro do ano passado.

Segundo informação divulgada pela Reuters, Awlaki ter-se-á dedicado, nos últimos anos, a recrutar "soldados", dispostos a dar a vida pela luta contra os "infiéis norte-americanos".

Agora, são os Estados Unidos a nomeá-lo como um alvo a abater, tendo sido eleito pela conselho de segurança interna dos EUA "o inimigo número um do país", numa missão ao estilo James Bond. A Casa Branca explica, no entanto, que a captura de Awlaki não vai ser tarefa fácil, por implicar o lançamento de um míssil sobre a aldeia onde o alegado terrorista estará, através de um avião não tripulado. Mas antes, garantem, "é preciso assegurar a sua ligação com os grandes líderes da Al-Qaeda na Península Arábica".

Licença para matar

É um caso sem precendes no país: Awlaki é o primeiro cidadão americano na história dos EUA a ser um alvo a abater pelo seu país, não havendo registo de uma autorização semelhante de Washington. Nos EUA o debate está a centrar-se no facto de Barack Obama, defensor a abolição da pena de morte nos EUA, ser o primeiro da história dos presidentes americanos a dar "licença para matar" a um cidadão com passaporte americano.

A ordem foi justificada por Dennis Blair, porta-voz dos serviços secretos para os países árabes: "O perigo que representa para o nosso país obriga-nos a anunciar a sua captura. Se for preciso matá-lo, temos ordem para avançar".

Fonte: Nelma Viana (i-online - Portugal) - Foto: AP

Projeto "Santos Dumont, de próprio punho" disponibiliza versões narradas dos livros do inventor

Desde que foi idealizado, o projeto cultural "Santos-Dumont, de próprio punho" tem tornado acessível, ao maior número possível de brasileiros, as reedições dos livros autobiográficos "Dans L´Air - No Ar" (de 1904) e "O Que Eu Vi - O Que Nós Veremos" (de 1918), com o mesmo conteúdo dos originais escritos por Alberto Santos-Dumont.

A iniciativa, realizada pela Taller Comunicação com o apoio do Ministério da Cultura e patrocínio exclusivo da 3M, engloba o relançamento das obras do inventor, uma exposição itinerante multimídia e o site www.santosdumontdepropriopunho.com.br. Na internet, são encontradas informações sobre o projeto, é possível fazer o download gratuito das autobiografias e acessar fotos, vídeos e narrativas sobre a vida e inventos do "Pai da Aviação", além de conhecer os locais que preservam a sua história.

Agora em Áudio

Para democratizar ainda mais o acesso aos livros, a Taller passa a oferecer no site a versão narrada das obras. Para acessar o conteúdo, basta clicar no ícone "Em Áudio", localizado na barra de opções do site. São 32 arquivos, um para cada capítulo dos livros, que podem ser ouvidos separadamente ou em conjunto. Ainda é oferecida a opção de download gratuito em MP3.

Para criar as versões em áudios das autobiografias, os organizadores do projeto "Santos-Dumont, de próprio punho" utilizaram o programa MEC Daisy, criado pelo Ministério da Educação em parceria com o Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A tecnologia transforma texto digitalizado em áudio e foi criada para facilitar a produção de livros falados para os deficientes visuais.

Responsabilidade Social

Essa proposta de comunicação inclusiva vem complementar a série de atividades de responsabilidade social que foram desenvolvidas ao longo do projeto. Antes, foram promovidas melhorias no Museu Histórico Santos-Dumont (Dumont/SP), oferecidas imagens raras para a Fundação Casa de Cabangu (Santos-Dumont/MG), doados 100 exemplares da coleção para gerar receitas a cada um desses espaços e também para o Museu Paulista da USP (São Paulo/SP), Museu Aeroespacial da FAB (Rio de Janeiro/RJ) e Fundação Cultural Cassiano Ricardo (São José dos Campos/SP). Ainda houve o repasse de 600 volumes para as bibliotecas públicas indicadas pelo Ministério da Cultura e aos acervos dos aeroclubes brasileiros.

Fonte: Portal Nacional de Seguros, Saúde (Segs.com.br) - Imagem: Reprodução do Site

Bombeiros do 11/9 continuam com problemas respiratórios

Bombeiros e outros envolvidos nos trabalhos de resgate no World Trade Center depois do atentado de 11 de setembro de 2001 continuavam com sua capacidade pulmonar comprometida sete anos depois do fato, segundo uma pesquisa divulgada na quarta-feira.

Os problemas respiratórios, provocados pela poeira, a fumaça e outras substâncias tóxicas, começaram a aparecer um ano depois do desabamento das torres gêmeas. Em geral, a capacidade pulmonar dessas pessoas havia diminuído como se elas tivessem envelhecido 12 anos.

Os médicos esperavam que a capacidade pulmonar dos pacientes iria se recuperar, como é habitual em casos de exposição à fumaça. Mas, ao longo dos seis anos seguintes, os pulmões desses funcionários dos serviços novaiorquinos de emergência continuaram piorando, disse por telefone David Prezant, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, de Nova York, que comandou o estudo.

Bombeiros que nunca fumaram haviam perdido cerca de 25 mililitros de volume pulmonar anualmente (a medição é feita pela quantidade de ar que uma pessoa sopra em um segundo). Entre os paramédicos, a perda foi de 40 mililitros por ano, segundo artigo de Prezant e seus colegas na revista New England Journal of Medicine.

Isso é comparável ao declínio visto no envelhecimento de não-fumantes, disse o pesquisador. Mas, por causa do forte impacto inicial sofrido por essas pessoas na sua capacidade pulmonar, o declínio contínuo significa que muitos agora sofrem de problemas respiratórios.

Nova York realiza desde 1997 testes sobre a capacidade pulmonar de profissionais envolvidos em atividades de resgate. Antes do 11 de Setembro, pouquíssimos bombeiros apresentavam resultados abaixo do normal para suas idades. Anos depois, 13 por cento tinham uma deficiência respiratória.

Entre os prestadores de atendimento médico de emergência, 11 por cento tinham resultados inferiores ao normal antes do atentado; sete anos depois, o número subira para 23 por cento.

"Isso é diferente de um incêndio comum, já que incluía não só os subprodutos da combustão vistos em um incêndio doméstico normal, mas também subprodutos da combustão de milhares e milhares de galões (litros) de combustível de aviação dos dois aviões que colidiram, e a natureza incrivelmente densa da exposição ao material particulado que você não vê em um incêndio", disse Prezant.

O estudo também comparou equipes de resgate que estiveram no local no próprio dia 11 de setembro, e aqueles que só foram para lá um ou mais dias depois. A conclusão foi de que os primeiros a chegarem sofreram mais.

O impacto dos dois aviões sequestrados contra os edifícios matou 2.751 pessoas, sendo 343 bombeiros.

Fonte: Gene Emery (Reuters) via Estadão - Foto: Reuters/Stringer

Mãe do "menino do balão" começa a prestar serviços à comunidade

Mayumi Heene, a mãe de Falcon Heene, 6, que ficou conhecido como o "menino do balão", começou nesta quarta-feira a cumprir sua pena prestando serviços comunitários.

Na foto ao lado, Richard e Mayumi Heene, os pais do "menino do balão"

Ela e o marido, Richard Heene, foram condenados por ter orquestrado uma farsa para que se acreditasse que Falcon estaria em um balão à deriva que sobrevoava o Colorado (EUA).

Mayumi deve prestar dez semanas de serviços comunitários. Seu marido completou a sentença de 90 dias de prisão no último domingo (4). Ambos declararam-se culpados.

O casal obteve permissão para cumprir as sentenças separadamente para que pudessem cuidar de seus três filhos.

A atenção mundial se voltou para os Hennes no dia 15 de outubro, quando foi divulgada a suspeita que Falcon estivesse a 2.000 metros de altura em um balão caseiro que o pai mantinha nos fundos de casa. O balão foi perseguido ao longo de cem quilômetros no Colorado, sendo acompanhado ao vivo por inúmeras emissoras de TV.

Cerca de cinco horas depois, Falcon apareceu são e salvo no sótão da garagem de sua casa, onde, segundo a família, esteve o tempo todo. Segundo a versão da família, ele tinha desaparecido depois de levar uma bronca de seu pai. Quando soltaram o balão, o filho mais velho, Bradford, afirmou que o menino estava lá dentro.

As buscas pelo menino mobilizaram os serviços de emergência e as autoridades de aviação, chegando a interromper as operações no aeroporto de Denver.

As primeiras suspeitas de farsa surgiram depois que, durante uma entrevista da família Heene a um canal de TV, Falcon foi questionado por seu pai por que não respondia quando era chamado e afirmou: "Você disse que fizemos isso para um programa".

De acordo com o xerife, os três filhos do casal sabiam da armação, mas não foram indiciados por causa da idade. O filho mais velho tem dez anos.

Fonte: Folha Online - Fotos (na sequência): Ed Andrieski (AP) / Reuters

Transportadora aérea angolana Taag pretende adquirir mais aparelhos

A transportadora aérea angolana Taag pretende adquirir dois aviões a fim de cobrir as rotas europeias, na sequência da recente autorização para o reinício dos voos para o espaço aéreo da União Europeia, informou o jornal angolano O País.

O jornal adianta que uma forma rápida e barata de o governo de Angola resolver o problema seria entregar à companhia de bandeira os modernos Boeing 777 detidos pela Sonair, a transportadora aérea da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol).

“Esta seria a forma mais rápida e eficaz de resolver o problema da falta de aviões sem que o Estado fosse submetido a mais gastos nesta época em que o mercado da aviação civil ainda está a buscar caminhos para sair da crise", afirmou uma fonte citada pelo periódico.

Na passada terça-feira, a Comissão Europeia anunciou ter autorizado a Taag a retomar os voos para todos os destinos da União Europeia «sob determinadas condições estritas e com aeronaves específicas".

O único destino europeu autorizado até à data era Lisboa, igualmente "apenas com certos aparelhos e segundo condições muito estritas".

Fonte: macauhub

Aeroporto do Rio Grande (RS) recebe investimentos em segurança e infraestrutura

Acompanhando o crescimento econômico da cidade com o desenvolvimento do Polo Naval, o aeroporto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, passa por obras para melhorar sua estrutura. Além da finalização do muro que protege a área, fazem parte dos investimentos a implantação da sinalização vertical luminosa e a construção de uma seção contra incêndio.

De acordo com o diretor do Departamento Aeroportuário da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra) do Estado, Fernando Coronel, a construção do muro no entorno da área do aeroporto busca mais segurança para o local. Segundo ele, até o final deste mês a obra deve ser finalizada. Com um investimento de R$ 1,7 milhão, a construção deve cercar os 130 hectares de área do aeroporto. Para concluir a obra, faltam ser construídos cerca de 100m de muro.

Conforme o administrador operacional do aeroporto, Élbio Jardim, antes do investimento a situação era problemática. “Ocorriam vandalismo, roubos e a entrada de animais. A mudança foi muito positiva. Quando comecei a trabalhar aqui em 1995, as pessoas colocavam seus animais, como cavalos, dentro da área do aeroporto”, contou.

Outro investimento para o aeroporto com o intuito de garantir maior segurança na descida e decolagem nos voos é a implantação da sinalização vertical luminosa.

Segundo Fernando Coronel, o investimento é de R$ 250 mil. No ano passado, o aeroporto recebeu balizamento noturno, biruta iluminada e farol de aeródromo para permitir operações noturnas na pista que tem 1.500m e é classificada como PCN-11, numeração que representa a resistência do piso com o impacto da aeronave.

Bombeiros

Conforme o diretor do Departamento Aeroportuário da Seinfra, será aberta nos próximos dias pela terceira vez a licitação para a construção da seção contra incêndio no aeroporto. No momento, está sendo revisto o termo de referência para a abertura de um novo processo licitatório. “É importante ter para a segurança que os bombeiros estejam atuando dentro do aeroporto”, enfatizou Coronel. A presença dos bombeiros atende uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Atualmente, segundo Jardim, os bombeiros estão presentes no aeroporto apenas na hora das aproximações e decolagens.

Novos voos

Rio Grande deverá ter voos para São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com o diretor da companhia, Jeffrey Kerr, a Anac realizou a distribuição de novos horários. A NHT recebeu 28 slots (horários) em Congonhas, SP. Kerr destacou que a implantação das linhas está em fase de estudo para definir o tipo de avião a ser utilizado.

Segundo ele, inicialmente a empresa realizará os voos ao aeroporto de Congonhas a partir de Curitiba, Navegantes e Campinas. A meta da companhia é iniciar os voos da região sul com destino a São Paulo e Rio de Janeiro no segundo semestre deste ano.

Para isso, conforme ele, será realizado o incremento da frota com a criação de uma malha nova na região sul do Estado. Rio Grande deve ser contemplado com uma nova aeronave com capacidade de 50 a 70 poltronas. O interesse em investir na malha aérea deve-se ao crescimento da cidade com o Polo Naval. “É um mercado em evolução, em pleno crescimento”, destacou Kerr.

Conforme o representante local da empresa, Mauro Cunha, no período de construção da P-53 o movimento diário no aeroporto era grande. “Depois da entrega da plataforma, o serviço ficou ocioso. A partir de agora, está melhorando de novo. A previsão é de que em julho o movimento esteja intenso novamente”, salientou. Atualmente são realizados três voos diários para Porto Alegre e um para Pelotas. No mês passado, o aeroporto recebeu 510 passageiros.

Fonte: Lorena Garibaldi (jornalagora.com.br) - Foto: Christian Zangrando/JA

Definida pavimentação do Aeroporto de Juara (MT)

Um convênio firmado entre o Ministério da Defesa, por meio do Sexto Comando Aéreo Regional da Aeronáutica e o Governo do Estado, permitirá a pavimentação do aeroporto de Juara, situado na região norte do estado de Mato Grosso.

Serão aplicados R$ 2,4 milhões sendo R$ 2 milhões virão do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). O Estado aplicará como contrapartida um recurso na ordem de R$ 368 mil.

O processo licitatório está concluído e a empreiteira que apresentou a melhor proposta também está definida. O governo não informou prazo de início e término da obra. A pista é de terra e usada frequentemente por empresários e produtores.

Fonte: Só Notícias - Foto: capitaldogadojuara.blogspot.com

Brasil desenvolve foguetes espaciais a etanol

Atraso espacial

O Brasil acumula um atraso de meio século na propulsão de foguetes espaciais em relação aos norte-americanos e russos. Para tentar dar um impulso no setor, há cerca de 15 anos o país iniciou um programa de pesquisa em propulsão líquida e que tem como base o etanol nacional.

O desafio do programa, liderado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), é movimentar futuros foguetes com um combustível líquido que seja mais seguro do que o propelente à base de hidrazina empregado atualmente. Esse último, cuja utilização é dominada pelo país, é corrosivo e tóxico.

Combustível verde

O desafio da busca por um combustível "verde" e nacional também conta com o apoio de um grupo particular de pesquisadores, formado em parte por engenheiros que cursam ou cursaram o mestrado profissional em engenharia aeroespacial do IAE - realizado em parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica e com o Instituto de Aviação de Moscou.

Liderado pelo engenheiro José Miraglia, professor da Faculdade de Tecnologia da Informação (FIAP), o grupo se uniu para desenvolver propulsores de foguetes que utilizem propelentes líquidos e testar tais combustíveis.

"Os propelentes líquidos usados atualmente no Brasil estão restritos à aplicação no controle de altitude de satélites e à injeção orbital. Eles têm como base a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio, ambos importados, caros e tóxicos", disse Miraglia.

A Agência Espacial Europeia (ESA) também anunciou, há poucos dias, um projeto para desenvolver um combustível verde para satélites e foguetes, que já está em testes.

Foguete a etanol

Na primeira fase do projeto, o grupo, em parceria com a empresa Guatifer, testou motores e foguetes de propulsão líquida com impulso de 10 newtons (N), com o objetivo de avaliar propelentes líquidos pré-misturados à base de peróxido de hidrogênio combinado com etanol ou querosene.

"Os testes mostraram que o projeto é viável tecnicamente. Os propulsores movidos com uma mistura de peróxido de hidrogênio e etanol, ambos produzidos em larga escala no Brasil e a baixo custo, apresentaram o melhor rendimento", disse.

Segundo Miraglia, a mistura apresenta algumas vantagens em relação à hidrazina ou ao tetróxido de nitrogênio, usados atualmente. "Ela é muito versátil, podendo ser utilizada como monopropelente e como oxidante em sistemas bipropelentes e pré-misturados. O peróxido de hidrogênio misturado com etanol apresenta densidade maior do que a maioria dos propelentes líquidos, necessitando de menor volume de reservatório e, consequentemente, de menor massa de satélite ou do veículo lançador, além de ser compatível com materiais como alumínio e aço inox", explicou.

Foguete de sondagem

Na segunda fase do projeto, o grupo pretende construir dois motores para foguetes de maior porte, com 100 N e 1000 N. "Nossa intenção é construir um foguete suborbital de sondagem que atinja os 100 quilômetros de altitude e sirva para demonstrar a tecnologia", disse.

A empresa também está em negociações para uma eventual parceria com o IAE no projeto Sara (Satélite de Reentrada Atmosférica), cujo objetivo é enviar ao espaço um satélite para o desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas e especialidades, como biologia, biotecnologia, medicina, materiais, combustão e fármacos.

"Nosso motor seria utilizado na operação de reentrada para desacelerar a cápsula quando ela ingressar na atmosfera. Atualmente, não existe no Brasil foguete de sondagem a propelente líquido. Todos utilizam propelentes sólidos", disse.

Kits educativos de foguetes

O grupo também pretende produzir motores para foguetes de sondagem que tenham baixo custo. "Eles seriam importantes para as universidades, com aplicações em estudos em microgravidade e pesquisas atmosféricas, por exemplo", disse Miraglia.

Em trabalhos de biotecnologia em microgravidade, por exemplo, pesquisas com enzimas são fundamentais para elucidar processos ligados a reações, fenômenos de transporte de massa e calor e estabilidade das enzimas. Tais processos são muito utilizados nas indústrias de alimentos, farmacêutica e química fina, entre outras.

"Queremos atingir alguns nichos, ou seja, desenvolver um foguete movido a propelente líquido que se possa ajustar à altitude e ser reutilizável. Esse é outro ponto importante, porque normalmente um foguete, depois de lançado, é descartado", disse.

O grupo já construiu um motor de 250 N, que será utilizado em testes. Como forma de difundir e reunir recursos para o projeto, a empresa comercializa kits de minifoguetes e material técnico. "São direcionados principalmente para estudantes", disse Miraglia.

No site www.foguete.org, a empresa oferece também apostilas técnicas e livros digitais sobre foguetes com informações sobre astronáutica, exploração espacial e aerodinâmica.

Fonte: Alex Sander Alcântara - Agência Fapesp via Site Inovação Tecnológica - Imagem: Edge of Space

Indra desenvolve helicóptero para uso naval

A Indra, com o apoio do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo e com o acompanhamento do Ministério da Defesa (Espanha), lançou um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de um Sistema de Aeronaves não Tripuladas (UAS) de asas rotativas e aplicação dupla, para uso tanto em âmbito civil como de defesa.

O sistema estará disponível para comercialização em 2012 e será um dos primeiros do mundo a responder às necessidades das operações navais de qualquer armada. Denominado Sistema Pelicano, estará preparado para operar 24 horas por dia durante períodos prolongados de até um mês, seu desenho foi pensado inicialmente para desempenhar missões de vigilância, controle de tráfego marítimo, controle de fronteiras e apoio operacional à resgates.

Contudo, nos países em que a legislação permite o compartilhamento do espaço aéreo entre aeronaves tripuladas ou não, o Sistema Pelicano poderá desempenhar outras funções, como por exemplo, oferecer apoio em situações de emergencia ou vigiar infraestruturas, entre outras tarefas.

Fonte: O Debate - Foto: tecnodefesa.com.br

Governo do Estado da Paraíba se prepara para adquirir helicóptero para a polícia

Quatro servidores do Estado foram designados, através de portaria, para constituírem uma Comissão Especial de Licitação para a aquisição de uma aeronave (helicóptero) que servirá a área de segurança do Estado.

A Comissão Especial de Licitação será integrada por Maria de Fátima Barbosa da Silveira (assessor de Controle Interno da Secretaria da Administração), José Haroldo Barbosa Pereira (auditor de Contas Públicas), Francisco Luciano Alexandre de Albuquerque (procurador do Estado), Ailton José Santos da Silva (agente de Investigação) e Rômulo Araújo Carvalho (presidente do Aeroclube da Paraíba).

O ato assinado pelo governador José Maranhão foi publicado na edição desta quarta-feira (7), do Diário Oficial do Estado. A Comissão Especial de Licitação, sob a presidência de Fátima Barbosa, terá um prazo de 120 dias para publicar o resultado. O helicóptero a ser adquirido pelo Governo do Estado terá como finalidade o patrulhamento e às necessidades de segurança pública. A aquisição da aeronave faz parte de convênio firmado entre o Governo do Estado e a Secretaria Nacional de Segurança Pública firmada em 2008.

Fonte: Mafalda Moura (Paraiba.com.br)